[FAU] - Um espaço de referência para o ensino de Arquitetura e Urbanismo

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[FAU] Um espaço de referência para o ensino de Arquitetura e Urbanismo

Manoela M. Carvalho



[FAU] Um espaço de referência para o ensino de Arquitetura e Urbanismo

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC | ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC II | DEZEMBRO DE 2017 ORIENTADORA: PROF. DRA. VALÉRIA CASSIA DOS SANTOS FIALHO

Manoela M. Carvalho


“O repertório do aluno é basicamente constituído pela sua vivência. Por um lado, pode trazer latente todo um universo capaz de desabrochar ao estimulo de um prática e um conhecimento sistematizadodos; por outro, pode se constituir no plano da consciencência imediata como um bloqueio por se colocar para o aluno na forma de modelos originados das piores referências que a cidade apresenta” Prof. Antônio Carlos Balossi


AGRADECIMENTOS Esse trabalho representa o fim de um ciclo desafiador e o inicio de outro longo caminho a ser trilhado. Essas vitórias só fazem sentido quando estamos ao lado daqueles que amamos, amigos e familiares, que nos dão forças para enfrentar todos os obstáculos. Por isso agradeço primeiramente a Deus, pela minha vida e saúde permitindo que tudo isso se tornasse possível. Aos meus pais pelo apoio e amor incondicional, por me proporcionarem tudo isso, muitas vezes abdicando-se dos seus sonhos, pelos meus. Ao meu namorado Marcelo, por estar ao meu lado em todos os momentos da minha vida, pelo seu amor, carinho, companheirismo e compreensão. Por ter sido meu pilar nessa difícil e grandiosa jornada, sem você eu não teria conseguido. A minha orintadora Valéria Fialho pelo apoio, paciência, pelas conversas e questionamentos que me permitiram trilhar meu próprio caminho. Aos colega e professores que a arquitetura me apresentou e que de alguma maneira ajudaram a enriquecer e a contribuir para minha formação. Aos professores Mauricio Petrosino, Artur Katchborian, e em especial a Fanny Schroeder pela parceria, questionamentos, e angustias sanadas durantes nossas longas conversas. A barbie (Ana Flávia) pela amizade verdadeira e parceria compartilhada durante esse anos, sem você essa trilha não teria sido a mesma coisa. Muito obrigada.


RESUMO O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo a concepção de um projeto de uma Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, localizada na região central da cidade de São Paulo, inserido no contexto de um conjunto multifuncional (habitação e serviços). A escolha do tema se deu devido ao crescente aumento da oferta de cursos na cidade e à constatação da necessidade de se repensar os espaços dedicados ao ensino deste ofício. O trabalho busca sua fundamentação em estudos de casos referenciais. Palavras chave: Projeto, Arquitetura Escolar, Espaços Integradores, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Edifício Multifuncional.

ABSTRACT The main goal of this study is to design a Architecture and Urbanism Faculty, located in the central region of the city of São Paulo, inserted in the context of a multifunctional building (housing and services). The theme choice was due to the increasing offer of courses in the city and the need to rethink the spaces dedicated to learning. The paper seeks its foundations in referential case studies. Keywords: Design, Architecture School, Integrating Spaces, Architecture and Urbanism Faculty, Multifunctional Building.

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SÚMARIO AGRADECIMENTOS 3 INTRODUÇÃO 6 1. CONTEXTO HISTÓRICO 9 2. ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM INTEGRADORES 21 3. ESTUDO DE CASO 29 4. TERRENO 47 5. PROJETO 63 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 124 7. BIBLIOGRAFIA 125

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INTRODUÇÃO


A profissão do arquiteto e urbanista foi reconhecida oficialmente no Brasil a partir do decreto de 1930. Mas a profissão já vinha sendo exercida antes, considerada uma das profissões mais antigas da sociedade, passando por diversas modificações ao longo da sua história. É a principal responsável por dar usos e formas a edifícios, entre outras dezenas de funções que estão relacionadas a essa profissão tão ampla, com tamanha importância e uma necessidade de formar profissionais cada vez mais qualificados. Com o aumento na quantidade dos cursos de arquitetura e urbanismo que passaram a serem oferecidos no Brasil, começou a ser discutido sobre a qualidade desses cursos, sendo um dos pontos mais sensíveis da discussão, a infraestrutura no qual eles estão sendo ministrados. Com isso, a proposta desse Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo principal a concepção de um projeto de edifício que compreenda em uma Faculdade de Arquitetura e Urbanismo unida a um edifício corporativo e uma habitação estudantil. Sendo motivado pelas minhas inquietações de estudante de arquitetura e urbanismo, em criar um espaço tão simbólico para nós alunos, que apresenta características tão peculiares, necessitando de espaços físicos que se divergem dos espaços convencionais, estimulando a criatividade e a convivência. O Projeto será implantando no centro da cidade, próximo a principal avenida de São Paulo, a Avenida Paulista. Por acreditar que o local implantado exerce uma grande importância sobre o projeto, seja ela em relação a história, problemáticas, ou pela troca de experiência entre a sociedade, o estudante e a própria cidade. A primeira parte do trabalho trará um contexto para o entendimento do processo de ensino da Arquitetura e do Urbanismo, e do panorama no qual as escolas da cidade de São Paulo se encontram atualmente. Na sequência será mostrada referências projetuais de espaços que foram primordiais para o entendimento de espaços mais integrados e estudos de casos dos espaços de três faculdade de Arquitetura e Urbanismo com sua importância em São Paulo. Finalizando mostrando todo o levantamento de dados necessário, definição do programa de necessidades e o projeto do edifício.

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1. CONTEXTO HISTÓRICO


1- CONTEXTO HISTÓRICO Embora esse trabalho resuma-se em conceber um projeto de edifício de uma Faculdade de Arquitetura, não entrando nos méritos de ensino e matriz curricular pedagógica, me fez necessário o entendimento do processo histórico das metodologias de ensino da Arquitetura e Urbanismo no Brasil. E a compreensão do panorama atual sobre as escolas no Brasil, para a elaboração do projeto. Em 2010 o Inep (Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira) elabora o chamado: “Trajetória e estado da arte da formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Volume X: Arquitetura e Urbanismo”, que traz um resumo dos principais dados usados na elaboração desse capitulo. O início da profissão do Arquiteto e Urbanista no mundo, foi marcado por três principais obras que estabeleceram a regulamentações do exercício da profissão, fixando diretrizes em diferentes épocas da história. O código de Hamurabi, criado aproximadamente em 1780 a.C, buscava garantir os direitos humanos de 5 profissões, que entre elas estava a do arquiteto e urbanista. Em 40 d.C, Marcus Vitruvius Pollio criou as primeiras diretrizes, onde citava teorias e técnicas para a educação e formação do arquiteto e urbanista, no qual se tornou a principal fonte para escritores que vieram posteriormente, consideras até hoje fundamentais no ensino de matérias como arquitetura clássica antiga. E por último foi escrito ente 1442 e 1452, o tratado Re Aedificatória, que em cima das diretrizes criadas por Vitruvius, criou princípios necessários para a concepção e controle da construção até aquele momento. De acordo com PEDREIRINHO (1994), a formação do arquiteto e urbanista teve sua origem do ensino português, que eram divididas em três fases: o ensino conventual, oficinal e público. A primeira fase está relacionada com a arquitetura eclesiástica, que dependia das diferentes ordens ou formas de organização religiosas, onde todo o conhecimento arquitetônico era preservado e repassado diretamente do mestre para o discípulo, em processo itinerante no qual acompanhava a localização e sequência das grandes obras. Superando o ensino conventual, a segunda fase, o ensino oficinal, atinge a Idade Média na forma das rígidas corporações de ofício, aonde os ensinamentos eram passados do mestre para seus aprendizes de forma prática.

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A aprendizagem iniciava-se em geral pelos 13 ou 14 anos de idade e durava de quatro a seis anos, aos quais se seguiam mais três anos de prática da profissão. Findo esse período, os conhecimentos adquiridos eram examinados pelos Juízes dos Ofícios. (PEDREIRINHO, 1994) A terceira fase, denominada pública, se caracterizou pela necessidade de formação de quadros para a coroa, para o desenvolvimento de técnicas de guerra e navegação, da especialização chamada arquitetura militar e das constantes conquistas territoriais. Tendo como consequência a criação de inúmeras instituições de ensino. Foi a partir daí, que em Portugal, a formação oficial de arquiteto e urbanista passa a ser realizado por meio de curso teórico e prático que era ministrado por profissionais considerados habilitados. Em 1559 foi criada a Aula do Paço, local que se ensina aos jovens da Corte geometria, cosmografia e a arquitetura militar. Possuía uma estrutura pedagógica simples, do tipo tutordiscípulo, no qual o ensinamento era dado pelo mestre de obras das fortificações do reino. Em 1593, durante o período Felipino (1581-1640) a Aula do Paço é transferida para Madri, aonde passa a se chamar Academia das Matemáticas e Arquitetura, que passou a ser dirigida por importantes arquitetos da época como Juan de Herrera e Tibúrcio Spannocch. Em 1594, o arquiteto Filipe Terzi reabre a Aula do Paço da Ribeira, agora com Aula de arquitetura Civil e Militar, que foi batizada oficialmente como Aula do Risco do Paço da Ribeira, onde os estudantes só eram considerados arquitetos ou medidores quando comprovavam seu talento, perante uma banca. A matriz portuguesa no Brasil e as aulas de arquitetura militar Em um primeiro momento, Portugal não tinha intensão de povoar o território brasileiro, seu interesse era apenas na possibilidade mercantil da colônia. Entretanto, deve-se reconhecer que em função de necessidades praticas, seja no campo da defesa militar, seja no campo das constrições para fins administrativos, o processo de colonização exigiu uma atenção permanente por parte da Metrópole portuguesa, no que se refere as necessidades de importação e formação de arquitetos militares. (Abea, 1977ª,


p.41) Foi então desenvolvido no século XVII, um programa de formação de arquitetos locais, no qual foram enviados para o Brasil, inúmeros técnicos portugueses especializados na arte de construir. O ensino regular da Arquitetura Militar na colônia, foi instituído por meio da Carta Régia em 1699. Durante o reinado de Felipe II, o método de ensino foi implantado em Portugal, que logo, passou a ser instituídas no Brasil as primeiras aulas regulares de fortificação: as do Rio de Janeiro (1699), São Luís (1699), Salvador (1699) e Recife (1701), que em todos os casos os professores atuavam juntamente com seus discípulos, onde era discutido temas relacionados com a arquitetura e a construção, ensinamentos sobre desenhos e representações de elementos, como fortificação, palácios, aquedutos, pontes, etc. A matriz francesa: Beaux Arts e Polytechnique O final do século XVIII e início do XIX, na Europa, ficou marcado por transformações socioeconômicas, que na sua maioria foram decorrentes da Revolução Industrial. Essas mudanças são responsáveis pela aceleração do processo de urbanização, que teve como consequência uma concentração populacional nos centros urbanos, pela pequena oferta de moradia e o agravamento das condições de salubridade e segurança. Aumentam as quantidades postas em jogo: são construídas estradas mais amplas, canais mais largos e profundos [...] o aumento da população e as migrações de lugar para lugar requerem a construção de novas casas [...] o crescimento das cidades requer implementos cada vez mais externos e capazes; o aumento das funções públicas requer edifícios públicos mais amplos, enquanto a multiplicadas das tarefas e o impulso dado pelas especializações requerem tipos de edificações sempre novos. A economia industrial não seria concebível sem um novo aparelhamento de edifícios e de instalações novas – fábricas, lojas, depósitos, que devem ser construídos em rem relativamente curto [...] (BENÉVOLO, 1976, p.35) O ensino de arquitetura na França, ocorre desde 1671 na Academie Royale d’architecture, que foi criada para atender

as demandas de projetos e obras públicas, porém, veio a necessidade na formação e preparação de técnicos capazes de assumir esses novos desafios. Em 1747 foi fundada a École des Pontes et Chaussées, em 1748 a École des Ingenieurs de Méziéri, e finalmente em 1794, foi fundada a École Polytechnique. Até aquele momento o ensino era marcado por uma tradição fortemente humanista, a partir daí sentiu-se a necessidade de formar profissionais com novos perfis. Em 1793 a academia é extinta, e dois anos depois, a arquitetura passa a ser incorporada ao ensino de pintura e escultura École des Beaux Arts. Até o momento a transmissão dos conhecimentos adquiridos diretamente da vivencia dos canteiros de obras e do cotidiano da construção, se baseavam nas relações mestre-aprendiz, sendo um aprendizado mediato e intenso. A educação dos novos profissionais passou a se dar em um local voltado a transmissão de saberes e símbolos. Era o arquiteto o idealizador do projeto e o único capacitado para a realizá-lo. O projeto arquitetônico, assim como entendemos hoje, é uma inversão muito recente. No passado, o autor de um desenho, risco ou plano de obra era a mesma pessoa responsável por sua execução, pela transmissão das informações contidas nos desenhos para os demais trabalhadores, e pela clarificação ou solução de eventuais problemas decorrente de suas ideias. Dessa forma, era impossível admitir um arquiteto fora do canteiro de obra e o risco pouco significava. (VOL.10, pag. 42) O projeto entendido como representação gráfica das especificações do objeto, nasce a partir do século XV, no renascimento, onde ocorre a separação do responsável pelo desenho do edifício e sua execução. Esse período traz grandes evoluções da formação dos arquitetos e urbanistas, onde são percebidas até hoje: como ser considerado profissionais de alto nível, ter como tarefa principal a definição do conteúdo formal da obra, responsável pelas decisões necessárias a serem tomadas sobre uma determinada edificação, e assim tornando possível distinguir as bases de trabalho, projeto e execução. E também a criação de inúmeros tratados de arquitetura atualizados. A arte do arquiteto tornou-se uma das artes do desenho, forma separada da materia, o produto da capacidade do

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conhecimento para atingir um universal abstrato. (SCAMOZZI apud BICCA, 1984, p.103) A formação da Academia Real Militar A segunda metade do século XVIII, em Portugal, é marcado pelas Reformas Pombalinas. Que teve início em Lisboa, após o terremoto de 1755, que atinge fortemente a nobreza, a igreja, e os ensinos. Marques de Pombal expulsa os jesuítas e renova a Universidade de Coimbra, e junto ao Conde Lippe, organiza e regulamenta o exército, estabelece biblioteca em todas as unidades militar e cria o Colégio Real dos Nobres para formar administradores do Estado. No campo da arquitetura militar, estimula a adoração generalizada do texto de Bernand Belidor: “Novo curso de matemática, para uso dos oficiais engenheiros e de artilharia”. Em 1808, a Família Real chega ao Brasil e a primeira medida tomada pelo Príncipe é decretar a abertura dos portos ás nações amigas, que beneficiava diretamente a Inglaterra. Constituído um monopólio de comercio e navegação, tornando a Brasil sede do reino e do comercio, integrado ao mercado mundial. Nesse momento, em Portugal o ensino de arquitetura e urbanismo era centrado na Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de Lisboa, já no Brasil os profissionais se formavam nas respectivas aulas de arquitetura militar. O príncipe D. João em 1810, transforma a Real Academia em Academia Real Militar, onde formaria técnicos puros, em um curso regular com duração de sete anos, que além de servir aos estudantes militares, seria capaz de formas hábeis oficiais. A formação da Academia de Belas-Artes Com a presença da corte no Brasil, a uma necessidade de embelezamento urbano no Rio Colonial, que se manifestou através da construção de edifícios monumentais e da modificação da arquitetura existente, com incentivo a atividade cientifica de conhecimento do país e do impulso a atividade culturais de grande alcance e ligadas a transferência de modelos europeus, como a organização da Capela Real, a fundação da Real Biblioteca, do Real Museu, o Horto Real, Observatório Astronômico e a vinda da Missão Francesa com o objetivo de fundar a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.

