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JNS

JORNAL NACIONAL DE SEGUROS

Ano 31 • nº 353 • SETEMBRO • Circul a OUTUBRO 2023

Mercado de seguros já injetou R$ 130bi na economia este ano (de janeiro a julho)

O valor foi devolvido a sociedade sob a forma de indenizações, benefícios, resgates e sorteios. Pág.12

ITC Vegas 2023 terá 14 trilhas sobre temas de grande relevância na atualidade

O maior evento de inovação em seguros do mundo será em Las Vegas entre 31/10 e 02/11 Pág.14

Furto de pneus de moto tem cobertura? Basta que o valor ultrapasse a franquia

Furtos frequentes de pneus tem assustado motociclistas da Região Metropolitana de Recife. Pág. 14.

Siga as redes

Por que a polêmica atual em torno do PLC 29/17 (Nova Lei de Seguros)? - Parte 2

“Preliminarmente, convém destacar que ainda não houve qualquer decisão a respeito da continuidade da tramitação do PLC 29/17 no Senado ou a sua sustação, incluindo o assunto na pauta da Comissão de Juristas que foi instituída no dia 24/08/2023, no Senado, com o objetivo de analisar e propor um anteprojeto de Reforma do Código Civil. A referida Comissão, portanto, pode ser designada para analisar também o Capítulo XV do Código Civil (Do Seguro). Seja como for, o Senado produziu um Substitutivo ao PLC 29/17, com a relatoria do Senador Jader Barbalho, o qual poderá ser submetido ao plenário daquela casa legislativa ou até mesmo servir de base de apoio para o estudo da Comissão.” Leia na íntegra artigo do advogado Walter Polido. Pág. 10

Guiado CONEC

• Inteligência Artificial

• Analytics

• Embbeded • Open insurance

• Sandbox

• APIs

• SPOC

• Conceito de dados abertos

• Como chegamos ao Open?

• Como funciona o circulo da Inovação?

• Como funcionam as APIs?

• O que é uma Insurtech? • Para que serve o Sandbox?

• Marketing digital

• Multicálculo e gestão para corretoras

• LGPD

• Cyber Risks

Um Guia completo sobre a Inovacão!

• Machine Learning

• Leia logo a partir da página 4!

JORNAL NACIONAL DE SEGUROS Rua Jamboaçu, 216 Alto do Ipiranga • 04281 060 • SP/SP TelFax (11) 5539 5317 jns.com.br

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sociais
do JNS

Vantagens do Seguro Garantia Judicial no processo de Execução Fiscal

Para garantia do processo de Execução Fiscal podemos nominar a caução em dinheiro, a fiança bancária, a penhora de bens ou a apólice de Seguro Garantia Judicial.

O seguro de Garantia de Execução Judicial foi projetado para casos de processos judiciais como garantia para o pagamento de dívidas com a União. Se a empresa possui uma dívida ativa com os governos Federal (União), Estaduais ou Municipais, ela pode ficar sujeita a uma execução fiscal.

O seguro de Garantia Judicial de Execução Fiscal é uma alternativa economicamente e financeiramente melhor do que a de caução em dinheiro, de fiança bancária ou de penhora de bens.

A empresa, definida como tomador do seguro, contrata o seguro Garantia Judicial de Execução Fiscal com o objetivo de oferecê-lo como garantia ao órgão público credor, definido como segurado, que aceita essa garantia, sabendo que não será lesada em caso de não pagamento do tomador com relação àquela dívida ativa.

A seguradora que administrará o Seguro de Garantia Judicial de Execução Fiscal assumirá o risco da dívida.

As principais vantagens do Seguro Garantia Judicial de Execução Fiscal são as seguintes: (1) Para o Órgão Público, que é o credor e o beneficiário do pagamento, a vantagem está na garantia de saber que a dívida será quitada, pois as Seguradoras são empresas sólidas, (2) Para a Empresa, que é tomador de limite de garantia judicial, a principal vantagem é poder embargar a execução fiscal sem precisar comprometer o patrimônio da empresa, evitando a penhora de bens e, em alguns casos existe até um risco de a Secretaria da Fazenda tomar os bens da empresa.

A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu recentemente, que em caso de substituição da Carta de Fiança Bancária pelo Seguro Garantia Judicial em processo de exe-

JNS

EQUIPE

O ADVOGADO

Excrescência em Seguro de Vida

cução fiscal não necessita de acréscimo de 30% sobre o valor da dívida, ficando consignado o entendimento de que a Carta de Fiança e o Seguro Garantia são instrumentos equivalentes para assegurar o feito executivo, não havendo prejuízo ao exequente no deferimento do pleito de substituição.

Como regra geral, a recomendação era que o valor do seguro, não fosse inferior ao valor do débito referido na sentença e, adicionado também 30% como margem para pagamento de honorários advocatícios e correções monetárias.

Por fim, a Portaria 440/2016, editada pela Advocacia-Geral da União para regulamentar as condições de aceitação da Fiança Bancária e de Seguro Garantia Judicial pela ProcuradoriaGeral Federal, fixou que é indevida a exigência de acréscimo de 30% sobre o valor da dívida.

Escolher o seguro certo pode ser complicado, especialmente quando proponente não está familiarizado com os detalhes técnicos envolvidos. É aí que entra o aconselhamento especializado por parte de um profissional corretor de seguros. Os corretores de seguros são profissionais experientes que possuem amplo conhecimento sobre os diferentes tipos de seguros, suas coberturas e exclusões. Eles podem orientá-lo sobre as melhores opções disponíveis com base em suas necessidades e orçamentos.

Dorival Alves de Sousa, advogado, corretor de seguros, diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF) e delegado representante da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) junto à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Jornal Nacional de Seguros

JNS MEGGA Com e Edit Ltda - ME.

Nelito Carvalho (in memoriam), Editor responsável: Manoel Carvalho Neto (Mtb 66.995/SP), Editor: Sérgio Carvalho, Equipe: Flávio Carvalho, Marília P. de Carvalho e Gabriel Vighy de Carvalho

COLABORADORES

Aparecido Rocha, Carlos Barros de Moura, César Barreto Padilla, David Nigri, Décio Milnitzky, Eduardo Domingos Bottallo, Fernando Coelho dos Santos, Nelson Fontana, Pedro Augusto Schwab (homenagem póstuma), Ricardo Padilla, Roberto Silva Barbosa e Thiago Fecher e Walter Polido.

ODe acordo com a Circular 667/2022 (artigo 29 § 2º) da Susep, tanto a seguradora como o estipulante podem optar pela não renovação, desde que a decisão seja comunicada com, no mínimo, 30 dias de antecedência do final da vigência da apólice.

Não é a primeira vez, que a SUSEP vem em socorro das Seguradoras de Vida, editando circulares para garantir o direito abusivo das seguradoras não renovarem apólices.

Em 2006, este mesmo expediente foi utilizado, mas as circulares foram anuladas, por força de ação movida pelo Ministério Público.

Em diversas situações os SEGURADOS contribuíram por décadas, sendo realizadas renovações automáticas e após todo esse tempo, as seguradoras decidem unilateralmente, não mais renovar o seguro, com base em cláusula contratual que autoriza a não renovação.

Na maioria dos casos os SEGURADOS não puderam a aderir o novo seguro em virtude de terem idade superior a 70 anos.

Claudia Lima Marques já preconizava a teoria dos contratos cativos de longa duração, que não podem ser rompidos, sob pena, de violar a regra da boa fé objetiva prevista no artigo 765 do Código Civil que se aplica ao presente caso.

Conquanto haja cláusula expressa no contrato acerca de vigência, tem-se que contratos de seguro vinham sendo renovados ininterruptamente há décadas, gerando no seguro, parte vulnerável da relação de consumo, legítima expectativa de que nova apólice substituísse a antiga.

A ausência de obrigatoriedade da renovação de seguros de vida não pode ser usada como um instrumento a ser interpretado somente em favor da Seguradora. Ou seja, não se mostra crível que renovações reiteradas há décadas cessem tendo em vista unicamente a conveniência da seguradora, notadamente quando o argumento é a elevada taxa de sinistralidade e a idade da outra parte. Por longos anos os seguros vinham sendo renovados automaticamente, o que, decerto, causa enorme certeza para a seguradora quanto ao recebimento de sua contrapartida.

É cediço que os riscos são inerentes às atividades empresariais, de modo que não se mostra razoável que as seguradoras somente deixem de renovar contrato quando ele supostamente não for vantajoso para ela, notadamente quando a condutora renovatória ocorreu por longo lapso temporal, criando legítima expectativa na parte contratante de que a relação se estenderia sem prazo.

Conquanto haja cláusula contratual acerca da vigência do contrato, o simples fato dele ter sido renovado por décadas causa legítima expectativa de que esta cláusula restaria esvaziada.

Assim, a não renovação nos termos ocorridos caracteriza comportamento contraditório (venire contra factum proprium), violando a boa-fé objetiva.

Apesar de que não se desconhece o entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca de validade de cláusulas contratuais que impeçam a renovação de seguro de vida (EAREsp nº 299894/MG (2013/0044374-9). Ainda se encontra decisão no Tribunal do Rio de Janeiro pela renovação da apólice e fazendo tábula rasa a circular SUSEP que é ilegal e inconstitucional como se verifica do Acórdão em Apelação Cível nº 0040014-96.2020.8.19.0203 a seguir transcrito.

ACÓRDÃO

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REESTABELECIMENTO DE SEGURO DE VIDA. Sentença apelada que se julgou improcedentes os pedidos do autor, ao argumento de que a não renovação do seguro de vida não configuraria conduta abusiva, já que baseada em cláusula contratual. Parte autora que contratou o seguro de vida há décadas, e, desde então, ele vinha sendo renovado automaticamente. Seguradora que, ao argumento de elevada sinistralidade não renova o seguro. Rés que não impugnaram os fatos trazidos pelo autor, restando incontroverso que o seguro fora contratado na década de 90. Conduta das rés/apeladas que foi de encontro à boafé objetiva, caracterizando conduta contraditório, violadora dos deveres anexos ao contrato de seguro de vida. Situação que denota violação ao princípio da dignidade da pessoa humana, especialmente da idosa. Pessoa idosa que teve seguro renovado por décadas e, em decorrência do avançar de sua idade, não teve o seguro renovado. Impossibilidade de integra outro seguro coletivo, em decorrência de sua idade avançada. Seguradora que por anos recebeu os prêmios pagos pelo autor, caracterizando legítima expectativa quanto à renovação. SENTENÇA

DE IMPROCEDÊNCIA

QUE MERECE SER REFORMADA. RECURSO PROVIDO, a fim de que as demandas/ apeladas renovem o seguro de vida do autor/apelado ou o inclua em outro com as mesmas condições e de condená-las solidariamente ao pagamento de R$15.000, 00 a título de danos morais.

ENDEREÇO Rua Jamboaçu, 216 • Alto do Ipiranga • CEP 04281-060 • São Paulo • SP • (11) 5539 5317 • sergio@jns.com.br • Editoração: Bureau Megga Propaganda - Tel (11) 5539 5317 • Periodicidade: mensal • Distribuição: Nacional • Tiragem: 15 mil exemplares • Público-alvo: corretores de seguros, seguradores, resseguradores, operadoras de saúde e prestadores de serviços do setor.
CO M A PALA VRA
O CORRETOR
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Jornal Nacional de Seguros Ed. 353 OUT2023 Dorival Souza David Nigri

COM A PALAVRA

O paradoxo do Seguro de Vida no Brasil

Seguro de vida no Brasil é uma operação muito estranha. É um ramo muito mal compreendido pelos Segurados e um produto muito pouco transparente. Se os Segurados entendessem realmente o que estão comprando, possivelmente muitos desistiriam.

Os brasileiros acham que seguro de vida é uma poupança para deixar para a família e adoram o fato de que é uma poupança “instantânea”, que se forma a partir da primeira contribuição (com a desvantagem de que só serve para os beneficiários). Isto, que é tão importante para os brasileiros, não é visto como relevante em outras culturas, como as europeias, norte americana e de alguns países da Ásia. Nestes países o seguro de vida é visto como uma reserva para proteção “em caso de morte PRECOCE de quem é responsável pelo sustento da família”. Uma proteção para os filhos e para o cônjuge de uma pessoa que morre enquanto é responsável ou colabora financeiramente para o sustento da família. Por isso, a grande maioria dos seguros de vida contratados no mundo é constituída de apólices de prazo determinado (Term Life) com acumulação agregada às coberturas de morte e invalidez. São apólices com vigência de 5 a 30 anos, garantindo o pagamento de uma indenização aos beneficiários em caso de morte (ou ao próprio segurado em caso de invalidez), com previsão de resgate de um valor se o segurado “sobreviver” a este período de vigência da apólice.

Este tipo de apólice faz todo sentido e protege efetivamente uma família. Um casal com filhos pequenos sabe que um ou ambos os cônjuges estão com limitações para a plena dedicação ao trabalho em função de ter que cuidar dos filhos, além de ser uma fase com muitos gastos. O casal ainda não acumulou patrimônio e ainda não teve tempo para constituir reservas para emergências ou para a velhice e, se um deles morrer, a família vai passar dificuldades. Se os dois morrerem, então, será um caos total para seus filhos. Então estes pais, jovens, contratam seguro de vida garantido um capital para o cônjuge sobrevivente conseguir viver e custear a educação dos filhos, com vigência de 20 ou 30 anos. Neste contrato está previsto que, se os segurados contribuírem durante a vigência e sobreviverem, receberão em vida a indenização ou parte dela. Desta forma, aos 55 ou 60 anos de idade, já com os filhos criados, a apólice se encerra e este casal, se ambos sobreviveram, receberá o “resgate” que, somado ao patrimônio acumulado ao longo da vida, os sus-

tentará durante a velhice. É um plano típico de gente disciplinada.

