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CLIMATOLOGIA BRASILEIRA
FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA NOS CLIMAS DO BRASIL
POSIÇÃO GEOGRÁFICA
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A maior parte do território brasileiro encontra-se na zona intertropical (92%), o que explica o predomínio de climas quentes em nosso país.
ALTITUDE
Para cada 180 a 200 metros que subimos, a temperatura cai 1ºC, portanto, nas áreas mais elevadas do relevo o clima é mais frio. Como o aquecimento do ar é indireto, primeiro os raios solares aquecem a superfície e esta, por irradiação do calor, aquece a atmosfera. Na medida em que nos afastamos da superfície de irradiação de calor, o ar ca rarefeito e mais baixa será a temperatura. Portanto, cidades localizadas em uma mesma latitude podem apresentar temperaturas diferentes em razão da altitude.
CIDADE LATITUDE TEMPERATURA (MÉDIA TÉRMICA ANUAL)
Santos (Est. de São Paulo) 22 56's
São Paulo (Capital) 23 40's
Campos do Jordão (Est. de São Paulo) 22 44's 21,9 ºC
17,7 ºC
13,6 ºC
(Fonte: Geogra a do Brasil – Região Sudeste. FIBGE (média térmica). Atlas Mirador Internacional (latitude).)
LATITUDE
Os raios solares incidem mais diretamente nas áreas de baixa latitude, promovendo assim um maior aquecimento da superfície terrestre. Na medida em que nos afastamos da linha do Equador, aumenta a inclinação dos raios solares, gerando maior dispersão da energia sobre a superfície, e consequentemente, promovendo um menor aquecimento da mesma. Tal fato explica as menores médias térmicas registradas no sul do Brasil e as maiores médias térmicas registradas na Amazônia e no sertão nordestino.
CORRENTES MARINHAS
A maior parte do litoral brasileiro sofre a ação direta de duas correntes marinhas quentes, a do Brasil, que banha o litoral oriental do país e a das Guianas, que banha o litoral setentrional do país. As águas mornas liberam maior quantidade de energia e vapor d’água para atmosfera, o que contribui para o predomínio de climas quentes e úmidos em boa parte do nosso território. No litoral meridional temos a presença da corrente fria das Malvinas ou Falklands, que passa a cerca de 300 km da costa.
MARITIMIDADE E CONTINENTALIDADE
A maior parte do território brasileiro encontra-se no hemisfério sul (93%), considerado o hemisfério das águas, por essa razão, a maior parte do nosso território sofre os efeitos da maritimidade, responsável pelo predomínio de climas úmidos e amplitudes térmicas anuais e diárias mais baixas. Vale a pena ressaltar que o mar é um regulador térmico, pois apresenta um elevado calor especí co, levando mais tempo para se aquecer e se resfriar, equilibrando, assim, a emissão de calor para atmosfera, gerando a brisa marítima e a brisa continental (ou terrestre). A brisa marítima ocorre ao longo do dia, quando o continente recebe calor mais rápido que o oceano, tornando-se um centro de baixa pressão, e o vento é soprado do mar para o continente. A brisa continental ocorre a noite, uma vez que o continente perde calor mais rápido que o oceano, tornando-se um centro de alta pressão, e o vento é soprado do continente para o mar.

TEMPERATURA E UNIDADE RELATIVA EM ALGUMAS CAPITAIS BRASILEIRAS EM 1992.
Temperatura do Ar em ºC Capital Máxima Absoluta Mínima Absoluta Umidade Relativa em %
Goiânia 36,2 8,9 Brasília 31,6 7,0 Campo Grande 35,3 4,1 São Luís 32,8 20,6 Fortaleza 32,2 21,0 63 66 75 87 77
A continentalidade exerce pouca in uência em nosso território, estando mais presente no Brasil central. O efeito da continentalidade é responsável pela ocorrência de maiores amplitudes térmicas diárias e anuais, assim como a presença de climas mais secos.
MASSAS DE AR
O Brasil sofre a in uência direta de cinco massas de ar, duas equatoriais, duas tropicais e uma polar. O estudo sobre a dinâmica das massas de ar assume uma grande importância na climatologia moderna.

(https://www.geogra aopinativa.com.br)
A DINÂMICA DAS MASSAS DE AR QUE ATUAM NO BRASIL
MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (M.E.A.)
Centro de origem: proximidade do arquipélago dos Açores no Atlântico Norte.
Características: quente e úmida.
Áreas de atuação: ela é responsável pelas chuvas de verão e outono que ocorrem no litoral setentrional do Brasil entre dezembro e maio. No litoral oriental nordestino ela pode provocar chuvas juntamente com as “ondas leste”, sobretudo no outono e inverno, do Rio Grande do Norte até o Recôncavo Baiano. Na Amazônia oriental ela provoca chuvas com relativa frequência em boa parte do ano. No inverno ela se expande pelo interior da Amazônia, Nordeste e a parte setentrional do Centro-Oeste gerando boas condições de tempo.
Centro de origem: Amazônia Ocidental ou Noroeste do Amazonas.
Características: quente e úmida
Áreas de atuação: A partir da primavera do hemisfério sul, ela começa a avançar em direção aos estados do centro-sul e Nordeste do Brasil, deslocando calor e umidade da Amazônia. No verão ela está atuando em boa parte do território brasileiro, sendo responsável pelas chuvas convectivas que ocorrem nas áreas onde atua. A partir do outono ela recua em direção ao seu centro de origem, expandindo-se para o norte e noroeste da América do Sul. O seu recuo é responsável pelo período de estiagem que atinge o Brasil central e o sul da Amazônia no inverno.
ProBizu
CHUVAS CONVECTIVAS É aquela que ocorre em dias de muito calor, principalmente no verão. O ar quente e úmido sobe durante o dia, levado pelas correntes ascendentes. No início da tarde encontra-se com o ar frio que desce, o vapor d’água se condensa, formando nuvens do tipo cúmulos nimbos (nuvens de grande crescimento vertical, semelhantes a bigornas). No transcorrer da tarde ou no início da noite temos chuvas fortes, acompanhadas de rajadas de ventos e descargas elétricas. Tais chuvas são normalmente de curta duração (menos de uma hora).

MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (M.T.A.)
Centro de origem: anticiclone de Santa Helena, localizado um pouco abaixo do Trópico de Capricórnio no Atlântico Sul.
Características: quente e úmida.
Áreas de atuação: ela desloca ventos quentes e úmidos do Atlântico Sul para as regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste e CentroOeste. O seu encontro com a Massa Polar Atlântica, gera a formação dos sistemas frontais, responsáveis pelas chuvas regulares que ocorrem na região Sul e por chuvas frontais que ocorrem no Sudeste e parte do litoral oriental nordestino no outono e inverno (esses sistemas também ocorrem nas outras estações, porém com menor intensidade). Ela também provoca chuvas de efeito orográ co ou de relevo nas encostas das serras voltadas para o oceano Atlântico, principalmente no verão, período de maior evaporação no Atlântico Sul. Durante o verão, os ventos úmidos da M.T.A. alcançam algumas áreas do Brasil central provocando chuvas de efeito convectivo em combinação com a M.E.C. Durante o inverno ela gera tempo bom no interior do centro-sul, o que contribui para a ocorrência do período de estiagem.
CHUVAS OROGRÁFICAS OU DE RELEVO
Resultam do deslocamento horizontal de uma massa de ar carregada de umidade. Quando esta massa encontra-se com um obstáculo montanhoso, ela sobe, resfria-se, o vapor d’água se condensa formando nuvens que ao atingirem o ponto de saturação promoverão chuvas nas encostas de barlavento (receptoras de vento). As encostas de sotavento são normalmente mais secas.

MASSA TROPICAL CONTINENTAL (M.T.C.)
Centro de origem: Chaco paraguaio (extensão da Planície do Pantanal no Paraguai) ou norte da Argentina.
Características: ela é quente e úmida no verão (período do ano em que recebe umidade vinda da Amazônia) e quente e seca no inverno.
Áreas de atuação: ela exerce pouca in uência no território brasileiro, restringindo-se a porção ocidental do centro-sul, quando então ela pode provocar chuvas durante o verão (durante a estação surge um centro de baixa pressão atmosférica denominada BAIXA DO CHACO, que pode avançar em direção aos estados do Sul e Sudeste do Brasil, levando chuvas de efeito convectivo). No inverno ela gera boas condições de tempo, proporcionando temperaturas elevadas nas áreas onde está atuando. No sul do Brasil, durante alguns dias do inverno, gera o chamado veranico (dias com elevadas temperaturas e baixa umidade do ar).
MASSA POLAR ATLÂNTICA (M.P.A.)
Centro de origem: Arquipélago das Malvinas ou Falklands no Atlântico Sul. Alguns geógrafos consideram a região da Patagônia no sul da Argentina.
Características: é fria e seca no seu centro de origem, e fria e úmida ao penetrar no Brasil. Promove as chuvas frontais quando deparada com massas úmidas e quentes, além de gerar o fenômeno da “friagem” no inverno do Norte e Centro-Oeste brasileiro (leve queda na temperatura).
ProBizu
CHUVAS FRONTAIS Ocorrem a partir do encontro de uma massa de ar fria com uma massa de ar quente em deslocamento horizontal. Na medida em que o ar frio avança, o ar quente e úmido por ser mais leve sobe, se resfria e o vapor d’água se condensa formando nuvens que ao atingirem o ponto de saturação provocarão chuvas leves e moderadas (às vezes chove forte), podendo durar horas ou dias, dependendo da velocidade de deslocamento da frente fria ou frente quente. São mais comuns no outono, inverno e início da primavera, sendo a zona extratropical a principal área de ocorrência desse tipo de chuva.

CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA

CLIMA SEMIÁRIDO
Domina o sertão nordestino, ou seja, o polígamo das secas, que se estende até o norte de Minas Gerais. O clima é quente, com chuvas mal distribuídas durante o ano, marcado por longos períodos de secas. As médias térmicas mensais são elevadas, situando-se acima dos 26 ºC. A amplitude térmica diária é elevada. O índice pluviométrico anual oscila entre 500 e 800 mm anuais, todavia, existem áreas com menor índice pluviométrico, com maior destaque para Cabaceiras no interior da Paraíba, onde o índice pluviométrico anual gira em torno de 280 mm (o menor do Brasil). As chuvas ocorrem de dezembro à maio, período denominado na região de “inverno”. A irregularidade das chuvas pode ser explicada pela dinâmica das massas de ar. O sertão nordestino é considerado o ponto nal das massas de ar que atuam no Brasil, portanto, tais massas percorrem longos caminhos até alcançar a região e quando lá chegam já estão relativamente secas. Vale a pena ressaltar que as secas mais fortes estão associadas ao fenômeno do “El Nino”, quando então um forte centro de alta pressão atmosférica se forma sobre o sertão, impedindo a penetração das massas de ar úmidas procedentes do Atlântico. Alguns geógrafos citam a barreira orográ ca do Planalto da Borborema, que barra a umidade deslocada pelas correntes de leste, impedindo que a mesma atinja o sertão nordestino com intensidade, o que contribui para a ocorrência da irregularidade das chuvas na região.

