34ª Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia

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Sumário Capa

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Entrevistas

PORTUGAL César Luís de Carvalho................................................22 Sandrine Saraiva...........................................................28

No Brasil professora e pesquisadora, Angeli Rose, é destaque na formação de leitores Pág.10

Colunas Poetas Poveiros – José Sepúlveda..............................26 Solar de Poetas – José Sepúlveda...............................27 A Vida em Partes – Tito Mellão Laraya.......................54 Mercado Literário – Leo Vieira....................................55

Livros em Foco No Califado de Córdoba............................................110 O Chamado de Úlion.................................................112 Licitação e Cultura.....................................................114 A União Escola de Jornalismo.....................................116 A exposição dos sóis.................................................118 A história da quebra dos códigos secretos.................120 A história da biologia.................................................122

BRASIL Almir Santos ...........................................................................33 Andreia Camargo..........................................................38 Cristina Santos..............................................................42 Gisele Virange...............................................................47 José Romero Cardoso..................................................51 R. D. Silveira.............................................................................56 Rijarda Aristóteles..................................................................63 Rilvan Santana........................................................................72 Ronaldo Andrade...................................................................80 Rubens José de Lima.............................................................85 Sérgio Rosa............................................................................93 Shirley Cavalcante.................................................................98 Téia Camargo.......................................................................104

Participação Especial Roberto Madruga............................................................18 Chiado Books...................................................................20 João Paulo Bernardino....................................................30 Paula Laranjo...................................................................32 Rosa Maria Santos...........................................................36 Marcos Pereira dos Santos..............................................40 Christiane de Murville.....................................................44 Lorena Zago.....................................................................45 Rosa Marques..................................................................49 Edielane Lacerda da Cruz................................................60 Nell Morato......................................................................66 Miguel Rodrigues.............................................................68 Divino Notary...................................................................75 JackMichel........................................................................78 José Duarte Soares............................................................84 Ana Paula Quintanilha Bastos..........................................89 Maurício Duarte...............................................................96 Roberto Mello..................................................................98 José Lopes da Nave.........................................................101 Helena Santos.................................................................102 Rogério Araújo................................................................106 Ajomar Santos.................................................................107 Pedro Santos...................................................................109


Shirley M. Cavalcante (SMC)

Coordenadora do projeto Divulga Escritor

www.divulgaescritor.com www.portalliterario.com www.revistaacademicaonline.com

Revista Divulga Escritor Revista Literária da Lusofonia Ano VI Nº 34 Edição maio - 2018 Publicação Bimestral Editora Responsável: Shirley M. Cavalcante DRT: 2664 Diagramação EstampaPB Revisão ortográfica das entrevistas Josias A. de Andrade Texto Ideal - http://texto10. wix.com/mais Para Anunciar smccomunicacao@hotmail. com 55 – 83 – 9 9121-4094 Para ler edições anteriores acesse www.divulgaescritor.com Os artigos de opinião são de inteira responsabilidade dos colunistas que os assinam, não expressando necessariamente o pensamento da Divulga Escritor. ISSN 2358-0119

Com sucesso, chegamos à 34ª edição de 2018, da Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Nesta edição temos como destaques de capa a professora e pesquisadora Angeli Rose, apresentando um trabalho maravilhoso que realiza na formação de leitores. Em destaque de capa temos livros dos autores Sergio Rosa, Roberto Madruga e Ronaldo Andrade, na parte interna da revista encontramos outros destaques literários. Esta edição está recheada de muitas homenagens as mamães e entrevistas. Composta por mais de 40 autores contemporâneos, divulgando os seus livros, textos em prosa e em versos... LITERATURA! Hoje, a revista Divulga Escritor é uma das principais revistas literárias da lusofonia, com conteúdo exclusivamente literário. O editorial se destaca por sua qualidade e profissionalismo. Distribuída gratuitamente para todos que acessam a internet, a revista tem alcançado um público leitor cada vez maior. Consolidada, vamos rumo a edição 35. Juntos, vamos ler e divulgar a revista literária da lusofonia e apoiar nossos escritores contemporâneos. Muito obrigada, equipe Divulga Escritor, e administradores dos grupos: Obrigada, José Sepúlveda, apoio em Portugal. Obrigada, Amy Dine, apoio em Portugal. Obrigada, Helena Santos, apoio em Portugal. Obrigada, José Lopes da Nave, apoio em Portugal. Obrigada, Rosa Maria Santos, apoio em Portugal. Obrigada, Giuliano de Méroe, apoio no Brasil. Obrigada, Ilka Cristina, apoio no Brasil. Obrigada, Josias A. de Andrade, apoio no Brasil. Obrigada a cada um dos escritores que participam contribuindo com suas maravilhosas trajetórias literárias, apresentadas nas entrevistas. Obrigada, colunistas, que mantêm o projeto vivo! Muito obrigada por estarmos juntos divulgando literatura, e juntos podermos dizer ao mundo: EU SOU ESCRITOR, EU ESTOU AQUI. Divulga Escritor: revista literária da lusofonia, uma revista elaborada por escritores, com distribuição gratuita para leitores de todo o mundo. Boa leitura!


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No Brasil professora e pesquisadora, Angeli Rose, é destaque na formação de leitores Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Angeli Rose é Professora de Literatura há mais de 20 anos, com atuações na educação básica e no ensino superior presencial e a distância. Poeta, contista, contadora de histórias, carioca, especialista em literatura brasileira e jornalismo cultural (UERJ), gosta de participar de saraus literários. Angeli é mestre em educação e doutora em letras (PUC-Rio); autora e parecerista de diversos artigos publicados em periódicos acadêmicos; integra grupos de pesquisa e conselho editorial de uma revista científica(ICGAP); ministra cursos e oficinas livres sobre formação de leitores na contemporaneidade, literatura e gastronomia e escrita criativa, entre outros. Palestra sobre a produção literária brasileira contemporânea e a formação de leitores. Teve sua composição ficcional “Afinando o diapasão…” classificada e publicada em antologia pela Academia Brasileira de Letras sobre “palavra e imagem”, 2004. Recentemente foi agraciada com o prêmio e a Comenda de Excelência e Qualidade em Educação, pela Braslíder - SP, 2017, e agora com indicação em 2018 para o prêmio “Embaixadora da leitura”, Prêmio Excelência e Qualidade-Braslíder,Br. Atualmente, conclui pesquisa no estágio pós-doutoral em Educação sobre literatura digital e formação de professores na pós-graduação da Faculdade de Educação da UFRJ. Também está publicando pela internet vários poemas e contos. Boa Leitura!

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Escritora Angeli Rose, é um prazer contarmos com a sua participação especial na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais a encanta na área literária? Angeli Rose - A literatura sempre teve um espaço especial em minha vida. Recordo ainda menina, de alguns momentos em que minha mãe contava histórias para mim e meu irmão. Eram horas de alegria e imaginação solta. Depois das histórias, chegava a hora das brincadeiras, com a dramatização das histórias ouvidas ou imaginadas. Aliás, criar as próprias histórias e dar vida a personagens era a minha brincadeira preferida. Minha infância foi muito simples e também comum como de muitas crianças: escola, panelinhas, bonecas e quintal da casa da avó materna, mas a hora do teatrinho, ou da fantasia, conversando com bonecas e bonecos do meu irmão, era a mais desejada. Talvez por isso, um tempo depois, escrever tornou-se tão essencial para mim, pois era como reviver aqueles tempos de infância, agora na infância da linguagem. Escrever tem disso, revisitar a língua como sendo uma primeira vez, sempre, redescobrindo as palavras em cada mundo que cada história inaugura a cada vez, quer como leitora, quer como escritora ou crítica. Quais as principais atividades realizadas para formação de leitores? Angeli Rose - Parece óbvio, mas é ler, ou seja, toda iniciativa que leve a ler e a pensar sobre o que leu e a compartilhar leituras, sejam elas em livro, celulares ou quaisquer outros suportes ou espaços designados para alguns momentos de leitura. Mas pensar que o aspecto lúdico deva estar presente é também uma percepção interessante, porque pode levar o leitor a se sensibilizar com o aspecto lúdico da própria linguagem artística. E tal percepção é

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transformadora, ou, pelo menos cria mais condições para que um pensamento crítico se forme. Nesse sentido, é possível pensar que a família, os amigos, os educadores, os especialistas em Literatura, todos podem contribuir para que a literatura esteja presente no cotidiano do cidadão. Apresente-nos os principais desafios para a formação de leitores: Angeli Rose - Novamente direi que é ler. Para a formação de leitores de literatura na contemporaneidade, época em que esta linguagem deixou de ser o centro da produção criativa, dividindo a cena cotidiana com inúmeras outras linguagens e manifestações artísticas, incluindo a variação de suporte, talvez o maior desafio seja dar condições para que o silêncio se faça antes e depois das leituras. O silêncio durante a leitura, para que esta seja contemplativa e de fato transformadora, ou no mínimo venha a gerar algum tipo de inquietação no leitor, poderá acontecer a partir do momento em que o leitor aceitar o jogo da suspensão da realidade para entrar na realidade do texto. Portanto, somos bastante criativos até quanto a atividades motivadoras para a leitura; porém, é preciso lembrar e persistir na ideia de que ler literatura, poesia ou prosa deve ser o foco de toda inovação ou tecnologia. Você é contadora de histórias. Como vem sendo a recepção e desenvolvimento desta atividade nos eventos onde apresenta este tão rico e belo trabalho literário? Angeli Rose - Embora me apresente mais em eventos acadêmicos e universitários, portanto, para adultos, numa das últimas vezes em que me apresentei numa feira cultural no Rio de Janeiro em praça pública, acompanhada de outra colega que eventualmente faz parceria comigo, foi bastante estimulante. Tínhamos

uma hora para entretermos um público eclético e ao mesmo tempo transeunte. Isso é bem diferente de abrir um seminário ou um congresso, pois a plateia já está predisposta a ouvir e, muitas vezes, a literatura. Naquele caso, da feira cultural, é preciso lidar com um repertório diversificado e ao mesmo tempo lidar com o passante que chega e sai independentemente de a história ter acabado ou não. Por outro lado, saber perceber que uma pessoa pode estar simplesmente escutando pela primeira vez a contação de histórias. Ano passado, nessa feira da Zona Sul do Rio,por exemplo, encontramos senhorinhas que disseram ter passado os melhores momentos de suas vidas ao ouvirem as histórias que contamos; tivemos também uma mulher que pediu ao final da apresentação para declamar um poema de sua autoria; um homem com sua filha agradeceu-nos a oportunidade proporcionada a ele e à sua filha, além de pedir que lhe deixássemos folhear os livros que apresentamos. A presença dos livros das histórias contadas é um diferencial, por isso carrego a minha mala com livros, histórias e apetrechos… Apresente-nos o seu livro “Reflexões sobre experiências de leituras e algumas contribuições do mito de Don Juan” Angeli Rose - Este e-book é o resultado de minha pesquisa de doutorado em Letras sobre a formação de leitores, projeto que inicialmente foi selecionado em 1º lugar na PUC-Rio e pouco depois ganhou um prêmio em forma de apoio financeiro da Fundación María Zambrano para ser desenvolvido. É uma obra que recebeu a generosa apresentação do professor e escritor Gustavo Bernardo, que na imensa experiência percebeu a singularidade do livro em relação ao legado possível para os Estudos literários atuais. O “Re-


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flexões” desenvolveu um pouco de situações de vida, de pesquisa em campo, no caso, no ensino médio de uma escola do Rio de Janeiro; e muito estudo teórico sobre a leitura, enquanto atividade paradigmática da existência humana. Digo de vida, porque num dado momento de minha vida conheci alguns “don juans”, o que me levou a ter esse tema em boa conta. E de pesquisa em campo, porque também, como registro na tese e depois no livro, fui ouvir os jovens leitores e aqueles considerados não leitores pela escola(idealizada); quanto ao estudo teórico, ele levou-me dos livros à ópera, passando pela filosofia, até voltar às diversas versões do mito em épocas históricas e culturas diferentes, como José Saramago(Portugal), João Gabriel de Lima(Brasil) e tantos outros escritores e escritoras que compreendem o legado e a importância desse mito literário ocidental. Mas o mais importante foi identificar que seria possível a tradução de um perfil de leitor jovem da contemporaneidade por meio da compreensão do mito. E se o mito do individualismo moderno funda um novo momento da história da humanidade, no caso, ocidental, foi esse legado que o mito possibilitou compreender, além da preocupação com certa imediatez diante da vida que o personagem, depois mito e hoje alçado ao patamar de arquétipo, pode dar a ver sobre o estar no mundo contemporâneo. Portanto, é um estudo acadêmico de fôlego que me deu enorme satisfação na realização. Com relação ao seu livro “Jornalismo Cultural: um exercício de valor”, como foi a elaboração do conteúdo que compõe a obra? Angeli Rose - Outra obra acadêmica que elaborei baseada na leitura rotineira de jornais, e em específico do jornal Valor Econômico. Daí o jogo de palavras no título do li-

vro. Depois de uma formação feita na área na UERJ sobre o campo do jornalismo cultural, tive o interesse de avaliar mais de perto a produção do caderno cultural desse periódico, em parte motivada pelo contexto adverso aos cadernos culturais no país, que vinham acabando; em parte, motivada pela coluna de uma colega de doutorado, escritora também, Tatiana Levy; e em parte, pela curiosidade de ver o caderno “Eu&fim de semana”, resistindo com qualidade num jornal voltado

para leitores da área de economia, o que mantém certa sofisticação na linguagem e na abordagem dos produtos analisados. Há um misto de militância na questão de gênero de minha parte e militância em prol da literatura e os espaços que a promovem. Então, nesse estudo monográfico procurei identificar e compreender o ensaísmo feito por alguém estreante nesse espaço, em meio a uma crise que tem levado à extinção dos cadernos culturais impressos. www.divulgaescritor.com | maio 2018

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O que mais chamou sua atenção enquanto escrevia sobre “Jornalismo cultural”? Angeli Rose - O poder de influenciar as pessoas é algo bastante sedutor nessa área, pois ao mesmo tempo em que cria a possibilidade de provocar questionamentos e instigar o leitor diante de uma obra, para além de uma resenha bem feita, ou sem a pretensão de um ensaio acadêmico rigoroso e cansativo para o leitor de um jornal, por mais bem formado que este seja intelectualmente, o jornalismo cultural direcionado para o campo literário definitivamente enfrenta o desafio de lidar com uma linguagem que informe, forme e transforme, (e por que não dizer também, de-forme?) sem se perder em meio às demandas ou tentações do mercado editorial, preocupado com as vendas desse ou daquele produto, entendendo aqui produto como autor, editora renomada (grife), ou assunto do momento. Assim, escrever sobre literatura, principalmente, preservando a própria singularidade num veículo de comunicação como é um jornal (impresso ou digital) hoje é buscar também o prazer de escrever sobre leituras que geraram certo prazer. Isso também foi um dos pontos altos que a entrevista concedida pela escritora Tatiana Levy, e que reproduzo e analiso no livro, me levou a refletir. A quem indica a leitura desta obra? Angeli Rose - Eu procurei ir um pouco além do academicismo e escrevê-la com alguma leveza, portanto, pensando tanto em especialistas ou aprendizes do jornalismo cultural, com certa medida formativa, sem ser didática, mas também para leitores curiosos e desejosos de compreender um pouco mais sobre o mundo do jornalismo cultural que alimenta

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e estimula a crítica literária, vertente importante da formação de professores-leitores, por exemplo. Angeli, soube que já temos livro novo no prelo; apresente-nos o seu mais recente projeto literário. Angeli Rose - Em realidade, vários, porque é difícil para um escritor estar apenas com um projeto na cabeça. Mas de fato estou finalizando a revisão de um romance epistolar, que já leva algum tempo que está “pronto” (palavra desafiadora para qualquer escritor!). Comecei a fazer a seleção de fragmentos do meu “Memorial Dialógica”, desenvolvido no Facebook, o que inclui reflexões sobre minha trajetória de docente, de pesquisadora, de poeta, entre outras frentes, que mulheres como eu vêm administrando ao buscar espaço de ação e produção com dignidade no mundo, “mas sem perder a ternura”. No mais, participando de concursos de poesia, como o prêmio AMO AMAR VOCÊ(RJ), em que recentemente alcancei o terceiro lugar e vi meu poema “Quem sabe, assim você escuta” incluído na antologia do prêmio(2018). E ainda negocio com uma editora o lançamento do cordel BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE UMA MULHER PANCADA, apresentado pela professora e pesquisadora Eliana Yunes, coordenadora da Cátedra de leitura da UNESCO na PUC-Rio, para este ano em edição comercial, porém, publicado em 2017 pela Editora por Demanda. Enfim, espero ter muitas novidades comerciais neste ano de 2018. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio do enredo que compõe esta obra literária, o romance? Angeli Rose - O romance “Lição entre amigas” é uma troca de cartas, que segue uma tradição no Ociden-

te bastante relevante no âmbito das interações e relações humanas. Cartas que depois viram e-mails e em seguida brevíssimas mensagens entre duas professoras que vivenciam momentos diferentes em suas vidas, tanto no campo profissional como no campo social, o que ao fim e ao cabo, acaba por entrecruzar-se. É difícil falar nos objetivos a serem alcançados por uma obra, já que a escritura torna-se de todos que com ela interagem, o que confere também à obra uma gama de possibilidades de objetivos a serem alcançados. Mas posso falar em um prazer de lidar com a linguagem; outro prazer de fazer certa rememoração imprecisa das situações por que passam aquelas personagens que estão dentro de mim e fora de mim pela observação de anos de profissão. Ao mesmo tempo, preservar o espaço dessa atividade, a docência, que anda precarizada e silenciada por tantas situações de desrespeito e desautorização. No mais, o que poderia dizer? “sentir/sinta quem lê”. Onde podemos comprar os seus livros? Angeli Rose - Os dois e-books acadêmicos a que me referi aqui são de acesso gratuito, seguindo uma tendência da atualidade, no site da editora Atena http://www.atenaeditora.com.br/ ebooks/ Os demais impressos, as antologias de poemas, alguns contos avulsos e a “Biografia” geralmente são comercializados em eventos acadêmicos, o que espero neste ano ampliar a distribuição no setor livreiro e comercial. Aliás, este é um desafio para um escritor estreante; no caso de ser uma escritora é maior ainda e intenso o desafio, posto que sabemos ser este meio ainda bastante contaminado por um ranço machista.


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Memorial Dialógica: https://www. facebook.com/capitu33 Poesia no muro: https://www.facebook.com/ PoesiasNoMuro/photos/a.2443275 42400247.1073741828.2442906557 37269/735677526598577/?type=1& theater Você vem realizando um trabalho utilizando o pseudônimo de Capitu Nascimento. Apresente-nos este seu projeto literário: Angeli Rose - Obrigada pela oportunidade de falar desse projeto. De fato, é um projeto em pleno sentido do termo, por manter a característica de estar em elaboração e inacabado. Trata-se da escritura de fragmentos, não necessariamente diários, eu diria que são “estilhaços de ideias” à maneira do crítico português João Barrento, ou como o mesmo autor registra e provoca: “O fragmento é des-pretensioso – sem pretensões de dar expressão a totalidades onde o intratável – precisamente a totalidade, o espaço sem espaço – se tornou tratável.” Desculpe a citação extensa, mas foi a leitura do “espaço sem espaço” que as redes sociais sugerem promover que me fez tomar a iniciativa de escrever um “memorial” na rede Facebook, onde me represento como “Capitu Nascimento”. Num primeiro momento, era uma forma de driblar o fato de ser professora de Literatura há décadas e com isso ser facilmente encontrável nas redes sociais. Nada mais consonante do que ser uma Capitu; num outro momento, foi mesmo o exercício e a militância ante o direito de pensar, experimentar e agir por meio da escrita, enquanto mulher e cidadã principalmente; e aí, outras motivações foram surgindo pelo diálogo com as situações de vida (virtual ou presencial). Então, sem a pretensão

de ser um heterônimo propriamente à luz de Pessoa, porém, sem deixar de dar-lhe o crédito devido pela importância desse poeta em minha formação, criei a “Capitu nascimento”, híbrida como todos somos no jogo social em que as relações de força entre o que somos na condição documental e o que somos pelo que construímos e escolhemos, na medida até de personagens da própria e alheia história, por isso também, um ad infinitun nascimento. Daí que posteriormente, com a leitura de alguns parceiros e parceiras, ou “seguidores e comentadores”, compreendi a relevância de levar este projeto para o livro, impresso e digital. Vamos ver… Quais os seus principais objetivos como profissional da literatura? Angeli Rose - Como todo escritor tem: ser publicada e ser lida. Entretanto, eu diria que poder compartilhar algo que me move ante a perplexidade que é estar viva num tempo de tantas contradições, tantos paradoxos e muitas possibilidades existenciais. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Angeli Rose. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Angeli Rose - Pensar sobre o direito à literatura que temos: se de um lado, como escreveu Daniel Pennac, “o leitor tem o direito de não ler”; por outro lado, cabe a nós, cidadãos, leitores, não leitores, críticos e escritores, pensar acompanhados do mestre Antonio Cândido que o “direito à literatura” é algo de grande monta a ser considerado pelo espírito humano inquieto.

O jornalismo cultural direcionado para o campo literário definitivamente enfrenta o desafio de lidar com uma linguagem que informe, forme e transforme, (e por que não dizer também, de-forme?) sem se perder em meio às demandas ou tentações do mercado editorial, preocupado com as vendas desse ou daquele produto, entendendo aqui produto como autor, editora renomada (grife), ou assunto do momento.” _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com

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Apresentação de alguns livros de autoria e co-autoria de Angeli Rose

Título do Livro : BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE UMA MULHER PANCADA Autor(es): ANGELI ROSE Editora : CIDADELA Ano : 2017

Título do Livro / E-BOOK : REFLEXÕES SOBRE EXPERIÊNCIAS DE LEITURA E ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES DO MITO DE DON JUAN Autor(es): ANGELI ROSE Editora: ATENA (http://www.atenaeditora.com.br/ ebooks/ ) Ano :2017

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Título do Livro /E-BOOK: JORNALISMO CULTURAL:UM EXERCÍCIO DE VALOR Autor(es) : ANGELI ROSE Editora: ATENA (http://www. atenaeditora.com.br/ ebooks/ ) Ano: 2017

Título do Livro: Antologia do Forte(Coletânea comemorativa do primeiro decênio do centro de Literatura do Museu histórico do Exército e do Forte de Copacabana - Poesia) Autor(es): ANGELI ROSE&outros (org.Antonio O.Pereira) Editora: Museu histórico do Exército e do Forte de Copacabana Ano :2016

Título do Livro/E-BOOK: QUESTÕES DOCENTES: pesquisas empreendedoras sobre trabalho e educação. Autor(es) :Angeli Rose do Nascimento&outros(org. Otávio Henrique F. da Silva) Editora:MARES EDITORES (https://drive.google.com/ open?id=1h9Q26UHxy0nnoZ8LQ_67tIx4uvLsztu) Ano:2018

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Título do Livro: ​“Quem sabe,você escuta”. In: ​ Antologia Premio AMO AMAR VOCÊ (Vol.4) Autor(es):ANGELI ROSE&outros(org. Solange Figueiredo) Editora : LITERARTE&ALB Ano:2018

Título do Livro/E-BOOK: LEITURAS E RELEITURAS E (Aspectos literários) vol.2 Autor(es): Angeli Rose do Nascimento&outros(orgs.Camila E.Pinheiro&Renato M.Silva) Editora: MARES EDITORES (https://drive.google.com/file/ d/1UzgtlDFW6L_JY_F2iX3GJNLndniwRge/view ) Ano:2017

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR ROBERTO MADRUGA

A educação corporativa como ferramenta para redução do custo Brasil

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abe quais são os fatores que mais elevam o nível de desenvolvimento dos países mais prósperos do mundo? Por um lado, é o investimento dos governos na educação básica e por outro, o investimento das organizações privadas e públicas no treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores, resultando assim numa gigante sinergia entre a educação básica e o desenvolvimento de competências voltadas para o mercado de trabalho. Existe de fato uma relação direta entre investir em educação corporativa e o tamanho da economia, o que nos faz refletir que temos muito a caminhar no Brasil. De acordo com Roberto Madruga, pro-

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fessor, coach, consultor, palestrante e autor do livro “Treinamento e Desenvolvimento com foco em Educação Corporativa”, capacitar colaboradores promove inovação, aumento de produtividade, incremento de eficiência e eficácia, além disso, prepara sucessores, amplia vantagens competitivas, torna a organização mais sustentável e contribui para redução do custo Brasil. O especialista diz ainda que ninguém faz nada sozinho. “Já se foi o tempo em que as organizações desenvolviam seus talentos de maneira solitária. Estamos vivendo uma era na qual empresas estão com o seu quadro de pessoal extremamente enxuto e, portanto, aumentando a parceria com consultorias especializadas”, salienta. Segundo a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, 84% das organizações contra-

tam fornecedores externos e adotam soluções terceirizadas como parte de sua estratégia de investimento em educação corporativa. Madruga comenta que começou a escrever o livro Treinamento e Desenvolvimento com foco em Educação Corporativa com o objetivo de contribuir com empresas, educadores, estudantes, líderes, consultores, empreendedores e instituições de ensino, reunindo de forma objetiva dicas práticas, metodologias, técnicas de ensino e de criação de conteúdo que fornecem resultados duradouros na transformação de pessoas. Além de colaborar com sua equipe, clientes e alunos, reunindo num só lugar tendências, pesquisas e metodologias que pratica cotidianamente e que já ajudaram mais de 300 organizações e mais de 100 mil alunos.

“Para quê guardar segredos das suas experiências se uma das maiores missões do educador é atuar na prosperidade humana e disseminação do conhecimento? Esse livro é uma missão, uma contribuição para o mundo corporativo e acadêmico e também para o desenvolvimento pessoal. Aliás, essa é uma grande tendência: cuidar do aprimoramento individual e coletivo, sem descuidar de um deles”, reforça. Conforme Roberto Madruga, o ato de transformar pessoas é nomeado de acordo com preferência do educador e da empresa. “Procuro atribuir o termo Desenvolvimento de Pessoas como o conjunto mais abrangente, que contém o conjunto Educação Corporativa”, diz. Este por sua vez contém todas as iniciativas de Treinamento. Veja o diagrama a seguir:

Figura 1: Desenvolvimento de Pessoas é a competência que abrange o conjunto formado por Educação Corporativa, que contém as ações de Treinamento Presencial e Online. Fonte: desenvolvimento próprio.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | CHIADO BOOKS

Gonçalo Martins

CHIADO BOOKS COMPLETA 10 ANOS 20 |

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á 10 anos, durante uma das maiores crises econômicas registradas na Europa, um jovem português dava os primeiros passos para aquela que seria uma das maiores e mais inovadoras editoras do mundo. Gonçalo Martins começou a editar livros em casa e passou a distribuí-los por conta própria. Recorria ao metrô de Lisboa para chegar às livrarias e apresentar as novidades aos livreiros da cidade. Com uma mochila nas costas. Esse era o começo de um projeto editorial especial. E que continua crescendo. A Chiado chegou ao Brasil em outubro de 2014, abrindo os seus escritórios na Avenida Paulista. Especializada na publicação de autores brasileiros e portuguesas contemporâneos, ela segue em expansão, com propostas inovadoras e parcerias dos dois lados do Atlântico.