Este projeto de vida, no entanto, não faz parte da cultura dos brasileiros. Poucas pessoas pensam assim no Brasil. Brasileiros com filhos pequenos compram carro ou uma viagem para a Disney, com financiamento em que as parcelas mensais comprometem o que ganham e o que vão ganhar nos próximos meses, mesmo sem ter um tostão na poupança, sem plano de saúde e sem dinheiro para pagar a escola dos filhos.

Temos, no entanto, que fazer uma autocrítica e ver que o Mercado admite práticas que deixariam os segurados surpresos, se soubessem.

Todos os brasileiros que contratam um seguro de vida, imaginam que seu seguro é “vitalício”. Brasileiros acham óbvio que seguros de vida são para a vida toda, já que, para eles, seguros são uma poupança para deixar de herança. Para os brasileiros, interromper um seguro de vida antes da morte do segurado é pagar por “nada”. É perder tudo que pagou. Não compreendem que pagaram “por uma proteção por um período”. Ninguém lê clausulado de apólice e os corretores sabem que se contarem toda verdade, não vendem. Por isso os segurados não sabem que os contratos são anuais e que possuem clausulas que permitem à Seguradora não renovar por decisão unilateral, apesar de que isso é, para o consumidor, ter jogado dinheiro fora. Um roubo de sua poupança. Como consideram o seguro de vida uma poupança para sua família, ter sua apólice cancelada é “sumir” com o dinheiro que depositaram.

Uma seguradora, por exemplo, resolveu cancelar todas as apólices em um plano de seguros de vida, após um ano que lançara aquele plano. Mas eram apólices em que as declarações pessoais de saúde tinham sido substituídas por uma carência de 12 meses. Durante 12 meses os segurados pagaram o prêmio mensalmente, sem ter direito à indenização, porque estavam cumprindo o prazo de carência. Na renovação a seguradora informou aos segurados que não iria renovar as apólices. Pergunta: Se os segurados pagaram 12 parcelas sem estarem cobertos e a seguradora não vai renovar a apólice, qual foi o serviço prestado? Esta seguradora recebeu este prêmio em troca do quê?

Outra situação curiosa são os planos de seguros de ‘vida em grupo’ contributários estipulados por associações e sindicatos. Os segurados pagam durante anos

seus planos, mas como se trata de planos de vida em grupo, com apólices anuais em que a seguradora pode manifestar seu desinteresse em renovar a cada aniversário, em alguns casos estas apólices vão envelhecendo e não são mais aceitas por nenhuma seguradora e os segurados ficam sem seus seguros. Aparentemente isto é contratual. No entanto, quando se observa o que se passou durante os anos em que o grupo estava jovem e saudável, com farta distribuição pouco transparente de lucros, chega-se a ter vergonha do que foi feito com aquele grupo de segurados.

Temos ainda os seguros de vida “expulsórios”, em que a taxa sofre reenquadramento por idade, mas, ao contrário do seguro saúde, continuam a ser corrigidas sempre. Normalmente as seguradoras corrigem a taxa em 9% ao ano após os 65 anos de idade (mais a inflação). Um segurado que paga R$ 1.000,00 aos 66 anos de idade, com esta correção de taxa, pagará R$ 2.812,66 aos 76 mais a inflação. Com este reajuste de 180% mais a inflação do período ele é praticamente expulso do plano, reconheçamos.

Por fim, temos a questão da moeda. Infelizmente a história, a nossa e, em especial, a dos argentinos, mostra que aplicações financeiras e seguros de longo prazo só funcionam em países com economias muito estáveis. Contratar um seguro com vigência de 30 anos em qualquer moeda sul americana é uma ideia, no mínimo, arriscada. Qualquer argentino ou brasileiro compreende que a inflação oficial ditada pelo governo e aplicada aos contratos não tem nada a ver com a inflação pessoal de cada cidadão.

30 anos é um prazo muito longo, onde estas variações vão se acumulando e comprometem o resultado final. Basta ver que um carro que custava R$ 12.000,00 em 1995 (que corrigidos pela inflação oficial representam hoje R$ 70.000,00) hoje custa mais de R$ 150.000,00. Portanto, é muito arriscado para um corretor de seguros aconselhar, sem peso na consciência, a um brasileiro, para que ele contrate seguros de vida com vigência de 30 anos, ainda que estes prevejam correção pelos índices oficiais.

O que o Mercado faz, em função da cultura dos segurados, características do produto e retrospecto da economia brasileira, é oferecer pequenos seguros de vida para os brasileiros, omitindo falar que os contratos são anuais.

Esperar que o Governo adote medidas contra estes seguros de vida que são vendidos como individuais, mas garantidos

por apólices de seguro de vida em grupo ou apólices anuais que são contratadas pelos cidadãos como se fossem seguros vitalícios é um risco. Basta lembrar o que Governo fez com o seguro saúde, que sofreu grande intervenção estatal, com regras protegendo os consumidores, com faixas etárias padronizadas, reajustes supervisionados, limitação do poder de aceitar, recusar e cancelar as apólices e o resultado disto tudo foi um sistema insustentável de Saúde Complementar que está à beira do colapso. Portanto, melhor deixar o Mercado evoluir sozinho porque o Governo, que não entende quase nada de Seguros de vida, pode piorar as coisas ainda mais.

JNS 03
Ed. 353 OUT2023
Jornal Nacional de Seguros
O CORRETOR
Nelson Fontana

GUIADOCONEC

Entenda como funciona o ecossistema da inovação em seguros, e boa viagem!

Os corretores de seguros devem abraçar a inovação como uma oportunidade para melhorar seus serviços e atender às crescentes demandas dos clientes, ao mesmo tempo em que se adaptam às mudanças no setor de seguros. Mas como entender o complexo funcionamento do ecossistema da inovação? Foi para atender a esta demanda dos profissionais do setor, que a ENS – Escola de Negócios e Seguros, cumprindo sua missão de construir, fortalecer e disseminar a cultura de inovação nos seguros, apresentou ao mercado em 2021 a primeira edição do Diretório das InsurTechs ENS, uma compilação das principais startups e empresas inovadoras que impulsionam a mudança na nossa indústria de seguros. Nesta matéria, o JNS pretendeu destacar os principais aspectos do estudo de forma resumida (o estudo tem 207 páginas), como forma de contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de seguros. O Diretório das InsurTechs ENS foi elaborado por Samy Hazan, Membro do Conselho de Administração da Escola de Negócios e Seguros (ENS) e Professor dos cursos de Pós-Graduação e MBA em Seguros da FIA-USP e da FGV/SP e ENS*. Boa viagem!

Tendências

Os corretores de seguros precisam estar cientes de várias tendências e conceitos relacionados à inovação para se manterem relevantes e competitivos no setor. Aqui estão alguns pontos-chave:

1. Tecnologia e automação:

Os corretores precisam acompanhar as tecnologias emergentes, como inteligência artificial e automação de processos, para otimizar suas operações e melhorar a eficiência na venda e gerenciamento de seguros.

2. Big Data e análise de dados:

A coleta e análise de grandes volumes de dados podem ajudar os corretores a entender melhor as necessidades dos clientes e oferecer políticas mais personalizadas.

3. Insurtechs:

O surgimento de empresas de tecnologia voltadas para o setor de seguros (insurtechs) está transformando a forma como as apólices são vendidas e gerenciadas. Os corretores precisam estar cientes dessas inovações e, quando apropriado, integrá-las em seus serviços.

4. Seguros baseados em uso: Modelos de seguros que se adaptam ao comportamento e uso do cliente estão ganhando popularidade. Os corretores devem entender essas abordagens e ajudar os clientes a escolher as opções adequadas.

5. Cibersegurança e riscos emergentes: Com o aumento das ameaças cibernéticas e outros riscos emergentes, os corretores precisam estar atualizados sobre as políticas e soluções de seguro disponíveis para proteger os clientes.

6. Regulamentações:

Inovações frequentemente levam a mudanças regulatórias. Corretores precisam estar cientes de como as leis estão evoluindo e garantir que estejam em conformidade.

7. Educação contínua:

A inovação no setor de seguros está em constante evolução. Corretores devem investir em aprendizado contínuo para se manterem atualizados e oferecer orientações precisas aos clientes.

8. Personalização:

A capacidade de personalizar as ofertas de seguro com base nas necessidades individuais dos clientes é fundamental. Os corretores devem apro-

veitar as inovações para oferecer soluções altamente adaptadas.

9. Experiência do cliente:

Inovações na experiência do cliente, como aplicativos móveis e atendimento ao cliente virtual, estão se tornando importantes. Corretores podem integrar essas soluções para melhorar a satisfação do cliente.

10. Ética e transparência: À medida que a tec nologia avança, a ética e a transparência na venda e gestão de seguros são críticas. Corretores devem manter altos padrões éticos em suas práticas comerciais.

Insurtechs, de onde vem?

Com relação à origem e background dos fundadores das insurtechs brasileiras, em cerca de 65% das empresas avaliadas, o empreendedor veio do setor de seguros e em cerca de 35% das empresas, os empreendedores são novatos no setor. Ou seja, mais de um terço dos empreendedores e fundadores das InsurTechs brasileiras nunca havia trabalhado diretamente com seguros antes de fundar a sua empresa. Essa turma de empreendedores novatos no setor de seguros também atraiu a maior parcela do total investido em InsurTechs durante os primeiros onze meses de 2021.

Cerca de 70% do total investido nas InsurTechs pelo mercado de capitais foi destinado a empreendedores novatos no setor de seguros – por exemplo, Justos Seguros, Pier Seguros, Azos Seguros e, em parte, 180 Seguros, cujos fundadores são novos no mercado de seguros. Isso demonstra uma aposta de que a transformação do mercado poderá vir de fora, além do histórico de alta performance desses empreendedores novatos e sua natureza “inconformada” com o status quo.

As InsurTechs trazem novas tecnologi-as para tornar a jornada do cliente mais fluida

1. Plataformas digitais e na palma da mão

2. Automação

3. Ciência de Dados Avançada

4. Inteligência Artificial & Aprendizado de Máquina

5. Telemetria & Internet das Coisas Devido à baixa penetração dos seguros no Brasil nas diversas linhas de negócio, é natural que o principal foco das InsurTechs esteja na utilização dessas novas tecnologias para redução dos preços médios e acesso simplificado para contratação por meios de plataformas digitais, com ou sem interface humana, dependendo do caso.

Principais categorias de InsurTechs

1. Seguradoras no SandBox Regulatório Nessa categoria, estão as InsurTechs que operam como seguradoras de ponta a ponta dentro do ambiente experimental da Susep.

2. Distribuição

São InsurTechs que atuam diretamente na venda e distribuição de seguros para pessoas físicas ou jurídicas (não assumem o risco da subscrição, apenas intermedeiam a venda do seguro). Elas têm a natureza jurídica de uma corretora de seguros, mas com o DNA e a maturidade digital mais avançados. Exemplos de InsurTechs na categoria de distribuidores: Minuto Seguros, Azos Seguros, Ciclic Seguros, Amar Assist, entre outras.

3. Serviços (InsurTech as a service - IaaS)

São InsurTechs que prestam algum tipo serviço na cadeia de valor dos seguros, resolvendo alguma dor ou problema do parceiro, ou mesmo acelerando a maturidade digital ou de dados desse parceiro da indústria de seguros. Exemplos para essa categoria são Fit Insur, StutHub, Cilia, Pla-netum, entre outras.

4. Serviços ao Corretor

São InsurTechs focadas em apoiar o corretor

de seguros nos seus desafios de vendas, marketing digital, geração de leads, eficiência operacional e experiência do segurado. Essas empresas podem acelerar a maturidade digital e de dados do corretor de seguros. Exemplos de InsurTechs nessa categoria são SegFy, Teleport, Cliente Agente, Zipia, entre tantas outras.

5. Saúde

O seguro saúde é outra área que necessita de avanços tecnológicos. Segurados individuais e corporativos de planos de saúde têm dificuldades para entender coberturas e gerenciar suas apólices. Nessa categoria, temos modelos de startups de saúde que assumem e gerenciam todo o risco do segurado (Alice Saúde e Sami Saúde) e outras startups que atuam apenas na distribuição e venda de planos e seguro saúde (Pipo Saúde e Piwi).

Em todos os casos, essas empresas fazem uso intensivo de novas tecnologias para transformar o processo de compra e gestão de planos de saúde. Exemplos de InsurTechs nessa categoria de saúde são Alice Saúde, Pipo Saúde, Sami Saúde, Planium e Piwi, entre outras.

Ambiente regulatório favorável favorece crescimento das Insurtechs

Atualmente, há mais de 120 InsurTechs no Brasil atuando em diferentes processos da cadeia de valor do seguro. Esse número cresce, em média, 25% ao ano, impulsionado por um ambiente regulatório favorável, pró-inovação, bem como pelas novas tecnologias e pela transformação digital da sociedade. Desde 2018, já foram investidos mais de US$ 267 milhões em InsurTechs no Brasil, sendo 80% desse valor captado nos últimos 24 meses.

Um mercado pouco atendido e de baixa penetração na economia

A baixa penetração em todas as linhas de negócios do setor de seguros no Brasil e ainda milhões de consumidores pouco atendidos contribuem para o desafio do segmento de se expandir e crescer mais rapidamente. A maioria das startups tem como objetivo soluções e tecnologias inovadoras para aumentar a inclusão financeira, a democratização da proteção de ativos e a proteção da renda da população em geral. As InsurTechs estão desenvolvendo novos canais de distribuição e novos modelos de negócios impulsionados por digitalização forte e rápida, análise de dados avançada, APIs abertas, aplicativos móveis com experiência contínua do cliente em toda a sua jornada.