CLIMA EQUATORIAL
Domina a maior parte da Amazônia, apresentando as seguintes características: é quente e úmido, apresentando médias térmicas mensais acima dos 24 ºC. A amplitude térmica anual é baixa, oscilando em média entre 1 ºC a 3 ºC. A amplitude térmica diária é elevada. O índice pluviométrico anual é elevado, situando-se acima dos 2000 mm, porém existem áreas com maior incidência de chuvas, tais como, o noroeste do Amazonas, com cerca de 4000 mm anuais e a região de Belém, com mais de 3000 mm anuais. O elevado índice pluviométrico registrado na região deriva da Convergência ou Frente, oriunda do encontro dos ventos alísios de SE e NE, que são quentes e úmidos. Tais ventos são levados pelas correntes ascendentes provocando a formação de nuvens, que geram chuvas de efeito convectivo. Também contribuem com o elevado índice pluviométrico a atuação das Massas de ar Equatorial Continental e Equatorial Atlântica, além do intenso processo de evapotranspiração, que contribui para a manutenção de uma elevada umidade relativa do ar na região. Algumas áreas da Amazônia registram um período de estiagem, que oscila entre 1 e 4 meses. O sul da região apresenta um período de estiagem que se prolonga de junho até setembro, período em que são realizadas as queimadas destinadas à limpeza do terreno para os projetos agropecuários.

Domina a maior parte do Brasil central, algumas áreas da Amazônia, Nordeste e Sudeste. É um clima quente, que apresenta duas estações bem de nidas, ou seja, um verão chuvoso e um inverno seco. As temperaturas médias mensais situam-se acima dos 20 ºC. A amplitude térmica anual varia em média entre 5 ºC a 8 ºC. O índice pluviométrico anual é superior a 1000 mm, havendo áreas onde tais índices superam a 1500 mm anuais. As chuvas de verão são proporcionadas pela atuação da M.E.C. (Massa de ar Equatorial Continental) e da M.T.A. (Massa de ar Tropical Atlântica), que deslocam unidade para as regiões tropicais subúmidas, gerando chuvas de efeito convectivo. Durante o inverno ocorre um período de estiagem, fruto do recuo da M.E.C. em direção ao seu centro de origem na Amazônia Ocidental e pelo fato da M.T.A. apresentar um menor padrão de umidade durante essa estação do ano. Vale a pena ressaltar que o regime das chuvas desempenha um papel importante para o desenvolvimento da agricultura comercial de exportação, sobretudo, relacionada ao plantio da soja durante a primavera. No período do inverno ocorrem as queimadas na região, para a limpeza do terreno, objetivando o plantio da nova safra, como também para forçar a rebrota das pastagens nas áreas de criação de gado.
Climograma do Clima Tropical Semi-úmido (continental):

CLIMA SUBTROPICAL
Domina a maior parte da Região Sul, sul de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul. Ele apresenta as quatro estações do ano bem de nidas, chuvas bem distribuídas durante o ano, as médias térmicas dos meses do inverno são geralmente superiores a 10 ºC e no verão, acima dos 18 ºC. O índice pluviométrico anual é superior a 1500 mm, havendo regiões onde tal índice chega a casa dos 2000 mm. A amplitude térmica anual é mais elevada, situando-se acima dos 8 ºC. As médias térmicas anuais são as mais baixas do país, fruto da latitude e altitude que combinados provocam temperaturas mais baixas, sobretudo nos meses de outono e inverno. A região sofre uma grande in uência das Massas de ar Polar Atlântica e Tropical Atlântica, que combinadas dão origem aos sistemas frontais, responsáveis pela regularidade das chuvas. Quando uma forte massa polar alcança a região ocorre o fenômeno da geada (que pode provocar grandes prejuízos na agricultura) e a precipitação de neve, sendo neste caso, mais comum nas regiões serranas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Observação
Secas sazonais podem atingir o sul do Brasil de vez em quando, gerando grandes prejuízos à agropecuária, como ocorreu no verão de 2004/2005, quando então vários municípios do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina foram seriamente castigados pelo fenômeno.
Tais secas estão associadas ao Fenômeno da La Niña, que no verão impede a chegada do ar úmido procedente da Amazônia.
Climograma do Clima Subtropical:

CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
É encontrado nas áreas serranas e trechos elevados dos planaltos do Sudeste e Centro-Oeste. Apresenta temperaturas mais amenas, fruto do efeito altitude. As chuvas ocorrem com maior intensidade no verão, sendo o inverno uma estação mais seca. Os índices pluviométricos situam-se em torno de 1500 mm anuais. A amplitude térmica anual supera os 8 ºC. Em algumas áreas ocorre o fenômeno da geada no inverno, fruto da passagem de uma forte massa polar. O verão é relativamente ameno e o inverno é relativamente frio. Nas encostas das serras voltadas para o Oceano Atlântico ocorrem chuvas de relevo ou orográ cas. Na primavera e no verão podem ocorrer precipitações de granizo (pedras de gelo), que provocam grandes prejuízos à agricultura e materiais.
Climograma do Clima Tropical de Altitude: CLIMA TROPICAL ÚMIDO (LITORÂNEO/ATLÂNTICO)

