Revista SINDLOC-MG nº 95

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Edição 95 | 2018

GRANDE FESTA DE FINAL DE ANO SINDLOC-MG 2018 ENTREVISTA

Romeu Zema, Governador eleito em MG, propõe renovação.

WEB.TV 10 MIL

Canal do SINDLOC-MG no Youtube alcança 10 mil visualizações.


tema

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Revista SINDLOC-MG


EDITORIAL

EXPEDIENTE Presidente Marco Aurélio Gonçalves Nazaré Vice-Presidente Gustavo de Paula Botelho Penna 1º Diretor Tesoureiro Emerson Eduardo Ciotto 2º Diretor Tesoureiro Marcelo Elian Moreira 1º Diretor Secretário Antônio Mansueto Caldeira 2º Diretor Secretário Luís Fernando Memória Porto Diretor Executivo Leonardo Soares Nogueira da Silva Diretor de Eventos Saulo Tomaz Fróes Diretor de Relações Institucionais Luiz Henrique Franco Junior Conselho Fiscal Francisco Salles Campos Júnior Flávio Bittencourt Tavares Frederico Fonseca Martins de Barros Coordenação Administrativa Patrícia Morais Assistente Comercial Cibelle Antonielle de Araújo Assessoria Jurídica em Trânsito Dra. Luciana Mascarenhas luciana@mascarenhaseassociados.com.br Jornalista Responsável Leandro Lopes DRT 1179/SE Projeto Gráfico e Editoração Nativa Comunicação contato@nativabh.com.br (31) 3261-7346 Público-Alvo Locadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados. Tiragem 3.000 exemplares Impressão Gráfica Atividade Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes. das reportagens.

Rua Pernambuco, 353 - Sala 201 (Pilotis). Funcionários. CEP: 30130-150 - Belo Horizonte, MG. Telefone: (31) 3337-7660. sindlocmg@sindlocmg.com.br www.sindlocmg.com.br SIGA O SINDLOC-MG

Avançamos! 2018 se encerra com um saldo muito positivo na entidade. As metas foram alcançadas, as mudanças foram feitas e o SINDLOC-MG se fortaleceu a despeito do conturbado momento político e econômico que o Brasil viveu. Entre 2017 e 2018, o nosso mandato só tem o que festejar. Entre as várias modificações, podemos destacar a elaboração de um novo Estatuto, a reestruturação organizacional da entidade, a efetivação de um Diretor Comercial Executivo, a implementação do sistema de consulta otimizado de multas e situação de veículos, em parceria com o Detran-MG e Prodemge, a concepção do Programa de Compliance, as realizações dos workshops, os cursos da Uniabla, a aproximação com a Abla, por meio da posse como vice-presidente e a criação do SNLV: Sistema Nacional de Locação de Veículos. Foram dias de muito trabalho e dedicação. Mas tem muito a ser feito ainda. Para os próximos meses estão previstos projetos como o SINDLOC-MG Jovem; Escola de Negócios em parceria com a Uniabla; treinamento da equipe interna do SINDLOC-MG; criação de um clube de benefícios para os associados; novo portal com novo layout e informações; interiorização da entidade, com visitas presenciais e cursos de curta duração para algumas regiões do estado. Além disso, novos Workshops Business, já com duas edições previstas para 2019. Também serão realizadas palestras com grandes empresários do setor. A atividade ganhará o nome de "Grandes empresários: histórias de sucesso". Também queremos nos aproximar ainda mais da inovação, buscando parcerias com empresas de tecnologias, startups e etc. É muita coisa. O horizonte que se espraia é de que dias melhores virão e nós estamos muito bem preparados para isso. Feliz 2019!

Marco Aurélio Nazaré IND

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Presidente do SINDLOC-MG

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índice

Edição 95 | 2018 ENTREVISTA Eleito para governar MG, Romeu Zema fala em renovação

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CAPA

SINDLOC-MG FESTEJA 2018

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WEB.TV 10 MIL 10 mil visualizações no Youtube

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Revista SINDLOC-MG

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NOTAS

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PREVISÃO 2019 O que 2019 nos reserva?

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AFETIVO

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CaFÉ COM ASSOCIADO

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Web.tv

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ARTIGO

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POR DENTRO DA LEI

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NOVOS ASSOCIADOS

Sobre o lado afetivo do SINDLOC-MG

Café e pão de queijo como forma de dizer bem-vindo

Tarifas predatórias é tema da web.TV SINDLOC-MG

O nem tão novo Regulamento do Imposto de Renda (RIR) de 2018

Do condutor estrangeiro: procedimentos, documentação necessária e forma de indicação do real infrator

Para reforçar o time do SINDLOC-MG em 2019, outros sete associados entram em campo!


