Menos dinheiro na saúde Governo faz corte de quase R$ 2 bilhões na área da saúde, o que deixa ainda mais caótico o atendimento.
Madre Teodora Com a mudança de administração, 240 trabalhadores do Hospital Madre Theodora perdem emprego.
Férias Com a reinauguração da Colônia de Férias Recanto da Saúde, trabalhadores têm mais uma opção de lazer.
13º salário. O que fazer Execelente oportunidade para quitar dívidas. Saiba como planejar o bônus de fim de ano.
Página 2
Página 3
Página 9
Página 10
ESPARADRAPO S i n d i ca t o dos Empregado s em Estabelecim en tos de S e r v iç os de S a úde de C a m pina s - A no X X X V II - n o v e m b r o / d e z e m b r o - 2 0 1 5 - N ú m e r o 1 8 0
Crises econômica e moral atingem a área da saúde e Sinsaúde age com determinação para garantir emprego e direitos
A
Constituição Federal põe a vida como sendo o bem maior dos direitos fundamentais do ser humano, especificamente no artigo 196, o qual estabelece que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Entretanto, fatos recentes envolvendo a economia no Brasil e demissões em hospitais e clínicas mostram que este setor prioritário está sofrendo grandes prejuízos. A situação na área da saúde piora a cada dia e as últimas ações do governo ilus-
tram bem isto. No dia 30 de julho, o Ministério do Planejamento anunciou o corte de R$ 1,7 bilhão na Pasta da Saúde, comprometendo ainda mais importantes investimentos no setor. E as más notícias não param por aí. Em setembro, no Hospital Madre Theodora, unidade de Campinas e unidade de Sumaré (Hospital Saint Vivant), houve a dispensa em massa de 240 trabalhadores e os atrasos de pagamento aumentam a cada mês, principalmente nos hospitais filantrópicos. Ciente da séria crise eco-
nômica enfrentada pelo Brasil e que de imediato atingiu o setor da saúde, a diretoria do Sinsaúde decidiu intensificar a luta para garantir os direitos da categoria, a começar pela garantia do emprego e, na pior das hipóteses, o cumprimento dos benefícios que a categoria faz jus. Para isso, o Sindicato atua politicamente junto aos órgãos sindicais, governamentais e empresariais, propondo ações que visam à organização dos trabalhadores e trabalhadoras e à melhoria do sistema de saúde.