JNS 04 Jornal Nacional de Seguros Ed. 353 OUT2023

Sandbox regulatório

A sandbox da Susep é um ambiente regulatório experimental que permite a implementação de projetos inovadores (com menores requisitos de capital), que apresentam produtos e/ou serviços a serem oferecidos no mercado de seguros e que são desenvolvidos ou oferecidos com base em novas metodologias, processos ou procedimentos diferentes dos já praticados pelo mercado. O principal impulsionador do sandbox regulatório brasileiro é dobrar a penetração do seguro na economia nos próximos cinco anos (atualmente, 4% do PIB brasileiro), promovendo mais competição entre os operadores históricos com soluções de seguro inovadoras, que podem atingir segmentos da população que hoje não têm acesso às soluções de proteção ou que não estejam plenamente atendidos pelos canais tradicionais.

Modelo de negócio direcionado ao consumidor

78% das novas seguradoras aprovadas no sandbox entre 2020 e 2021 devem atuar no modelo B2C (business-to-consumer) e 22% no modelo B2B (business-to-business).

Novas seguradoras sandbox

2020 e 2021

Quantidade de projetos aprovados por linha de negócio (Editais 01 e 02)

Subscrição e precificação dinâmica em tempo real, gestão e prevenção de riscos, melhora da experiência do segurado e criação de valor em toda cadeia de valor.

• CIência de Dados

Processo de análise, exame e modelagem de conjuntos de dados não estruturados com o propósito específico de derivar tendências, percepções e previsões.

APLICAÇÕES

Precificação e subscrição de riscos, nanosegmentação, personalização de produtos e serviços, análise do comportamento do cliente e do canal, análises preditivas.

• Hiperpersonalização

Fornecer ao consumidor solução altamente personalizada e sob medida por meio de insights baseados em dados e direcionamento direto de marketing.

APLICAÇÕES

Programas de engajamento e fidelização, curadoria de estilo de vida, produtos e soluções de proteção customizadas.

• Blockchain

Tecnologia de protocolo de registros que cria transações verificáveis e permanentemente registradas entre as partes.

APLICAÇÕES

Contratos inteligentes, seguros paramétricos, redes P2P, gestão de processos de sinistros.

• Embedded Insurance

• Seguros Paramétricos Seguros baseados em índices predeterminados, pagamento automático do sinistro na ocorrência de desvio do índice.

APLICAÇÕES Seguros agrícolas, seguro viagem, atrasos de voos.

• Peer-to-Peer (P2P)

Rede composta por indivíduos com semelhanças entre si ou pessoas conhecidas entre si que coletam prêmios para assegurar e proteger de modo coletivo um bem ou uma vida.

APLICAÇÕES

Proteção de ativos ou rendas de rede de pessoas utilizando tecnologias como blockchain e smartcontracts.

Os desafios das InsurTechs: aliadas ou concorrentes dos corretores?

tante questão. De qualquer forma, é imperativo que os corretores de seguros estejam prontos para as mudanças provocadas pela inovação em geral e para atender a uma sociedade cada vez mais conectada e digitalizada.

Fatos e dados:

. Em todo o mundo, as vendas de seguros continuam sendo dominadas por intermediários humanos (vendas on-line e sem nenhum tipo de interface humana correspondem a 6% das vendas totais de seguros no mundo, segundo a consultoria Mckinsey).

. Em mercados de seguros maduros, como EUA e Europa, a venda direta on-line, sem interface humana, não aumentou durante a pandemia de Covid-19 (Mckinsey).

Seguro de Automóvel

11 novas seguradoras no ambiente do Sandbox prometem transformar o seguro de auto no Brasil por meio do sistema de pagamento por utilização. Nesse sistema, que também promete um preço menor do que a média de mercado de hoje, o cliente paga em função da utilização do veículo (quanto menos rodar, mais barato o seguro) e, em alguns casos, em função do comportamento do motorista na direção (fatores como velocidade média, frenagem, local de circulação, entre outros, poderão influenciar no preço final da apólice).

Tendências e aplicações de novas tecnologias em seguros

• Inteligência Artificial

Técnica que capacita máquinas a operarem de forma similar a mente humana, permite que essas máquinas operem eficientemente e resolvam problemas complexos.

APLICAÇÕES

Automação de sinistros, processamento de documentos, análise de riscos, precificação, estimativa de orçamentos automatizada, gestão e detecção de fraudes.

• Internet das Coisas

Rede de objetos conectados. Consiste em sensores de coleta de dados conectados à internet, onde os dados transmitidos pelos sensores são capturados, armazenados e analisados digitalmente

APLICAÇÕES

Pacotes de cobertura ou proteções integrados na compra de um produto ou serviço de terceiros como parte da jornada do cliente.

APLICAÇÕES

Novos canais de distribuições, e-commerce, marketplaces, plataformas digitais, fintechs, entre outros (modelo B2B2C).

• Seguros On Demand

Cobertura para clientes por um determinado período, evento ou contexto. O cliente pode “ligar” o seguro e “desligá-lo” quando precisar.

APLICAÇÕES

Seguro de automóvel por trechos ou por hora, seguro viagem, seguro de acidentes por evento e outros seguros contextuais.

• Super Bots Conversacionais

Programa de computador direcionado por inteligência artificial e aprendizado de máquina que permite vários métodos de entrada, como voz, mensagens, gestos e toque, em qualquer momento para responder e resolver questões de clientes sobre suas apólices, coberturas e benefícios.

APLICAÇÕES

Automação de centrais de atendimento, concierge de seguros, prestação de serviço.

• Realidade Virtual & Aumentada

Experiência realista e imersiva que simula um ser ou uma presença física no mundo real ou sintético.

APLICAÇÕES

Centrais de atendimento, regulação de sinistros.

A indústria de seguros está no início de um renascimento tecnológico liderado, em grande parte, pela geração dos millennials e compradores mais jovens. Esses consumidores valorizam os processos de compra digital e simplificados, e são particularmente abertos às startups recém-chegadas ao setor. E há muitos novatos. Além das corretoras de seguros digitais que fazem uso intensivo de dados, mais de 32 novas seguradoras voltadas para a tecnologia entraram no mercado nos últimos dois anos através de um ambiente experimental regulamentado pela SUSEP (Sandbox Regulatório). Apesar de ainda estarem em um estágio muito inicial, as InsurTechs poderão exercer, pouco a pouco, uma força transformadora do mercado de seguros.

A pergunta de 1 milhão de dólares: o que isso significa para os corretores de seguros tradicionais? Os corretores ficarão obsoletos nos próximos cinco anos e perderão a relevância de hoje como principal canal de vendas de seguros? Vamos analisar os fatos e dados para responder essa impor-

. Os corretores atuam como representantes de longo prazo para o consumidor ao longo do ciclo de vida da apólice, no que diz respeito a quaisquer alterações, ocorrências e sinistros. Os corretores têm a capacidade de compreender a totalidade das necessidades de seguro de um cliente, incluindo vida, automóvel, responsabilidade civil, levando em consideração a situação de vida particular de cada indivíduo. Independentemente de para onde a tecnologia caminha, é importante lembrar que os consumidores não querem que os humanos sejam inteiramente substituídos por máquinas e robôs inteligentes. O seguro é um serviço orientado para as pessoas. Desse modo, a ascensão das seguradoras movidas à tecnologia não significa, necessariamente, a morte do corretor de seguros.

O futuro será colaborativo e híbrido

Para o futuro da indústria de seguros, o grande valor está em combinar os melhores aspectos das empresas tradicionais (corretoras e seguradoras) e empresas movidas à tecnologia (InsurTechs). Os corretores devem repensar sua relação com a tecnologia e aproveitá-la para fazer seu trabalho melhor, ao mesmo tempo em que se mantêm focados nos elementos mais humanos do Seguro – transmitindo o know-how da indústria e seus vínculos com sua carteira de clientes para oferecer

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Automóvel .............................. 11 Patrimonial ............................. 7 Celular ............ ..... 4 Vida & Acidentes .................... 4 Fiança Locatícia ..... ...... 3 Agrícola .................................. 3

GUIADOCONEC

mais valor agregado e um serviço cada vez melhor.

De fato, as InsurTechs mais notáveis no Brasil e no mundo já estão considerando parcerias com corretores de seguros para um maior crescimento e ganho de escala. O canal corretor continua crescendo e é grande demais para ser ignorado. Do ponto de vista econômico, é um custo variável para a InsurTech, e não um custo fixo, o que muitas vezes pode gerar um custo de aquisição menor em relação ao custo de aquisição da venda direta. Certamente, existe um meio-termo entre os atores de seguros tradicionais e as InsurTechs, ávidas por disrupção. Nessa discussão, o “modelo vencedor” virá por meio de parcerias, colaboração, aquisições e replicação. Não importa qual seja a abordagem, provavelmente, haverá alguma combinação dessas abordagens, e o modelo vencedor surgirá dessas várias combinações.

Vamos lembrar que a missão do seguro continua sendo a de repor as perdas econômico-financeiras de pessoas e empresas, ou seja, podem não ser circunstâncias triviais da vida. Portanto, é importante que um elemento do toque humano faça parte da equação. A tecnologia certamente pode ajudar a tornar a jornada do cliente mais tranquila e suave, mas tudo indica que os corretores queabraçarem as mudanças tecnológicas e entenderem seu papel na nova economia seguirão relevantes em seus mercados de atuação.

GLO SSA RIO

Aceleradora

É um programa para acelerar o sucesso de uma startup. Uma aceleradora pode agregar valor nas seguintes áreas: financiamento, relacionamento, mentoria e espaço de trabalho.

Advisors (consultores)

Os advisors ou consultores fornecem orientação para empresas – em nosso caso, startups –em uma variedade de capacidades. Os consultores de negócios podem ser investidores, empreendedores em série ou especialistas experientes em um campo específico. São particularmente importantes nos estágios iniciais para aportar conhecimento e experiência de mercado em diversos segmentos.

Agile (Metodologia Ágil)

Metodologia Ágil é um conjunto de práticas para entender as demandas de um projeto, agir e realizar tudo com eficiência. É uma ponte que tenta eliminar as lacunas no processo de desenvolvimento de software e entregar o produto final com mais rapidez e agilidade, sempre com qualidade.

Angels (anjo, investidor)

Os investidores anjo são indivíduos com um certo nível de riqueza pessoal, que investem em

empresas em estágio inicial. Geralmente, eles aparecem em um estágio inicial do negócio e, como seu risco é maior do que o de outros investidores, eles costumam investir quantias menores. Normalmente, são investidores credenciados.

Aquisição

Aquisição de mais de 50% da startup. Nesse caso, o novo sócio passa a ter o maior poder de decisão na empresa.

Aquisição

Um peixe maior aparece e se oferece para comprar a maior parte (mais de 50%) ou toda a empresa. Nesse ponto, eles começam a dar as cartas e a tomar as decisões.

Acquihire

Quando uma empresa é adquirida por seu talento, suas competências ou pelas pessoas.

APIs

Acrônimo para Application Programing Interface ou Interface de Programação de Aplicação. Trata-se de um conjunto de rotinas e padrões que facilitam a comunicação e a troca de informações entre sistemas. As APIs são importantes porque facilitam a integração entre dois sistemas, em que um deles fornece informações e serviços que podem ser utilizados pelo outro, sem a necessidade de que o sistema que consome a API conheça detalhes de implementação do software.

B2B (Busines to Business)

Uma empresa que vende para outras empresas. Em outras palavras, um relacionamento entre dois negócios, entre duas pessoas jurídicas.

B2C (Business to Consumer)

Uma empresa que vende diretamente para um cliente ou uma pessoa física sem um intermediário.

B2B2C (Business to Business to Consumer)

Venda de produtos de seguros para a carteira de clientes de parceiros ou grupos de afinidade, como plataformas de e-commerce, fintechs, bancos, financeiras, verejistas, marketplaces, entre outros. Alguns exemplos do modelo B2B2C são: Cover Genius, 180º Seguros, 88i Seguradora Digital e algumas operações de vendas de seguros em bancos e marketplaces (Mercado Livre).

Bitcoin

É uma criptomoeda descentralizada ou um dinheiro eletrônico para transações ponto-a-ponto.

Bridge-Loan (empréstimo-ponte)

Empréstimo-ponte é um tipo de empréstimo de curto prazo do investidor para a startup com intuito de suprir necessidades de caixa até que seja executada a próxima rodada de financiamento.

Burn-rate

A velocidade na qual a startup está usando o seu caixa disponível para financiar seu crescimento. Um crescimento exponencial pressupõe-se uma “queima” de caixa mais rápida.

CAC (Customer Acquisition Cost)

O custo total de aquisição de um cliente. Quan-

to precisa ser gasto em marketing e vendas para que o potencial cliente (lead) se transforme em cliente da empresa.

Capital semente (seed funding)

Capital semente é um modelo de financiamento dirigido a projetos em estágio inicial ou estágio zero, antes da implementação do negócio e na fase pré-operacional.

Series A (série A)

O capital, nesta série, é utilizado para comercializar e melhorar a credibilidade da sua marca, otimizar a base de usuários, explorar novos mercados e ajudar o negócio a crescer. Nessa rodada, os investidores esperam que a startup tenha um plano concreto para desenvolver um modelo de negócio que gere lucro no longo prazo.

Series B (série B)

Quando a empresa recebe o aporte de série B, ela já está na fase em que desenvolveu uma base fiel de clientes e seu modelo de negócio é comprovado. Com os novos recursos, investidores se propõem a contribuir para escalar o negócio, ajudando a startup a expandir o alcance do mercado, no aprimoramento de processos, em novas contratações e, até mesmo, a adquirir outras empresas.

Series C (série

C)

Na rodada de captação “Series C”, os investidores procuram startups com participação considerável no mercado e nas quais a injeção de recursos serve para acelerar a empresa em todos os aspectos, lançando-a no mercado internacional e adquirindo novas companhias. Altos retornos são esperados pelos investidores nesse momento. As rodadas seguintes (D, E, F…) buscam os mesmos objetivos e antecedem a abertura de capital da empresa (IPO).

Saída (exit)

Uma saída ocorre quando os investidores podem liquidar ou reduzir sua participação ou propriedade em seus negócios.