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(...) estranho que o Brasil tenha decidido adotar a matriz francesa de ensino de arquitetura em um período em que este vinha sendo criticado na própria França por seu conservadorismo estético e principalmente por preparar professionais sem conhecimentos suficientes para bem resolver os aspectos funcionais e tecnológicos dos edifícios. (SOUZA, 2001, p.54). A Escola Real de Ciência, Artes e Ofícios foi criada em 1816, que por inúmeros motivos nunca chegou a funcionar, mesmo assim troca várias vezes de nome até ser reorganizada e finalmente aberta sendo chamada de Imperial Academia de Belas-Artes, que foi estruturada seguindo os padrões Beaux Arts. Em 1854, é aprovado o projeto de reforma da instituição que foi chamada Reforma Pedreira, que passa a exigir uma elaboração dos programas das disciplinas ministradas em conformidade com a academia da escola. O objetivo era conformar pela primeira vez um método de ensino, fazendo da Academia uma instituição com currículos, disciplinas e métodos compartilhados por todos os docentes. (SQEFF, 20014, p.178) Após proclamada a república, o novo governo passa a discutir o modelo educacional vigente, é constituída uma comissão de professores para novamente reformar a instituição. Durante a administração do engenheiro Ernesto Gomes Moreira Maia (1871-1890) e do escultor Rodolfo Bernadeli (1890-1914) quando a academia passou a ser chamada Escola Nacional de Belas Artes (Enba), são criadas novas disciplinas e um novo edifício sede construído, projetado pelo arquiteto formando pela Escola de Belas-Artes de Paris, Adolpho Morales de Los Rios, em 1908. Algumas ações governamentais colocaram a Arquitetura e Urbanismo em evidencia, como a construção da cidade de Belo Horizonte (1894 – 1897), a reforma urbana de Pereira Passos no Rio de Janeiro (1902-1906), o concurso de fachadas para a Avenida Central (1903) e a publicação da primeira revista brasileira sobre arquitetura, Architectura no Brasil (1921). A formação nos liceus de artes e Ofícios


Como forma de suprir as necessidades de formação do arquiteto e urbanismo, pois daquele momento só existia um curso formando arquitetos no Brasil, o da Belas-Artes, nascem os Liceus de Artes e ofícios, mantidas por recursos oriundos dos seus sócios ou doações de benfeitores, e objetivavam formar ou treinar mão de obra especializadas, em determinadas áreas (CUNHA, 2000; MANFREDI, 2002). Os primeiros liceus brasileiros foram o do Rio de Janeiro (1856), Salvador (1872), Recife (1880), São Paulo (1882), Maceió (1884) e Outro Preto (1886). O acesso era livre, menos para os escravos. Os materiais que constituíam os cursos eram divididos em dois grupos, o de ciência aplicas e o de arte. (MANFREDI, 2002, p.78) A formação do engenheiro arquiteto A partir da evolução da educação institucionalizada de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, e possível perceber que o curso possui duas vertentes principais: a originaria da escola de nacional de Belas-Artes no Rio de Janeiro, e a Escola Politécnica, em São Paulo (MOTTA, 1977). [...] diferentemente de Paris ou Rio de Janeiro onde os arquitetos eram formados em uma escola integrada ao ensino artísticos, em São Paulo a arquitetura veio a ser estudada como uma das especialidades da engenharia, formava-se engenheiros –arquitetos preparados para projetar e construir edificações. (FICHER, 2005, p.25) Fundada em 1896, a Escola Politécnica de São Paulo tinha sua estrutura didática organizada em dois momentos: o do curso fundamental (curso preliminar + curso geral de três anos) e os cursos especiais (engenheira civil, arquitetura, industrial e agrônomo) FICHER, 2005. Que somaria um total de 6 anos, sendo arquitetura uma das opções para os estudantes. Foram criadas no final do século XIX, ao menos três cursos que passaram a formar arquitetos pelo Brasil. Em 1896, é fundada a Escola de Engenharia de Porto Alegre, extinta em 1908 (ROVATTI; PADÃO, 2002). Em 1896, é fundada a Escola de Engenharia do Mackenzie College, em São Paulo. E em 1897

em Salvador, cria-se a Escola Politécnica da Bahia. O ensino superior de arquitetura se desenvolveu no Brasil, de modo fragmentário, sem as características aglutinadoras de universidade, apenas das inúmeras tentativas feita na colônia, no império e nos primórdios da república. (Abea,1977ª, p.41). No início do século XX, surge um grande interesse manifestado pelos profissionais de arquitetura e urbanismo, sobre a qualidade dos cursos e a compressão dos aspectos definidores da profissão do brasil, criando estratégias de afirmar e expandir a arquitetura e urbanismo no meio social, impulsionando a luta pela criação de novas escolas e cursos que se adequassem ao ponto de vista da concepção e estrutura curricular, a formação de novas gerações comprometidas com o desafio de uma maior inserção política e cultural da profissão no pais. Que estimula a criação de uma organização nacional para arquitetos e urbanistas. Em 1911, foi fundada a sociedade dos Arquitetos e Engenheiros de São Paulo; em 1921, o Instituto Brasileiro de Arquitetura, no Rio de Janeiro; e, em 1922, a Sociedade Central dos Arquitetos, também no Rio. Por fim, resultou, a partir da criação do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), em 1924, na construção das três principais entidades nacionais que, meio século depois, atenderia as demandas especificas e representaria politicamente o segmento profissional – com a incorporação da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (Abea) e da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA). (VOL X - pag. 54) Pedro Augusto Gomes Cardim, ainda na década de 1920 apresentou o projeto de criação da Academia de Belas Artes de São Paulo, que teve funcionamento a partir de 1926, sendo a primeira a formar arquitetos e não engenheiros no estado de São Paulo. A Revolução de 30 e as primeiras reformas No mesmo ano em que ocorreu a revolução de 1930, onde Getúlio Vargas realizou uma série de modificações estruturais, principalmente no campo da educação, Lucio Costa, arquiteto

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e urbanista, é nomeado diretor-inventor da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), e foi exonerado nove meses depois. A frente da escola, buscou reestruturar o ensino, tanto do ponto de vista de sua organização quando de sua orientação. Foi nessa reforma que se incluiu a cadeira de Urbanismo, antes desconhecida pela maioria (BITTAR, 2009). [...] e nada restado da restado da reestruturação após a saída de Lucio Costa, esse período foi marcante o suficiente para que uma geração de futuros arquitetos tivesse consciência das transformações em curso na arquitetura e urbanismo mundial – consciência impensável numa estrutura conservadora com a que prevaleceu. (SEGAWA, 1997, p.79) Nesse momento também são discutidas questões relacionadas com a atuação da profissão, que é definida pelo decreto de 1933: A partir de 1933, o exercício profissional passou a ser permitido somente para: os diplomados pelas Escolas ou Cursos de Engenharias, Arquiteturas ou Agrimensura oficiais; os habilitados cujos diplomas tenho sido reconhecido em virtude da lei federal; os diplomados por escolas ou instintos técnicos superiores e que tenham revalidado os seus diplomas, de acordo com a legislação federal do ensino superior; e os diplomados por escolas ou institutos estrangeiros que tenham registrados seus diplomas até 18 de junho de 1915, de acordo com o decreto n° 3.001, de 9 de outubro de 1880 (BRASIL, 1880), ou registraram consoante o disposto no art. 22, da Decreto nº 4.793, de 7 de janeiro de 1924 BRASIL. (VOL X, pag. 61) Após várias mudanças na reorganização e expansão do curso de Arquitetura e Urbanismo, é criada em 1948, a faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Segundo o arquiteto e urbanista Vilanova Artigas, tem suas origens ligadas a instalação do IAB-SP, com suas raízes mais profundas no curso de Arquitetura da Escola Politécnica da USP. Organizou-se se adaptando ao currículo padrão que era a Escola Nacional de Belas-Artes, com suas disciplinas de

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Plástica, Modelagem, Arquitetura de Interiores, Grandes e Pequenas Composições, etc... Mas também conservou o programa de ensino técnico que caracterizava o curso de Arquitetura da Escola Politécnica. (ARTIGAS, 1997, P33) Os professores Abelardo Souza, Hélio Duarte, Vilanova Artigas e Rino leve, são encarregados em 1957, a definir a nova estrutura para a reforma do ensino na instituição. Que tinha como principal preocupação a relevância que era dada a “ Composição Arquitetônica” e a importância do domínio dessa habilidade no campo profissional. Surge então os ateliês, que passou a ser a espinha dorsal do curso, com a ideia de que o curso de arquitetura e urbanismo tem que se estruturar nas disciplinas de projeto em diferentes escalas, sendo o ateliê o local de aula e discussão. Com a restruturação o curso passa a ser organizado em quatro segmentos: desenho industrial, projeto de edificação, programação visual e planejamento urbano. Depois de inaugurar Brasília, em 1960, o atual presidente então Juscelino Kubitscheck assina mensagem encaminhada a Câmara dos Deputados que propõe a Fundação da Universidade de Brasília, afim de consolidar a nova capital, e servir de modelo para as demais faculdades. Fundada em 1961, possuía uma nova estrutura, com cursos preparatórios, bacharelados, formação especializada de graduação e pós-graduação. Teve seu funcionamento iniciado em 1962, tendo como coordenador Oscar Niemeyer, seguia uma grade curricular, escrita por Graeff, Ítalo Compofiorito e João Filgueiras Lima (Lelé) que era estruturado em três troncos principais, a teoria, composição e a tecnologia. Porém o golpe de 1964, interrompe o funcionamento da nova universidade, que foi invadida três vezes e constantemente desrespeitada pelos militares, ocasionando a o pedido de demissão de 223 professores.


1.1 - O CENÁRIO DAS ESCOLAS PAULISTAS Um dos principais problemas encontrados pelo Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea) atualmente na profissão do arquiteto e urbanista, é a expansão do número de escolas de arquitetura sem haver um planejamento prévio, colocando em questão a qualidade do ensino desses profissionais após formado, ao mercado. Em 1933, ano da primeira regulamentação profissional no Brasil, existem quatro escolas de Arquitetura no pais. Além do curso da Escola Nacional de Engenharia do Mackenzie de São Paulo, há nesse momento uma Faculdade independente, a Universidade de Minas Ferais, criada em 1930. Já em 1966 são doze escolas; vinte e outo em 1974; setenta e duas 1994; cento e quarenta e sete, em 2002 e cento e oitenta e quatro em 2008. (SALVATORI, 2008)

horário de aula, equipamentos de acesso à internet. Há ausência de espaços para exposição, que promovam encontros, debates e que funcionem como um laboratório vivo para investigação de soluções e alternativas nos trabalhos propostos durante o curso. Apenas na cidade de São Paulo, local que será implantado o projeto, existe 45 cursos, referente a 21 instituições de ensino, sendo elas: Centro Universitário Anhanguera, Escola da cidade, Estácio UniRadial, FAAP, FAM, Centro Universitário Belas Artes, Faculdade Paulista de Artes, IFSP, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Centro Universitário Senac, Universidade Anhembi Morumbi, Universidade Ibirapuera, UNICAPITAL, UNICASTELO, UNICID, UNICSUL, UNIFIAM-FAAM, Uninove, UNIP, Universidade São Judas Tadeu, e Universidade de São Paulo.