Ocorre no litoral oriental do Brasil (Nordeste e Sudeste). O clima sofre uma grande in uência da Massa de ar Tropical Atlântica. Durante o verão, o encontro da M.T.A. com as escarpas das serras voltadas para o oceano Atlântico (Serras do Mar, Mantiqueira, Caparaó etc) provoca as chamadas chuvas orográ cas ou de relevo. No litoral da Região Sudeste, sobretudo, no litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro as chuvas são mais intensas. Em Itapanhaú, litoral norte de São Paulo, registramos o maior índice pluviométrico do Brasil, com cerca de 4500 mm anuais. No litoral oriental nordestino as chuvas se concentram no outono e inverno, sendo causadas pelas chamadas ondas de leste e também pela entrada do ramo oriental da M.P.A.,
que em combinação com a M.T.A. provoca chuvas frontais na
região. As médias térmicas mensais cam acima dos 20 ºC. O índice pluviométrico anual supera os 1000 mm, havendo áreas com mais de 4000 mm anuais (litoral norte de São Paulo).
Climograma do Clima Litorâneo Úmido:


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. (CPS 2018) Carla está organizando um encontro com velhos amigos de turma dos tempos de faculdade, com a intenção de comemorar 10 anos de formados. Por uma rede social, Carla manda uma mensagem:
Olá pessoal, já está tudo preparado! Reservei um hotel de frente para o rio, contratei um bom churrasqueiro que vai fornecer tudo. Não precisaremos nos preocupar com nada, só festejar e relembrar os velhos tempos. Pessoal, não se esqueçam de trazer roupas leves e guarda-chuvas porque aqui é quente e úmido o ano todo. Marcos, você que está acostumado com o frio dos pampas, vai estranhar um pouco, mas a beleza da oresta e o pôr do sol re etindo nas águas desse riozão vão te recompensar. Abraços a todos e até sexta. Carla
Considerando o mapa e a partir da descrição da mensagem de Carla, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o número e o clima do local do encontro e do local em que Marcos mora.
LOCAL DO ENCONTRO LOCAL EM QUE MARCOS MORA
a) 6 clima tropical de altitude 5 clima subtropical
b) 2 clima tropical continental 1 clima equatorial
c) 4 clima tropical oceânico 3 clima semiárido
d) 1 clima equatorial 5 clima subtropical
e) 3 clima semiárido 1 clima equatorial
02. (ESPCEX/AMAN 2018) Na Serra do Mar, na região Sudeste do Brasil, durante o verão, ocorrem deslizamentos de terra, causando prejuízos e perdas humanas. Esses deslizamentos, em grande medida, são desencadeados por intensas chuvas __________, que decorrem do movimento ascensional forçado da umidade oceânica, oriunda da massa de ar __________, pelas escarpas litorâneas. Ao atingir elevadas altitudes, essa massa de ar perde temperatura, provocando condensação do vapor e consequente precipitação. Assinale a alternativa cujos termos completam, correta e respectivamente, as lacunas acima: a) orográ cas - Tropical Atlântica b) frontais - Polar Atlântica c) convectivas - Equatorial Atlântica d) orográ cas - Polar Atlântica e) frontais - Tropical Atlântica
03. (UPF 2017) Com base nos climogramas 1, 2 e 3, e nos seus conhecimentos sobre a classi cação climática segundo Strahler no Brasil, analise as a rmativas que seguem. I. O climograma 1 é típico do Clima Litorâneo Úmido e é fortemente in uenciado pela Massa Tropical Atlântica (mTa). II. O climograma 2 é típico das áreas com latitudes mais altas do território brasileiro. Tem estações bem de nidas e sem in uência de massas de ar carregadas de umidade. III. O climograma 3 é típico do Clima Tropical e predomina na maior parte do território brasileiro. A amplitude térmica anual é baixa e a principal massa de ar que predomina na região é a Tropical
Continental (mTc). É correto o que se a rma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.
04. (UDESC 2013.1) O território brasileiro apresenta diferentes tipos de clima que são in uenciados por fatores variados, como a sionomia geográ ca, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Com relação às características climáticas do Brasil, analise as proposições. I. A in uência tropical no clima brasileiro está associada ao fato da maior parte do país estar localizada em uma área entre o Equador e o Trópico de Capricórnio. II. Os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul têm clima Subtropical por estarem localizados abaixo do Trópico de
Capricórnio. III. No Brasil predominam climas quentes e úmidos. IV. No interior da região Nordeste o clima predominante é o clima
Tropical, tendendo a seco pela irregularidade de ação das massas de ar. V. No interior da região Nordeste o clima predominante é o clima
Árido por causa da falta de umidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas II e IV são verdadeiras. b) Somente as a rmativas II, III, IV e V são verdadeiras. c) Somente as a rmativas I, II, III e IV são verdadeiras. d) Somente as a rmativas III, IV e V são verdadeiras. e) Todas as a rmativas são verdadeiras.
05. (UNESP 2020) Examine os grá cos.
As dinâmicas climáticas representadas nos grá cos 1 e 2 correspondem, respectivamente, aos espaços retratados em a) Capitães da Areia, de Jorge Amado, e O cortiço, de Aluísio
Azevedo. b) Vidas secas, de Graciliano Ramos, e Capitães da Areia, de Jorge
Amado. c) Vidas secas, de Graciliano Ramos, e Grande sertão: veredas, de
Guimarães Rosa. d) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e O cortiço, de Aluísio Azevedo. e) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e Vidas secas, de Graciliano Ramos.