Churn rate

É a taxa que mede a rotatividade dos clientes de uma empresa. Quanto mais baixa essa taxa, melhor para a empresa, pois significa que um % baixo de clientes deixa de fazer negócios com a empresa em determinado período.

Convertible Note

(nota ou dívida conversível)

Uma nota ou dívida conversível é um instrumento que permite ao investidor emprestar dinheiro para uma startup que está começando, com a possibilidade de converter essa dívida em participação na empresa futuramente.

Cibersegurança É o termo utilizado para descrever os procedimentos, as práticas e as tecnologias que estão envolvidos na segurança digital.

Corporate VC (CVC)

Uma empresa já estabelecida faz um investimento em uma startup para que possa ter acesso a inovação. Trata-se de uma das estratégias de inovação aberta que mais vêm crescendo nos últi-

mos anos.

Coworking

Cotrabalho, trabalho colaborativo ou trabalho cooperativo. É um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório. Além de dividir as despesas gerais –como luz, aluguel –, você e sua empresa podem compartilhar várias áreas em comum – como refeitório, auditório, recepção – e, o mais interessante, trocar experiências com outros profissionais e empresas, e ampliar a sua rede de relacionamento.

Cloud computing

Cloud computing ou computação em nuvem é a entrega da computação como um serviço em vez de um produto, em que recursos compartilhados, software e informações são fornecidas, permitindo o acesso por meio de qualquer computador, tablet ou celular conectado à Internet.

Crowdfunding

É o financiamento coletivo de uma iniciativa a partir da colaboração de um grupo de pessoas que investem recursos financeiros nela. As plataformas de crowdfunding são responsáveis por unir investidores e empreendedores com interesses comuns em projetos de alto impacto na economia real. Exemplos no Brasil: Bloxs Investimentos, BRAAIM, Investweb, Platta, Benfeitoria.

Decacornio

Uma empresa de tecnologia avaliada em mais de US $ 10 bilhões. Derivado da referência comum às empresas – antes raras – avaliadas em mais de um bilhão de dólares como unicórnios.

Devops

Trata-se de uma metodologia de desenvolvimento de software que busca maximizar os resultados das equipes de Tecnologia da InformaçãoI. A metodologia integra toda a equipe de colaboradores e torna mais eficiente a comunicação entre eles, elevando o desenvolvimento de software e as equipes de TI a um novo patamar.

DevSecOps

DevSecOps significa desenvolvimento, segurança e operações. É uma abordagem à cultura,

Jornal Nacional de Seguros Ed. 353 OUT2023
JNS 07

GUIADOCONEC JNS

automação e design da plataforma que integra segurança como uma responsabilidade compartilhada em todo o ciclo de vida da TI.

Ecossistema

Um ecossistema é um ambiente interconectado com diversos jogadores e sistemas que apoiam uns aos outros.

Os ecossistemas digitais são formados por fornecedores, clientes, parceiros comerciais, apli-cativos, provedores de serviços de dados terceirizados e todas as respectivas tecnologias envolvidas nos processos.

Economias de escala

Economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.

Fusão

Duas empresas se combinam e se fundem para criar uma entidade que beneficia ambas as partes.

Full-Stack

O desenvolverdor full-stack é um profissional multitarefa que consegue transitar entre projetos de desenvolvimento de front-end e back-end. Esse termo também é utilizado para denominar insurtechs que atuam como seguradoras atuantes em toda a cadeia de valor do seguro.

Funding

Ciclo de financiamento de uma startup.

Growth hacking

Growth hacking não tem uma tradução literal, mas a ideia é a realização de marketing orientado a experimentos. As duas palavras explicam o conceito de crescimento (growth) e exploração (hacking). Desse modo, o objetivo principal do growth hacking é o crescimento acelerado. Para isso, utiliza-se uma metodologia focada em testes e otimização de conversões.

Hiperautomação

A aplicação combinada de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, aprendizado de máquina e automação de processos robóticos (RPA) para automatizar tarefas repetitivas que antes eram concluídas por programadores humanos.

Incubadora

Assim como as aceleradoras de startups, uma incubadora é um programa com o objetivo de dar todo suporte necessário a um empreendimento em suas etapas iniciais. Algumas incubadoras podem fornecer financiamento e pedir em troca parte do capital (ou propriedade).

IPO (oferta pública inicial de ações)

Para uma startup, a oferta pública de ações, ou IPO, é um próximo passo natural para o seu crescimento. Além de viabilizar a evolução de fato da empresa, ela permite solidificar a marca em seu segmento e dar liquidez aos investidores.

IPO ou Oferta Pública de Ações

“Abrir o capital” é quando uma empresa priva-

da (o que acontece, normalmente, com as startups) torna-se uma entidade de capital aberto, permitindo-lhe obter acesso mais barato ao capital, expandir as operações e diversificar a propriedade. O IPO é a Oferta Pública Inicial ou o preço inicial de venda das ações. O IPO dá início a todo o processo.

Joint venture

Duas empresas separadas se unem para administrar ou operar uma empresa ou negócio já existente.

Lean

Uma estratégia ou metodologia que se concentra na criação de maior valor, usando o mínimo de recursos possível. Lean startup significa, em tradução livre, startup enxuta. Esse conceito, no universo da administração, envolve um trabalho de identificação e eliminação de desperdícios nos processos e está muito atrelado ao ambiente de startups de tecnologia. A metodologia Lean Startup apresenta ao empreendedor alguns novos conceitos, como o MVP, a ideia de pivot e métodos mais ágeis de interação com clientes.

Lean

inception

A Lean inception consiste em uma série de atividades, com sessões de brainstorming e discussões que costumam ter a duração de 1 semana. É um workshop colaborativo para alinhar um grupo de pessoas sobre o produto mínimo viável (MVP vide abaixo) a ser construído, ou seja, nessa semana, o objetivo é encontrar MVPs. Uma Lean inception é, portanto, um workshop coletivo, que visa alinhar o entendimento das áreas de negócio e as técnicas sobre um produto em seus aspectos mais fundamentais.

LGPD

Lei Geral de Proteção de Dados É a lei que dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, a fim de proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade.

Low code no code

As plataformas low code ou no code permitem, em teoria, que uma pessoa sem nenhum conhecimento de programação consiga desenvolver produtos, como um website ou aplicativo. Essas plataformas trazem muito mais simplicidade e agilidade no desenvolvimento de sistemas, pois não há necessidade de programação.

LTV (lifetime value ou valor do cliente no tempo)

LTV (life time value) é o valor que um cliente retorna ao longo do tempo. Trata-se de uma métrica valiosa que estima o valor do resultado líquido da relação com o cliente ao longo do tempo.

Malware

É um código malicioso ou programa malicioso de computador destinado a infiltrar-se em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar alguns danos, alterações ou roubo de informações.

MVP (minimum viable product ou produto mínimo viável)

É a sigla que representa o Mínimo Produto

Viável – em inglês, Minimum Viable Product. Podemos definir o MVP como uma versão enxuta de uma solução, que contém apenas suas funcionalidades básicas. Pode ser um software, serviço, produto físico ou digital. O importante é que o MVP seja uma versão funcional, que permita que um pequeno grupo de clientes faça testes e dê sua opinião.

Net Present Value

(NPV ou valor presente líquido)

O valor atual dos fluxos futuros de receita menos os fluxos futuros de saída de caixa (custos). Essa é uma boa maneira de calcular se um projeto futuro ou um grande gasto vale a pena (ou o ROI).

PAAS

É uma das principais formas de contratar a computação em nuvem, oferecendo as licenças de software, infraestrutura, manutenção, sistema de comunicação e tudo o que for necessário para a aplicação, disponibilizando flexibilidade e redução de custos.

Phygital

É a combinação das palavras físico e digital, referindo-se às experiências interativas híbridas para distribuição de seguros no mundo físico e digital.

Phishing

É a tentativa fraudulenta de obter informações confidenciais – como nomes de usuário, senhas e detalhes de cartão de crédito –, por meio de disfarce de entidade confiável em uma comunicação eletrônica.

Pitch

É a forma como você apresenta e vende sua ideia ou produto aos investidores. Uma boa aceleradora ou consultor de negócios o ajudará a aperfeiçoar isso incansavelmente, garantindo que você tenha um plano de negócios sólido para apoiá-lo. O pitch deve ser ensaiado exaustivamente antes de ser apresentado ao público.

Elevator pitch

Uma versão muito mais curta e condensada da apresentação da sua empresa, no tempo de uma subida no elevador.

Pitch deck

Uma apresentação para ajudá-lo a defender seu case. Idealmente, você deve mantê-lo com menos de dez slides e entre 5 a 10 minutos de duração.

Pre/Post money valuation

O valor de uma empresa antes dos investimentos externos ou da última rodada de financiamento/o valor da empresa após os investimentos externos ou da última rodada de financiamento.

Proof-of-concept (PoC – Prova de Conceito)

Evidência que demonstra a viabilidade de um conceito. A PoC - Prova de Conceito - é utilizada para que se verifique se o produto funciona em um nível básico, sem ainda pensar em como ele vai performar no mercado. A ideia é remover erros da arquitetura do software e garantir que ele vá “rodar” em boa forma.

Ransomware É utilizado como vírus de resgate, e recebe esse nome porque criptografa os dados, que depois só podem ser acessados novamente com uma senha. Essa senha fica em posse de quem executou o vírus, e isso pode acontecer com a permissão ou não de quem está utilizando o computador em que estão contidas as informações.

SAAS

Software como serviço é uma forma de distribuição e comercialização de software no qual o fornecedor será o responsável total da estrutura necessária para utilização, e o cliente irá acessar os serviços pela internet como Microsoft Office 365. O SaaS usa o acesso com página web para fornecer aplicativos e acessados ao cliente sem necessidade de download ou instalações de algum programa ou extensão.

SPAC

A empresa de aquisição de propósito específico – também conhecida como “empresa de cheque em branco” – é uma sociedade anônima listada em bolsa de valores com o objetivo de adquirir uma empresa privada, tornando-a pública sem passar pelo processo tradicional de oferta pública inicial. Ocorre quando um “cheque em branco” público ou uma empresa de fachada adquire uma empresa privada para torná-la pública. É um tipo específico de IPO que envolve a compra de uma empresa que já está listada, mas não tem um negócio em andamento.

Venture Capital ou VC

Investidores privados que criam fundos baseados em recursos de terceiros para financiar startups. Exemplos de VCs no Brasil: Astella Investimentos, Bossa Nova Investimentos, Canary, entre outros.

Samy Hazan (o autor)

Formado em Administração de Empresas pela FGV-SP, especialista em Marketing & Distribuição pela Université Catholique de Louvain e MBA em Gestão Atuarial e Financeira pela FIPECAFI-USP. Membro do Conselho de Administração da Escola Nacional de Seguros(FUNENSEG) e Professor dos cursos de Pós-Graduação e MBA em Seguros da FIA-USP e da FGV/SP e FUNENSEG. Foi consultor da LIMRA International e representante no Brasil da Million Dollar Round Table (MDRT). Já treinou mais de 4.000 corretores e executivos do setor. Consultor em inovação aberta na América Latina. Professor da Escola Nacional de Negócios e Seguros (ENS), advisor da SOSA Global Open Innovation Hub e da SAPIENS Corporation, curador do CQCS Insurtech Innovation. Palestrante e autor de diversos textos e artigos sobre inovação. Foi diretor da Sompo Japan do Brasil, responsável pela área de Vida, Afinidades e Desenvolvimento de Negócios na América Latina (2014 a 2018). Foi Superintendente de Planejamento Estratégico e Relações com Investidores da Porto Seguro. Hoje administra uma das maiores carteiras de seguro-viagem do Brasil, atendendo mais de 100.000 passageiros por mês.

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LEI DO SEGURO

Por que a polêmica atual em torno do PLC 29/17 (proposta de Lei de Seguros)? - Parte 2

Preliminarmente, convém destacar que ainda não houve qualquer decisão a respeito da continuidade da tramitação do PLC 29/17 no Senado ou a sua sustação, incluindo o assunto na pauta da Comissão de Juristas que foi instituída no dia 24/08/2023, no Senado, com o objetivo de analisar e propor um anteprojeto de Reforma do Código Civil. A referida Comissão, portanto, pode ser designada para analisar também o Capítulo XV do Código Civil (Do Seguro). Seja como for, o Senado produziu um Substitutivo ao PLC 29/17, com a relatoria do Senador Jader Barbalho, o qual poderá ser submetido ao plenário daquela casa legislativa ou até mesmo servir de base de apoio para o estudo da Comissão. Importa destacar, sobre o trâmite legislativo, que o PLC 29/17, no seu texto original, não foi acolhido integralmente pela relatoria do Senado. O desfecho dessa situação interessa e muito a todo o mercado de seguros , sendo que a Comissão dispõe de 180 dias para apresentar o mencionado anteprojeto da reforma do Código Civil. Por Walter Polido.

Na Parte I dessa matéria, foram destacadas algumas questões voltadas à liberação das condições contratuais de seguros, de todos os ramos, cujo movimento foi empreendido pela Susep a partir do final de 2020, mais o resseguro, cujo contrato, atípico por natureza, não deve fazer parte de lei voltada essencialmente aos contratos de seguros. O PLC 29/17, em relação a esses dois temas, se envolve de forma desnecessária no resseguro e exige o registro e a análise prévia de todas as condições contratuais de seguros junto à Susep, cujo procedimento impacta negativamente na subscrição dos riscos. Fundamentalmente, a determinação livre e customizada de termos e condições para apólices, constitui o cerne da atividade seguradora - internacionalmente, não podendo sofrer nenhum revés em relação à liberalização promovida e que foi aguardada desde sempre no país. Com esta mesma preocupação, o fato de existir a ADI 7074 no STF, arguindo a inconstitucionalidade da Resolução CNSP n.º 407/21 (dispõe sobre a liberdade de pactuação das condições contratuais para “grandes riscos”)(1), com justificativas que efetivamente não têm nenhuma sustentação, especialmente se forem apreciadas à luz da prática internacional. O Brasil não pode se afastar do mundo internacional de seguros e resseguros, deixando de se manter conectado, mesmo porque já sofreu longo período de distanciamento, desde a implantação do regime de monopólio de resseguro em 1939, o qual foi extinto somente em 2007, sendo que ainda sofria forte direcionamento do Estado, como se permanece num mercado fechado, até o final de 2020. Essas amarras, construídas sob ideais do século passado, numa visão “desenvolvimentista” do Estado e em atividades tipicamente privadas, não podem ser reativadas, sequer cogitadas.

