JNS ed355 MAR2024

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JORNAL NACIONAL DE SEGUROS

Fraudes: saúde suplementar amarga anualmente bilhões de reais em prejuízos

Em evento do CVG-RJ em 26/03, especialistas discutiram ações para combater fraudadores. Pág 6.

Salas de Negócios são os grandes destaques da programação do 3º CONGRECOR

Congresso será realizado de 24 a 26/04, em Brasília-DF. Destaque para as salas de negócios. Pág 8.

Além de oferecer ‘falsa garantia’ proteção veicular não é seguro; entenda a diferença

Gustavo Bentes (Sincor-MG) explica que nas APVs o risco é dividido entre os associados. pág. 8.

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Fontana escreve: A imagem dos Corretores de Seguros nos Estados Unidos

“Tive a oportunidade de fazer alguns cursos nos EUA e me lembro de sentir algum preconceito contra os corretores entre os americanos e, entre outras críticas, lembro de ter ouvido que os corretores seguem rituais de venda muito aborrecidos. Em cursos de técnicas de vendas de seguros que tive oportunidade de fazer, em São Francisco e Princeton, com professores americanos, observei que existe realmente um treinamento ritualístico, com etapas de venda que o corretor deve seguir para preparar o espírito do cliente para ouvir a proposta. Os americanos gostam muito de “treinamento”. Não basta que você, corretor de seguros, conheça o produto. Você é treinado para seguir um ritual que prepara o seu cliente,para receber a proposta.” Leia logo artigo do Fontana na pág.02.

PDMS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO MERCADO SEGURADOR COMPLETA1ANO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO MERCADO SEGURADOR

Em 12 meses, o plano que contempla 65 iniciativas e coloca o consumidor no centro da estratégia, contabiliza 11% das ações concluídas e 60% em andamento. 29% serão executadas até 2030, período para entrega das metas estipuladas. O pres. da CNseg, Dyogo Oliveira, comemora. Pág. 04

Ano 31 • nº 355 • FEVEREIRO • Circul a MARÇO 2024
Jamboaçu, 216 Alto do Ipiranga • 04281 060 • SP/SP TelFax (11) 5539 5317
IMPRESSO ESPECIAL
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Aparecido Rocha amrochaseg@gmail.com

Contrabando e descaminho prejudicam o comércio exterior brasileiro

Ocomércio exterior brasileiro é composto por uma estrutura na qual empresas privadas e estatais participam de negociações comerciais com outros países. Em 2023, a corrente comercial brasileira, que é a soma das exportações e importações, alcançou o valor de US$ 580,5 bilhões (sendo US$ 339,7 bilhões em exportações e US$ 240,8 bilhões em importações). Os resultados da balança comercial poderiam ser melhores se não fosse pela ação de empresas e indivíduos envolvidos em crimes de contrabando e descaminho, os quais prejudicam o desempenho do comércio internacional do Brasil.

Existem vários tipos de mercadorias e produtos que são produzidos no exterior e não podem ser comercializados no Brasil. Da mesma forma, há também produtos fabricados no país que não podem ser vendidos para fora do país. Para saber se há restrições para a comercialização de um determinado produto, é necessário verificar se a legislação brasileira e a do país de origem ou destino permitem a importação ou exportação desse produto específico. Essa verificação pode ser feita na Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia e também junto à Receita Federal, que é o órgão responsável pela gestão das alfândegas brasileiras.

A entrada ou saída de produtos considerados proibidos pelas leis brasileiras constitui o crime de contrabando, como por exemplo cigarros, armas, munições, animais silvestres, drogas, entre outros. O contrabando é classificado como um crime de ordem penal e tributária, sendo inafiançável. Trata-se da prática ilegal de transporte e comercialização de mercadorias e bens de consumo cuja venda é proibida.

A entrada ou saída do país de produtos permitidos, mas sem o pagamento dos impostos devidos, configura o crime de descaminho, seja por pessoa jurídica ou física. O descaminho é

JNS

EQUIPE

O CORRETOR

A imagem dos Corretores de Seguros nos EUA

um crime que possui características tributárias, no qual as mercadorias importadas ou exportadas não são submetidas aos trâmites burocráticos obrigatórios, principalmente nas fronteiras, aeroportos e correios. A ação penal por descaminho pode ser encerrada caso o réu pague os tributos correspondentes à operação antes do recebimento da denúncia.

Os crimes de contrabando e descaminho estão previstos no artigo 334 do Código Penal. Ainda que constem no mesmo artigo, são crimes distintos. Nada justifica os crimes de contrabando e descaminho, mas vários fatores têm sido apontados como motivadores dessas práticas, tais como: a extensão territorial brasileira, que faz fronteira com vários países; a alta carga tributária; a burocracia no desembaraço aduaneiro; a facilidade de compra pela Internet; a corrupção; e a impunidade dos infratores.

As apólices de seguros de transporte internacional excluem a cobertura para atos ilícitos do segurado, beneficiários, seus representantes ou prepostos. Portanto, atos como contrabando e descaminho são considerados ilícitos e não estão garantidos por nenhum tipo de seguro.

O Brasil oferece vários incentivos aos exportadores e importadores, como o benefício da isenção de impostos na exportação (IPI, ICMS, COFINS, PIS e IOF) e os regimes especiais para operações de Drawback e RECOF. Dessa maneira, não vale a pena tentar burlar o fisco e vender ou comprar produtos no exterior sem submeter-se aos procedimentos aduaneiros necessários.

Aparecido Rocha – insurance reviewer

Jornal Nacional de Seguros

JNS MEGGA Com e Edit Ltda - ME.

Tive a oportunidade de fazer alguns cursos nos EUA e me lembro de sentir algum preconceito contra os corretores entre os americanos e, entre outras críticas, lembro de ter ouvido que os corretores seguem rituais de venda muito aborrecidos.

CO M A PALA VRA

Nelito Carvalho (in memoriam), Editor responsável: Manoel Carvalho Neto (Mtb 66.995/SP), Editor: Sérgio Carvalho, Equipe: Flávio Carvalho (diretor de arte), Marília P. de Carvalho (administração) e Cassio Manga (Caricaturas)

COLABORADORES

Aparecido Rocha, Carlos Barros de Moura, César Barreto Padilla, David Nigri, Décio Milnitzky, Dorival Alves de Souza (Fenacor), Fernando Coelho dos Santos, Nelson Fontana, Pedro Augusto Schwab (homenagem póstuma), Ricardo Padilla, Roberto Silva Barbosa, Thiago Fecher e Walter Polido. ENDEREÇO

de saúde e prestadores de serviços do setor.

Em cursos de técnicas de vendas de seguros que tive oportunidade de fazer, em São Francisco e Princeton, com professores americanos, observei que existe realmente um treinamento ritualístico, com etapas de venda que o corretor deve seguir para preparar o espírito do cliente para ouvir a proposta. Os americanos gostam muito de “treinamento”. Não basta que você, corretor de seguros, conheça o produto. Você é treinado para seguir um ritual que prepara o seu cliente, coloca-o num clima adequado, para receber a proposta e, com isto, o corretor vai fechar o seguro com mais facilidade. Isto é muito importante para o americano que detesta improvisos, ao contrário dos brasileiros que são muito mais espontâneos. Nós brasileiros não gostamos de rituais como os estrangeiros mas podemos ver isto nas lojas do Mc Donald’s ou nos restaurantes japoneses onde todos saúdam os clientes assim que eles passam pela porta. Uma cadeia americana de churrascos à moda australiana, exigia que seus garçons se ajoelhassem ao lado da mesa dos clientes na hora de se apresentar e tirar o pedido. Estes rituais fogem dos hábitos naturais dos brasileiros, ficam artificiais e são ótimos para humoristas divertirem suas plateias com piadas, por vezes bem grosseiras, sobre estas profissões.