Já em julho de 2014, são contabilizados trezentas e sessenta e três escolas de Arquitetura e Urbanismo no brasil. (MARAGNO, 2014) Segundo a lista disponibilizadas no site da Abea, sobre a quantidade de cursos atualizada em 2015 pelo e-MEC, existem até então 466 cursos de Arquitetura e Urbanismo pelo Brasil. Os crescimentos maiores dos cursos aconteceram por volta dos anos 1960-1970, voltando a crescer a partir dos anos 2000, chegando ao ápice de crescimento após a década de 2010. Segundo a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea), durante o XXXI Encontro Nacional sobre o Ensino de Arquitetura e Urbanismo, essa proliferação de cursos resulta em uma qualidade de ensino cada vez mais baixa, formando profissionais em excesso no mercado cada vez piores, contribuindo para a atual quadro da crise profissional. A infraestrutura das escolas, é citada como um dos pontos mais sensíveis apontados para se ter um ensino de qualidade. Onde um curso que se pretende ensinar a arte de organizar os espaços, em alguns casos são oferecidos em espaços improvisados e desprovidos de qualquer condição satisfatórias para o atendimento de suas atividades pedagógicas. Falta equipamentos, espaços, mobiliários adequados. Tem muito o que se melhorar em relação a conforto ambiental, acessibilidade universal. Faltam salas para desenvolvimento de tarefas fora do

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[FIG. 1] LEVANTAMENTO DAS UNIVERSIDADES EM SÃO PAULO

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Centro Universitário Anhanguera (+ antiga UNIBAN): 14 unidades* R. Siqueira Bueno, 929, Belenzinho Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 871 - Centro - Brigadeiro Estrada do Campo Limpo, 3677 - Jd Campo Limpo Av. Braz Leme, 3029, Santana Rua Afonso Celso, 235 - Vila Mariana Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3305 - Centro - Pirituba - São Paulo Rua Bela Vista, 739, Santo Amaro Rua Maria Cândida, 1.813 - Zona Norte R. Siqueira Bueno, 929, Belenzinho, Estrada do Campo Limpo, 3677 - Jd Campo Limpo Rua Maria Cândida, 1.813 - Zona Norte Rua Cancioneiro Popular, 28 - Zona Sul Av. Braz Leme, 3029, Santana Rua Afonso Celso, 235 - Zona Sul 2 Centro Universitário Belas- Artes SP: 1 unidades Rua Dr. Álvaro Alvim, 90 - Vila Mariana 3 Escola da Cidade: 1 unidade Rua General Jardim, 65 - Vila Buarque 4 Estácio UniRadial: 1 unidade Av. Jabaquara, 1870 - Saúde

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FAAP: 1 unidade R. Alagoas, 903 - Higienópolis FAM: 1 unidade R. Augusta, 973 - Consolação FIAM-FAAM: 3 unidades* Avenida Lins de Vasconcelos, 3406 - Vila Mariana Rua Agostinho Rodrigues Filho, 201 - Vila Mariana Avenida Morumbi, 501 - Morumbi FPA: 1 unidade Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1200 - Bela Vista IFSP: 1 unidade Rua Pedro Vicaente, 625 - Canindé MACKENZIE: 1 unidade Rua Itambé, 143 - Prédio 9 - Higienópolis SENAC-SP: 1 unidade Av. Engenheiro Exusébio Stevaux, 823 - Santo Amaro UNIB: 1 unidade Endereço: Av. Interlagos, 1329 – Chácara Flora UNICAPITAL: 1 unidade Rua Ibipetuba, 130 - Mooca UNICASTELO: 1 unidade Rua Carolina Fonseca, 584 - Itaquera UNICID: 1 unidade

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Rua Cesário Galeno, 448/475 - Tatuapé UNICSUL: 1 unidade Av. Regente Feijó, 1295 - Anália Franco UNINOVE: 3 unidades* Rua Amador Bueno, 389/491 - Santo Amaro Av. Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, 1363 - V. Prudente Dr. Adolpho Pinto, 109 - Barra Funda UNIP: 6 unidades Rua Francisco Bautista, 300 - km 12 da Via Anchieta Rua da Paz, 797 - Chácara Santo Antônio Rua Dr. Bacelar, 1212 - Vila Clementino Rua Amazonas da Silva, 737 - Vila Guilherme Av. Marquês de São Vi ente, 3001 - Água Branca Rua Antonio de Macedo, 505 - Parque São Jorge Universidade Anhembi Morumbi: 2 unidades Av. Roque Petroni Jr., 630 - Morumbi Rua Dr. Almeida Lima, 1134 - Mooca USJT: 2 unidades Rua Taquari, 546 - Mooca Av. Vital Brasil, 1000 - Butantã USP: 1 unidade Rua do Lago, 876 - Cidade Universitária


A fim de obter uma análise quantitativa e qualitativa da infraestrutura disponível aos alunos das escolas de arquitetura e urbanismo, foi elaborado um questionário, disponibilizado por uma semana (18/04/2017 – 25/04/2017) em uma plataforma online (Google Forms), que foi compartilhado em grupos de estudantes de arquitetura e respondida por 365 estudantes de escolas da cidade de São Paulo. Foram feitas perguntas simples e objetivas relacionadas a existências e qualidades dos espaços, equipamentos disponíveis, e a pergunta principal, “O que você gostaria que fosse melhorado nos espaços físicos da sua faculdade? ”, trazendo respostas que reafirmam ainda mais, o que foi escrito nesse capitulo. As respostas guiam caminhos que devem ser levadas em consideração na elaboração do projeto, tendo o resultado das respostas a seguir:

365 estudantes da cidade de São Paulo responderam o questinario

INFRAESTRUTURA - 70% dos alunos dividem o prédio com outros cursos; - 45% acham esses espaços péssimo/regular; - 75% diz que os espaços são bem equipados mas 60% não os acham confortáveis; - 80% diz não ter sala de estudos exclusivos para alunos de arquitetura e urbanismo; - 60% não possui laboratórios expecíficos; - 85% dizem ter os trabalhos expostos mas 60% não tem local apropriado para isso; - 84% das faculdades abrem aos finais de semana mas 45% preferem fazer os trabalho em casa por distancia, falta de infraestrutura; - 25% não possui biblioteca expecializada; - 25% não tem papelaria, 43% não tem livraria e 30% não tem grafica.

Onde é ministrado as aulas de Arquitetura?

Como avalia os espaços de salas de aula?

Os espaços de aprendizagem são bem equipados?

Anhembi Morumbi: 47 alunos Anhanguera: 13 alunos Belas Artes: 31 alunos Escola da cidade: 1 aluno FAAP: 4 alunos FAU-USP: 16 alunos FAM: 1 aluno FIAM-FAAM: 23 alunos IFSP: 4 alunos Mackenzie: 70 alunos Senac-SP: 22 alunos São Judas: 22 alunos UNIP: 72 alunos Uninove: 29 alunos

Esses espaços são adequados em questão de conforto?

Tem oficina?

Elas tem equipamentos adequados?

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Tem salas de estudos?

Tem laboratórios específicos Tem local próprio para como de coforto ambiental? exposição dos trabalhos dos alunos?

Tem biblioteca?

Tem auditório?

Esses números mostram exatamente o que se vem discutindo nesse trabalho. Mesmo as faculdade apresentando os espaços minimos exigindos pelo MEC, isso não quer dizer que esses espaços sejam apropriados e confortáveis para se exercer um aprenzidado tão peculiar como o da arquitetura e urbanismo.

ESPAÇOS INTEGRADOS

Você sente falta de lugares Sua faculdade abre aos Você gostaria de ter aulas A faculdade tem espaços de É possivel o desenvolvimento de para realização de trabalhos finais de semana? de projeto junto com outros convivência entre alunos? trabalhos nesses espaços? compartilhados? semestres?

- 60% dos alunos gostaria de aulas de projeto com outros semestres; - 87% tem espaço de convivência mas 40% não consegue utilizalo para desenvolvimento de trabalho; - 60% dos alunos sente falta de espaço para trabalho ao ar livre.

Você se desloca de casa para fazer trabalhos na faculdade?

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A partir também dessas resposas foi possivel concluir a falta de espaços livres que possam serem compartilhados nessas faculdades. Há poucos espaços onde pessoas de diversos semestres possam compartilhar informação, fazerem trabalhos juntos. Ao lado algumas respostas de alunos, sobre a falta e desejos sobre esses espaços:


O que você gostaria que fosse melhorado nos espaços físicos da sua faculdade? (Abaixo, trechos de algumas respostas, das 237 recebidas)

Você acha importante a troca de experiências com as demais turmas do curso? (Abaixo trechos de algumas respostas, das 300 recebidas).

“Áreas de convívio que pudéssemos usar para fazer os trabalhos em horários que não há aula. Laboratórios com maquinas que possuam os programas específicos para Arquitetura, salas de aulas mais equipadas. Salas alternativas para fazer os trabalhos”.

“Sim, pois te abre a mente para enxergar o futuro do curso. Esse contato pode existir, mas não necessariamente numa aula de projeto junto com outros semestres”.

“Toda a estrutura de conforto térmico e acústico não é fornecido pela faculdade. Os espaços são mal estruturados, e não uma preocupação especial com o curso de arquitetura que demanda espaços de criação, desenvolvimento, interação, etc. Os alunos poderiam se desenvolver muito mais caso houvessem setores ao ar livre, de estar entre as aulas, etc”. “Que tivesse um espaço especifico para os estudantes de AU podem desenvolver seus projetos”. “Tomadas, Wi-Fi, pranchetas”. “Que os espaços fossem organizados de acordo com a necessidade de cada curso, que houvesse um plotter com acesso tanto financeiro quanto físico aos alunos e que houvessem espaços para o acontecimento de aulas práticas. Papelaria e lanchonetes que sejam suporte e não meios para explorar a necessidade do aluno”.

“É sempre importante ter experiências e receber dicas de turmas que já vivenciaram situações no curso”. “Sim. Acredito que trocar experiências com turmas de semestres mais adiantado colabore para um aprendizado mútuo”. “Por experiência própria afirmo que sim. Iniciei meus estudos na Escola da Cidade, e uma das matérias que mais se aprende métodos de trabalho era o Estúdio Vertical, em que os grupos eram compostos por pessoas do 2,3,4 e (importante destacar que a escola, em virtude do seu projeto pedagógico, possui diversos intercambistas que participam também) formam uma equipe para desenvolver um projeto relativo a um tema comum pré-definido, com a orientação semanal de um professor. Esse foi um grande espaço de aprendizado”. “Sim, aliás estudei também na Universidad Europea de Madrid, onde, por possuir uma grade mais livre, possibilitava isso, tanto em aulas como convivência”.

“Espaços específicos para armazenagem de trabalhos em desenvolvimento (sobretudo maquetes); armários destinados a armazenagem de materiais difíceis de serem transportados diariamente (régua T, canudos, livros); maquetaria específica equipada e mobiliada para o curso de arquitetura”.

A partir do entendimento sobre o surgimento e os panoramas atuais sobre o ensino de Arquitetura e Urbanismo, começaram a ser analisados espaços de ensinos, nem sempre de arquitetura e urbanismo, mas sim, que obtivessem espaços que estimulassem a criatividade e a interação, compondo referências projetuais para o edifício que será projetado.

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2. ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM INTEGRADORES


Escola 120-Division

Jardim de Infância Hakusui

WAU Design – 2014 (Xingxiang, China)

Yamazaki Kentaro Design – 2014 (Chiba, Japão)

A 120- Dvision, é uma escola de ensino fundamental que inclui em seu programa mais de 72 salas de aula. Seu partido principal, deseja criar uma imagem conceitual de montanha que segue o seu entorno, formando um local lúdico para ser aproveitado pelas crianças. Com a topográfia que se forma, no interior conseguimos ver grandes espaços de integração, com uma arquitetura que melhora o ambiente, e também a percepção sobre o espaço.

Esse projeto trata de um jardim de infância, com crianças de 3 a 5 anos de idade. Trazendo um conceito de que fosse uma “grande casa maternal”, também aproveitando da sua topográfia criam ambientes integradores que são separados apenas por escadas, onde as crianças de idades distintas podem interagir, sem serem limitadas por salas.

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PARSONS THE NEW SCHOOL OF FASHION

Ørestad Gymnasium JDS

Lyn Rice Architects – 2008 (Manhattan - EUA)

3XN Copenhague - 2005 (Ørestad, Dinamarca)

Foi combinado o térreo de quatro edifícios históricos para formar o campus principal da Parson, considerada uma das melhores escolas de moda do mundo, seu programa contempla galeria, auditório, biblioteca e salas de aulas. Seu partido projetual, uni técnicas de varejo, colocando o trabalho acadêmico em exibição para a cidade. Foram colocadas novas janelas com grandes dimensões, que permitia vista da rua, tendo seus peitoris abaixados para se tornar assentos, tanto no interior como no exterior.

O projeto desse edifício foi criado com o conceito de ser uma nova visão educacional, para uma escola na Dinamarca. É uma referência por trazer um layout inovador, apresentando planta livre, que não se utiliza nem de corredores ou salas de aulas tradicionais, tem seu programa organizado a partir de uma escada central, composto por 4 zonas de estudos integradoras em forma de boomerang, que pode abrir e fechar paredes criando variáveis tamanhos no ambiente.

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Parte Noroeste da Univ. Monash

Escola de Artes Visuais

Jackson Clements Burrows – 2014 (Austrália)

Barclay & Crousse – 2012 (Miraflores, Peru)

A fachada do edifício incopora marquises de concreto, uma escada-auditorio, e plataformas de descanso que tem como premissas criar um ambiente de observação e contemplação. Seu interior usa móveis que quebram a relação de um espaço fechado, onde se utilizam de cores e divisorias de vidro para separar alguns usos, dando preferência para móveis que estimulem uma aprendizagem integradora em grupo. Em todo edificio cria-se uma conexão visual com a paisagem do exterior.

Trata- se de uma intervenção em um volume de dois andares em nível monumental, que era necessário a criação de mais dois andares para a ampliação da escola. O projeto propôs uma extensão que se relacionasse com a original mais não a imitasse, então em vez de aumenta-la, fizeram em escala reduzida, tripartindo os níveis em dois andares. Os novos níveis, onde seriam os ateliês de aulas, possuem plantas livres com vista para cidade ou para o vazio central, que articula todo o projeto. Em alguns momentos é criada uma varanda urbana, que se abrem para a cidade.

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Universidad Católica de Chile Sebastían Irarrázaval - 2010 (Chile)

Massachusetts Institute of Technology Leers Weinzapfel Associates – 2004 (Cambridge – EUA)

Considerada uma das melhores faculdades de Arquitetura e Urbanismo da América Latina, seu projeto tem como partido a criação de um edifício em torno dos pátios. Organizada em quatro andares onde é composto de salas de aula, escritório e laboratórios temáticos. Sua fachada principal é em aço cortén, que foi usado com a intensão de envelhecer o edifício e também distinguir espaços. Já o lado do pátio interno foi usado concreto e madeira clara para compor a fachada. A cobertura dos prédios, formam um grande terraço onde estudantes podem contemplar o entorno.

Os departamentos de arquitetura do MIT, encontrava-se espalhados por diversos edificios até serem unificados em 2004, no campus original do MIT. O projeto cria uma fachada urbana ao longo dos corredores da faculdade, com paredes de vidros emolduradas de aço, onde permitia a exibição dos trabalhos realizados dentro das salas de aula. Entre as galerias e os estúdios existem portas de enrolar que permitem aumentar o ambiente sempre que necessário. A clarabóias instaladas, oferecem uma entrada maior de luz natural tornando o ambiente muito mais agradável.

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Gund Hall – GSD Harvard

BK Delft

John Andrews – 1970 (Cambridge – EUA)

2009 (Delft – Holanda)

Mais uma referência de faculdade de arquitetura e urbanismo, entre as melhores do mundo. O Gund Hall, abriga a maior parte dos espaços de ensino, porém os laboratórios se encontram em outros edifícios. Uma arquitetura brutalista, elevada por colunas redondas no qual forma uma escada, descendo 5 andadas a leste. Uma referência de espaços de ensino integrado, onde possui estúdios conhecidos como “bandejas”, que formam cinco níveis definindo áreas de trabalhos que promovem a interação entre os alunos de diversos anos, desenvolvendo trabalho de diversas matérias, tendo uma imensurável troca de conhecimento e experiência.

A BK City surgiu, depois que seu antigo edifício foi destruído por um incêndio, precisando imediatamente de uma nova sede. A partir daí, transformaram um prédio vago na Julianalann na nova BK Delft. Octatube transformou as velhas salas do conservatório Sul e do Leste, em estúdios de artes, com espaços para palestras, apresentações e oficinas. Foi necessário ser adicionada ao edifício uma extensão, já que o edifício era pequeno para acomodar todo o programa da faculdade. MVRDV tinha como premissas tornar o anexo mais visível, criando uma estrutura de aço e vidro, que enfatizava a cor laranja do ponto central do projeto, a “a escada – auditório”, que dentro havias salas de estudos e de reunião. O escritório de Kossmann.dejong foi responsável pelo interior do prédio permanente, que precisava ser adaptado para seu novo uso, mesmo mantendo seu caráter original, eles trouxeram uma simplicidade e flexibilidade aos espaços, permitindo diferentes usos, sem precisar de separações.

A idéia foi eliminar paredes, física e ideologicamente, entre departamentos. Esta é uma escola para o estudo do ambiente total. (Ada Louise Huxtable em um artigo de 1972 no The New York Times)

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Crown Hall

École d’Architecture Marne-la-Vallée

Mies Van Der Rohe – 1956 (Chicago – EUA)

Tschumi - 1994-1999 (Marne-la-Vallée/ França)

Uma das maiores obras de Mies Van Der Rohe, teve como partido um gride estrutural de 24’x24. Mies acreditava que “A ordem era a verdadeira razão”. O projeto acomoda salas de aulas, de desenhos e laboratórios. Os tamanhos das salas foram determinados a partir de tamanhos das mesas de desenhos e bancos no qual são usados pelos alunos de arquitetura. A linha de esquadrias no térreo possui um fechamento mais opaco, a fim de reduzir a distração externa, já os superiores são transparentes, permitindo a entrada de mais luz natural ao ambiente. Possui um grande plano aberto, chamado de espaço universal, onde pode ser realizado diferentes atividade, não possuem paredes, apenas divisores de carvalho que marcam diferentes usos, contendo perfeitos espaços de estúdios que permite a interação criativa e integradora entre os alunos.

A escola de Arquitetura Marne La Vallée, tem seu projeto organizado por um vázio central, com oito blocos, sendo que de um lado encontra-se salas de aula e o outro bloco correspondendo a setor administrativo e pesquisas. Os ateliês abrem para esse espaço central, reforçando o discurso da escola, de um local de comunicação e discussão. Nele também estão reunidas a circulação, que é dada em formas de escadas e passarelas de aço, que atravessam todo o espaço, transformando o edifício em um enorme passeio, usando como conceito a cidade que pode ter vários pontos de partidas. Dentro desse espaço, é colocado um objeto de grande expressão que é o auditório elevado, com capacidade para 400 lugares, podendo ser acessado por escadas e passarelas.

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3. ESTUDO DE CASO


3.1 - FAU-USP - Vilanova Artigas São Paulo, 1967. Após a fundamentação e buscas por refêrencias de espaços integradores pelo mundo, foram escolhidos três estudos de caso para análise mais completa, são eles: FAU-USP, Mackenzie (Prédio 9) e o Senac-SP (Acadêmico 2), ambos situados em São Paulo, para ser possível a visitação e um estudo mais completo. Cada um deles tem sua importância significativa no ensino de arquitetura e urbanismo no Brasil, e o Senac o prédio em que estudei durante esses 5 anos da minha formação. Os principais itens analisados nos estudos de caso, tem como finalidade compreender o espaço de ensino que esses prédios fornecem aos seus alunos, são eles: composição do prédio, implantação + partido, estrutura, circulação, acessos e fluxos, programas (foco em entender a distribuição dos espaços de ensino, como são formulados e articulados), e entender quais são as problemáticas de cada lugar.

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Foi iniciado em 1961 pelo Arquiteto João Batista Vilanova Artigas o projeto do novo edifício da FAU-USP com capacidade para 1700 alunos, que até então tinha sua sede inicial, em um casarão no bairro de Higienópolis, a Vila Penteado. O projeto foi feito em paralelo com a nova estruturação do curso, que segue quatro linhas básicas de projeto, são elas: desenho industrial, projeto de edificação, programação visual e planejamento urbano. O edifício seria concebido como um grande laboratório de ensaios, formando assim profissionais completos como defendia a filosofia da Bauhaus. Implantado em um terreno plano na Cidade Universitária, o volume do edifício se dá por um paralelepípedo, que é sustentado por pilares em formas de trapézios duplos com ritmos regulares, apoiados levemente sobre o solo. Com uma cobertura única em grelha, em fechamento translúcido, permitindo uma iluminação natural por todo o prédio. Feito basicamente de concreto com um acabamento simples e modesto e algumas superfícies envidraçadas, a fachada é constituída por grandes empenas cegas, que permitem que o edifício seja sóbrio e discreto. Mesmo que os andares inferiores possuem fechamentos de vidro, não impactam na fachada, por serem bastante recuados ficando quase sempre na sombra.

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O subsolo é composto por dois níveis o (-2) onde se encontram todos os laboratórios (conforto ambiental, informática, desenho urbano, fotografia, entre outros). Na sua planta original vemos que seria um ambiente aberto, e precisou que fosse colocado divisórias para suprir sua funcionalidade. Podemos ver que mesmo com uma bela arquitetura, a infraestrutura está bem defasada. Já no (-4) tem o foyer e o auditório, que tem capacidade para 470 pessoas, com declividade para melhor funcionalidade do local.

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[FIG. 35] PLANTA SUBSOLO

Abaixo, um corte esquemático que permite a compreensão da distribuição dos níveis da FAU-USP, e suas relações. Os pavimentos foram projetados a meio nível, permindo uma melhor fluidez dentro no edificio, pela rampa que e seu ápice. [FIG. 39]

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No seu interior, temos como ponto principal o Salão Caramelo, com um vão de 15m de altura, que não é considerada a entrada do prédio, nem o centro de circulação. O amplo espaço defende a necessidade de convivência e a ideia de modo de vida comunitária tão defendida por Artigas. Ele é envolvido por todo o programa da escola, com continuidade espacial. Seu programa é dividido em 6 pavimentos, em desníveis, divididos em dois blocos, com o vazio central, que são interligados por rampas largas e suaves que procuram dar a sensação de um único plano. O edifício gera ao usuário uma fluidez onde as divisões dos andares não os seccionam, apenas marca diferença de usos entre eles, não existindo nenhuma porta de separação de ambiente nem mesmo a de entrada do edifício. Seu programa é distribuído inteligentemente, deixando os ambientes públicos mais acessíveis e os restritos nos pavimentos mais altos. A planta do térreo, também consta o nível (+2) onde se organiza o museu caracol, que são expostos trabalhos de alunos, e algumas outras exposições importantes. A circulação como de todo o prédio pode ser feita pela rampa principal ou por escadas de acesso no canto superior direito que interliga os pavimentos da direita.

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[FIG. 41] PLANTA TÉRREO

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O primeiro pavimento se organiza com a bliblioteca que está no nível (+4) apresentando um acervo proprio de arquitetura e urbanismo e desenho industrial. Com fechamento de vidro, é organizada por corredores estreitos para busca de livro. A lateral tem fachada para o grande vazio central, onde estão as mesas de estudos enfileradas. No nível (+6) encontrase as salas dos departamentos e um ateliê de estudos, conhecido pelos alunos como ateliê integrado.

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[FIG. 49] [FIG. 46] PLANTA 1º PAVIMENTO

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O último pavimento estão as áreas mais restritas, por isso estão mais altas. No nível (+8) encontra- se os ateliês, onde acontece as aulas de projetos de edifício e de urbanismo. É um espaço integrado, onde alunos de todos os períodos dividem quase que o mesmo espaço de aula, com apenas algumas divisórias de baixa altura para conseguir separar aulas ministradas simultaneamente. Podemos notar que hoje há uma quantidade excessiva de pichações que torna o ambiente vandalizado e sujo visualmente. Já no último nível o (+10) se organizam as salas de aulas onde são ministradas aulas teóricas, como história e estrutura. Elas não possuem janelas, mas são o ponto mais alto e único a tocar na cobertura sendo iluminada diretamente por ela. Possuem lousa de giz, projetor móvel, e cadeiras universitárias de madeira, onde em algumas salas especificas as mesas são com pranchetas e réguas paralelas A2. Artigas tinha o desejo de que o edifício tivesse uma integração social, em uma arquitetura que manifestasse o interesse de incentivar a vida comunitária, em um projeto que representa exemplarmente uma visão nova sobre o ensino, e as ideias de liberdade e convivência democrática de várias gerações. Ele queria livrar o ensino de arquitetura dos limites técnicos herdados do curso de engenharia. O projeto da FAU-USP é o resultado no maior ícone da escola paulista.

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[FIG. 51] PLANTA 2° PAVIMENTO

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“Pensei – o como a espacialização da democracia, em espaços dignos, sem portas de entrada, porque o queria como um templo onde todas as atividades são licitas. (JBVA)”

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3.2 - FAU-Mackenzie - Christiano Stockler das Neves São Paulo, 1967. A Faculdade de Arquitetura e urbanismo do Mackenzie foi a primeira a ser criada no estado de São Paulo em 1947, considerada uma das hegemonias de ensino de arquitetura do pais, hoje tem aproximadamente 3.000 alunos durante os três períodos que usam o prédio, onde também é ministrada aulas de desenho industrial no período noturno. O prédio se localiza dentro de um campus, que fica no centro da cidade de São Paulo, entre a rua da Consolação, Piauí, Itambé e Maria Antônia. O prédio 9 como é chamado, tem melhor acesso pela rua Itambé. O prédio é organizado por uma implantação retangular simples, que contém uma fachada de estrutura de concreto aparente e fechamento de vidro com janelas basculantes, com peitoril de 50cm feito de tijolinho, e que vão até o teto. A fachada principal está a sudoeste, enquanto a outra se encontra na fachada nordeste, recebendo uma incidência maior de sol pela manhã que abre para uma praça resguardada onde estão os prédios de outros cursos e também o anexo da copiadora. A entrada do prédio que está aproximadamente a 2m acima do terreno é feita por escadas, e rampas.

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O acesso ao subsolo pode ser feito pela lateral do prédio, pela praça ou por dentro do edifício. Nele se organiza todos os laboratórios e o auditório do curso. O auditório é pequeno sem declividade como vemos de constume e possui também uma sala de conferência. Seguindo a planta tipo, o layout é organizado com um corredor no meio e os laboratórios nas extremidades.

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[FIG. 58] PLANTA SUBSOLO

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O térreo, consiste em dois fluxos principais, o da entrada principal, com um grande ateliê conhecido pelos alunos como “chiqueirinho”, uma sala de aula com fechamento de vidro onde qualquer um pode ver o que está acontecendo na aula e a biblioteca. A outra entrada encontra-se a área da coordenação e secretária, a entrada da bibliotéca, e a circulação vertical, que liga o térreo e mais 3 pavimentos por meio de escadas largas e abertas. A um elevador para ser usado, quando necessário. A bibliotéca é própria para os alunos de arquitetura e urbanismo. Os corredores entre as prateleiras são estreitos, com uma grande quantidade de livros. Na lateral com a fachada para a praça, temos mesas de estudo indiviual, e nas suas extremidades salas de estudo em grupo com fechamento em vidro, assim como a maior parte do edifício.

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[FIG. 65] [FIG. 62] - PLANTA TÉRREO

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O pavimento tipo contém apenas salas de aulas com um eixo de circulação de escadas e um elevador ligando os pavimentos. No hall de cada andar existe uma parede de lousa com escritas. Notando que os alunos se ocupam do lugar, não se tornando desagradável que nem vemos na FAU-USP. Paredes dos corredores tambem são “pichadas”. O layout é comum, organizado com uma circulação no meio e salas de aula nas bordas. Cada andar apresenta nove salas de aulas onde as do meio não possuem fechamento de alvenaria e sim painéis que se abrem quando necessário formando um grande ateliê. Outro ponto interessante a ser destacado, é a fachada quase que total com caixilhos de vidro. As mesas de todas as salas de aulas são compostas de pranchetas A2 com tampo de vidro, que faz com que as salas de salas sejam mais versáteis. As cadeiras são de plásticos na cor verde e em toda sala tem um projetor e uma lousa de giz. A infra de ar condicionado é exposta e abastece todas as salas, mas os alunos reclama de calor no local. Notamos também a presença de cortinas, conforme dito anteriormente uma fachada é nordeste recebendo grande quantidade de sol pela manhã. As portas de cada andar são pintadas de uma cor sendo o primeiro andar amarela, o segundo andar laranja, e o terceiro andar vermelha. Cada andar é composto por dois blocos de banheiros nas suas extremidades. O último pavimento segue o mesmo layout, mudando apenas as salas de aulas das extremidades transformadas em grandes ateliês abertos.

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[FIG. 67] PLANTA TIPO

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3.3 - SENAC-SP - Aflalo Gasperini São Paulo, 2001. O projeto do Senac- SP é relativamente novo, se consideramos os outros estudos de caso que foram analisados. Está localizado na zona Sul de São Paulo, próximo a Marginal Pinheiros na Av. Eng. Eusébio Stevaux e Rua Professor Campus de Oliveira. O projeto do novo campus foi uma restauração em antigos edifícios industriais, que precisavam adequar ao seu novo uso que seria um centro universitário. Não é apenas o campus que é novo, o curso de arquitetura e urbanismo na instituição também. Teve sua primeira turma formada em 2015 onde já alcançou ótimos resultados no MEC e Enad. O curso de arquitetura não possui prédio próprio, ele divide o Acadêmico 2 com outros cursos mas consiste em salas próprias para os estudantes, e é isso que será enfatizado nesse estudo de caso.

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A oficina fica em um anexo atrás do acadêmico 2. Ela se organiza com algumas salas de aulas de apoios para as aulas de maquetes, salas de administração, o laboratório de cerâmica, canteiro de obra e a oficina principal que apresenta as mais diversificadas ferramentas, desde as mais usuais como martelo, chave de fenda, alicate, até serra de fita, máquina 3D, máquina a laser. Existe um mezanino, onde os alunos podem guardar os trabalhos que estão sendo produzidos.