Inclusive, esse pensamento retrógrado está em desacordo com a própria Constituição Federal de 1988, que tem sob a condição de princípio fundamental da República, a livre iniciativa (art. 1º, IV). O tempo é outro. O Senado e o STF, voltados à realidade contemporânea, certamente cumprirão o papel que lhes cabe, deixando de promover o atraso.

Prestigiando o progresso que todos os agentes produtivos do mercado de seguros nacional almejam, eles manterão o ritmo das mudanças já alcançadas, sem retrocesso.

Outros pontos precisam ser destacados nesta Parte II, além da liberdade contratual e da supressão do tema resseguro no PLC, já tratados na Parte I, os quais têm recebido críticas severas dos diversos setores interessados e atuantes no mercado de seguros brasileiro. O PLC 29/17 apresenta mais os seguintes pontos de atrito, entre outros:

ARBITRAGEM

O disposto no artigo 63, ao determinar a prevalência do direito brasileiro e a jurisdição nacional para a realização do referido procedimento, contraria a Lei de Arbitragem n.º 9.307/1996 (ampliada pela Lei n.º 13.129/2015), criando uma espécie de “subsistema” para o setor de seguros e resseguro, certamente incongruente com a matéria. Os meios de resolução de conflitos são livremente pactuados pelas partes, sendo que o Código de Defesa do Consumidor (art. 51, VII), já proíbe a determinação compulsória e unilateral da arbitragem pela Seguradora, em relação a contratos de seguros de massa, sem a prévia anuência dos consumidores. Não compete à lei de seguros, portanto, tratar de matéria já ordenada pela legislação competente.

NOVA FONTE DE DIREITO SECURITÁRIO

o Parágrafo único do art. 1º, cria uma nova fonte de determinações legais para o setor de seguros, o Poder Executivo, além do sistema de seguros já constituído no país (CNSP, Susep), podendo ocorrer interferências a qualquer tempo e por diferentes interesses de ocasião, cujo modelo não produz nenhum tipo de estabilidade, sequer segurança jurídica para os investidores nas atividades de seguros, corretagem de seguros e de resseguro, resseguro. O próprio caput do art. 1º tem índole intervencionista e com um viés “nacionalista” ultrapassado, uma vez apreciado sob os paradigmas do século XXI.

TRANSFERÊNCIA DE CARTEIRAS –SOLIDARIEDADE

O art. 8º cria a solidariedade da Seguradora que transfere carteiras de seguros a outras seguradoras, tornando a operação inexequível. O Órgão Regulador do sistema fica alijado da operação, quando na verdade poderia conduzi-la, aprovando ou não sob normas precisas.

ACEITAÇÃO TÁCITA

O art. 52 determina o prazo de 15 dias para a seguradora se pronunciar sobre a proposta de seguro, ocorrendo a aceitação tácita se isso não acontecer no período. Esse regime já foi adotado no Brasil e sem qualquer tipo de previsão legal corre-

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spondente, sendo que sempre gerou conflitos e preocupações, especialmente no tocante a propostas referentes a grandes riscos. A única exceção admissível, seria aquela proposta recepcionada com pagamento de prêmio antecipado, cuja operação, inclusive, não deveria ocorrer, sequer ser incentivada. Este tipo de regramento pode propiciar, inclusive, a recusa imediata de todas as propostas, sendo que as seguradoras trabalhariam, efetivamente, sobre aquelas que lhes interessassem de fato. Embora na Parte I dessa matéria já tenha sido indicada a necessidade de toda e qualquer referência ao resseguro no PLC 29/17 ser suprimida(2), convém destacar, mais uma vez, o fato de o Parágrafo único, do artigo 64, prever a aceitação tácita da oferta de resseguro em dez dias, cujo dispositivo não encontra respaldo em nenhuma parte do mundo. Como tal, colocaria o país num patamar de tamanha desigualdade de procedimentos, que só serviria para afastar o mercado brasileiro dos demais mercados, prejudicando os interesses nacionais.

tura, sequer considera o fator no cálculo do prêmio. A perenidade pretendida é inaceitável e também não encontra amparo em outros mercados internacionais.

Há, inclusive, situações de riscos e coberturas ainda não devidamente desenvolvidas no Brasil, assim como os chamados “Seguros de Defeitos Latentes” (Latent Defects Insurance)(4) ou “Seguro Decenal”(5), praticados na Europa, os quais podem oferecer a garantia por um longo período e no tocante a possíveis defeitos de construção, perceptíveis muito tempo depois da entregue do imóvel. As recentes decisões promovidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)(6), no tocante aos seguros do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e acolhendo a garantia de “vícios de construção”, para além do período de financiamento dos imóveis, apresenta impropriedade técnica no tocante às efetivas garantias oferecidas e precificadas pelas referidas apólices.

ito. A decadência não é encontrada em legislações estrangeiras, salvo na lei de seguros argentina, a qual, segundo a doutrina especializada, gera muitos conflitos e a judicialização, sendo que o dispositivo não apresenta o menor sentido de ser transposto para o mercado brasileiro.

Os problemas e os desacertos encontrados no PLC 29/17 não se encerram nessas duas partes do texto. Criado desde 2004, ainda no regime do monopólio de resseguro, a narrativa subjacente e justificadora de muitas das medidas intervencionistas e duras contra as seguradoras, sempre foi no sentido de que seriam necessárias na medida em que serviriam para o “período de transição”, a partir da desmonopolização do resseguro que se avizinhava.

como mandatória em face da “transição”, certamente é um discurso inapropriado, além de ilógico e não convence mais ninguém. O tempo passou e o mercado de seguros primário se adaptou perfeitamente sozinho, mesmo sem um ordenamento conducente. Grande parte dos profissionais que hoje atua no mercado, mormente em resseguro, sequer conheceu o monopólio, passados dezesseis anos. É a realidade, incontestável. O Brasil não precisa desse tipo de legislação conducente e não só no setor de seguros.

PERPETUAÇÃO

O art. 73, dos mais polêmicos do PLC 29/17, determina regramento incompatível com grande parte dos tipos de seguros comercializados e não encontra nenhum dispositivo semelhante em legislações estrangeiras. O fenômeno da longa latência (“long-term exposure”) está presente em vários segmentos de seguros e representa o período de tempo que pode transcorrer entre o fato gerador e a manifestação/conhecimento efetivo das perdas e danos cobertos pelas apólices. Os seguros de RC Produtos (fármacos, por exemplo); Riscos Ambientais; RC Riscos Profissionais; D&O e Clinical Trials estão especialmente sujeitos à longa latência e, por essa razão, são estabelecidos instrumentos contratuais que disciplinam esse tipo de situação, assim como as apólices à base de reclamações (claims made pura; híbrida com notificações; híbrida com primeira manifestação/conhecimento). Não são todos os ramos, portanto, que podem ser contemplados com essa elasticidade de cobertura, sendo que muitos deles apresentam uma data de início e outra de término da cobertura e em relação a sinistros ocorridos efetivamente durante o referido período de vigência(3).

A pretensão generalista, contida no art. 73, é inexequível e sob vários argumentos, inclusive no tocante à precificação dos riscos, uma vez que a maioria dos seguros, não sendo concebida com esse tipo de extensão do período de cober-

O mercado de seguros nacional precisa, portanto, estudar e melhorar as bases de subscrição dos seguros do SFH, inclusive sob a perspectiva de efetivamente oferecer, se for o caso, a referida parcela de cobertura, mas certamente com alterações na subscrição e com preço diferenciado, assim como ocorre nos Seguros Decenais, cuja avalição da seguradora tem início ainda na fase do projeto da obra a ser segurada. Ainda sobre a inteligência contida no art. 73, o mecanismo desconstrói os modelos de apólices à base de ocorrências ou mesmo de reclamações que apresentam muitas particularidades, ao simplificar a aplicação pretendida e em completa assimetria com os demais mercados internacionais.

A consequente retirada do ressegurador estatal único de várias tarefas por ele desempenhadas, colocaria os segurados num estado de insegurança, segundo a mesma narrativa. Ora, o PL 3.555/ 2004 não conseguiu ser aprovado e, nos anos que se seguiram, já no mercado aberto pela Lei Complementar n.º 126/2007, vários substitutivos foram redigidos, culminado na versão do PLC 29/17. De 2004 a 2023 o mercado de seguros se desenvolveu livremente e sem nenhum tipo de sobressalto, especialmente no que toca ao resseguro, passados 16 anos de prática. Os maiores resseguradores do mundo estão registrados e operam no país, uma infi-nidade de brokers de resseguro também atuam e o mercado de seguros sequer lembra das práticas sui generis que eram implementadas no regime de monopólio com o ressegurador único. Atribuir, atualmente, para qualquer situação pontual

O mercado brasileiro deve promover, urgentemente, um movimento de renovação e atualização, deixando de vez o pensamento contratual e as práticas concebidas no século passado, no passado. É necessário mudar. As condições de coberturas, de todos os tipos de seguros comercializados no país, precisam alcançar a excelência. De igual forma, é mandatório, os procedimentos de subscrição técnica e de regulação de sinistros, sem deixar de fora as práticas de comercialização. Os corretores de seguros precisam se transformar em verdadeiros “analistas de riscos” e a formação deles, portanto, deve ser outra. Uma eventual “lei de seguros” não pode atrapalhar esse movimento inovador do mercado brasileiro e, sim, promovê-lo. O texto original do PLC 29/17 atrapalha.

Na Parte III deste texto, serão comentados os principais dispositivos do Substitutivo ao PLC 29/17, que se encontra no Senado.

Escrito por Walter A. Polido, advogado, consultor, parecerista, professor, árbitro em seguros e resseguros, e autor de livros.

DEVASSA DO RELATÓRIO DE REGULAÇÃO DE SINISTROS

O art. 84 determina que o relatório é documento comum às partes. Ora, esta previsão pode gerar mais conflitos do que segurança jurídica, notadamente naqueles casos em que houver indícios de fraude contra o seguro.

(1) POLIDO, Walter A. O que esperar de resultado do mercado de seguros em razão da flexibilização das bases contratuais promovida pela Circular Susep 621/2021 e Resolução CNSP 407/2021. in: www.conhecerseguros.br – Centro de Pesquisas – Livros e Artigos Científicos, 2021. Último acesso em: 15.09.2023.

(2) Análise crítica do Projeto de Lei da Câmara 29/2017. in: POLIDO, Walter A. Contratos de Resseguro na Arbitragem. Teoria e Prática. Curitiba: Juruá, 2023, p. 19-64.

(3) POLIDO, Walter A. Securitização dos Riscos da Infraestrutura – Seguro Garantia, Seguro de Riscos de Engenharia, Seguros de Riscos Operacionais, Seguros de Responsabilidade Civil Geral: Início e Fim das Garantias das Apólices. in: ABRÃO, Carlos Henrique. ANDRIGHI, Fátima Nancy. WIEDEMANN NETO, Ney. LUCON, Paulo Henrique dos Santos. BENETI Sidnei. (coords.) Seguro, logística e infraestrutura. Brasil em Crescimento. São Paulo: Almedina-Brasil, 2021, p. 297-331.

DECADÊNCIA DO DIREITO DE NEGAR SINISTRO

O art. 89, dos mais combatidos, traz regra polêmica ao estabelecer o prazo de 30 dias para a seguradora recusar a cobertura do sinistro, sob pena de decair o dire-

(4) Latent defects insurance. in: PATERSON, Frances A. Professional Indemnity Insurance. Explained. London: RIBA, 1995, p. 99-105.

(5) Obras concluídas e seguro decenal. in: POLIDO, Walter A. Seguros de Responsabilidade Civil. Manual Prático e teórico. Curitiba: Juruá, 2013, p. 815-819.

(6) Superior Tribunal de Justiça (STJ) - Recurso Especial n.º 1.717.112 – RN (2017/0006022-0). Terceira Turma. Ministra Relatora Nancy Andrighi. Data do julgamento: 25.09.2018; Agravo em Recurso Especial n.º 2227943 – CE (2022/0323 304-8). Ministra Relatora Maria Isabel Gallotti. Data do Julgamento: 27.02.2023; Recurso Especial n.° 1.804.965 – SP (2019/0080335-5). Segunda Seção. Ministra Relatora Nancy Andrighi. Data do Julgamento: 27.05.2020.

SEGURO
LEI DO
DA COBERTURA DA APÓLICE
12 Jornal Nacional de Seguros Ed. 353 OUT2023
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Furto de pneus de moto: o seguro cobre? Basta que o valor ultrapasse a franquia

Furtos frequentes de pneus têm assustado proprietários de motos na Região Metropolitana do Recife. O seguro pode indenizar ou não o segurado, mas vai depender do que está detalhado na apólice

Diversos casos de furtos de pneus na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, têm preocupado os donos de motos. Os sinistros têm acontecido geralmente durante a madrugada, assustando os proprietários que, ao retornarem para o local de estacionamento, encontram o veículo no chão, sem as rodas.

Para evitar, além da dor de cabeça, o prejuízo financeiro, é importante que o proprietário da moto esteja com o seguro em dia. Isso porque, de acordo com o Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), desde que a moto tenha o seguro na modalidade compreensivo, o dono será ressarcido.