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Aqui se fala português

A proposta é simples: “Se tem um original na gaveta, nós queremos analisá-lo!”, um convite a todos os autores para que tirem suas obras do anonimato. Não há preconceito de tema, o que assegura catálogo variado. O conteúdo do original é analisado pela equipe editorial. O desafio da Chiado é fazer com que mais e mais leitores tenham acesso a autores brasileiros contemporâneos. Alguns dos autores já venceram o International Latino Book Awards (O Grande Assaltante, de Alice Dias e Beleza Estranha, de Tércio Ribas Torres) e o Brazilian International Press Award UK 2017 (Sobre os Outros, de Ernani Lemos), além de serem finalistas de outros prêmios literários reconhecidos no país e no mundo. Em quase 4 anos, o trajeto da filial brasileira da Chiado Books traçou uma linha ascendente. No contexto da situação econômica do país a equipe foi ampliada, para melhor atender ao crescente número de autores e à demanda de trabalho.

Participação em Grandes Eventos

A Chiado Books já participou de duas Bienais Internacionais do Livro – São Paulo (2016) e Rio de Janeiro (2017). Nessas ocasiões, promoveu sessões de autógrafos de hora em hora no estande. Na Bienal do Rio, inclusive, se realizaram duas sessões em simultâneo, o que resultou na participação de quase duzentos autores no evento. O mesmo padrão será mantido para a Bienal de São Paulo de 2018.

Democratização da Literatura

A Chiado Books dá a entender que a missão de levar a literatura a um público mais amplo, deve expandir horizontes além dos autores por si publicados. Anualmente, é lançada a Antologia de Poesia Contemporânea, para a qual são convidados todos aqueles que um dia contataram a Chiado sobre sua intenção de publicar. Independentemente se o projeto foi realizado, ou não, pela Chiado Books, para esta Antologia todos são bem-vindos a enviar o seu poema. Em 2017 o projeto resultou em 3 volumes, contemplando 1500 poesias selecionadas. No evento de lançamento, que ocorreu no Teatro Gazeta em São Paulo, compareceram mais de 900 autores, vindos de todas as regiões do país.

Escritório da Chiado

O futuro

Os planos avançam: Recentemente, a Chiado assumiu uma proposta global. Agora, a missão é democratizar a literatura ao redor do mundo. A Chiado faz 10 anos e garante que se vai tornar cada vez mais planetária.

Livros da Chiado em destaque na Livraria Cultura, em São Paulo

A estátua do poeta Fernando Pessoa na sede da empresa em Lisboa

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ENTREVISTA

ESCRITOR CÉSAR LUÍS DE CARVALHO É muito importante dar a conhecer a joia maior do património natural do Vale do Varosa, do património histórico de Cister e do património humano dos afetos e do sorriso, das gentes de Tarouca.”

Com o objectivo de valorizar o património humano e imaterial que os Autores Regionais constituem, com o seu labor tantas vezes anónimo, imperceptível mas tão importante e tão rico, vai este Município de Tarouca organizar, a 25 e 26 de maio de 2018, o “Vale a Pena, Encontro de Autores Regionais, Tarouca”. Pretendemos reunir os autores que vão editando, a expensas próprias, as suas obras, guiados por sentimentos profundos de ligação à terra e à literatura. Pretendemos dar lugar, vez e voz a estes valores incomensuráveis estimulando-os, a bem da cultura que é nossa e é de todos. Pretendemos criar e estreitar laços, aproximando as nossas gentes e as nossas terras.

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“Tarouca Vale a Pena”, apresentada pelo ativista cultural César Luís de Carvalho Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Prezado César Luís de Carvalho, é um prazer contarmos com a sua participação na Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu “Vale a Pena, Encontro de Autores Regionais, Tarouca, 2018”? César Carvalho - Este evento é mais um capítulo, que tardava em ser escrito, da história que Tarouca vem contando há séculos. Em verdade, Tarouca, cidade que se aconchega no regaço dos montes, oferece amor! Este amor sente-se nas paisagens singulares da Beira Douro, no vento suão que acaricia o cabelo, nas cantigas da água do Varosa asaciarem leiras, na sacralidade das pedras de mosteiros e pontes, nos abraços sorridentes das gentes… e nos autores que por cá se deleitam e vão semeando cultura em milhares de páginas de papel. Foi a constatação desta realidade tão singular que fez germinar a ideia. E esta vai crescendo e fortificando, à medida que mais um autor nos abraça. E há de frutificar!


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Quais os principais objetivos a serem alcançados com o evento? César Carvalho - O principal objectivo é proporcionar o “encontro” e a partilha entre os autores, aqueles que, por amor à cultura, à sua terra e às suas gentes, na penumbra dos dias, longe das luzes da publicidade, vão arando o campo por vezes bem amargurado das letras, com a pena feita arado, e o livro, benfazejo consolo que o alimenta. Fazer de Tarouca, este Vale Encantado onde se respira poesia, a sede dos autores regionais impõe-se, portanto, com naturalidade. Quais as principais atividades a serem apresentadas em “Tarouca Vale a Pena”? César Carvalho - O Congresso dos Autores Regionais; as Sessões Temáticas de História e Etnografia, de Literatura para a Infância e de Poesia; o lançamento do Dicionário de Au-

tores Regionais; a Exposição/Venda das Obras dos Autores; o Jantar do Aio. Quais os principais desafios para a realização do evento? César Carvalho - O maior desafio é conseguir retribuir o entusiasmo e o carinho manifestados por tantos e tantos autores. É conseguir abraçar os autores na dimensão dos seus abraços, que vamos recebendo diariamente. Quais os dias, local e horário do evento? César Carvalho - O Encontro decorrerá durante dois dias, 25 e 26 no mês de maio, altura da floração dos sabugueiros e da inspiração de quem disponibiliza os sentidos. Os eventos realizar-se-ão em alguns dos locais mais nobres espalhados pelo concelho: a Igreja Velha de Várzea da Serra, recentemente restaurada

e adaptada para o efeito, o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, a Casa do Paço de Dalvares, o Mosteiro de S. João de Tarouca, a Torre Fortificada de Ucanha, o Auditório Municipal Adácio Pestana, o Auditório do Centro Escolar de Tarouca. PROGRAMAÇÃO 1.º DIA – Sexta-Feira, 25 de maio: Manhã: – Recepção e Abertura do Secretariado – Sessão Solene de Boas-Vindas – Abertura da Exposição das Obras dos Autores Regionais Tarde: – Sessão temática I “Literatura para a Infância” Por Dr. Carlos Alberto Silva, Leiria, professor, autor, contador de histórias – Sessão temática II “História e Etnografia (contos e lendas)” Por Dr. António Leite da Costa, www.divulgaescritor.com | maio 2018

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Coimbra, historiador, conferencista Por Dr. José Augusto Maia Marques, Maia, professor, conferencista – Sessão temática III “Poesia” Por Dr. José Vale de Figueiredo, Tondela/Porto, poeta, conferencista – “Jantar do Aio”, Tertúlia, animação cultural, conversas à mesa

nização e promoção do evento, com um destaque especial da Dr.ª Ana Borges, o rosto e a voz mais visíveis. Depois, temos os patrocinadores: as Caves da Murganheira, a Gráfica e Editora Exemplo, o Balcão Beira Douro, Tarouca, da Caixa de Crédito Agrícola.

2.º DIA – Sábado, 26 de maio: Manhã: – “Congresso dos Autores Regionais” – Inauguração do “Dicionário dos Autores Regionais” Tarde: – “Passeio pelo Vale” (Literaturismo) – Despedida e “Brinde ao Encontro, com Espumante que Vale a Pena” Caves da Murganheira - distribuição de Diplomas de Participação e prendas.

Qual a importância do evento para Tarouca? César Carvalho - É muito importante dar a conhecer a joia maior do património natural do Vale do Varosa, do património histórico de Cister e do património humano dos afetos e do sorriso, das gentes de Tarouca.

Quais critérios foram utilizados para escolha da data do evento? César Carvalho – O mês de maio é o mês em que o Vale se perfuma e se veste de branco, com as flores do sabugueiro. Quem pode participar? César Carvalho - Todos os que se rendem perante a exuberância das paisagens, a imponência dos monumentos, o deleite das conversas, a magnanimidade da arte, da criação literária e das palavras. E os que gostam de afetos! Como fazer para participar? César Carvalho – Devem contactar, por qualquer meio, a Câmara Municipal de Tarouca. Quais os principais apoiadores até ao momento? César Carvalho - Para além do Presidente Valdemar Pereira, e de todo o restante Executivo, a Comissão Organizadora e os funcionários do Município têm sido incansáveis na orga-

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Quem desejar conhecer mais sobre o evento como deve proceder? César Carvalho - Contactar/consultar, por exemplo: https://www.cm-tarouca.pt/ https://www.facebook.com/tarouca. valeapena.3 https://www.facebook.com/ tarouca.valeapena.3?hc_ ref=ARRgBbjyiA7bOjtJIlRYz418tvtADIu1wjnogtsR_ SGZjDa7EDl2z7HnZL5vY9moPs Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o evento “Tarouca Vale a Pena”, promovido pela Câmara Municipal de Tarouca. Agradecemos sua participação na Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? César Carvalho - Tarouca é aqui! E aqui é o lugar, a vez, a voz dos autores! Sobre o entrevistado César Luís Marçal Monteiro de Carvalho, professor, nasceu em Marvão, freguesia de Loureiro, concelho do Peso da Régua, no dia 17 de outubro de 1965.

É pelos concelhos da Beira e Douro, nomeadamente Tarouca e Lamego, que desenvolve, mais significativamente, a sua intervenção comunitária e literária, enquanto incitador e assíduo apoiante de projetos de escrita. Para além de artigos dispersos pelos jornais regionais, tem vasta colaboração em livros, como coautor, coordenador e prefaciador. Da sua obra fazem parte álbuns de banda desenhada, contos, biografias, poesia lírica, um romance e literatura para a infância e juventude. A sua escrita, marcadamente humanista, convida o leitor a experimentar as cores e os aromas da vida e das vidas que se vão desenrolando em seu redor. O recurso às descrições, o concurso permanente dos sentidos e o apelo solidário aos sentimentos impregnam de poesia os seus textos. Os leitores viajam, por entre os livros de César Luís de Carvalho, como viandantes alcançam incansáveis as serranias da Beira, ou como lavradores contam diligentes os bardos que exalam mel pelas encostam benfazejas do Douro ou então brincam nos mundos fantásticos do imaginário infanto-juvenil. (adaptado de http:// alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/cesarc.htm)

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SOLAR DE POETAS Por José Sepúlveda

O Douro que canta Tarouca Vale a Pena

No mundo da poesia e das artes há sempre alguma coisa que nos surpreende: um poeta que nos chama, um amigo que nos convida, um lugar que nos acolhe. Uma vez mais, fui surpreendido por um inesperado convite. Na verdade, nem sabia bem de onde vinha e qual a razão porque inesperadamente caía na minha caixa de mensagens. Estranhos os caminhos da vida. Ao receber o convite para o evento Tarouca Vale a Pena, mesmo que numa primeira abordagem não lhe tenha dado mais atenção do que a muitos outros que continuamente chegam, algo chamou a minha atenção e me obrigou a reabri-lo e a analisá-lo com outro olhar. A sua genuína sobriedade, os aliciantes que logo se adivinhavam, levaram-me a pesquisar um pouco mais sobre esta terra que tão mal conhecia. E eis que surge o amor à primeira vista. Consigo, a inspiração própria de quem ama a poesia e gostaria de um dia ser poeta. Empolgado com os desafios que iam sendo colocados, abracei o projeto e lancei alguns contributos. E como o que para nós aquilo que é bom merece ser partilhado pelos nossos amigos, passámos a divulgá-lo através dos grupos de poesia que coordeno, juntamente com essa estupenda equipa que dia após dia torna mais vivo e atuante o Solar de Poetas. E o convite voou

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pelos nossos amigos e conhecidos e multiplicamos contactos para que connosco hoje aqui celebrássemos de mãos dadas o amor à poesia. A semente germinou, o fermento lançado sobre ela a fez crescer. Senti os poetas inspirados, envolvidos neste abraço, a partilhar poesia, música e outras tantas demonstrações de cultura, desdobrando-se em iniciativas, qual bola de neve que não parou de crescer, até que aqui nos juntou nestes dias memoráveis. Até onde nos levou ou levará, não sei. Sei, sim, que Tarouca Vale a Pena se transformou num instante no nosso projeto, atividade que abraçamos e ao qual nos entregaremos de alma e coração, para que se transforme numa referência literária não só confinada à área geográfica onde se insere - quicá, um nicho de cultura, onde a História e as estórias se multiplicam em cada pedra que encontramos no caminho - mas que se estenda ao longo deste país de Camões, de Pessoa, Sophia, Torga e tantos outros que através das letras souberam levar bem longe o nome da nossa terra. É neste recanto lindo, lugar aonde também nasceu Portugal, que poetas e escritores se vão unir para num grande abraço o enaltecer e gritar bem alto por toda a parte que Tarouca Vale a Pena. Tarouca, terra hospitaleira não deixará nunca por mãos alheias a

sua genuína vocação de bem receber, de partilhar com todos os que a visitam o melhor que tem de si. A minha gratidão aos promotores, ao Luís Borges de Carvalho, à Ana Borges, a Autarquia que em boa hora abraçou e promoveu este evento, a todos os que de um modo ou de outro no-lo proporcionaram e permitiram que, através dele, Tarouca pudesse levar bem longe o seu grito e essa vontade imensa de ser cultura aqui e em toda a parte. Por tudo isto, bem hajam, meus amigos e... Viva a poesia!

No Vale Encantado

Por terras de Tarouca. A nostalgia Dispersa o meu olhar no horizonte, Meu coração exulta de alegria Nas águas cristalinas duma fonte. Ao longe, a bela e extensa serrania, As águas do Varosa, o vale, o monte, As pedras do moinho, a fantasia, As lendas que se ocultam lá na ponte. Respiro o ar täo puro, a fresca brisa Que bate no meu rosto e que desliza Num voo triunfante, apaixonado. No azul do céu, as aves no seu canto, Trinando o fado meu que com encanto. Eu vou cantar no seu Vale Encantado!


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POETAS E POVOEIROS Por José Sepúlveda

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Mãe

Geninha

Perderas a afeição. Já não sorrias Que a vida te roubara o seu prazer; Naquele tanque as roupas escorrias Na esperança dessas mágoas esquecer...

Preciso reencontrar todo o encanto Do teu sereno olhar, dessa alegria Que muito cedo, para nosso espanto, Numa manhã de Março se esvaía

Mas de repente, olhavas, dom superno, E o brilho desse olhar tão meigo e terno Iluminava tudo ao meu redor...

Regressa, mãe, eu quero o teu carinho, Vem, diz-me no ouvido, bem baixinho Que um dia vais voltar, ó mãe querida!

E num abraço imenso de carinho, Disseste-me ao ouvido bem baixinho: -Abraça-me, meu filho, meu amor!

E com todo o saber do coração Vem, diz-me, por favor, porque razão Eu vivo em teu viver por toda a vida!

As lágrimas caiam nesses dias Em turbilhão, correntes de sofrer... Carente de carinho, tu querias Apenas um abraço em teu viver...

Quanta saudade, mãe, quanta saudade Do teu olhar perene de paixão, Dum coração imenso, da amizade Da tua mão pousada em minha mão,

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ENTREVISTA

ESCRITORA SANDRINE SARAIVA Isto é tão importante: quando lemos, nos tornamos parte da história. Estimulamos a imaginação, a criatividade, a inspiração. Rimos e choramos, refletimos, viajamos.”

Sandrine G. Saraiva nasceu em 19 de março de 1980, em Orléans (França). Em 1993, foi para Portugal com a família, tendo Ariz, no Concelho de Moimenta da Beira, sido a aldeia escolhida para viver. Aos 23 anos, já formada em Contabilidade e Administração pela Universidade de Aveiro, Sandrine ingressou no mundo empresarial como Técnica Administrativa. Atualmente é CFO na empresa TOMI World Ltda., em Viseu, não dispensando uma grande aventura/viagem. Apreciadora de um bom livro e inspirada nas suas viagens, dedica seu tempo livre à escrita. Em 2015, frequentou o curso online de Escrita Criativa, e dois anos mais tarde publicou “Contos Despertos”. Boa leitura! 28 |

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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritora Sandrine Saraiva, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto pela escrita da literatura infantil? Sandrine Saraiva - Os “Contos Despertos” são contos para crianças entre 10 e 14 anos. A obra tem por objetivo estimular o pensamento, a autocrítica e a força interior. São contos que educam para o humanismo, a solidariedade e a liberdade indissociável do respeito pelo outro. Num mundo de superávit informativo, mais importante que aprender a gerir este excesso de informação, nossas crianças precisam de esperança, alento interior e força para não caírem no desespero e no individualismo. O que a inspirou a escrever “Contos Despertos”? Sandrine Saraiva - Não houve uma condicionante em particular a impulsionar para a escrita. Sempre gostei de escrever, mas faz poucos anos que minha dedicação a esta tarefa se tornou mais forte e expressiva. Foi a conjugação de vários fatores que possibilitaram a criação de “Contos Despertos”: a experiência e o contato com o mundo des-

conhecido, colhida das expedições feitas ao Nepal e África foi, talvez, a ocorrência mais impactante. Me lembro olhar o contraste sociocultural e me recordo pensar muito,e de forma muito concreta a respeito. Há muito para pensar e dizer sobre o mundo na medida em que o conhecemos melhor. Neste contexto, comecei escrevendo pequenas histórias, fragmentos de histórias que, compiladas, acabaram formando “Contos Despertos”. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da publicação desta obra literária? Sandrine Saraiva - Escrever para crianças e jovens é uma responsabilidade muito grande. A escrita tem uma força incrível: pode mudar a vida de um jovem. Usando erroneamente, desatentamente esta força, pode-se entorpecer o espírito sonhador e criativo de uma criança. Gostaria muito que “Contos Despertos”, pelo seu conteúdo literário, pudesse influenciar de forma positiva e enriquecedora a índole mental e psicológica do público mais jovem. Apresente-nos a obra. É composta por quantos contos? Sandrine Saraiva - São seis contos. Em cada conto, se encontra uma téc-


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nica muito pessoal/particular de moldar em palavras a fantasia, o humor, a emoção de histórias destinadas à classe juvenil, às suas mentes curiosas e aos seus corações bravos. O que diferencia “Contos Despertos 1” de “Contos Despertos 2”? Sandrine Saraiva - “Contos Despertos 2” são um gênero de seriado de “Contos Despertos 1”. Embora algumas das personagens se mantenham, os temas de fundo divergem. O que têm em comum é a magia, o sonho, o acreditar num final e num mundo melhor.Isto é tão importante: quando lemos, nos tornamos parte da história. Estimulamos a imaginação, a criatividade, a inspiração. Rimos e choramos, refletimos, viajamos. O que mais a atrai nesta obra literária? Sandrine Saraiva - A atualidade dos temas, a sua profundidade metamorfoseada em contos juvenis. O conteúdo e intento da escrita criativa feito com o dever último de exercer uma influência positiva na vida do leitor, neste caso dos jovens, é o que mais procuro distinguir nesta obra. Sabemos que o evento de lançamento de um livro é um momento de encontros e reencontros, onde reunimos amigos, família... Conte-nos, onde será, qual o dia, horário e quem pode participar? Sandrine Saraiva - A sessão de lançamento de “Contos Despertos II” terá lugar no dia 15 de abril 2018, às 15h30, na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro, em Moimenta da Beira, Viseu (Portugal). Contará com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Moimenta, Dr. José Eduardo Ferreira, do Pe. Paulo Esteves Cardoso e da antiga professora primária, Dra. Maria Sequeira Magalhães. O evento será acompanhado por grupo musical local e encerrado com lanche convívio. O evento é livre e gratuito!

Quem não puder comparecer ao evento de lançamento, como deve proceder para compra do livro? Sandrine Saraiva - Seguem links: https://www.chiadobooks.com/livraria/contos-despertos-ii - https:// www.wook.pt/livro/contos-despertos-ii-sandrine-saraiva/21406441 - https://www.agapea.com/libros/ Contos-Despertos-II-Ebook--EB9789895215355-i.htm -https://www. bruch1972.com/es/ebooks/contos-despertos-ii_E0002640297 Quais os seus principais objetivos como escritora? Sandrine Saraiva - Não pretendo ficar famosa nem obter as melhores críticas do meio; sei como é fácil um escritor perder seu estilo e motivação tentando agradar as críticas. O meu maior objetivo como escritora é impactar de forma positiva e estimulante o jovem leitor.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Sandrine Saraiva. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Sandrine Saraiva - Sou formada em Contabilidade e Administração de Empresas, com experiência de mais de 10 anos nestas áreas. Embarcar numa área tão díspar parece loucura, mas é como Einstein disse: “Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual”. Assim, gostaria de agradecer o voto de confiança. Obrigada.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR JOÃO PAULO BERNARDINO

Dizem que há um dia só para ti, minha mãe, dia de merecida homenagem para quem vive e sofre em amor desde que das tuas entranhas ousei sair de olhos cerrados para humildemente te deixar a sorrir de pura felicidade.

Mãe

Reconhecimento tão justo como dizeres que sou a tua história que sou a tua vida e o teu cadente respirar quando na verdade devia ser eu a ajoelhar-me por seres a minha guia por seres a mão de Deus que me protege de coração a estrela mais digna que ilumina os meus passos nesta vida tão dura. Oh, minha mãe, como posso esquecer os teus ternos abraços esses beijos que reanimam a alegria da minha vida a paciência dos teus ensinamentos neste mundo as mãos que me encaminham com segurança neste meu percurso? Que poderei dizer-te senão obrigado, minha mãe, obrigado por depositares todo esse verdadeiro amor em mim ontem, hoje, amanhã, sempre, eternamente, enquanto conservas todo o teu coração fora do corpo com a força capaz de mudar o mundo que só uma mãe consegue ter.

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Obrigado, minha mãe, obrigado por me amares ainda antes de ter nascido por cuidares de mim como a dádiva de Deus no seu amor mais puro pois que só uma mãe sabe o que é a alegria e a tristeza em simultâneo, a angústia e a incerteza, os medos e as trevas, a luz e a verdade, só uma mãe sabe o que é sorrir e chorar, cuidar na doença, sorrir na alegria, porque o seu amor é único e incondicional, tão grande quanto indecifrável. Dizem que há um dia só para ti, minha mãe, mas as dores de parto existem em ti eternamente porque todos os dias comungas com Deus pela felicidade da tua cria e se ser-se mãe é ser-se do tamanho do céu então obrigado por seres desde sempre o meu anjo da guarda que me ampara fibra por fibra o meu coração nesta difícil caminhada da vida.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA PAULA LARANJO

TEU NOME

(para minha mãe) Percorro os objetos como se fossem uma viagem para te encontrar. Em cada estante encontro uma lembrança que quero eternamente recordar.

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Procuro as letras do teu nome nos espaços vazios. Meus olhos percorrem as saudades de ti. Páro no tempo… Só para te ouvir…


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ENTREVISTA

ESCRITOR ALMIR SANTOS

Almir Nunes, bispo, deixou o Rio de Janeiro para fixar-se em Goiás. Presidente estadual da Convenção de Ministros Evangélicos Mundial (Comem) no estado de Goiás, Nunes é pastor da Igreja de Cristo em Cristalina nesse estado. Casado, pai, amigo, irmão, psicanalista, psicopedagogo, terapeuta reikiano, escritor por paixão e vocação, Nunes é bacharel em teologia e mestrado. O autor tema literatura como inspiração para o crescimento e aprendizado e coloca em primeiro lugar a Bíblia Sagrada, mas tem outros bons livros na cabeceira, todos de leitura saudável.

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Almir Nunes, é um prazer contarmos com a sua participação mais uma vez na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever “A origem do pecado no mundo”? Almir Nunes - Viver e acompanhar o que nosso mundo se tornou, principalmente o nosso país; onde as pessoas estão urgentemente precisando de Deus, onde o egoísmo, a arrogância, a avareza e a falta de amor têm se tornado corriqueiros, pois amar a Deus e ao semelhante é um dever de todo cristão. Apresente-nos a obra. Almir Nunes – A obra é uma reflexão sobre a origem do pecado no mundo, desde Adão até os dias atuais. MINHAS ESCOLHAS, MINHAS CONSEQUÊNCIAS, o que é um erro? O que é um pecado? Existe erro que fere só a mim e existe erro que fere ao Divino e ao semelhante, esse é o pecado.

Acompanhar o trabalho lindo dessa revista é contribuir para a nossa literatura brasileira, onde a educação está escassa e o respeito mútuo é coisa rara.

Quais as principais temáticas que estão sendo apresentadas no sumário? Almir Nunes - A queda do homem no Jardim do Éden, a salvação na Arca, o pecado no tempo dos reis e profetas, e Cristo na nova Aliança.

Boa leitura!

Quais os principais desafios para escrita de “A origem do pecado no mundo”? Almir Nunes - Escrever um livro sem bandeira religiosa, mostrar a fragilidade do ser humano por não saber fazer escolhas.