Em 1993 Johnny Depp, Juliette Lewis e Leonardo di Caprio fizeram um ótimo filme chamado What’s eating Gilbert Grape? traduzido no Brasil para Gilbert Grape – Aprendiz de sonhador. É um filme muito delicado, tratando sobre responsabilidades que caem, às vezes inesperadamente, sobre as pessoas. Um rapaz novo (Johnny Depp com seu personagem Gilbert Grape), em decorrência do suicídio de seu pai, torna-se responsável por uma família problemática com um irmão deficiente (Leonardo di Caprio) e uma mãe muito obesa. Neste filme, um corretor de seguros procura o rapaz, filho mais velho e o novo responsável pela família e lhe oferece um seguro de vida. É muito interessante assistir o processo de venda deste seguro, porque ele é precedido de um discurso que começa com “agora você é responsável por uma família, que depende de você”. Pelas práticas locais, o corretor de seguros, ao conversar com um cliente para oferecer um seguro de vida tem que começar a conversa ressaltando que agora ele é um adulto responsável por uma família e é o momento dele pensar no futuro. Apesar da mensagem correta e positiva, os americanos fazem graça com estes rituais que são seguidos cegamente pelos corretores de seguros. No caso deste filme, a gozação que o diretor faz com este corretor de seguros é que o rapaz, personagem do Johnny Depp, era amante da mulher do corretor e fica muito assustado quando ele entra em contato e diz que “precisa conversar seriamente com ele”. Ele vai ao encontro certo de que o marido traído de sua amante descobriu o caso e vai ameaçá-lo mas ouve o discurso ritualístico da venda de um seguro de vida, assustado com aquela situação cômica e ridícula. Não me lembro exatamente porque o título original é “What’s eating Gilbert Grape?”, mas imagino.

A pior piada contra os corretores na televisão americana, que sinceramente acho ofensiva, assisti num capítulo da série “Seinfeld”. O amigo do Jerry Seinfeld, George Costanza, personagem de Jason Alexander, está numa festa e vê entrar uma antiga namorada de adolescência, com o marido. Ele vai conversar com ela e fica surpreso ao descobrir que ela era uma neurocirurgiã. Elogia muito a ex-namorada e como ela se tornou uma profissional de alto nível. Ela aponta para o marido, que está longe, e diz ter se casado com ele. Nesta hora George pergunta a ela qual a profissão dele. Ela responde: “Corretor de Seguros”, ao que George retruca: “Você merecia coisa melhor.” Não é inacreditável?

Por fim, lembro de que os próprios corretores têm uma certa baixa autoestima nos Estados Unidos. Eu representava uma corretora da Califórnia e fui a São Francisco para algumas reuniões com seus diretores. Ao fim

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JNS 02 Jornal Nacional de Seguros Ed. 355 FEV 2024
Aparecido Rocha Nelson Fontana

do dia, o presidente da corretora disse que sua mulher havia preparado um jantar para mim e mais alguns diretores, em sua casa. Durante o jantar, alguns diretores da corretora, que eu não conhecia, fizeram muitas perguntas sobre o Brasil e sobre o mercado de seguros. Um deles me perguntou qual era minha formação e respondi que era formado em direito pela USP, que eles não conheciam, mas lembro de ter dito que é uma Universidade bem-conceituada no Brasil. Para minha surpresa passei a ser bombardeado com perguntas que mostravam a surpresa dos diretores da Corretora americana com o fato de que eu, um advogado formado por uma faculdade bemconceituada no Brasil, me dedicar à atividade de corretor de seguros. Lembrei desta ocasião num dia que fui a um congresso de advogados em São Paulo. Ao estacionar o carro no Anhembi percebi que os carros dos advogados eram bem mais simples que os carros que sempre vi nos congressos de corretores de seguros. Vida de advogado não é fácil no Brasil. Não lamento em nada ter optado pela profissão de corretor de seguros.

O ADVOGADO

Os fatídicos questionários de risco e a indenização

Anegativa de cobertura com fundamento em declarações inexatas, mais especificamente nos casos em que o principal condutor não conduziu o veículo é mais um artifício utilizado pelas seguradoras, para se furtarem a pagar indenização, mas sempre esbarrando no entendimento dos Tribunais.

Como bem explica o Ministro Luis Felipe Salomão nº Resp 1210205 o “artigo 766 de CC/ 02 em prestígio a indispensável transparência em contratos de seguro prevê que o segurado perderá o direito a indenização se fizer declaração inexata ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta, ou na taxa de prêmio”.

E prossegue ele:

Com efeito, não é qualquer omissão ou inexatidão que enseja a negativa da indenização securitária, mas somente aquelas capazes de “influir” na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio”.

Tal circunstância conduz à conclusão de que o art. 766 do CC/02 deve ser interpretado conjuntamente com o art. 768, segundo o qual “o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato”.

No mesmo sentido, o art. 769 do CC/02 também revela que o agravamento do risco e a má-fé do segurado é que são os cernes da determinação de perda da indenização securitária, verbis:

Art. 769. O segurado é obrigado a comunicar ao segurado, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé.

Em outras palavras, as declarações inexatas ou omissões no questionário de risco em contrato de seguro de veículo automotor não autorizam, automaticamente, a perda da indenização securitária. É preciso que tais inexatidões ou omissões tenham acarretado concretamente o agravamento do risco contratado e decorram de ato intencional do segurado.

Nos termos do que ficou aprovado no enunciado n. 374, da IV Jornada de Direito Civil do STJ, “[n]o contrato de seguro, o juiz deve proceder com equilíbrio, atentando às circunstâncias reais, e não a probabilidades infundadas, quanto à agravação dos riscos”.

Se o segurado no momento da contratação informou a existência de outros possíveis condutores do veículo na faixa de 17 a 25 anos não se evidencia má-fé tal fato. Apenas influencia no valor das parcelas pagas pelo segurado, sendo indevida a recusa no pagamento do seguro em razão do automóvel estar sob a condução do filho do segurado no momento do sinistro. Assim com base nessa tese que é a correta interpretação da lei, inúmera decisão tem condenado seguradoras a pagar indenizações no caso de recusas com essa justificativa.

COM A PALAVRA

SINCOR-DF

Dorival Alves de Souza

Corretor de Seguros e diretor Sincor-DF

Justiça condena Flamengo a indenização milionária por morte no Ninho do Urubu

Em sentença prolatada pelo juiz de direito da 33ª Vara Cível da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o Clube de Regatas do Flamengo foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 2.824.000,00 (dois milhões oitocentos e vinte e quatro mil reais) aos pais, R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) ao irmão, além de pensão mensal no valor de 05 (cinco) salários mínimos para os pais do goleiro Christian Esmério Cândido, morto, aos 15 (quinze) anos de idade, no incêndio ocorrido no Centro de Treinamento George Helal, conhecido como Ninho do Urubu.

A família também pedia indenização para um tio de Christian, mas o pedido foi negado pelo juiz responsável pelo caso.

De acordo com a decisão, a pensão aos pais do Christian deverá ser paga até o ano em que o jovem atleta completaria 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

“Considerando as especificidades da carreira de jogador de futebol, notadamente a de goleiro, o pensionamento acima fixado deve ser efetuado pelo réu até a data em que a vítima fatal completaria 45 (quarenta e cinco) anos de idade, ou até a data do óbito dos seus genitores, o que ocorrer primeiro.”

A tragédia, ocorrida o dia 8 de fevereiro de 2019, causou, ainda, a morte de outros 09 (nove) atletas da categoria de base do clube e provocou lesões graves em outros 03 (três) atletas que dormiam no alojamento.

A família de Christian Esmério é a única que não fechou acordo com o Flamengo e recorreu ao judiciário para ter uma compensação financeira por causa da perda do filho. A pedida inicial, aliás, era de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais), valor que o time Rubro-Negro não concordou e julgou ser muito acima. O juiz da 33ª Vara Cível também considerou a pedida como "descabida", na sentença.

"A vida de um filho não tem preço. Alguns fanáticos, que enxergam como se fosse por dinheiro, ainda nos julgam. Se fosse, já teria pego. A questão é a forma como fui tratado, como a família foi tratada. Tentaram de todas as formas enfraquecer as famílias. E ainda fazem as pessoas de fora enxergarem a gente como mercenários", disse o pai de Christian em entrevista à imprensa.

