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NOTÍCIASA Guerra do Tabuleiro de Xadrez

A GUERRA DO TABULEIRO DE XADREZ

Durante o mês de março, os alunos do 4.º ano apresentaram a peça de teatro A Guerra do Tabuleiro de Xadrez, de Manuel António Pina. Este texto convida-nos a fazer uma reflexão sobre o tema da PAZ e da inutilidade de todas as guerras. Citando o texto: “A paz é o assunto mais importante do mundo!”

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Numa das conversas em aula sobre o paralelo que podíamos fazer entre o nosso texto e a atualidade, um dos alunos propôs que convidássemos o presidente da Rússia a vir assistir ao nosso espetáculo, pois com certeza iria mudar de ideias e parar a guerra na Ucrânia. Na impossibilidade de tal acontecer, houve ainda outro que sugeriu que gravássemos o espetáculo, colocássemos legendas em russo e enviássemos para o Kremlin… Asolução está nas crianças!

Este projeto foi desenvolvido em parceria com as disciplinas de Expressão Dramática, onde os alunos trabalharam a expressão corporal, vocal e a interpretação do texto; Expressão Musical, na aprendizagem das músicas cantadas ao longo do espetáculo e Expressão Plástica, onde os alunos confecionaram os adereços que foram utilizados na peça de teatro.

Os alunos gostaram bastante deste desafio e estiveram muito empenhados durante as aulas. Chegado o dia da apresentação, brilharam e surpreenderam com os seus fantásticos desempenhos e entreajuda demonstrada durante o espetáculo.

Para nossa grande alegria, pudemos ver novamente na plateia pais e Encarregados de Educação, para partilharmos esta inesquecível experiência: pisar o palco!

Ana Marta Santos - Professora de Expressão Dramática

«Com este texto percebi que a guerra só nos faz mal e a paz é o assunto mais importante do mundo. Devemos sempre procurar a paz! Gostei muito de fazer esta peça de teatro e descobri que todos juntos somos melhores que um só.

Descobri também que o papel que me calhou (o Bobo) foi muito engraçado e era o ideal para mim.

Nos bastidores estava um pouco nervoso e ansioso mas, quando entrava em cena, o nervosismo desaparecia e só me divertia e divertia o público.

Deveria haver mais bobos neste mundo e haveria menos guerras!

Achei que esta peça representa muito bem a guerra atual entre a Rússia e a Ucrânia. Espero que tenha um final semelhante a este.» Gonçalo Pires – 4.ºC

«Durante as aulas, quando soube que íamos receber o guião, fiquei muito curioso sobre qual seria o meu papel. Quando a professora me disse que ia ser o Rei fiquei muito orgulhoso. Adorei!

Quando pisei o palco e vi os meus pais no público, senti-me muito nervoso, mas depois os meus amigos ajudaram-me. E a professora também! Os meus pais gostaram muito do espetáculo!»

Miguel Couto – 4.ºA

«Eu achei bom o que nós fizemos, até porque levou muito tempo. Gostei dos colegas me ajudarem, porque eu estava de cadeira de rodas e como eles me ajudaram eu não tive de desistir de fazer o teatro. Correu muito bem e foi diferente! Quando saí, os meus pais deram-me os parabéns. O espetáculo correu muito bem!» Alice Correia – 4.ºB

«Eu acho que esta peça foi uma coincidência boa e má. Boa porque conseguimos explicar às pessoas que com guerras e discussões não se resolve nada, devemos em vez disso dialogar e perceber o que está mal e encontrar soluções pacíficas.

Na peça de teatro, eu consegui memorizar as falas todas. Quando uma colega disse que estava nervosa eu fui acalmá-la. Consegui projetar a voz para passar a mensagem para o público. Nos ensaios e nas aulas, eu aprendi o que é o “ponto”. Também aprendi que todos juntos conseguimos fazer melhor do que sozinhos. Nas aulas, estive bem e fiz sempre o que a professora Marta pediu.»

Ana Teresa Costa – 4.ºD

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