06. (PUC-CAMP 2018) A maior parte do território brasileiro está localizada entre o Trópico de Capricórnio e o Equador. Isto torna o Brasil um dos países do mundo com excelentes condições para a geração de energia solar, mesmo com uma variação climática signi cativa entre suas regiões. Considere os climogramas e o mapa para responder a questão.
Os climogramas I e II são, respectivamente, característicos das áreas indicadas no mapa pelos números a) 2 e 4. b) 1 e 3. c) 4 e 5. d) 3 e 2. e) 5 e 3.
07. (UTFPR 2018) “Nova frente fria trará chuva e frio para as regiões produtoras do MS, PR, SC e RS neste m de semana; as temperaturas podem atingir os menores índices do ano”. Essa manchete do dia 24 de maio de 2017, comum nos sites de previsão do tempo, trata de um fenômeno típico do inverno brasileiro e que afeta principalmente o centro sul. Assinale a alternativa que explica corretamente esse processo meteorológico. a) É o encontro da massa Equatorial Atlântica e da massa Tropical
Continental, que produz chuvas convectivas. b) As barreiras orográ cas da Serra do Mar direcionam as massas úmidas dos polos, produzindo as chuvas de relevo. c) O frio é causado pela massa polar, de origem patagônica. Depois de sua passagem o tempo ca úmido e ameno. d) Envolve a chegada de uma massa de ar polar, que se encontra com o ar mais quente, produzindo chuvas frontais. e) São chuvas causadas pela Zona de Convergência do Equador e pelo encontro dos ventos alísios na região Sul.
08. (UFU 2018) Os rios voadores são cursos de água atmosféricos, formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes, acompanhados por nuvens e propelidos pelos ventos. Essas correntes de ar invisíveis produzem chuvas abundantes em grande parte do Brasil. O fenômeno atmosférico exposto é formado pela a) invasão dos sistemas polares que conduzem o ar frio e úmido, originado da Patagônia para o interior do Brasil. b) ação dos ventos alísios, que retiram umidade da superfície dos oceanos e a conduzem em direção aos trópicos. c) água liberada pela Floresta Amazônica para a atmosfera em forma de vapor, e transportada pelas correntes de ar. d) ação orográ ca da Serra do Mar, produzindo chuvas abundantes na maior parte do litoral brasileiro.
09. (UFRGS 2018) Considere os climatogramas abaixo.
Assinale a alternativa correta sobre os climatogramas. a) O clima Equatorial pode ser representado pelo climatograma 1, em que se veri cam elevados totais pluviométricos. b) A elevada amplitude térmica pode ser observada no climatograma 1, o qual representa o clima Equatorial. c) A umidade climática representada no climatograma 2 também é garantida pelas temperaturas elevadas durante todo o ano e pela concentração de pluviosidade nos meses de junho a outubro. d) A cidade de Cuiabá pode ser bem representada pelo climatograma 1, pois apresenta condições térmicas de maior aquecimento e índices de precipitação bem distribuídos ao longo do ano todo. e) A variabilidade térmica da cidade de Porto Alegre, representada pelo climatograma 2, é bastante acentuada e as médias anuais situam-se entre 2 oC e 35 oC.
(Disponível em: <http://riosvoadores.com.br/o-projeto/fenomeno-dos-rios-voadores/> Acesso em: 18 de mar, 2017. (Adaptado).) 10. (FUVEST 2018)
O Brasil possui um território extenso, com 92% pertencentes à Zona Intertropical. As massas de ar que atuam em território brasileiro possuem in uências oceânicas e continentais. Sobre as características dessas massas de ar é correto a rmar:
a) W representa a Massa Equatorial Atlântica de ar quente e úmido, responsável pela grande umidade na Amazônia. b) Y indica a Massa Polar Atlântica, que se desloca a partir do sul em direção ao norte do território brasileiro e tem como característica a presença de ar frio, podendo atingir a região Centro-Oeste no inverno. c) Z indica a Massa Tropical Continental, que tem como característica a presença de ar quente e úmido, ocasionando alagamentos no
Centro-Oeste no inverno. d) X indica a Massa Equatorial Continental de ar quente e seco, que atua no nordeste do litoral brasileiro. e) V representa a Massa Temperada Atlântica de ar frio e seco, que atua no sul do litoral brasileiro.
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. (UNICAMP 2018)
O climograma acima refere-se a uma região a) subtropical, onde as temperaturas mais altas estão concentradas no verão e as precipitações estão concentradas no outono. b) polar, onde as temperaturas mais baixas estão concentradas no inverno e as precipitações estão bem distribuídas ao longo do ano. c) tropical, onde as altas temperaturas estão bem distribuídas ao longo de todo o ano e as precipitações estão concentradas no verão. d) temperada, onde as temperaturas médias mantêm-se ao longo de todo o ano e as precipitações estão concentradas no inverno.
