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Editorial Editorial
Falar de Alhos Vedros é também contar uma pequena estória com a duração de 24 anos do Grupo Os Indefetíveis. Esta associação surgiu em 2000 pelas mãos de um conjunto amigos Benfiquistas, que se juntavam para ver o glorioso seja em cafés, seja em estádios em Portugal ou no estrangeiro.
Com a evolução e exigência dos tempos este Grupo conseguiu uma sede no centro da vila de Alhos Vedros alugada, o conjunto de membros jogou as mãos à obra e restaurou o espaço, logo marcando a diferença – conseguiu espaço próprio para desenvolver a sua atividade sem recorrer ao município como outros o fazem.
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Foi desenvolvendo uma atividade diversificada ao nível do desporto, cultura e recreio, vários torneios organizados de Futsal no pavilhão da “Velhinha” que era alugado para o efeito, como vários concertos na sua sede e quem não se lembra dos famosos Rallys Pappers, torneios de sueca, setas e snooker, enfim uma panóplia de atividades desenvolvidas para financiar os custos mensais que o Grupo tinha a seu cargo.
Em 2003 o Grupo deu o maior passo da sua existência, a criação da secção de futsal. Este projeto foi sem duvida revolucionário não só para a freguesia, como para o distrito. Em 2005 a Grupo entra no campeonato distrital da 2ª divisão, foi um processo sinuoso e difícil. Em Alhos Vedros não existia pavilhão disponível para a pratica da modalidade, tentámos o pavilhão Mouzinho da Silveira, mas a abertura era difícil, pois os clubes da Baixa da Banheira não nos queriam naquele espaço. Tivemos de ir para a Escola Augusto Cabrita – Barreiro fazer a nossa casa – muito mais dispendioso e sem ajudas de ninguém! Foi revolucionário porque a média de assistências aos jogos foi uma novidade para AF Setúbal, normalmente estavam os jogadores, árbitros, a GNR e pouco mais... Os árbitros não estavam preparados e habituados a tal coisa. Com a mudança para Alhos Vedros em 2006, essas médias aumentaram em casa e fora. Os jogos dos Indefetíveis eram muitas vezes verdadeiras romarias ao Pavilhão Jose Afonso. O facto e apesar da mudança, foi que nunca deixamos de pagar utilização de pavilhão. Isto durou alguns anos, até que o exPresidente da Camara Rui Garcia ter resolvido a situação quando ainda era vicepresidente, alias fica na história do Pavilhão Jose Afonso como o único clube a pagar efetivamente a sua utilização. Tentamos junto do antigo e novo executivo camarário solicitar a reposição desta injusta situação, ao qual nunca obtivemos mais do que a resposta “Vamos analisar a situação”.