A decisão ainda considerou que o jovem goleiro Christian, "ao que tudo indicava teria uma carreira de goleiro promissora, não apenas por estar na base de um dos clubes de futebol com maior receita do país, mas também porque já mostrava sinais deste sucesso ao ser convocado para a seleção brasileira de base.”

Das 10 (dez) vítimas fatais do incêndio, 09

(nove) famílias chegaram a um acordo com o Flamengo para receber a indenização, com valores mantidos em sigilo.

A decisão foi em primeira instância e cabe recurso.

Não consta nos autos comprovações que o Flamengo tenha contratado alguma apólice de seguro que contemplasse garantia para as vítimas.

Destacando que o objetivo básico por trás da contratação de uma apólice de seguro é sempre garantir a segurança e proteção financeira após um dano e/ou uma perda, seja pequena ou de grande proporção.

Mas todo o processo de contratação de uma apólice de seguro deve contar com a intermediação de um profissional corretor de seguros. Este profissional é essencial na orientação e esclarecimento de todas as questões sobre o contrato de seguro e as diferentes características de cada plano.

Dorival Alves de Sousa, advogado, corretor de seguros, diretor do Sindicato dos Cor-retores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF) e delegado representante da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) junto à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Fonte: Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário Tribunal de Justiça Comarca da Capital Cartório da 33ª Vara Cível

Processo: 0305333-17.2021.8.19.0001

Sentença datada de 15/02/2024

JNS 03 Jornal Nacional de Seguros Ed. 355 FEV 2024
O CORRETOR
David Nigri www.danigri.com.br Dorival Souza

1ANOPDMS

Plano

de Desenvolvimento do Mercado Segurador completa um ano

A CNseg anunciou em março os resultados do primeiro ano do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS). A iniciativa, que coloca o consumidor no centro da estratégia, tem como meta alcançar três objetivos até 2030: 1) promover a adesão aos produtos do mercado de seguros, capitalização, previdência e saúde suplementar pela sociedade em 20%; 2) elevar o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas e odontológicas para 6,5% do PIB e 3) aumentar a arrecadação no mesmo indicador em 10% até 2030. Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, está otimista com o andamento das 65 iniciativas transversais que integram o plano, frutos dos esforços conjuntos da entidade e das federações que a compõe: FenSeg, FenaPrevi,FenaSaúde e FenaCap, além da Fenacor, que representa os corretores e empresas que operam no setor. “Nós concluímos 11% das ações e 60% delas estão em andamento. As outras 29% restantes serão contempladas até 2030”. Em números absolutos, o PDMS contabiliza 39 ações em andamento e 19 a serem colocadas em prática nos próximos 6 anos.

Alexandre Leal, diretor técnico de estudos e relações regulatórias e coordenador do PDMS, explica que haverá uma nova fase a partir de agora para o Projeto. “Convidamos os integrantes do mercado de seguros a apresentarem novas propostas para serem incluídas no PDMS. Assim aumentamos o engajamento de todos, além de manter o Plano sempre atual, endereçando os temas relevantes do momento.”

De acordo com o último levantamento da CNseg, em 2023, o setor de seguros pagou mais de R$ 225,2 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios, um montante 2,5% superior ao ano de 2022. O segmento que mais indenizou foi “Cobertura de Pessoas” no valor de R$ 145,3 bilhões; seguido de “Danos e Responsabilidade”, sem DPVAT, que pagou mais de R$ 55,4 bilhões e, por fim, “Capitalização” que reembolsou mais de R$ 24,4 bilhões aos clientes.

Oliveira lembra que a economia também exerce influência sob o setor, uma vez que, na medida que a economia cresce, naturalmente, a adesão ao produto de seguro também aumenta. “O mercado de seguros tem uma capacidade singular de contribuir com a manutenção de uma vida mais estruturada e o PDMS é a reafirmação do compromisso do setor para isso", conclui.

Arrecadação das seguradoras passa de R$ 188 bi em 2023, a maior desde 2014

Boletim IRB+Mercado mostra que alta verificada de janeiro a dezembro do ano passado é de 9,5 %. Ritmo de crescimento, no entanto, ficou abaixo do registrado em 2021 e 2022. Sinistralidade geral do setor cai 7,9 pontos percentuais

As seguradoras fecharam 2023 com alta de 9,5% no faturamento em relação a 2022, o que representa R$ 16,3 bilhões a mais em prêmios emitidos, totalizando R$ 188,4 bilhões. É o maior volume registrado pela série histórica e representa alta de 117% em relação ao apurado em 2014, primeiro ano do levantamento. Os destaques ficam por conta dos segmentos Vida, que teve a participação mais expressiva na arrecadação com R$ 4,8 bilhões a mais; e Crédito e Garantia, com a maior variação nominal: +17,3%.

As informações, divulgadas em 15/03, fazem parte da 39ª edição do Boletim IRB+Mercado, que considera a última atualização da base de dados da Superintendênca de Seguros Privados (Susep), órgão que regula o setor, em 04/03. A análise mostra avanço, ano a ano, do mercado de seguros, ainda que a expansão registrada em 2023 indique desaceleração ante os 21,3% verificados em 2022, e os 14,6%, em 2021. Em relação ao lucro líquido das seguradoras, a variação positiva na base anual é de 64,5%, totalizando R$ 37,4 bilhões.

O relatório mensal, elaborado pela plataforma IRB+Inteligência, aponta também que o repasse de prêmios das seguradoras para as resseguradoras alcançou a marca de R$ 25, 2 bilhões no ano passado. O valor é 8,9% superior ao registrado um ano antes. Já a sinistralidade geral registrou queda de 7,9 pontos percentuais (p.p.), fechando em 41,5%. A recuperação foi impulsionada, principalmente, pela queda no índice de sinistros dos segmentos Rural (-57,6 p.p.) e Automóvel (-11,5 p.p.).

Vida fecha 2023 com 33,4% do mercado

O segmento Vida segue na liderança do mercado com 33,4% dos prêmios emitidos no ano passado. Em 2023, foram arrecadados R$62,9 bilhões, alta de 8,3%. A sinistralidade fechou em 29,6%, recuou 1,5 p.p. ante 2022. Automóvel, que responde por 29,7% do mercado, faturou R$ 55,9 bilhões, registrando variação positiva de 9,1%. Já a sinistralidade de 58% é 11,5 p.p. menor que a verificada um ano antes.

Em 2023, Corporativo de Danos e Responsabilidades, que representa 18,2% dos prêmios emitidos, ampliou em 11,5% o faturamento: R$ 34,3 bilhões. A sinistralidade do segmento ficou praticamente estável em 37,1%. Já Individual contra Danos cresceu 13,9% na comparação anual, chegando a R$ 14,9 bilhões. O segmento responde por 7,9% do mercado, e fechou o ano com sinistralidade de 35,4%, 1,6 p.p. abaixo da apurada em 2022.

Rural, que terminou 2023 com 7,4% do mercado, avançou 3,7% no ano passado e fechou com R$ 14 bilhões de arrecadação. A sinistralidade registrada foi a menor desde o início da série histórica, em 2014: 34,6%. Menor segmento (3,4% do faturamento total), Crédito e Garantia registrou a maior variação positiva e fechou o ano passado com R$ 6,5 bilhões em prêmios emitidos. A sinistralidade foi a única a subir e chegou a 47,2%, alta de 8,7 p.p.

O Boletim IRB+Mercado resume as operações de seguros, considerando os seguros de danos, responsabilidades e pessoas.

O Dashboard IRB+Mercado Segurador, que permite consulta dinâmica e gratuita às informações de todo o setor, também está no ar. Acesse o site do IRB(Re) www.irbre.com.

Veja no quadro ao lado as 7 ações do PDMS concluídas.

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Dyogo Oliveira

Susep discute em webinar

GT “Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização

Em webinar, a Autarquia falou sobre os possíveis encaminhamentos a partir do relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) apresentou, em webinar realizado na em 27/ 03, os encaminhamentos possíveis para os trabalhos apresentado no Relatório Final do Grupo de Trabalho (GT) “Seguros, Novo PAC e Neoindus-trialização”.