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No acadêmico 2 são ministradas as aulas do curso de arquitetura e urbanismo. Como já falado no inicio, se trata de um prédio que compreende outros cursos, então será destacado apenas algumas salas onde os alunos usam. Para irmos para o acadêmico 2 através do acadêmico 1, passamos por uma cobertura de vidro e metal, onde forma uma praça coberta que ao lado se encontra o predio de coordenção e sala dos professores. O prédio também tem implantação retangular, com fachada de concreto e esquadrias de vidro. O acadêmico tem acesso coberto para a praça de alimentação 3, aonde enconstra-se a papelaria. No térreo se concentra as salas de aulas onde os alunos têm aulas teóricas, de projeto e urbanismo. São bem estruturadas, com mesas de tamanho A2, cadeiras estofadas, lousa de canetão, projetor e um computador. Também são equipadas com ar condicionado e circuitos de iluminação que permitem o manejo conforme necessário. O ponto negativo que os alunos mais reclama é falta de tomadas nas salas de aulas e por todo o acadêmico. Na entrada principal do acadêmico 2 temos a rampa de acesso ao pavimento superior, com um grande espaço destinando para exposições de diversos curso. Vemos também os sheds nas coberturas que trazem mais iluminação para o acadêmico, além dos dois vazios que existem no meio do edifício, permitindo assim que todas as salas tenham janela. A estrutura do prédio é metálica na cor branca aparentes. A sala de estudos é detinada para todos os cursos, mas é totalmente dominada pelo alunos de arquitetura e urbanismo, sentindo necessidade de mais espaços como esse para todos.

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[FIG. 77] PLANTA TERREO

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A circulação vertical é distribuida por todo o acadêmico, organizada em oito blocos de escada e sanitários. E duas grandes rampas, cada uma em uma extremidade no prédio. A um elevador para cadeirante que é acionado sempre que necessário. O acadêmico apresenta sete entradas por todo seu perimetro, podendo ser acessado de todos os lados do campus, inclusive pelo bloco da coordenação e pelo mezanino do acadêmico 1, que tem acesso direto ao mezanino do academico 2. O andar do mezanino estão as salas com uso específicos, como a sala de desenho técnico com as pranchetas, o laboratório de informática, laboratório de conforto ambiental, laboratório de fotografia, salas de apresentações, o ARQLAB, e a área de exposição dos trabalhos de arquitetura. O laboratório de informática principal fica no Acadêmico 1, com dezenas de PCs e de MACs disponível para os alunos no campus.

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[FIG. 82] PLANTA MEZANINO

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A biblioteca está próxima da entrada principal do campus e é acessada pela praça das carpas. Com implantação retangular, que nem a maioria dos outros prédios, seguem uma tipologia de materiais na fachada com esquadrias de vidro fixo metálica na cor cinza, e concreto. O térreo da biblioteca é organizado por uma grande recepção com guarda volumes e uma gráfica. Após a recepção temos um grande saguão com mesa para estudos, CDs e DVDs para locação e algumas salas especificas. A também duas torres de circulação próximas aos blocos de sanitários e uma escada central ligando todos os pavimentos. No primeiro pavimento há espaços com computadores, mesas de estudos e estantes de livros referênte a outros temas. Próximo ao bloco dos banheiros encontra-se as salas de estudos em grupo. No último andar encontra-se os livros de arquitetura e urbanismo, entre outros. O espaço também é equipado com mesa de estudo e computadores.

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[FIG. 87] PLANTA TÉRREO

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[FIG. 88] PLANTA 1º PAVTO

[FIG. 89] PLANTA 2º PAVTO [FIG. 93]

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O Centro de convenções no Senac é um lugar amplo com capacidade para receber um número grande de pessoas, onde ocorre diversos tipos de eventos. Seguindo a mesma tipologia de implantação e fachada, a entrada pode ser feita pela frente ou pela lateral do edifício, que é organizado por um grande foyer de recepção. Apresenta algumas salas de apoios para administração e funcionamento do centro de convensões e também um bloco de sanitários que fica ao lado do elevador e escada de emergência. A circulação vertical e feita por elevadores e por duas escadas que ficam no meio do floyer, uma paralela ao auditório 1 que é o principal e outra da transversal que permite melhor acesso para o auditório 2 e 3. O auditório 1 é o maior e o principal, com toda a infraestrutura que é necessaria. Ele é em declive podendo ser acessado tanto pelo mezanino, como pelo térreo. Já os auditórios 2 e 3, tem uma capacidade reduzida sendo mais usados em palestras para poucos alunos. A circulação do pavimento e feita pelo mezanino, com um vazio central deixando o ambiente mais leve e agradável.

[FIG. 94] PLANTA TÉRREO

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[FIG. 95] MEZANINO [FIG. 93]


M²/ ALUNOS

FAU- USP Aproximadamente 18.000m² - 1700 alunos

COMPOSIÇÃO DO Prédio próprio para o curso de Arquitetura e PRÉDIO Urbanismo Se localiza dentro de uma Cidade Universitária, com implantação em forma de um paralelepipedo, IMPLANTAÇÃO que é sustentado por pilares em formas de trapézio. Seu programa é divido em 8 niveis irregulares detribuídos nas laterais do prédio. ESTRUTURA

Estrutura de concreto aparente. A circulação principal é feita por rampas confortáveis que é resultado da distribuição dos CIRCULAÇÃO niveis dos andares. Apresenta um circulação secundária, feita por escada tendo acesso aos andares do lado direito. O programa da FAU, é organizado por andares, onde cada um apresenta um uso diferente do outro, não tendo nenhuma barreira física, onde o ambientes públicos ficam nos andares mais baixo, e os mais restritos nos andares superiores. Foi concebido para ser um grande atelie, um espaço PROGRAMA de experimentações. Com ótima distribuição, seus espaços de aula são grandes estudios onde alunos de todos os anos tem contato, aumentando o aprendizado. Contém também algumas salas de aula para materias que necessitam desse tipo de espaço. Acredito que sua maior problematica não seja com o projeto arquitetônico, que foi consebido com toda excelência, e sim com a manutenção do prédio. Onde as paredes são extremamente PROBLEMÁTICAS pichadas, infraestrutura do subsolo aparente, improvisos das divisão dos laboratórios que tiveram que ser adaptados com a forma atual do ensino.

FAU - MACKENZIE Aproximadamente 5.000m² - 1000 alunos (periodo)

SENAC-SP Aproximadamente 9.300m² - 1500 (periodo) Compartilha o prédio com outros curso, Prédio próprio para o curso de Arquitetura e Urbanismo porém apresenta salas de uso próprio para Arquitetura e Urbanismo

Dentro de um campus universitário localizado no centro de São Paulo, apresenta formato retangular simples de edifício, distribuido em térreo mais 3 pavimentos e um subsolo.

Dentro de um centro universitário localizado no extremo de São Paulo, apresenta formato retangular simples distrubio em térreo mais mezanino.

Estrutura de concreto aparente.

Estrutura matálica.

A circulação é feita por uma escada que se encontra e um dos extremos do edifício, e contém um elevador com restrição de usos. Uma escada de emergência foi colocada do lado de fora do prédio.

A circulação principal é feita por duas rampas que se localizam nos extremos do edifício. E também por 8 blocos de escada, que estão sempre próximos aos blocos de sanitários.

Apresenta uma distribuição comum, organizado por um corredor e salas de aulas nas suas bordas. As salas apresentam janelas com peitoril baixo que vão até o teto, trazendo um contato maior com a área extrena. Algumas salas apresentam fechamentos em painéis que podem ser abertos, se tornando grandes estudios sempre que necessário. Apresenta locais de usos que permite a troca de conhecimento eles os alunos, mas os espaços são pequenos e não suprem a necessidade.

Um edifício horizontal, organizado por corredores do meio, e salas de aula em suas bordas. Seus layout é otimizado por conta dos dois vazios que consistem no meio do prédio, permitindo que todas as salas de aula tenham janela e acesso ao exterior do prédio. Por ser de uso compartilhado com outros cursos, apresenta apenas algumas salas com uso próprio para a Arquitetura e Urbanismo.

Sua maior problematica é não ter um edifício proprio para os alunos de arquitetura e Por mais que seja um prédio para o curso, acredito que urbaismo. Mesmo apresentando diversos como arquitetura ele não influencie muito na integração atributos para os alunos, acredito que um e inspiração dos alunos. Carente de espaços de estudos espaço só deles só á de melhorar a integração que possam ser compatilhado fora de aula. e aprenizado do curso, que também é carente de espaços de estudos compartilhados fora de aula.

Após a análise dos estudos de caso, foi possível concluir que além de uma boa concepção projetual com espaços que atendam seu uso e função com boa qualidade, há necessidade de uma manutenção para se manter o que existe. A FAU-USP é o exemplo de um projeto arquitetônico que resume tudo que está sendo levantado durante esse trabalho com excelência, porém a falta de manutenção por muitas vezes torna os ambientes pouco agradável. O Mackenzie mesmo tendo um prédio próprio para o curso e o SENAC compartilhando o mesmo prédio com outros cursos, apresentam o mesmo problema limitando-se com espaços de ensinos convencionais não suprindo a necessidade dos alunos de arquitetura e urbanismo.

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Os melhores espaços educativos são aqueles que foram desenhados para todos, os que estabelecem uma relação como lugar e com o mundo exterior em vez de isolar, os que são flexíveis e que podem se reinventar. (Zabalbeascoa, 2015)


4. TERRENO


TERRENO O projeto será implantando no bairro da consolação, zona central da cidade de São Paulo, no distrito da Bela Vista, sendo administrada pela subprefeitura da Sé. Para a escolha do local foi levado como premissas fatores jugados fundamentais para o funcionamento e dinamismo desse espaço de ensino, levando em consideração que era necessário um terreno com uma metragem superior a maioria dos disponíveis, devido ao seu programa. Como se refere a um projeto de uma Faculdade de Arquitetura e Urbanismo o primeiro deles é que o terreno estivesse inserido na região central da cidade, pela sua importância, estando próximo ao triângulo histórico e por conter um grande número de edifícios de extrema importância para a arquitetura paulista, sendo um local com inúmeras problemáticas a serem estudadas mas também onde podemos experimenta-la e transformá-la, visando o aprendizado com a integração entre a cidade, a sociedade e a arquitetura. Ter uma boa localização, sendo considerado a região central um ponto equidistante para toda a cidade de São Paulo. O terreno, que ocupa grade parte da quadra, onde antigamente se encontrava a Maternidade de São Paulo, e hoje é um estacionamento, faz esquina com a Rua Frei Caneca e Rua Antônio Carlos, tendo sua esquina ocupada pelo hotel Golden Tulip São Paulo Paulista, fazendo fundo para a Alameda Min. Rocha Azevedo e Avenida Paulista, que é considerada a mais importante avenida de São Paulo, por toda sua importância econômica e histórica para a cidade sendo bem servida de transporte público com mais de 50 linhas de ônibus que passam próximo ao terreno (menos de 1km), com pontos de ônibus instalados na quadra em questão, e proximidade com duas estações de metrô, a Estação Consolação (linha 4- Amarela) e a estação Trianon-Masp (linha 2- Verde). Diariamente milhares de pessoas transitam pela avenida Paulista e seu entorno, por ser o principal eixo econômico de São Paulo com inúmeros prédios de serviços, comércios, equipamentos culturais e de lazer e também com grande número de residências. Uma região muito bem abastecida de infraestrutura, que fazem com que tenha vida durante o dia, e também a noite.

BAIRRO DA CONSOLAÇÃO DISTRITO DA BELA VISTA SUBPREFEITURA DA SÉ R. FREI CANECA x R. ANTÔNIO CARLOS (fundo com Av. Paulista)

Inserido na região central - importância arquitetônica e problématicas. escolha do terreno

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Boa localição, servido de transporte publico para toda a cidade. Terreno ocioso que comporta o programa, e com insentivo legislativo. Boa infraestrutura existente.


Área do terreno: 13.522 m² Comprimento: 130m (Rua Frei Caneca) Profundidade: 56m (Rua Antonio Carlos)

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Inaugurada em 1891, a Avenida Paulista foi criada para expandir a cidade de São Paulo. Com um uso estritamente residencial, era povoada por famílias de alta classe sendo sua maioria Barões de Café. Foi a partir da década de 60, que começaram a surgir edifícios de comércios e serviços ocasionando a valorização da avenida. Recebeu esse nome em homenagem aos paulistas, ela que aos poucos foi se transformando no principal eixo econômico de São Paulo. As árvores deram lugar ao concreto, os casarões viraram prédios e a mais paulista de todas as avenidas se transformou no que vemos hoje. A avenida mais balada de São Paulo, onde nela se concentra tudo do que a de melhor. Os grandes arranha céus, livrarias e lojas referências, diversos bares para curtir de dia e de noite, casas noturnas, museus, centros culturais, teatros, cinemas, tudo ao longo do seu 2,5km de extensão e arredores. E no meio desse turbilhão em um lugar que nunca dorme, pode-se encontrar um pouco de refúgio e contato com a natureza no parque Trianon, de frente ao principal ícone arquitetônico da paulista o museu do MASP. Desde de outubro de 2015 a avenida é fechada aos domingos virando um grande local de laser, onde encontramos diversas atrações por sua extensão. Palco das maiores manifestações democráticas nela encontramos de tudo, famílias passeando, turistas á fotografando, artistas das mais diversas culturas, pessoas atrasadas para o trabalho, estudantes indo para sua aula ou simplesmente alguém que esteja passando por ali para tomar um café. E foi por toda sua importância, qualidades, defeitos que foi escolhida como o local de implantação do projeto, e a partir disso foram feitos levantamentos de dados para análise e entendimento do entorno de um raio de aproximadamente 600m.

