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GEOLOGIA DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

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O relevo brasileiro apresenta uma estrutura geológica muito antiga, destacando-se os terrenos formados:
CRISTALINOS DA ERA PRÉ-CAMBRIANA
De origem cristalina, onde encontramos dois grandes ESCUDOS CRISTALINOS: O BRASILEIRO E O GUIANO. Esses terrenos são formados por rochas metamór cas, exemplo: gnaisse e magmáticas intrusivas, exemplo: granito. Eles formam a base estrutural do nosso relevo, dando origem ao chamado COMPLEXO CRISTALINO BRASILEIRO.
Na nova análise do relevo brasileiro, tais terrenos formam o que chamamos de CRÁTONS E PLATAFORMAS. Os terrenos cristalinos cobrem cerca de 36% do território brasileiro, estando assim divididos: • TERRENOS DO ARQUEOZOICO OU ARQUEANO cobrem cerca de 32% do território. São os mais antigos e abrigam alguns depósitos de jazidas minerais, exemplos: Província Mineral de Carajás (SE do Pará) e Serra do Navio (Amapá). • TERRENOS DO PROTEROZOICO OU ALGONQUEANO estão presentes em aproximadamente 4% da superfície territorial do Brasil. Tais terrenos são de grande importância econômica, pois estão associados a METALOGÊNESE (formação dos minerais metálicos. Ex.: ouro, ferro, manganês, níquel, cobre...). Temos como exemplos de províncias minerais formadas nesta era geológica, o Quadrilátero Ferrífero, na Serra do Espinhaço em Minas Gerais e o Maciço de Urucum no Mato Grosso do Sul, ambos ricos em depósitos de minérios de ferro e manganês.
Durante a Era Proterozoica, intensa atividade tectônica ocorreu no território brasileiro. No período nal dessa era, extensas áreas adjacentes às áreas cratônicas foram deformadas por orogênese. Essas transformações tectônicas muito remotas con guram o chamado CICLO BRASILIANO, durante o qual apareceram sistemas de dobras e vales resultantes de falhamentos. As províncias Mantiqueira, Borborema e Tocantins, dominadas por massas rochosas da Era Proterozoica, formaram-se ao longo desse ciclo de orogenia antiga.
Essas formações geológicas ocupam a maior parte do território brasileiro, cobrindo cerca de 64% do país.
As bacias sedimentares foram formadas em diferentes eras geológicas. As mais antigas datam da Era Paleozoica e as mais recentes da Era Cenozoica.
Podemos classi car as bacias sedimentares do Brasil da seguinte forma:
• BACIAS SEDIMENTARES DE GRANDE EXTENSÃO:
Amazônica, Parnaíba ou Meio Norte, Paraná e Central. • BACIAS DE MENOR EXTENSÃO: Pantanal Mato-grossense, São Francisco ou Sanfranciscana, Recôncavo Baiano e Litorânea.
• BACIAS DE COMPARTIMENTO DE PLANALTOS
apresentam reduzidas dimensões e profundidades, tendo como principais exemplos: Curitiba, Taubaté, Resende etc.
As bacias sedimentares brasileiras apresentam camadas de sedimentos dispostas horizontalmente ou quase horizontalmente, fato que evidencia a ausência de movimentos tectônicos recentes.
Tal característica pode ser citada como responsável pela ausência de grandes jazidas de petróleo na porção continental do território brasileiro.
Vale a pena ressaltar, que além do petróleo, outros importantes recursos podem ser explorados em terrenos sedimentares, tais como: gás natural, xisto betuminoso (hidrocarboneto com constituição semelhante a do petróleo), carvão mineral, calcário etc.
TERRENOS DE ORIGEM VULCÂNICA
O vulcanismo ocorreu no Brasil com grande intensidade no Período Triássico da Era Mesozoica, dando origem ao maior derrame de rochas efusivas ou eruptivas básicas do planeta. Calcula-se que uma área de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados tenha sido recoberta por uma espessa camada de lava, sobretudo na área que forma o chamado PLANALTO ARENITO-BASÁLTICO, encontrado no centro-sul do Brasil.
A intensa atividade vulcânica registrada na região ocorreu no momento em que as placas sul-americana e africana estavam se separando. Tal fato, foi responsável pela formação de grandes falhas ou fraturas geológicas, que permitiram o a oramento do material magmático (lavas básicas), que deram origem ao basalto e ao diabásio, rochas vulcânicas mais comuns na região.
Esses terrenos vulcânicos deram origem ao Trapp (patamares formados por depósitos de rochas vulcânicas, semelhantes a degraus), que propiciou a existência de um grande potencial hidrelétrico nos rios que formam a Bacia do Rio Paraná.
A ação do intemperismo químico nas rochas vulcânicas deu origem a um solo de grande fertilidade, denominado Terra Roxa, que contribuiu para o desenvolvimento da agricultura comercial no sudeste e sul do Brasil, inicialmente com o plantio do café.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO RELEVO BRASILEIRO
• Ausência de dobramentos modernos. • É pouco comum a ocorrência de fortes abalos sísmicos no país. • Ausência de vulcanismo. • O relevo possui altitudes modestas, predominando as formações planálticas, como podemos observar no quadro hipsométrico do nosso relevo.
ALTITUDE %
0 a 200 m Planícies e terras baixas 41%
200 a 1200 m Planaltos e serras 58,5%
Acima de 1200 m Áreas culminantes 0,5%


As baixas altitudes predominantes no Brasil são consequência da antiguidade da formação de seu relevo, que foi desgastado pela erosão ao longo de milhões de anos, e da ausência de dobramentos modernos, que formaram as maiores montanhas do mundo atual.
A ausência de dobramentos modernos e abalos sísmicos de forte intensidade no Brasil resulta da sua posição em relação a Placa Sul-Americana. O Brasil ocupa a parte central da placa tectônica, portanto, como os dobramentos modernos e abalos sísmicos ocorrem em áreas de convergência de placas tectônicas, o nosso país não registra mais esse tipo de fenômeno. O Brasil já registrou abalos sísmicos de forte intensidade, porém, os mesmos são re exos dos fortes abalos sísmicos que ocorrem na porção extremo ocidental da América do Sul, acomodação do terreno, além da existência de inúmeras falhas geológicas em nosso território.
Existe uma falha geológica em formação na parte setentrional do Nordeste, estendendo-se do Ceará, passando pelo Rio Grande do Norte e terminando na altura dos Penedos de São Pedro e São Paulo. Essa falha geológica está em formação, gerando um movimento divergente, que já provoca tremores de fraca e média magnitude na região, como os que ocorreram nos anos 90 no Município de João Câmara, onde já foram registrados abalos de 5,5º na Escala Richter.
A ideia propagada por muito tempo de um Brasil essencialmente estável, livre da ocorrência de terremotos é errônea. A sismicidade brasileira é modesta se comparada a da região andina, mas é signi cativa porque aqui já ocorreram vários tremores com magnitude acima de 5,0 indicando que o risco sísmico em nosso país não pode ser simplesmente ignorado.
AROLDO DE AZEVEDO
Foi criada em 1949, estando ainda em uso em muitos livros didáticos. O autor procurou dar um tratamento mais coerente às unidades do relevo como planaltos e planícies, valorizando a terminologia geomorfológica.
A terminologia geológica foi aplicada apenas para as subunidades do relevo, tais como: Planalto Arenito-Basáltico (subunidade do Planalto Meridional) e Chapadas sedimentares (subunidades do Planalto Central).
Critérios: nível altimétrico do relevo, de nindo planalto como a superfície aplainada ou suavemente ondulada, com mais de 200 m de altitude e planície, como superífcie aplainada com altitudes inferiores a 200 metros.
O autor dividiu o relevo brasileiro em oito unidades: quatro planaltos (das Guianas, Central, Atlântico e Meridional) e quatro planícies (Amazônica, Costeira, do Pantanal e dos Pampas).
AZIZ N. AB SABER
Essa classi cação foi proposta em 1962. O renomado geógrafo contou com o uso da aerofotogrametria (análise de fotogra as aéreas), em que analisou o relevo de algumas regiões do país. Apesar de ter incorporado outros conhecimentos sobre o relevo (acréscimo de novas unidades), manteve grande parte da proposta elaborada por Aroldo de Azevedo.
Critérios: processos de erosão e sedimentação atuantes sobre a superfície, de nindo-se planalto como a superfície aplainada ou suavemente ondulada, onde atualmente se veri ca o predomínio do processo de erosão sobre o processo de sedimentação. A planície é uma superfície mais ou menos plana, onde o processo de sedimentação supera o processo de erosão.
Ele dividiu o relevo em 10 unidades, 7 planaltos e 3 planícies.
JURANDYR L.S. ROSS
Ele apoiou-se nos estudos anteriores, com maior destaque para os do professor Aziz Ab´ Saber, e nos relatórios e mapas elaborados pelo PROJETO RADAMBRASIL, onde trabalhou como pesquisador. Empregou os novos procedimentos baseados nas seguintes noções: • Morfoestrutura – Ela se relaciona à in uência que a estrutura geológica exerceu e exerce na construção das diferentes formas de relevo encontradas no território brasileiro.
• Morfoclimática – Está associada a atuação dos climas atuais no processo de construção das paisagens do relevo. • Morfoescultura – Está fundamentado na ação dos climas atuais, correlacionados à ação dos climas passados que exercem e exerceram uma grande in uência no modelado do relevo, deixando marcas que podem ser vistas até os dias atuais impressas nas paisagens geológicas.
UNIDADES DE RELEVO

Planaltos
1 Planalto da Amazônia Oriental 2 Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba 3 Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná 4 Planaltos e Chapadas dos Parecis 5 Planaltos Residuais Norte-Amazônicos 6 Planaltos Residuais Sul-Amazônicos 7 Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste 8 Planaltos e Serras de Goiás-Minas 9 Serras Residuais do Alto Paraguai 10 Planalto da Borborema 11 Planalto Sul-Rio-Grandense
Depressões
12 Depressão da Amazônia Ocidental 13 Depressão Marginal Norte-Amazônica 14 Depressão Marginal Sul-Amazônica 15 Depressão do Araguaia 16 Depressão Cuiabana 17 Depressão do Alto Paraguai-Guaporé 18 Depressão do Miranda 19 Depressão Sertaneja e do São Francisco 20 Depressão do Tocantins 21 Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná 22 Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense
Planícies
23 Planície do Rio Amazonas 24 Planície do Rio Araguaia 25 Planície e Pantanal do Rio Guaporé 26 Planície e Pantanal Mato-Grossense 27 Planície da Lagoa dos Patos e Mirim 28 Planícies e Tabuleiros Litorâneos
Depressão: superfície entre 100 e 500 metros de altitude com suave inclinação, formada por prolongados processos de erosão. É mais plana que o planalto.