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Qual o momento, enquanto escrevia esta obra literária, mais o marcou? Almir Nunes - Entender de forma profunda o caos que atinge a nossa nação e todos aqueles que têm sido vistos sem nação e família, por causa da ganância. Basta ligar a televisão e ver as guerras destruindo vidas e cidades inteiras por causa do pecado de muitos homens sem Deus. Se pudesse descrever este livro em uma palavra, qual seria? Almir Nunes - Inspiração de Deus e despertar por uma causa divina. A quem indica a leitura? Almir Nunes - A todos aqueles que têm se perguntado “em que o homem se tornou, e o porquê de tanta falta de amor ao próximo”. Onde podemos comprar o seu livro? Almir Nunes - No site clubedeautores.com, Almir Nunes, ou direto comigo, no facebook bispo Almir Nunes. https://clubedeautores.com.br/ book/246212--A_ORIGEM_DO_PECADO_NO_MUNDO?topic=vidacrista#.WtfrodTwbIU Quais os seus principais objetivos como escritor? Almir Nunes - Contribuir para uma boa leitura e abrir o conhecimento. A nossa sociedade está em falta. O progresso é ótimo, mas um bom livro de cabeceira tem o seu lugar; quem sabe por meio de nossos livros alguém possa deixar de ser mais violento e ser mais família. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “A origem do pecado no mundo”, do bispo Almir Nunes. Agradecemos sua participação na

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Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Almir Nunes - Acompanhar o trabalho lindo dessa revista é contribuir para a nossa literatura brasileira, onde a educação está escassa e o respeito mútuo é coisa rara.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA ROSA MARIA SANTOS

Bolachinha no Dia da Mãe Bolachinha estava triste, hoje comemorava-se o Dia da Mãe e ela não sabia o que oferecer. O dia estava chuvoso. Luizinho estava ainda relaxado a descansar. Afinal, o tempo não convidada a levantar-se. A acrescentar a tudo isso, tinha tido insónias, que noite terrível. Desceu da cama e abanou o Luizinho: - Acorda, mano, não sabes que dia é hoje? - Deixa-me, miúda, estou cheio de sono! E não lhe ligou patavina. - Luizinho – continuou Bolachinha – Hoje é o Dia da Mãe! Acorda, dorminhoco! Que vamos dar à mãezinha? - Não estejas assim, miúda! – respondeu, bocejando – Não te

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preocupes, ontem vi um lenço lindo na montra daquela loja onde paras sempre. Tenho a certeza que Mãezinha vai adorar. Daqui a pouco vamos lá busca-lo. E ao mesmo tempo, os dois colocámo-lo com um beijinho no pescoço, que dizes? - - Luizinho, Bolachinha – chamou a mãe – vamos, estão atrasados para o pequeno-almoço. - Sim, mãezinha, já descemos. - Muito bom dia, mãezinha, Não quero pequeno-almoço Imagina, que a Bolachinha Que tenho dores no pescoço Ainda estava a dormir, Abanei-o todo à pressa Desci da cama e ao sair Quase bati co’ a cabeça

A Bolachinha, a sorrir, Não queria acreditar Seria ele a mentir? Ou queria disfarçar? - Para lá de resmungar Chamou a mãe à atenção – Pões Bolachinha a chorar E eu não quero isso, não! Luizinho chama Bolachinha e segreda-lhe algo. Esta, a sorrir, quase mal segurava uma lagrimita que insistia em descer pelo seu frágil rosto. Agora entendia a manhosice do irmão. Queria era pirar-se dali e ir à Loja dos Sonhos comprar otal lenço que vira na montra, para oferecer a mãezinha. Afinal, hoje era um dia muito especial, o Dia da Mãe. Pela primeira vez iam passa-lo fora de casa. É que Tarouca era linda e não dava mesmo vontade de sair daque-


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le Vale Encantado. Cidade Poema, como agora lhe chamavam. - Mãezinha – disse – vou ali com a Bolachinha e já volto. Preciso de arejar. - Porquê Luizinho? – perguntou a mãe que não deixou que escapasse um ar de desconfiança sobre ele. - Apenas para ver se fico um pouco melhor, como disse, acordei mal disposto. Condescendente e para não frustrar as suas expectativas, a mãe concordou: - Vai lá, mas não vás para longe, hoje é dia de regressar. O evento de Tarouca Vale a Pena já foi – sorriu – está tudo de regresso a casa. Ficamos um pouco mais,mas agora chegou a hora de seguir viagem. - Vou apanhar fresco ar, Vem comigo, minha amiga, Talvez que ao caminhar Já não sinta esta fadiga O dia esta tão escuro! Será que ainda vai chover? Talvez um pouco de ar puro Me traga para comer Esgueirou-se pela rua A correr e a saltar E aBolachinha até sua Por com tanta pressa andar - Tem cuidado, Bolachinha, Trata o moço com carinho Essa dor de cabecinha Deu cabo do meu menino - Coisas deles,com certeza, Disse espreitando a janela Como é linda a natureza Nesta terra doce e bela Mas Luizinho já quase não ouvia as admoestações da mãe, já ia bem distante à procura de comprar o Lenço para sua mãe. Entrou na loja e perguntou: - Bom dia. Pode dizer-me por favor

quanto custa aquele lencinho que está ali no manequim? - Bom dia meninos.Que linda a tua maninha. Como te chamas. Não me digas que também vieste à festa do fim-de-semana, de poesia, creio. Uma das poetas? - Não – sorriu – não somos poetas. A mãezinha, sim, escreve que é um sonho. Ela diz que não é poeta, apenas uma alma sonhadora a vaguear pelo universo. Se calhar é por isso que estou aqui hoje, andou por aí a deambular nas suas poesias e criou esta figurinha estranha que está aqui a olhar para si, a que agora chamam Bolachinha – disse, sorrindo. - Bem, vamos lá ao preço do tal lencinho. Quinze euros. - Ó - exclama Luizinho – não tenho dinheiro que chegue. Queríamos oferecer esse lenço a mãezinha. Hoje é o dia das mães. Que pena. O que vamos fazer Bolachinha? O dinheiro não chega. A porta abre-se e entra um dos muitos personagens do evento. Ficara também um pouco mais para que a Ana Borges lhes mostrasse as maravilhas da região? Não, era ela mesmo, a Ana Borges, em pele e osso. - O que fazem aqui, meninos? - Viemos comprar um lenço para oferecer à mãezinha. É o dia da mãe. Mas… Bem, temos que ir. -Hei, onde vão a correr? Disfarçadamente, dá indicação ao balconista que embrulhe o lencinho. - Tomem – disse no fim – a minha prenda para vós, vão e ofereçam à vossa mãe. Não lhe digam que vos ofereci.

Lá se foram sem demora E com que pressa eles vão Não pode chover agora Bolachinha, dá-me a mão! - Não podes ficar molhada Vá, estamos a chegar Bolachinha atrapalhada Já nem pode respirar

- Levem o lenço a mãezinha Ofereço com prazer Tem cuidado, Bolachinha Vão que está quase a chover

Dia da Mãe, um dia que nunca vão esquecer. Para trás, aquele Vale Encantado, a Ana Borges, o lenço da mãezinha, lenço bicolor e os olhos de Ana Borges, cujo carinho e amizade nos proporcionou um momento que ficará para sempre gravado nos seus corações.

Obrigada minha amiga Como posso agradecer No correr da minha vida Não mais a vou esquecer

E na janela a mãezinha Ao bondoso Deus rezava - Vá, afasta a nuvenzinha E guia-os pela estrada - Mãezinha, chegamos, ajuda a Bolachinha que está cansada e quase não consegue respirar. Leva-a para dentro e senta-a no sofá a descansar. Qual quê? Bolachinha, assim que se viu em casa, arrebitou e logo correu para os braços da mãe que abraçou com um carinho inusitado. Queria ver brilhar os olhos da mãe quando abrisse o embrulho com esse lencinho lindo que lhe trouxeram, queria vê-la sorrir de alegria e felicidade. - Toma, querida Mãezinha Vê se gostas, bicolor! - Luizinho, Bolachinha, Que lindo gesto de amor! A lágrima peregrina Logo dos olhos saltou E em Luizinho e Bolachinha Depressa se evaporou - Vamos, vamos p’rá cozinha Vamos fazer um lanchinho, Luizinho, Bolachinha Vamos lá, quero um beijinho

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ENTREVISTA

ESCRITORA ANDREIA CAMARGO Foram as pesquisas sobre como os senhores feudais viviam naquela época, qual o sistema judiciário, como eram tratados os escravos; enfim a forma de viver em geral. Foi um grande desafio que me levou a pesquisar em bibliotecas e na internet.” Andreia Camargo nasceu em 2 de março de 1958, natural do Rio de Janeiro, Brasil. Escritora eclética, começou a escrever aos catorze anos de idade. É autora de vários livros dentre os quais ficção, romances policiais, política, poemas e poesias, biografia do vodum no Brasil, vocabulário de língua Fongbe, livros infantis e muitos outros. Vive atualmente na Europa há mais de vinte anos.

Boa leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritora Andreia Camargo, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, em que momento pensou em escrever “O Sopro do Vento”? Andreia Camargo – Na realidade, escrevo três ou quatro livros em contemporânea, e neste período de inspiração me veio à ideia escrever uma história de época. Era o que faltava em minha carreira como escritora. Como foi a escolha do título? Andreia Camargo - Tudo parte da intuição: títulos, histórias, personagens. É como se eu entrasse num holograma e vivesse aquela situação criada pela minha mente. Quais os principais desafios para escrita desta obra literária? Andreia Camargo - Foram as pesquisas sobre como os senhores feudais viviam naquela época, qual o sistema judiciário, como eram tratados os escravos; enfim a forma de viver

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em geral. Foi um grande desafio que me levou a pesquisar em bibliotecas e na internet. Qual o momento, enquanto escrevia o romance, que mais a marcou? Comente. Andreia Camargo - Quando a escrava Moema entra nas lojas da cidade e os donos das lojas a tratam como uma escrava e ela se revela a protegida de um marquês. Como foi a escolha dos nomes para os personagens que compõem o enredo? Andreia Camargo - Os nomes surgiram por meio de pesquisas. Estudei os nomes mais usados naquele período. Foi um árduo trabalho de pesquisa e dedicação. “O Sopro do Vento” é um romance com aproximadamente 600 páginas. Apresente-nos a divisão do enredo por meio dos principais capítulos, destacados no sumário. Andreia Camargo - No início chega a sinhazinha Vitoria, sobrinha do barão Rodolfo de Pinheiros, à sua fa-


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zenda “O Sopro do Vento”, para ficar em sua custódia até completar vinte e cinco anos, ocasião a qual terá o direito de receber a herança deixada pela sua falecida genitora. Tudo acontece: a jovem Vitoria se apaixona pelo escravo Tonho e será violada pelo próprio primo Felipe. O Barão, seu tio, para limpar a honra da sobrinha, obriga o filho a desposá-la. A baronesa Elvira, esposa do Barão de Pinheiros, é assassinada dentro do salão da casa-grande e ninguém imagina que o assassino é quem menos se espera entre os suspeitos na fazenda. Ocorre o sequestro do Barão de Pinheiros por um inimigo do passado. Por dias ele é preso vivendo a pão e água. A escrava Moema é comprada pelo Marquês de Casa Verde, que se apaixona e a transforma na Marquesa de Casa Verde, trazendo estupor e escândalo na cidade pelas suas excentricidades. No quilombo, o líder africano A jagunã planeja uma revolta para libertar os escravos de várias fazendas. O Barão de Pinheiros perde toda sua fortuna, mas é amparado pelo seu gran-

de amigo Marquês de casa Verde. A jovem Vitoria vive um amor proibido com o escravo Tonho. Paixões, traições, assassinatos, tudo irá acontecer nesta história de época. Onde podemos comprar o seu livro? Andreia Camargo - No meu site poderá ser encontrado o local de venda em todos os países. No final da página do site, clique no título: “O Sopro do Vento” . No Brasil pode ser encontrado na Amazon Brasil. Quais os seus principais objetivos como escritora? Soube que você já tem livro novo no prelo. Andreia Camargo - Estou escrevendo: “A Hora da Falácia” (política), “O Mundo Vegano” (gastronomia),“Operação Babilônia 3 – Antártida” (espionagem), e por último outro romance, “Lágrimas de Verão”. No momento estou escrevendo quatro livros contemporaneamente. Meu último trabalho, o livro “Extraterrestres, a invasão”, está sendo revisado pela excelente profissional, professora Rosani Hoelz.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “O Sopro do Vento”, da autora Andreia Camargo. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Andreia Camargo - Primeiramente quero agradecer o convite para participar desta maravilhosa revista, é uma grande honra e um prazer. Para os meus leitores tenho uma única palavra mágica: gratidão! Por vocês continuarem a prestigiar meu trabalho, e eu prometo sempre aperfeiçoar a cada novo livro escrito. Não esqueçam que ler é o alimento da alma! Quem lê não perde jamais a memória! Contato autora: Site oficial: www.andreiacamargo. com - Redes sociais E-mail da autora: vanni.camargo@gmail.com _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | maio 2018

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | PROFESSOR MARCOS PEREIRA DOS SANTOS

LITERATURA(S) NA VIDA E NA ESCOLA: PARA QUE TE QUERO? Leitura ... Livros ... Literatura ... Atualmente existem no mercado editorial, em âmbito nacional e internacional, milhares e milhares de livros relacionados às mais diferentes áreas do conhecimento, os quais estão disponibilizados ao público-leitor tanto na versão tradicional impressa (livros físicos, em formato brochura ou espiral) quanto na modalidade eletrônica (livros digitais, os e-books). Trata-se, pois, de inúmeras obras científicas e literárias destinadas à leitura e/ou utilização didático-pedagógica em contextos escolares e acadêmicos. E também para leitura

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em espaços não escolares, isto é, em ambientes que não sejam, necessariamente, os das salas de aula. Há, contudo, diversos tipos de livros (didáticos, técnicos, científicos, de formação geral, auto-ajuda, literatura info-juvenil, de desenhar e colorir, dentre outros) que são, por sua vez, direta ou indiretamente endereçados a um contingente específico de pessoas (crianças, literatos, jovens, adolescentes, professores, estudantes, profissionais liberais, empresários, pedagogos, etc.), as quais possuem personalidades, estilos, anseios, concepções, preferências, perspectivas e interesses notadamente distintos.

Isto demonstra, outrossim, que a indústria cultural está em processo de expansão e crescente desenvolvimento científico-tecnológico, procurando atender às demandas e reais necessidades da sociedade contemporânea, tendo como parâmetros norteadores basilares ou “termômetros sinalizadores” a situação socioeconômica e cultural dos leitores e a denominada “lei da oferta e da procura”. Tal fato desvela uma verdadeira “revolução cultural e tecnológica” nos atuais tempos da chamada “sociedade da informação e do conhecimento”, uma vez que, até algumas décadas atrás, existiam no mercado editorial em geral apenas livros físi-


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cos impressos e também “livros sem leitores e leitores sem livros”. No que tange à área de Literatura, de modo deveras particular, pode-se dizer que a edição, co-edição e reedição de obras literárias têm apresentado destaque exponencial no contexto editorial, mercadológico e cultural do século XXI. Sendo a Literatura a arte de compor escritos literários (em prosa ou verso) sobre diferentes assuntos ou ainda o conjunto (cabedal ou arcabouço teórico) das obras literárias de um país, região ou agregado social, elaboradas em épocas históricas distintas e com linguagem e finalidades bastante específicas, é possível afirmar que esta importante área do saber científico tem cada vez mais demarcado seu espaço na sociedade e no mercado editorial-cultural; bem como conquistado inúmeros adeptos e simpatizantes oriundos de diferentes etnias, espaços geográficos, lugares, regiões e classes sociais. Não havendo, ao menos em parte, barreiras e nem fronteiras para o avanço da Literatura nos dias atuais, observa-se que esta tem apresentado diferentes desdobramentos em termos de estilos/gêneros literários (narrativo – ficcional (romance, conto, crônica, novela) e épico (epopeia); dramático (tragédia, comédia, tragicomédia, drama, auto); lírico (poema em versos, poesia e prosa poética); literatura de cordel; literatura marginal; literatura infantil; literatura infanto-juvenil; dentre outros) e atraído os olhares e a atenção de crianças, jovens, adolescentes, idosos, pais, professores, educadores, artistas, literatos e estudantes de diferentes níveis e modalidades de ensino. Temos, portanto, não apenas literatura (no sentido estrito da palavra); mas, literaturas, ou ainda, “literatura no plural”. Hoje, adquirir e ler livros de literatura não é mais sinônimo de “objeto de luxo”, tal

qual como era assim entendido em épocas históricas anteriores à invenção da imprensa, por Johannes Gutemberg (1398-1468), no século XV, e até meados do século XVIII, com o advento do Iluminismo (também chamado por alguns historiadores e sociólogos de Época das Luzes, Esclarecimento ou período da Ilustração). Ademais, ler livros de literatura, seja de forma espontânea (como ocorre na vida cotidiana em geral) ou obrigatória (conforme se evidencia em algumas instituições escolares e acadêmicas) requer determinados critérios bastante pontuais e imprescindíveis ao público-leitor, tais como: hábito de leitura; seleção de estilo ou gênero literário; tipo de personalidade; finalidade(s) da leitura; preferência(s) por autor(es)/ escritor(es); compreensão, análise e interpretação sobre o que se está lendo; e, por fim, aplicabilidade prática acerca da leitura ora realizada, seja na “escola da vida” e/ou na “vida na escola”. Em suma: a leitura (efetuada de modo silencioso ou em voz alta) deve apresentar objetivo(s) pré-definido(s), conteúdo, forma, cadência rítmica (observando-se atentamente os sinais de pontuação enunciativa empregados), consistência/solidez, sonoridade, fluidez, direção, sentido e significado para cada leitor(a). Caso contrário, a leitura executada ao seu “bel prazer” tornar-se-á insossa e sem razão de ser; tendo apenas finalidade em si mesma. E nada mais. Daí a necessidade de a leitura de diferentes livros de literatura ser efetuada com propósitos claros, eficazes e eficientes; de modo a situar o texto escrito a partir de um cotexto e num contexto histórico-social e interdisciplinar abrangente e significativo. É fundamental, pois, que o leitor possa “dialogar” com o texto escrito, “ouvindo” atentamente a “voz” do autor-escritor e do narra-

dor; vozes essas que se fazem presentes no corpus textual como um todo e também nas entrelinhas do texto literário, inclusive. Leitura e literatura não são somente passatempo; mas também informação, conhecimento e saber social e historicamente compilados em palavras, frases, parágrafos e textos. Por isso, é importante ler (e ler muito!) para escrever bem. Ler e escrever são, em linhas gerais, dois verbos que se conjugam juntos. Mais do que ler palavras, é preciso que possamos efetuar uma atenta e criteriosa leitura de mundo. Então, vamos navegar pelos oceanos da leitura e da literatura? O convite já foi feito! Agora, só depende de você. Marcos Pereira dos Santos – Pósdoutor em Educação Religiosa, área de concentração “Religião e Cultura”, linha de pesquisa “Cultura e Sistemas Simbólicos”, pelo Seminário Interdenominacional de Educação Teológica Kerigma Didache (SETEAD) - Brasília/DF. Escritor, trovador, poeta, cronista, ensaísta, articulista, antologista, haicaísta ao estilo oriental, pesquisador da área educacional e docente universitário. Membro fundador, titular, efetivo e correspondente imortal de várias Academias de Ciências, Letras e Artes em nível nacional e internacional. No campo literário é (re)conhecido pelo pseudônimo de “Quinho Caleidoscópio” ou “Quinho Calidoscópio”, tendo participado ativamente de diversos concursos e antologias literárias Brasil afora. Atualmente é professor adjunto do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE) em cursos de graduação e pós-graduação lato sensu (presencial, semipresencial e a distância on-line), em Ponta Grossa - Estado do Paraná. Endereço eletrônico: mestrepedagogo@ yahoo.com.br www.divulgaescritor.com | maio 2018

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ENTREVISTA

ESCRITORA CRISTINA SANTOS Quero preencher o tempo das pessoas com histórias que lhes inspirem e façam a diferença em suas vidas. Acrescentar em cada nova história uma nova emoção, que possa transformar a forma de as pessoas enxergarem o mundo.”

Maria Cristina Santos Berno, filha de Domingos Feliz dos Santos e Maria Ilza dos Santos, nasceu em Moreira Sales (PR). Iniciou escola primária na zona rural, Escola Sagrada Família. Atualmente reside em Salto (SP). Realizou curso de Escrita, Redação e Texto Literário. Pseudônimo: Cristina Santos.

Boa leitura!

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Escritora Cristina Santos, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a inspirou a escrever “Folha Seca”? Cristina Santos - “Folha Seca” é inspirada na realidade de uma região do Brasil que passa por privações; porque a terra seca não germina a plantação. Nesse cenário acontece a história de amor entre dois jovens, vítimas da seca. Apresente-nos a obra. Cristina Santos - Filomena vive uma vida precária num lar repleto de filhos, sob o olhar atento da seca, que rouba seus sonhos. Porém, os olhares não enxergam o seu segredo, escondido entre as paredes da capela onde o triângulo amoroso passa despercebido. Seu romance com o vigário gerou frutos, trazendo os conflitos dentro do seu lar. A ovelha desgarrada que buscava ajuda na capela não resistiu à bondade do vigário que lhe amparava em seus braços e a possuía sem remorso. Qual o momento, enquanto escrevia o livro? O que mais a marcou?

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Cristina Santos - O momento que mais me marcou foi narrar a angústia de um pai que se deparava com a falta de alimento, sem saber como encontrá-lo. Qual o cenário, espaço geográfico, escolhido para a obra? Cristina Santos - A região do Nordeste foi escolhida como cenário, porque o clima e as condições de vida foram fundamentais para a criação da história. Como foi a escolha do título? Cristina Santos - O título faz parte da história, porque ele deixa claro, na capa, o que há no conteúdo do livro. Além de “Folha Seca”, você tem mais dois livros publicados. Apresente-nos: “Passos apressados” - conta á história de uma jovem criada em meio ao luxo e à riqueza; e seu mundo não tinha espaço para as pessoas menos favorecidas pelo dinheiro. Aquele que viria a ser o seu príncipe encantado teria que preencher, segundo sua escolha, todos os requisitos por ela impostos. Com a morte do pai, seu luxo diminuía com o dinheiro mal administrado por sua mãe. Ela


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tornou-se pobre e não dava a mínima importância ao dinheiro, porque sua vida era preenchida por seu príncipe especial e inocente como uma criança. “Seio do Sertão” - conta a história de um jovem que sonhava com a cidade grande e queria conhecê-la. Certo dia, seu amor de infância partia para a cidade e o deixava sozinho no sertão. Ele trabalhou cultivando a lavoura e não deixava de fazer planos, com uma colheita farta, que garantisse o conforto de ambos na cidade. Porém, veio desilusão com uma colheita tão promissora, porque suas dívidas superavam cada grão. Seu destino foi a favela, onde ele não teria tantos gastos para viver ao lado da sua amada. O analfabeto não se encaixava no mercado de trabalho tão exigente, que o levou direto para as obras que não exigiam o uso da caneta, porque suas mãos só precisavam segurar os tijolos nas construções. Onde podemos comprar seus livros? Cristina Santos - Links para compra, apenas “Folha Seca”. Os demais será preciso outra tiragem. h t t p s : / / w w w. c h i a d o b o o k s . com/livraria/folha-seca https://www.martinsfontespaulista. com.br/folha-seca-554735.aspx/p Quais os seus principais objetivos como escritora? Cristina Santos - Sonho com uma carreira de escritora, em que eu possa transmitir a minha mensagem por meio das palavras. Quero preencher o tempo das pessoas com histórias que lhes inspirem e façam a diferença em suas vidas. Acrescentar em cada nova história uma nova emoção, que possa transformar a forma de as pessoas enxergarem o mundo. Despertar o interesse pela leitura, sabendo que ela pode mudar um ser humano para melhor, pois sua men-

te se abrirá para o conhecimento e para a sociedade. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Cristina Santos. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Cristina Santos - A vida só vale a pena quando ousamos o inacreditável e perseguimos os nossos ideais sem

saber se vamos alcançá-los. Meu caminho é cheio de alegria. Deixo um pouco de mim em versos e poesias. Estou num constante aprendizado e não serei vitoriosa, sem antes ter errado. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | maio 2018

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA CHRISTIANE DE MURVILLE

Portal de luz

A

luminosidade era fraca, não dava para enxergar direito. Eu ouvia murmúrios abafados, misturados a sons que eu não sabia identificar ao certo de onde vinham. De repente, senti um aperto tremendo no corpo, um gosto diferente na boca e o cheiro no ambiente também mudou. Logo notei que o local no qual me encontrava começava a

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encolher. Mais uma espremida violenta e o meu coração disparou. Não havia mais espaço suficiente para mim. Que sufoco! Eu precisava urgentemente sair dali. Felizmente, surgiu uma luz no final do túnel. A luz, a princípio tênue e incerta, aos poucos foi se expandindo, ganhando brilho e transformando-se em um portal luminoso. Eu tinha que aproveitar a oportunidade que se apresentava à minha frente. Então me estiquei, indo ao encontro dessa luz, até conseguir colocar a cabeça para fora do cantinho apertado no qual vivera até então. Barulhos, luzes e odores estranhos agrediam meus sentidos. E que frio! Chorei. Puxaram-me com firmeza, me carregaram e manipularam. Perdi completamente todas as minhas referências. Onde estava eu? Que mundo hostil era esse à minha volta? Agora, eu berrava e esperneava. Meus pulmões queimavam de tanto que eu gritava.

Em meio à confusão e ao desespero que sentia, ouvi uma voz bem conhecida que me chamava para junto dela. Acalmei-me. Pairava no ar uma fragrância que eu também reconhecia e, então, logo me vi em um colo aconchegante. Sabia de quem era; daquela que por tantos meses me acolhera em seu ventre, oferecendo a sua energia feminina de materialização e o seu corpo para que eu pudesse também ganhar um corpinho e aparecer no mundo. Ela me observava com carinho. Havia amor em seu olhar, amor de quem não quer nada de ninguém e zela para que todos fiquem bem. Ela estava feliz e eu também. Eu descobria a fisionomia luminosa daquela que havia sido meu portal de entrada na Terra. Sentia-me segura nesse colo quentinho e perfumado, que transbordava de ternura. Finalmente, adormeci em berço esplêndido, junto ao peito da mãe que me acolhia em seus braços!


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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA LORENA ZAGO

Maestria do Amor A vida é uma das mais preciosas dádivas de cada Ser. Ela se constitui através de um ato de amor. Busca constância e desenvolvimento gradativo na divindade de um ventre, que é o laboratório mais bem elaborado do Universo. Neste imensurável espaço, a vida dos seres alimenta-se dia a dia Com constância e sem limites. Acalanto e acolhida somam-se à nobreza amorosa de cada Ser Que carrega em seu ventre, a joia mais preciosa concebida. Mesclam-se doação, magia, determinação, coragem e infinitas horas De contemplação e escuta. A perfeição humana deleita-se gradativamente, Contemplando-se ao longo dos meses, Até alcançar a maturidade de constituir luz à criatura gerada. E, num passe de mágica, acontece a fluidez ao alimento tão necessário à completude dos seres: Gestante e gestado. E, com a compreensão de um mestre, dá continuidade Ao florescer das vidas como se fora uma apenas. E é nesta magnitude dinâmica que se dá a preciosidade E incomensurável maestria de uma mãe.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA LORENA ZAGO

Mãe! Quem és tu, criatura? A divindade escolhida Pelo Arquiteto do laboratório humano? Desnudas-te de todas as regalias que a vida oferece, E permites a inserção, em teu ventre, Da semente que se conecta à tua semente, Para completar-se em uma nova vida, Conduzindo-a, com amor e valentia, ao ápice da Luz? E, se não bastasse a tua harmoniosa compreensão, assumes perante o Universo a maturidade do Ser que em ti buscou guarida até constituir-se cidadão e, com seus próprios pés, galgou a sua jornada rumo à emancipação? Alicerçaste o teu rebento desde os primeiros passos! O vislumbre da jornada diária deu-se através do eixo norteador Que emanou dos teus exemplos e compromissos, Diante da necessária busca e constante evolução. Mãe! És exemplo de sublimidade! Em teus braços edifica-se a compreensão das agruras E das benesses do mundo. Em teu seio acolhes a criatura que ainda não concebe, De forma solo, a fortaleza de sua vivência. Em teu sorriso constitui-se a docilidade da vida E a noção da edificação das emoções. O teu choro, as tuas lágrimas e os sorrisos, são a linguagem Que manifesta, que a vida é constituída de infinitos tempos De alegrias, tristezas e superações. Mãe! És mulher, guerreira, Sobremaneira, batalhadora. Buscas, conquistas, elaboras, Encolhes-te, agigantas-te, Em benefício dos teus descendentes. Da pedra bruta à esmeralda, Nada te faz desistir da criatura Que gestaste em teu ventre sagrado.