NOTAS eleição

Eleição SINDLOC-MG: a nova diretoria eleita

Luiz Henrique Franco Junior Diretor Administrativo-Financeiro Gustavo Salgado M. de Andrade Diretor Comercial e Novos Produtos Flávio Bittencourt Tavares Diretor de Eventos Saulo Tomaz Froes Diretor de Relações Institucionais Luciano Miranda Chagas Diretor Jurídico Antonio Mansueto Caldeira Diretor de Relações Sindicais Marcus Vinicius Scarpelli Diretor de Relações com Micro e Pequenas Empresas Conselho Fiscal: Emerson Eduardo Ciotto Francisco Salles Campos Junior André Luiz Moreira Alvim

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Luis Fernando Memória Porto 2º Diretor Vice-presidente

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Marcelo Elian Moreira 1º Diretor Vice-presidente

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Marco Aurélio Gonçalves Nazaré Diretor Presidente

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No dia 27 de novembro, uma nova diretoria do SINDLOC-MG foi eleita. Dessa vez, com a missão de comandar a entidade por três anos e não mais por dois, como antes. A alteração é uma das mudanças que o Novo Estatuto do sindicato trouxe. Conheça agora os nomes que estarão a frente a partir de 2018:

Fo to

tecnologia

Locadoras já têm mais de 600 veículos híbridos e elétricos Segundo a ABLA, as 11.482 locadoras de automóveis que atuam no país já têm, juntas, mais de 600 veículos híbridos e elétricos disponíveis para aluguel no Brasil. Para que essa frota aumente, é indispensável que o país crie incentivos para a massificação e o uso desses modelos, que têm potencial para serem mais procurados por clientes da locação.

novidades

Vem aí: novo site do SINDLOC-MG! Uma nova plataforma de conteúdo está em fase de desenvolvimento. O novo site do SINDLOC-MG terá um layout moderno, com informações ainda mais importantes e, o que é melhor, poderá ser acessado de qualquer aparelho celular! Aguardem...

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PREVISãO 2019

O que 2019 nos reserva?

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passagem para um novo ano é um convite para a reflexão do que se foi, mas também um exercício de futurologia do que virá. Toda ano é assim. Porém, de 2018 para 2019, temos, para além de uma virada do calendário, uma mudança política no Brasil. O que o próximo ano nos reserva? E, como 2018 foi para sua empresa? Essas foram algumas perguntas que o SINDLOC-MG fez para alguns associados. 2018 “Este ano foi de expectativas frustradas para os setores comerciais, industriais e de serviços. Mas também foi de oportunidades para as empresas que se reinventaram ou que estavam com melhores condições de suportar o período de "freio de mão puxado". Vencer este ano já é uma vitória dos empresários que se mantiveram firmes na missão de sobrevivência no mercado” - Ronan Flor, da King Rent a Car. “O ano de 2018 tem sido maravilhoso, tivemos um aumento na frota, novos contratos, novos clientes, o problema foi que, em razão do risco de se assumir uma economia mais a esquerda, tivemos problemas com bancos assumirem mais riscos. Em Minas Gerais, o estado deixou de fazer repasse para prefeituras e o resultado foi desastroso para os fornecedores que ficaram sem receber. A diminuição de dinheiro

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no mercado não permitiu um crescimento ainda maior, infelizmente” - Paulo Guedes Mendes Júnior, da Mendes Júnior Frotas. 2019 “Esperamos que a economia retome o crescimento, trazendo possibilidade de continuidade em obras que foram paralisadas neste ano eleitoral e anteriormente por causa das denúncias, investigações e condenações relacionadas aos escândalos de corrupção nos órgãos governamentais envolvendo empresas de grande importância. Estas empresas são as que geravam negócios com mais frequência e com maior volume de faturamento para muitas locadoras de veículos. Entendemos que a punição às empresas condenadas é devidamente aplicada e que é preciso corrigir os desvios que levam ou que venham da má gestão dos recursos públicos” - Ronan Flor, da King Rent a Car. “O ano de 2019 já se iniciou, clientes já estão pedindo mais cotações de veículos e promessas de investimento. A guinada à direita, com uma economia mais liberal e menor carga tributária, por certo acarretará um crescimento maior, seja do mercado, seja do setor. Uma economia mais liberal aumentará o apetite dos bancos em correrem riscos e, com mais crédito, a tendência é o setor crescer mais. Resumindo: 2018


Foto: Banco de imagens

foi o ano que ganhar dinheiro veio de quem fez gestão de custos e de contratos, já 2019 o ganho deve vir do próprio crescimento da economia - Paulo Guedes Mendes Júnior, da Mendes Júnior Frotas. “Com a vitória de Jair Bolsonaro, acreditamos que o país possa iniciar um processo de total recuperação! Conheço vários empresários que estavam com projetos engavetados aguardando o resultado das eleições. Se a esquerda se mantém no poder, todos eles me afirmaram que, infelizmente, não iriam colocá-los em prática. Agora o novo cenário se abre e uma onda de otimismo vem junto. Evidente que teremos novos tempos! Mas não esperamos por resultados a curto prazo, afinal, os últimos governos deixaram o país com um déficit enorme das contas públicas, 13 milhões de desempregados, muitos desvios em roubos de bilhões de reais, portanto, muita coisa precisa ser reparada! Por isso, teremos que ter calma nesse momento. Isso demandará um longo prazo. Porém, o projeto do governo com a sinalização de cortes de gastos e redução da máquina pública, e, principalmente, com leis para combate integral a corrupção, nos deixam uma esperança de novos tempos! Com isso, volta o mercado a prosperar e a roda econômica a girar atingindo por extensão ao nosso segmento, já que, cada dia mais a posse do veículo vem sendo substituído pelo uso transitório, abrindo assim um novo mercado e um crescimento para nosso setor! Importante destacar que, mais do que nunca, Sindlocs, Abla e Fenaloc precisarão estar unidos e alinhados para enfrentar todas as adversidades em busca dos melhores resultados! Que venha 2019 com muita fé e esperança - Saulo Froes, da Lokamig Rent a Car.


entrevista

“Não prometo milagres” Com “pé no chão”, Romeu Zema, governador eleito de Minas Gerais, renova a esperança de dias melhores

Q

uem acompanhou o desempenho dos candidatos para o governo de Minas Gerais pelas pesquisas eleitorais se surpreendeu ao fim da eleição. O previsto segundo turno entre velhos nomes da política se espraiou para uma surpreendente chegada avassaladora de Romeu Zema, do Partido Novo. Ele não só ganhou a disputa, como ganhou com folga. Até três meses, pouca gente apostaria em um cenário assim.

Foto: Divulgação

Dono de uma rede varejista, Romeu Zema terá a chance de transformar o território mineiro em uma vitrine do Partido Novo que, fundado em 2015 por profissionais liberais e empresários, levanta as bandeiras do liberalismo econômico, das privatizações gerais e do livre mercado. Em um cenário político novo, muitas perguntas surgem e, por isso, a Revista SINDLOC-MG foi buscar algumas respostas.


Vivemos um momento de transição política, de crise de representatividade, mas também de renovação. Nesse contexto, o que significa assumir o governo de Minas Gerais?

O resultado das urnas deixou claro que o povo mineiro desejava uma renovação, um jeito novo de governar. As pessoas viram que, se a política continuasse a mesma, com os mesmos personagens e as mesmas velhas práticas, nada iria mudar. Trouxemos uma proposta de administrar o Estado de uma forma nova, onde a capacidade técnica e a austeridade sejam os grandes norteadores. Sei do enorme desafio que tenho pela frente e da grande responsabilidade em corresponder à confiança dos mais de 70% de eleitores mineiros que me deram seu voto. Mas trago uma experiência de 30 anos na gestão empresarial, com sucesso, e é essa vivência que quero levar para minha administração à frente do governo de Minas. Um jeito novo de governar, com eficiência, ética e austeridade com os recursos públicos. Em dezembro de 2016, o governo do Estado chegou a decretar calamidade financeira. Estima-se que o déficit, só com o pagamento de aposentadorias e pensões, está na casa dos R$ 16 bilhões. Isso assusta o senhor? Existe uma receita para resolver isso?

A situação é complicada, realmente. Mas acredito que, com determinação, seriedade e muito trabalho, conseguiremos reequilibrar as contas do Estado. Nossa receita começa com o enxugamento da máquina, reduzindo o número de secretarias, cortando cargos comissionados e acabando com mordomias e privilégios. Há analistas políticos dizendo que só vamos exonerar e depois recriar cargos com outros nomes. Não é essa nossa proposta. Antes de qualquer reforma administrativa, já não iremos preencher 80% destes cargos de livre nomeação, baseada até então no balcão de negócios da política com "p" pequeno. Nós não vamos preencher e depois vamos extinguir essas funções, com o auxílio dos deputados estaduais, que também terão que ser parceiros nesse momento em que ajustes Revista SINDLOC-MG

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precisam ser feitos, urgentemente, para sairmos da condição de insolvência de Minas atualmente. Também queremos tornar o estado atraente para o investidor, reduzindo a burocracia, criando um ambiente favorável ao empreendedorismo, para que aqui se estabeleçam empresas, para que possamos criar empregos e aquecer nossa economia. A imprensa costuma apontar os holofotes para os primeiros cem dias de governo. O que Romeu Zema objetiva mostrar, 100 dias após assumir?

Não prometo milagres e sei que não conseguiremos solucionar a grave crise por que passa o Estado num piscar de olhos, como gostaríamos. Mas o povo mineiro pode esperar que, desde o primeiro dia do meu

Governo, já vamos começar a tomar decisões necessárias para o enxugamento da máquina pública e o reequilíbrio das contas. Porém, algumas medidas vão demandar algum tempo, pois dependem de aprovação na Assembleia Legislativa ou outros fatores para serem implementadas. Hoje, o SINDLOC-MG é membro do conselho estadual de turismo. Com a reestruturação, como será tratada a Secretaria de Turismo em Minas Gerais?

Sou de uma cidade turística, Araxá. O Turismo terá o tratamento que merece. É uma atividade singular para Minas Gerais. Somos vocacionados para atender bem ao turista que vem conhecer nossas riquezas culturais e naturais. Queremos incrementar as parcerias com a iniciativa privada. Vejam a subutilização dos

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nossos parques estaduais, muito pela precariedade nos receptivos. É preciso buscar modelos bem sucedidos lá fora para implementarmos nos nossos parques estaduais, por exemplo. Atividades e serviços que agreguem à experiência turística. Esse setor impulsiona outros em efeito virtuoso. A cadeia movimenta inúmeros setores. O carro que turista aluga, o quarto do hotel em que ele se hospeda, o restaurante aonde ele vai comer a comida típica mineira. Isso faz a roda da economia girar, gerando divisas para o estado. Daí, a relevância de aprimorarmos nossa capacidade de receber turistas. Minas Gerais é o estado do Brasil com a maior frota de automóveis de locadoras de veículos do país. Aqui está a sede de duas das maiores empresas do setor. Para se ter uma ideia, dos 709.033 carros que formam a frota total do setor no Brasil, 421.665 estão no território mineiro. Na visão do senhor, o setor de aluguel de carros ajuda a movimentação econômica de um estado?

Como disse anteriormente, essa atividade é um termômetro da nossa atração de turismo e de geração de negócios, como o transporte por aplicativos. Vamos trabalhar para modernizar nossa infraestrutura turística e simplificar processos para que essa atividade da locação de veículos continue pujante e que cresça com Minas Gerais na sua vanguarda! Para encerrar, o que esperar do Partido Novo daqui pra frente?

Acredito que nossa gestão à frente do Governo de Minas e a atuação dos parlamentares eleitos pelo Novo vão deixar claro para toda a população que realmente trazemos um jeito novo de lidar com a coisa pública. A começar que consideramos que público é o que é meu, seu, nosso, e não uma coisa que não tem dono, como vem sendo tratado o que é público até então. Vamos mostrar que existe um jeito diferente de governar, de atender às necessidades dos cidadãos que pagam impostos. Com a responsabilidade que os contribuintes exigem que haja com os recursos que são públicos e que devem voltar como serviços de qualidade para a população. Revista SINDLOC-MG

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AFETIVO

Sobre o lado afetivo do SINDLOC-MG

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uando Sandra Pedrosa e sua família decidiram abrir uma empresa de locação de automóveis, eles tinham basicamente muita força de vontade e dinheiro para comprar "um carro e meio". Ainda assim, iniciaram o sonho. “Compramos dois veículos e, de quebra, levamos um carnê com o parcelamento do meio carro restante”, lembra ela. Não demorou muito até começar a receber a Revista SINDLOC-MG pelos correios. “Passamos a acompanhar as matérias, descobrir um pouco dos principais problemas do segmento, entender algumas soluções e assim, começamos a amadurecer a ideia de nos sindicalizar”. “Até que em uma dessas tardes qualquer, em que você resolve sair do namoro e tornar a relação mais séria, fomos até a rua Chapecó. Fomos recebidos pela Renata Monteiro, Gerente do SINDLOC-MG naquele período. Renata nos recebeu com muita simpatia e acabou nos convencendo de assinar a ficha de filiação. De lá para cá, foram muitas trocas de experiências, participação em seminários, cursos, apresentações, encontros em Araxá, Tiradentes, etc”, detalha Sandra. Hoje, a empresa da Sandra, a Sirius

Fotos: Arquivo SINDLOC-MG

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Rent a Car, é consolidada no mercado e uma das mais participativas no sindicato. Assim como Sandra, Sulamita Olívia, da Elo Locações, também viveu uma experiência afetiva com o sindicato. “A gente já conhecia o Emerson Ciotto [Diretor do SINDLOC-MG] e sabíamos do comprometimento que o sindicato tem com as locadoras. Desde a primeira visita, quando nos filiamos, fomos muito bem recebidos. Agora eu vou sempre lá para participar de workshops e cursos. O ambiente é sempre muito gostoso. Bom para trocar informações e fazer novas amizades”, elogia Sulamita. “A nossa empresa é novinha e tem muito que caminhar. Mas nesses primeiros meses, a gente encontrou pessoas excepcionais para realizar uma troca importante de conhecimento e experiência”. Já Márcio Lanza, da Locvel Aluguel de Carros, chegou de mansinho. Ele fez um curso de coaching, na época em que a sede do SINDLOC-MG era na


rua Contendas, no Alto Barroca. “A partir desse encontro, fui fortalecendo a amizade com a Rejane Ribeiro, que foi me conquistando aos poucos. Percebi a maneira que o sindicato trata seus associados, de uma forma direta, sem formalidades. Fui sendo conquistado e passei a fazer parte do quadro de associados com muito orgulho. Sempre fui acolhido muito bem e sempre ganhei muita atenção. Eu só tenho a agradecer!”, afirma Márcio. Para Leonardo Soares, Diretor Executivo do SINDLOC-MG, esse ambiente é fruto das gestões dos ex-presidentes Raimundo Nonato e Saulo Froes. “Desde o trabalho deles, o sindicato atua com regras claras e transparência. E, para fazer isso, não precisa de formalidades excessivas. A gente quer, antes de tudo, fazer amigos”, resume. Assim, o sindicato inaugurou um modelo de evento com muito profissionalismo, mas ao mesmo tempo, com informalidade. “Um ótimo exemplo foram os grandes encontros em Araxá ou Tiradentes. A gente unia confraternização, capacitação e bons negócios”, lembra Leonardo. “Uma vez a gente teve um parceiro muito importante de uma grande montadora, mas ele era de São Paulo e tinha acabado de chegar em Belo Horizonte para viver. Ele chegou no sindicato para uma reunião e encontrou um cafézinho quente e pão de queijo na mesa. Anos depois, encontrei com ele no Salão do Automóvel, em São Paulo. Ele já tinha voltado para a cidade dele. Não foi que ele fez questão de dizer que sentia saudade daqui só por causa do SINDLOC-MG e que ele nunca tinha conhecido um ambiente de negócios tão bom?” Foi justamente o que aconteceu com Antônio Mansueto, atual 1º Diretor Secretário do SINDLOC-MG. “No final de 2005, após uma reunião na BHTrans, eu conheci a Renata Monteiro. Ela estava presente, representando o SINDLOC-MG. No início de 2006, fui ao sindicato conhecer o trabalho de lá. Fui muito bem recebido e senti uma energia muito boa. Além disso, senti também um