Escarpa: terreno muito íngreme, de 100 a 800 metros de altitude. Lembra um degrau. Ocorre na passagem de áreas baixas para um planalto. É impropriamente chamada de serra em muitos lugares, como a Serra do Mar, que acompanha o litoral.
Planalto: ao contrário do que sugere o nome, é uma superfície irregular com altitude acima de 300 metros. É o produto da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Pode ter morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas).
Serra: terreno muito trabalhado pela erosão. Varia de 600 a 3000 metros de altitude. É formado por morros ou cadeias de morros pontiagudos (cristas). Não se confunde com escarpa: serra se sobe por um lado e se desce pelo lado oposto.
Planície: superfície muito plana com no máximo 100 metros de altitude. É formada pelo acúmulo recente de sedimentos movimentados pelas águas do mar, de rios ou de lagos. Ocupa porção modesta no conjunto do relevo brasileiro.





PEDOLOGIA: ESTUDO DOS SOLOS
Conceito: é a camada super cial da crosta terrestre, formada a partir do intemperismo ou meteorização das rochas e minerais existentes em nosso planeta. Os solos podem ser divididos em vários horizontes:


Fonte: https://socratic.org


Fonte: http://geografalando.blogspot.com.br
A profundidade do solo é determinada pelo clima e pela topogra a do terreno. Nas regiões dominadas por climas quentes e úmidos, como nas regiões de baixa latitude, os solos são normalmente mais profundos (dependendo da topogra a do terreno). Já nas regiões dominadas por climas mais secos (quentes ou frios), os solos serão mais rasos. Nas áreas compostas por relevos íngremes ou escarpadas, os solos são em via de regra mais rasos, enquanto que nas planícies, depressões e planaltos os solos serão em média mais profundos, dependendo do clima onde estão localizados.
PRINCIPAIS TIPOS DE SOLOS DO BRASIL
• TERRA ROXA: solo de origem vulcânica formado a partir da decomposição do basalto e do diabásio sob ação do intemperismo químico. Possui coloração castanho/ avermelhado. É de grande fertilidade, sendo encontrado no Planalto Meridional, em áreas dominadas pelo clima tropical. Algumas manchas de terra roxa são encontradas na Amazônia. A sua grande fertilidade contribuiu para o desenvolvimento da agricultura comercial no centro-sul do
Brasil.
• MASSAPÉ: solo formado a partir da decomposição do gnaisse e do calcário. Possui coloração que varia do castanho escuro para a cinza. Apresenta boa composição orgânica, sendo considerado um dos solos mais férteis do Brasil. Ele é encontrado na Zona da Mata Nordestina. A sua grande fertilidade, associada ao clima tropical úmido, foi de grande importância para o desenvolvimento de lavouras comerciais, destacando-se a cana-de-açúcar e o cacau.
• SOLOS DE VÁRZEA: são encontrados nas várzeas dos principais rios brasileiros. É um solo de boa fertilidade, que sofre deposição constante de sedimentos durante as cheias dos rios. Tal deposição enriquece o solo com componentes orgânicos e minerais. São propícios ao aproveitamento agrícola no período das vazantes, quando então podem ser aproveitados para o plantio. • LATOSSOLOS OU LATERÍTICO: são encontrados nas áreas dominadas pelo clima tropical subúmido, tropical úmido e equatorial (na Amazônia predominam os latossolos amarelos, arenosos, que sofreram ao longo dos anos intenso processo de lixiviação). Tais solos também são encontrados na maior parte do Brasil Central. Sua coloração varia do vermelho, laranja, até amarelo. É um solo pobre e ácido, com boa profundidade. Na sua superfície podemos encontrar uma crosta ferruginosa formada por elevadas concentrações de hidróxido de ferro e alumínio, denominada laterita ou canga. Para corrigir a sua acidez empregamos a técnica da calagem (adição de pó de calcário no solo). Para corrigir a sua de ciência em nutrientes é necessário fazer a adubação química ou orgânica. Grandes extensões do latossolo estão sendo utilizadas para a produção de culturas comerciais, com maior destaque para a soja, algodão, milho, cana-de-açúcar etc.
• BRUNO NÃO CÁLCICOS: são encontrados no sertão nordestino, em áreas dominadas pelo clima semiárido. Sua coloração varia do marrom, no horizonte A para o vermelho no horizonte B. São rasos, apresentando boa fertilidade devido à sua composição mineral, mas são pobres em matéria orgânica. Os solos são pedregosos. Corretamente irrigados garantem aos produtores rurais boas safras agrícolas.
PRINCIPAIS TIPOS DE SOLOS DO MUNDO
• TCHERNOZION: solo de grande fertilidade encontrado em algumas áreas da Europa Oriental (Ucrânia, Rússia etc).
Possui coloração escura e é rico em matéria orgânica. É muito explorado para a produção de grãos, com destaque maior para o trigo. Muitos dizem que ele é o solo de maior fertilidade do planeta.
• SOLO DE PRADARIA: possui características muito semelhantes ao solo Tchernozion. É um solo de coloração escura, rico em matéria orgânica, encontrado nas Planícies
Centrais dos EUA, Planície Platina (região dos Pampas argentinos) etc. A sua grande fertilidade, aliada ao relevo de planície e ao clima temperado, criaram as condições indispensáveis para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Nos EUA, os solos de pradarias são ocupados pelos Belts (cinturões agrícolas), principal área de produção agrícola do país.
• PODZOL: esse solo é típico das regiões temperadas da Europa, Ásia etc. É um solo de fertilidade que varia de mediana para boa, possui coloração que varia do vermelho para o castanho, é ácido, porém possui uma razoável composição orgânica. A sua acidez é corrigida através do emprego da técnica da calagem (adição de pó de calcário), o que possibilita o seu aproveitamento para práticas agrícolas.
• SOLO DE TUNDRA: é um solo típico das regiões subpolares da Terra. É raso, pedregoso, possui uma camada super cial composta por húmus e apresenta elevada acidez. Mesmo durante a curta estação do verão, quando ocorre o degelo nas regiões subpolares, permanece na sua camada inferior o gelo, que impede o desenvolvimento de plantas arbustivas e árvores. Essa camada que permanece congelada recebe o nome de Permafrost.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. (UPF 2018) Analise a caracterização da unidade de relevo apresentada a seguir e assinale a alternativa que a identi ca. Unidade do relevo brasileiro cujo arcabouço consiste em bacias de sedimentação recente, formada por deposições ocorridas no período Quaternário. Nessa forma, predomina o processo de acumulação de sedimentos sobre o processo de desgaste. Suas superfícies apresentam-se notavelmente aplainadas e, embora predomine em baixas altitudes, é encontrada também em altitudes maiores. a) Planície. b) Planalto. c) Depressão. d) Escarpa. e) Chapada.
02. (IFCE 2020) Sobre o relevo brasileiro, é correto a rmar-se que I. O predomínio dos planaltos no Centro-Sul do Brasil é um dos responsáveis pelo reduzido potencial hidroelétrico da região. II. As depressões são áreas inclinadas em consequência do processo erosivo que se forma entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. III. Os planaltos são formas de relevo elevadas com superfície irregular e altitudes variáveis, no entanto, superiores a 300 metros. IV. As planícies correspondem a uma pequena extensão do território em áreas mais planas, formadas pela deposição de sedimentos. Estão corretas a) apenas I e III. b) I, II, III e IV. c) apenas I e II. d) apenas II, III e IV. e) apenas III e IV.
03. (ENEM PPL 2017)

As características morfológicas do terreno estão representadas no bloco diagrama, que mostra uma região acometida por processos erosivos decorrentes da a) resistência geológica. b) instabilidade do terreno. c) profundidade do solo. d) intervenção antrópica. e) ação de cursos de água. 04. (ACAFE 2016) A litosfera é a camada super cial de nosso planeta. Ela é importante para a vida. Sobre esse tema é correto a rmar, exceto: a) A litosfera apresenta jazidas minerais de grande interesse econômico que foram formadas por ação de agentes endógenos, como é o caso do ferro, da bauxita e do carvão, encontrados nos escudos ou maciços antigos. b) As relações entre a litosfera, a atmosfera e a hidrosfera envolvem importantes processos, como é o caso da erosão modeladora do relevo terrestre. c) A parte mais externa da Terra, também chamada de crosta, é formada por minerais, os quais apresentam elementos químicos na sua composição. d) A camada mais super cial da litosfera – o solo – é o produto nal da ação do intemperismo, cuja dinâmica depende dos chamados agentes externos, como é o caso do clima, do relevo e dos seres vivos.
05. (CP2 2016) Observe atentamente o mapa.
Elaborado com base em imagens de radar, o novo mapa do relevo brasileiro de Jurandyr Ross possibilitou ampliar a complexidade da geomorfologia do Brasil. Aos planaltos e planícies já presentes em classi cações anteriores, o geógrafo propôs a criação de uma terceira macrounidade, as depressões, que são a) porções residuais salientes do relevo, que apresentam intensa atividade sísmica e vulcânica. b) superfícies essencialmente planas, nas quais os processos de sedimentação superam os de erosão. c) superfícies mais rebaixadas que as áreas do entorno, onde predominam processos erosivos. d) áreas elevadas devido à ação do intemperismo, com terrenos sedimentares de origem tectônica.
06. (CPS 2016) Na cidade de São Paulo, no inicio do século XX, a prática do futebol começa a se espalhar entre os trabalhadores. Nos nais de semana, era comum o encontro de pessoas para jogarem futebol nas áreas de várzea. Daí, surge a expressão “futebol de várzea”, bem antes do esporte se tornar pro ssional. A área conhecida como várzea signi ca a) superfície elevada e irregular, com muitas ondulações, entalhada por planaltos encaixados.
b) área aplainada nas margens dos rios que passa por alagamentos periódicos. c) pequenas ruas de terra exposta, localizadas nas periferias das cidades. d) topo plano de pequenas colinas, circundado por declives suaves. e) grandes áreas descampadas encontradas no alto dos morros.
07. (UPF 2017) Analise o mapa a seguir e as a rmativas sobre a atividade sísmica no Brasil.