Constituído em setembro de 2023, o GT teve como finalidade discutir e propor recomendações de aperfeiçoamento regulatório de produtos e coberturas securitárias capazes de dar suporte e impulso ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (“Novo PAC”) e à Nova Política Industrial (“Neoindustrialização”), ambos em andamento e eixos centrais das oportunidades de crescimento econômico para a sociedade brasileira.

Participaram do webinar, que teve transmissão ao vivo no canal da Susep no YouTube, o Superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, além dos Diretores Júlia Normande Lins, que foi coordenadora do GT, Jessica Bastos e Airton Almeida.

Em sua fala inicial, Octaviani destacou alguns dos próximos passos em relação ao documento: “no âmbito do planejamento estratégico e institucional da Susep para os próximos três anos, temos que pensar na criação de critérios e índices estratégicos para a avaliação dos efeitos e dos objetivos que este relatório nos traz”.

Sobre o processo de elaboração do relatório, a Diretora Júlia Normande, citou a importância de todas as partes envolvidas. "Foram dois meses de diálogo com a presença e a atuação de todos os membros, o que foi essencial para a elaboração do relatório final, um documento com diagnósticos muito ricos que auxiliarão a Susep em diversas frentes de estudo", afirmou.

A diretora Jessica Bastos ressaltou a importância da participação do mercado de forma ampla e pontuou sobre o potencial inovador dos trabalhos realizados pelo grupo. "A iniciativa foi inovadora, pois a Susep se propôs a fazer uma escuta ativa já na fase de diagnóstico. A partir de uma sinalização do governo de direcionamento da economia, chamamos as partes que compõem o mercado para nos ajudar a identificar problemas e oportunidades de melhoria", relatou a Diretora.

O Diretor Airton Almeida destacou a metodologia do trabalho do GT e lembrou que o projeto ainda está em andamento: "o projeto teve co-meço, meio e agora nos cabe avançar com ele, em um processo contínuo." Airton falou ainda dos desdobramentos do Relatório no âmbito da Diretoria Técnica 3: "eu vislumbro, por exemplo, diversas oportunidades do Open Insurance a partir do relatório do grupo de trabalho", concluiu o Diretor.

Por fim, o Superintendente pontuou que a concretização do que foi apontado no relatório se dará com a chegada no ambiente regulatório, com inovações que tenham impactos positivos na economia.

Para assistir à apresentação completa, acesse o vídeo disponível na página do site da Susep sobre o Grupo de Trabalho, onde também podem ser encontradas outras informações sobre o GT Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização, como o Sumário Executivo e o Relatório Final.

Regulamentação do Setor de Transportes de Cargas: Desafios e Implicações

O setor de transportes de cargas enfrenta uma nova fase com a regulamentação promulgada pelo governo federal no ano passado. A Lei 14.599/23 que regulamenta os transportes rodoviários de cargas, não apenas trouxe desafios significativos para empresas e profissionais do ramo, como também mudanças que englobam o setor de seguros ao incorporar questões como o custo das apólices e o seu impacto no frete, além de nova previsão sobre seguros obrigatórios e facultativos; e produtos ainda não regulamentados pela SUSEP.

Pela nova legislação, o transportador fica obrigado a contratar os seguros de Responsabilidade Civil, devendo ainda possuir apenas uma apólice de seguros por ramo e por RNTR-C. Com isso, o impacto já é visto nas despesas das indústrias com seguros rodoviários de cargas que subiram em média 59% devido à lei que mudou as regras do segmento, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada em dezembro de 2023.

A Sondagem Especial Seguro de Cargas no Transporte Rodoviário foi realizada em setembro, com 1.486 indústrias, das quais 1.266 usam as rodovias para escoar as mercadorias. Dessas, 44% já estão submetidas às novas normas em virtude das novas contratações de frete. Neste grupo, 52% perceberam aumento de preços, 27% avaliaram que a mudança foi neutra, 19% não souberam dizer e 1% disse que os custos caíram.

“Além de transformar o seguro de Desaparecimento de Carga (RC-DC) obrigatório, a nova lei impôs a contratação também do seguro de danos a terceiros (RC-V). Agora, as companhias estão adaptando seus produtos para atender a essa obrigatoriedade, principalmente referente ao seguro de RC-V, que agora deverá ser firmado pelo contratante do serviço, por viagem, em nome do TAC subcontratado”, conta Fábio Fernandes, Superintendente de Transporte Casco e Aeronáutico da Lockton Brasil.

E completa, “a lei traz impactos aos transportadores não somente do ponto de vista securitário, mas também de custo, haja vista a adição de dois novos seguros para a conta do frete. Pequenos transportadores têm enfrentado dificuldades em conseguir contratar apólices que atendam toda a sua operação, antes amparada pelas apólices dos embarcadores. Estes, por sua vez, têm se esforçado junto aos seus prestadores de serviço de transportes no intuito de minimizar os impactos financeiros causados pela nova lei, através da concessão de Dispensa do Direito de Regresso Total, que tem feito com que o mercado segurador conceda taxas mais competitivas aos transportadores que recebem este conforto de seus embarcadores”.

Fraudes: saúde suplementar amarga anualmente bilhões de reais em prejuízo

Perda operacional foi de R$ 6,4 bilhões até o terceiro trimestre de 2023. Em evento do CVG-RJ, especialistas discutem ações para combater fraudadores

O Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVGRJ) promoveu em 26/03 o seu “Almoço com Se-

guro”, no Prodigy Santos do Dumont, no Centro do Rio, com o tema “Fraude no Seguro Saúde”. Para debatê-lo, o presidente do CVG-RJ, Edson Calheiros, recebeu representantes da FenaSaúde, da SulAmérica e da Porto Saúde.

O debate é mais que oportuno. É essencial porque as fraudes avançam no setor de saúde suplementar de forma intensa. “O tema é de suma importância, porque as fraudes no seguro saúde causam perdas enormes às seguradoras e impactam no valor pago pelo segurado. Precisamos informar a sociedade das formas de prevenir e combater as fraudes no segmento, que colocam a sua própria saúde em risco. Alertar que as fraudes podem colapsar não só as companhias, mas toda cadeia de prestadores como hospitais, clínicas e laboratórios”, ressaltou Calheiros, que propôs a criação de um complexo e detalhado cadastro dos usuários para ajudar a rastrear as fraudes com mais celeridade. Números alarmantes - O estudo “Fraudes e Desperdícios em Saúde Suplementar”, realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), estima um impacto de fraudes e desperdícios no setor de cerca R$ 30 bilhões a R$ 34 bilhões, em 2022. Esse impacto agrava o cenário já crítico pelo qual vem passando as operadoras do setor, com consecutivos resultados operacionais negativos. Só em 2023 o mercado registrou um prejuízo operacional de R$ 6,4 bilhões até o terceiro trimestre. De 2018 a 2023, as associadas à FenaSaúde registraram 4.579 notícias-crime e ações cíveis relacionadas a fraudes, com crescimento expressivo ano a ano. Os números foram fornecidos pelo Superintendente de Regulação da FenaSaúde, Cesar Cardim, em sua palestra.

O executivo alertou ainda para o agravamento de um cenário já crítico devido às fraudes, mas o setor de saúde suplementar — reforçou — está investindo fortemente em novas tecnologias para tentar frear o avanço dos fraudadores. “As empresas estão investindo em tecnologia”, disse Cardim. Segundo ele, a ocorrência de casos está diminuindo gradativamente, porém ainda é preocupante para as operadoras de saúde suplementar.

Informação - Lançada em março do ano passado, a Campanha Saúde Sem Fraude tem o objetivo de informar e orientar a sociedade sobre o bom uso do plano de saúde e sobre a importância do engajamento na prevenção e combate às fraudes. O site da campanha contém canal de denúncias, vídeos, cartilhas e informações. O propósito da cartilha é informar, sobretudo, ao beneficiário qual o ponto correto para o uso do plano de saúde. Os fraudadores, completou Cardim, prejudicam as operadoras, mas também um conjunto de pessoas amparadas pelas empresas do setor. “Temos que cuidar das pessoas que fazem parte desse bolo, desse conjunto de recursos”, disse ele, referindose aos beneficiários dos planos de saúde.