“Bastante similar ao Seguro Auto, o seguro para moto é essencial para a proteção tanto do motociclista quanto do veículo. Na modalidade de seguro compressivo, que é a mais completa e ampla, existe cobertura conhecida por ‘cobertura casco’, que cobre danos gerais ao veículo, incluindo o furto de rodas”, explica Leandro Vasco, diretor do Sindsegnne.

Segundo o especialista, basta que o valor das rodas furtadas ultrapasse o valor da franquia contratada pelo proprietário. “O segurado pagará a franquia e a seguradora pagará a diferença entre valor total do dano e franquia”, completa. No entanto, Leandro ressalta que os seguros não cobrem danos aos acessórios, incluindo as rodas, que não são originais de fábrica.

“É possível contratar de forma à parte uma cobertura que inclua rodas que não são de série. Um corretor de seguros habilitado saberá indicar as coberturas disponíveis de acordo com o perfil e necessidade do segurado”, aponta. Na modalidade compreensiva, o Seguro Moto oferece proteção, ainda, para roubo ou furto do veículo, colisão e incêndio, perda parcial, assim como danos causados por terceiros.

Salas de Negócios chegam com novidade na 3ª edição do CONGRECOR

As Salas de Negócios, grande inovação na 2ª edição do CONGRECOR, realizada na Pousada do Rio Quente em 2022, virão aprimoradas no evento de 2024. Esses espaços, exclusivos das companhias parceiras Master I, II e III, serão instalados anexo aos estandes das seguradoras, em espaço 100% personalizado, conectando ainda mais o Corretor de Seguros à marca.

Ao todo, serão disponibilizadas para esses parceiros 13 Salas de Negócios: 4 com capacidade para 60 pessoas; 5 com capacidade para 40 pessoas; e 4 com capacidade para 30 pessoas. Nesta edição, haverá também 4 Salas de Negócios menores, no formato compartilhado, para atender demandas específicas de alguns parceiros.

“Acreditamos que o formato definido por nós para 2024 deixará os trabalhos muito mais dinâmicos durante a programação que estamos preparando para o 3º CONGRECOR. Além disso, a

instalação das Salas de Negócios como extensão dos estandes das companhias seguradoras contribuirá para que os participantes possam usufruir ainda mais do networking proporcionado pelo evento”, afirma Jackson Prata, presidente do Sincor-DF e anfitrião da edição de 2024.

O 3º CONGRECOR será realizado de 24 a 26 de abril do ano que vem no Hotel Royal Tulip, em Brasília, às margens do Lago Paranoá. A terceira edição tem como tema central “Corretor de Seguros: Operacional, Tático ou Estratégico?

FenaSaúde debate os desafios da saúde suplementar no envelhecimento

5ª edição do Longevidade Expo+Fórum encerrou-se no Dia Nacional do Idoso e reuniu especialistas do setor

Para debater "Os Desafios da Saúde Suplementar com o Envelhecimento da População", a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade representante das principais operadoras de planos de saúde do país, fez a curadoria de um painel dedicado ao tema durante a 5ª edição do Longevidade Expo+Fórum. O maior encontro dedicado ao público sênior do Brasil e da América do Sul aconteceu em São Paulo, de 29 de setembro a 1º de outubro - Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Nacional do Idoso.

Durante uma hora de debate, sob mediação de Beltrina Côrte, CEO do Portal do Envelhecimento e mediador do painel, foram abordados temas como a oferta de programas de prevenção de doenças e a manutenção do acesso dos idosos aos planos de saúde. Nos últimos dez anos, o crescimento de beneficiários de planos de saúde acima dos 60 anos cresceu 32,6%, enquanto a faixa etária dos 20 aos 39 anos teve queda de 7,6%. Esses números trazem um grande desafio para os planos de saúde: o equilíbrio do pacto intergeracional.

“O crescimento de beneficiários de faixas etárias de maior idade frente à saída dos jovens desafia os planos de saúde. Por isso, estimular o autocuidado para um envelhecimento ativo e saudável é tão importante. Para vivermos mais e melhor, de forma física e mental, esse movimento deve ser feito em conjunto com toda a sociedade”, afirmou Hellen Harumi Miyamoto, superintendente de Avaliação de Tecnologia em Saúde e Cobertura Assistencial da FenaSaúde.

Em complemento às discussões do painel, a professora titular dos cursos de Medicina e Direito do Centro Universitário São Camilo, Maria Elisa Gonzalez Manso, abordou a relação entre o envelhecimento e as determinantes sociais da saúde. “Há uma série de condições socioeconômicas e políticas que determinam o envelhecimento. Esses determinantes sociais, como gênero, cor da pele e orientação sexual, atravessam nossa vida desde o nascimento. Por isso, para alcançarmos melhorias nesse processo de envelhecimento não podemos olhar a população de forma homogênea.”

Para apresentar de forma prática como os planos de saúde cuidam da população idosa, o médico e superintendente de Rede Assistencial e Atenção à Saúde da Seguros Unimed, Rafael Marques Lelpo, falou sobre os desafios da gestão populacional para permitir uma atenção diferenciada e mais efetiva aos beneficiários acima dos 60 anos. Ele explicou como o uso da tecnologia e inteligên-

cia artificial, aliada à visita domiciliar e observação do entorno do paciente são fundamentais para os programas de gestão de saúde na atualidade.

A íntegra do painel será disponibilizada em breve no Youtube da FenaSaúde:https://www. youtube.com/@FenaSaudeCanal

ITC Vegas 2023 terá 14 trilhas sobre temas de grande relevância

A edição 2023 do ITC – Insuretech Connect Vegas, maior evento de inovação em seguros do mundo, que será realizado no Mandalay Bay, em Las Vegas (EUA), entre os dias 31 de outubro e 02 de novembro, trará debates sobre questões de grande relevância. No Keynote principal do ITC serão oferecidas, no total, 14 trilhas, sendo sete por dia (1º e 02 de novembro) para o público.

Além do acesso ao encontro mais abrangente e global de empreendedores de tecnologia, investidores e titulares do setor de seguros, os inscritos poderão ouvir palestrantes renomados e personalidades mundiais como Gary Vaynerchuk, Chairman of VaynerX e CEO ok VaynerMedia; the Hon. E. David Burt, premier de Bermuda; Brooks Tingle, presidente e CEO of John Hancock Insurance; Gary Hoberman, CEO & Founder of Unqork; e Rick McKenney CEO & president of Unum.

TRILHAS. No dia 1º de novembro, serão apresentadas sete trilhas relacionadas a temas como a “Experiência do Cliente, Retenção e Aquisição”, debatendo questões referentes aos modelos de engajamento das redes sociais; telemática no Seguro Auto, onde aquele engajamento é vital; propostas para “educar” o motorista; hiper-personalização; e contraponto com a fidelização.

Já na trilha sobre Vida & Saúde, haverá grande diversidade de temas, incluindo as adaptações a novos estilos de vida; novos comportamentos associados à Longevidade; novos produtos de Annuities a coberturas de Vida protegidas por Bitcoins; como as jornadas de trabalho pós-pandemia modificam as demandas de proteção aos funcionários; e aplicações de IA Generativa nas subscrições.

Na terceira trilha, sobre “Data Analytics”, os painéis trarão insights sobre o uso dos dados apoiando as decisões de resultados. Destaque para os nichos de maior lucratividade ou maior crescimento, orientando decisões e apontando caminhos. Será discutida ainda a hiper-personalização do client-centric e suas implicações.

Já na quarta trilha, referente à “Distribuição” serão feitas análises de case-studies sobre Embedded aplicados a contextos distintos; as perspectivas para Corretores e Agentes no novo cenário de digitalização de processos; como o Phygital (soma do Físico mais Digital) se aplicará no setor de seguros; e quais oportunidades o Open Insurance trará para os canais de distribuição.

“Sinistros” será o tema da quinta trilha, que abordará a adoção das novas tecnologias (especialmente: IA, Machine Learning, RPA, Assistentes Virtuais, Chatbots, IoT, dentre outros) e as novas dinâmicas trazidas por elas, além da precisão nos processos. Serão apresentadas ainda algumas aplicações e também análises do equilíbrio entre o fator humano e o poder de decisão da tecnologia.

Na sexta trilha serão abordados os “Seguros Comerciais” e como a tecnologia pode ajudar o mercado e Corretores nesse importante segmento

do setor.

A única trilha que se repetirá nos dias 1º e 02 de novembro, encerrando as apresentações, é a de “Inovação em Ação”, apresentando businesscases, exemplos de aplicação, discussões conceituais e temas que inspiram todos que operam no mercado. Nelas, teremos painéis sobre o funding das novas iniciativas, o futuro das Insurtechs, a integração entre seguradoras tradicionais e insurtechs e o momento certo para o IPO. A recomendação é a de que essa trilha seja observada com atenção especial.

Café CVG-SP discutirá papel do Resseguro para o mercado de Vida

Segundo evento da série será realizado na Swiss Re com a participação de especialistas, que mostrarão como o resseguro pode impulsionar o seguro de vida.

O Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP) realizará mais uma edição da nova série Café CVG-SP com o tema “Entendendo o papel do Resseguro para o mercado de Vida”, no dia 19 de outubro, entre 8h30 e 10h30, nas dependências da Swiss Re. O evento é itinerante e conta com o apoio e participação das empresas associadas como anfitriãs a cada edição.

Para debater o tema no formato de talk show, o CVG-SP convidou três especialistas da área de resseguro com atuação no mercado de seguro de pessoas. A mediação será do diretor adjunto de Seguros do CVG-SP, Marcos Salum, Life & Health Client Manager e Market Underwriter para a região do Cone Sul da Swiss Re.

Como debatedores, o evento contará com a participação de Gustavo Silvestre, Senior Pricing Actuary para a região do Cone Sul da América Latina da Swiss Re, Ronald Poon Affat, Head Life & Health do IRB Re, e Alessandra Monteiro, diretora de Subscrição de Vida e Saúde da Austral Re. Para Marcos Salum, debater o tema resseguro é essencial para o mercado de seguro de vida. “Muitas vezes, o resseguro é associado a capacidades elevadas e a riscos catastróficos, porém, o papel dos resseguradores vai muito além. Novos produtos, novas tecnologias e parcerias estratégicas de longo prazo estão na pauta de muitas seguradoras e o CVG-SP quer promover esse diálogo”, diz.

Mercado de seguros já injetou r$ 130 bi na economia este ano (de janeiro a julho)

Muito se fala sobre o crescimento, sobre o faturamento do mercado de seguros no nosso país, mas o mais importante não é divulgado com a mesma intensidade: quanto nós indenizamos!

O volume de recursos devolvidos pelo mercado de seguros para a sociedade, sob a forma de indenizações, benefícios, resgates ou sorteios atingiu, de janeiro a julho, a marca de R$ 130,56 bilhões. Isso significa que o setor injetou na economia, em média, por dia, incluindo finais de semana e feriados, aproximadamente R$ 620 milhões, ou R$ 25,8 milhões cada hora. Os dados foram divulgados pela Susep nesta segunda-feira (18/9). É muito importante que tenhamos este dado sempre à mão, e que seja divulgado.

GERAL
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Grupo Bradesco Seguros marca presença no CONEC 2023

Companhia participará em palestras e terá ativações no estande do principal evento de corretores do país.

Patrocinador do CONEC (Congresso Nacional dos Corretores de Seguros) em sua 19°edição, o Grupo Bradesco Seguros estará presente no evento, que é considerado o principal voltado para os corretores do país, com palestras, participações em painéis e ativações no estande ao longo dos três dias. Entre os destaques, o Presidente do Grupo, Ivan Gontijo, falará sobre “O Novo Cenário de Seguros do Brasil”, em painel a ser realizado no dia 06 (sexta-feira); e o Diretor Comercial da Bradesco Seguros, Leonardo Freitas, palestrará sobre “As Oportunidades para Vender Mais” no mesmo dia; já no dia 07, haverá o painel “A Magia do Seguro”, mediado pelo ator e apresentador Gabriel Louchard, com a participação dos Diretores Comerciais do Grupo: Leonardo Freitas (Auto e Ramos Elementares), Flavio Bitter (Saúde) e José Pires (Vida e Previdência).

Por meio da Universeg (Universo do conhecimento do seguro), o Grupo promoverá, ainda, uma trilha sobre bem-estar com a atriz e escritora Bruna Lombardi, no dia 07, às 15h30. Ainda por meio da Universeg, haverá, no auditório Bradesco Seguros, uma programação recheada para os dias 06 e 07, com presença confirmada de Edna Vasselo Goldoni e Bianca Vilela.

EXPOSEG

A Companhia também marca sua presença na Exposeg – a feira de negócios do CONEC –, com estande exclusivo com show da dupla sertaneja Jairo & Ricardo, sorteios e ativações, incluindo um espaço instagramável. Haverá, ainda, o “Espaço bem-estar Bradesco Seguros”, no qual serão oferecidos serviços de massagem e beleza.

Promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguro de São Paulo (Sincor-SP), o CONEC acontece de 05 a 07 de outubro no centro de convenções Transamérica ExpoCenter. A programação completa do evento pode ser acessada aqui.

Tokio Marine também marca presença no Conec

A Tokio Marine é uma das patrocinadoras do Conec 2023, que será realizado entre os dias 5 e 7 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Com o tema “Superação”, o evento reunirá palestrantes renomados e terá diversas atrações, como a tradicional feira de negócios Exposeg.

No dia 6 de outubro, Adilson Lavrador, Diretor Executivo de Operações, Tecnologia e Sinistros representará a Tokio Marine no painel “Novo Cenário de Seguros no Brasil”, onde debaterá junto a representantes das demais Seguradoras, as tendências e expectativas para o mercado de Seguros no País. No mesmo dia, Andrea Ribeiro, Diretora de Operações, Assistência 24 Horas e Investigação de Fraude, vai participar da 2ª Jornada da Trans-formação com a trilha “Tokio Marine Assistência”.