I. Ainda que o Brasil não esteja sujeito a fortes tremores, esses eventos são frequentes no país. II. O maior tremor no Brasil foi registrado no norte da região Sul em 1955 e chegou a atingir a magnitude de 6,6 na Escala Richter. III. O Brasil está localizado no centro da Plataforma Sul-mericana e, como tal, registra sismos que se equivalem aos dos países andinos. IV. O Lineamento Transbrasiliano é uma faixa de instabilidade geológica e atinge estados das regiões Centro-Oeste, Norte e
Nordeste do Brasil. É correto apenas o que se a rma em: a) I e IV. b) II, III e IV. c) II. d) III e IV. e) I, II e III.
08. (UECE 2018) Leia atentamente o seguinte enunciado:
“Ocupando grande parte da estável Plataforma Sul-Americana, o Brasil era considerado, até pouco tempo, como assísmico, por não se conhecer a ocorrência de sismos destrutivos. Estudos sismológicos desde a década de 1970 mostraram que a atividade sísmica no Brasil, apesar de baixa, não pode ser negligenciada. [...] Pequenos sismos intraplaca podem ocorrer em qualquer local”.

(Assumpção, M. e Dias Neto, C. N. Sismicidade e estrutura interna da Terra. In: Decifrando a Terra. Teixeira, W. et al. São Paulo. O cina de textos. 2001. p. 56.)
Mesmo apresentando uma certa estabilidade sísmica, no Brasil ocorrem pequenos sismos. Algumas das áreas mais ativas são os estados do a) Rio Grande do Norte e Ceará. b) Rio de Janeiro e Paraná. c) Pará e Amapá. d) Acre e Piauí. A gura anterior destaca um domínio natural marcado por especi cidades físicas e de ocupação pela população. Assinale a alternativa que indica corretamente as características naturais e humanas predominantes nesse domínio. a) Relevo de Mares de Morro; solos de tipo latossolos; grande concentração da população ao longo dos cursos d’água da região. b) Relevo de Altiplanos Basálticos; solos de tipo podzólicos; grande dispersão da população pelos diversos ecossistemas regionais. c) Relevo Residual de Colinas com a oramento rochoso; solos de tipo litólicos; grande dispersão da população pelo espaço regional. d) Relevo de Terras Baixas; solos de tipo gleissolos; grande concentração da população nas áreas inundáveis sazonalmente. 10. (UPE-SSA 2 2018) Um grupo de pesquisadores recebeu a incumbência de realizar um estudo físico-geográ co de uma ampla área do território brasileiro. Uma excursão foi realizada pelo grupo com o percurso aproximado AB, conforme pode ser observado no mapa a seguir:
O percurso estabelecido permitiu atravessar as seguintes unidades geológicas brasileiras no sentido AB: a) Província Borborema, Núcleo Nordestino do Escudo e Bacia do
Paraná. b) Bacia do Meio Norte, Escudo Brasileiro e Bacia do Paraná. c) Bacia do Apodi, Escudo Brasileiro e Escudo do Rio Grande do Sul. d) Bacia do Meio Norte, Província Amazônica e Bacia do Tucano-
Jatobá. e) Província Borborema, Escudo Amazônico e Bacia do Paraná.
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. (UFRGS 2018) Os restos fossilizados de grandes répteis que viveram na era Mesozoica têm sido encontrados em rochas sedimentares que a oram no Rio Grande do Sul, apenas na região indicada pelo número
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
02. (MACKENZIE 2016) De acordo com o glossário geológico do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o intemperismo pode ser de nido como um: “processo ou conjunto de processos combinados químicos, físicos e/ou biológicos de desintegração e/ou degradação e decomposição de rochas causados por agentes geológicos diversos junto à superfície da crosta terrestre”.
Sendo assim, considere 1. Intemperismo Químico 2. Intemperismo Físico.
A seguir, assinale a alternativa que indique, corretamente, o tipo de intemperismo predominante de acordo com as condições ambientais de cada uma das letras no mapa. A B C D a) 1 1 1 2 b) 1 1 2 1 c) 2 1 2 1 d) 2 2 2 1 e) 1 2 1 2
03. (UFJF-PISM 1 2016) “E, mais do que tudo, a Gruta do Maquiné, tão inesperadamente grande, com seus sete salões encobertos, diversos, seus enfeites de tantas cores e tantos formatos de sonho, rebrilhando de risos de luz. Ali dentro a gente se esquecia numa admiração esquisita, mais forte que o juízo de cada um, com mais glória resplandecente do que uma festa, do que uma igreja”. João Guimarães Rosa. A imagem apresenta uma das feições pendentes no teto de cavernas a) aluviais. b) calcárias. c) graníticas. d) tectônicas. e) vulcânicas.


04. (FUVEST 2017) A gura mostra corte transversal A-B em área serrana embasada por rochas metamór cas entre os municípios de Apiaí e Iporanga, no Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo.
As rochas representadas são de idade pré-cambriana e formam estruturas em um sistema de a) soleiras e diques. b) dobras anticlinais e sinclinais. c) plataformas e bacias sedimentares. d) intrusões e extrusões. e) falhas verticais e horizontais.
05. (FMP 2017) Uma forma do relevo brasileiro é mostrada na imagem abaixo.
(Disponível em: <http://mondego.com.br/gruta-do-maquine/> Acesso em: 29 out. 015).