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Mãe! Sagrado é o teu nome! Sagrada é a tua natureza! Mãe! Sagrada é a tua sabedoria e a tua essência! Magnificente é o teu sacerdócio! Imensurável é o teu amor! Nem os mais belos poemas, Nem as mais belas flores, Nem a mais majestosa composição musical, Nem as palavras mais elaboradas Traduzem a grandeza do teu desprendimento, Nem a tua nobreza interior! És digna de uma Edelweiss, Que nos Alpes europeus floresce E, com a sua magia e beleza, traduz Um grande e infinito Amor!


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ENTREVISTA

ESCRITORA GISELE VIRANGE O cenário atual necessita do empenho dos leitores para reverter a situação. Eu acredito que o amor pela leitura e o desenvolvimento do hábito de ler são fatores essenciais para ajudar a vencer esses desafios”

“Não desista! Siga em frente”, este é o lema da escritora Gisele Virange de Aguiar, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro, na maternidade da Praça 15. Gisele é a terceira filha entre sete irmãos. Quando criança seus pais a educava nos princípios bíblicos, princípios que regem sua vida até hoje. Na adolescência a escritora iniciava o gosto pela caligrafia, pintura, música e projetos sociais. Em 2008, entrou na faculdade no curso de Comunicação Social (jornalismo), concluído em 2012. Em 2016, iniciou o curso de pós-graduação em Gestão Ambiental, na Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, concluindo-o em 2017. Em 2014, nasce seu primeiro livro “Orai sem cessar”, pela editora Multifoco. Em 2016, o segundo livro “Tocou-me” é lançado pela mesma editora. Atualmente, Gisele está empenhada na sua nova obra: “O Visual do Jornal O Dia Online: Ruído Atrativo ou Comunicação?”

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritora Gisele Virange, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor.“Tocou-me” ler um pouco sobre o seu novo trabalho literário; conte-nos sobre o momento em que pensou em escrevê-lo. Gisele Virange - Meu novo trabalho enfatiza a relevância da fé, coragem, ousadia e atitude de uma mulher que tocou em Jesus e recebeu o milagre. O livro tem fundamento bíblico cujo texto encontra-se em Marcos 5:25-34. A riqueza que o texto relata é esclarecedora para assimilar algumas questões vivenciadas na atualidade; atualidade que demanda o ter para ser, contradizendo os valores estabelecidos por Deus. A mulher enferma citada no texto traz uma leitura que é interpretada como uma sociedade egocêntrica, apoiada em bens materiais. No entanto, não encontra em si mesma a cura para a sua “enfermidade”, doença que gradativamente a consome. Mas quando ela vê que tudo que tinha era insuficiente para curá-la recorre a Jesus. O fato aponta para os dias atuais. A humanidade precisa reconhecer que somente em Deus é possível ficar liberto de todas as “enfermidades”. Pensei em escrevê-lo no final da faculdade. Na ocasião, percebi ao meu redor pessoas sem esperança, vazias e sem perspectivas no amanhã. Foi então que o Espírito Santo me fez saber que essas pessoas precisavam saber que em Jesus Cristo há esperança.

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Uma história de dor, solidão, fé e esperança… Quais os principais desafios para a escrita do enredo que compõe a obra? Gisele Virange - Entre tantos desafios, destaco a responsabilidade de transmitir a Palavra de Deus, ter sensibilidade e maturidade espiritual. Dizem que os personagens têm muito do autor. Qual dos personagens de “Tocou-me” tem mais de você? Gisele Virange - A mulher que ficou curada. Me identifiquei, porque eu precisava me desprender de situações que me impediam de seguir adiante. Foi quando clamei ao Senhor, que consegui romper com as minhas limitações vencendo o que me causava dor. Que mensagem você deseja transmitir ao leitor pelo enredo que compõe a obra? Gisele Virange - Que Deus está presente em todo tempo, e com fé tudo se transforma. O que mais a encanta em “Tocou-me”? Gisele Virange - O amor de Deus, a fidelidade e nova vida que Ele proporciona a quem O busca. Onde podemos comprar seu livro? Gisele Virange - O livro pode ser adquirido pelo site: www.editoramultifoco.com.br Que tipo de texto você gosta de ler? Gisele Virange - Eu gosto de ler textos bíblicos. O que mais a encanta na leitura deste tipo de textos? Gisele Virange - Por ser um texto atemporal, ou seja, não é afetado pelo passar do tempo. Em Mateus 24:35 diz: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.

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Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a autora Gisele Virange. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em sua opinião, o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro? Gisele Virange - Os desafios são muitos. Econômicos, tecnológicos, sociológicos, educacionais e mudanças no mercado editorial. O cenário

atual necessita do empenho dos leitores para reverter a situação. Eu acredito que o amor pela leitura e o desenvolvimento do hábito de ler são fatores essenciais para ajudar a vencer esses desafios.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA ROSA MARQUES

MÃE

Que saudades de ti minha mãe! Dos teus almoços de domingo… Das histórias que tu nos contavas por sabê-las de cor… e também das histórias que nos lias em voz alta… Que saudades da roupa que, com perfeição tu passavas… E dos teus bordados minha mãe que saudades… tesouros tecidos nas longas horas… Das calmas e silenciosas tardes… Das orações que à noite tu nos ensinavas… Das aventuras de quando eras criança e que, com alegria e entusiasmo sempre nos contavas… Mãe, que saudades dos teus conselhos, do teu amor e protecção. Do teu carinho… da tua afeição. Que saudades do teu olhar… Da tua voz… Do teu sorriso também… Que saudades até de quando te zangavas Minha Mãe!

MÃE

Mãe que ama, que protege o seu bebé ainda muito antes de ele nascer... Preparando o enxoval com carinho e dedicação e muito amor no coração! Mãe cuidando, amparando o seu bebé, para vê-lo saudável e feliz a crescer… Pacientemente ensinando, e explicando até ele aprender! Mãe sem nada esperar em troca pela vida fora, num amor sem limite… Ajudando e amando… Mãe de seu filho nunca desiste!

Amor de Mãe

Amor de mãe, o mais belo que o mundo tem… Colo de mãe, o mais carinhoso Abraço de mãe, o mais terno e caloroso!

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ENTREVISTA

ESCRITOR JOSÉ ROMERO CARDOSO José Romero Araújo Cardoso nasceu em 28 de setembro de 1969, em Pombal (PB), filho de Maria de Lourdes Araújo Cardoso e Severino Cruz Cardoso. Graduou-se em Licenciatura em Geografia pelo Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João Pessoa (PB). Cursou especializações em Geografia e Gestão territorial e em Organização de Arquivos. Submeteu-se,em 1998, a concurso público para docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central, Mossoró (RN), obtendo primeiro lugar. É professor Adjunto IV. Concluiu, em julho de 2002, mestrado em desenvolvimento e meio ambiente-PRODEMA-UERN, com dissertação versando sobre a importância da caprino-ovinocultura em assentamentos rurais de Mossoró (RN). Assessorou a Fundação Vingt-un Rosado/ Coleção Mossoroense, por onde lançou os seguintes livros: Nas Veredas da Terra do Sol (1996); Terra Verde, Chapéu de Couro e Outros Ensaios (1996);Aos Pés de São Sebastião –novela sertaneja (1998); Fragmentos de Reflexões –ensaios selecionados (1999); A Descendência de Jerônimo Ribeiro Rosado e Francisca Freire de Andrade – A Família de Menandro José da Cruz (2001); A Importância da Caprino-ovinocultura em Assentamentos Rurais de Mossoró-RN (2002); e Euclides da Cunha e as Secas (2005). É autor de inúmeras plaquetas, a exemplo de Mossoró e a Resistência a Lampião (2002) e de Maria do Ingá a Maringá (2003). É sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, membro do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e sócio da Associação Paraibana de Imprensa, além de sócio fundador do Grupo Benigno Ignácio Cardoso D’Arão. É estudioso do semiárido nordestino e dos movimentos sociais desta região. Boa leitura! www.divulgaescritor.com | maio 2018

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Mamães

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor José Romero, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever “Notas para a História do Nordeste”? Romero Cardoso -A motivação para escrever “Notas para a História do Nordeste” está diretamente vinculada ao sentimento telúrico que nutro pela região Nordeste, pois riquíssima em episódios históricos marcantes, com ênfase no cangaço, notabiliza-se como celeiro fértil de variados temas que busquei abordar a fim de socializar conhecimentos que venho adquirindo por meio de leituras e estudos de campo. Renomado bibliófilo de nome Francisco Pereira Lima, natural de São José de Piranhas (PB), residente em Cajazeiras (PB), instigou-me a elaborar trabalho literário, visando contribuir para a compreensão da região em diversos momentos. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da publicação desta obra literária? Romero Cardoso - A primeira versão de Notas para a História do Nordeste é em formato e-book. Estou lutando para que a obra seja lançada em formato impresso. Lancei-a em Princesa Isabel (PB), em 19 de março de 2015, quando do evento cultural “Cariri Cangaço Princesa 2015”, ocasião em que realizei conferência sobre o Território Livre estruturado em 1930, pois os principais objetivos de “Notas para a História do Nordeste” são destacar marcas indeléveis de nossa história e buscar evitar que as gerações presentes e futuras sejam vítimas de processo de aculturação que

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atinge frontalmente as bases de nossa identidade enquanto nordestinos. Apresente-nos os principais desafios para a escrita de “Notas para a História do Nordeste”. Romero Cardoso - A falta de estímulo para que a cultura tenha lugar de destaque apresenta-se como desafio à concretização de projetos literários. Para lançar “Notas para a História do Nordeste”, contei com a colaboração imprescindível da Profa. Dra. Marinalva Freire da Silva, residente em João Pessoa, cujo auxílio, tanto no quesito revisão como organização, foi extremamente positivo. No presente, o maior desafio está sendo publicar “Notas para a História do Nordeste” em formato impresso, pois a crise por que passa o país tem fomentado nefastas manifestações de desprezo à cultura. Conte-nos um fato que o marcou após pesquisas para a escrita desta histórica obra literária. Romero Cardoso - O fato mais marcante foi o convite feito pela diretoria do Cariri Cangaço para realizar conferência em Princesa Isabel, pois vários capítulos de “Notas para a História do Nordeste” destacam o turbulento início da década de 30 do século XX no Estado da Paraíba. O que mais o atrai na cultura nordestina? Romero Cardoso - A originalidade e a resistência me atraem consideravelmente. O Nordeste é um campo fértil para pesquisas de variadas matizes de estudos. A cultura nordestina é ímpar, pois o processo de construção coletiva ainda se apresenta bastante preservado. Exemplo disso vamos encontrar na proeminência

da literatura de cordel em quase todos os quadrantes da região, servindo, dessa forma, como suporte ao reconhecimento enquanto nordestinos, estabelecendo o sentido de pertencimento. Onde podemos comprar seu livro? Romero Cardoso - Como destaquei em resposta anterior, “Notas para a História do Nordeste” ainda se encontra em formato e-book. Estou aguardando que surja momento oportuno para que seja lançado em formato impresso. Os exemplares que levei para ser divulgados em Princesa Isabel foram todos vendidos. Espero que o formato impresso, quando for publicado, seja disponibilizado para o maior número possível de leitores e possa ser mais uma fonte de informações sobre o Nordeste brasileiro. Quais os seus principais objetivos como escritor? Romero Cardoso - Divulgar a cultura regional e contribuir para a valorização da região Nordeste, tendo em vista que há uma forte tendência estimulada pelos objetivos e propósitos da globalização em sua fase atual de macular as bases da nossa formação cultural, pois sob a ótica do capital não interessa a preservação da memória, tanto local como regional. Você participa das atividades do “Cariri Cangaço”. Apresente este projeto para nossos leitores. Romero Cardoso - Ainda não integro o Cariri Cangaço. A direção da confraria cultural reuniu-se em Princesa Isabel e aventou a hipótese de inserir-me como membro do Cariri Cangaço, mas parece que não houve consenso. Esse projeto importantís-


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simo, fruto da obstinação do curador Manoel Severo Barbosa, visa contribuir para a compreensão dos estudos por meio da realização de eventos culturais, os quais já foram realizados em vários estados nordestinos. Quem desejar conhecer as principais atividades desenvolvidas pelo “Cariri Cangaço” como deve proceder? Romero Cardoso - A melhor forma é pela participação dos eventos culturais que vêm sendo realizados. O site do Cariri Cangaço demonstra a

importância assumida pelo projeto cultural que vem se tornando referência para os estudos sobre o Nordeste brasileiro. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor José Romero Araújo Cardoso. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Romero Cardoso - Que valorizem a cultura regional e busquem se aperfeiçoar nas técnicas de escrita, conseguidas por meio de leituras e da

elaboração de textos, pois a evolução humana passa obrigatoriamente pela educação e pela cultura.

_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com

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A VIDA EM PARTES Por Tito Mellão Laraya: advogado, músico e escritor. larayaescritor@hotmail.com

MEU SONHO

Hoje tive um sonho, foi uma visão quase que real, pareceu-me uma visão do futuro, estava descalço procurando meus sapatos, que gosto de usar sem meias, e aí o drama se desenrolou. Vi-me em muitas situações heroicas e constrangedoras, e o sapato não achava. Terminei feliz com o que se passou, mas até o fim encontrava-me descalço. Parei para pensar um pouco: Minha vida muito se parece com meu sonho, procuro um objetivo que nunca vem, e na procura as coisas vão acontecendo. Acredito estes sonhos serem estímulos ou objetivos, para que continue lutando para um fim maior, que não sei qual é. Cada detalhe no desenrolar da meada é verdadeiras realizações, observações ou até advertências pelo caminho a seguir. Ao final a realização não vem nem da forma nem com quem se esperava, mas o importante é que chega. Vou escrevendo contente sobre tudo, mesmo o meu escrever que antes era uma diversão sem pretensão, hoje é uma profissão. Penso melhor, sempre o foi, como advogado, com a diferença que não escrevia o que eu queria.

MINHA VIOLA

Chamo o meu violão de viola, não por se tratar de um instrumento de doze cordas, é um de seis cordas mesmo, mas por que o relacionamento afetivo é tão grande, que não quero dar ao texto uma conotação homossexual. Pego-a em um canto, onde se encontra repousando guardada, e segurando-a admiro-a na sua beleza, e ao mesmo tempo recordo momentos felizes que tivemos juntos. Ao segura-la, a encosto no peito, em um caloroso abraço, firme, porém delicado, e vou tocar-lhe as cordas, que dão sentimentos a ela, na tentativa de ver se estão afinadas comigo, e com a música que pretendo tocar. Aos primeiros acordes me encanto com seu som, depois ao toque de minhas mãos ela geme, sorri, grita numa enorme profusão de sons que enche minha alma de satisfação. Como sua caixa encontra-se encostada no meu peito, sinto-a vibrar também, e tenho a impressão que ela sente e ressente ao toque de minha mão, cantando excitada a melodia que estou a dedilhar. Nisto perco as beiras da razão, e encantado fico com os sons que estou a escutar, já não sei se sou eu que toco nela, ou se é ela que toca em mim com a musica que está a me dar. O ultimo acorde dou, um silencio espalha-se no ar, e eu encantado fico com este antigo relacionamento, é intimo, sensual e afetivo, que ela está a me dar!

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MERCADO LITERÁRIO Por Leo Vieira: escritor acadêmico em várias Academias e Associações Literárias; ator; professor; Comendador; Capelão e Doutor em Teologia e Literatura. leovieirasilva@gmail.com

Sonhos literários

O importante é nunca deixar de sonhar e trabalhar no sonho. Na Bíblia mesmo diz que a fé sem obras é morta (Tiago 2:26). Constantemente temos outros planos que não podemos adiar ou descartar, como o casamento, os filhos, os estudos, etc. Mas nas horas vagas, dê um tempo ao sonho artístico literário que um dia realizaremos com alegria. Publicar um livro é como uma plantinha. Temos que plantar, regar, cultivar e acompanhar o crescimento. Com o tempo e muitas leituras, tudo vai tomando forma.

Há Espaço para Todos

Nunca foi tão fácil alcançar o reconhecimento cultural literário. Temos internet, redes sociais, maior espaço para apresentação, etc. Infelizmente, muitos têm certo desânimo e até mesmo preguiça para correr até tal patamar. Depende de cada um. É arregaçar as mangas e fazer acontecer. Existe espaço para todos. Eu já tive uma discussão ferrenha com um autor que ignorou os meus conselhos e depois choramingou em duas entrevistas que o mercado literário é ruim e que é um absurdo que o Brasil dê mais espaço para produções estrangeiras. Existe espaço para todos. Ou você gasta centenas de milhões para ser conhecido ou então seja muito criativo para cativar leitores. Triste é quando um autor desinformado fica teimando que livrarias são contra eles. Talita Rebouças ficava na livraria pra falar do próprio livro. Hoje ela não precisa mais disso, mas fico pensando quantos autores famosos também não suaram a camisa pra ganhar popularidade.

Também Existe Sucesso Nacional no Exterior

O Paulo Coelho é muito mais conhecido lá fora. Enquanto ele publicava só no Brasil era visto apenas como o (lunático) parceiro musical do Raul Seixas. Não só na literatura, mas em outros meios culturais um artista acaba sendo mais respeitado fora da sua pátria. Ex: Nelson Ned (chegou a ganhar homenagem de 4 horas numa TV peruana e se apresentou no Madison Square), Zé do Caixão (ícone do cinema de terror na Europa [onde é chamado de Coffin Joe), Agildo Ribeiro (chegou a ficar 3 anos [em vez de 3 meses] em cartaz em Portugal com bilheteria lotada), José Augusto (chegou a morar 1 ano em Miami). Cantor português famoso no Brasil eu só conheço o Roberto Leal, mas vai ver lá em Portugal quantos cantores brasileiros são famosos. O que eu acho é que existe uma trilha (acidentada e cheia de obstáculos) no mercado literário/editorial. E nem todo mundo está disposto a percorrê-la.

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ENTREVISTA

ESCRITOR R. D. SILVEIRA Conhecer o autor é tão importante como apaixonar-se ou irritar-se por este ou aquele personagem. O autor escreve por algo que quer dizer a quem puder lê-lo. O texto é o meio de união que leva à investigação, guia a interpretação; e o que sabemos fora dele ajuda a ampliar este entendimento.” Reginaldo Daniel da Silveira (R. D. Silveira) escreve para revistas científicas, veículos de comunicação e também é autor do livro técnico “Videoconferência: a educação sem distância”. Além de escrever, Silveira atua como psicólogo, ocasião em que avalia pessoas e trata pacientes. A formação cultural (graduação, especialização, mestrado e doutorado) é base de apoio na educação. Silveira é professor de graduação/pós-graduação e pesquisador numa universidade federal. Já dirigiu instituições de ensino e desenvolveu projetos de EAD (um deles em execução em todo o Paraná). Seu histórico inclui ainda a atuação durante anos como jornalista, tendo dirigido emissoras de rádio e recebido prêmios na área de comunicação. O “Inferno é Verde”, seu livro atual e primeiro romance policial, vem sendo aclamado pela crítica como uma das obras mais interessantes do ano sem deixar nada a desejar aos grandes best-sellers..

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Critica literária aplaude o premiado livro ‘O inferno é verde’ do autor R. D. Silveira Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor R. D. Silveira, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, em que momento surgiu inspiração para o romance “O Inferno é Verde”? R. D. Silveira - Ler, observar pessoas, ouvir músicas ou assistir a filmes foram momentos inspiradores, mas eu creio que a impulsão foi a ideia de produzir um texto como contraponto às notícias de espionagem americana de pessoas e países com o objetivo de dominação. Ao tentar juntar o que me vinha à mente a uma história de tráfico de drogas, não gostei do meu texto, parecia sintático e formal demais. Resolvi parar e fui ver televisão. No jogo de futebol, uma torcida verde gritava sem parar: Green hell! Green hell! Por instantes fiquei absorto nas imagens e então retornei ao computador, com um desejo intenso de escrever o que me viesse à mente, algo que me arrepiasse, que parecesse mágico. Foi então que criei a Agência Internacional de Inteligência 3-i, a “Operação Green Hell” e o tráfico de drogas na Amazônia.


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Acrescentei a isso tudo o olhar sobre o que acontecia no Brasil. Como foi a escolha do título? Quem veio primeiro, o título ou o enredo? R. D. Silveira - A escolha do título foi marcante neste trabalho. O nome “O Inferno é Verde” veio da Operação Green Hell e depois eu criei o enredo. O texto ganhou impulso quando a Lava Jato já estava em desenvolvimento. Sobre a ficção que na trama envolvia tráfico de drogas, guerrilhas, índios, animais, agentes especiais e tecnologias de apoio à inteligência internacional, ousei sobrepor um novo texto. Digamos que eu coloquei dentro do primeiro texto, o da ficção, recortes de um texto distinto, o da realidade brasileira de uma Lava Jato, que para uns era a redenção e para outros era o desastre. Uma parte a queria e a outra a temia. Na metáfora da dicotomia, o inferno pode se transformar no paraíso e o paraíso pode se transformar no inferno. O verde do encanto e da sedução pode ser também o inferno das drogas e da corrupção. Apresente-nos a obra. R. D. Silveira - Um carro é lançado ao precipício numa rodovia da Mata Atlântica. A Agência Internacional de Inteligência 3-i, apoiada por metade do planeta, dá início na Amazônia à mega operação Green Hell para investigar o tráfico de drogas. Refém de uma guerrilha dissidente das Forças Armadas Revolucionárias (FARC), o agente especial Nolan enfrenta guerrilheiros, traficantes, anacondas, onças e jacarés. O inusitado vai além quando ele toma como parceiro um animal selvagem; e como paixão, uma índia. Num cenário que inclui robôs virtuais e drones, o combate ao sistema de produção e distribuição de drogas vai da Amazônia à República de Curitiba, energizada pela Operação Lava Jato. Quando os fios da trama se unem ao homicídio

na rodovia da Mata Atlântica, Moore, delegado executivo da 3-i precisa ajudar seus agentes a encontrar a central de distribuição de drogas. Do contrário a operação fracassará. Green Hell! Não dá para esquecer!

meio de comprometer o leitor a não interromper a leitura. Eu não arriscaria explicar tudo por um único viés, mas acredito que há um pouco desta análise crítica na receptividade da obra.

Quais os principais objetivos a serem alcançados com a publicação e divulgação da obra? R. D. Silveira - O objetivo do projeto literário é, em primeiro plano, entreter. Ao acrescentar ao entretenimento informações e olhares sobre a realidade, provoca-se a reflexão. Quando a ficção se mistura com a realidade é possível criar recortes de pensamento crítico, por exemplo, sobre um futuro menos corrupto e mais universalista do que imperialista. Dentro dos seus limites, o trabalho tem o efeito de produzir uma espécie de teaser de um enredo a ganhar corpo em outras obras. A ousadia é esperar o entretenimento reflexivo, a harmonia entre o passatempo genuíno e as cognições que nos fazem pensar sobre nós mesmos e o mundo.

Qual o momento, enquanto escrevia a obra, que mais o marcou? Comente. R. D. Silveira - Um momento singular foi conceber a tentativa de fuga de Nolan, prisioneiro da guerrilha, em meio a guerrilheiros armados, índios selvagens, onças, cobras, insetos e plantas venenosas. Sobreposto a isto, o agente precisava decidir se deixava a 3-i e ficava com a índia Amaru, ou continuava na 3-i e deixava seu coração na selva. Em outros momentos, me assustei quando um prisioneiro foi jogado a duas gigantescas sucuris; me sensibilizei pelo amor incondicional de um pequeno quati a Nolan, me impressionei com a bravura da índia Amaru. Por fim, é bom lembrar que dei muitas risadas quando Nolan com diarreia procurou um chonto (buraco para necessidades fisiológicas). Preocupado com o asseio, ele recebeu de um guerrilheiro um pedaço de jornal colombiano. A foto estampada trazia uma manchete: Moro, o juiz que limpa as sujeiras do Brasil.