“O Conec é um dos maiores eventos voltados para o Corretor de Seguros no País e é uma oportunidade de troca de conhecimento e experiências com nossos Parceiros de Negócios e demais colegas do mercado securitário. É uma honra para To-

kio Marine apoiar e participar, por mais um ano, de um evento dessa relevância, onde debatemos sobre o futuro desse mercado tão importante para a economia brasileira” comenta João Luiz de Lima, Diretor Comercial Nacional Varejo da Tokio Marine.

A Companhia terá um estande de 252 m² onde receberá seus Parceiros de Negócios e convidados. Durante o evento, será lançado oficialmente o Instagram @corretoretokio, mais um canal de comunicação da Seguradora com os Corretores de Seguros nas redes sociais. Os visitantes do estande terão ainda à sua disposição totens para tirarem fotos que serão exibidas em um telão e poderão ser impressas para que o Corretor possa levar a lembrança para casa.

Conec 2023

Data: 5 a 7 de outubro de 2023

Local: Transamérica Expo Center

Programação: Dia 06/10

11h10 – Painel “Novo cenário de seguros no Brasil”

Participação: Adilson Lavrador, Diretor Executivo de Operações, Tecnologia e Sinistros; 15h30 – 2ª Jornada da Transformação

Tema: Tokio Marine Assistência

Palestrante: Andrea Ribeiro, Diretora de Operações, Assistência 24 Horas e Investigação de Fraude

Zurich anuncia nova diretoria e ampliação da estrutura de marketing

Nova diretoria de Marketing e Clientes deve fortalecer posicionamento da companhia para as novas demandas de mercado, integrando com maior sinergia estratégias para reconhecimento de marca e relacionamento com o cliente

Com o objetivo de fortalecer a estratégia de posicionamento de marca junto aos canais e clientes, a Seguradora Zurich anunciou a reestruturação de parte do seu time com a criação de uma nova diretoria: Marketing e Clientes.

Lucía Sarraceno, até então superintendente de Canais Digitais, Relacionamento com o Cliente, Inovação e Sustentabilidade, além de também responsável pela área de Transformação do Negócio (BTM) da seguradora, assume a liderança da nova diretoria e responde diretamente a Fabio Leme, atual diretor executivo de Personal Lines e Marketing da companhia.

Formada na Universidade Del Salvador, a executiva está há 15 anos na companhia com passagens por diferentes posições em projetos estratégicos nas áreas de Operações, Clientes e Inovação, na Argentina, Região Latam e Brasil.

Além de Marketing e Clientes, a nova diretoria incluirá os times de Comunicação, Eventos e Responsabilidade Social Corporativa (na superintendência de Marketing e Comunicação), bem como os times de Sustentabilidade e Inovação (incluindo Lean e automação de processos).

Segundo Fabio, a diretoria foi criada para atender às novas demandas de mercado com inovação e agilidade, além reforçar o compromisso da companhia com o clientecentrismo – tudo sob a liderança de Lucía, que tem ampla experiência em diversas áreas da companhia no Brasil e na América Latina.

“As estratégias de Marketing e de Clientes têm estreita relação entre si. Entendemos que, nesse

momento, unir ambas as áreas seria essencial para melhor compreender e atender as necessidades dos clientes. Isso será potencializado pela presença do time de Inovação, que nos apoiará na simplificação e adaptação do nosso negócio, bem como do time de Sustentabilidade, que nos ajudará a agregar cada vez mais valor aos nossos produtos e marca”, pontua.

Novos integrantes, renovação de estratégia Outro reforço para a área na companhia é Sandra Lima, que assumirá a superintendência de Marketing & Comunicação. Formada em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília (UnB) e Comunicação Mercadológica (Universidade Metodista), a executiva tem experiências anteriores na Caixa Vida e Previdência, MetLife, Aon, Ticket e Unilever.

Segundo Fabio, a chegada de Sandra potencializará o direcionamento da companhia de ampliar seu reconhecimento de marca no mercado nacional a partir de estratégias de Marketing. Todo esse trabalho será construído como apoio de indicadores e insights do time de clientes, que já está conduzindo seu planejamento estratégico para o próximo ciclo de três anos (2023-2025).

“Como seguradora multiproduto e multicanal, queremos reforçar nosso posicionamento de ser uma companhia relevante tanto no varejo quanto em seguros corporativos, com foco no cliente. Nesse ciclo, utilizaremos cada vez mais dados na tomada de decisões para nossos produtos e serviços, bem como para a construção do nosso relacionamento e comunicação com o cliente”, finaliza o executivo.

Palestrante, livro e aplicativo são algumas novidades que a ENS levará ao CONEC

A cidade de São Paulo (SP) sediará o maior evento de corretores de seguros do País, o Conec 2023. Promovido pelo Sincor-SP, o encontro acontecerá no Transamerica Expo Center, entre 5 e 7 de outubro. O congresso terá palestras simultâneas, shows de grandes artistas, espaço gastronômico, prêmios, ações sociais, feira de negócios, a Exposeg, e muito mais.

Como principal instituição de ensino de seguros do Brasil e apoiadora do evento, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) estará presente nos três dias de atividades, com delegação composta pelos membros da Diretoria, por gestores das áreas de Ensino, Marketing, Comunicação Social e Comercial, e por coordenadoras regionais. A equipe será responsável por ações de relacionamento e lançamento de novidades exclusivas.

Confira como a ENS marcará presença no Conec 2023:

Lucas Vergilio na abertura

No primeiro dia, às 19h45, o presidente da Escola, Lucas Vergilio, participará do talk show que abre oficialmente o Conec. Com o tema “O futuro chegou, e aí?”, o debate também contará com as presenças do presidente do Sincor-SP, Boris Ber, do presidente do SindsegSP, Rivaldo Leite, do diretor-presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, do presidente da Fenacor, Armando Vergilio, e do superintende da Susep, Alessandro Octaviani, que será o apresentador.

Livro e palestra “O Corretor de Seguros e a Nova Forma de Vender”

No segundo dia do evento, às 17h, Diego Ma-

ia, convidado da ENS, realizará a palestra “O Corretor de Seguros e a Nova Forma de Vender”. Quem assistir à apresentação poderá acumular pontos valiosos no aplicativo “ENS no CONEC” (veja abaixo) e, assim, aumentar as chances de ganhar prêmios.

Logo após a apresentação, Maia estará no estande da Escola para sessão de autógrafos do livro gratuito e homônimo à palestra, produzido em parceria com a ENS.

Aplicativo “ENS no CONEC”

A grande novidade da Escola no evento será o aplicativo “ENS no CONEC”. Já disponível para download na Apple Store e Play Store, o app foi desenvolvido para oferecer uma experiência envolvente e repleta de prêmios.

Pelo aplicativo, os congressistas terão a oportunidade de interagir com profissionais do mercado e, jogando o game exclusivo disponível na plataforma, será possível acumular pontos que poderão ser trocados por prêmios no estande da ENS.

Como parte do game, cada colaborador da Escola presente no Conec terá um QR Code com uma pontuação atribuída. Para acumular pontos, os participantes deverão procurar esses códigos nas camisas dos colaboradores no estande. Além disso, outros QR Codes estarão estrategicamente posicionados pelo evento, oferecendo pontos extras.

As cinco pessoas que somarem o maior número de pontos no app receberão os seguintes prêmios:

1º colocado – 1 bicicleta elétrica LEV, modelo E-BIKE;

2º colocado – 1 smart TV LG de 65 polegadas com resolução 4K;

3º colocado – bolsa de estudos integral para o curso de MBA em Gestão de Riscos e Seguros, oferecido pela ENS em 2024;

4º colocado – bolsa de estudos integral para a Graduação em Gestão de Seguros, oferecida pela ENS em 2024;

5º colocado – 1 caixa de som JBL, modelo Charge 5.

No estande da Escola, também serão distribuídos como brindes ecobags, porta-celulares, garrafas térmicas e canetas personalizadas.

Liberty Seguros comemora resultados das campanhas Conexão Brasil e Mundo

A Liberty Seguros divulgou os resultados das campanhas de incentivo Conexão Brasil e Conexão Mundo, que premiaram mais de 150 corretores com viagens para Florianópolis, no sul do Brasil, e outros 79 para Malta, na Europa, todos com direito a acompanhante. Além disso, outros 200 parceiros receberam bonificações em créditos no cartão Cresça com a Liberty, um cartão de crédito especial para ser utilizado em compras.

As campanhas de incentivo Conexão Brasil e Conexão Mundo aconteceram entre fevereiro e junho deste ano, como parte da estratégia da seguradora de desenvolver e reconhecer o trabalho dos corretores. Os profissionais são indispensáveis para as operações da empresa e foram peças fundamentais para o crescimento histórico conquistado pela companhia durante 2023, que registrou expansão de 28% em receita no primeiro semestre do ano. Assim, a premiação pelo desempenho dos parceiros durante as campanhas é uma forma de reforçar a conexão da seguradora com os profissionais e estimulá-los a sempre crescer com a Liberty.

EMPRESAS
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TEx e Bradesco Seguros lançam novo serviço no TELEPORT

O TELEPORT, plataforma de Gestão e MultiCálculo passa a contar com o Desconto Comercial Ele-trônico (DCE) do Bradesco Seguros

A TEx, insurtech que vem revolucionando o mercado para Corretoras e Seguradoras, com soluções de venda, gestão, inteligência de dados, cálculos preditivos e criadora do IPSA, está lançando mais uma novidade em parceria com a Bradesco Seguros, o tão aguardado DCE (Desconto Comercial Eletrônico) no TELEPORT, solução de Gestão e MultiCálculo. Essa integração promete simplificar significativamente o processo de aplicação do desconto para corretores, que utilizam a plataforma.

O DCE é um desconto essencialmente utilizado pelos Corretores em algumas propostas de seguro, e segundo Emir Zanatto, CEO da TEx, essa funcio-nalidade tem sido um desejo persistente da comunidade por muitos anos. "Estamos entusiasmados em anunciar que o TELEPORT passa a disponibilizar o DCE da Bradesco Seguros. Com isso, estamos atendendo a um pedido de longa data dos corretores e proporcionando a eles uma maneira mais eficaz de calcular e aplicar esse desconto", disse Zanatto.

O novo serviço é um marco que beneficia corretores de Seguros de todo o país, proporcionando-lhes acesso a novas funcionalidades através da plataforma digital da seguradora. Uma parceria que fortalece o setor e amplia oportunidades para todos os profissionais do ramo.

O TELEPORT, plataforma de Gestão e MultiCálculo da TEx, tem como objetivo capacitar os corretores de seguros com ferramentas que simplificam e agilizam as tarefas do dia a dia. O MultiCálculo ga-rante a possibilidade de cotação e transmissão de propostas de seguro diretamente da plataforma, e tem como diferencial a aplicação de descontos es-peciais e coberturas adicionais das Seguradoras sem a necessidade de acesso em cada um dos portais das companhias, garantindo agilidade para os corretores.

A integração do DCE da Bradesco Seguros é um exemplo claro do compromisso contínuo da TEx em oferecer soluções que atendam às necessida-des reais do mercado e dos profissionais do setor, "Para nós, não basta inserir uma funcionalidade no TELEPORT. Em conjunto com a Bradesco Seguros, trabalhamos para entender qual a melhor jornada que podemos oferecer ao corretor e de que forma o DCE terá papel estratégico para eles. Isso é fundamental!", completa Zanatto. Com o lançamento desta funcionalidade, o TELEPORT mais uma vez se destaca como uma plataforma que está sempre antenada e em busca de disponibilizar as melhores soluções para os seus usuários. Os corretores de seguros podem esperar uma experiência de cotação e gestão de descontos mais dinâmica e eficiente, à medida que a TEx continua a impulsionar o mercado com soluções que fazem a diferença.

Sabemi celebra 50 anos em evento com esporte, cultura e solidariedade

Realizada entre os dias 14 e 17 de setembro, no Rio de Janeiro, Copa Sabemi reuniu grande pú-

blico na Sociedade Hípica Brasileira e arrecadou doações para o SOS RS Vale do Taquari

Tradicional evento do calendário brasileiro de hipismo, a Copa Sabemi deste ano, realizada entre os dias 14 e 17 de setembro, no Rio de Janeiro, foi mais do que especial. Com o recorde de 190 competidores inscritos, dentre eles os maiores nomes do esporte no Brasil, o concurso de saltos que a-conteceu na Sociedade Hípica Brasileira (SHB) ho-menageou os 50 anos da Sabemi Seguradora, comemorados no dia 10 de setembro. Além da disputa nas pistas, o evento também foi marcado pela cultura – na noite de sábado, o público assistiu a um show exclusivo da cantora Mart’nália – e pela solidariedade – os participantes foram convidados a contribuir com a campanha SOS Rio Grande do Sul, criada pelo Governo do Estado para auxiliar os desabrigados pelas enchente no Vale do Taquari. Para estimular as doações, a Sabemi, que tem ma-triz em Porto Alegre, também promoveu uma ação social que arrecadou mais de R$ 10 mil e teve como prêmio uma e-bike. “Este é um momento de celebração em razão do nosso cinquentenário, mas também é hora de unirmos forças em prol daqueles que perderam tudo e que precisam da nossa ajuda para recomeçar”, afirmou o diretor-presidente da Sabemi, Antonio Tulio Lima Severo. Além do grande público que acompanha o hipismo, a competição reu-niu corretores, representantes, parceiros de negócios e convidados para a celebração dos 50 anos da empresa. “Nos sentimos muito honrados com a presença de todos”, ressaltou Tulio.

