Revista da Riviera - Janeiro 2017

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S U S T E N TA B IL ID A D E C O N S U M O C O N S C I E N T E

“Produtos nesse estado (seminovos) podem ser utilizados durante toda a sua vida útil, evitando a extração de novos recursos para a produção de algo novo”

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© FÁBIO H. MENDES

G A B R I E L A YA M A G U C H I , D O I N S T I T U T O A K AT U

EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL Muitas vezes o consumismo é um hábito arraigado no ambiente familiar, influenciando crianças e jovens. Essa reflexão levou o Instituto Alana – organização da sociedade civil, sem fins lucrativos – a criar, em 2006, o projeto Criança e Consumo, inspirado na ONG Campaign for a Commercial Free Childhood Summit (CCFC). “Precisamos refletir sobre o consumo exagerado”, comenta Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana. “É uma prática que começa na infância nos

Júlia Maria Cêga Lopes: de troca em troca, nasce uma nova forma de consumo.

Portanto, preservar e compartilhar o que temos é a regra de ouro deste século, que con-

espaços de convívio e por meio de publicidades, e tem impacto na vida da criança, na sua saúde e até nos valores familiares. A sociedade valoriza o ‘ter’ e não o ‘ser’, e isso terá reflexos ao longo da vida”. Por isso, o projeto busca conscientizar as crianças e levá-las a fazer escolhas mais conscientes dentro da realidade em que cada uma vive. Isso está sendo feito anualmente, desde 2012, por meio da Feira de Troca de Brinquedos, evento sempre realizado no Dia das Crianças. “Além da importância de trocar brinquedos, a Feira permite uma interação entre as crianças e faz com que cada uma escolha o brinquedo que deseja”, ressalta Ekaterine. Para orientações e mais informações, acesse: http://criancaeconsumo.org.br.

ta, a nosso favor, com meios tradicionalíssimos de comercialização – brechós e feiras de troca, promovidos por instituições das mais variadas, como universidades, escolas, igrejas, empresas, condomínios, grupos de amigos e de interesses comuns – e sua versão on-line: cresce o número de sites especializados e a prática de trocar, vender ou comprar via redes sociais. Troca-se de carro a vestido, bolsa, bijuteria, aparelhos eletroeletrônicos, cosméticos... As possibilidades são infinitas! E vamos trocar, doar... Mas não só

Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana: “É uma prática que começa na infância nos espaços de convívio e por meio de publicidades, e tem impacto na vida da criança, na sua saúde e até nos valores familiares”

isso! Afinal, o consumo consciente começa bem

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antes, na hora de comprar!

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