cheirinho de bolo que acabava de sair do forno. Fiquei impressionado com o atendimento, o café e o bolo de cenoura delicioso. De lá pra cá, participei de quase todos os eventos promovidos pela entidade e me tornei diretor. Além de ter conhecido muita gente interessante, passei a aprender um pouco mais sobre o segmento. Sempre me fez bem estar no SINDLOC-MG”, afirma. O cafezinho e o pão de queijo foram as marcas da Gerente Executiva Renata Monteiro. “Eu atendia os associados e parceiros no primeiro momento em minha sala e logo já íamos para a cozinha tomar um café. Era muito prazeroso conversar e escutar as histórias e dificuldades de cada um. De imediato, já começava a pensar em como poder ajudá-los. Muitos dos problemas que eles traziam não eram problemas isolados. Quase sempre encontrar a solução para um, era encontrar a solução para todos os associados”, lembra Renata. Ela diz ter muito orgulho do SINDLOC-MG. “A gente conseguiu unir “concorrentes” em busca de benefícios comuns para todos”. Renata lembra que ao ligar para as locadoras de veículos era comum ouvir frases como “não venha me convidar para fazer parte do sindicato. Sindicato não faz nada por nós!”. “Eu, do outro lado, com prazer, respondia: Não! Não estou ligando para te convidar para se associar ao sindicato. Estou te ligando para saber o que você espera, o que você precisa que o sindicato faça por sua empresa. Digo isso porque daqui a algum tempo, você vai me ligar e querer fazer parte deste grupo de empresários que vem fortalecendo o setor de locação de veículos”, lembra. “Você não imagina o prazer que eu tenho em contar isso e dizer que realmente aconteceu. Depois de alguns anos, com este espírito de “servir” de afetividade, de escutar e entender as dificuldades, fomos coroados com um crescimento estrondoso do nosso querido SINDLOC-MG. Saudades desse tempo maravilhoso que participei dessa entidade”, lembra Renata. Segundo Mansueto, infelizmente, nem todo mundo aproveita esse contato humano que o SINDLOC-MG oferece. “Para quem é associado e ainda não observou isso, passe a perceber o quanto um associado sempre está disposto a aju14

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“De lá para cá, foram muitas trocas de experiências, participação em seminários, cursos, apresentações, encontros em Araxá, Tiradentes, etc” Sandra Pedrosa, da Sirius Rent a Car, filiada desde 2005. “O ambiente é sempre muito gostoso. É sempre um lugar saudável” Sulamita Olívia, da Elo Locações, filiada desde 2017. “Percebi a maneira que o sindicato trata seus associados, de uma forma direta, sem formalidades” Márcio Lanza, da Locvel Aluguel de Carros, filiada desde 2012. “Para quem ainda não se associou, eu só tenho a dizer isso: venham conhecer um lugar onde existem pessoas dispostas a ajudar um ao outro a ser feliz!” Antônio Mansueto, filiado desde 2006. “A gente conseguiu unir “concorrentes” em busca de benefícios comuns para todos” Renata Monteiro, Gerente Executiva do SINDLOC-MG, entre 2000 e 2010.

dar o outro, a solucionar um problema, a colaborar com sugestões. Vejo muito isso no dia a dia do sindicato. Isso é muito importante, principalmente em um mundo como o nosso, onde presenciamos muitas situações individuais e egoístas. Para quem ainda não se associou, eu só tenho a dizer isso: venham conhecer um lugar onde existem pessoas dispostas a ajudar um ao outro a ser feliz!”, convida.


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Desde 1989

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CAFé COM ASSOCIADO

Café e pão de queijo como forma de dizer bem-vindo

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esta edição da Revista SINDLOC-MG, uma reportagem mostra a importância da afetividade do sindicato para muitos associados. Para alguns deles, essa forma carinhosa do SINDLOC-MG se traduz em cafezinho e pão de queijo. Portanto, se é para desejar boas vindas, não existe forma melhor. Por isso, no dia 20 de novembro, Leonardo Soares e toda a equipe do sindicato recebeu, desta maneira, seus mais novos associados. O evento, que tem o nome de "Café com o Associado", começou a acontecer este ano e já reuniu algumas dúzias de novos filiados para uma conversa informal e descontraída na entidade. “A gente gosta de conversar, de ouvir e, claro, de receber bem”, resume Leonardo Soares, Diretor Executivo do SINDLOC-MG.

Fotos: Leandro Lopes

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Assim, ao longo de duas horas, os novos associados tiveram a chance de conhecer um pouco mais da entidade. Puderam também compartilhar seus maiores desafios no dia a dia das suas locadoras e compartilhar projetos para o ano novo que se aproxima. "A iniciativa do Café com o Associado é espetacular. Através deste evento fazemos uma aproximação entre os novos associados e o sindicato, permitindo conhecer melhor as atividades do próprio sindicato e também um pouco do se-


tor. Outra vantagem é a criação de um networking, principalmente com novos associados, que muitas das vezes são empresas que estão no início e compartilham dos mesmos desafios", elogia Alexandre Soares, da Age Rent a Car. Segundo Leonardo Soares, a intenção é desarmar a proposta de concorrentes como inimigos. "A gente precisa entender que o sindicato é um aglutinador de parceiros e que as empresas locadoras precisam estar juntas para compartilhar seus problemas e espalhar suas soluções", resume. "Esperamos que o SINDLOC-MG represente os interesses da categoria perante os órgãos públicos e também nas casas legislativas do município, estado e União. Contamos ainda com novas parcerias para trazer mais vantagens aos associados", afirma Alexandre. "É exatamente isso que o sindicato faz e seguirá fazendo. Sejam Bem-Vindos!", afirma Leonardo.