Cardim também revelou que a FenaSaúde emprega sistemas de combate às fraudes, que recolhe dados das operadoras, desde notas fiscais à multicontratação do plano. A inspiração para a criação destes sistemas foi o modelo operacional do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) Indicadores - Coordenador da Auditoria de Fraudes na SulAmérica, Douglas Soares estuda o tema “fraudes na saúde suplementar” há 18 anos. Ele apontou alguns indicadores de fraudes que vêm atormentando o setor de saúde suplementar. São eles: reembolso sem desembolso; reembolso assistido; renda do beneficiário incompatível com os

valores desembolsados; pagamentos em espécie de valor elevado; simulação de operação de crédito; abertura de conta de pagamento sem a total anuência do titular; falsificação de comprovantes de pagamento; movimentações de valores elevados por clínicas; falsos procedimentos (mascaramento estético) e superfaturamento de remédios e materiais e procedimentos realizados.

Soares também apontou as ações que a SulAmérica vem empregando contra os fraudadores: auditoria para comprovação de casos de fraudes; notícias-crime para os prestadores identificados em fraude; exclusão dos beneficiários com fraudes confirmadas e comunicação aos estipulantes; reversão de NIP’s junto a ANS; campanhas de conscientização do beneficiário; utilização de ferramentas de prevenção a fraudes: biometria, geolocalização, motores de regras e automação de análise documental; comunicação ao Coaf para casos pertinentes; denúncia em órgão de classe (profissionais de saúde e advogados) e aproximação com as instituições de pagamento (validação de comprovantes). “As fraudes estão presentes em todos os segmentos. Não seria diferente com o nosso segmento”, observou Soares.

IA contra fraudes - Gerente de Sinistros da Porto Saúde, Ronei Silva afirmou que a operadora vem investindo fortemente em novas tecnologias para combater os fraudadores, dentre elas inteligência artificial, ferramentas antifraude (behavior) e biometria facial. Ele assinalou, contudo, que a discussão precisa ser estendida para outros cenários que também impactam as empresas: “Precisa falar da fraude de uma forma mais ampla em vez de ficar simplesmente martelando somente o reembolso. Não é somente o reembolso que mexe o ponteiro quando a gente fala de fraude.”

Certificação em ASG tem últimas vagas

Ainda estão abertas as inscrições para a próxima turma da Certificação Avançada em ASG e Seguros, que terá início no dia 2 de abril. Ministrado pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), o programa terá aulas na modalidade on-line ao vivo, que permite ao aluno acompanhar de qualquer localidade.

O curso oferece aprendizado acerca da sustentabilidade e da pauta ASG, que têm gerado oportunidades de negócios para as maiores empresas do setor de seguros do País. Desde a publicação da circular 666, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), em 2022, os pilares Ambiental, Social e Governança se consolidaram definitivamente no mercado.

Com duração de 22 horas, a certificação é composta por 10 disciplinas, dentre elas: As Pautas ASG na Constituição das Reservas e na Gestão de Ativos Financeiros; Sustentabilidade e Gerenciamento de Risco; Diversidade e Equidade – Desafios e Avanços; Padrões para o Relato das Questões ASG/Sustentabilidade; Governança Corporativa; e Economia Circular – Reciclagem e o Papel do Mercado Segurador.

Os encontros serão conduzidos por um seleto grupo de docentes, sempre às terças e quintasfeiras, da 19h às 21h15. O investimento é de R$ 3.780,00, podendo ser parcelado em 12 vezes no cartão de crédito. Pagamentos à vista recebem 10% de desconto, e o valor cai para R$ 3.402,00.

As inscrições você faz no site da Escola.

GERAL JNS 06 Jornal Nacional de Seguros Ed. 355 FEV 2024

Salas de Negócios são os grandes destaques da programação do 3º Congrecor

Congresso será realizado de 24 a 26 de abril de 2024, em Brasília (DF). Um dos pontos altos da programação do 3º Congresso Regional CentroOeste, Minas e Espírito Santo dos Corretores de Seguros (Congrecor) são as Salas de Negócios. Inserida entre as atividades na segunda edição do evento, elas virão aprimoradas nesta nova edição. Estarão em maior número e trazendo uma variedade de temas que prometem mexer profundamente com os corretores de seguros e seus negócios.

O 3º Congrecor será realizado em Brasília (DF), de 24 a 26 de abril de 2024. O congresso é uma realização dos Sincor's de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo.

As Salas de Negócios, exclusivas das companhias parceiras do Congrecor, serão instaladas anexas aos estandes das seguradoras, em espaço 100% personalizado, conectando ainda mais o corretor de seguros aos representantes das seguradoras e suas práticas de mercado.

Esses espaços terão capacidade de público que varia de 30 a 60 pessoas por horário. As palestras e treinamentos ocorrerão no segundo dia do evento, quando estarão disponíveis em torno de 45 temas, em diferentes horários, ministrados por executivos das companhias parceiras. Os corretores poderão se inscrever para as Salas de Negócios de maior interesse.

“Nós temos uma grande preocupação no 3º Congrecor, que é oferecer uma programação de fato técnica, capaz de agregar muito valor aos corretores de seguros participantes. As Salas de Negócios, nesse sentido, exercem um papel fundamental ao trazer soluções, inovações, produtos e serviços atualizados para os corretores de seguros que estão interessados em avançar com o seu negócio”, frisa Jackson Prata, presidente do SincorDF e anfitrião do 3º Congrecor.

Temáticas

A Porto levará para as atividades das Salas de Negócios seis de seus executivos: Luiz Arruda, Vice-Presidente Comercial, Marketing, Clientes e Dados Porto; Gilmar Pires, Diretor Azul Seguros; Tiago Violin, Diretor de Negócios Porto Bank; Carlos Gondim, Diretor de Vida e Previdência Porto Seguro; Eva Miguel, Diretora Executiva de Produção Brasil; e Rafael Boldo, Head Comercial Porto Bank. Entre os temas que serão abordados pela companhia estão empreendedorismo, seguro de automóveis, técnicas de vendas, seguro de vida, sucessão nos negócios, entre outros.

Renner Fidelis, Diretor Presidente do Grupo A 12+; Evaldo de Paula, Diretor de Expansão; Flávio Lino, Diretor de Tecnologia e Marketing; Alexandre Cid e Wellerson Castro, Diretores Comerciais; e Carlos Hermida Diretor Executivo, representarão o Grupo A12+ demonstrando aos corretores de seguros uma jornada que promete dobrar o faturamento das empresas em 6 passos.

O setor de consórcios é a aposta da Bancorbrás. A empresa contará com a experiência do palestrante e fundador da PrefiroConsórcio, Dan Silva. Já a Escola Nacional de Seguros levará para o congresso André Peres CSO (Chief Strategy Officer), que abordará o tema “Vendas: Seja um Corretor Produtivo e Eficaz”.

A Sala de Negócios da Allianz no 3º Congrecor abordará especificidades de quatro grandes eixos em que a companhia atua: Residência, Vida, PME e Transporte. Estratégias eficazes e inovadoras de vendas, dentre outros temas, serão o foco do treinamento oferecido pela companhia, que será representada por Alexandro Barbosa, Diretor Regional MG e Centro-Oeste.

A Oceânica trará para as Salas de Negócios do 3º Congrecor um tema muito atual e que mexe com o mercado de seguros e, sobretudo, com o consumidor final: o seguro por mensalidade. O que é, como funciona, vantagens e desafios darão o mote da palestra que será ministrada por João Luiz Szimanski, Diretor Comercial da companhia.

Três executivos comandarão a Sala de Negócios da AXA. Clóvis Silva, Diretor de Massificados e Automóvel, falará sobre Seguro Auto; Denis Maelaro, Superintendente de Transportes e GR do grupo, abordará o Seguro de Transportes; e Anderson Rehem, Gerente de Subscrição de Linhas Financeiras, que ministrará palestra sobre Seguro de Risco Cibernéticos e Seguro de RC Profissional.

A Sala de Negócios da MAPFRE será comandada pela Hilca Vaz, Diretora Técnica de Seguro de Pessoas, que abordará o tema “Seguro de Vida: panorama e oportunidades deste mercado que só cresce”. Já Regis Melo, Coordenador de Relacionamento Comercial, da Maxpar, ministrará a palestra “Acelere suas vendas com as Soluções da Maxpar!”.