02. (UFU 2018)
MÉDIAS TÉRMICAS REGISTRADAS
CIDADES LATITUDE LONGITUDE TEMPERATURA JANEIRO TEMPERATURA JULHO
Brasília-DF -15o 46’ 47” -47o 55’ 47” Máx. 28o Mín. 18o
Ilhéus-BA -14o 47’ 20” -39o 02’ 58” Máx. 30o Mín. 24o Máx. 26o Mín. 12o
Máx. 27o Mín. 20o
Os fatores climáticos que contribuem para as diferentes amplitudes térmicas nas cidades apresentadas são a) massas de ar e altitude. b) latitude e vegetação. c) forma de relevo e correntes marinhas. d) continentalidade e maritimidade.
03. (UNESP 2017) Os chamados rios voadores são correntes de ar carregadas de vapor de água. A imagem representa a dinâmica desses rios em parte da América do Sul, sobretudo no Brasil.
Considerando a imagem e o fenômeno dos rios voadores, é correto a rmar que: a) em 2, veri ca-se o fornecimento de umidade às massas de ar pela evaporação da água do oceano. b) em 4, veri ca-se a evapotranspiração na Amazônia que absorve a umidade dos ventos que a percorrem. c) em 1, veri ca-se a precipitação que participa da formação dos rios voadores que correm pela Bacia do Amazonas. d) em 3, veri ca-se a barreira geográ ca dos Andes que redireciona os ventos para o centro do continente. e) em 5, veri ca-se a chegada das massas de ar ao extremo sul do
Brasil e seu redirecionamento ao Paraguai e à Argentina.
04. (UNESP 2016)
A imagem ilustra o trajeto mais comum dos pilotos de asa-delta entre o Vale do Paranã e a Esplanada dos Ministérios em Brasília, distantes cerca de 90 quilômetros. Constituem fatores que permitem a longa duração deste voo: a) o ângulo de incidência do sol (a intensidade de energia solar que atinge a Terra) e a frente oclusa (a ação do movimento da corrente de ar frio levantando o ar quente até que ele perca seu contato com a superfície).
b) a gravidade (a força de atração entre dois corpos) e a expansão adiabática (a expansão de grandes bolhas de ar até encontrarem menores valores de pressão atmosférica). c) a brisa terrestre (a formação de um campo de alta pressão junto à superfície) e os ventos divergentes em altitude (a conformação de uma área receptora de ventos ascendentes). d) o atrito (a força gerada no sentido contrário ao deslocamento do vento) e o efeito de Coriolis (a rotação das massas de ar no sentido horizontal em função do movimento da própria Terra). e) o processo de condução (a transferência de calor da superfície para a camada mais próxima da atmosfera) e o processo de convecção (a dinâmica cíclica entre o ar quente que sobe e o ar frio que desce).
05. (FUVEST/2013) Observe os mapas.
Os períodos do ano que oferecem as melhores condições para a produção de energia hidrelétrica no Sudeste e energia eólica no Nordeste são aqueles em que predominam, nessas regiões, respectivamente, a) primavera e verão. b) verão e outono. c) outono e inverno. d) verão e inverno. e) inverno e primavera.
06. (UDESC 2013.1) O nosso planeta vem sofrendo mudanças climáticas há muito tempo. Entre as mudanças, pode-se destacar a ocorrência do El Niño, um fenômeno climático que se manifesta como um aquecimento das águas do Oceano Pací co nas proximidades do Equador. Uma das consequências para o Brasil da ocorrência deste fenômeno são: a) seca no Brasil meridional e seca intensa no Nordeste do Brasil. b) enchentes no Brasil meridional e seca na região do clima semiárido nordestino e extremo norte do país. c) seca no Brasil meridional e ocorrência de chuvas acima da média no Norte do Brasil. d) enchentes no Sudeste do Brasil e chuvas acima da média no
Nordeste do Brasil. e) enchentes no Brasil meridional e enchentes na região Sudeste do
Brasil.
07. (UFPR 2013) Considere as guras a seguir:
Com base nas guras, assinale a alternativa correta. a) A gura 1 representa o climograma de uma cidade do hemisfério austral. b) Na gura 1, o solstício de inverno ocorre em junho. c) A área representada na gura 2 possui verões com temperatura amena. d) Na gura 2, os maiores volumes pluviométricos ocorrem no verão. e) O climograma da gura 1 representa um clima subtropical controlado por massas de ar tropicais.
08. Leia os trechos a seguir.
“17/07/2017 - Canela, Gramado e Caxias do Sul, […] registraram o fenômeno. Frio chegou com intensidade ao estado e temperatura deve cair ainda mais ao longo do dia”.