A forma de relevo registrada na imagem apresenta como característica natural a: a) estrutura geológica cristalina. b) prevalência em clima mediterrâneo. c) formação estrutural sedimentar. d) predominância na faixa litorânea. e) recorrência em clima temperado.
06. (UEFS 2016) Para a atual proposta de identi cação das macrounidades do relevo brasileiro, elaborada por Ross (1989), foram fundamentais os trabalhos de Ab’Saber e os relatórios e mapas produzidos pelo Projeto Radambrasil, na série Levantamento dos Recursos Naturais. O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas, que re etem suas gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies.
(ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geogra a do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000, p. 52.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a organização espacial do relevo brasileiro, é correto a rmar: a) a maior parte do território brasileiro é ocupado por terras baixas, as planícies. b) a presença de grandes montanhas no território brasileiro deve-se à sua localização, no centro da Placa Tectônica Sul-Americana, marcada, no passado, por grandes choques com outras placas. c) o planalto Atlântico, também conhecido como domínio dos
Mares de Morros, é formado por morros em forma de topos convexos, com grande densidade de canais de drenagem e por vales profundos. d) as planícies das lagoas dos Patos e Mundaú e Mirim localizamse na porção oriental dos estados de Santa Catarina e do Rio
Grande do Sul, não ultrapassando as fronteiras do Brasil com o
Uruguai. e) a depressão da borda oeste da bacia do Paraná está esculpida totalmente nos sedimentos quaternários.
07. (PUC-PR 2016) O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) relatou que, entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, ocorreram pequenos tremores de terra com magnitudes entre 1.1 e 1.9 em epicentros localizados na região da cidade de Londrina, o que explica as vibrações sentidas pelos moradores, principalmente nos bairros Califórnia e São Fernando.
PEQUENOS TREMORES IDENTIFICADOS PELA REDE SISMOGRÁFICA BRASILEIRA (RSBR) COM ESTAÇÕES REGIONAIS
Data e Hora (Local)
LAT (+/– 5 km)
LON (+/– 5 km) Prof. *(km) Magnitude (mR)
14/12/2015 06:16:06 -23.35 -51.15 0.0 1.8
01/01/2016 16:49:34 -23.38 -51.15 0.0 1.9
21/01/2016 14:13:10 -23.33 -51.12 0.0 1.9
(*) profundidade xada em 0 km. Não há dados su cientes para se determinar as profundidades.
(Adaptado de Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina-PR. Disponível em: <http://moho.iag.usp.br/content-sample/reports/20160122/ Relatorio-Londrina-20160122-2300.pdf>. Acesso em 20 mar. 2016.) Segundo o Centro de Sismologia, tremores de magnitude pequena (< 4) não são incomuns no Brasil e podem ocorrer em qualquer região. [...] Portanto, não há motivos para descartar os tremores ocorridos em Londrina como tendo origem natural. Sendo assim, os tremores registrados em Londrina podem ser causados a) pela proximidade com a Cordilheira dos Andes, região geologicamente instável, onde a divergência entre as placas do
Pací co e da América do Sul gera grandes tremores de terra. b) por concentração de tensões geológicas de origem natural, presentes em toda a crosta terrestre. c) pela exploração de gás de xisto através de fraturamento (fracking) hidráulico. d) por barragens arti ciais, como o lago gerado pela hidrelétrica de
Itaipu, pois o peso do reservatório pressiona as falhas geológicas do substrato geológico. e) pela atividade vulcânica no oeste paranaense, decorrente do encontro das placas da américa do Sul e da África, originárias da fragmentação do supercontinente Pangea.
08. (UNICAMP 2016) A gura abaixo apresenta a ocorrência de derrames basálticos na porção centro-sul do Brasil.
Sobre essa ocorrência, é correto a rmar: a) Trata-se de uma manifestação eruptiva do Mesozoico, associada com o riftiamento que formou o Oceano Atlântico, sendo uma das maiores manifestações vulcânicas da história geológica da
Terra. As alterações dessas rochas formam solos muito férteis, chamados de Nitossolos. b) Trata-se de uma manifestação eruptiva do Quaternário, relacionada a uma série de hotspots associados à bacia do
Paraná. As alterações dessas rochas formam solos muito ácidos, que acabam por di cultar as atividades agrícolas. c) Corresponde a um evento vulcânico que foi ativo durante milhões de anos, associado à deriva continental da América do
Sul, em direção leste. As alterações dessas rochas formam solos extremamente férteis, classi cados atualmente como “Terras
Roxas”. d) Foi uma atividade vulcânica entre as maiores da história da Terra, que ocorreu durante o Paleógeno (antigo Terciário Inferior), quando se iniciou a separação América do Sul - África. Os solos desenvolvidos sobre essas rochas são extremamente férteis.


09. (UNESP 2015) Analise o trecho da canção “Tempo rei”, de Gilberto Gil.
Não me iludo
Tudo permanecerá do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole
Pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
(www.gilbertogil.com.br)
O trecho faz alusão direta a dois processos geomorfológicos: a) meteorização e subsidência. b) assoreamento e fraturamento. c) erosão e esculpimento. d) lixiviação e escarpamento. e) abrasão e soerguimento.