Demais companhias parceiras ainda compartilharão os temas que serão abordados no congresso e os executivos que comandarão suas Salas de Negócios.

23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros: veja como aproveitar condições especiais

Os profissionais e empresas que pretendem assegurar inscrições a preços bem favoráveis, mais prazo para pagar e a possibilidade de escolher a melhor opção de hospedagem têm até o dia 30 de abril para garantir essas vantagens e confirmar sua participação no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros e na Exposeg, que serão realizados, simultaneamente, no centro de exposição Expo MAG (Rio de Janeiro), entre os dias 10 e 12 de outubro deste ano.

Faça já sua inscrição e saiba mais informações sobre esses eventos no hotsite: https://www. congressodoscorretores.com.br

Para os associados aos Sincors – pessoas físicas ou jurídicas – o valor pago até essa data será R$ 985,00.

As empresas poderão inscrever até quatro pessoas pagando esse valor para cada uma delas. Já o Corretor PF pagará essa quantia por sua inscrição e igual valor para inscrever um acompanhante.

A inscrição de acompanhante menor de idade custará R$ 493,00.

O valor aumenta para R$ 2.167,00 para Corretores de Seguros não associados, mas que têm registros ativos na Susep. O mesmo valor valerá para um acompanhante (pessoas físicas) e para até quatro pessoas inscritas pelas empresas Corretoras de Seguros. Neste caso, a inscrição para acompanhante menor custará R$ 1.084,00.

Até o final de abril, as mesmas vantagens

serão asseguradas aos demais congressistas, que irão desembolsar R$ 2.750,00 pela inscrição (valor válido também para um acompanhante) ou R$ 1.375,00 para acompanhante menor.

Esses valores podem ser pagos em até 6 vezes no cartão de crédito.

A inscrição no maior e melhor Congresso do mercado brasileiro assegura a participação na plenária, onde serão discutidas as grandes questões da atualidade, incluindo inovações tecnológicas, novas oportunidades de diversificação dos negócios e dicas para ampliar a carteira de clientes, além das projeções sobre o que o futuro reserva para o setor; livre acesso à EXPOSEG, a mais tradicional feira de negócios do mercado, que contará com stands das maiores seguradoras no país e de outras empresas do setor, e onde serão lançados produtos e serviços; três grandes shows com atrações nacionais; alimentação (almoço e jantar); transfer de hotéis até o local do evento (horários e a relação de hotéis serão divulgados em breve); e sorteios de 6 carros zero km (para associados ao Sincor):

A hospedagem não está incluída na inscrição. Não se esqueça de reservar com a Abalonne Turismo, a agência oficial do evento.

Promovido pela Fenacor em parceria com os sindicatos filiados e tendo o Sincor-RJ como coanfitrião, o congresso conta com apoio institucional do IBRACOR e da CNC.

O tema principal desta edição será “O Futuro da Distribuição de Seguros no Brasil”.

Além de oferecer ‘falsa garantia’ proteção veicular não é seguro; entenda a diferença

sumo prevista no Código Civil e amparada pelo Código de Defesa do Consumidor. Ao contratar uma apólice emitida por seguradora legalmente habilitada e supervisionada pelo órgão regulador, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) - ligada diretamente ao Ministério da Fazenda - o segurado transfere o risco predeterminado na apólice. Sendo assim, a empresa fica responsável pela indenização em caso de sinistro. Só que no caso da proteção veicular não há uma relação de consumo”. Nesse modelo, o associado, segundo Bentes, assina um contrato de responsabilidade mútua e divide o risco com os demais membros da associação, que não é fiscalizada por nenhuma autarquia. Em caso de prejuízo, é feito um rateio entre todos. “Nessas circunstâncias, o pagamento da indenização depende do caixa da associação, o que significa um futuro incerto — e por vezes oneroso — para os associados, que não possuem garantias objetivas e regulamentadas”, pontua.

Ainda conforme o porta-voz do Sincor-MG, cada associação tem seu próprio estatuto e são dispensadas de constituir reservas técnicas, o que compromete a sua capacidade de honrar os pagamentos de indenizações de qualquer natureza. “Caso o usuário da associação recorra ao órgão de proteção de consumo, Procon, não terá sequer amparo protecional, nem poderá judicializar uma ação, pois como é parte integrante de uma associação, ou seja, associado, faz parte do grupo. Portanto não é visto como um contratante/consumidor”, explica.

Presidente do Sincor-MG, Gustavo Bentes, explica que enquanto os seguros constituem-se como uma relação de consumo, nas APVs, o associado assina um contrato de responsabilidade mútua e divide o risco com os demais membros da associação, que não é fiscalizada por nenhum órgão regulador.

Recentemente a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão durante a terceira fase da ‘Operação Seguro Fake’, cujo objetivo era combater a venda falsa de seguros para veículos por empresas que exploram ilegalmente o mercado sob a indevida denominação de Associações de Proteção Veicular (APVs).Três determinações judiciais foram executadas na região da Pampulha, em Belo Horizonte; uma em um condomínio de luxo, em Lagoa Santa, na Grande BH; e outra na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Sindicato de Corretores de Seguros em Minas Gerais (SincorMG), Gustavo Bentes, apesar de as APVs não serem consideradas seguros, a falta de informação clara sobre o tema por parte da população causa bastante dor de cabeça para o setor. “O seguro se constitui, sobretudo, como uma relação de con-

Gustavo ressalta que as associações de proteção veicular que vendem seus produtos como sendo seguros, devem ser denunciadas ao Ministério Público. O órgão, por sua vez, irá encaminhar o caso a autarquia federal (Susep). “Esta, ao comprovar o ato ilícito, poderá multar e em seguida encerrar as atividades da associação”, afirma. Apesar das fraudes constantes envolvendo as associações de proteção veicular, o executivo deixa claro que não é contra a atuação desses grupos, desde que, claro, eles se apresentem como tal. “Se a pessoa compra a proteção veicular sabendo do que se trata, dos riscos, que ela não terá amparo no judiciário ou amparo como consumidor e que ela não terá segurança e que pode eventualmente não receber a indenização ou ter que participar dos prejuízos de suas indenizações e de outros associados, tudo bem. O problema é comprar [a proteção veicular] achando se tratar de seguro e, ao buscar auxílio no judiciário e PROCONS para receber indenizações, descobrir que não possui direitos. Isso sem falar que a atuação negligente das APVs acaba contribuindo para manchar a reputação do mercado de seguros, além de criar um mito de que o setor é repleto de profissionais desonestos”, destaca.

Bentes, por fim, ressalta que o Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais não defende o fim das associações, mas sim a devida regulamentação dessas classes. “A partir do momento que elas forem regulamentadas, terão que pagar impostos e constituir reservas. Com isso, a sociedade, com garantias jurídicas e apoio dos profissionais corretores de seguros, terão mais este produto. Queremos, portanto, que exista uma relação de consumo e não apenas de associativismo nas APVs. Se isso não mudar, consumidores e sociedade continuarão extremamente vulneráveis”.

SINDICAIS
08 Jornal Nacional de Seguros Ed. 355 FEV 2024
JNS
Gustavo Bentes

Grupo Bradesco Seguros é uma das 100 empresas mais inovadoras no uso de TI

O Grupo Bradesco Seguros foi eleito como uma das 100 empresas mais inovadoras no uso de TI, segundo avaliação realizada anualmente pelo IT Forum – que esse ano contou com a parceria da consultoria EY. O levantamento analisa o ambiente inovativo e o protagonismo da área de TI em inovação nas principais empresas do país.

O case do Grupo Segurador avaliado foi o projeto de identificação de solicitações de reembolso, com uso de inteligência artificial e biometria facial. “É com muito orgulho que celebramos o reconhecimento da Companhia neste ranking, principalmente com este projeto pioneiro no segmento de Saúde Suplementar. Com a implementação da biometria facial, estabelecemos critérios ainda mais rígidos para garantir a segurança na cadeia de serviços do beneficiário, tornando o processo de reembolso mais seguro para todos, além de centralizar e consolidar o histórico de pedidos do beneficiário, trazendo cada vez mais transparência para ele. Por isso, estar neste relevante ranking é o reconhecimento que estamos no caminho certo para contribuir cada vez mais com o mercado segurador”, diz Alexandre Arias, diretor de TI do Grupo Bradesco Seguros.