(https://g1.globo.com)
“31/03/2016 - Com chances de neve já no outono, o frio em Gramado promete chegar com tudo [...]”.
(https://www.dicasdegramado.com.br)
Nos últimos anos, temos observado na mídia uma série de notícias evidenciando o rigor do inverno na região acima referida. Esta região tem atraído inúmeros turistas que gostam de contemplar o frio, as comidas típicas locais e têm o anseio de conhecer, ao vivo, a neve e o congelamento das águas em pleno Brasil. A associação de dois importantes fatores climáticos justi cam a ocorrência de tais fenômenos meteorológicos nesta região. São eles: a) Latitude e altitude b) maritimidade e latitude c) continentalidade e maritimidade d) altitude e longitude e) correntes marítimas e massas de ar
09. (MACKENZIE 2016)
Estabeleça a correspondência entre os climogramas e os respectivos domínios morfoclimáticos brasileiros. ( ) Clima Equatorial – Domínio Amazônico. ( ) Clima Subtropical – Domínio das Araucárias e Domínio das Pradarias. ( ) Clima Semiárido – Domínio da Caatinga. ( ) Clima Tropical – Domínio do Cerrado e Domínio de Mares de Morros. ( ) Clima Tropical Úmido – Domínio de Mares de Morros. ( ) Clima Tropical de Altitude – Domínio de Mares de Morros. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. a) 1 – 6 – 5 – 3 – 2 – 4 b) 1 – 6 – 5 – 2 – 4 – 3 c) 1 – 2 – 4 – 5 – 3 – 6 d) 4 – 6 – 5 – 3 – 2 – 1 e) 4 – 6 – 5 – 2 – 1 – 3
10. (ESA 2011) No território brasileiro, o clima subtropical é predominante na região a) Nordeste e trechos de maior altitude da região Norte. b) Sudeste, além do extremo norte da Serra da Mantiqueira. c) Sul, além de todo o extremo norte de Minas Gerais. d) Sul, excluindo toda a parte serrana do Planalto Meridional. e) Sul, além do extremo sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. (UEA SIS 2013) O clima predominante na região Norte do Brasil é o Equatorial e suas principais características são o calor e a umidade. Contudo, algumas áreas dos estados de Rondônia e do Acre, excepcionalmente, são atingidas por um fenômeno conhecido como “friagem”. Esse fenômeno pode ser explicado pela atuação a) das massas de ar frio provenientes do Oceano Pací co, que, após ultrapassarem a Cordilheira dos Andes, atingem a região amazônica, aumentando os índices pluviométricos e diminuindo a temperatura de várias regiões. b) da massa de ar Tropical Atlântica (mTa), responsável pela ocorrência de chuvas frontais no Sudeste brasileiro e, também, pelo aumento da pluviosidade no Centro-Oeste durante o inverno. c) das massas de ar Equatoriais Atlântica e Continental (mEa e mEc) durante o verão no hemisfério Sul, aumentando excepcionalmente a pluviosidade na região amazônica e consequentemente baixando a temperatura do ar. d) da massa de ar Polar Atlântica (mPa) no período de inverno, que, ao penetrar pela porção central da América do Sul, atinge regiões da Amazônia Ocidental, ocasionando a queda súbita de temperatura do ar nessa área. e) da massa de ar Tropical Continental (mTc) no período de inverno, aumentando a ação da massa Tropical Atlântica (mTa) na região
Centro-Oeste do Brasil, tornando o período de chuvas mais prolongado nos meses de junho e julho, diminuindo a temperatura em toda a região Norte do país.
02. (FATEC-SP 2013.1) Leia a previsão de tempo dada por uma rádio local.
“O dia hoje em São Paulo foi de temperaturas elevadas e com baixa umidade do ar na cidade, mas a previsão é de que, amanhã, o tempo mude, podendo a temperatura despencar e ocorrerem chuvas.” Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, a frase a seguir. A queda da temperatura será ocasionada pela chegada de __________, e a chuva prevista para ocorrer é denominada _________________. a) massa Polar Ártica - orográ ca. b) massa Polar Ártica - convectiva. c) massa Equatorial Atlântica - orográ ca. d) frente Polar Atlântica - frontal. e) frente Equatorial Continental - convectiva.
03. (MACKENZIE 2013.1) “A neblina começou a se dissipar, em Porto Alegre, apenas ao meio-dia. A cerração prejudicou as atividades do Aeroporto Internacional Salgado Filho com atrasos e cancelamentos de voos. (...)”.
Veja, na ilustração, a temperatura registrada hoje às nove da manhã em diferentes níveis da atmosfera sobre a cidade de Porto Alegre.
Em consequência da neblina, a temperatura se manteve baixa na capital gaúcha durante toda a manhã. “Ao meio-dia, os termômetros indicavam 11,2 ºC no Jardim Botânico.”