“O Inferno é Verde” está sendo visto como uma das principais obras paranaenses. O que, em seu ponto de vista, levou o livro a ter tamanho destaque no mercado literário contemporâneo? R. D. Silveira - Como diria Foucault, o que escrevi nesta obra é para mim hoje, o anterior e o exterior. Pergunto-me se como produtor do texto, cabe apenas a este autor definir o que fez. Para Roque Aloisio Weschenfelder em “O Inferno é Verde” há um nexo presente entre os episódios e a realidade contemporânea brasileira. O crítico literário destaca ainda a linguagem em capítulos iniciados sempre por uma palavra ou expressão, geralmente objeto direto da última frase do capítulo anterior. Nas palavras de Weschenfelder este modo “sui generis” de escrever é um

Onde podemos comprar o seu livro? R. D. Silveira - O livro está à venda nas Livrarias Curitiba, Livrarias Cultura, Clube de Autores e outras importantes livrarias do Brasil. Nas livrarias Curitiba, a compra pode ser feita diretamente; nas demais, de modo virtual. Links para aquisição são: https://www.livrariacultura.com. br/busca?N=0&Ntt=o+inferno+%C3%A9+verde http://www.livrariascuritiba.com. br/o%20inferno%20%C3%A9%20 verde - https://www.clubedeautores.com.br/book/236106--O_Inferno_e_Verde#.WtwAqlMvzVo www.divulgaescritor.com | maio 2018

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Soube que você irá receber, em Minas Gerais, o prêmio Castro Alves. Comente a premiação. R. D. Silveira - O Troféu Castro Alves 2018 faz parte do evento Excelência Literária de Minas Gerais, criado em 2016 pelo jornalista Eustáquio Felix. Como autor de “O Inferno é Verde”, o recebimento desta premiação é um reconhecimento à obra e à contribuição para a literatura brasileira. Importa registrar que para alguém que nunca participou de um concurso do gênero ou ambicionou um prêmio literário, é com surpresa e satisfação que tomei ciência do convite para receber o Troféu Castro Alves. O valor institucional desta experiência aumenta a responsabilidade e me incentiva a dar continuidade ao ato de escrever. Em 5 de maio às 23 horas no salão nobre do Real Campestre Clube de Itabira, também serão entregues os troféus Cecilia Meireles, Pedro Aleixo, Carlos Chagas, Guimarães Rosa e Mário Quintana. Quais os seus principais objetivos como escritor? R. D. Silveira - Comecei “O Inferno é Verde” instigado pelo desejo de contar uma história. Já nas primeiras linhas, o mítico da linguagem conotativa me entusiasmou. Ele me fazia fugir da lógica científica a que estava acostumado e me aproximava de uma verdade intuitiva. É como se eu me autorizasse a desejar eventos em que os sonhos fugissem do papel, transfigurassem a realidade e gerassem encantos. Este arrebatamento, contudo, não eliminou a minha vontade de estar atento ao ambiente à minha volta. Entendo que “O Inferno é Verde” ao propor a ficção num texto que acolhe um outro texto de realidade, expõe ambiguidade e dicotomia, criando na credulidade e na introspecção uma oscilação mental no autor e no leitor. Espero dar continuidade ao que já fiz, contando histórias sobre amores, medos,

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aventuras e experiências da existência humana. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor R. D. Silveira. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? R. D. Silveira - Quero agradecer por esta participação, ao dizer que ela, como o livro, permite a criação de um processo interativo que une autores e possíveis leitores. Conhecer o autor é tão importante como apaixonar-se ou irritar-se por este ou aquele personagem. O autor escreve por algo que quer dizer a quem puder lê-lo. O texto é o meio de união que leva à investigação, guia a interpretação; e o que sabemos fora dele

ajuda a ampliar este entendimento. No final de tudo, nos construímos como autores e leitores, e se virarmos a página estamos no suspense, pois não temos ideia de quem serão os personagens e como tudo vai acontecer. É como diz o texto de “O Inferno é Verde”: Para criar personagens no tempo e no espaço Deus tem caixas de ferramentas. Cada vez que uma delas é aberta, inicia-se a montagem de um novo espetáculo. Deus não joga dados, como dizia Einstein, mas adora brincar com eles. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com


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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA EDIELANE LACERDA DA CRUZ

Edielane Lacerda da Cruz nasceu em Ponta Grossa (PR) em 26 de julho de 1964. Dedica-se ao magistério e às artes há mais de trinta anos e é contadora de histórias e autora de muitos projetos pedagógicos para o Ensino Fundamental. Psicopedagoga e professora atuante nos mais diversos níveis de educação, é formadora de professores, palestrante, animadora de oficinas pedagógicas, bibliotecária, arte-educadora, regente de coral, teóloga e escritora desde os 7 anos de idade. Ganhou muitos prêmios durante sua carreira, entre o quais se destacam: poesia “O conflidético” (conflito do aidético), pelo Sesc/Ponta Grossa, e “Os encantos de Itália”, no I Concurso Nacional de Poesias do Centro di Cultura Italiana (PR). Participou da Academia Pontagrossense de Letras e Artes (APLA), tendo sido responsável pelo Departamento de Teatro sob a presidência da poeta Sônia Ditzel Martello, em Ponta Grossa. Continua atuando como professora na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

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Mãe Mãe é como a brisa que bate de leve sobre o nosso rosto fazendo-nos um carinho suave. É como o raio de sol que ilumina a manhã que entra pela janela e nos dá um beijo de bom dia. Mãe é como o ar que entra em nosso corpo e invade todas as nossas entranhas, nos dando vida. É como a água que mata a secura da boca com uma deliciosa sobremesa. Como um cobertor quente que nos envolve em seu colo macio. Mãe é como o perfume de uma bela flor que oferece o seu nectar para nos alimentar. É como o arco-íris, quando sorri em muitas cores pintando o céu de nossas vidas numa tarde cinzenta de chuva. Mãe é o canto majestoso dos pássaros que nos embala para dormir ao som de sua doce voz. É o abraço envolvente repleto de amor e energia nos dando luz quando estamos em um túnel escuro. Mãe é um encanto que transcende tempo, espaço. É pura magia num mundo de fadas mães. É uma estrela fulgurante, que

brilha em uma noite escura levando a caminhos de esperança. Mãe é uma árvore donde nascem todos os frutos necessários para alimentar a criança amada. É o sangue que corre em nossas veias e nos mantêm vivos mesmo quando já viajou para outra dimensão, longe de nós. Mãe é o brilho de nossos olhos, o sorriso de nossos lábios, a beleza de nossa face, a força de nosso corpo, a canção em nossos ouvidos, o perfume em nosso olfato e o sabor do paladar da vida. Mãe é o anjo que sempre nos guardará, estejamos onde estivermos, nos amará sempre, com amor incondicional. Mãe é uma mistura de santa com rainha, de fada com princesa, de anjo com mulher, um espírito bom que acompanhará sempre o seu rebento por toda a vida, dando a sua própria vida se necessário for para vê-lo viver. É um sacrifício de espera e dor que redunda em lágrimas singelas de emoção. Mãe será sempre imortal.


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A CANÇÃO DO VENTO

Acordei de madrugada. Estava triste e perturbada. Não estava acontecendo nada, mesmo assim continuei emocionada. De repente ouvi um som que vinha de longe, de mansinho, suave, harmonioso mas melancólico! Meu coração saltou e não sei como, e nem onde minha alma pressentiu um momento abrupto e bucólico. Alguma coisa estava para acontecer e eu sabia que quando essa canção soava aos meus ouvidos, nada e nem ninguém enganava o meu perceptível ser. Era como se de vez em quando escutasse gemidos. Então, antecipadamente comecei a sofrer. Senti uma lágrima escorer de meus olhos e logo o vento começou a cantar em minha janela. O sorriso que morava em meus lábios desfaleceu e lembrei dela, a vilã que tira a vida. Pela manhã, logo, tudo de pior aconteceu. Foi uma correria, um desespero, uma alma foi tirada do mundo e minha querida mãe...morreu!!!

ALINE

(para minha mãe) Dizia que não ia ser lembrada. Que quando partisse não queria choro, queria festa, música, muita alegria e sobre seu túmulo, ervas medicinais. Aline! Como não ser lembrada, Paulina? Paula como seus amigos a conheciam em coro. Guerreira, hospitaleira, prendada, no seu dia a dia. Qualidades era o que tinhas mais...mais...mais... Como educou bem seus seis filhos. Exigente, caprichosa, educação tradicional. À mesa...ninguém pia. O pai falava, o filho ouvia. As filhas seguiam seus ensinos, seus rituais: Sobre a cabeça, uma pilha de livros com saltos nos pés e sua ordem oral. Cabeça erguida, coluna reta, nariz para frente. Ao sentar, arrume o vestido, cruze as pernas e coloque as mãos, uma sobre a outra sobre os joelhos. Um leve sorriso, sempre nos lábios, palavrão! Nem pensar!

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA EDIELANE LACERDA DA CRUZ

DESAPONAMENTO

Três vestidos sempre iguais em sua mente, em nosso corpo. E lá ia para máquina costurar enquanto nos ensinava bordar. Os filhos também, não escapavam, era tudo igual. Na divisão de tarefas domésticas um lava louça, outro a roupa, um limpa o banheiro, passa escovão, ah... esse era meu irmão, um tira pó e assim ia revezando nossas atividades. Na escola? TODOS...melhores alunos. Tarefas vigiadas por pai e mãe, também... quantos troféus, medalhas, honras ao mérito. Até piano tínhamos e não éramos ricos. Todos tinham que saber fazer tudo! Depois de feito! Vinha a supervisão... Final de semana era sagrado...igreja! As seis da tarde, todos os dias, reunião em família. Como era bom, a mãe cantava, o pai tocava. Ou cantávamos todos juntos, duetos, trios, quartetos até formar um grupo com uma só voz: amor. Então vinham as histórias, às vezes bíblicas, outras patriotas, os livros? A Bíblia, Pérolas Esparsas(com fundo moral) e Homens Que Fizeram o Brasil...e quando se fantasiavam... era só alegria, o pai de mulher, a mãe de rainha, encenavam, então...oração, nove horas, já para cama. Beijos na testa e coberta nos ombros, como nos filmes. Ah...agora tudo era alegria? Não...muitas dificuldades de toda natureza, mas sobrava dignidade. Momentos tristes, claro existiram, mas porque lembra-los diante de todo o belo que vivemos junto aos nossos pais? Agora estão juntos, vão animar o céu, fazer coro com anjos. Nós? Vamos viver o que aprendemos e repassar aos nossos. Em cada composição nossa, um pouco de seus arranjos, e em nossas vidas, com certeza, serão anjos.

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É tão triste quando uma pessoa que de você existe te fere, te magoa! Não esperava por tais palavra ditas, assim faladas, sem remorso...palavra: idiota, sem noção! fiquei abismada e pensei: depois, que virá, então? Para a pessoa, não foi nada. Para mim, uma paulada! Meu coração, por um momento parou, acredite, desanimado. Em minha alma, meu pensamento... vontade de ser objeto inanimado! Não tem dor, sentimento. É frio e estagnado. Mas sou sensível, demais... Não chorei com meus olhos, lágrimas sufoquei, perdi a paz. Parecia estar entre abrolhos. Porque não veio de qualquer um, mas de alguém amada, ligada a mim, Em momento algum pensei me ver assim! O que fazer, então? Perdoar, fingir que doi, não. Esquecer, seguir, avante. Afinal, eu sou assim: escrevo, tudo que me afronte. Vai embora o que feriu, enfim. Volto a conviver, normalmente. Ora, a pessoa saiu de mim e por isso vivo contente. Jamais, nunca quero nada ruim para este ser, especial que é um pedaço de mim. Por quem tenho amor incondicional!


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ENTREVISTA

COACHING E PALESTRANTE RIJARDA ARISTÓTELES O crescimento do mercado brasileiro de coaching foi de mais de 300% em um período de quatro anos (2012-2016), segundo a International Coach Federation (ICF). Empresas de recrutamento apontam, que neste ano de 2018, profissões ligadas ao desenvolvimento humano estarão em alta. De acordo com a International Stress Management Association (ISMA), 72% das pessoas estão insatisfeitas com seus trabalhos. No que diz respeito aos relacionamentos, o Brasil nunca teve tantos divórcios desde 1984, são quase 300 mil separações por ano. Issomostra um descontentamento atual com as relações pessoais. Um forte mercado para o Coaching. A rápida expansão no Brasil da profissão de Coach merece uma atenção especial principalmente das instituições formadoras. Será que o Coaching já está a exigir uma regulamentação ou uma acreditação institucional que estabeleça regras comuns?Quem faz estes questionamentos é a Dra. Rijarda Aristóteles, Presidente do Instituto de Inteligência Emocional Femininae autora da primeira Metodologia em Coaching Feminino – Caminho das Estrelas. Nesta entrevista, a Doutoranda em História e Internacionalista especialista na Construção de Cenários, fala da história do Coaching e do futuro da profissão, tema do seu novo livro “Uma Breve História por trás do Coaching”. Boa leitura!

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O que existe por trás do Coaching? Uma breve história PorJornalista Vera Moreno MTE JP 2282/CE

Dra. Rijarda, o que a leva a crer que a profissão de Coach está passando por um momento de autoavaliação? Este momento é o que eu chamo da Terceira Viragem do Coaching.Espaço de tempo relativo à adequação aos paradigmas e às demandas, natural em qualquer profissão. Identifico como um reposicionamento do papel do Coach e das instituições certificadoras. A proliferação de muitos cursos rápidos e, em alguns casos, sem critérios de ensino e prática, tem provocado uma reação dissonante entre qualidade x quantidade. O Coaching não é mágica, não é milagre, não é autoajuda, não é terapia. Coaching é um sistema composto por teoria e ferramentas, apresentado e facilitado por um profissional que deve ser altamente capacitado para que o cliente atinja seus objetivos de vida, por meio da mudança de crenças. É um processo com início e fim, baseado fortemente em resultados concretos e visíveis. É simples e menos glamouroso do que alguns Coaches insistem em comunicar. O Coaching necessita que seus profissionais sejam qualificados e tenham formação acadêmica, para corresponder ao status que lhe conferido pelos resultados. Para ser um profissional qualificado prever-se um alto grau de investimento em conhecimento e autoaplicação. O mercado é um ótimo regulador, porém já não é o suficiente. Conhecer a raiz da profissão é importante para ser um bom profissional? Conhecer a história é o primeiro passo para o tratar ético da profissão. E

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o Coaching tem uma história rica e como resultado do cruzamento de várias disciplinas. Embora se concentre no hiato de tempo entre o presente e o futuro, é importante que o profissional se sinta ligado a uma produção de conhecimento que valoriza sua profissão. O Coach não é semi deus ativo, mentor ou terapeuta. É um profissional que tem por prerrogativa ser um condutor da Alta Performance para o seu Coachee. Fica claro em seu novo livro “Uma Breve História por Trás do Coaching”, o pensamento de que a Psicologia e o Coaching são áreas complementares e distintas. Como isso se dá de forma a um processo trazer benefícios ao outro? O acesso instantâneo e fácil das comunicações, estabelece novos paradigmas e necessidades de respostas mais rápidas, desenvolvendo uma dinâmica própria. Produtos e serviços tendem a se adaptarem aos novos modelos alterando formas de acesso e de respostas. O modelo da busca de soluções centradas na patologia, no sofrimento ou no passado pessoal, sofreu um revés. Hoje busca-se respostas mais rápidas, positivas e de bem-estar. O Coaching emergente, adicionando práticas complementares de outros campos, e sem o constrangimento das práticas clínicas tradicionais, torna-se mais interativo, resolutivo, rápido e orientado para os resultados satisfatórios do cliente, aparece como a solução. O Coaching, inclui uma referência explícita aos valores da Psicologia Humanista, de Carl Rogers, da década de 1940/50,que encontra-se de certo modo, com a Positiva, de Martin Seligman, final da década de 1990, por exemplo. Coaching e

áreas da Psicologia continuam a conviver o que reflete um aumento ao nível do interesse em ambas disciplinas ou área de trabalho, em usar algumas abordagens mais ligadas ao campos psicológicos e de Coaching, principalmente na terapia breve. Por outro lado, exige-se uma clarificação dos papéis e das atuações dos profissionais, em suas áreas. Os Psicólogos estiveram presentes no início do caminho do Coaching, quando foram criadas e sistematizadas as teorias e os modelos e continuam como parceiros especiais na jornada dos Coaches, nas adaptações e no desenvolvimento de novos modelos e ferramentas. Enquanto ambos – terapeutas e treinadores – entenderem os limites dos papéis, poderão potencializarem-se nas disciplinas e campos de atuação. O Coaching não possui regulação acadêmica. É possível mudar isso? De que forma a não regulamentação pode afetar o futuro da profissão? É possível e necessária a passagem para o próximo nível do Coaching. Ao conhecer, compreender e valorizar a história originária do Coaching, devemos todos – instituições formadoras, Coaches e mercado haver uma responsabilidade. Nas formações, por exemplo, isso deverá ser evidenciado, como disciplina para que o/a aluno/a conheça a história da profissão e deste modo ressalte a não banalidade do processo e se reconheça quem foi fundamental nesta construção. Os clientes, por sua vez, devem reconhecer a Congruência do Coach. O “Faça o que eu faço” é muito mais eficaz do que “faça o que eu digo”. O desafio para essa mudança requer do Coaching a


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humildade para colocar-se como parte integrante de outras disciplinas e de outras práticas, para responder às exigências de distinção de um mercado, ainda em crescimento, sem perder a sua originalidade e eficiência.Os fatores internos são as chaves para o crescimento ou declínio do Coaching. O modelo de difusão e de inovação, servirá para acompanhar as mudanças internas no Coaching ao longo do tempo. O importante é manter o foco 100% no cliente/ Coachee e baixar o ego do Coach, colocá-lo, de fato, como coadjuvante no processo. Talvez como resultado desta Viragem Histórica do Coaching devamos criar um protocolo único de diretrizes básicas para a profissão. Quem sabe o Coaching no Brasil não esteja robustecido para se autorregulamentar por meio de um órgão único, com critérios coletivos e unificados, que possa zelar pela profissão, pelos profissionais e pelos clientes? No meu livro eu apresento uma ideia melhor detalhada sobre esta questão. Acredito sinceramente no presente e no futuro do Coaching. Considerações finais “Quanto mais formação e Conhecimento Consciente deste processo, mais coadjuvante nós nos tornamos. O bom treinador é aquele que se autoaplica o treinamento, com resultados comprovados e mensuráveis. O Coaching é um campo de conhecimento que EXIGE prática. Talvez esta seja a mais recente viragem histórica do Coaching: ao olhar para seu passado reconhecer-se como importante e como um simples “processo” de congruência entre o SER e o TER, com a autoaplicação por quem ministra ou conduz.É importante abraçar uma definição de Coaching que valorize a ética e os bons propósitos ou valores de vida, onde o processo de atendimento seja de aprendizagem mútuo, que promova a autocons-

ciência como caminho para o conhecimento consciente e estratégico. No Coaching Feminino Caminho das Estrelas, esta é uma prerrogativa. Se você abraça outra definição, procure trazer para ela a base formadora dos Valores de Vida”. Trecho do livro Uma Breve História por trás do Coaching – o que você

precisa saber para amar a sua profissão - Instituto de Inteligência Emocional Feminina. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com www.divulgaescritor.com | maio 2018

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA NELL MORATO

Homenageando o Dia das Mães Quando soube do tema da edição de maio, fiquei em dúvida sobre o texto. No ano passado, escrevi sobre minha mãe e o “Amor sem Limites”. Cheguei a “quase” decidir escrever sobre mim, a mãe do Felipe… e aí lembrei que poderia destacar as mães famosas na literatura brasileira, e saí em busca de um artigo interessante, que desse destaque não só para as mães, mas para a força e determinação da mulher. Boa Leitura! Feliz Dia das Mães!

Cinco Mães da Literatura Nacional Cinco mães, cinco personalidades, um mesmo objetivo: defender suas crias. De Ana Terra a Sinhá Vitória, conheça as mais interessantes – e queridas – mães da Literatura. “Donela menina de pano Linda boneca de pena Vai parir não vai parar Crianças de aquarela Vai criar um coração de um tamanho que não cessa Vai cuidar da criação A flor de filho a pedra e a água A filha pede a madrugada Tudo em volta gira e gera Tudo em volta não espera(...)”. (Mãe me diz quem é você – O Teatro Mágico)

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Retratada em imagens, versos e músicas, poucos tipos foram mais explorados pela literatura universal do que as mães. Na literatura brasileira, as mães também ganharam papel de destaque em diversas narrativas e é por isso que o Mundo Educação apresenta para você cinco mães da literatura nacional que têm lugar garantido em nossa memória afetiva.

Ana Terra

Personagem da trilogia O Tempo e o Vento, do escritor Érico Veríssimo, Ana Terra é a protagonista do primeiro volume da saga que conta a formação histórica do Estado do Rio Grande do Sul. Em O Continente, Ana Terra é apresentada logo no primeiro capítulo e a força de sua história, aliada à unidade temática da obra, permitiu que o capítulo fosse publicado em um volume separado. Ana Terra é a mulher forte que, depois de ter sua família assassinada pelos castelhanos, parte com o filho para o povoado de Santa Fé, espaço onde seus descendentes darão continuidade à narrativa.


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Dona Glória

A extremosa mãe de Bentinho, na literatura nacional mais conhecido como Dom Casmurro, é outra figura clássica. Viúva e com o filho único, para quem devota todo seu amor, Dona Glória faz uma promessa ingrata que prende Bentinho durante dois anos em um seminário para padres. A personagem de Machado de Assis é um tipo que desperta empatia em virtude de seu típico comportamento de boa mãe, embora preocupada em excesso e superprotetora.

Capitu

Esposa de Bentinho e mãe de Ezequiel, Capitu é um ícone da literatura brasileira. Envolvida em um dos maiores questionamentos da ficção nacional, que há mais de um século se pergunta se a personagem teria traído ou não o marido com o melhor amigo desse, Capitu é vítima da desconfiança de Bentinho, que os condena a um longo isolamento na Suíça.

Sinhá Vitória Dona Lola

Personagem de Maria José Dupré no livro Éramos Seis, Lola é uma típica dona de casa, esposa do comerciante Júlio e mãe de quatro crianças. Sua história é narrada a partir da infância dos filhos, que crescem e ganham destinos diferentes. Lola, ao final de sua vida, vê-se distante da família, representando assim várias mães que, por diversas circunstâncias da vida, ficaram com seus ninhos vazios.

Personagem de Graciliano Ramos em Vidas Secas, Sinhá Vitória é uma retirante que conduz os filhos, identificados na narrativa apenas como Menino mais novo e Menino mais velho, na fuga da seca do Nordeste. Esposa de um dos personagens mais famosos da literatura nacional, o retirante Fabiano, Sinhá Vitória é uma mulher esperta que, apesar das adversidades, cuida dos filhos e espera que na cidade grande eles tenham uma sorte diferente da que teve os pais.

Artigo publicado por: Luana Castro Alves Perez em A arte da palavra: a Literatura http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/cinco-maes-literatura-nacional.htm www.divulgaescritor.com | maio 2018

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR MIGUEL RODRIGUES

Em homenagem a mãe autor publicar “Ausência” no livro “Cartas de Amor Rasgadas”

Ausência...

Jamais estaremos preparados, Ainda que saibamos que virá, Quando chegar o dia inesperado, Até os mais fortes vão chorar. São essas vicissitudes da vida Que chegam causando alvoroço. Deixando aberta uma grande ferida, Nascendo na nossa alma um caroço. A ausência que se instala. Essa separação que não tem jeito. Uma dor intensa que não cala. Esse vazio que preenche o peito.

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Algumas doenças são cruéis. Uma delas apaga a memória. Seja no corpo dos ateus ou dos fieis Não se entende essa história! É difícil compreender a morte. O medo do desconhecido cria a religião. Morrer sem sofrer é uma sorte. Todavia, alguns morrem, em vida, na solidão! Mas a morte dos nossos genitores, Quem nos ensinou os passos e curou as feridas, De quem herdamos a matéria e os valores, Àqueles que nos deram o lindo presente da vida, Em especial nossa mãe linda e eterna, Que nos aconchegou no útero e nos braços, Que iluminou, que foi nossa lanterna... Abre uma lacuna e jamais se fechará esse espaço!


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Foi ela que me ensinou a semear, Mas, também, a evitar os espinhos. Dizia que era preciso a terra regar E aconselhou a escolher os caminhos... Hoje fica a lembrança dos conselhos. Continuarei a semear os sonhos. Às vezes a vejo quando olho o espelho. Mãe presente nos versos que componho... Sua partida jamais será superada. Um buraco negro que não tem mais fim. Continuarei a minha longa jornada... Mãe estarás sempre presente em mim! Escrevi esse poema em um dos momentos mais difíceis do ser humano. Embora todos nós sabemos que somos finitos, que um dia perderemos nossos pais. Quando a hora chega, causa uma dor terrível. Cria um abismo intransponível. Deixa um vazio infinito.

Poema do Livro “Cartas de Amor Rasgadas”, abaixo link para compra: http://www.leia-livros.com/product-page/cartas-de-amor-rasgadas

O laço do abraço

O abraço é um laço Que aperta alma e coração E, nesse mormaço, O corpo fica em ebulição! Ele fala um texto inteiro, Mesmo no silêncio do momento. Como é delicioso esse forasteiro Que alivia nosso sofrimento! O abraço fala sorrindo E deixa sorrindo nosso coração. Ele é sempre bem-vindo. E, com amor, tudo vira emoção!

O abraço tira o espaço, E nesse laço deixa calor. Quebra o coração de aço. O abraço desperta amor. Tem o abraço de amizade. Amizade é uma forma de amor. Não há cobrança, nem grade. Abraço é esse lindo esplendor. Uma das ações humanas mais bonitas é um abraço verdadeiro. Não aquele social, mas aquele intenso. Cheio de carinho, de afeto. Foi assim que surgiu esse poema.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITOR MIGUEL RODRIGUES

Apresentação do autor

Sou o que se pode chamar de escritor amador. Um homem que gosta de juntar letras, formar palavras e construir textos que tentam traduzir gestos, olhares, sorrisos. Simplesmente traduzo sentimentos. Escrevo para pessoas, sobre pessoas, suas palavras e frases, suas lágrimas, seus sorrisos, suas alegrias, suas paixões, seus sofreres, suas felicidades, suas nostalgias. Enfim, seus sentimentos. Também escrevo sobre situações e ações do nosso dia-a-dia, protestos e desigualdades sociais. A grande maioria dos textos que escrevo são frutos observação da vida humana. Costumo também retratar e até homenagear pessoas que se quer me conhecem que não fazem a menor idéia de minha existência e que figuram ou são a razão de minhas palavras. Naturalmente aos amigos (as), parentes e tantos outros se incluem nesta procura por palavras observando o ser humano. Não escrevo sobre mim ou meus sentimentos. Por incrível que pareça, não consigo me observar, não consigo escrever sobre meus sentimentos ou vida. Quando tento sou travado, completamente sem inspiração. Aprendi isso há muito tempo. A inspiração só me vem quando observo as pessoas, quando escuto canções, quando leio, quando vejo, quando respiro a vida e toda a sua expressão. Por absoluta falta de tempo e coragem, reneguei tais textos registrando-os em cadernos e enclausurando-os numa gaveta ou caixa de papelão guardada num canto qualquer. A minha profissão, que ainda exerço a correria do dia-a-dia, não me permitia tempo e, ainda não permite, para me dedicar a arte de escrever que gosto tanto e que agora pretendo mostrar. Por não encarar este meu “talento” e por absoluto e merecido castigo Divino, uma grande parte destes textos se perderam devorados por famintos cupins ou extraviados quando da mudança de endereço de um bairro para outro aqui em minha cidade. Mas agora pretendo compensar o tempo perdido para mostrar meus trabalhos. Pois publicar estes textos e submetê-los a apreciação do publico de um modo geral, é muito importante para este que voz escreve.

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ENTREVISTA

ESCRITOR RILVAN SANTANA ...o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno.”

Natural de Lagarto (SE), Rilvan Santana foi levado para Itabuna (BA) ainda criança de colo. Santana gosta de Itabuna como se fosse sua terra de nascimento. Licenciado em Filosofia e Matemática pela UESC, Rilvan é pós-graduado em Psicopedagogia, professor aposentado do Estado da Bahia e do município de Itabuna. Orientou Matemática no curso fundamental e médio durante 32 anos. Foi diretor e vice-diretor do Colégio Estadual de Itabuna (CEI) por 4 anos. É membro-fundador da Academia de Letras de Itabuna (ALITA) desde 19 de abril de 2011.