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1- Praça da República: 2,6km 2- Praça Ramos de Azevedo: 2,7km 3- Praça Roosevelt: 1,8km 4- Praça da Sé: 3,0km 5- Praça do Patriarca: 2,8km 6- Praça do Ciclista: 650m 7- Praça das Artes: 2,9km 8- Edifício Copan: 2,1km

9- Edifício Itália: 2,2km 10- Edifício Martinelli: 3km 11- Biblioteca Mário de Andrade: 2,1km 12- Biblioteca Monteiro Lobato: 2,0km 13- Galeria do Rock: 2,9km 14- Galeria Califórnia: 2,6km 15- Mosteiro de São Bento: 3,2km 16- Cemitério da Consolação: 1,1km

17- Theatro Municipal: 2,7km 18- Masp: 600m 19- Centro Cultural BB: 3,1km 20- Casa Amarela: 1,5km 21- Vale do Anhangabaú: 2,8km 22- Pátio do Colégio: 3,2km 23- Parque Augusta: 1,5km 24- Parque Trianon: 850m

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Seus vizinhos imediatos no lado da Avenida Paulista são quatro prédios de comércio e serviços com uma média de 20 andares, um edifício menor que se encontra ao lado do estacionamento possuindo 10 andares. Ao fundo do terreno, na Al. Min. Rocha Azevedo, encontra-se um prédio residencial de alto padrão com aproximadamente 30 andares, e o hotel Golden Tulip São Paulo Paulista de 12 andares que se encontra na esquina do terreno. Podemos analisar que o projeto será inserido em uma quadra de uso misto, assim como predomina a região.

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Cine Belas Artes Galeria da Consolação Instituto Cultutal Cervantes Galeria de Artes D-Concept Sala de Shows e Concertos - Funhouse Sala de Shows e Concertos - Geni Colégio São Luis Sala de Shows e Concertos - Tapas Club Sala de Shows e Concertos - Astronete Faculdade das Américas Espaço Itaú - Augusta IBRAP - Instituto Brasileiro de Paisagismo Sala de Shows e Concertos - Reinassence Teatro Renaissence Sala de Shows e Concertos - Havana Club Teatro - Puri Teatro Augusta Teatro Comedians Sala de Shows e Concertos - Sarajevo Galeria de Artes Seta Cinema Playarte Bristol - UOL Sala de Shows e Concertos - Crowne Plaza Universidade Anhembi Morumbi - Campus Paulista Centro Cultural da Caixa - Conjunto Nascional Teatro Eva Herz - Livraria Cultura Cine Livraria Cultura Cine Bombril Cinesesc Galeria IMS - Shopping Frei Caneca Espaço Itaú - Frei Caneca Teatro Frey Café e Coisinhas Instituto Cultutal Ítalo Brasileiro Centro Universitário Ítalo Brasileiro Curso Supletivo - Madre Vicunha Escola de Educação Infantil - Mundo Novo Espaço Cultural Banco Central Museu Banco Central Parque Avenida Galeria das Artes Teatro Teatrix Gatro Obeso Center Hospital Sírio Libânes Hospital 9 de Junho MASP - Museu de Artes de São Paulo Colégio Dante Alighieri Centro Ambulatório de Saúde Mental Museu Matarazo Centro Cultural Banco Real Teatro Fiesp Centro Cultural Fiesp

Para o levantamento dos seguintes mapas foi analisado o perfil de cada lote do entorno do terreno em questão. Mesmo sendo uma área com usos diversificados, percebemos uma predominância de comércios, serviços e residências. Notamos que nas bordas da Avenida Paulista tem uma predominância quase que total de edifícios com gabaritos altos, acima de 20 andares, sendo sua maioria com térreo de comércio e o restante de serviço. E conforme vamos nos afastando da Avenida Paulista começa a ter uma predominância maior de áreas residenciais. Já a planta de gabarito permite analisar que é uma região que pode ser classificada com área predominantemente alta, sendo uma região sem limite de gabarito e pela condicionante do alto valor do terreno, encontramos edifícios de serviço e residências bastante altos. Sobrepondo o mapa de usos e gabarito, notamos que a área mais residencial, ao norte tem perfil de sobrados. O mapa de vazios urbanos, mostra uma alta densidade construtiva, mas ainda identificamos terrenos subutilizados, como meios de quadras e estacionamentos. Considerado uma das premissas da escolha do terreno, podemos ver que é uma região bem abastecida de equipamentos públicos, tendo escolas e hospitais de grande porte e significância. Com uma grande quantidade de equipamentos culturais, como museus, teatros, cinema, centro culturais, que reforça a ideia de que a região possui vida ao longo de todo o dia. O mapa da rede de transporte mostra que o terreno fica próximo a importantes vias estruturais, Avenida Paulista, Avenida da Consolação e Avenida 9 de Julho. Além de ser uma região muito bem servida de transporte público de ônibus e também de metrô. E com ciclovias nas duas principais vias, a ciclovia da Paulista e da Consolação. O lado jardins também possui a ciclorota- Jardins, sendo uma área de fácil acesso de qualquer lugar da cidade e causando um grande fluxo de carros e pessoas transitando diariamente pela região.

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PARÂMETROS URBANISTICOS Para entendimento da legislação vigente na área foi consultado o novo Plano Diretor de São Paulo (Lei 16.050/2014) que estabelece que a área de estudo se encontra na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana, fazendo parte da Macroárea de Urbanização Consolidada. Art. 13. A Macroárea de Urbanização Consolidada localizase na região sudoeste do Município, é caracterizada por um padrão elevado de urbanização, forte saturação viária, e elevada concentração de empregos e serviços e é formada pelas zonas exclusivamente residenciais e por bairros predominantemente residenciais que sofreram um forte processo de transformação, verticalização e atração de usos não residenciais, sobretudo serviços e comércio. Parágrafo único. Os objetivos de ordenação do território na Macroárea da Urbanização Consolidada são: I – Controle do processo de adensamento construtivo e da saturação viária, por meio da contenção do atual padrão de verticalização, da restrição à instalação de usos geradores de tráfego e do desestímulo às atividades não residenciais incompatíveis com o uso residencial; II – Manutenção das áreas verdes significativas; III – estímulo ao adensamento populacional onde este ainda for viável, com diversidade social, para aproveitar melhor a infraestrutura instalada e equilibrar a relação entre oferta de empregos e moradia; IV – Incentivar a fruição pública e usos mistos no térreo dos edifícios, em especial nas centralidades existentes e nos eixos de estruturação da transformação urbana. Após aprovação da nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do solo (Lei 16.402/2016) a quadra onde se localiza o terreno, está demarcada como Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU), onde se aplica parâmetros urbanísticos que devem ser seguidos para a implementação do projeto.

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Art. 7º As Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) são porções do território destinadas a promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado com o sistema de transporte público coletivo.

• ZONA DE ESTRUTURAÇÃO E TRASFORMAÇÃO URBANA (ZEU) CA: 4 TO: 0,70% PERMEABILIDADE: 0,25% GABIRITO: NA

I - Quando a altura da edificação for menor ou igual a 10m (dez metros) medida em relação ao perfil natural do terreno, conforme base georreferenciada cadastral oficial do Município, exceto em ZDE-2, ZPI-1 e ZPI-2; II - Quando o lote vizinho apresentar edificação encostada na divisa do lote, conforme análise caso a caso pelo órgão técnico competente, exceto em ZDE-2, ZPI-1 e ZPI-2; III - em terrenos que tenham declividade com área igual ou menor a 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) ou frente menor ou igual que 10m (dez metros).

• ÁREA DO TERRENO: 13.522 m² CA-4: 54.088 m² TO: 9.465,40 m² PERMEABILIDADE: 4.056,60 m²

Além disso existe um instrumento urbanístico que condiz com o programa do projeto, referente a criação dos Territórios de interesse da Cultura e da Paisagem – TICP, que são áreas que concentram um grande número de espaços, atividades ou instituições culturais. O terreno está inserido dentro do território Cultural Paulista –Luz, que estimula a iniciativas no âmbito cultural, da educação e do meio ambiente através de inserção de impostos e taxas municipais. Territórios de interesse da Cultura e da Paisagem são áreas que concentram atividades, instituições culturais, elementos urbanos materiais, imateriais e de paisagem importantes para a memória e identidade da cidade, formando polos de atratividade social, cultural e turística. Nesses territórios serão estimuladas iniciativas culturais, educativas e ambientais através de incentivos urbanísticos e fiscais, como a transferência de potencial construtivo para bens tombados e a isenção de impostos e taxas municipais. O Plano Diretor estabeleceu 2 TICPs7 na cidade de São Paulo: Jaraguá/Perus e Paulista/Luz. (PDE)

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5. PROJETO


MEMORIAL Para a criação do projeto foi analisado primeiramente o terreno e entorno no qual ele seria implantando. Tratando-se de um local com um fluxo de pessoas constantemente intenso e por fazer parte de uma quadra que permite a fluidez dentro dela, o projeto assume como uma das premissas de partido essa mesma permeabilidade. Usando a topografia a favor dessa permeabilidade, o projeto surge com a criação do térreo em dois níveis diferentes, formando duas praças, sendo uma de passagem e uma central mais restrita de permanência. O programa foi organizado com três tipos de usos (educacional, serviços e habitacional) que se conectam entre sim, a partir do térreo livre e público, se tornando também uma área de estar para as pessoas que ali passam. Foi estruturada uma massa edificada seguindo o alinhamento longitudinal do terreno. Com o rompimento dessa massa cria-se duas laminas de forma que se favoreça a iluminação e ventilação natural, colocadas estrategicamente conforme seus usos. Os três usos propostos são ligados a partir do térreo livre, com lojas e cafés, permitindo a permeabilidade da quadra e pelo térreo inferior onde concentra-se uma área de descanso, restaurantes, e o acesso independente ao auditório. Os fluxos dos edifícios são separados conforme sua função, com torres de elevadores e escadas. A torre de serviços foi colocada próximo à rua Antônio Carlos, onde também está localizada a entrada e saída de veículos para o estacionamento. A torre contempla andares de salas de escritórios de arquitetura em modelos tradicionais e andares de coworking, fazendo parte do programa como uma incubadora para futuros arquitetos e também para pessoas que queiram compartilhar diariamente da troca de informações e conhecimento da arquitetura por meio de uma cultura baseada na colaboração e integração, além de ser financeiramente mais acessível. A torre da habitação estudantil foi implantada na outra lateral do lote e encontra-se acima da faculdade de Arquitetura, com acesso hierarquizado no térreo. Os apartamentos são pequenos, com quartos individuais, duplos e para PNE, com um amplo corredor para ser usado como um espaço de estudo para os estudantes. A faculdade de arquitetura implantada no embasamento do edifício da moradia estudantil tem a sua forma com vazio central,

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onde tudo acontece em sua volta como diretrizes principais de partido, assim como a grande rampa criada para criar encontros, passeio e apreciação da faculdade, que é dividida em 4 andares, se tornando uma grande caixa de vidro, para que possa ser apreciada por quem passa na rua e para quem estiver dentro possa olhar a cidade. O térreo vira uma grande sala de estudos aberta com vista para a oficina que se encontra no térreo inferior com pé direito duplo, com seus fechamentos de porta de correr que podem estar totalmente abertas ou fechadas. O desnível de dois metros do térreo permite a criação de uma escadaria arquibancada. O 1º andar se concentra os usos públicos com a área de exposição e a biblioteca que está ligada diretamente com o prédio de serviços. O 2º andar concentra se as salas de aulas, o 3º andar estão os laboratórios, ambos partem do mesmo partido de ocupação das bordas do edifício para as salas de aulas/laboratórios, que possui divisórias de correr permitindo a manipulação dos espaços conforme necessidade. E um grande corredor que é o coração da faculdade, um espaço que forma um eixo onde coisas acontecerá a todo instante, sem uso especifico, mas que traz toda a liberdade para se projetar, integrar e trocar experiências, peça chave para a riqueza do aprendizado. No 4º andar está o ateliê com espaços livres, podendo ser separados por divisórias. A estrutura de ambos os prédios é metálica na cor cinza chumbo, com fechamento de vidro de correr, para favorecer a ventilação cruzada, com uma segunda pele de vidro translúcido que giram em seu eixo quando acionadas. A cobertura da faculdade que se conecta com o térreo da habitação estudantil se torna um espaço de estar com área verde para apreciação da vista de cima, sendo um local um pouco mais privado para os estudantes, conectada com o prédio corporativo onde encontra-se o restaurante. A cobertura do grande vazio e de estrutura metálica com brizes, que possibilita a entrada de luz natural e o fechamento quando necessário.


Rompimento da massa edificada Elevação do térreo = térreo livre = fluidez do pedestre

Criação de dois térreos aproveiando a topografia do terreno que podem ser acessados em nível por 3 cotas diferentes

Divisão dos volumes conforme usos Hierarquização da circulação

Entrada pedestre (cota +817)

Entrada pedestre (cota +815)

Entrada pedestre (cota +812)

Entrada veiculos (cota +814)


PROGRAMA Após todos os dados levantados até aqui, foi possível destacar algumas diretrizes fundamentais para o desenvolvimento do programa de necessidades do projeto, criando ambientes que possam ser explorados ao máximo do seu potencial, garantindo uma grande variedade de usos, se tornando um ambiente de troca de conhecimento e integração. Primeiramente foi feito o programa de ensino, com capacidade para aproximadamente 1500 alunos, que fosse capaz de suprir todas as necessidades deles durante seu aprendizado. O programa da faculdade gira em torno de grandes espaços que possam ser usados de diferentes formas em qualquer horário. Por isso a criação de ateliês em todos os andares, com mesas para trabalho em grupo e individuais, cadeiras soltas, puffs. Armários, materiais de desenhos, estantes, estando à disposição do aluno para facilitar ao máximo o dia a dia. Todos os ambientes com acesso a internet, tomadas, e impressoras. A biblioteca conta com um acervo específico referência de Arquitetura e Urbanismo sendo um local reservado com mais silencio, também com mesas para estudos individuais, salas de estudo. Um ambiente livre também para realização de tarefas, porém mais reservado. Os laboratórios e salas de aulas foram pensados individualmente seguindo a função especifica de cada um, com capacidade máxima para 50 alunos. Cada sala tem um layout de mesas diferente, que facilita o seu uso. Laboratórios de Urbanismo e Paisagismo são equipados com grandes mesas para desenvolvimento dos desenhos que na maioria das vezes são de grandes escalas, ocupando bastante espaço. Laboratório de elétrica/iluminação/ hidráulica, com tubos e cabos aparentes, para ser possível mostrar na pratica o que aprende-se na teoria. Laboratório de conforto ambiental, fotografia, arqlab, informática e de desenho técnico, todos com equipamentos essenciais, mobiliário adequado a cada função. Para a oficina, a proposta foi criar um ambiente onde tudo estivesse próximo, sem ser setorizado por salas. A ideia foi juntar e um só ambiente todos os equipamentos necessários para o desenvolvimento de maquetes e objetos, desde marcenaria, cerâmica, xilogravura á impressora a laser, 3D, etc. E um espaço aberto de maquetaria para a confecção desses objetos, com grandes mesas e estantes para guardar os trabalhos realizados. A maquetaria tem ventilação cruzada natural, devido ao seu pé direito duplo aberto, além das portas de correr que permite ficar toda aberta ou fechada, integrada com o pátio, o grande canteiro de obras.