O projeto de biometria facial foi implementado no início de 2023 e, atualmente, já faz parte da rotina de grande parte dos segurados da operadora que utilizam o serviço de reembolso.

Tokio Marine presta auxílio às vítimas dos temporais em Petrópolis

Seguradora efetuou a doação de 4,5 toneladas de alimentos para a comunidade local.

Com o intuito de prestar auxílio às comunidades impactadas pelas volumosas chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis na última semana, a Tokio Marine Seguradora anuncia a doação de 4,5 toneladas de alimentos ao Fundo Municipal de Assistência Social da cidade localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, as chuvas na região passaram de 500 mm em março – índice 66% acima do esperado para todo o mês.

Essa é mais uma iniciativa da Companhia para ajudar as populações de regiões mais suscetíveis aos impactos causados por intempéries. “A doação às vítimas das tempestades ocorridas em Petrópolis é um reflexo do compromisso e do cuidado da Tokio Marine com as comunidades nas quais está inserida.

A Região Serrana do Rio de Janeiro foi uma das localidades mais impactadas pelas fortes chuvas nas últimas semanas, por isso seguimos monitorando de perto os eventos críticos nessa região a fim de prestar o auxílio necessário à comunidade local” comenta Sérgio Brito, Diretor Comercial Varejo RJ/ES da Tokio Marine.

Nas últimas semanas o Estado do Rio de Janeiro enfrentou fortes chuvas em razão da chegada de uma frente fria. Além da Região Serrana do estado, as intempéries ocorreram de maneira mais severa na Baixada Fluminense e Região dos Lagos, somando mais de 500 desabrigados.

Bradesco Saúde incentiva vacinação contra a gripe

Ação, que faz parte do programa Juntos Pela Saúde, é voltada a empresas clientes da Bradesco Saúde e Mediservice.

Além das alterações no clima, a chegada do outono é tradicionalmente marcada pelo aumento dos casos de gripe no país, em decorrência das temperaturas mais baixas e do ar seco que caracterizam a estação. Para ajudar as empresas a proteger seus funcionários das doenças respiratórias, a Bradesco Saúde promove nesta época do ano a Campanha de Vacinação contra a Influenza.

A ação é voltada a clientes corporativos e faz parte do Juntos Pela Saúde, programa de promoção da saúde e do bem-estar desenvolvido pela operadora. A vacina aplicada é a tetravalente monodose, com cobertura para quatro cepas do vírus Influenza.

“Nosso objetivo é promover a saúde de forma preventiva, protegendo as pessoas dos efeitos da gripe. É importante que todos estejam atentos à importância da vacina para essa prevenção”, destaca Maria Beatriz Padilha, superintendente executiva da Bradesco Saúde.

As empresas podem aderir por meio dos canais de relacionamento corporativo ou diretamente com a equipe do programa Juntos Pela Saúde. A vacinação dos funcionários pode ser realizada na própria empresa cliente ou em laboratórios parceiros.

PASI e Icatu firmam parceria no seguro de vida

Icatu será a seguradora oficial do PASI, que atua no segmento PME e engloba mais de 2,5 milhões de segurados

A partir de 01/04/2024, a Icatu – maior seguradora independente do País com atuação em Vida, Previdência e Capitalização – passa a ser a seguradora oficial do PASI - Plano de Amparo Social Imediato, o primeiro seguro popular do Brasil. Ao todo, o PASI conta com cerca de 50 mil empresas parceiras na categoria de Pequenas e Médias Empresas (PME) e oferece seguros a partir de R$1,50. A parceria alia a expertise da Icatu no segmento à inteligência do PASI na distribuição de seguros para empresas das mais diferentes áreas de atuação no País.

O PASI será responsável pela estratégia, administração e operação do seguro, mantendo as coberturas, serviços e valores dos contratos em vigor. Já a Icatu, como seguradora oficial, entra com a garantia do produto e com diversos benefícios para a base de corretores do PASI. Os profissionais terão à disposição materiais de venda e comunicação, incentivos e campanhas regulares.

De acordo com Alaor Silva Junior, presidente do PASI, a parceria é a união de propósitos das duas empresas. "O PASI tem como objetivo a democratização do acesso ao seguro no Brasil. Conhecemos os desafios que os empreendedores enfrentam e as necessidades das PMEs. Por isso, o nosso desafio é levar a proteção do seguro, criando coberturas e benefícios para necessidades específicas. Vimos muitas sinergias entre esse nosso propósito e o da Icatu e estamos certos de que será uma união de sucesso", afirma.

"Estamos orgulhosos de consolidar essa parceria entre duas instituições brasileiras de renome,

ambas com um histórico de excelência no mercado de seguros. Vemos essa conexão como uma oportunidade para acelerar a democratização do acesso à proteção financeira no País. Ao lado do PASI, reforçamos o papel da Icatu como agente de transformação da sociedade e o nosso compromisso com a oferta de serviços e soluções únicas para diferentes tipos de demandas, perfis e necessidades”, afirma Luciano Soares, CEO da Icatu.

"O PASI nasceu comprometido em acelerar o acesso a um seguro de qualidade e impulsionar o bem-estar social dos brasileiros. Nossa missão tem sido reestruturar processos, soluções e produtos para simplificar e desburocratizar esse mercado tão fundamental para a estabilização econômica do País. A parceria com a Icatu é mais um passo importante em toda essa jornada", afirma a Vice-Presidente executiva do PASI, Fabiana Resende.

O PASI, há 35 anos, atende diversos segmentos produtivos, como Construção Civil, Indústria, Comércio, Transportes, Turismo e Hospitalidade, Metalurgia, Atividades Rurais, Laboratórios, entre outros. Os planos oferecidos contam com coberturas e assistências exclusivas para os profissionais das empresas, dos estagiários aos sócios, assim como prestadores de serviços e terceirizados. As contratações são efetivadas por meio de MEI, CPF, CEI ou CNO. Já existem no PASI também planos disponíveis para pessoas físicas e a perspectiva com a nova parceria com a Icatu é de aumentar em breve essa oferta.

Benefício em alta - O seguro de vida vem ganhando destaque nas empresas. Hoje, a categoria representa 57,7% dos planos contratados, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O que se confirma com o desempenho do PASI que nos últimos 3 anos cresceu mais de 60%.

No ramo de Vida, o Grupo Icatu bateu recorde de R$ 4,2 bilhões em prêmios retidos, evolução de 21% em relação a 2022, resultado acima do crescimento do mercado (9,5%).

Allianz lança oferta personalizada no seguro de Vida

Produto permite que coberturas, valores e assistências sejam selecionados pelos clientes de acordo com a sua necessidade

A Allianz Seguros apresenta mais uma novidade no produto Vida Individual. Agora, a companhia conta com uma oferta personalizada e, com isso, passa a ter uma solução sob medida, com opções de coberturas, valores e assistências para que cada cliente escolha aquelas que mais se adequam à sua necessidade. A oferta personalizada se une às soluções “Simplificado”, “Básico”, “Essencial”, “Plus”, “Master” e “Exclusivo”, já existentes no portfólio da empresa.

Além da cobertura compulsória de morte, o novo produto reúne todas as proteções disponíveis nas demais ofertas, sendo elas indenização especial por morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente, invalidez funcional permanente total por doença, diagnóstico de câncer e doenças graves. A lista inclui, ainda, acesso à segunda opinião médica internacional, assistência nutricional, desconto em medicamentos e a Assistência Funeral Ampliada de R$ 7 mil ou R$ 10 mil, voltada para titular, cônjuge, filhos e pais e sogros com até 70 anos de idade.

