Entrevista passei a estudar no Instituto Nossa Senhora do Carmo. Terminando a 8ª série, fui para o Colégio de Santa Inês em São Paulo, para cursar o Magistério. Após o pré-normal, passei do internato para o aspirantado e postulado. No Ipiranga, fiz o noviciado, professando em 1953 e, até hoje com a graça de Deus, estou aqui... Até quando? Só Deus sabe. EM FAMÍLIA - Como Você percebeu a vocação à vida consagrada de FMA? Na realidade, desde que estudei em Lorena encantei-me com as Irmãs. Sentia-me muito feliz, adorava tudo: os recreios, os passeios, o estudo. Ia com muito prazer à Missa e rezávamos o terço. Nossa Senhora Auxiliadora me encantava. No Carmo , fui também muito feliz, estudiosa e amiga das Irmãs. Lá, observava mais a vida delas...eram de uma alegria contagiante, delicadas, atenciosas, transpareciam felicidade, piedade, união com Deus. Fui me envolvendo, cada vez mais, mas não falei com ninguém, somente com o confessor que me pediu para esperar mais um pouco. No fim do Pré-normal, meus Pais acharam que não havia mais necessidade do internato tão longe, pois em Guarátinguetá havia uma boa Escola Normal. Escreveram me, dizendo para levar tudo quanto fosse para as férias... Foi uma tristeza e então resolvi falar com a Madre Palmira, pedindo-lhe que me aceitasse como aspirante... Lembro-me do dia em que falei com ela. Era noite e estávamos no pátio, o céu estrelado e meu coração batia forte. Arrumei tudo, fui para as férias e ... o duro
foi falar com meus Pais e irmãos. Não houve proibição nenhuma. Meus Pais e irmãos eram muito fervorosos, minha Mãe de comunhão diária, além disso, minha irmã mais velha já era religiosa das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada em São José dos Campos. No dia 2 de fevereiro de 1949, minha Mãe levou-me ao Santa Inês. EM FAMÍLIA - Quais suas lembranças como alunas do Colégio do Carmo de Guaratinguetá? Só tenho lembranças felizes do Colégio maio | junho | julho e agosto 2018