Boa leitura! 72 |

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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Rilvan Santana, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu inspiração para o enredo que compõe “Maria Madalena”? Rilvan Santana - Desde cedo que escrevo e leio, aliás, leio mais do que escrevo. A minha preocupação foi construir um texto em que pudesse enfocar os sentimentos de ódio, paixão e amor, comuns em todas as classes sociais. Da primeira à última página, desejo levar ao conhecimento do leitor o drama da vida humana. O homem não deseja outra coisa, senão ser feliz. A natureza humana não gosta de viver o amor, pois o amor traz paz, é sublime, é lógico e racional. O homem gosta de viver uma grande paixão, que é um sentimento arrebatador, irracional e instintivo e faz jus ao fogo que queima suas entranhas. Portanto, foi nestes sentimentos últimos que me inspirei para escrever o livro “Maria Madalena”. O enredo apresenta situações que acredito serem comuns, como é o caso da história envolvendo Madá, o marido e Ruth, no entanto, com um desfecho inusitado. O enredo que compõe a obra, pelo pouco que li, não tem relação com a Maria Madalena, personagem bíblico. Como se deu a escolha do título do livro? Rilvan Santana - Em tese, o enredo não tem nenhuma relação com a história de Maria Madalena, a personagem bíblica. Porém, é um nome sugestivo, que atrai o leitor para conhecer a história da minha personagem Maria Madalena dissoluta e infiel. O leitor não encontrará no meu livro uma Maria Madalena perdoada por Jesus Cristo, mas uma mulher que usou e abusou do sexo, e se não fosse um câncer que lhe levasse ainda moça, teria praticado todos os prazeres da carne, em variadas paixões e amo-


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res. Porém, ela e o marido eram devassos e modernos, e um dos acordos não escritos foi que ela nunca engravidasse fora do casamento e quando isso ocorreu, ela abortou. O romance é narrado na primeira pessoa, e a maioria das personagens tem nome bíblico. Quais os principais objetivos a serem alcançados com a leitura desta obra literária? Rilvan Santana - É uma presunção o que vou dizer, mas perdoem-me os leitores, não sou vaidoso, nem egocêntrico; o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno. Adultério, paixão e amor são ingredientes que existem desde o homem de Neandertal. Porém, contar esses sentimentos de maneira açucarada, romântica e suavizada foi o meu objetivo maior. Além de “Maria Madalena”, você tem outro livro publicado “O Empresário”; apresente-nos a obra. Rilvan Santana - Escrevi “O Empresário” em 2007, no mesmo ano de “Maria Madalena”. Ambos foram publicados em 2008 pela Editora T mais Oito – Rio de Janeiro (RJ). A história é de um grande empresário casado com uma lésbica e que tem uma relação de incesto com a irmã. Bruno e Henriette são adúlteros e devassos. Os filhos seguem os passos sociais e sexuais dos pais: mundanos, heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Estes temas são desenvolvidos numa linguagem escorreita sem cair

do (romance); 4. Lágrimas rolando (autobiográfico); 5. Atir (contos, crônicas etc.); 6. Carta Para Paula (idem ao anterior); 7. Cartas (um livro só de cartas); 8. Casas mal-assombradas (contos do além); 9. Cristais Quebrados (contos); 10. Guriatã, o intérprete (contos); 11. Hanna (contos); 12. O Juiz (contos); 13. O menino dos olhos verdes (contos); 14. Retalhos da vida (contos); 15. Rosas com espinhos (contos); 16. Suor, cacau e sangue; e 17. O homem nasce pra ser feliz?... (ensaio).

no chulo, na vulgaridade e no preconceito. Bruno, no fim da vida, refugiou-se (exílio voluntário) numa de suas fazendas no Triângulo Mineiro com sua irmã Clara e deixa seus negócios sob o comando dos filhos. Qual o momento que o marcou enquanto escrevia “O Empresário”? Rilvan Santana - Não gostei de lidar com a ideia de incesto, todavia, a obra de ficção toma rumos a contragosto do escritor. Há uma coisa, uma força estranha que puxa o autor para onde ele não quer ir. Os personagens vão adquirindo suas individualidades, independentemente da nossa vontade. Além das obras apresentadas, você tem outros livros no formato e-book. Apresente-nos os títulos. Rilvan Santana -1.A face obscurado homem (romance); 2. O DNA de Emanuel (romance); 3.O Envia-

Onde podemos adquirir os seus livros? Rilvan Santana - Não me considero um escritor profissional, não tenho editora, não tenho patrocínio e não tenho recursos para edições independentes. Enviei meus rascunhos para algumas editoras; educadamente, elas me devolveram. Editei por conta própria: “O empresário” e “Maria Madalena” por uma editora do Rio de Janeiro (RJ), em 2008, mas editar livro é muito caro, sem apoio, é impossível. Hoje, participo de antologias quando as editoras promovem; compro alguns livros e estamos conversados. Por isso, após licenciar meus livros, crônicas e contos avulsos pela Creative Commons, publico em forma de e-book, sem nenhum ônus para o leitor. Quando alguém lê meus trabalhos de ficção e faz algum comentário positivos ou negativo, fico feliz; é a moeda do pagamento, sinto-me como um Machado de Assis, um Graciliano Ramos, um Paulo Coelho, um Jorge Amado, um Gabriel García Márquez, um Saramago... Porém, se o leitor quiser me dar a honra de sua leitura, procure-me num desses sites: www. saberliterario.prosaverso.net www.divulgaescritor.com | maio 2018

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http://saber-literario.blogspot.com Recanto das Letras Amazon.com www.bookess.com Domínio Público - MEC Quais os seus principais objetivos como escritor? Rilvan Santana - As minhas letras não são panaceias para curar os males das pessoas que não leem, elas não resolvem problemas culturais; portanto, meu principal objetivo, agora, é estimular a leitura e a escrita de jovens e adultos e fazê-los pensar. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Rilvan Santana. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Rilvan Santana - Quero lhe agradecer, penhoradamente, Sra. Shirley Cavalcante, por esta entrevista. Nunca recebi tamanha honraria. Deus lhe ajude e permita que a nossa editora/coordenadora da revista eletrônica “Divulga Escritor” realize muitas outras entrevistas com escritores e poetas desse imenso país, que vivem no anonimato e nunca tiveram espaço na mídia escrita, falada e televisada para divulgar seus feitos literários. O escritor de ofício não deseja dinheiro, mas que sua obra seja lida, discutida e reconhecida aqui, ali, acolá e alhures. Muito obrigado. _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | POETA DIVINO NOTARY

“ELA É BELA, ELA É FERA” Um olhar penetrante Um lindo sorriso, Numa voz sensual... Num corpo estonteante, De uma mulher especial. . Ela é bela Ela é fera, Ela é genial. . É como a primavera Não há e nunca houve, Beleza igual. . Com ou sem compromisso Por amor com ela eu quero viver, Há tempo que eu sonho com isso O amor com ela, desejo fazer... .

Eu espero o tempo que for, Sentimento de amor Não se apaga tão fácil assim, Teu sorriso, teu olhar Ficou gravado em mim. . Ela é como a lua crescente Sua fala de voz envolvente, Invadiu meu coração E tomou conta de mim. . Oh! Meus Deus quem me dera Se eu ao menos pudesse vê-la, Porque agora, eu só penso nela E não consigo mais esquecê-la. . DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS AO AUTOR.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | POETA DIVINO NOTARY

“PORQUE TE AMO” Por que te amo? . Te amo pelo que você é, A mais doce criatura A mais linda mulher, Minha fonte de ternura Que me faz o que quer. . Por que te amo?

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. Te amo por vários motivos Pelo seu festivo coração E pelo seu meigo sorriso, Fonte da minha inspiração E acalento, Para os meus sentimentos. . Por que te amo? . Te amo pela luz do teu olhar Que insiste Em me fazer acreditar, Que o amor entre nós existe. .

E está escrito em nossas almas Tatuado em nossos corações, Feliz a cantar... As mais belas canções. . Que nos revelam a beleza Que tem amor, Expresso na grandeza Do seu esplendor. . DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS AO AUTOR.


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“AS CORES DOS OLHOS DELAS” . Uma tem Os olhos cor de mel, Outra traz nos olhos O azul do céu. . E há quem tem o colorido Dos verdes bosques Que a natureza revela, Na sua expressa beleza Em cada primavera. . Outra traz nos olhos O brilho e a cor Da fruta jabuticaba, E nessas cores mais variadas É o que fazem delas, As mais belas e encantadas.

. Todas elas escondem Uma intensa erupção vulcânica, E todas elas dançam a canção do amor Da forma mais harmônica. . No seu alto estilo De se dar e receber, Na proeza da arte de amar Elas desfrutam da vida, O doce prazer de ser Por nós tão amadas, Fazendo valer o nosso viver. .

Cada uma ama no seu tempo E não tem hora e nem lugar, Para aflorar os seus sentimentos. Quando bate a paixão Flutuam-se os pensamentos, Nas asas do seu coração. . De dia, de noite ou de madrugada Ela canta sorrindo e até recita poesias, É tanta energia que jamais se acaba. . O seu corpo pega fogo E afoita quase perde o fôlego, Vibrando com o seu novo amor Que até os seus olhos, mudam de cor. . DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR. .

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA JACKMICHEL

Biografia/autora:

JackMichel é o primeiro grupo literário na história da literatura mundial, composto por duas escritoras: Jaqueline e Micheline Ramos. São irmãs e nasceram em Belém – PA (Brasil). O tema de sua obra é variado visto que possui livros escritos nos gêneros ficção, poesia, romance, fábula e conto de fadas. Publicações: Arco-Jesus-Íris (Chiado Editora, 2015), LSD Lua (Drago Editorial, 2016), 1 Anjo MacDermot (Drago Editorial, 2016), Sorvete de Pizza Mentolado x Torpedo Tomate (Drago Editorial, 2016), Ovo (Drago Editorial, 2016), Papatiparapapá (Editora Illuminare, 2017),Sixties (Helvetia Edições, 2017) e Tim, O menino do Mundo de Lata (Helvetia Edições, 2017).Seus contos e poemas constam em antologias internacionais bilíngues. Também foi destaque em diversos jornais e revistas on-line de literatura, artes e cultura. Recebeu Menção Honrosa no Prêmio de Excelência Literária “Troféu Corujão das Letras”, conquistou o 3º lugar no Concurso Cultive de Literatura “Prêmio ALALS de Literatura” e o 1°lugar no II Festival de Poesia de Lisboa. Seu slogan é “A Escritora 2 Em 1”.

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Dona Gina Quando abri os olhos para a luz da vida A primeira coisa que vi foi um sorriso leve, Comoneve. Corri pelo tempo e dois braços amorosos se abriram Para mim quando eu cai E me feri. Uma dócil mão penteou meus cabelos com desvelo Amarrando-lhe laço de fita, Para eu ficar bonita. As etapas árduas do caminho mostravam empecilhos E uma boca sábia, Deu-me conselhos. Quando a febre queimou minha fronte afogueada Lavou-a com carinho, Uma lágrima orvalhada. Se eu me perdi no escuro a centelha clara de um olhar Apontou-me o rumo, Por onde andar. Juntando todas estas pequenas e grandes coisas Me pareceu pesado, Mas era leve o fardo. Então mirei o espelho para descobrir quem era Aquela amiga, que me acompanhou Por toda vida. Obrigada, mãe. Obrigada, Dona Gina!

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ENTREVISTA

ESCRITOR RONALDO ANDRADE Misturei citações e referências históricas, estereótipos, linguagem popular e cenas do cotidiano político do país, utilizando o humor como forma de crítica, analisando as relações humanas e comportamentos radicais na sociedade brasileira atual.”

Nascido em Santos (SP), Ronaldo Andrade é jornalista, escritor e fotógrafo. Lançou e participou de coletâneas de contos e poesias. Morou três anos em Portugal, onde escreveu o romance “A mulher do comboio”. Trabalha na Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santos e é correspondente na Baixada Santista do jornal Mundo Lusíada, direcionado à comunidade luso-brasileira. Graduado em Comunicação Social (Universidade Santa Cecília – Santos SP), pós-graduado em Política e Relações Internacionais (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - SP) e em Gestão Pública Municipal (Universidade Federal Fluminense - RJ).

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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Ronaldo Andrade, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever o livro “Eleição de Síndico”? Ronaldo Andrade - Há algum tempo observei que o politicamente correto estava pautando as discussões sobre vários assuntos no país. O que inicialmente poderia vir carregado de boas intenções para diminuir diversos tipos de preconceitos acabou indo para um lado intimidador, diria totalitário, no sentido de regular as relações da sociedade, até mesmo a linguagem, conforme agendas e cartilhas ideológicas que, por meio de um “discurso do bem”, intimida quem delas discordar, o que vem a ser prejudicial para a vida em sociedade. Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio do enredo que compõe a obra? Ronaldo Andrade - Minha intenção é propor um diálogo equilibrado sobre as questões que permeiam a vida em sociedade,


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em debates em que predominam argumentações no campo das ideias. Se deixarmos de lado a razão, munidos somente com paixões e visões ideológicas das quais concordamos, não escutando o outro lado – sem a obrigação de concordar, mas apenas ouvir, para tentar ao menos compreender quem pensa diferente – a convivência tende a se tornar mais difícil, tensa e carregada de conflitos. Penso que os extremos, sejam de quais campos ideológicos forem, acabam por dificultar o diálogo; acredito que a moderação, indo rumo ao centro, seja o melhor caminho para tentar estabelecer, se não um denominador comum, uma maneira mais eficaz de conviver com as diferenças, respeitando a diversidade existente na sociedade. Quais os principais desafios para a escrita do livro? Ronaldo Andrade - Prazos! [Risos] Especialmente na sociedade atual, que está constantemente bombardeada por imagens e por redes sociais, fazendo com que o tempo para a escrita e leitura seja mais corrido, ou seja, sem a maturação necessária para a absorção e reflexão das ideias propostas numa obra. Qual o momento que mais o marcou enquanto escrevia “Eleição de Síndico”? Ronaldo Andrade - Perceber que o que eu observava em relação à sociedade era, de fato, o que estava acontecendo; um dos principais aspectos do livro é analisar menos a questão do conteúdo do debate dos principais temas que o país vem discutindo, mas principalmente a forma como isso vem ocorrendo, com intensa polarização e radicalização que acaba gerando discursos de ódio, fake news, desonestidade intelectual e relativização moral e cultural, que prejudicam o debate saudável.

Quais temáticas estão sendo abordadas nesta obra literária? Ronaldo Andrade - Intolerância política, religiosa e de pensamento, masculinismo, machismo, feminismo,

femismo, racismo, homofobia, ideologia de gênero, misoginia, misandria, patriarcado, vegetarianismo, questão animal, direita x esquerda, conservadores x progressistas, cenwww.divulgaescritor.com | maio 2018

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sura x boicote, mídia tradicional x mídia alternativa, parcialidade x imparcialidade, fake news. Escrevi em formato de texto dramático, onde os personagens (Feminista, Homossexual, Negro, Ambientalista / vegetariano, cachorreira / gateira, #Kontraosystemma, Religioso e Ciclista), terão de eleger o novo síndico. Misturei citações e referências históricas, estereótipos, linguagem popular e cenas do cotidiano político do país, utilizando o humor como forma de crítica, analisando as relações humanas e comportamentos radicais na sociedade brasileira atual. A quem indica a leitura? Ronaldo Andrade - A quem deseja obter uma visão, para acrescentar a outras, sobre o zeitgeist (espírito de nossa época) em diversos aspectos das discussões dos temas que interessam à sociedade. Decidi escolher como pano de fundo para falar dessas questões uma reunião de condomínio – quem já participou sabe como os ânimos podem ficar exaltados, com várias opiniões e diferenças de ponto de vista! Mas os condôminos, assim como os eleitores ou uma população de um país, estão no “mesmo barco”, ou seja, devem buscar soluções para tornar a vida em comum menos conflituosa e mais satisfatória. Do contrário, o barco afunda, o que será prejudicial a todos.

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Quem desejar como deve proceder para comprar o livro? Ronaldo Andrade - Pode entrar em contato por meio da página do Facebook do livro, Eleição de Síndico (www.facebook.com/eleicaodesindicoronaldoandrade), do site da Chiado Editora (www.chiadobooks. com) e também pelo meu e-mail: ronaldo_andrade2005@hotmail.com Quais os seus principais objetivos como escritor? Ronaldo Andrade - Muito mais do que divulgar uma ideia, uma obra, escrever para mim é uma maneira de expressar meu olhar sobre aspectos da vida, exercitar a observação. Costumo dizer que “a vida se faz no cotidiano”: por exemplo, muitas vezes esperamos um ano inteiro para viajar, num roteiro que pode durar apenas uma semana; esperamos quatro anos para ver a Copa do Mundo; essas são as cerejas do bolo da vida. A maior parte de nosso tempo é passada na rotina do dia a dia, e por isso procuro fazer dela um “lugar” agradável para se viver, seja convivendo com as pessoas das quais gostamos, ler um livro ou simplesmente caminhar na praia. Desta forma, observar os movimentos do cotidiano me auxilia na escrita, o que, acredito, colabora para que o leitor se identifique com o meu texto. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer

melhor o escritor Ronaldo Andrade. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Ronaldo Andrade - Deixo um grande abraço aos leitores, convidando-os a conhecer meu livro “Eleição de síndico” e também as obras de outros autores, pois é muito gratificante ter o nosso trabalho lido, independentemente de críticas positivas ou negativas, e terem contato com a nossa forma de se expressar. Agradeço a Deus, minha família, aos amigos do Brasil e de Portugal e a Chiado Editora, na pessoa de seu fundador e CEO, Gonçalo Martins, por me ajudarem a realizar este sonho, e também à Revista Divulga Escritor por divulgar minha obra aos seus leitores.

_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com


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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL |

AS FOLHAS BRANCAS DA VIDA Mais uma semana se acabando É sinal que estamos e vamos contando As páginas do Livro da Vida, E nelas vamos escrevendo O que de bom ou mau vai acontecendo Seja a vida mais ou menos comprida. Mas o que nunca devemos esquecer Tomar nota para tornar a rever Cada passo da nossa caminhada, Porque o tempo começa a contar Desde que começamos a respirar Até ao dia e hora de morrer. Muitas vezes nem olhamos Nem tão pouco paramos Para no passado refletir, Somos novos tudo se omite E com a idade só nos permite Aguardar a hora de partir. Mas como tudo na vida é assim Tudo tem principio meio e fim As páginas da vida vamos folheando, Porque a vida é uma viagem Com começo e paragem Só que não sabemos quando. A nós só nos resta viver Aproveitar sem nada perder

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ESCRITOR JOSÉ DUARTE SOARES

Tudo o que a vida nos reservar, Porque nesta estrada da vida Cada volta ou hora perdida Nunca mais a podemos recuperar. Mas a vida é uma aguarela Só não podemos pintar nela Nem o destino nem a cor, Mas podemos dela imaginar As cores que gostamos de pintar Que fossem as cores do amor...E HAJA SAÚDE. José Duarte Soares.09\04\2016

VOAR ALTO E SONHAR

Vou voar alto e sonhar Porque do alto vou deslumbrar O mais belo da natureza, Sentir a brisa no rosto Voar livre a meu gosto Quebrar as muralhas da minha fortaleza. Voar livre sem pensar Sobrevoando as ondas do mar Olhando o azul do céu, Ouvindo os pássaros a cantar No seu canto de namorar Neste paraíso, neste ilhéu. Mas ser livre do nada Pois nesta ilha encantada


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Em que eu sonho acordado, Mesmo assim eu vou voando Quem sabe vou encontrando Mais alguém neste voo encantado. Sim sei que não sonho sozinho Que cá dentro e bem pertinho Alguém sonha comigo, Se calhar voa a meu lado Neste voo descontrolado Vou encontrar outro amigo. Que tenha os mesmos ideais Que nem sempre tenha sonhos reais Mas que tenha os pés no chão, Que sonho com delicadeza E que do alto veja a natureza Como quem sonha com emoção... E HAJA SAÚDE. José Duarte Soares.

O INFINITO DAS LETRAS

Há letras que são infinitas Que podem ou não ser escritas Em momentos de emoção, São como linhas paralelas Onde o poeta escreve nelas O que lhe vai no coração. Letras que formam poemas Outras formam dilemas Nas folhas amarrotadas da vida, Letras escritas por vezes sem pensar Outras ainda que as deixemos voar Não torna a vida mais colorida. Há letras guardadas em segredo Enterradas no mais profundo Degredo Onde a mente e o corpo é o Baú, Mesmo que as queiramos esconder Ou então tentar a custo esquecer Elas “as letras” são mais fortes do que tu. A vida é feita de várias letras Umas a cores outras brancas e pretas É como um livro de banda desenhada, O personagem pode nem falar Mas estão lá os balões a apontar E dizem tudo mesmo de boca calada. Mas como são infinitas as letras Mesmo as que ficam nas gavetas Ou apenas no pensamento, Podem ser poemas ou rascunhos Em prosa rima ou testemunhos Pois virá o dia que são levadas pelo vento… José Duarte Soares, E HAJA SAÚDE, 12-03-2018

DA MINHA JANELA

Da minha janela vejo o mar E ouço-o comigo a falar Mas está muito zangado, O tempo está frio e escuro Não sei se será seguro Junto dele estar sentado. Amigo porque te zangas tanto Sabes que não sou santo Mas preciso desabafar, Mas como estás exaltado Tenho medo de estar sentado A teu lado e contigo falar. Sabes mar falo-te aqui de longe Da clausura do meu quarto como monge Pois tu serás sempre o meu confessor, Da minha vida contigo tenho desabafado E como hoje estou um pouco desanimado Contigo preciso falar, acalma-te por favor. Sabes como a vida é bela e florida Mas também faz parte da vida Dias de sofrimento e dor, Não sei porque me sinto assim Mas tem dias que para mim São difíceis, e de algum pudor. Mas penso que é comum Dias iguais não existe nenhum Mas sei que hoje não vai dar, Como estás bravo e enraivecido E eu um pouco perdido Fico aqui de longe para ti a olhar. Da minha janela estou-te vendo Mas não ouço o que estás dizendo Vou-me fechar no meu casulo, Quem sabe o tempo melhora E amanhã há mesma hora Darei aí abaixo um pulo. Desculpa se te incomodei Mas somos amigos eu sei E gosto de contigo falar, Sabes, és um amigo importante Por vezes pouco falante Mas sei que em ti posso confiar… José Duarte Soares, E HAJA SAÚDE, 26-02-2018

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ENTREVISTA

ESCRITOR RUBENS JOSÉ DE LIMA Toda a história é acompanhada por intermináveis lutas, nas quais deuses tentam comandar tudo e a todos, trazendo as trevas para o mundo; enquanto pessoas poderosas tentam impedir buscando a paz.”

Rubens José de Lima nasceu em 17 de novembro de 1995 e mora em uma pequena cidade, Agudos do Sul, no Paraná, Brasil. Morando no interior, cresceu e foi criado por seus pais agricultores, tornando-se um também. Teve e tem acesso a tecnologias, o que lhe permitiu entrar nesse grande universo da cultura pop, conhecendo várias formas de mídias diferentes. Rubens começou a gostar muito e acompanhar grandes histórias, desde games, animes e mangás até livros, filmes e séries. Porém, foram os mangás e animes que abriram sua mente para criar suas próprias histórias e personagens, tendo esses como principal inspiração para criar seu próprio mundo. No fim de 2012 Rubens começou a escrever e não parou mais. Agora está com a série “Taico” nos trilhos, baseado em grandes sucessos dos quadrinhos e animações japoneses. Devido a alguns problemas, somente agora, em 2018, está lançando o primeiro livro da série, mas avisa que seus leitores podem aguardar que as sequências virão… Podem demorar, dependendo da aceitação do público, mas com certeza virão.

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Escritor Rubens José de Lima, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a ter gosto pela arte de escrever? Rubens Lima - O prazer é todo meu participar da entrevista. Sempre gostei de ler livros de fantasia e assistir a filmes, como Harry Potter; e também mangás e animes, como Naruto e Dragon Ball, minhas paixões. Também gosto de escrever, seja qualquer coisa que for. Minha mente sempre foi aberta às mais variadas imaginações e criações de histórias, e juntando tudo isso, decidi ser escritor. Assim, descobri que tinha um dom, descobri meu sonho, o mundo da escrita e me apaixonei por tudo isso. Hoje, faço questão de escrever e sonho com o mundo lendo minhas obras.


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Em que momento se sentiu preparado para iniciar a escrita de “Taico e a Guerra dos Deuses”? Rubens Lima - Assim que comecei a formar todo o “resumão” da história do primeiro livro e os primeiros personagens, incluindo os principais. Foi aí que dei início ao primeiro capítulo, e fui seguindo para os demais, acrescentando os detalhes e todo o resto, sempre surgindo algo novo para acrescentar no decorrer da história. Tive muitas inspirações nas obras que acompanho e sou fã, e posso dizer que essas obras também foram o gatilho para eu começar a escrever o livro. Apresente-nos a obra (sinopse). Rubens Lima - Em tempos mitológicos, quando ódio gerava violência, poder gerava guerras, humanos, magos, criaturas e deuses lutavam entre si para cada um ter sua importância e se sobressair mais que o outro. Toda a história é acompanhada por intermináveis lutas, nas quais deuses tentam comandar tudo e a todos, trazendo as trevas para o mundo; enquanto pessoas poderosas tentam impedir buscando a paz. Taico e Dirso recebem os poderes de grandes magos do passado, com a importante missão de pôr um fim nos planos dos deuses. Fazendo amigos e inimigos, conhecendo lugares únicos da Grécia antiga fictícia, treinando para libertar os poderes adormecidos dos magos e enfrentando várias e várias batalhas nessa “Guerra dos Deuses”. Quais são os principais personagens da obra? Rubens Lima - Os protagonistas são Taico, que leva o nome da obra, e seu irmão Dirso; esses são os principais personagens de todo o enredo. Porém, todos os personagens da série “Taico” – tanto nesse primeiro livro, como nos demais que estão por vir – têm o seu destaque. Às vezes até

mais que os principais, devido aos acontecimentos na história. Eu quis dar pelo menos um momento especial para cada personagem, tendo seu lugar, mesmo que apareça uma vez em toda a história.

Apresente-nos a época e em que ambiente está sendo desenvolvida a trama. Rubens Lima - Toda a trama se passa na Grécia antiga, na época dos grandes deuses gregos; mas cada

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cenário, o ano em que se passa, as condições climáticas e o universo são fictícios, como se fosse um mundo novo, não tendo nada a ver com a época da Grécia antiga em nosso mundo real. O que mais o encanta em “Taico e a Guerra dos Deuses”? Rubens Lima - São as lutas, os confrontos. Esse é o principal ponto de todo o livro: as lutas! Criei todos os confrontos em detalhes, para o leitor tentar imaginar e formular as cenas em sua cabeça, semelhante aos animes do mesmo gênero. Cada luta, cada movimento, cada habilidade do personagem, ferimento, roupa rasgada, cenário destruído, está descrito nos parágrafos, deixando a imaginação do leitor mais rica. Não é “enchimento” na história, mas sim um detalhamento aprofundado, pois penso que cada detalhe é crucial. Enquanto escrevia o enredo que compõe a obra, qual o momento que mais o marcou? Rubens Lima - Quando a obra foi finalizada ou estava quase no fim. Quando estava prestes a terminar o primeiro livro, já dei prosseguimento nas demais sequências em minha mente e percebi que a série iria ser grande e rica em histórias, personagens e mais confrontos, é claro. Na verdade, foi nesse ponto que percebi, também, o potencial que tinha em criar mundos, universos, histórias, tanto da série “Taico” como em várias outras que estou planejando para o futuro.

