Revista ASP

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Escolhas participativas nas

Oficinas Socioeducativas Estão definidos os temas que serão trabalhados nas Oficinas Socioeducativas neste ano de 2013. São eles: Direito da Mulher; Relações Familiares; Saúde da Mulher; e Mulher na Família em Situação de Drogadição, Álcool e Outros. A definição destes temas partiu das sugestões das próprias participantes. A coordenadora das Oficinas, Fabiane Ceccon, explica que estes temas serão os norteadores do desenvolvimento local e sustentável, pois é a partir destes debates que as participantes são incentivadas a atuar em suas comunidades. As Oficinas Socioeducativas são realizadas com o objetivo de promover o fortalecimento de vínculos comunitários e familiares e debater sobre o desenvolvimento sustentável em suas cinco dimensões: econômica, cultural, ambiental,

social e política, envolvendo também o incentivo à geração de renda por meio da produção de artesanato. Com relação ao artesanato, Fabiane comenta que o 'bordado falso crivo' foi o tipo de artesanato mais votado pelas participantes , por isso está sendo realizado na 1ª Oficina de 2013. Em fevereiro aconteceu com sucesso uma oficina de férias, somente com a atividade de artesanato, permitindo a participação de crianças junto com suas mães. As oficinas socioeducativas regulares voltaram neste mês de fevereiro, estando previstas quatro oficinas em cada local de execução do projeto ao longo de 2013. O projeto envolve três turmas na regional Cajuru, duas na regional do Pinheirinho e duas na regional do CIC.

Ganhei uma nova Família Saiba como as Oficinas Socioeducativas têm contribuído para a vida da participante Leni Em 2012 a aposentada Leni Campos Xavier, 55 anos, participou de diversas oficinas socioeducativas. “Aprendi a fazer ponto-cruz, bordado em tela e outros artesanatos incríveis”, comenta ela. Ela também conta com orgulho que em todo os domingos ela expõe na feira do bairro os artesanatos que aprendeu a produzir nas oficinas e afirma que tem vendido bem. Mas esta felicidade para Leni é recente, como ela mesmo diz: “Quando comecei a participar do curso eu estava em uma depressão profunda, porque tenho um filho de 20 anos que há alguns anos desapareceu”. Leni é viúva, mora sozinha e sentiase isolada do mundo desde o desaparecimento do filho. Resolveu participar da oficina porque uma vizinha a convidou. “Comecei a fazer artesanatos e amei”. Leni dá muito valor para as atividades de debate sobre a saúde e o direito da Mulher. “Gosto muito da atividade da psicóloga. Fui incentivada a me vestir melhor, me cuidar e a me valorizar como mulher. Mudei muito”, diz Leni, afirmando que sem dúvidas graças às oficinas hoje ela tem mais vontade de viver bem. Para a participante, são muitos os motivos a comemorar: “Ganhei uma atividade nova que sempre quis aprender e principalmente ganhei novas amigas que são como uma família para mim. Não me sinto mais só”.

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