PS Graus de Afogamento

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Passo 3 – CONDUZIR um diagnostico e tratar antes do hospital.

CLASSIFICAÇÃO DO AFOGADO

Autores Dr David Szpilman Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira

CLASSIFICAÇÃO DO AFOGADO

Só classifique o grau do afogamento após ter certeza

Dr David Szpilman & Enfermeiro José
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PRIMEIROS SOCORROS
Márcio da Silva Silveira
ABC dos
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de que está vivo. 2 Szpilman D, Bierens JJLM, Handley AJ, Orlowski JP. Drowning: Current Concepts. N Engl J Med 2012;366:2102-10
Básico
para afogamento
Enquanto não há certeza de estar vivo, faça o Suporte
de Vida

ABC dos PRIMEIROS

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CLASSIFICAÇÃO DO AFOGADO

Gravidade do Afogamento: A Classificação de afogamento (Szpilman - 1997) foi baseada em estudo de casos de afogamento no Centro de Recuperação de Afogados (CRA) de Copacabana e seu acompanhamento no Hospital Municipal Miguel Couto durante 20 anos, com um total de 2.304 casos estudados e reavaliada em 2002.

Veja:

Folder sobre a classificação de Afogamentos

Banner sobre a classificação de Afogamentos

Visão tabular da classificação

Baixe um Resumo completo em forma de aula sobre a classificação de Afogamentos

A classificação não tem caráter evolutivo, devendo ser estabelecida no local do afogamento ou no primeiro atendimento, relatando-se melhora ou agravamento do quadro.

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SOCORROS
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GRAU SINAIS E SINTOMAS

Resgate

1

Sem tosse, espuma na boca/nariz, dificuldade na respiração ou parada respiratória ou PCR

Tosse sem espuma na boca ou nariz.

2

PRIMEIROS PROCEDIMENTOS

1. Avalie e libere do próprio local do afogamento

3

Pouca espuma na boca e/ou nariz.

Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial presente.

1. repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e tranqüilidade do banhista

2. Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização

1. Oxigênio nasal a 5 litros/min

2. Aquecimento corporal, repouso, tranqüilização.

3. Observação hospitalar por 6 a 24 h.

1. Oxigênio por máscara facial a 15 litros/min no local do acidente.

2. Posição Lateral de Segurança sob o lado direito.

3 - Internação hospitalar para tratamento em CTI. 4

Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial presente.

5 Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente.

6

Parada CárdioRespiratória (PCR).

1. Oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do acidente

2. Observe a respiração com atenção - pode haver parada da respiração.

3. Posição Lateral de Segurança sobre o lado direito.

4 - Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos.

5. Internação em CTI com urgência.

1. 10 ventilações boca-a-Boca. Não faça compressão cardíaca.

2. Após retornar a respiração espontânea - trate como grau 4

1. Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (5 boca-boca iniciais e então 2 + 30 compressões cardíaca)

2. Após sucesso da RCP - trate como grau 4

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CLASSIFICAÇÃO DO AFOGADO

AFOGAMENTO GRAU 1

• Pacientes que aspiram quantidade mínima de água, suficiente para produzir tosse.

• A ausculta pulmonar é normal - Não apresenta espuma na boca ou nariz.

• Seu aspecto é bom e geralmente estão lúcidos, porem podem estar agitados ou sonolentos.

• Freqüência Respiratória (F.R) e Cardíaca (F.C) aumentadas pelo esforço e estresse do afogamento que se normalizam rapidamente após 10 a 20 min.

• Tratamento: Necessitam apenas de repouso, aquecimento e medidas que visem o seu conforto e tranqüilidade.

• Possibilidade de óbito: 0%

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AFOGAMENTO GRAU 2

• Aspiram pequena quantidade de água, suficiente para alterar a troca de O2 - CO2 pulmonar.

• O pulmão apresenta secreção de clara a ligeiramente avermelhada que se revela como pequena quantidade de espuma em boca e/ou nariz.

• Podem se apresentar lúcidos (mais frequente), agitados ou desorientados.

• A FR esta aumentada e com sinais de falta de ar (taquipnéia).

• A FC está aumentada pela redução do oxigênio no sangue.

• A FR e FC não se normalizam rapidamente após 10 a 20 min como no grau 1.

• Tratamento: atendimento com uso de cateter de oxigênio nasal a 5 litros/min, aquecimento corporal, repouso, tranqüilização, e encaminhar ao CRA (hospital) sem urgência.

• Possibilidade de óbito: 1%

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AFOGAMENTO GRAU 3 e 4

• Aspiram quantidade importante de água (mais que 2 a 3 ml/Kgr de peso) e apresentam grandes alterações na troca de oxigênio pulmonar.

• Por sua gravidade os casos grau 3 e 4, necessitam de cuidados médicos imediatos. Os dois graus de afogamento se diferenciam pela pressão arterial que está normal ou aumentada no grau 3 e baixa no grau 4. A importância deste fato reside na possibilidade de complicações imediatas no grau 4, como exemplo a parada respiratória súbita. É, portanto um grau bem mais grave que o 3, necessitando de assistência médica imediata. Preste atenção nas possibilidades de sobrevivência entre os dois graus na tabela acima. O grau 4 tem 4 vezes mais possibilidades de morrer que o grau 3.

• Ambos mostram grande dificuldade respiratória.

• Intensa secreção pulmonar (edema agudo de pulmão) que se traduz na prática em abundante secreção oral e/ou nasal em forma de espuma.

• Grau 3 - Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial presente.

• Grau 4 - Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial.

• O pulso radial presente significa que a pressão arterial está normal.

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AFOGAMENTO GRAU 3 e 4 (continuação...)

Tratamento:

1. Exame primário - ABC da vida - cuidado com a mobilização do pescoço se houver suspeita de trauma da coluna cervical.

• A limpeza da boca só deve ser realizada em caso de forte suspeita de corpo estranho.

2. Administrar oxigênio através de máscara (10 a 15 litros por minuto) se disponível.

3. Posição Lateral de Segurança (virar o paciente de lado) sob o lado direito.

4 - No grau 4

• Observe atentamente a possibilidade de parada na respiração.

• A Hidratação venosa é realizada somente no CRA ou Hospital (ACLS)

5 - Aquecimento corporal (cobertor)

6 - Remoção urgente ao hospital para tratamento em Terapia Intensiva.

Possibilidade de óbito: Grau 3(4 a 5%), Grau 4 (19 a 22%)

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CLASSIFICAÇÃO

DO AFOGADO

AFOGAMENTO GRAU 5

• Apnéia (parada respiratória), com pulso arterial presente.

• Vítima inconsciente.

• Grande quantidade de secreção oral e/ou nasal (raramente pode não apresentar espuma na boca/nariz).

• Tratamento: ventilação Boca-a-Boca - 12 a 16 por minuto. Não faça compressão cardíaca.

Na maioria dos casos a resposta é imediata restabelecendo a respiração da vítima.

• Possibilidade de óbito: 31 a 44%

AFOGAMENTO GRAU 6

• Parada Cárdio-Respiratória (PCR) - apnéia (Parada respiratória), e ausência de pulso arterial carotídeo.

• Tratamento – Inicie imediatamente a Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP).

• Possibilidade de óbito: 88 a 93%

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Passo 1 – AGIR imediatamente, pois existe risco de morte e tomar atitudes

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RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO

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