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tema de fim de ano FESTA

Festa do SINDLOC-MG reúne mais de 400 pessoas

O

SINDLOC-MG reuniu, no dia 6 de dezembro de 2018, mais de 400 pessoas para festejar a passagem do ano. O evento, que aconteceu na boate NaSala, no Ponteio Lar Shopping, em Belo Horizonte, contou com a presença de associados, parceiros, fornecedores e representantes das principais entidades do segmento do Brasil. "As metas foram alcançadas, as mudanças foram feitas e o sindicato se fortaleceu a despeito do conturbado momento político e econômico que o Brasil viveu", afirmou Marco Aurélio Nazaré, Presidente do SINDLOC-MG. "Por isso, temos que festejar do mesmo jeito que fizemos durante todo o ano: unidos". Os números do setor mostram que a comemoração é legítima. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla, de cada quatro veículos emplacados no Brasil, no primeiro semestre de 2018, pelo menos um foi adquirido por uma locadora. Isso quer dizer que o segmento registrou 242.709 unidades emplacadas de um total de 986.804 unidades entregues no mercado em geral. “Esses números já representam 67,5% do volume total emplacado em 2017, que foi de 359.702 unidades", afirmou Paulo Miguel Júnior, Presidente da Abla. Para Marco Aurélio, além dos números, dos resultados, das dificuldades superadas, 2018 representa o fortalecimento da união entre os empresários do setor. “Eu tenho dito que o SINDLOC-MG tem transformado o segmento em uma grande família. Isso talvez seja o nosso maior motivo de orgulho”.


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Fotos: Eduardo de Ă vila

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PAT R O C I N A D O R E S

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WEB.TV 10 MIL

web.TV SINDLOC-MG chega as 10 mil visualizações

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á se vão quatro anos desde que o canal de TV do SINDLOC-MG começou a publicar vídeos no youtube. De lá pra cá, foram mais de 70 episódios e quase 10 mil visualizações. Já se falou de tudo um pouco. Desde informações institucionais, com resumos de eventos do sindicato, passando por reportagens com assuntos do segmento de aluguel de carros, dicas de mercado ou informações para uma melhor rentabilidade do associado. Algumas

Os mais vistos Quanto custa manter um carro? Parceiros: Dukar Despachantes

714 views

#DICAS doSINDLOC-MG: rentabilidade do ativo

611 views

1.800 views

600 views

Festa de Confraternização SINDLOC-MG 2017

401 views

Casa Lucas

Foto: Carolina Caetano

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tema

importantes séries de vídeos como as "Dicas do SINDLOC-MG", "Riscos do setor" e agora "Fazendo as contas" trouxeram informações fundamentais para a rotina dos empresários do setor de aluguel de automóveis. Não é por acaso que a web.TV é um sucesso! Agora é hora de festejar. Ao todo, mais de 16 mil minutos foram gastos por pessoas de todo o Brasil assistindo aos conteúdos do canal. Entre os episódios mais vistos estão uma

As séries

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Dicas do SINDLOC-MG É uma série de 13 episódios sobre assuntos variados que ajudam o empresário na rotina do mercado. Entre os vídeos estão dicas de atendimento, marketing, redução tributária, emissão de nota fiscal, precificação, multa de trânsito e etc.

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Riscos do setor É uma série de seis episódios que aborda os principais riscos do mercado de locação de veículos. Assuntos como reposição de automóvel, furto, roubo, estelionato, inadimplência, súmula 492, tarifa predatória, entre outros, fazem parte da série. Fazendo as contas É uma série de 12 episódios que explica as vantagens práticas de ser um associado do SINDLOC-MG, detalhando os descontos e fazendo conta do quanto o empresário economiza ao ser um associado.

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reportagem comparativa sobre alugar ou ter um automóvel, com mais de 2 mil visualizações e a festa de confraternização da entidade em 2017, com quase 600 views. Um episódio da série #DicasdoSINDLOC-MG, sobre rentabilidade do ativo, também chega muito perto destes números.

