Revista Minas Saúde #03

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A apresentação integra as ações da Força Tarefa de Combate à Dengue, que rodará cidades do interior do estado nos próximos meses integrando as ações de mobilização do Programa Estadual Permanente de Controle à Dengue, lançado em novembro. Outras estratégias que despertam para a importância de se prevenir a dengue todos os dias são o manual do combatente e o almanaque infantil Edi e Gita. Voltado para lideranças comunitárias, o manual do combatente traz informações valiosas para a prevenção e controle da dengue – como verdades e mentiras a respeito da doença e dicas de como eliminar os focos do mosquito. Já o almanaque Edi e Gita ensina às crianças, com uma linguagem simples e divertida, todo o ciclo da dengue e o que elas podem fazer para ajudar a manter a casa livre do problema. Essas estratégias promovem a descontração ao mesmo tempo em que disseminam conhecimento para as pessoas, que passam a entender a doença como um assunto sério que, independente da idade ou classe social. “Ações de mobilização social, como essas, são estimuladas com o intuito de conquistar o apoio do cidadão, principal aliado nessa luta, e despertar em cada um o envolvimento na causa”, comenta o Superintendente de Epidemiologia da SES-MG, Francisco Lemos. O secretário Estadual de Saúde, Antônio Jorge, reforça a atitude militante e a necessidade de mobilização dos moradores para eliminar a dengue. “A dengue é uma questão de saúde pública, que envolve os cidadãos e o governo. Esta guerra será permanente e para alcançarmos a vitória será necessário que todos colaborem”, afirma.

Dengue entra em campo A “Guerra contra a Dengue” ganhou grandes aliados com a entrada dos principais clubes de futebol de Minas na jogada. Antes das partidas em solo mineiro, são realizadas

ações educativas, com a participação dos mascotes dos clubes – Coelhão, Galo Doido e Raposão , para alertar aos torcedores para os perigos da dengue e mobilizá-los a fim de se evitar que a doença se transforme numa epidemia no Estado. As ações dos clubes em conjunto com a SES, no entanto, não ficarão restritas aos estádios. Jogadores do América, Atlético Mineiro e Cruzeiro gravaram pequenas chamadas, para serem veiculadas na TV, com apelos e informações acerca da doença. O América, durante a temporada última temporada (2009) do Campeonato Brasileiro da Série B, teve que jogar sem um dos principais atacantes do time. Fábio Júnior teve dengue e ficou longe dos gramados por um bom tempo. “Eu já tive a doença e sei muito bem como ela nos debilita. Por isso é importante que todos tenham um cuidado maior e combata a dengue”, conta o jogador.

Wellington Paulista, atacante do Cruzeiro, passou por uma situação semelhante há um tempo. “Quando morei no Rio de Janeiro, houve uma epidemia forte. Todo mundo passou a se cuidar, fazer a sua parte. Tomara que aqui aconteça igual para que a doença não se alastre mais”, lembra. O goleiro do Atlético, Renan Ribeiro, concorda com os colegas e considera fundamental somar forças nessa guerra. “O combate à Dengue não pode ser de um ou dois, tem que ser uma ação de várias pessoas, pois combater esse mal é tarefa de todos”. Com as ações envolvendo o futebol, a SES-MG espera alcançar um número maior de pessoas de modo que cada um tome para si a responsabilidade pela prevenção e transforme em rotina a limpeza de tudo que possa ser foco de proliferação dos mosquitos, afinal a “Guerra contra a dengue” deve ser uma batalha de todos. ANDRÉ BRANT

Apresentação do grupo de teatro Saúde em Cena


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