(Boletim coletado do sítio Met Sul Meteorologia, no dia 23/09/2012).
De acordo com as informações do texto e da ilustração, está correto a rmar que o fenômeno meteorológico a que se refere é
a) Aquecimento Global. b) El Niño. c) La Niña. d) Inversão Térmica. e) Frente Fria.
04. (FIP 2013)

A ilustração acima representa: a) chuva de frente, na, podendo estender-se por vários dias, comum nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. b) chuva orográ ca, comum no litoral brasileiro, rápida e grossa, responsável pelas inundações de cidades brasileiras. c) chuva de verão, comum no Sertão Nordestino, responsável por ventos fortes e grandes aguaceiros. d) chuva convectiva, grossa e rápida, ótima para a agricultura, comum no Nordeste e Norte do Brasil
05. (UNISC 2013.1) O tempo sofre uma importante mudança hoje no Vale do Rio Pardo. Uma frente fria traz mais nuvens para o estado e chove na maioria das regiões, inclusive em parte do oeste gaúcho. Mesmo assim, devem ser registrados momentos de melhoria, com aberturas do sol em muitas cidades à medida que o sistema avança rápido e ingressa ar mais seco e frio.
(Adaptado do portal Gaz, Gazeta do Sul, acessado em 30/09/2012, http://www.gaz.com.br)
Sobre o assunto, é correto a rmar que I. o encontro de duas massas de ar de características diferentes produz uma zona ou superfície de descontinuidade (térmica, barométrica, etc.) no interior da atmosfera, genericamente denominada de frente. II. uma frente fria ocorre quando o ar frio, mais denso e mais pesado, empurra o ar quente para cima e para frente, fazendo-o se retirar da área, tanto por elevação quanto por advecção. III. as frentes frias tendem a se deslocar no sentido equador-polo. IV. uma frente é dita fria quando sua passagem por um determinado local da superfície terrestre provoca a substituição do ar quente que ali existia por ar frio. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II estão corretas. b) Somente as a rmativas II e III estão corretas. c) Somente as a rmativas III e IV estão corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV estão corretas. e) Todas as a rmativas estão corretas. 06. (UPESSA 2013) Um grupo de alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma escola recifense foi encarregado de, no mês de abril de 2011, realizar um estudo físico-geográ co da paisagem esboçada a seguir. Ao chegar à localidade, encontrou uma tempestade, acompanhada de forte chuva de caráter convectivo, oriunda de um tipo de nuvem desenhada a seguir:
Assinale, entre as seguintes alternativas, aquela que menciona o tipo de nuvem que provocou tal tempestade. a) Nimbo. b) Estrato. c) Cirrus. d) Cúmulo-nimbo. e) Alto estrato
07. (UCS 2013.1) Devido à grande extensão territorial, nosso país se diferencia de outros pela diversidade climática, pela posição geográ ca, pela latitude, pela con guração do território e pelos sistemas atmosféricos. Observe o mapa do Brasil abaixo e identi que os tipos de clima característicos das regiões indicadas pelas letras A, B e C.
Assinale a alternativa abaixo em que os climas listados correspondem, correta e respectivamente, às letras A, B e C, localizadas no mapa acima. a) tropical úmido, tropical semiárido, tropical de altitude. b) equatorial, tropical,subtropical. c) tropical semiúmido, tropical de altitude, subtropical. d) tropical de altitude, tropical úmido, extratropical. e) tropical semiárido, tropical semiúmido, tropical de altitude.


08. (UPESSA 2013) Após uma análise atenta da imagem de satélite a seguir, é CORRETO a rmar que
a) a Zona de Convergência Intertropical estava agindo sobre a
Região Nordeste do Brasil. b) a pressão atmosférica estava muito baixa no centro-sul do Brasil, o que deve ter contribuído para o decréscimo da temperatura. c) houve um avanço de uma frente fria sobre o território brasileiro, que atingiu as regiões Nordeste, Sudeste e Norte. d) o ar tropical avançou sobre o Sul do Brasil, o Paraguai e a Bolívia, acarretando uma queda na temperatura do ar. e) um ciclone extratropical estava agindo sobre a parte oriental da
Região Sudeste do Brasil provocando fortes chuvas.
09. (UPESSA/2013) Um estudante preparando-se para realizar o vestibular da Universidade de Pernambuco, encontrou a gura num texto complementar que está reproduzida a seguir, relativa ao tema Climas do Brasil. Observe-a atentamente.
Interpretando-a, esse estudante fez as seguintes considerações: 1. A capital do Estado do Pará possui um clima com um pequeno de cit hídrico que se prolonga no período de primavera-verão. 2. Brasília, situada no Planalto Central, possui características pluviométricas que se encaixam no clima tipicamente tropical, ou
Aw, segundo a classi cação de Köppen. 3. Em face da proximidade geográ ca, Rio de Janeiro e São Paulo possuem condições termo-pluviométricas semelhantes; ambas estão sob o domínio de um clima tropical de altitude. 4. Brasília e Belém do Pará possuem regimes pluviométricos semelhantes e determinados pelo mesmo sistema atmosférico, ou seja, a massa de ar Tropical Atlântica. 5. São Paulo possui um regime térmico que é comandado por sistemas atmosféricos tropicais e extratropicais. 6. A diminuição da precipitação, veri cada no inverno, em Brasília, é determinada fundamentalmente pela presença de ar atmosférico de altas pressões e de caráter tropical. Apenas estão CORRETAS a) 1 e 2. b) 2 e 6. c) 3, 4 e 5. d) 2, 5 e 6. e) 1, 2, 3 e 4.
10. (ESPCEX 2012) Sobre os principais efeitos do fenômeno “El Niño” nas diferentes regiões do Brasil, pode-se a rmar que a) na Região Sul, o volume de chuva se reduz signi cativamente, sobretudo no m do outono e começo do inverno. b) prejudica a pecuária e compromete o abastecimento de água no
Sertão, podendo atingir também o Agreste e a Zona da Mata
Nordestina. c) provoca grandes inundações na porção leste da Amazônia, prejudicando a atividade agrícola na região. d) traz mais benefícios do que prejuízos à agricultura no Sul do país, uma vez que interrompe os longos períodos de estiagem característicos do clima subtropical litorâneo. e) ao contrário da “La Niña”, intensi ca o volume de chuvas e aumenta a temperatura média em todas as regiões do país.



RESOLUÇÃO EM VÍDEO
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GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 02. A 03. A 04. C 05. E 06. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 02. D 03. D 04. E 05. D 06. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 02. D 03. D 04. A 05. D 06. D
ANOTAÇÕES
07. D 08. C 09. A
07. D 08. A 09. B
07. C 08. C 09. D 10. B
10. E
10. B