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Tempo médio Os vídeos da web.TV SINDLOC-MG têm tempo médio de um minuto e dez segundos. "Se a gente assistir dois vídeos por dia, gastando menos de três minutos da vida, em menos de um mês, é possível acompanhar tudo que a gente vem trabalhando como conteúdo para os nossos associados. A web.TV é feita para agregar valor e aprendizado para os nossos filiados. Portanto, ela só faz sentido se for vista e revista. Conheça a web.TV! Você só tem a ganhar", convida Leonardo Soares, Diretor Executivo do SINDLOC-MG.


web.tv

Tarifas predatórias é tema da web.TV SINDLOC-MG

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m dos temas da série Riscos do Setor, da web.TV SINDLOC-MG, foi a tarifa predatória. O vídeo, conduzido pelo diretor Emerson Ciotto, revela os perigos do desconhecimento em precificar uma locação de automóvel. “A falta de profissionalismo ou de conhecimento adequado na hora de encontrar um preço justo no serviço de aluguel de carro afeta todo o mercado, tanto o pequeno como o grande empresário”, alerta. Segundo ele, trata-se de algo muito comum nas pequenas empresas, que buscam se aproximar dos preços praticados pelas grandes redes, deixando de lado uma matemática necessária. “No ato de não fazer corretamente as contas da empresa, o empresário acha que está ganhando dinheiro, mas encontra, em médio prazo, um prejuízo irreversível. Muitas locadoras fecham as portas depois de um tempo de atuação e boa parte disso é causado pela tarifa predatória”, detalha. Emerson lembra que um caminho para evitar esse risco é a capacitação. “O SINDLOC-MG atua muito com treinamentos. É preciso ficar atento a agenda das atividades do sindicato e participar, sobretudo, os médios e pequenos empresários”, sugere. Para saber mais, entre em contato com o sindicato no telefone 31.3337-7660 ou pelo email atendimento@sindlocmg.com.br. Conheça outros episódios da série Riscos do Setor, basta encontrar o canal do SINDLOC-MG no youtube. Revista SINDLOC-MG

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artigo

Foto: Arquivo pessoal

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O nem tão novo Regulamento do Imposto de Renda (RIR) de 2018 Adriano Muniz Garcia

a sexta-feira dia 23 de novembro de 2018 a União Federal surpreendeu os contribuintes e publicou em seu Diário Oficial o decreto nº 9.580/2018 que traz uma nova compilação da legislação do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas, isto é, uma versão atualizada do Regulamento do Imposto de Renda (RIR) depois de 19 anos de vigência do famigerado RIR/1999, o qual foi revogado inteiramente.

A prioristicamente o novo RIR/2018 com seus 1.050 artigos, 46 a mais que sua última edição, pode incutir no contribuinte a sensação de que ocorreram consideráveis modificações fiscais, porém essa não é a realidade. Isto porque, a aludida alteração decorre de uma imposição legal ao poder executivo de reunir toda disposição normativa de um imposto em um único regulamento, conforme dicção do Código Tributário Nacional (CTN). É dizer, desde a criação do RIR/1999 várias normas sobre o imposto de renda foram editadas supervenientemente e de forma espaçada, de modo que o Presidente Michel Temer apenas as reuniu em um regulamento próprio e único. Desta feita, o RIR/2018 basicamente é um decreto que organiza de maneira coesa e integrada a legislação promulgada sobre o imposto de renda desde o advento do regulamento anterior. Por oportuno, segundo a redação do artigo 212 do CTN, o Poder Executivo em todas suas instâncias (municipal, estadual e federal) deveria unificar toda regulamentação de um tributo anualmente até a data de 31 de janeiro de cada ano, porém essa obrigação não é seguida com rigor pela Administração Pública. Ainda sim a União Federal não foi muito eficiente em seu dever, haja vista que a nova regulamentação já nasceu desatualizada pois apenas foram inseridas em seu corpo normati-

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zações promulgadas até o final do ano de 2016, isto é, as novidades tributárias do imposto de renda dos dois últimos anos estão, aparentemente, fora do RIR/2018. Todavia, há sim mudanças que devem ser festejadas na nova regulamentação do imposto de renda, por exemplo, a inclusão das alterações tributárias oriundas da lei nº 12.973/ 2014, que acarretou modificações concretas nos procedimentos de incorporação, fusão e cisão, bem como o ágio e o deságio deles decorrentes. Outrossim, verifica-se a adição expressa do prazo decadencial erigido no artigo 150, parágrafo 4º, do CTN, o que já era amplamente efetivado no meio jurídico. Destaca-se também que o novo RIR/2018, em seu artigo 939, formalmente permite que as pessoas jurídicas e tão somente elas, procedam à compensação das dívidas fiscais referentes ao imposto de renda com precatórios judiciais. Por oportuno, a lei nº 12.431 já previa esse procedimento de uma forma nebulosa, o que gerava receio ao contribuinte de utilizá-la, o que com o RIR/2018 não ocorrerá. Fato é que a regulamentação em questão carecia de reciclagem, haja vista que se não atualizada invariavelmente iria cair em desuso ou iria gerar confusão na prática de sua efetivação. Neste sentido, será necessária uma análise caso a caso da aplicação da nova regulamentação do imposto de renda com a realidade fiscal do contribuinte por meio de análise pormenorizada dos profissionais competentes e habilitados para tanto, a fim de se averiguar os impactos que essa alteração ocasiona na apuração de imposto de renda de cada um. A equipe jurídica e tributária do Escritório Araújo, Muniz e Fernandes Sociedade de Advogados encontra-se à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. Adriano Muniz Garcia é sócio proprietário do escritório Araújo, Muniz e Fernandes Sociedade de Advogado graduado em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduado em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) membro da Associação Brasileira de Direito Tributário Jovem (ABRADT) e atua nos ramos do Direito Civil e do Direito Tributário.