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A área de exposição recebe trabalhos dos alunos confeccionados durante o semestre e também podem receber exposições externas de diversos temas. Assim como o auditório, que foi pensando separadamente dos outros prédios para que pudesse ser usado tanto para uso da faculdade para palestras, apresentações e colação de grau mas também para eventos gerais do complexo ou que pudessem ser locados no espaço. Uma das premissas para alcançar o objetivo desse projeto foi à circulação pensada de uma maneira que ela fosse muito mais que apenas um local de passagem e sim um espaço de convivência e permanência. Por isso em vez de corredores criamos ateliês com diversos usos, conforme o andar que se encontram. Além das grandes rampas que interligam todos os espaços e proporcionam aos usuários os encontros e apreciação da faculdade, que e peça chave do projeto. A torre de serviço tem dois tipos de programas intercalados em andares pares e impares. Os andares pares são os espaços de coworking com estações de trabalho coletivo para maior troca de conhecimento e integração, com amplos locais de trabalhos, equipamentos necessários, copa, áreas de descanso com pé direito duplo. Já nos andares impares estão os escritórios em padrões tradicionais. A torre de habitação estudantil foi projetada com apartamentos pequenos em três tipos: com quartos individuais, duplos e para PNE, são 72 apartamentos com capacidade para 288 estudantes. Remetendo a ideia da faculdade com um amplo corredor para ser usado como um espaço de estudo múltiplos para os estudantes, com vista para a faculdade com guarda corpo e fechamentos em placas metálicas móveis.

ÁREA DE CONVÍVIO/ COMUM (22%)

U S O S

FAU (33%)

SERVIÇOS (26%) HABITACIONAL (19%)


ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICO

SECRETÁRIA TESOURARIA/APOIO REITORIA SALA DE REUNIÃO ALMOXARIFADO SALA DO DIRETOR SALA DO VICE DIRETOR SALA DO COORDENADOR SALA DOS PROFESSORES ATENDIMENTO AOS ALUNOS DEPÓSITO COPA

AUDITÓRIO/ FOYER BIBLIOTÉCA ÁREA DE EXPOSIÇÃO

RESTAURO XILÔGRAVURA MAQUETARIA CANTEIRO DE OBRA SERVIÇOS

LABORÁTORIOS

COWORKING ESCRITÓRIOS ESTACIONAMENTO GRÁFICA/ SERVIÇOS PAPELARIA/ LOJAS SALAS DE REUNIÃO

LAB. DESENHO TECNICO LAB. ELÉTRICA/HID./ILUM. LAB. FOTOGRAFIA LAB. PAISAGISMO LAB. INFORMATICA. LAB. URBANISMO LAB. CONFORTO AMBIENTAL ARQ.LAB

ENSINO SALAS DE AULAS (SALAS DE VÍDEO, SALAS PARA DEBATE/ MINIPALESTRAS, SALAS DE DESENHOS) ATELIÊS

HABITACIONAL ESPAÇO PARA ESTUDO APTO. TIPO A- PNE DUPLO (4 PESSOAS) APTO. TIPO B- INDIVIDUAL (4 PESSOAS) APTO. TIPO C- DUPLO (4 PESSOAS)

OFICINA CERÂMICA MARCENARIA RESINA PINTURA

RESTAURANTE/ CAFÉ/ PRAÇA ALIM. ÁREA DE CONVÍVIO/ COMUM

QUADRO DE ÁREAS Estacionamento (122 vagas de carro) Área para eservatório de água (FAU) TOTAL: 5.507 m²

5.192 m² Área para reservatório (Corporativo) 80 m² Camarim (auditório)

120 m² 115m²

Auditório (325 lugares) Foyer Sala de projeção TOTAL: 4.735 m²

575 m² 300 m² 12 m²

Estacionamento (35 vagas de carro) 1970 m² Oficina 1050 m² Praça de alimentação (Com 6 box de 825 m² 30m² cada)

Pátio interno (FAU) Térreo comum Hall habitação estudantil Papelaria Livraria TOTAL: 3.750 m²

1570 m² 1550 m² 30 m² 50 m² 50m²

Café Gráfica Banheiro Circulação

100 m² 80 m² 40 m² 285 m²

Biblioteca Exposição Café Estar/ grêmio Secretaria Apoio Adm Sala de reunião Coordenação Vice diretor TOTAL: 3.500 m²

1150 m² 900 m² 50 m² 270 m² 70 m² 60 m² 60 m² 80 m² 30m³ 20m²

Diretor Sala dos professores Atendimento ao aluno Circulação Copa Banheiro - ADM Descanso Circulação vertical Banheiro

20m² 170 m² 70 m² 130 m² 35 m² 40 m² 25 m² 285 m² 40 m²

Sala de aula 1,3,8 e 10 Sala de aula 2 e 9 Sala de aula 4 á 7 Atelie + circulação TOTAL: 2.800 m²

146 m² 132 m² 60 m² 950 m²

Circulação vertical Banheiro Biblioteca

Lab. Desenho técnico Lab. Elétrica/ hidráulica/ iluminação Lab. Fotográfia Lab. Paisagismo Lab. Informática Lab. Urbanismo Arq. Lab. Lab. Conforto Ambiental TOTAL: 3.100 m²

146 m² 60 m² 60 m² 146 m² 60 m² 146 m² 132 m² 146 m²

Atelie + circulação Circulação vertical Banheiro Sala de reunião 1 á 4 TOTAL: 3.100 m²

2000 m² Sala de renião 5 á 8 285 m² Circulação 80 m² Circulação vertical 95 m²

Restaurante Circulação vertical Pátio superior aberto TOTAL: 3.500 m²

940 m² 60 m² 2320 m²

Coworking Circulação vertical Banheiro Copa

625 m 60 m² 40 m² 70 m²

Apto. tipo A (PNE duplo - 4 pessoas) Apto. tipo B ( ind. - 4 pessoas) Apto. tipo c ( duplo - 4 pessoas) Atelie + circulação Circulação vertical

85 m² 60 m² 60 m² 325 m² 30 m²

90 m² 70 m² 60 m² 50 m²

Apto. tipo A (PNE duplo - 4 pessoas) Apto. tipo B ( ind. - 4 pessoas) Apto. tipo c ( duplo - 4 pessoas) Atelie + circulação Circulação vertical

85 m² 60 m² 60 m² 325 m² 30 m²

TOTAL: 1.600 m² 285 m² 80 m² 550 m²

Sala 1 e 2 Sala 3 á 6 Circulação vertical Circulação TOTAL: 1.350 m²

Atelie + circulação Circulação vertical Banheiro Sala de reunião 1 á 4 Sala de renião 5 á 8 Circulação Circulação vertical

950 m² 285 m² 80 m² 95 m² 26 m² 186 m² 60 m²

26 m² 186 m² 60 m²

PARÂMETROS URBANISTICOS DO PROJETO Coeficiente de Aproveitamento 47.652 m² - 3,5 Taxa de Ocupação 4.220 m² Permeabilidade 6.425 m²

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ESTACIONAMENTO

DIAGRAMA SOLAR

AUDITÓRIO

TÉRREO INFERIOR

CIRCULAÇÃO

70

OFICINA


TÉRREO

SALAS DE AULA

RESTAURANTE

EXPOSIÇÃO

SALAS DE REUNIÃO

TORRE SERVIÇOS

ADMINISTRAÇÃO FAU

LABORATÓRIOS

TORRE HAB. ESTUDANTIL

BIBLIOTÉCA

ATELIÊS

71


1- PISO INTERTRAVADO - PERMEÁVEL 2- CHAPA METÁLICA PERFURADA ÁREA EXTERNA CINZA- PAINÉL DE CORRER FACHADA BLOCO HABITACIONAL

7- REF. DIVISÓRIAS DAS SALAS DE AULA EM MADERA NA COR BRANCA.

72

6- REF. PAREDE VERDE 3º Lugar no Concurso Nacional para o Anexo do BNDES / Mario Biselli, Paulo Barbosa, Taís da Silva e Fernanda Castilho

3- CIMENTO QUEIMADO - PISO ÁREA INTERNA E REVESTIMENTO BLOCOS DE CIRCULAÇÃO

8- REF. ESCADA E ESTRUTURA METÁLICA NA COR CINZA CHUMBO Gensler Downtown LA Sede

4- VIDRO TRANSPARENTE - FECHAMENTO INTERNO/ RAMPA/ E PORTAS DE CORRER TÉRREO E OFICINA

9- REF. CORRIMÃO Edifício Corujas - FGMF

5- VIDRO TRANSLÚCIDO SEGUNDA PELE FECHAMENTO FAU E BLOCO DE SERVIÇOS

10- REF. COBERTURA METÁLICA CINZA CHUMBO São Paulo Arquitetos e COA Associados 1º lugar no concurso nacional para a nova sede do CAU/BR + IAB/DF


73


IMPLANTAÇÃO SEM ESCALA


75


O térreo inferior é formado por um pátio central de permanência, com áreas de estar mais sombreadas se tornando um grande canteiro para os alunos, tendo acesso em nível pela rua Frei Caneca (+812). Nesse pavimento fica a oficina com pé direito duplo para o térreo da faculdade, com portas de correr que podem deixar o ambiente totalmente aberto ou fechado. E também o segundo andar de estacionamento que pode ser acessado em nível apenas por pedestres. Nele também está a praça de alimentação com mesas que se encontram no fundo do terreno que tem uma grande parede verde para deixar o ambiente mais agradável. A circulação entre níveis e feito pela rampa, elevadores ou escadarias pelo terreno. Nesse andar também está a entrada principal para o auditório que é feita por dentro de uma dessas escadas. O auditório é feito em estrutura de concreto armado e lajes nervuradas com um acesso restrito pelo subsolo.

PLANTA TÉRREO INFERIOR 1

5

12,5

1 - FOYER 2- AUDITÓRIO 3- PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 4- ÁREA DE CONVIVIO

5- OFICINA 6- MAQUETARIA 7- CANTEIRO DE OBRA 8- ESTACIONAMENTO


E

D

C

1 4

A

2

A

3

5 8

6

B

7

C

B

E D


O pavimento térreo é composto por duas cotas de nível, a (+817) que fica na parte superior do terreno que liga um lado do lote ao outro lado na rua Antônio Carlos, e o nível (+815) onde está implantada a faculdade de arquitetura que tem acesso em nível pela rua Frei Caneca, formando um talude para apreciação e proteção da faculdade. O térreo é completamente permeável para a circulação dos pedestres onde se encontra a livraria, papelaria, gráfica, e um café que pode ser usado pelo público em geral. O térreo da faculdade é como se fosse um grande ateliê aberto, com vista para o pátio externo e para a oficina. Cada edifício tem sua torre de circulação com elevadores e escadas de emergência. A faculdade tem como circulação principal a rampa, que foi colocada na fachada como partido projetual e as escadas metálicas. Para acesso no nível +815 e +817 tem uma escada arquibancada que pode ser usada conforme necessidades dos alunos. A partir do térreo o prédio é de estrutura metálica. Nesse andar o fechamento do prédio é feito por portas de correr que podem ficar totalmente abertas ou fechadas, com vidro totalmente transparente. O fechamento de vidro da rampa é transparente e fixo.

PLANTA TÉRREO 1

5

12,5

1 - PATIO INTERNO FAU 4- LIVRARIA 2- CAFÉ 5- PAPELARIA 3- GRAFICA 6- TÉRREO LIVRE


E

D

C

A

A 4

5

6

2 3

B 1 C

B

E D


No subsolo encontra-se o estacionamento que dá acesso ao segundo pavimento de estacionamento que está no térreo inferior. E também o auditório que possui a entrada de serviço em nível por esse andar. Entre os eixos de circulações foram colocados os reservatórios de água inferiores, alinhados com shafts dos edifícios. Estrutura do andar em concreto armado com laje nervurada.

1 - AUDITÓRIO 2- CAMARIM 3- RESERVATÓRIO INFERIOR 120mil L 4- RESERVATÓRIO INFERIOR (FAU) 40milL 5- ESTACIONAMENTO

PLANTA SUBSOLO 1

5

12,5


E

D

C

A

A 3

1

5 2

B

4

4

C

B

E D


O primeiro pavimento é composto por um programa público. Formado pela união da área da faculdade e do prédio corporativo, nele se encontra a área administrativa da faculdade, área de exposição e a bibliotéca. Toda a área administrativa da faculdade, secretária, coordenação, sala dos professores, reitoria, se encontra nesse andar, do lado esquerdo com acesso mais restrito. Subindo do térreo para o primeiro pavimento pela rampa, que é toda de estrutura metálica na cor cinza chumbo, com piso na cor branca de madeira, sairá na área de exposição que poderá receber exposição de diversos temas. E no bloco do corporativo, está a biblioteca, que faz a ligação de um prédio para o outro com cobertura de vidro. A bibliotéca tem uma grande estante de livros que permeia todo o perímetro do prédio, com um mezanino acessado por uma escada de madeira. O fechamento do andar é feito com vidro de correr, e uma segunda pele de vidro translúcida que gira no seu eixo quando necessário.

PLANTA 1º PAVTO 1

5

12,5

1 - ARÉA DE EXPOSIÇÃO 2- CAFÉ 3- BIBLIOTECA 4- SECRETÁRIA 5- APOIO

6- REITORIA/ADM 7- SALA DE REUNIÃO 8- COORDENADOR 9- VICE DIRETOR 10 - DIRETOR

11- COPA 12- SALA DOS PROFESSORES 13- ATEN. AO ALUNO


C

A

D

E

3

2

4

5

6

A

7 C

D 8

9

10

11

12

1

B

B 13 13 E

13

13


O segundo pavimento concentra-se as salas de aulas que foram colocadas nas bordas dos edifícios, com divisorias de correr em madeira que expandem e abrem o ambiente conforme a necessidade do momento. As salas de aula são equipadas com sistema acústico, conforto térmico, para se ter um bom aproveitamento da aula. E um grande corredor voltado para o pátio central que é o coração da faculdade, um espaço que forma um eixo onde coisas acontecerá a todo instante, com mesas, cadeiras, sem uso especifico mas que traz toda a liberdade para se projetar, integrar e trocar experiências, peça chave para a riqueza do aprendizado. Nesse andar a faculdade não tem ligação com o prédio de serviços, que tem o mezanino da biblioteca. O fechamento do andar é feito com vidros de correr e uma segunda pele de vidro translúcida que gira no seu eixo quando necessário.