Copa Sabemi

Nas pistas, a principal disputa do concurso de saltos, o Grande Prêmio Sabemi, terminou com a vitória de Guilherme Foroni, montando Chelsea Jmen. O conjunto realizou o percurso com duplo zero e tempo de 46s74, deixando por apenas 14 centésimos de segundo Luciana Lossio e Lady Louise Jmen em segundo lugar, com tempo de 46s 88. Rodrigo Ullmann Lima ocupou a 3ª posição no pódio com Luna do Santo Antônio e também a 4ª, com QH Miss Potter do Santo Antônio. José Roberto Reynoso, montando Cornet Dor Jmen, conquistou o 5º lugar. Fechando o pódio, Leandro Abrahão, com Chevaux Disco, ficou na 6ª posição. “Foi uma disputa de altíssimo nível, com atletas extremamente qualificados e conjuntos de excelente performance”, res-saltou o diretor-presidente da Sabemi, um ex-competidor e grande admirador da modalidade. Ao todo, a Copa Sabemi distribuiu R$ 390 mil em prêmios, sendo R$ 226 mil na sua principal disputa.

MAPFRE: grupo segurador internacional lidera na América Latina

Companhia segue no topo do segmento em 2022, com prêmios totais de 9.3 milhões de dólares e uma participação no mercado de 5,3%; Para o ramo de “Não Vida”, números de prêmios totais são de 6.4 milhões de dólares, representando 6,5 % do total

A MAPFRE, uma das maiores empresas do mercado segurador e financeiro do mundo, permanece por mais um ano como o principal grupo segurador internacional que opera na América Latina, com 9.229 milhões de dólares em prêmios e uma participação no mercado de 5,3%. Os núme-

ros são do último Ranking de Grupos Seguradores na América Latina 2022, elaborado pela MAPFRE Economics - área do Grupo MAPFRE dedicada a pesquisas e análises sobre seguros, previdência, macroeconomia e finanças - e editado pela Fundación MAPFRE, cuja classificação é liderada pelos dois maiores gru-pos de seguradores brasileiros que concentram suas operações exclusivamente nos países da A-mérica do Sul.

Grande parte da conquista se deu pelo bom desempenho dos dois principais mercados da região - Brasil e México - em um ambiente de taxas de juros mais altas, moderação da inflação e boa atuação das divisas. O mercado brasileiro, que concentra 34,8% dos prêmios de seguros da América Latina, cresceu acima da inflação (16,5% em moeda local), beneficiando-se também de um fortalecimento de 4,3% do real. O mercado mexicano, por sua vez, representa 19,3% dos prêmios totais na América Latina, cresceu 4,6% em moeda local, com uma valorização do peso de 0,9% no decorrer de 2022.

Como resultado, o mercado segurador latinoamericano no ano passado registrou um volume to-tal de prêmios de 173.700 milhões de dólares e um crescimento de 15,9%. Esse valor supera os 153. 100 milhões de dólares em prêmios registrados em 2019, recuperando assim a trajetória positiva que o setor buscava antes do início da pandemia. O segmento de Vida alcançou 73.500 milhões de dólares (15,3% a mais que em 2021) e o de Não Vida 100. 200 milhões de dólares (16,4% acima do registro do ano anterior).

No total, os 25 principais grupos de seguros na América Latina registraram 107.900 milhões de dólares em 2022, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior. Reduzindo a perspectiva aos 10 maiores grupos, o crescimento anual é de 13,5%.

Esse maior impulso de Não Vida durante 2022 levou a MAPFRE a estender sua liderança no ranking desse segmento, com um volume de prêmios de 6.468 milhões de dólares e participação no mercado de 6,5%:

“O crescimento nos mercados mais representativos do ramo de Não Vida, como Brasil (29,9%), México (8,6%), Porto Rico (7,6%) e Argentina (33, 0%) impulsionou o crescimento nesse segmento do mercado de grupos seguradores como MAPFRE, Zurich e Allianz.

No entanto, embora todos eles tenham um faturamento no Brasil de aproximadamente metade de sua receita de prêmios no ramo de Não Vida, apenas a MAPFRE conseguiu crescer acima do mercado brasileiro (29,9% em relação ao ano anterior) em 2 pontos percentuais”, observam os especialistas do Serviço de Estudos da MAPFRE.

Já os números do primeiro semestre de 2023 in-dicam que o modelo de negócio na América Latina é fator determinante para o lucro do Grupo MAPFRE.

No total, os 25 maiores grupos seguradores que operam na América Latina e que desempenham suas atividades no segmento dos seguros de Não Vida receberam 61.200 milhões de dólares em prê-mios em 2022, o que representa um valor 16,8% superior ao alcançado no ano anterior (52.400 mi-lhões de dólares).

Os dez primeiros grupos seguradores do segmento de Não Vida também cresceram em relação ao ano de 2021, em 11,1%, reportando 36.800 milhões de dólares em receitas de prêmios.

Zurich entra em energias renováveis e reforça seus produtos sustentáveis

A Seguradora Zurich tem a ambição de ser uma das empresas mais responsáveis e de maior im-pacto do planeta. Para tal, além de ter assumido diversos compromissos mundiais e locais, tornando-se referência em sustentabilidade, e desenvolvido projetos pioneiros no tema, a companhia está anunciando a sua entrada no segmento de energias renováveis.

O foco da empresa será, além do setor de hidrelétricas (em que já atuava), os segmentos de geração de energia solar e eólica, com os seguros de Riscos Nomeados e Operacionais e Riscos de En-genharia (ideal para empresas de engenharia, construtoras, empreiteiras, incorporadoras, bem como para empresas que desejam construir ou ampliar seus parques industriais). Outros produtos, como o Zurich Cyber Solutions(seguro cibernético), D&O (se-guro para administradores), seguro Garantia (proteção necessária para viabilizar negócios) e o seguro de Responsabilidade Civil também estão disponíveis.

Levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aponta que em 2022 houve avanço da energia renovável no Brasil com 92% de participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total gerado pelo Sistema Interligado Nacional – SIN, o maior percentual dos últimos 10 anos.

“Assistimos ao avanço das discussões sobre sustentabilidade ao redor do mundo e temos o compromisso de apoiar a transição energética dos nossos parceiros e clientes, como parte da agenda ampla de ESG. O Brasil tem um grande potencial no setor de energias renováveis em todas as suas fren-tes, e queremos contribuir para que o segmento avance e amplie as possibilidades de matriz ener-gética para todo o mercado”, analisa José Bailone, diretor executivo de Seguros Corporativos e de Subscrição de Ramos Elementares da Seguradora Zurich.

Ele acrescenta que a Zurich tem como diferencial um time de Engenharia de Riscos extremamente qualificado, com expertise global, que pode apoiar os clientes na tomada de decisões pertinentes ao negócio e ao mercado. “Temos uma rede global com mais de 750 engenheiros de riscos capacitados a oferecer soluções e serviços locais, regionais ou mundiais, inclusive com especialidade em energias renováveis”, pontua o diretor.

Resiliência climática também é foco da companhia

A Zurich lançou globalmente no último dia 14 o estudo “Acelerando a Transição Climática: Pensa-mento de longo prazo para ação de curto prazo", em parceria com a agência global de insights Horizon Group. Segundo a pesquisa, promovida com mais de 660 líderes de sustentabilidade de grandes empresas do mundo, 85% pretendem implantar me-didas de adaptação climática nos pró-ximos cinco anos.

Os executivos brasileiros entrevistados acreditam que o setor de seguros pode apoiá-los na transição por meio de gestão de riscos (74%), avaliação de riscos (71%) e formação de parcerias (61%).

“Nossa entrada do mercado de energias renováveis, fundamental em um cenário de transição climática, é um passo muito importante para apoiar o setor com ferramentas de proteção e gestão

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de riscos”, afirma Bailone. “Porém, como corrobora a pesquisa, entendemos que é preciso ir além em todos os setores, oferecendo ferramentas de prevenção que ajudem as empresas a se tornarem mais resilientes nesse cenário”.

Com esse propósito, a Zurich lançou no Brasil, em julho, uma nova solução de engenharia de riscos focada na prestação de serviços de prevenção: a Zurich Resilience Solutions (ZRS). O amplo leque de soluções disponibilizado pela companhia inclui serviços de resiliência climática para diversos segmentos da indústria.

Essas soluções estão disponíveis para empresas que necessitam de consultoria especializada, mesmo que ainda não sejam clientes da Zurich, e têm como objetivo permitir o entendimento de como os riscos climáticos, cada vez mais frequentes, podem afetar operações de negócios, estratégia e posição financeira das empresas – no Brasil, a companhia está atuando sobretudo focada em alagamentos e vendavais.

Além disso, a Zurich possui recursos que simulam os impactos das mudanças climáticas, considerando as expectativas do aumento ou controle do aquecimento global para os próximos 20 ou 30 anos, além dos impactos para alagamento, seca, vendaval, temperaturas extremas, entre outros, para cada local. Isso pode ajudar os clientes a se planejarem dentro de um contexto de mudanças climáticas.

“As empresas costumam sofrer com a falta de dados, ferramentas e insights relevantes e confiáveis para ajudá-las a mitigar seus riscos. A ZRS é nossa resposta direta para resolver esse problema”, conclui Bailone.

Allianz traz nova configuração de pacotes do Vida Individual

Companhia amplia as possibilidades de contratação e passa a oferecer mais flexibilidade na adesão ao produto

A Allianz Seguros anuncia novidades em seu seguro de Vida Individual, trazendo uma nova configuração de pacotes mais aderentes ao padrão de consumo atual. Uma delas é o lançamento do plano “Essencial”, criado a partir do retorno dos corretores e que chega oferecendo três das coberturas mais demandadas no mercado – Morte, Indenização Especial por Morte Acidental (IEA) e Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA).

Um dos diferenciais do pacote “Essencial” é a Assistência Funeral Ampliada de até R$ 7 mil reais, que oferece serviços em caso de falecimento não apenas ao titular e cônjuge, mas também aos filhos e aos pais ou sogros, com até 70 anos de idade. O segurado tem, ainda, acesso à segunda opinião médica internacional, assistência nutricional e desconto em medicamentos.

“Buscamos, como o próprio nome diz, possibilitar aos nossos corretores e aos consumidores um pacote de coberturas essenciais que todo cliente que pensa em adquirir um seguro de Vida Individual deveria ter. É uma opção que abrange diversas situações, proporcionando apoio financeiro em casos de imprevistos ou incapacidade”, explica David Beatham, diretor executivo de Automóvel, Massificados e Vida da Allianz Seguros. “Com essas mudanças, buscamos ampliar as possibilidades de contratação do produto para atingirmos um público que tinha necessidade de mais possibilidades e flexibilidade na adesão desta solução”, completa.

Mudanças no Allianz Vida Individual

Junto ao novo pacote “Essencial”, a Allianz Seguros apresenta outras mudanças em seu seguro de Vida. Ao pacote “Plus”, serão adicionadas as assistências nutricional e de desconto em medicamentos. Já os pacotes “Exclusivo 1” e “Exclusivo 2” foram unificados e denominados como pacote “Exclusivo”, trazendo, além das coberturas e assistências encontradas no pacote “Essencial”, a cobertura para o diagnóstico e tratamento de 14 tipos de doenças graves. Os clientes que contam com o pacote “Exclusivo 1” permanecerão com essa opção normalmente, seja durante a vigência em andamento ou para renovações futuras, além das demais regras de negócio inalteradas.

CURTAS,

Pelo telefone:

– Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou…

– Qual é o nome do paciente?

– Chama-se Celso e está no quarto 302.

– Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem…

– Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?

– Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!

– Um minuto, vou localizar o médico de plantão.

– Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?

– Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no 302.

– Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente… Um instante só! Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e até amanhã estaremos desligando todos os aparelhos. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.

– Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!

– Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?

– Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai deste

quarto e ninguém me diz porra nenhuma. Eu só queria saber como estou.

Coisas que você não quer ouvir durante o transplante de fígado

-Oops!

-Alguém viu o meu relógio?

-A festa foi boa ontem à noite Há tempos não bebia tanto…

-Merda! A página 47 do manual está faltando!

-Tire a foto deste ângulo. Isto é realmente uma aberração!

-Melhor preservar esta estrutura. Será útil na necropsia.

-Volte aqui, cãozinho malvado!

-Espere aí, se isto é o baço, o que é aquilo?

-Me passe a… a… a… ah, aquela coisinha que corta ali.

-Ah não, faltou luz de novo…

-Rins valem muito dinheiro e ele tem 2…

-Esperem aí, pessoal, perdi minhas lentes de contato!

-Queria não ter esquecido meus óculos.

-Bem pessoal, isto será uma experiência para nós.

-O chão está limpo, não?

-O que quer dizer, este paciente não veio para mudar de sexo?

-Ele é doador de órgãos?

-Acho que isto é afiado o suficiente.

-Fogo, fogo! Todos para fora!

Papo entre médicos:

– Eu coloquei um cartaz na sala de espera porque na medicina moderna o mais importante e a prevenção.

– Qual e o texto do cartaz?

– As consultas devem ser pagas antecipadamente!

EMERGÊNCIA

Um eletricista vai até a UTI de um hospital de transplantes de fígado, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e grita:

– Respirem fundo: vou mudar o fusível.

Dica boa:

O Paciente vai ao dentista e diz: Doutor, por culpa do tratamento da hepatite C tenho os dentes de cor amarelado. O que você me recomenda?

– Gravata de cor marrom.

Dieta leve

No final da consulta o médico, com rosto preocupado, diz ao paciente:

– Sinto comunicar-lhe, mas você tem uma hepatite extremamente contagiosa. Vamos colocá-lo numa unidade de isolamento, onde irá seguir uma dieta de panquecas e pizzas.

– Panquecas e pizzas? Mas isso irá me curar?

– Se vai curar, não sei, mas é a única coisa que podemos passar por baixo da porta.

No Consultório

O médico está prescrevendo quando o cliente chamou-lhe a atenção:

– Doutor,o senhor está escrevendo com o supositório

– Ué!…onde é que eu enfiei a minha caneta?

UMA S&
OUTRAS
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Jornal Nacional de Seguros
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