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Onde podemos comprar o seu livro? Rubens Lima - Principalmente na internet. Por enquanto ele está disponível em alguns sites, como Amazon, Fnac, Livraria da Travessa e o site da editora, a Livrus.net. Alguns desses sites, além do livro físico, também têm a versão digital (e-book). A editora ainda está cadastrando nos sites e em breve estará disponível na Saraiva, Cultura, Google Play, App Store, tanto no formato físico quanto digital. Página no facebook recém-criada: https://www.facebook.com/RelicUniverse/ Perfil no site da Editora Livrus: http://www.livrus.net/perfil_autor. php?id_usuario=15179 Twitter: https://twitter.com/binhokonoha Quais os seus principais objetivos como escritor? Rubens Lima - Tenho um objetivo: ter minhas obras reconhecidas no mundo inteiro, a exemplo de livros como Harry Potter e o Senhor dos Anéis. Porém, meu sonho é ir além dos livros, transformando minhas obras em animes, filmes, games, pois sei que tenho potencial para isso, mas mesmo que consiga, nunca deixarei os livros, a escrita. Sei que é bastante difícil e tem muito chão pela frente, mas acredito em meu sonho, em meu potencial e nunca vou desistir, mesmo que demore anos.“Não volto atrás com minha palavra, pois esse é meu sonho.”

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Rubens José de Lima. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Rubens Lima - Se você tem um sonho e quer realizá-lo, não basta só querer. Você tem que ir atrás, lutar por ele e ter muita paciência, porque nada se realiza da noite para o dia. Você terá dificuldade, com certeza, mas deverá ter força para encarar e sempre ser insistente dizendo: “um dia eu vou conseguir”. Muito obrigado pela participação. Nota: Minhas obras são inspiradas em outros sucessos da cultura pop cujas histórias, seja um personagem ou um acontecimento possam ser semelhantes a uma outra série, mas não em forma de plágio, mas sim em forma de homenagem, pois o autor é fã ou gosta muito dessas séries homenageadas. “Alguém semeou uma semente, ela germinou, cresceu, se tornando uma grande árvore e dando milhares de frutos. Esses frutos deram novas sementes para outras pessoas semearem e cultivarem suas próprias árvores.” Rubens José de Lima _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com


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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA ANA PAULA QUINTANILHA BASTOS

Em Vitória - Cerimônia de investidura da veste talar da pelerine da ACLAPT-C

Em 26 de abril de 2018, foi realizada a solenidade de posse na Academia de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPT-C, ocasião em que a professora Ana Paula Quintanilha Bastos de Jesus, tomou posse da cadeira número 13, que tem como patrono o célebre poeta Solano Trindade. O evento ocorreu no Auditório da Assembleia Legislativa Estadual, na Av. Américo Buaiz, 205 - Enseada do Suá, Vitória - ES, 29050-463, sob o comando do Mestre de Cerimônias Paulo Negreiros.

Da acadêmica:

ANA PAULA QUINTANILHA BASTOS DE JESUS, possui graduação em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade de Santo Amaro (2001) e graduação em Artes Visuais pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro (2009). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, pós-graduada em Educação Especial pela Universidade da Grande Fortaleza, possui cursos de completação na área de inclusão. Sendo que algumas pesquisas fazem parte do livro de sua autoria intitulado “Inclusão Sem Medo”, uma Coletânea de Artigos, o livro é uma coletânea de artigos científicos voltado para pesquisas cientificas com tema centra as deficiências e síndromes. A autora possui dois livros publicados, o outro trás um tema infanto juvenil intitulado “O Maravilhoso Mundo da leitura”, contos e crônicas. Suas produções literárias bem como suas pesquisas para conclusão do Mestrado foi permeada com troféu literário com o titulo de “Mulheres Notáveis Cecilia Meireles” no ano de 2017 na cidade de Itabira, no mesmo ano recebeu a comenda Castro Alves fruto de suas pesquisas, as quais se encontram publicadas na Revista Acadêmica Online, no site Web artigos, no site Só Pedagogia, no blog Ecos Latinos. Participação como palestrante no Congresso da Faculdade Polis das Artes, na Federal de São Carlos,na Federal de Cubatão. www.divulgaescritor.com | maio 2018

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA ANA PAULA QUINTANILHA BASTOS

Do Patrono:

Solano Trindade, patrono da cátedra número 13, nasceu no bairro São José em Recife, no dia 24 de julho de 1908, e faleceu em 1974, no Rio de Janeiro. Possuidor de grande carisma e visão, para quem a arte representava parte essencial da vida, tornou-se poeta, teatrólogo, pintor e pesquisador das tradições populares. Seu pai, Manuel Abílio, era sapateiro e apreciava dançar Pastoril e Bumba-meu-boi, acompanhado por Solano, que também lia para sua mãe, D. Emerenciana, quituteira e operária, novelas, literatura de cordel e poesia romântica. Solano realizou em 1934 o I e II Congresso Afro-Brasileiros no Recife e em Salvador. Em 1936 funda o Centro Cultura Afro-Brasileiro e a Frente Negra Pernambucana, uma extensão da Frente Negra Brasileira, e publicou o trabalho Poemas Negros. Em 1944 publicou o livro Poemas de uma Vida Simples. Sua experiência mais bem-sucedida foi a realização do Teatro Popular Brasileiro, criado por ele, por sua esposa Margarida Trindade e pelo sociólogo Édison Carneiro em 1950. O TPB se dedicava a uma leitura de danças como maracatu e bumba-meu-boi, e oferecia cursos de interpretação e dicção, e era formado por operários, estudantes, gente do povo; tendo a oportunidade de expor seu trabalho na Europa. Ao retornar ao Brasil, Solano vem a São Paulo e é convidado pelo escultor Assis para apresentar-se no Embu. Os trabalhos de Solano e Assis, irrompem na feira de artesanato e revolucionam o local, aumentando o fluxo turístico. Solano era conhecido como “o patriarca do Embu”. Solano, orgulhava-se ser chamado de “poeta negro”, sendo comparado a importantes escritores como o cubano Nicolas Guilhén, de que se tornou amigo, e ao americano Langston Hughes. Nos versos da sua poesia afirma sua ascendência com orgulho: Sou negro meus avós foram queimados pelo sol da África minh’alma recebeu o batismo dos tambores atabaques, gonguês e agogôs. Foi essa extraordinária e multifacética personagem que ornamentou, com dignidade, a cátedra nº 13, Ana Paula Quintanilha Bastos de Jesus, desta ilustre e querida Academia de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPT-C.

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ENTREVISTA

ESCRITOR SÉRGIO ROSA Esse episódio retrata a infância da nossa heroína que aprende a lutar para salvar não só sua vida como a de toda a família da maldição lançada pelo perverso rei Demétrius”

Sergio Rosa, além de advogado, é também escritor, como ele mesmo diz, por acidente. E só chegou a sê-lo pelo fato de as histórias contadas de improviso na cabeceira da cama para suas filhas Gabrielle e Isabelle prepararem-no para chegar aonde chegou.

Boa leitura!

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Escritor Sergio Rosa, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou ou inspirou a escrever a série “A Lenda da Guerreira”? Sérgio Rosa - A honra é toda minha em participar desta conceituada revista que tem sido um verdadeiro instrumento de alavancagem para as vendas de escritores iniciantes como é o meu caso. Quanto às histórias apresentadas em série, tiveram sua origem nas outras histórias criadas (de improviso) e contadas todas as noites a pedido de minhas filhas Isabelle e Gabrielle a fim de que pudessem pegar rápido no sono. Geralmente Isabelle, a caçula,não conseguia ouvir o final das histórias, pois mal terminava, ela adormecia. Gabi, a primogênita, ainda conseguia ouvir até o fim. Elas, então, sem perceber estavam me aprimorando para o mercado editorial. A “Lenda da Guerreira”, com o título de estreia

“A espada mágica”, fala de amor, fé e esperança. A série está dividida em quantos volumes? Sergio Rosa - Espero fazer uns 7 volumes, dos quais já foram publicados três na modalidade digital. Quais os principais personagens da série? Sergio Rosa - A protagonista e heroína Arthemis ou a “mulher guerreira”, que está sempre em companhia da sua tripulação, como Nichollas, Orfeu, o anão; Ygor e Théo, os ambiciosos da tripulação; que têm que enfrentar os monstros e lugares inóspitos. Apresente-nos os volumes que já foram publicados, destacando de que forma estão interligados. “A Lenda da Guerreira – A espada mágica” – Esse episódio retrata a infância da nossa heroína que aprende a lutar para salvar não só sua vida como a de toda a família da maldição lançada pelo perverso rei Demétrius.

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a diferença para a solução dos problemas enfrentados pela guerreira e sua tripulação. Onde podemos comprar seus livros? Sergio Rosa - Os livros digitais podem ser adquiridos no site da www. amazon.com.br/LENDA-GUERREIRA-ESPADA-M%C3%81GICA-Livro-ebook/dp/B . Quais os seus principais objetivos como escritor? Sergio Rosa - O objetivo principal é passar uma mensagem de fé e esperança, sem prescindir do entretenimento.

“A Lenda da Guerreira – O Santuário” – A missão da guerreira nesse episódio é libertar seu povo da escravidão do feiticeiro rei Demétrius, mas antes tem que passar pelo terrível tribunal de Poseidon e saber de toda a origem dos seus ancestrais. “A Lenda da Guerreira – A Origem” – Nesse terceiro livro é contada a história dos ancestrais da guerreira, que para saber todo o enigma envolvido em suas origens tem de encontrar, no meio de milhões de andarilhos, o homem da boca dourada.

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O que mais o atrai em “A Lenda da Guerreira”? Sergio Rosa - A possibilidade de falar de fé e esperança por trás da divindade que controla a espada mágica da mulher guerreira. Muitos falam de bruxarias, zumbis, vampiros, dos quais sou fã de carteirinha. Resolvi, então, falar de algo que poucos falam, como é o caso de C. S. Lewis, nas Crônicas de Nárnia. Assim, o instrumento de luta de nossa heroína é uma espada que representa (a Palavra ou o próprio Deus, criador dos céus e da terra), que é o que faz toda

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Sergio Rosa. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Sergio Rosa - Nunca desistam de seus sonhos! Às vezes a vida ou as circunstâncias os levarão de um lado para outro. No meu caso, não sabia que a cobrança de minhas filhas por histórias, na verdade, estava me preparando para projetos maiores, a tal ponto de ser agraciado (hoje) de estar nesta conceituada revista. Assim como foi com José do Egito, que se não fosse preso e levado como escravo ao Egito, jamais chegaria a ser governador de todo aquele império; e isso para que se cumpra o que foi dito na “espada” (Palavra), que diz que: “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus” Romanos 8:28. Tudo, seja algo bom ou ruim! Já com saudades, até mais ver! _________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com


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Mamães

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL |

ESCRITOR MAURICIO DUARTE

Mãe: nossa alma feminina Se fosse possível representar o conceito de Mãe com um dos elementos constitutivos da nossa existência, ou da nossa essência, a Mãe seria a nossa alma. Não seria o nosso corpo, repleto de necessidades físicas, nem o nosso espírito, repleto de diretrizes puras. Seria a nossa alma... A alma é que cuida dos detalhes da nossa vida. Embora não tenha um centro, ela procura as virtudes modestas e protetoras, ela cuida da totalidade da vida, trazendo o local adequado, que é central e limitado. Ela é emoção total, concedendo gosto, contato e habitação ao espírito. O espírito poderia ser o Pai, seguindo essa trajetória de “brincadeira na representação”. E por sua vez, o espírito torna a alma mais leve, capaz de desfrutar o mundo sem ser ferida pelo mesmo mundo de forma séria. No final das contas, precisamos dos dois, alma e espírito, para que o corpo – “homem” ou “mulher” e não “Pai” ou “Mãe” – possa tornar-se um indivíduo, crescendo com seu caráter e integridade. As mães, nossas almas, nos mostram os afazeres domésticos, como lavar pratos e varrer a casa e as pausas, para tomar café e para ouvir os passarinhos no quintal, como elementos necessários, não só emotivos, não só carinhosos, mas fundamentais para a vida de todos e de cada um. A alma se funde com a jardinagem, com a leitura, com a brincadeira, ela é emoção. A Mãe nossa que sempre olha e protege todos nós.

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Para o Pai – o espírito – está certo ler o jornal e cuidar do mundo, dos negócios, do turbilhão da existência. Mas para a Mãe – a alma – isto é demais. A Mãe anseia ver o cotidiano, o aqui e o agora, ela tem raízes, ela é nossa Terra, Mãe Terra. A Terra lembra-nos que não somos perfeitos – quantas vezes sua mãe apontou o que você deveria ter feito e não fez? – mas podemos ser completos – quantas vezes você teve que recorrer ao colinho de mamãe nas dificuldades da vida? – e, em última instância, nós somos a Terra. O grito do vendedor de laranjas lá fora na rua, somos nós; o zumbido do besouro que passa perto, somos nós; a música de fundo no rádio esquecido ligado, somos nós; as pedras, sonolentas pedras, sempre pedras, somos nós...A Mãe é esse cabedal de inteireza e completude que nos invade suavemente quando permitimos ver a vida com deslumbramento. O contrário também poderia ser, nessa “brincadeira da representação”, mas deixemos a Mãe sendo nossa alma por ora... Dar à luz e cuidar da cria, das crianças, é gerar e nutrir, apoiar e proteger. Olhemos mais detidamente e mais amorosamente para nossas Almas-Mães. Elas certamente gostarão e nos retribuirão com todo o seu amor. Paz e luz. Mauricio Duarte (DivyamAnuragi) Referências bibliográficas: A luz dentro da escuridão. Zen, alma e vida espiritual . John Tarrant . Rocco. Rio de Janeiro. 2002 - Sexo . Em busca da plenitude. Osho. Cultrix . São Paulo. 2002


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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL |

ESCRITOR ROBERTO MELLO

Mãe | Mãinha | Mãezinha Nas infinitas plataformas globalizadas existentes, permeiam poemas, poesias e fragmentos de escrita que enaltecem a convivência sob o manto afável da magia, ou ilustram citações de adjuntos carinhosos — populares ou nativos —, ou homenageiam o signo linguístico mais verbalizado do planeta cognominado “Mãe”. E como definir— com precisão — o real significado desta palavra? Bem, mergulhei no oceano denominado dicionário e, neste mar, encontrei alguns registros: Mulher que tem ou teve filho ou filhos. Mulher que cria e educa criança ou adolescente que não tenha sido gerado por ela, mas com quem estabelece laços maternais e a quem pode estar ligada por vínculos jurídicos. Mulher carinhosa e protetora (figurado). Pessoa que chora facilmente (figurado). Etc. “Estes conceitos são superficiais... Minha mãe é mais que uma simples definição”. — Sua mente e/ou sua alma retruca(m) logo após a leitura. Então, feche os olhos e acesse seu túnel do tempo. Retorne à sua infância. Relembre momentos que ainda mantém em uma das caixinhas de lembranças guardadas no sótão de sua mente. Qual a sensação? E aquela fase de questionamentos e inseguranças transcrita como “temerária adolescência”? Já correlacionou a magia poderosa e indestrutível com a figura materna? Visualize seus arquivos mais secretos.

Tudo está registrado bem aí..., bem aí dentro de você. Ora, a “MÃE” é a verdadeira “mulher maravilha”. Ela não relaxa..., não descansa; cede à própria vida por você; adoece e sofre por você, e você? Qual o grau de gratidão? Ao cruzar o umbral da maioridade, diante de certas circunstancias você replica: “A senhora está ultrapassada! A senhora está doidinha, hein! Tá caducando? Não se meta na minha vida!”. E assim, alguns caminham pelos trilhos sinuosos representados pela intolerância, ou ingratidão, ou irracionalidade, e até agressões físicas ou morais motivadas por ânimos torpes. Infelizmente, certos humanoides ainda insistem e persistem nesta viagem esdrúxula. Não esqueça que viagens e textos possuem algo em comum: o ponto final. E, às vezes, são repentinos. Num piscar de olhos, tudo se acaba. E a mãe? Ah, ela perdoa sempre! Ela não se permite sofrer pelo seu deslize. O amor materno supera o impossível. Enfim, eis sua “MÃE”! No dia certo, encontrarei a minha num jardim florido; Jardim este, adornado por borboletas de várias cores; E passarinhos multicoloridos que sobrevoam entoando cânticos. E, naquele dia; Eu, sem arrependimentos; Reverei seu sorriso encantador Seu olhar tenro, seu afago nobre; A carícia interminável, o abraço inigualável; O porto seguro..., o meu norte. Saudades eternas! www.divulgaescritor.com | maio 2018

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ENTREVISTA ESCRITORA E COORDENADORA DIVULGA ESCRITOR

SHIRLEY CAVALCANTE

Esse episódio retrata a infância da nossa heroína que aprende a lutar para salvar não só sua vida como a de toda a família da maldição lançada pelo perverso rei Demétrius”

Por Thais Souza

Hoje estou muito feliz, pois estamos recebendo aqui no nosso Blog minha amiga Shirley, coordenadora de um projeto chamado Divulga Escritor e de uma Revista Literária Online. Eu não conheço a Shirley pessoalmente, mas já tive a honra de participar do seu projeto,o Divulga Escritor, com uma entrevista sobre minha carreira de escritora. Resolvi trazer a Shirley para participar do nosso Blog para nos contar um pouco desse maravilhoso projeto, um projeto que divulga escritores não só do Brasil, mas também de outros países, como Portugal. Gostaria de agradecer à Shirley por ter aceitado o nosso convite para participar do nosso Blog.Estou me sentido muito honrada com sua participação, pois admiro muito o seu trabalho, e você está sendo a primeira entrevistada aqui no nosso Blog, de outra cidade.Então está sendo uma honra muito grande para nós recebê-la, mas vamos à nossa entrevista, pois a emoção é muito grande. Boa leitura! 98 |

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Shirley, conte-nos um pouco como nasceu o projeto Divulga Escritor. Shirley Cavalcante - O projeto Divulga Escritor nasceu no dia 26 de março de 2018, para suprir um pouco, uma das principais necessidades do mercado editorial, a divulgação literária. Como o projeto Divulga Escritor chega até um escritor? Shirley Cavalcante - Por meio das redes sociais, e-mail marketing, indicação de amigos. Qual o objetivo desse projeto, além de divulgar os trabalhos dos escritores? Shirley Cavalcante - Além de divulgar, temos como objetivos fortalecer o mercado editorial, promovendo editoras, eventos literários, buscar ou até mesmo criar ferramentas que divulguem exclusivamente conteúdo literário. Você, Shirley, é coordenadora desse projeto, mas você tem algum livro publicado ou pretende publicar algum? Shirley Cavalcante - Tenho sim, o título do meu livro é “Manual Estratégico de Comunicação Empresarial/Organizacional.”


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Há quantos anos existe o projeto Divulga Escritor e a Revista Literária? Shirley Cavalcante - O projeto foi criado por meio de uma página no Facebook, Divulga Escritor, em 26 de março de 2013. Estamos completando 5 anos de projeto. A Revista surgiu em setembro de 2013, estamos indo para nossa 34ª edição. Como você se sente em receber escritores de outros países no projeto? Shirley Cavalcante - Realizada. Muito bom conhecer e apresentar para um maior número de pessoas possível a trajetória literária de tantos literários contemporâneos. Para um escritor, participar do projeto Divulga Escritor é uma grande oportunidade para sua (dele) carreira. Como você se sente, dando essa oportunidade para os escritores? Shirley Cavalcante - Feliz. Cada um que por aqui passa tem uma experiência diferente conosco. Alguns passam, outros ficam conosco por um tempo, outros tantos, eu diria que aproximadamente 30 escritores, estão conosco desde o início do projeto. Fico muito feliz com o carinho, apoio e dedicação de cada um para que o projeto se mantenha em crescimento contínuo. Estamos chegando ao final da nossa entrevista. Gostaria de lhe agradecer mais uma vez sua participação aqui no nosso Blog. Foi um prazer imenso contar com a sua participação, que Deus a abençoe grandemente. Deixe aqui suas palavras finais sobre sua participação. Fique à vontade para divulgar os endereços eletrônicos desse maravilhoso projeto. Shirley Cavalcante - Querida Thais, eu que agradeço por sua entrevista. As perguntas estão muito bem elaboradas, parabéns! Sucesso em sua nova jornada literária. Aos leitores o meu muito obrigada.

Sobre a autora

Shirley M. Cavalcante é ativista cultural, administradora do projeto Divulga Escritor, Editora da Revista Acadêmica Online, Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia, jornalista e radialista. Graduada em Comunicação Social pela UFPB, especialista em gestão empresarial e de pessoas, assessora e consultora de Comunicação e Marketing, Consultora Editorial, e diretora executiva da SMC Comunicação Humana. Em seu trabalho, utiliza a comunicação como ferramenta estratégica para a solução dos conflitos existentes nas Relações Humanas. Acadêmica Correspondente da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande – RJ, da ARTPOP - Academia de Artes de Cabo Frio. Membro efetivo do CONINTER – Conselho Internacional dos Acadêmicos de Ciências, Letras e Artes, ocupando a cadeira de nº 17 – Patronesse Cecília Meireles, Comendadora, tendo recebido do CONINTER a comenda da Ordem do Mérito Histórico – Literário Castro Alves, por relevantes serviços prestados ao desenvolvimento da literatura lusófona. Em 2014, recebeu do CONINTER prêmio “Cecília Meireles” de Literatura, Poesia, Jornalismo e Ativismo Cultural. Em 2015, recebeu do Movimento da União Cultural - Clube dos 21 irmãos-Amigos de Taubaté o título de Construtor da Brasilidade e o Prêmio do Grande Mérito Literário-2015. Em 2016, foi nomeada pelo CONINTER Senadora Cultural Acadêmica para o Estado da Paraíba, representando oficialmente o Conselho Internacional dos Acadêmicos de Ciências, Letras e Arte em reuniões e eventos culturais e acadêmicos. Em 2017, ingressou como Acadêmica Correspondente da ACLA – Academia Caçadorense de Letras e Artes. É autora do livro: Manual Estratégico de Comunicação Empresarial/ Organizacional.

"Temos como objetivos fortalecer o mercado editorial, promovendo editoras, eventos literários, buscar ou até mesmo criar ferramentas que divulguem exclusivamente conteúdo literário."

Abaixo, os principais links do projeto.Por meio deles vocês conhecerão outras mídias que dão suporte ao Divulga Escritor. Site Divulga Escritor: https://www.divulgaescritor.com/ Portal Literário https://portalliterario.com/ Acesso gratuito a todas edições publicadas da Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia https://plus.google. com/u/0/collection/kS75eB Página no Facebook https://www.facebook. com/DivulgaEscritor/

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL |

DE MIM

ESCRITOR JOSÉ LOPES DA NAVE

Recolho-me em meditação e o tempo escorre, neste tempo de hoje desde os primórdios de vida consciente o que fui sendo, a exemplo de minha mãe e que fui desenvolvendo. Considero-me feliz, apesar das tribulações que ocorreram e ultrapassei com ânimo e determinação, por vezes, árduos de conquistar, conservando em mim a vontade de ser e estar, como fui, sou e espero ser, no futuro. O desejo de amar, sempre foi o meu desígnio, ter companhia, em bons ou maus momentos para em conjunto partilhar e prosseguir, caminhando sempre ao reencontro de alvoradas já vividas e saboreadas, plenamente. Assim sou, estou e aspiro, na esperança de encontrar o tempo para cheirar as rosas.

AMAR

Amor é tempestade no peito que nos entusiasma ou assola um querer persistente na vida ansiada e partilhada a dois. Amor é a flor refrescante a encantar o quotidiano presente e futuro, a viver harmoniosa e docemente. Amor é paciência a dois em diálogo contínuo, ultrapassando incompreensões. Amor é a dádiva celeste que direcciona os sentires caminhando de mão dada.

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL |

SORRISOS GRATUITOS

Os meus sorrisos São novelos de mel Que se desenrolam Sem aviso prévio São espontâneos e com eles Vou bordando e pincelando Os corações férteis Que não têm medo de receber Nem de se entregar A sentimentos seculares, sagrados Tão simples, como a amizade e o amor Fazendo crescer a árvore Onde os dois sentires Se envolvem harmoniosamente Em cada tronco, folha e dão frutos Porque a raiz é cuidada, adubada E o objetivo, é, não mantê-los na prisão A verdadeira emoção, está na ostentação Quem resiste a um deleitante sorriso Que brota de um saborido coração Quando existe cada vez mais Lábios trancados a cadeado Sem chave que permita a libertação? Aceitem os meus, São ternos, amigos, genuínos, gratuitos, Sem qualquer contra indicação!

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ESCRITORA HELENA SANTOS

TIVESTE TANTO TEMPO

Tiveste tanto tempo para me ver e só para mim olhaste Tiveste tanto tempo para me conhecer e só o meu nome fixaste Tiveste tanto tempo para te arrependeres e nem para trás olhaste Tiveste tanto tempo para mostrar ser gente mas não tiveste coragem, sequer tentaste Tiveste tanto tempo para controlar o tempo e nem isso aproveitaste Tiveste tanto tempo para provar a verdade e por medo, não a encaraste Tiveste tanto tempo para pedir perdão mas para ti, sempre esteve fora de questão Tiveste tanto tempo para me ouvir preferiste simplesmente presumir E agora? O tempo foi embora ficaste sem saber onde perdeste a razão mas continuas a acreditar que a tens toda na tua mão Pura ilusão! Só te restou ressentimento e frustração mas nunca é tarde para se arejar o coração!


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ENTREVISTA

ESCRITORA TÉIA CAMARGO A ideia é que a leitura do livro possa gerar batepapos proveitosos e enriquecedores e que possam levar à reflexão.”

A historiadora Téia Camargo, especialista em Direito Educacional e servidora aposentada do Judiciário Trabalhista, é autora dos livros “Versos e Versões”, “Aqui Entre Nós”, “As Aventuras de Maya” e “Diário de Bordo”. Ela também participa como coautora de publicações da Academia Bauruense de Letras. Em sua página no facebook, a autora disponibiliza poesias, contos e crônicas, para deleite de seus leitores. Téia também é colunista no site Divulga Escritor, divulga seus feitos literários e sua rotina no Instagram e tem um canal no YouTube, onde posta, em geral, os vídeos de suas viagens.