Contato: Sede Belo Horizonte ML Atacado de Acessorios Rua São Salvador,46 ,Bonfim - 31210.230 Belo Horizonte - MG (31) 3057-7777 / 2516-0777 / 99399-8886 vendas@mlacessorios.com.br Unidade Salvador - BA: SSA Distribuidora Rua Vital Rego, 10, Baralho - Salvador, BA CEP: 40301-090 (71) 2107-6555

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POR DENTRO DA LEI

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ma das maiores dores de cabeça já vividas pelas locadoras de veículos foi a do condutor estrangeiro, considerando-se que antigamente era necessário que o mesmo fizesse a tradução juramentada da sua carteira nacional de habilitação ao chegar no Brasil, o que atualmente não é mais exigido.

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A Resolução nº 360/2010 tornou a situação da condução de veículos automotores pelos estrangeiros no Brasil muito menos complicada, sendo que atualmente são quatro as hipóteses que abarcam a situação do estrangeiro/condutor no Brasil. Vejamos: 1º hipótese: Ocorre nos casos em que o

Do condutor estrangeiro: procedimentos, documentação necessária e forma de indicação do real infrator Luciana Mascarenhas

condutor (de veículo automotor) oriundo de país estrangeiro e nele devidamente habilitado permanecerá por prazo inferior a 180 (cento e oitenta) dias em território brasileiro, contados da data de ingresso no país. Nestas situações, o condutor deverá verificar se o seu país de origem é signatário de convenções ou acordos internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil e, caso o país seja, poderá o estrangeiro dirigir portando apenas a sua habilitação original (estrangeira) e de documento oficial de identificação válido em território brasileiro (normalmente o passaporte ou carteira de identidade, para países integrantes do Mercosul), conforme prevê o artigo 1º da referida resolução, sendo essencial verificar se todos os documentos estão dentro do prazo de validade. 2º hipótese: Ocorre nos casos em que o

condutor (de veículo automotor) oriundo de país estrangeiro e nele devidamente habilitado permanecerá por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias em território brasileiro, contados da data de ingresso no país. Nesta situação o estrangeiro deverá submeter-se aos exames de aptidão física e mental e avaliação psicológica, Revista SINDLOC-MG

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conforme previsto no artigo 147 do CTB, respeitada a sua categoria. 3º hipótese: Ocorre nos casos em que o

condutor (de veículo automotor) oriundo de país estrangeiro e que nele não possua habilitação reconhecida pelo governo brasileiro, ou seja, aqueles que não estejam amparados por convenções ou acordos internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil. Nesta situação, os condutores estrangeiros somente poderão dirigir em território nacional mediante a troca da sua habilitação de origem pela equivalente nacional junto ao órgão ou entidade executiva de trânsito dos estados ou do Distrito Federal, devendo ser

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aprovados nos exames de aptidão física e mental, avaliação psicológica e de direção veicular, respeitada a sua categoria, com vistas à obtenção da carteira nacional de habilitação, conforme determina o art. 2º da referida resolução. 4º hipótese: Por fim, os estrangeiros que não possuam

habilitação no país de origem poderão obter habilitação brasileira desde que possuam estada regular no país e desde que satisfaçam todas as exigências previstas na legislação de trânsito brasileira em vigor. A identificação dos condutores estrangeiros infratores se faz da mesma forma em que ocorre a identificação dos condutores brasileiros, mas até o presente momento os órgãos de trânsito ainda não conseguem pontuá-los no país de origem, o que não prejudica em nada as locadoras de veículos


Os motoristas estrangeiros que cometerem alguma infração de trânsito durante sua passagem pelo Brasil deverão quitar a(s) mesma(s) antes de deixar o país (desde conste(m) no sistema) e ao passar pela Polícia Rodoviária Federal - PRF, mas caso a(s) mesma(s) ainda não conste(m) no sistema, o condutor deverá pagá-las na próxima vez em que passar pela PRF para sair do Brasil, sendo que tal é devido a uma desorganização interna, haja vista que tais multas deveriam ser registradas em uma base de dados única, mas até o momento essa não existe no país. Portanto, as locadoras de veículos têm que se acautelar para que as multas recebidas por estrangeiros não deixem de ser quitadas, devendo exigir um limite maior no cartão de crédito dos estrangeiros, bem como a apresentação de documentos originais no ato da locação, quais sejam a CNH e o passaporte, além da necessidade de fazê-los assinar alguns “Termos de Responsabilidade”, fazer fotocópia da CNH (válida no Brasil), bem como o passaporte dos estrangeiros e arquivá-los. Finalmente, as locadoras de veículos deverão verificar se estão locando veículos para os estrangeiros com a CNH dos mesmos dentro do prazo de validade para dirigir no Brasil, tudo conforme explanado acima, pois, senão de tal forma, poderão vir a ter grandes dores de cabeça! Luciana Mascarenhas é Sócia fundadora - Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados (2001) | Especialista em Direito de Trânsito | Pós-Graduada em Direito Público | Consultora do Jornal Estado de Minas | Consultora do Jornal O Tempo | Consultora da Rede Globo | Consultora da TV Rede Minas | Consultora da TV Câmara | Consultora da Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal. Escritório: (31) 3295.2485 | (31) 3082.4787 www.advocaciadetransito.com.br


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Bem vindos

Para reforçar o time do SINDLOC-MG em 2019, outros sete associados entram em campo! Sejam Bem-Vindos!

associado: Age rent a car cidade: Belo Horizonte

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