PLANTA 2º PAVTO 1

5

12,5

1- ATELIÊ 2- BIBLIOTECA 3- SALAS DE AULA 4- ÁREA DE DESCANSO


C

D

E

3

A

3

3

3

3

3

A

2 1

C

D

3

3

4

4

3

3

B E

B


O terceiro pavimento encontra-se os laboratórios que foram colocados nas bordas dos edifícios de maneira estratégica, com divisórias de correr em madeira que expandem e abrem o ambiente conforme a necessidade do momento. Cada laboratório é composto conforme necessidade, com mesas que podem ser compostas para melhor aproveitamento das aulas. O laboratório de conforto foi colocado na melhor posição, enquanto o de elétrica/hidráulica/ iluminação foi colocado de maneira a ver fios e canos “aparentes” para estudos. Nesse andar também temos o corredor voltado para o pátio central, que é o coração da faculdade, um espaço que forma um eixo onde coisas acontecerá a todo instante, com mesas, cadeiras, sem uso específico mais que traz toda a liberdade para se projetar, integrar e trocar experiências, peça chave para a riqueza do aprendizado. Nesse andar a faculdade não tem ligação com o prédio de serviços, que tem salas pare reuniões e workshops. O fechamento do andar é feito com vidro de correr e uma segunda pele de vidro translúcida que gira no seu eixo quando necessário.

PLANTA 3º PAVTO 1

5

12,5

1- LAB. DESENHO TÉCNICO 2- LAB. ELET/HID/ILUM. 3- LAB. FOTOGRAFIA 4- LAB. PAISAGISMO 5- LAB. INFORMATICA 6- LAB. URBANISMO

7- ARQ. LAB 8- LAB. CONFORTO AMBIENTAL 9- ATELIÊ 10- ANDAR SALAS DE REUNIÕES 11- ÁREA DE DESCANSO


C

D

E

6

A

5

5

5

4

A

9

10 C

5

3

D 7

2

11

11

8

1

B E

B


No quarto pavimento estão os grandes ateliês abertos, apenas com algumas divisórias para permitir o uso por várias turmas simultaneamente. Nesse andar a faculdade não tem ligação com o prédio de serviços, que tem salas para reuniões e workshops. O fechamento do andar é feito com vidro de correr, e uma segunda pele de vidro translúcida que gira no seu eixo quando necessário.

PLANTA 4º PAVTO 1

5

12,5

1- ATELIÊS 2- ANDAR SALAS DE REUNIÕES 3- ÁREA DE DESCANSO


C

D

E

A

A

2 C

1 D

3

3

B

B E


O quinto pavimento é uma grande área ao ar livre com gramado, podendo ser acessada pela faculdade apenas pela rampa. Nesse espaço os estudantes tem uma área mais privada, com uma vista de cima para a cidade e o complexo. Esse andar é onde ocorre a mudança de uso entre escola – habitação estudantil. Nesse andar os prédios se unem novamente, formando um restaurante.

PLANTA 5º PAVTO 1

5

12,5

1- RESTAURANTE 2- PÁTIO SUPERIOR 3- RESERVATÓRIO SUPERIOR (FAU) 40milL


C

D

E

A

A 1 2

C

D

3

3

B

B E


O pavimento tipo impar e par se diferenciam apenas no prédio de serviços. As duas lâminas são feitas em estrutura metálica na cor cinza chumbo, seguindo a mesma estrutura que vem da faculdade de arquitetura. O andar impar do corporativo é composto de coworking, que na lateral direita possui pé direito duplo. O andar de coworking contém banheiros e copa. Seguindo a fachada da faculdade com vidro de correr e uma segunda pele de vidro translúcida que quando acionado pode girar em torno de si. A habitação estudantil foi projetada com apartamentos pequenos em três tipos: com quartos individuais, duplos e para PNE, são 72 apartamentos com capacidade para 288 estudantes. Remetendo a ideia da faculdade com um amplo corredor para ser usado como um espaço de estudo múltiplos para os estudantes, com vista para a faculdade com guarda corpo e fechamentos em placas metálicas móveis.

PLANTA TIPO - ANDAR PAR 1

5

12,5

1- COWORKING 2- COPA 3- ÁREA DE ESTUDO (HAB. ESTUDANTIL) A- APTO. TIPO A B- APTO. TIPO B C- APTO. TIPO C


C

A

D

2

1

E

A

B

C

C B 3

C

D

E

A

A


O pavimento tipo impar e par se diferenciam apenas no prédio de serviços. As duas lâminas são feitas em estrutura metálica cinza chumbo, seguindo a mesma estrutura que vem da faculdade de arquitetura. O andar par do corporativo é formado por salas convencionais, no total são 36 salas. Seguindo a mesma fachada da faculdade com vidro de correr, e uma segunda pele de vidro translúcida que quando acionado pode girar em torno de si. A habitação estudantil foi projetada com apartamentos pequenos em três tipos: com quartos individuais, duplos e para PNE, são 72 apartamentos com capacidade para 288 estudantes. Remetendo a ideia da faculdade, com um amplo corredor para ser usado como um espaço de estudo múltiplos para os estudantes, com vista para a faculdade com guarda corpo e fechamentos em placas metálicas móveis.

PLANTA TIPO - ANDAR IMPAR 1

5

12,5

1- SALAS DE ESCRITÓRIO 2- ÁREA DE ESTUDO (HAB. ESTUDANTIL) A- APTO. TIPO A B- APTO. TIPO B C- APTO. TIPO C


C

D

1

A

1

E

1 A

1

C

1

B

C

C B

1

2

D

E

A

A


A cobertura das duas lâminas são em laje impermeabilizadas com reservatórios superiores conforme NBR. A cobertura do grande vazio central da faculdade é feito por uma estrutura metálica com brises que podem ser abertos e fechados conforme necessidade.

COBERTURA 1

5

12,5

1- RESERVATÓRIO SUPERIOR 120mil L (SERVIÇOS) 2- RESERVATÓRIO SUPERIOR 30mil L (HABITAÇÃO)


C

D

E

2

A

2

1

C

D

E

A


CORTE PERSPECTIVADO SEM ESCALA



CORTE AA 1

5

12,5



CORTE BB 1

5

12,5



CORTE CC 1

5

12,5



CORTE DD 1

5

12,5



CORTE EE 1

5

12,5



FACHADA OESTE 1

5

12,5



FACHADA LESTE 1

5

12,5



FACHADA SUL 1

5

12,5



Fechamento da varanda do prédio habitacional, em painéis metálicos perfurados cor cinza Brizes metálicos na cor cinza chumbo

Estrutura metálica pintada na cor cinza chumbo

Escala metálica pintada na cor cinza chumbo com guarda- corpo em barras metálicas.

Forro acústico mineral

Laje steel deck

Escada arquibancada ligando térreos com cotas diferentes.

Subsolo em estrutura de concreto armado

DET.01 1

5

12,5


Fechamento pátio externo superior com guarda corpo e vidro com portas de correr

Estrutura metálica pintada na cor cinza chumbo Caixilhos interno de alumínio e vidro com partes de correr.

Forro acústico mineral

Segunda pele da fachada em vidro lâminado translúcido com proteção solar, que giram verticalmente no seu eixo. Laje steel deck

Rampa em estrutura metálica pintada na cor cinza chumbo

Subsolo em estrutura de concreto

DET.02 1

5

12,5


PERSPECTIVA EXTERNA


PERSPECTIVA EXTERNA


PERSPECTIVA PÁTIO EXTERNO


PERSPECTIVA FACHADA FAU


PERSPECTIVA TÉRREO LIVRE


VISTA INTERNA RAMPAS


VISTA PÁTIO INTERNO


VISTA ANDAR LABORATORIOS


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho buscou, a partir da proposta de projeto apresentada, discutir e apresentar possibilidades para espaços dedicados ao ensino de arquitetura e urbanismo e, ainda, a inserção deste programa em um conjunto multifuncional em área central da cidade.


7. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE O ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Trajetória e Estado da Arte da Formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Volume X: Arquitetura e Urbanismo. Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Brasília, 2010. Disponível em http://portal.inep.gov.br/documents/186968/492049/Trajet%C3%B3ria+e+estado+da+arte+da+forma%C3%A7%C3%A3o+em+engenharia%2C+arquitetura+e+agronomia+%E2%80%93+Vol+10/af0bec2a-f57e-495f-b345-2783070d62e4?version=1.3 CONSELHO SUPERIOR DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO. XXXI Encontro nacional sobre o ensino de arquitetura e urbanismo - Novos cenários para o ensino da arquitetura e urbanismo: atualizar, avaliar, acreditar. São Paulo,2012. Disponível em http://www.abea.org.br/?page_id=332 GROPIUS, Walter. Bauhaus – Novarquitetura. Perspectiva. 6ª ed. – Col. Debates 47 - 2013 BAROSSI, Antonio Carlos. Ensino de projeto na FAUUSP: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Tese de doutorado. São Paulo, 2005. Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-03022010-101545/pt-br.php MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. RESOLUÇÃO Nº 6, 2006. Disponível em http://www.abea.org.br/?page_id=243 HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Vilanova Artigas e a FAU/USP. São Paulo: Editora Monólito nº 27, 2015. VALENCIA, Nicolás. Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI). Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/785131/aqueles-que-desenharam-as-prisoes-tambem-desenharam-os-colegios-ou-como-pensar-a-escola-do-seculo-xxi SOBRE OS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO EM SÃO PAULO Curso de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, lista atualizada em 2015 pelo e-MEC, disponível em http://www.abea.org.br/?page_id=11 FAAP. Disponível em: http://www.faap.br/fale_conosco/MapasFaap/MapaFaap.asp?idMapa=0 - acesso em 24/05/2017 FPA. Disponível em: http://fpa.art.br/web/localizacao/- acesso em 24/05/2017- acesso em 24/05/2017 IFSP. Disponível em http://www.ifsp.edu.br/index.php/contato/contato-campus.html- acesso em 24/05/2017 SENAC-SP. Disponível em http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a3663.htm&testeira=727&sub=0&unit=CAS- acesso em 24/05/2017 MACKENZIE. Disponível em http://up.mackenzie.br/unidades-academicas/fau/- acesso em 24/05/2017 IBIRAPUERA. Disponível em http://www.ibirapuera.br/BibliotecaFaleConosco- acesso em 24/05/2017 UNICAPITAL. Disponível em http://uniesp.edu.br/produto/arquitetura-e-urbanismo/- acesso em 24/05/2017 UNICASTELO. Disponível em http://universidadebrasil.edu.br/portal/cursos/arquitetura-e-urbanismo/- acesso em 24/05/2017 UNICID. Disponível em http://www.unicid.edu.br/graduacao/- acesso em 24/05/2017 CRUZEIRO DO SUL. Disponível em http://www.cruzeirodosul.edu.br/graduacao/- acesso em 24/05/2017 FAU/USP. Disponível em http://www.fau.usp.br/- acesso em 24/05/2017 ESCOLA DA CIDADE. Disponível em http://www.escoladacidade.org/contato/- acesso em 24/05/2017 BELAS ARTES. Disponível em http://www.belasartes.br/processo-seletivo/?pagina=localizacao- acesso em 24/05/2017 USJT. Disponível em http://www.usjt.br/cursos/graduacao/arquitetura_urbanismo.php- acesso em 24/05/2017 ANHEMBI MORUMBI. Disponível em http://portal.anhembi.br/graduacao/cursos/arquitetura-e-urbanismo/- acesso em 24/05/2017 FIAM-FAAM. Disponível em http://portal.fiamfaam.br/curso/18/0/arquitetura-e-urbanismo.aspx- acesso em 24/05/2017 UNIP. Disponível em http://sec.unip.br/vestibular/VSTBVisualizacaoPrecoWeb.aspx- acesso em 24/05/2017 UNINOVE. Disponível em http://www.uninove.br/graduacao/arquitetura-e-urbanismo/o-que-e/- acesso em 24/05/2017 ANHANGUERA. Disponível em http://www.anhanguera.com/graduacao/cursos/arquitetura-e-urbanismo.php- acesso em 24/05/2017 UNIBAN. Disponível em http://exame.abril.com.br/negocios/uniban-e-a-oitava-e-maior-aquisicao-da-anhanguera-neste-ano/- acesso em 24/05/2017


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48- Acervo da autora 49- Acervo da autora 50- Acervo da autora 51- Planta editada pela autora, a partir da planta disponível na Monólito, Ed. 27 – 2015 “Vilanova Artigas e a FAU-USP” 52- Acervo da autora 53- Acervo da autora 54- Acervo da autora 55- Acervo da autora 56- Acervo da autora 57- Acervo da autora 58- Acervo da autora 59- Acervo da autora 60- Acervo da autora 61- Acervo da autora 62- Acervo da autora 63- Acervo da autora 64- Acervo da autora 65- Acervo da autora 66- Acervo da autora 67- Acervo da autora 68- Acervo da autora 69- Acervo da autora 70- Acervo da autora 71- Acervo da autora 72- Acervo da autora 73- Mapa editado pela autora, disponível em https://www.google.com.br/maps/place/Centro+Universit%C3%A1rio+Senac+-+Santo+Amaro/@-23.6697146,6.7004933,17.52z/data=!4m5!3m4!1s0x94ce5036539648d5:0x78501a72680ea23a!8m2!3d-23.6693688!4d-46.7005508 – acesso em 20/05/2017 74- Acervo da autora 75- Acervo da autora 76- Acervo da autora 77- Acervo da autora 78- Acervo da autora 79- Acervo da autora 80- Acervo da autora 81- Acervo da autora 82- Acervo da autora 83- Acervo da autora 84- Acervo da autora 85- Acervo da autora 86- Acervo da autora 87- Acervo da autora 88- Acervo da autora 89- Acervo da autora 90- Acervo da autora 91- Acervo da autora 92- Acervo da autora 93- Acervo da autora 94- Acervo da autora 95- Acervo da autora 96- Acervo da autora 97- Acervo da autora 98- Foto editada pela autora, a partir de fotos fornecidas em https://spcity.com.br/serie-avenida-paulista-modernos-palacetes-antigos-arranha-ceus-paulistanos-vice-versa/ e https://br.pinterest.com/pin/667869819711249613/ acesso em 25/04/2017



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