10. (UECE 2015) Os depósitos eólicos podem ocorrer associados a ambientes uviais e também na zona costeira, formando feições morfológicas típicas como os campos dunares. Sobre esta feição morfológica, analise as a rmações. I. As dunas uviais do rio Solimões são uma feição presente em grande parte da sua extensão. II. Parte das dunas do litoral cearense formou-se a partir de sedimentos expostos na plataforma continental. III. As dunas costeiras ativas presentes no litoral nordestino formaram-se no Cretáceo. Está correto o que se a rma em a) I e II apenas. b) II apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III.
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. (UEL 2015) Leia o texto a seguir. Montes Claros (MG) registrou uma sequência de tremores nos últimos três anos. O mais forte deles – de 4,2 de magnitude na escala Richter, ocorrido em 19 de maio de 2012 – motivou a instalação de estações sismográ cas na Universidade de Brasília (UnB) e na Universidade de São Paulo (USP), que passaram a monitorar os fenômenos em parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
(Adaptado de: <http://selmawebsite.blogspot.com.br/2014/04/ abalos-sismicos-em-minas-gerais.html>. Acesso em: 30 abr. 2014.)
Considerando que o Brasil encontra-se na placa tectônica SulAmericana, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o que gerou o abalo sísmico no estado de Minas Gerais, em abril de 2014. a) As acomodações da falha geológica, de aproximadamente 3 km de extensão. b) A colisão da placa de Nazca com a placa Sul-Americana. c) O constante choque entre as placas Sul-Americana e Africana. d) Os sentidos divergentes entre as placas Sul-Americana e de Nazca. e) Os sentidos convergentes das falhas geológicas que limitam as placas Sul-Americana e Africana. 02. (UDESC 2014) O relevo corresponde às formas do terreno que foram moldadas pelos agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Cada forma de relevo corresponde a um estado da atuação desses agentes. Analise as proposições referentes ao relevo. I. Planalto é um compartimento do relevo com superfície irregular e altitude superior a 300 metros, onde predominam processos erosivos. II. Planície é uma parte do relevo com superfície plana e altitude igual ou inferior a 100 metros, onde predominam os acúmulos recentes de sedimentos. III. Depressão é uma fração do relevo mais plano que o planalto, onde predominam processos erosivos, com suave inclinação e altitude entre 100 e 500 metros. IV. No Brasil predominam planaltos e depressões. V. Talude é a parte do relevo submarino, onde há o encontro da crosta continental com a crosta oceânica, formando desníveis de profundidade variável que chegam a atingir 3 mil metros. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas II e IV são verdadeiras. b) Somente as a rmativas I, II e V são verdadeiras. c) Somente as a rmativas I e III são verdadeiras. d) Somente a a rmativa V é verdadeira. e) Todas as a rmativas são verdadeiras.
03. (UFPA 2013) A Amazônia, até o Terciário Médio, comportava-se como um paleogolfão da fachada pací ca do continente, intercalado entre os terrenos do escudo guianense e o escudo brasileiro. Era uma espécie de mediterrâneo de “boca larga”, voltada para o oeste. Quando se processou o desdobramento e soerguimento das Cordilheiras Andinas, restou um largo espaço no centro da Amazônia, exposto à sedimentação úvio-lacustre e uvial extensiva.
(Aziz Nacib Ab’ Saber (1924-2012) Escritos Ecológicos – São Paulo: Lazuli Editora, 2006, paginas 130-131. Adaptado.)
Glossário: Paleogolfão: ampla reentrância da costa, com grande abertura, constituindo em amplas baías, constatada em antiga era geológica. As características atuais do domínio morfoclimático amazônico têm sua origem na dinâmica dos processos naturais que ocorreram no passado, conforme explica o geógrafo Aziz Ab’Saber. Sobre esses processos mencionados, avalia-se que a) contribuíram para a formação das planícies e dos tabuleiros. b) favoreceram a gênese da bacia sedimentar. c) alteraram a direção da drenagem, de leste para oeste. d) atenuaram as características do clima regional. e) provocaram a expansão do Cerrado sobre a oresta.
04. (ESPCEX 2018) Analise as a rmativas sobre as províncias geológicas e as formas do relevo brasileiro, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de a rmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de a rmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) O Brasil possui 36% da superfície do seu território em estruturas de escudos cristalinos, que compõem sua formação mais antiga; são constituídos por minerais não metálicos, como granito e ardósia, e minerais metálicos, como ferro e manganês, esses últimos fartamente encontrados nos estados de Minas Gerais e
Pará. ( ) Por se localizar na borda oriental da placa Sul-Americana, o Brasil não possui dobramentos modernos, nem tão pouco vulcões ativos, mas os abalos sísmicos são frequentes no território nacional em razão da aproximação contínua dessa placa com a
Africana.
( ) No território brasileiro, nos planaltos localizados em cinturões orogenéticos, como o Paraguai-Araguaia, Brasília e Atlântico, encontram-se inúmeras serras que são associadas a resíduos de estruturas dobradas intensamente e atacadas por processos erosivos, a exemplo das serras da Mantiqueira e do Mar. a) V - V - V b) V - V - F c) F - V - V d) V - F - V e) V - F - F
05. Em 2012, o Brasil perdeu um de seus mais importantes intelectuais, o geógrafo Aziz Ab’Saber. Um de seus legados é o conhecimento integrado da Geogra a Física brasileira através dos domínios morfoclimáticos e togeográ cos.