Boa leitura! 104 |

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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritora Téia Camargo, é um prazer contarmos com sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto pela arte de escrever? Téia Camargo - Escrever sempre fez parte da minha vida acadêmica e profissional; e após minha aposentadoria, me senti livre para dar asas à imaginação e usufruir de liberdade plena para me aventurar no universo da literatura, sem cobranças e sem precisar provar nada a ninguém. Estou vivenciando um enorme prazer com esse hobby gratificante e que tem me proporcionado novas amizades e incríveis oportunidades, como essa parceria com a revista “Divulga Escritor”. Em que momento se sentiu preparada para publicar “Aqui Entre Nós”? Téia Camargo - Quando fui convidada para ser colunista no blogfv. com.br, veiculado pela doutra Fabiana Valera. Num primeiro momento pensei em declinar do convite por não me sentir à altura das demais profissionais que nele escreviam, mas após aceito o desafio, a resposta das leitoras às minhas crônicas foi tão positiva, que tomei gosto pelo

estilo, e dessa parceria deliciosa nasceu “Aqui Entre Nós”. Apresente-nos a obra. Téia Camargo – “Aqui Entre Nós”aborda assuntos do cotidiano. Numa linguagem simples e direta, discorro sobre temas relevantes, cuja percepção do dia a dia termina por ofuscar ou distorcer. Nada no livro é novidade! Tampouco pretendo impor a verdade ao comentar este ou aquele assunto. A ideia é que a leitura do livro possa gerar bate-papos proveitosos e enriquecedores e que possam levar à reflexão. Sei que todos os textos têm um pedacinho da Téia Camargo.Dentro de tantos escritos, apresente-nos um texto publicado em “Aqui Entre Nós” que a marcou enquanto escrevia. Téia Camargo - Selecionei para vocês o trecho que escolhi para a aba do livro, extraído da crônica “Um olhar de feminilidade sobre o ser feminino”: “Mulher, fêmea, feminina, energia liberada de seu interior em forma de afeto, do olhar atencioso, da sensibilidade à flor da pele, que alimenta sua beleza natural, aprimorada pelo cuidado com a aparência estética de seu exterior. Mulheres, fêmeas, femininas! Nós somos as-


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sim! Desvendar nossos segredos e conseguir se abancar em nossos corações não é para quem quer. É para quem pode!” O que mais a atrai nas crônicas? Téia Camargo - Sem a menor sombra de dúvida, a crônica me encanta por ser um estilo em que o autor sugere ao leitor um questionamento sobre algum tema, como se estivessem conversando sem rodeios, mas de forma respeitosa. Eu sou geminiana, falo muito. Às vezes falo até sozinha, comigo mesma. E para gente como eu, tagarela e ansiosa por um interlocutor, a crônica se encaixa com perfeição. Onde podemos comprar seu livro? Téia Camargo - Tanto o livro de crônicas “Aqui Entre Nós”, como o de poesia “Versos e Versões”, estão à venda por meio do meu e-mail: mcarmo_rodrigues@uol.com.br Soube que temos novos projetos no prelo. Comente sobre seus próximos projetos literários.

Téia Camargo - É verdade! Para este semestre tenho dois novos títulos. Um deles já está pronto, revisado e aguarda o posicionamento de uma editora para ser lançado. Trata-se de um livro de microcontos, um estilo leve, de mensagem imediata e subliminar que estou adorando escrever. O outro é a versão física, revista e ampliada do livro digital infanto-juvenil “As Aventuras de Maya”, que pretendo lançar de forma independente. A maior novidade, no entanto, é o lançamento de uma plataforma coletiva de autores, para venda direta de livros ao leitor. O projeto está sendo finalizado, e acredito que muito em breve os leitores poderão contar com mais uma forma de acesso às publicações dos autores independentes que não têm espaço nas livrarias. Espero poder contar com o apoio da “Revista Divulga Escritor”para divulgação desse projeto que, acredito, ultrapasse os limites mercadológicos para se tornar uma ferramenta de força, união e solidariedade entre autores. Sabemos que você gosta de viajar, e como grande apreciadora da escrita, tem apresentado com sucesso lugares fantásticos.Você pensa em escrever um livro sobre viagens? Téia Camargo - Viagem? Gosto! Adoro! Nasci com rodinhas nos pés, como dizia meu amado pai. Mas não sou daquelas turistas convencionais que correm o mundo atrás de cartão-postal. Gosto de vivenciar um pouco os lugares que visito, conhecer as curiosidades, a história, a gastronomia e, sobretudo, sua gente e

seus hábitos. Acabei de lançar um livro gratuito na ferramenta Wattpad, narrando minha primeira experiência num cruzeiro marítimo. Quem tiver a curiosidade de saber como é um cruzeiro ou reviver algum que tenha feito, entre no link abaixo e leia “Diário de Bordo de um Cruzeiro Marítimo”. https://www.wattpad. com/myworks/137662846-diário-de-bordo-de-um-cruzeiro-marítimo Com a criação do canal “Téia Camargo escritora”, no YouTube, pretendo me dedicar à produção de vídeos durante as viagens, que servirão como apoio para os textos recheados de fotos que costumo apresentar na página “Téia Camargo”, no facebook. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Téia Camargo. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Téia Camargo - De início, gostaria de deixar registrado meu imenso carinho à revista e à editora Shirley Cavalcante, a quem devo imensa gratidão, e convidar os leitores do “Divulga Escritor” para que conheçam meu trabalho acessando quaisquer das minhas redes sociais, pelos links abaixo. Mais uma vez, deixo aqui um muito obrigada aos meus leitores; e não me canso de agradecer o apoio, incentivo e as mensagens gentis que costumo receber. Facebook: https://www.facebook. com/teiacamargoescritora/ Instagram: @teiacamargoescritora YouTube: Téia Camargo escritora

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“Mamãe, eu quero...”

ESCRITOR ROGÉRIO ARAÚJO - ROFA

A criança quando nasce, logo chora porque quer mamar ou por outro motivo justo ou por manha. E não para, enquanto não consegue o que quer! Quando vai crescendo, a pessoa, acostumada com essa prática, chora, grita e bate o pezinho para continuar, com isso, a dizer: “Mamãe, eu quero...” (como uma famosa marchinha de carnaval: “Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero/Mamãe, eu quero mamar/Dá a chupeta pro bebê não chorar...”). Toda MÃE, por instinto natural, faz tudo por seu filho. Nas regiões mais precárias, ela dá a única comida à sua criança, não pensando nela. Em outras, pode até dar a vida por ela, até num parto complicado. E o filho cresce e se torna adulto... e o que passa a querer? Ganhar todas, bater o pé e exigir que todos ajam como a sua mamãe? Talvez para muitos, sim. Outros, já não pensam assim e sabem que, no mundo, a coisa é bem diferente... O que, certamente, o FILHO mais deseja é ter a sua MÃE ETERNA. Ao perdê-la, não há substitutos em seu coração. E uma ferida que não cicatriza! A vida traz a maior alegria do filho: a sua MAMÃE e a maior tristeza: a sua perda. É preciso aproveitar este PRESENTE PRECIOSO dado pelo nosso Deus e dar um abraço, que é o melhor presente, como um “colar” para a mãe.

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Poemas do livro “Meu amor por uma rosa” Compra do livro diretamente com o autor ajomarsantos@gmail.com

Apenas com um olhar

Eu descobri que você gosta de mim, E que tem o desejo sublime de me amar, Suspira ofegante toda vez que me ver E até segredos tem para me contar, Mas para que servem as palavras? Se nos entendemos apenas com um olhar... Quando estamos juntos um do outro Sei que temos tanta coisa para falar, Nossos olhos ficam extasiados de paixão, Nossas bocas só pensam em beijar, Mas para que servem as palavras? Se nos entendemos apenas com um olhar... Meu coração guarda mistérios e segredos Que algum dia poderei te contar, Sei que há uma infinidade de frases belas, E algumas existem apenas para machucar, Mas para que servem as palavras? Se nos entendemos apenas com um olhar...

ESCRITOR AJOMAR SANTOS

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Minha paixão por você

Minha paixão por você Não é coisa passageira, Daquela sem importância Que o próprio destino ignora. É como um furacão que arrasa uma praia, Que destrói uma cidade, depois vai embora... Minha paixão por você É tão grande Que deixa meus olhos cheios d’água, É tanto felicidade quanto mágoa. É como uma avalanche devastadora Que desce do Monte Aconcágua... Minha paixão por você Em meu coração desatina A cada segundo da minha sina. É como uma bomba atômica. Não sei se daquela que destruiu Nagasaki, Ou daquela que arrasou Hiroshima...

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ESCRITOR PEDRO SANTOS

Em Portugal ‘Arte Alternativa’ inspira exemplo no segmento literário Da New Imagination, uma equipa de jovens artistas, fundada no verão de 2017 pelo escritor e Poeta Pedro Santos. Juntos fazem projetos criativos (de forma livre) de conteúdo próprio ou para outras entidades; a equipa é composta por escritores, poetas, ilustradores, pintores, YouTubers, Streamers, músicos, cantores entre outros elementos. É, portanto, uma equipa diversificada e ampla, constituída por jovens sonhadores que lutam para alcançar os seus objetivos. A “Arte Alternativa” é um livro criado por esta equipa de sonho, trata-se de um projeto criativo de conteúdo próprio. O livro consiste numa mistura de artes como poesia, prosa poética, ilustrações a tela, fotografias, banda desenhada-seja estilo “americano” ou japonês e outras variantes. É o culminar de diferentes estilos e talentos de jovens artistas; editamos este livro por intermédio da nossa parceria com a Palavra Cantada-Associação de Cultura de vila Franca de Xira. Os membros da equipa escolhidos pelo o nosso líder e coordenador Pedro Santos para este projeto foram as ilustradoras Iris Inácio, Rafaela Azevedo, Marta Varela e Cláudia Quintas. Estes cinco criaram uma arte paralela que resulta de um misto de variadas artes. O revisor da equipa para este livro foi Ricardo Formigo, também ele um jovem autor português. O lançamento do livro deu-se no dia 10 de março de 2018 no Clube Recreativo dos Cotovios e a palavra “sucesso” caracteriza este dia especial em que houve, pela primeira vez na história dos Cotovios, o lançamento de um livro. A equipa, faminta de mais feitos, continua assim a sua jornada rumo ao que futuramente se poderá chamar de empresa. Para os interessados em adquirir o nosso livro, poderão enviar e-mail para o endereço da nossa equipa: mistodesonhos@gmail.com. Trataremos da sua encomenda o mais breve possível. Texto: Pedro Santos Revisão: Joana António

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Autor Melchíades Montenegro “No Califado de Córdoba” Melchíades Montenegro lança novo romance, “No Califado de Córdoba”, em maio, no Recife Por Adriana Crisanto Monteiro “No Califado de Córdoba” é o nome do novo romance do escritor Melchíades Montenegro (Editora Nova Presença, 2018) que será lançado nesta sexta-feira, 18 de maio, a partir das 17h, na Sede da União Brasileira de Escritores-UBE na Rua Santana, nº 202, Casa Forte, em Recife (PE). O romance se passa em torno da Plaza del Potro, localizada na cidade de Córdoba, município da província homônima, na comunidade autônoma da Andaluzia, na Espanha. A praça possui uma fonte de um lado, que foi construída em 1577. No meio a escultura de um cavalo jovem, que dá nome a mesma. No entorno se encontra a Posada Del Potro, onde parte da trama acontece e os 53 personagens desfilam acontecimentos invisíveis.

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Políticos, padres, judeus, turistas, crianças, mulheres, um vendedor, a dona de um mercado, além de muçulmanos, soldados, ateus, islamitas, estagiários, jornalistas e outros tantos personagens se misturam a narrativa do “Califado de Córdoba”, que causa maior estímulo ao leitor para entender e querer chegar ao final do romance. Inventivo e bastante criativo o autor traz à tona questões importantes do mundo contemporâneo, como o terrorismo e o homofilismo, e também mostra questões sobre a guerra, religião, moral, amor, sexo e homossexualismo. “A curiosidade do autor leva-o a pesquisar os universos existenciais de judeus, cristãos e muçulmanos, para produzir uma ficção ancorada no real e no imaginário das três religiões e civilizações abraâmicas. Quanto à sua tenacidade, consiste na decisão de publicar um romance que provocará reações apaixonadas por motivos que o leitor descobrirá ao final deste livro impactante, surpreendente e até mesmo... bombástico!”, explicou Caesa Sobreira, professor de antropologia titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que escreve o prefácio da obra. Melchíades Montenegro se posiciona como um espectador dos fatos e narra tudo em diálogos de terceira pessoa. São ao todo 12 capítulos que chamou atenção de Gustavo Krau-

se que escreveu a apresentação da obra, remetendo ao estilo impecável da escrita do autor. O Califado de Córdova (929/1031), que se escreve “V” em espanhol e pronuncia-se com “B” foi a forma de governo islâmico que dominou a maior parte da Península Ibérica e do Norte de África com capital em Córdova. O Califado sucedeu ao Emirado Independente instaurado por Abderramão I em 756. O título de califa foi reclamado por Abderramão III a 16 de janeiro de 929, que já era reconhecido como emir de Córdova. Todos os califas de Córdova foram membros da dinastia omíada, a mesma que detinha o título de emir de Córdova e governava praticamente o mesmo território desde 736. “Califa”, por sua vez, em árabe, significa o sucessor ou representante, o chefe do Estado em Califado, e na religião é considerado sucessor do profeta Maomé, na qualidade de guia ou líder temporal e espiritual da comunidade islâmica. Tradicionalmente, no Ocidente, tem sido considerado que um califa tem o mesmo status que um imperador. O Califado de Córdova foi à época de máximo esplendor político, cultural e comercial de Alandalus. O Califado perdurou oficialmente até 1031, ano em que foi abolido, após um período de revoltas, fragmentando-se em múltiplos reinos conhecidos como Taifas.

Sobre o autor

Melchíades Montenegro é natural de Pernambuco. É geógrafo, escritor e poeta, com vários artigos, contos, poemas e livros publicados. Montenegro é associado da União Brasileira de Escritores, Vice-Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, presidente acadêmico da Academia Recifense de Letras; Acadêmico da Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda; da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia Triunfense de Artes e Letras. Últimos livros publicados: Espreitando o paraíso (2ª edição); 16 poemas musicados (em português, inglês, francês, espanhol e italiano); O tempo e a fé; Cesário; Feliciana – um olhar no infinito e A grande pedra do céu.

SERVIÇO:

NO CALIFADO DE CÓRDOBA Autor: Melchíades Montenegro Editora Nova Presença Edição de Luxo, capa dura, 228 páginas Ano: 2018 Preço: R$ 50,00 Lançamento: Dia 18 de maio (sexta-feira) Hora: 17h Local: Sede da União Brasileira de Escritores (UBE) Rua Santana, nº 202, Casa Forte, em Recife (PE). Vendas: Livraria Ideia Fixa, Praça do Parnamirim, Galeria, Recife, PE e direto com o com o autor por meio do e-mail melchiadesmontenegro@ gmail.com Fonte: Divulga Escritor Contato:divulga@divulgaescritor. com

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Autor José M. S. Freire Tamara Jong - “O Chamado de Úlion” Universos paralelos, portais interdimensionais, viagens interestelares, mundos futuristas, guerras interplanetárias e tantas outras coisas que intrigam e fascinam a humanidade há longo tempo, mas que ainda permanecem como mistérios a serem revelados em um futuro longínquo, tornam-se, de repente, a mais pura realidade para uma jovem coreana. Tamara Jong, campeã de taekwondo e espadachim do estilo Hankumdo, após deixar a Coreia do Sul com a mãe, uma viúva que se estabelece como empresária no Rio de Janeiro, vê-se, inesperadamente, arrebatada para um mundo de outra dimensão. Tudo aconteceu porque a garota, que adquirira o hábito de treinar seus novos amigos nas artes marciais durante as manhãs de Sábado e Domingo, na Floresta da Tijuca, é confundida com uma poderosa guerreira. O povo do planeta Úlion, que fora dominado por uma raça invasora, vê em Tamara a sua chance de reconquistar a liberdade perdida. Um jovem revolucionário, chamado Zorach, pede a ela para ensinar seus companheiros a lutar, para que eles possam fazer frente aos terríveis inimigos. Sensibilizada com a situação dramática do simpático povo de cabelos vermelhos e olhos azuis, Tamara responde ao chamado para a luta, engajando-se, de corpo e alma, numa guerra cruel e sangrenta. Com sua coragem, determinação e a implacável espada nas mãos, ela logo se torna a mais temível e respeitada combatente das fileiras ulianas. Clique aqui para compra do livro Link para compra do livro no Amazon: https://www.amazon.com.br/Tamara-Jong-Jos%C3%A9-M-Freire-ebook/ dp/B078JL5JYJ?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=o+chamado+de+%C3%9Alion&qid=1523721496&sr=8-1-fkmrnull&ref=sr_1_fkmrnull_1

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Autor Ricardo Bezerra LICITAÇÃO E CULTURA * Alexandre Luna Freire Sob o Título “Licitação e Cultura” focando “contratação de Artistas pela Administração Pública”, o Dr. Ricardo Bezerra ultrapassa a mera “reflexão de uma lapidação processual para atender ao Projeto Cultural e aos registros de legalidade”. Para isto, bastaria tecer considerações sobre a natureza jurídica do Contrato a ser celebrado com determinados Artistas e Espécies moduladas de objetos Obrigacionais. Vai além. Traça um panorama da Licitação e dos Modelos legais atinados à Probidade, aos Pressupostos Subjetivos e Objetivos desencadeados no Processo de Licitação relativo à Atividade (Projeto) Cultural. Afinando o filtro de conhecimento da matéria. Aborda temática verdejante ou germinal: O Direito e o Artista. Isso provem de esfera mais ampla. Da Ordenação da Cultura e da Sociedade. Do Combo dos Direitos e Garantias Fundamentais. Atinando com a superfície constitucional e ao Sobre direito dos Princípios Fundamentais e os aos Direitos e Garantias também Fundamentais. Dentre tais o Lazer entrelaçando a Cultura. A matéria legal não é incomum. Já frequenta os Auditórios. Judiciais e Policiais por Desvio de Finalidade do Ato Administrativo, ausente o “animus” de Probidade. A Obra segue um Panorama. Aqui e ali abre janelas. Acolá, dúvidas necessárias com aprofundamento importante nos pontos gerais. À guisa de conclusão, o Portfólio do Autor, documenta a Notoriedade e a Modéstia em Atividades Culturais e Jurídicas. A Cultura e o Lazer, além de Princípios Fundamentais heterotópicos na Constituição de 1988 são termos plurissignificativos, principalmente no Espírito do Direito da atualidade. Em paralelo, a integralidade do alcance das Ciências Humanas e Sociais. Cultura Popular no Brasil tem matiz também de encantamento ou em espécie: Música. Intérpretes, historiadores e artistas a constituíram e as preserva. Por isso, mantem-nas destacando-as de qualquer modo fomentá-las. Ao Direito cabe regulamentar Atividades de modo lícito. À Moral, de aspiração Proba. O destaque jurídico-contratual foi, ao meu ver, alcançado.

Sobre o autor

RICARDO TADEU FEITOSA BEZERRA nasceu no dia 20 de Agosto de 1962 em João Pessoa/PB. Filho de Aluísio Bezerra da Silva e Áurea Feitosa Bezerra. Formou-se em Direito pela Universidade Federal da Paraíba em 1986. Advogado Autônomo e dos quadros do Estado da Paraíba na FUNESC – Fundação Espaço Cultural da Paraíba onde responde pela Chefia da Assessoria Jurídica. Sócio Efetivo da Academia Paraibana de Letras Jurídicas – Cadeira 01, da Academia Paraibana de Letras Jurídicas – Cadeira 01; do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – Cadeira 50; da Academia Paraibana de Poesia – Cadeira 01; da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro – Núcleo da Paraíba – Cadeira 18 e do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica – Cadeira 06.

*Alexandre Luna Freire, Desembargador Federal, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Da Academia Paraibana de Letras Jurídicas, da Academia Paraibana de Letras e da Academia Paraibana de Filosofia.

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Organizador jornalista Josélio Carneiro “A União Escola de Jornalismo”

A obra organizada pelo jornalista Josélio Carneiro é uma coletânea de depoimentos de 120 jornalistas. Profissionais de diversas gerações que atuaram ou atuam no centenário diário. A União é o quarto jornal mais antigo em circulação na América Latina. Fundado em 1893 completou em 2 de fevereiro passado 125 anos. Dentre os personagens do livro: Biu Ramos, Gonzaga Rodrigues, Martinho Moreira Franco, Frutuoso Chaves, Agnaldo Almeida, Carlos Romero, Walter Galvão, Walter Santos, Naná Garcez, Cleane Costa, José Carlos dos Anjos, Wellington Farias, além de alunos de cursos de Jornalismo da UFPB e da Faculdade Maurício de Nassau. A obra contém 368 páginas. Foi impressa na Editora A União. A capa e arte são assinadas por Naudimison Ricarte. A revisão dos textos coube a Antonio Moraes. O jornalista Josélio Carneiro revela que o livro foi iniciado em julho de 2017 com os primeiros contatos, os convites aos personagens. Até a impressão em fevereiro passado, foram oito meses de trabalho. Josélio foi repórter de A União de 2008 a 2013. De acordo com ele “a obra é uma homenagem a nós jornalistas de ontem e de hoje, uns professores, outros alunos, na mais tradicional escola de jornalismo da Paraíba”.

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Autora Julia Lemos, Editora Penalux “A Exposição dos Sóis” “Os sóis deste livro são o Recife, Pernambuco, Lisboa, Portugal, o Atlântico incendiado, a luz de uma mulher que ama um poeta que nunca escreveu um verso e criou a humanidade. Em cada página deste livro o coração iluminado da poetisa Julia Lemos nos ilumina” - Juareiz Correya (poeta e editor). Julia Lemos brinda os leitores que buscam a verdadeira poesia com o melhor da poesia contemporânea brasileira neste livro inédito que tem, como pano de fundo, os sóis de Recife, em Pernambuco – Brasil. Prefaciado pela escritora Maria de Lourdes Hortas e com emocionante depoimento da pesquisadora Bete Gouveia, a coletânea de poesias autorais nós dá a possibilidade de um rico encontro de referências por tudo que se move e que se banha da luz solar! Com poesias que iluminam e universalizam os sentidos do leitor com tudo o que se move em torno do sol, Julia nos convida a embarcar em uma viagem emocional partindo do nosso Rio Capibaribe até o Rio Tejo apresentando referências pessoais de suas vivências. Lindas poesias que vão cativar o leitor, despertar suas emoções e levá-lo à reflexões neste oportuno navegar em palavras pelas paisagens de Recife. Sobre a autora: Jornalista, escritora, poetisa e atriz. Natural de Caruaru/PE, Julia Lemos é pós- graduada em Literatura Brasileira pela Faculdade Frassinetti do Recife, com especialidades em Poesia, na obra e vida de Manoel de Barros e mestra em Estudos Brasileiros pela Universidade de Lisboa, com uma pesquisa sobre o poeta nordestino Patativa do Assaré. Como atriz atuou em peças infantis e títulos aclamados pelo público, também em especiais de TV nos anos 80. Como poetisa estreou com publicações no Diário de Pernambuco e no Jornal do Commércio. Organizou e participou de recitais poéticos em Olinda e Recife, é co- autora do livro de receitas “A Cozinha Estrangeira na Terra do Caju”; (1985), autora dos livros de poesia (esgotados) “Carmem Antonia Migliacchio Enlouqueceu (Edições Pirata - Fundação Gilberto Freyre) e “A Casa Estrelada” (Fundação de Cultura de Pernambuco, CEPE Editora). Onde comprar o livro: Online via Pagseguro – frete grátis para todo o Brasil: https://pag.ae/bjxcYTr Em Recife/PE, nas livrarias: - Livraria Jaqueira - Bairro da Jaqueira - Livraria Imperatriz - Shopping Recife - Cultura Nordestina Letras & Artes - Poço da Panela Página da autora: https://www.facebook.com/autorajulialemos Assessoria de Imprensa Lívio Meireles Capeleto CASA Projetos Literários Site: http://www.casaprojetosliterarios.com.br

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A HISTÓRIA DA QUEBRA DOS CÓDIGOS SECRETOS

Onde há poder, há segredos. Os tentáculos das agências de informações chegam a todos os cantos do globo e, hoje, talvez até a todos os lares. Este livro lhe dá uma boa ideia de suas práticas e seu alcance. Descubra como a rainha Maria da Escócia contrabandeou mensagens cifradas para seus cúmplices quando conspirava contra a prima Elizabeth I e os métodos usados por decifradores durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, principalmente os que elucidaram o código Enigma e interceptaram as mensagens navais japonesas antes de Pearl Harbor. Acredita-se que a pura teimosia de Alan Turing e seus colaboradores, que desvendaram o código Enigma, encurtou em dois anos a Segunda Guerra Mundial. Para decifrar um código, é preciso se colocar na mente do inimigo para sondar os pontos fortes e fracos de seu sistema. É um jogo de blefe e contrablefe. A história da quebra dos códigos secretos descreve operações ocultas, lutas pelo poder, alianças secretas e façanhas brilhantes de trabalho em equipe. Quem inventa códigos e quem os decifra são personagens extraordinários e infatigáveis. SOBRE O AUTOR: Al Cimino estudou no University College, em Londres, onde se formou em Física antes de adotar a escrita como carreira. É autor de mais de cem livros que englobam a história criminal e militar. Entre eles, estão Fighting Them On The Beaches: D-Day, 6 June 1944, The Battle of Britain, Vietnam: A War Lost and Won, Stalin e The Story of the SS. M.Books do Brasil Editora Ltda Atendimento ao Cliente: 11 3645-0409 / 0410 - Fax: 11 3832-0335 Email: vendas@mbooks.com.br Visite nosso site: http://www.mbooks.com.br / Twitter: @mbooks_ / Facebook: facebook/mbookseditora / Instagram:e.mbooks

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A História da Biologia - Da Ciência dos tempos antigos à Genética moderna “Quando a observei, a Natureza sempre me induziu a não considerar inacreditável nenhuma afirmativa sobre ela.” Plínio, o Velho, 23-79 d.C. A história da biologia é a suprema narrativa da descoberta. Ela conta de que modo a humanidade estudou e examinou a miríade de formas de vida da Terra, descobrindo constantemente novos tesouros. Este livro delineia nossa compreensão do mundo natural, desde sua origem no mito e em crenças não comprovadas à ciência moderna, passando pelo desenvolvimento do método experimental. Ele também acompanha uma mudança de ponto de vista: da natureza como recurso a ser explorado ao reconhecimento de que ela é uma teia complexa de organismos dignos de respeito e conservação. Alguns tópicos: • Identificação e classificação • Anatomia e dissecação • Microscopia • Teoria celular e teoria dos germes • Evolução e hereditariedade O que é vida? De onde ela veio? Essas perguntas fundamentais continuam sem resposta depois de mais de 2.500 anos de estudo científico. Embora tenhamos a sensação inata de que os organismos que crescem, se alimentam e se reproduzem são diferentes daqueles que não fazem isso, traçar o limite pode ser bastante difícil. E quanto mais de perto olhamos, mais vemos, como num padrão fractal que vai surgindo. SOBRE O AUTOR: Anne Rooney se graduou e fez doutorado no Trinity College, em Cambridge. Depois de um período como professor da Universidade de Cambridge e da Universidade de York, ela se tornou escritora. Já publicou vários livros sobre tecnologia e sobre história e filosofia da ciência. Ela mora em Cambridge, na Inglaterra, e é membro do Royal Literary Fund do Newnham College da Universidade de Cambridge. M.Books do Brasil Editora Ltda Atendimento ao Cliente: 11 3645-0409 / 0410 - Fax: 11 3832-0335 Email: vendas@mbooks.com.br Visite nosso site: http://www.mbooks.com.br / Twitter: @mbooks_ / Facebook: facebook/mbookseditora / Instagram:e.mbooks www.divulgaescritor.com | maio 2018

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