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Vivo em Alhos Vedros desde os 9 anos e tenho excelentes memórias desta terra que os meus pais escolheram para trabalhar e residir após o 25 de abril de 1974.
A infância e adolescência, foram passados muitas vezes na rua, com muitos jogos de futebol, no jardim junto à igreja, no campo da largada ou no campo das figueiras, nas Morçoas. Os jogos com o Bairro Gouveia por vezes tinham de acabar antes do tempo por discordâncias das regras do jogo. Os passeios de bicicleta até à praia da gorda durante o dia antecediam as noites de verão no Parque junto à igreja e mais tarde nos torneios de futebol de salão na “Velhinha”.
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As idas ao cinema em grupo eram especiais, as matinés de sábado, o inevitável pirolito no café da esquina e a observação detalhada, por vezes a compra, de um livrinho de banda desenhada entre os expostos no passeio junto à parede. Quando deixou de haver em Alhos Vedros, já mais crescidos íamos a pé à Baixa da Banheira, já não era a mesma coisa.
De 15 e 15 dias a romaria era até ao campo do CRI, junto à passagem de nível das Arroteias para ver os craques da época: Arnaldo, Passarinho, João Manuel, Chana, Leitão, Vítor “Pinguim” e muitos outros... Foi em 1979/80 que fomos campeões e nesses domingos à tarde os alhosvedrenses estavam lá em peso.
Chegando à fase de jovem adulto, entrei na Helly Hansen em 1987, com 21 anos, primeiro no armazém e pouco depois na área administrativa, ficando por lá com funções na área de informática entre 1990 e 1999, incluindo o período em que voltou a denominar-se Norporte (1997-1999).