A respeito do domínio morfoclimático representado pela fotogra a, considere os itens: I. O relevo é dominado por planaltos com chapadas. II. O clima é semiárido com secas prolongadas. III. O ecossistema é de Cerrado com gramíneas, arbustos e espécies arbóreas. IV. Na região, prevalece o intemperismo físico e a erosão eólica. V. É o bioma que prevalece na Região Centro-Oeste. VI. Presença de rios perenes. VII. Predominância de solos profundos como os latossolos. Estão corretos: a) I, III, IV e V. b) I, II, III, V e VII. c) I, III, V, VI e VII. d) II, IV e VI. e) II, III, V e VII.
06. (UNIOESTE 2012) As modernas técnicas cartográ cas e de sensoriamento remoto permitiram realizar levantamentos mais detalhados sobre as características siográ cas (geologia, relevo, solo, hidrogra a, clima e vegetação) do Brasil. No nal da década de 1980, o professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geogra a da Universidade de São Paulo, propôs uma divisão mais detalhada do relevo brasileiro do que as anteriores. Sobre o relevo e as unidades estruturais do território nacional representados na gura abaixo, assinale a alternativa INCORRETA. a) A maioria dos planaltos, também denominados de “formas residuais”, é considerada como vestígios de antigas superfícies erodidas pelos agentes externos, os quais atuam continuamente nas paisagens. b) Os planaltos e as chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná englobam terrenos sedimentares e de rochas vulcânicas e o seu contato com as depressões circundantes é feito por meio do talude continental. c) Nos limites das bacias sedimentares com os maciços antigos, os processos erosivos formaram áreas rebaixadas, denominadas de depressões. As depressões periféricas são aquelas formadas nas regiões de contato entre as estruturas sedimentares e as cristalinas, como por exemplo, a depressão Sul-Rio-Grandense. d) As planícies em estruturas sedimentares recentes formam as planícies costeiras, também conhecidas como planícies litorâneas e as planícies continentais situadas no interior do país como, por exemplo, a planície do Pantanal. e) Em sua classi cação para as formas do relevo brasileiro,
Jurandyr Ross baseou-se em três critérios: o morfoestrutural, que considera a estrutura geológica; o morfoclimático, que considera o clima e o relevo e o morfoescultural, que considera a ação de agentes externos. 07. (UFU 2011) O território brasileiro é formado, basicamente, por duas unidades geológicas: os escudos cristalinos e as bacias sedimentares, cuja ação dos agentes modeladores deu origem a três formas básicas de relevo denominados de planaltos, planícies e depressões. Sobre a estrutura geológica e modelado brasileiro, assinale a alternativa correta. a) As planícies, ao contrário dos planaltos, são áreas onde predominam os processos de sedimentação sobre a erosão, sendo o acúmulo de sedimentos realizado pela ação da água dos rios, mares ou lagos. São exemplos no Brasil a Planície do Rio Amazonas e as Planícies e Tabuleiros Litorâneos. b) Os planaltos são áreas onde predominam os processos de erosão sobre a deposição de sedimentos, podendo ser classi cados em planaltos cristalino e sedimentar como os Planaltos Residuais
Norte Amazônico e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. c) Nas depressões caracterizadas por serem áreas baixas, circundadas por regiões de relevo mais elevado, onde predomina o processo de sedimentação, como nas planícies, causado pelo desgaste do relevo no entorno. d) O relevo brasileiro, na classi cação de Jurandir Ross, é constituído, predominantemente, por planaltos e depressões, estando as planícies restritas a vales de importantes rios e à extensa faixa costeira. 08. (UEL 2010) A estrutura geológica do Brasil é composta por: I. Escudos cristalinos, muito antigos, de rochas rígidas e resistentes que originaram planaltos e algumas depressões, compondo 1/3 do território nacional. II. Bacias sedimentares compostas de rochas sedimentares que originaram as planícies, planaltos sedimentares ou depressões, ocupando cerca de 64% do total do país. III. Dobramentos modernos que originaram planaltos e relevos montanhosos, formados no Terciário, ocupando cerca de 30% do território nacional. IV. Escudos cristalinos recentes, pouco desgastados por processos erosivos, que deram origem às formas de relevo no qual predominam os planaltos montanhosos distribuídos por quase todo o território nacional. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II são corretas. b) Somente as a rmativas I e IV são corretas. c) Somente as a rmativas III e IV são corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III são corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV são corretas.



As áreas mais escuras do mapa correspondem aos a) terrenos de cobertura sedimentar e metamór ca. b) relevos de estruturas dobradas. c) terrenos vulcânicos e sedimentares. d) relevos de planícies continentais. e) terrenos cristalinos de Idade Pré-Cambriana.


10. (CFTMG 2012)

As formas de relevo que podem ser identi cadas corretamente no bloco diagrama são: a) vales, falésias, planalto e planície. b) escarpas, inselbergs, planalto e depressão. c) chapadas, falésias, depressão e planície. d) escarpas, chapadas, planície e planalto.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
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GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 02. D 03. E 04. A 05. C 06. B 07. A 08. A 09. C 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 02. B 03. B 04. B 05. C 06. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 02. E 03. B 04. D 05. C 06. B 07. B 08. A 09. C
07. C 08. A 09. C
ANOTAÇÕES
10. A
10. D