“Existe um público demandante por ofertas que permitam a customização do seguro de Vida e o nosso novo produto está em linha com essa necessidade”, diz Eric Dannemann Lundgren, diretor executivo de Vida da Allianz Seguros. “Com esse lançamento, buscamos também atender aos corretores especialistas, que concentram suas vendas exclusivamente em seguros de Vida. Assim, passamos a atender dois perfis de corretores: com a opção de pacotes pré-definidos, importante para os negócios de um vasto grupo de corretores, e também com uma opção personalizada, que permite que eles ofereçam o seguro de Vida da Allianz sob medida para os clientes”.

Cotação simples e intuitiva

A cotação da oferta personalizada do Allianz Vida Individual acontece por meio do Allianznet de forma simples e intuitiva. O sistema traz ao corretor a opção de selecionar as coberturas e assistências no modo ativar/desativar, além de uma régua para a escolha dos valores de cada cobertura, que variam de R$ 10 mil a R$ 2 milhões, de acordo com o perfil do segurado. Ao finalizar a seleção das coberturas, valores e assistências, o parceiro de negócios tem acesso a uma nova tela de resumo com as informações sobre todas as opções selecionadas para confirmação antes de seguir com o pagamento.

Allianz Vida Individual

O Allianz Vida Individual conta com soluções aderentes ao padrão de consumo atual e tem como principais características contratação simplificada, assinatura de proposta digital, renovação automática após cinco anos, cobertura para diagnóstico de câncer e doenças graves e assistência funeral ampliada para titular, cônjuge, filhos, pais e sogros com até 70 anos de idade. Além de trazer coberturas que podem ser acionadas em vida, o produto oferece a possibilidade de pagamento via cartão de crédito (em até 12 vezes sem juros no modo recorrente, sem comprometer o limite total do cartão), boleto e débito em conta.

Sabemi investe na destinação correta de resíduos

Parceria com a Arco já evitou que mais de 23 toneladas de resíduos fossem levados para aterros sanitários.

Comprometida com a redução dos impactos adversos das suas atividades, a Sabemi Seguradora vem desenvolvendo, desde 2019, uma parceria de sucesso com a Arco, especializada na destinação correta dos resíduos gerados na matriz da empresa, em Porto Alegre. Em cinco anos de parceria, mais de 23 toneladas de resíduos que seriam alocados em aterros sanitários da região foram devidamente coletados e tratados pela Arco, gerando impactos positivos no meio ambiente e na sociedade.

Além da transformação de 5,5 toneladas de resíduos orgânicos em mais de três toneladas de adubo, a parceria já criou 11 empregos formais para ex-catadores e vem contribuindo para a geração de emprego e renda para cerca de 58 cooperados da capital gaúcha. “Proteger o meio ambiente é um dos nossos compromissos e um dos valores que cultivamos há 50 anos. Ao longo desta trajetória, sempre desenvolvemos ações de redução do impacto ambiental da nossa atividade,

EMPRESAS
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com iniciativas de educação socioambiental e conscientização junto a nossas partes interessadas, especialmente em relação à destinação adequada dos resíduos”, explica a diretora executiva de Planejamento Estratégico e Compliance da Sabemi, Eliana Schwingel Diederichsen.

Somente em fevereiro, a parceria com a Arco retornou 130 kg de materiais recicláveis para reaproveitamento da indústria como matéria-prima. Além disso, 31% dos resíduos foram transformados em adubo e 54% do total de descartes foram desviados de aterros sanitários. “São resultados expressivos que mostram o comprometimento de toda a nossa equipe. Cada um tem feito a sua parte, consolidando o conceito ´lixo zero’ na empresa e contribuindo, assim, para o atendimento dos princípios que norteiam nossa Política de Sustentabilidade”, diz Eliana.

Fundación MAPFRE fortalece comunidades na Paraíba com apoio a projetos sociais

Cerca de mil pessoas são beneficiadas nos municípios de Santa Rita e Patos, por meio de projetos de educação e desenvolvimento social

A Fundación MAPFRE, com a Ação Social Diocesana de Patos e o Centro de Formação Educativo Comunitário (CEFEC), apoia cerca de mil pessoas nos municípios de Santa Rita e Patos. Com foco em iniciativas de educação e desenvolvimento social, crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade são beneficiários dos projetos sociais que buscam oportunidades para crescimento pessoal e integração na sociedade.

Em Santa Rita, o projeto do CEFEC é voltado para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes através do Programa de Aprendizagem do Contraturno Escolar. A iniciativa engloba suporte pedagógico, acompanhamento psicossocial, atividades esportivas, recreativas, culturais e educacionais. Além de incentivar a participação cidadã e o desenvolvimento de projetos de vida, o projeto visa reduzir a exposição de jovens a situações de risco, fortalecendo sua autonomia e acesso a direitos básicos.

Por outro lado, o apoio a Ação Social Diocesana de Patos destaca-se pelo projeto Atores da Cidadania, que visa fortalecer o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. Beneficiando 500 crianças e adolescentes de famílias vulneráveis, o projeto promove capacitações, oficinas e eventos que melhoram a aprendizagem, a socialização e incentivam a participação ativa na sociedade.

Os responsáveis pelos projetos ressaltam a importância do apoio da Fundación MAPFRE. Segundo Nádia Lene, Assistente Social da CEFEC, “o apoio permitiu expandir as atividades e oferecer um suporte mais abrangente aos participantes, fortalecendo o trabalho de promoção da educação integral e do desenvolvimento pessoal, contribuindo significativamente para o futuro desses jovens e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”.

Genilda Carvalho, Coordenadora do Projeto Atores da Cidadania, também destacou o impacto positivo da colaboração na vida das crianças e adolescentes atendidos: "Com o apoio da Fundación MAPFRE, conseguimos fortalecer nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar geral das comunidades locais, promovendo a garantia de direitos e oferecendo oportunidades reais de crescimento e participação social".

Ao unir-se a organizações locais e investir em projetos com foco nas necessidades das comunidades, a Fundación MAPFRE reitera seu compromisso com a transformação social. Fátima Lima, Diretora de Sustentabilidade e Representante da Fundación MAPFRE no Brasil, comenta sobre a contribuição para o desenvolvimento social e a construção de um futuro mais justo e inclusivo para as populações de Santa Rita e Patos: "Na Fundación MAPFRE, atuamos com organizações que refletem nosso compromisso com mudanças significativas e duradouras, visando um futuro de igualdade de oportunidades para todos."

CURTAS, para relaxar...

Como deixar alguém curioso?

- Eu conto amanhã.

Por que os fantasmas são péssimos para contar mentiras?

- Porque são transparentes.

Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você...

- Atrase um pagamento.

- Doutor, como eu faço para emagrecer?

- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.

- Quantas vezes, doutor?

- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

Dois amigos se encontram depois de muitos anos.

- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.

- E as crianças?

- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.

- Então ficaram com a mãe?

- Não, ficaram com nosso advogado.

Sabe qual é a melhor forma de consumir o tempo?

- Coma relógios.

- Eu saí do meu trabalho. Não conseguiria continuar lá depois do que o meu chefe disse...

- O que ele disse?

- Você está despedido.

- Dói, né?

- O quê?

- Deitar no sofá e lembrar que esqueceu o controle.

Um rapaz chegou num velório e a primeira coisa que perguntou foi:

– Qual é a senha do Wi-Fi? Um parente incomodado disse: – Respeite o falecido! E ele perguntou: – É tudo junto?

Aluno de Direito ao fazer prova oral:

- O que é uma fraude?

- É o que o senhor professor está fazendo - responde o aluno.

O professor fica indignado: ora

essa, explique-se. Então diz o aluno: segundo o Código Penal, 'comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar'.

Qual a fórmula da água benta?

- H Deus O.

O que o cliente disse ao entrar na H.Stern?

- E aí, tudo joia?

Por que o jacaré tirou o filho da escola?

- Porque ele réptil de ano.

Qual a diferença entre o gato e coca-cola?

- O gato mia e a coca light.

Na frase “ele acordou cedo”, onde está o sujeito?

- Em algum lugar com sono.

Um homem vai a uma loja para comprar um novo celular.

- Modelo? - pergunta o atendente.

- Não, eu sou mecânico, mas obrigado!

UMA S& OUTRAS
Jornal Nacional de Seguros Ed. 355 FEV 2024
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