3 minute read

Arte na Escola

Yayoi Kusama

Yayoi Kusama é uma artista contemporânea, reconhecida internacionalmente como uma das artistas vivas mais importantes do Japão. Tem 92 anos e trabalha principalmente com pintura e escultura, mas também performance, cinema, moda e poesia. Foi nas décadas em que viveu em Nova Iorque que começou a chamar a atenção do público ao apresentar quadros pintados com bolinhas coloridas. Yayoi usa a sua arte como um meio de equilibrar a sua saúde mental "Eu luto contra a dor, a ansiedade e o medo todos os dias, e o único método que descobri que aliviou minha doença é não parar de criar arte. Segui a arte e de alguma forma des-

Advertisement

Yayoi e as abóboras

cobri um caminho que me permitiu viver” . Yayoi começou a desenhar abóboras quando estudava na Escola Municipal de Artes e Ofícios de Kyoto na década de 1940. Sua obsessão pela abóbora está enraizada nas suas memórias de infância, ao crescer no Japão. A escassez de alimentos durante a Segunda Guerra Mundial, tornou o armazém de abóboras da sua família muito importante e sustentou grande parte da sua aldeia natal, Matsumoto. A abóbora assumiu um significado ainda mais pessoal e psicológico para Yayoi, após ela começar a sofrer alucinações durante a infância. As abóboras de Kusama preenchem as telas, cada uma apresentando características individuais que lhes conferem uma presença distintamente personificada. O uso da repetição de Yayoi destaca a abóbora como um símbolo pessoal de alívio da ansiedade, pensamentos obsessivos e alu-

cinações assustadoras. Durante os anos 80, Kusama explorou variações de cores vibrantes e brincou com a bidimensionalidade do preto. Em 1993, ela apresentou Mirror Room (Pumpkin) no pavilhão japonês da Bienal de Veneza. Esta instalação histórica combinou inúmeras esculturas de abóboras amarelas com manchas pretas numa sala espelhada que dava a impressão de um campo infinito abundante. Pintado em 2002, Pumpkin representa o estilo de Kusama e a complexidade técnica. Por meio de um manuseio hábil de tinta, Kusama combina detalhes minuciosamente precisos com um pontilhado rítmico da casca das abóboras para criar uma experiência visual fascinante. Os pontos aumentam de tamanho em direção ao centro elevado de cada lóbulo da abóbora, com os pontos diminuindo de tamanho e aumentando em frequência em direção às ranhuras que dividem cada segmento. O avanço resultante e o recuo da forma impregnam a tela com uma energia visual única que é quase escultural. Combinando o pessoal e o universal, as abóboras de Yayoi causam sensações de majestade e maravilha Desde 1977 que Yayoi decidiu viver num hospital para doentes mentais, onde vive até hoje. A uma curta distância fica o seu estúdio, onde ela continua a produzir obras de arte em várias técnicas e materiais, e a construir uma carreira literária com publicação de vários livros. Continua a expor nos maiores museus do mundo. Na disciplina de Educação Visual nas suas turmas de 5º, 6º, 7º e 8º ano a professora Adelina Martins apresentou a obra de Yayoi Kusama e desafiou os alunos a criarem a sua própria abóbora explorando os conteúdos programáticos de cada nível de ensino. Assim os elementos da linguagem plástica como o ponto, linha, forma, textura e cor foram explorados em várias técnicas que incluem o lápis de cor, marcador, pastel de óleo, tinta acrílica e colagem. Os trabalhos encontram-se expostos nas vitrines da escola e são de autoria dos alunos do 5ºJ, 6ºC, 6ºD, 7ºE, 8ºF, 8ºG e 8ºJ.

https://www.mediotejo.net/yayoikusama-por-massimo-esposito/

Adelina Martins, Professora de Educação Visual

Postal de Natal

Postal de Natal realizado com fotos dos trabalhos sobre polígonos regulares e estrelados, desenvolvidos pelo 8ºJ na disciplina de Educação Visual, com a professora Adelina Martins.

Autores: alunos do 8ºJ

(Adelina Martins,

Professora de Educação Visual)

Ár vores de Natal

"Árvores de Natal realizadas pelo sub-grupo de Artes, a primeira inserida na iniciativa "Árvores no Parque" promovida pela Camara de Vila do Conde e a segunda para alegrar a entrada da nossa escola. As duas realizadas com a reutilização de materiais e com a colaboração de diversas turmas de vários níveis de ensino."

Adelina Martins, Professora de Educação Visual

This article is from: