Edição XVII - 2018

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Restaurante molecular inova em Curitiba Marketing de ExperiĂŞncia

JOVENS INVESTIDORES Facilidades digitais viabilizam a entrada dos jovens no mercado de investimentos

COPA DO MUNDO 2018 A Copa na RĂşssia chegou, entenda um pouco mais sobre o campeonato Mundial e suas curiosidades


Editorial Passados quatro anos, estamos aqui novamente torcendo pelo Brasil na Copa do Mundo. Será que dessa vez vai? Isso mesmo, caro leitor, vamos torcer, comemorar (esperamos não chorar), encontrar os amigos e vestir a camisa verdeamarela como acontece em todas as edições. Para você continuar no clima, separamos algumas curiosidades sobre o maior evento de futebol do mundo. Para esta edição preparamos mais coisas, ou você acha que vivemos só de futebol? Já pensou em comer uma feijoada de maneira diferente? E uma bebida em formato de “quadradinho”? Nossa equipe foi até o restaurante molecular Poco Tapas para conhecer e entender essa experiência. No mínimo é diferente, mas podemos afirmar que vale a pena uma visita. Para o case dessa edição, escolhemos a Lacoste. O famoso crocodilo deu espaço a outros animais para estampar as roupas e conscientizar as pessoas em relação à extinção dessas espécies, e, claro, fomos desvendar a parte da comunicação dessa ação. Na sessão economia, fomos atrás de jovens investidores da Bolsa de Valores para compreender como estão fazendo e como outros jovens podem investir. Já pensou em ser um investidor? Dê uma olhada na matéria e veja se você se encaixa nesse perfil. Você sabia que a PUCPR passou, e ainda está passando, por uma grande reformulação nas suas grades? Pensando nas metodologias ativas, em que o estudante é o protagonista de sua formação, a universidade deixou seus cursos muito mais dinâmicos, voltados para a prática e o mercado de trabalho. Entenda mais na sessão PUC. Ainda trouxemos uma entrevista com a RP Amanda Kassaki, do coletivo Todo mundo precisa de um RP, o queridinho dos alunos. Amanda contou um pouco da sua trajetória, o que faz no coletivo e como atua no mercado de comunicação (sim, o coletivo é só mais um lugar que ela trabalha). Vejam que a nossa profissão é uma louca (e apaixonante) correria. É isso, leitor, esperamos que aproveitem essa edição. Até a próxima! Profª. Carolina Pineli

ANO 5 | nº 17 | Jun/Jul 2018 Revista Laboratório desenvolvida nas disciplinas de Comunicacão Dirigida I e Planejamento Gráfico II, por estudantes do 5º período do curso de Relações Públicas, da Escola de Comunicação e Artes, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Reitor Waldemiro Gremski Decana da Escola de Comunicação e Artes Profª Eliane Cristine Francisco Mafezzolli Coordenadora do curso de Relações Públicas Profª Francieli Mognon - francieli.mognon@pucpr.br Coordenação do projeto editorial Profª Carolina Pineli – carolina.pineli@pucpr.br Coordenação do projeto gráfico Profº André Schlemmer - andre.schlemmer@pucpr.br Matéria em inglês Tradução - Maria Eloá Serra Imada Revisão - Profº Emerson Luiz Bomfim Diagramação Capa: Izabeli Santos Faustini Foto da Capa: Fábio Negri Miolo: Estudantes da turma do 5º período de RP Revisão Estudantes da turma do 5º período de RP, Profª Carolina Pineli e Profº André Schlemmer. Distribuição gratuita e dirigida Tiragem: 500 exemplares Contato Curso de Relações Públicas da PUCPR Rua Imaculada Conceição, 1155 – Bairro Prado Velho CEP: 80215-901 Curitiba – PR. Telefone: (41) 3271-2210

Acesse nossas Edições Anteriores


Sumário Influenciadores p. 08 Projeto Comunitário p. 10 Todo Mundo precisa de um RP p. 04 Política p. 07

POCO TAPAS em inglês p. 14

Case Lacoste p. 18

POCO TAPAS p. 12

Jovens investidores p. 16

PUCPR novas grades p. 20

Copa p. 22


POR BEATRIZ GANEM e KARINE MARINS

C

ENTREVISTA

Todo mundo precisa de uma AMANDA Takassiki

heck-list. Credencial. Apoio. Patrocínio. Redes Sociais. Caixa de e-mail lotada. Tendências e atualidades a todo vapor. Café. Trabalho em casa. No aeroporto. No escritório. No cafézinho da esquina. Orçamentos. Muitas planilhas. Google Adwords. Mais um pouquinho de café, por gentileza. Causas sociais. Cuidado com a reputação. Campanhas. Café, café, café. Inevitável na vida de um RP é essa correria, a constante atualização do mundo, produção de conteúdo, criatividade, gestão de imagem - isso faz parte do dia a dia do profissional de Relações Públicas e também da vida de Amanda Takassiki, 27, a simpática e engajada cofundadora do famoso coletivo Todo Mundo Precisa de um RP. Amanda Takassiki, no dia 27 de março, foi até a PUC-PR para o evento RP Day e contou um pouco sobre as escolhas que a trouxeram até aqui. Escolheu ser Relações Públicas pelos eventos, na faculdade descobriu as outras áreas, como redes sociais e assessoria de imprensa e, com o tempo, viu que poderia escolher muitas áreas de atuação, como trabalhar com esporte, cultura ou ONGs. Hoje dedica muita atenção para o terceiro setor, empatia e ajudar o próximo: “Somos uma geração que não consegue ficar fazendo uma coisa só, e quando eu descobri que em RP eu consigo migrar para outras áreas, falar de assuntos diferentes, me apaixonei.’’ Dentro do coletivo, a entrevistada tem focado muito no famoso evento RP Week, principalmente da parte dos voluntários, um programa criado em 2015 que são selecionadas algumas pessoas que têm interesse em trabalhar e conhecer como funciona a organização do evento. 04

Eles recebem em torno de mil currículos e escolhem de acordo com a afinidade com o trabalho, mesclando entre quem está terminando e começando a graduação. Além do mais, o coletivo busca selecionar pessoas diferentes, de culturas distintas. Para entender mais sobre como é essa rotina, conversamos com a Amanda sobre o coletivo, desafios, causas sociais e multidisciplinaridade na profissão e muito mais.

Foto: rpweek


R

O MERCADO NO BRASIL

“São Paulo sempre vai ser um centro de inovações, tendência, porque tudo chega lá. Apesar de as pessoas valorizarem muito, ter muitas áreas, a concorrência também é grande, muita gente vai pra lá para trabalhar com comunicação, com RP, mas eu tenho visto outros centros, assim como Curitiba tem se movimentado para isso, para falar sobre comunicação, assim como Porto Alegre, Belo Horizonte, e nordeste. Acho que estamos bem regados de todas as regiões, mas ainda temos um longo caminho para percorrer e se posicionar mais.”

MACHISMO NA PROFISSÃO

“Apesar da gente ser mais cool e na faculdade nem sempre presenciarmos muito isso, porque a geração mais jovem é mais descolada e mente aberta. Às vezes os donos da agências são de uma geração mais antiga, então a gente ainda sofre isso. Já trabalhei em um lugar em que eu e o outro funcionário desempenhávamos a mesma função e ele ganhava mais que eu. É um assunto que precisamos falar mais, pois nessa área também existe o machismo sim e a cada dia entendo que eu posso ser muito desconstruída, mas ainda tem muita coisa para ser trabalhada.”

p

ENTREVISTA

RECONHECIMENTO “As pessoas entenderam que reputação pode estourar a qualquer momento, e ter um RP atuando do seu lado pode controlar isso. Valores controlam uma crise e está cada vez mais nítido que todo mundo precisa de um RP, quando eu consegui colocar na cabeça dos meus pais o que faz um RP, ficou muito mais fácil para explicar para outras pessoas e hoje vejo que não preciso mais ficar explicando isso.”

CAUSAS SOCIAIS “As causas sociais são essenciais. Talvez lá em 2012, 2013 quando começamos o Todo Mundo nós não olhamos muito para esse lado, e com o passar do tempo, montamos um evento buscando ainda mais promover a inclusão. Precisamos falar o que hoje é um tabu, na verdade não deve ser tratado como tabu, temos essa preocupação em repassar aos alunos essa ideia, temos olhado muito para esse lado.”

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POR BEATRIZ GANEM e KARINE MARINS

ENTREVISTA

TECNOLOGIA REPUTAÇÃO E MUITO DESAFIOS.

“O

RP tem muitos desafios, mas o principal que ser muito estratégico e ter muito cuidado principalmente com a reputação. O olhar de RP é muito isso, saber o que o outro quer, ser empático e estudar o que o público está falando ou sentindo para botar a mão na massa. O mercado tem que entender que RP não é só eventos e assessoria. A mentalidade de se preocupar com o outro, as marcas pensam nisso, não vou vender um copo porque sente sede, eu vou vender água porque é fonte de vida. A ideia é pegar uma necessidade e aplicá-la junto aos valores e experiências para fazer o seu negócio funcionar. O grande desafio do RP nisso tudo é entender que precisamos passar uma mensagem boa para as pessoas de que isso (o produto) vai transformar o mundo, e que valores contam, a ética conta. Um exemplo é tudo que está acontecendo na política, hoje a reputação desses caras, eles devem estar pagando milhões para um monte de publicitário e jornalista, sendo que o RP tem um olhar estratégico, capacitação e posicionamento, e precisamos estar prontos para quando chegar um case grande a gente conseguir solucionar, e não só agir por agir, saber por que estamos agindo.”

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mais sobre nossa entrevistada acesse @amandatakassiki fb.com/todomundorp @todomundorp


POR SOFIA PICKERT STRIQUER

COMUNICAÇÃO E POLÍTICA

REDES SOCIAS COMO ALIADAS DAS ELEIÇÕES

Nos países democráticos, de tempos em tempos,

em se tratando de tecnologia, a TV, o Rádio e a

ocorrem as eleições. Candidatos e partidos

Internet/Redes Sociais integrados fazem toda

investem muito dinheiro no principal caminho

diferença.” O terceiro passo é a escolha das

para ganhar uma eleição, a campanha eleitoral.

“ideias-força”, qual a ideologia da campanha. E,

Essas campanhas são pensadas e desenvolvidas

por último, criar materiais gráficos.

pelos marqueteiros políticos, que

criam ações

A inclusão do meio digital no meio eleitoral

de comunicação e marketing para promover as

teve como marco a campanha presidencial

intenções e ideologias do candidato.

americana de 2008 de Barack Obama. Essa

É função dos marketeiros e profissionais da

foi a primeira a ter como principal canal de

comunicação decidir a identidade visual da

comunicação as redes sociais. Desde então, a

campanha, jingles, slogans os meios em que serão

utilização dessas redes tem sido cada vez mais

divulgados, entre outras estratégias. O jornalista

refinadas.

Tarás Dilay, com experiência em três campanhas

A

eleitorais, afirma que o primeiro passo é formar

comunicação é essencial para criação e

um mailing list, para definir quem é e onde está

planejamento de uma campanha eleitoral,

o meu eleitor. O segundo passo é definir os canais

principalmente um Relações Públicas.

participação

de

um

profissional

de

de comunicação, e diz “acho que nada substitui o corpo-a-corpo, o olho-no-olho, o aperto de mão, mas

FÓRMULA PARA UMA CAMPANHA EEITORAL 3S +AD (Saliva, Suor e Sola de Sapato + Ativismo Digital) – isso significa que ele, o candidato, precisa falar muito e com o maior número de pessoas possível, para isso, ele vai suar bastante e gastar muita sola de sapato, porque é preciso que ele vá onde está o eleitor. E o ativismo digital, pois se não tiver uma presença constante e interativa nas redes sociais, o impacto da sua mensagem, que poderá se reverter em voto, fica muito restrito aos seus círculos. 07


POR MAYARA NEVES e GIOVANNA KLEIN

UM MOMENTO MAIS RELEVANTE NA RELAÇÃO ENTRE MARCAS, CONSUMIDORES E INFLUENCIADORES No mundo inteiro vemos pessoas de grande influência nas redes sociais. Os chamados Digital Influencer, ou influenciadores digitais, têm a capacidade de conquistar, apresentar e mudar comportamentos, ideais e opiniões. Devido ao seu potencial em ter contato com pessoas de afinidades em comum, muitas marcas têm usado desses nomes como estratégia de marketing e mídia. No Brasil, o cenário tem destaque pois é composto por um elevado número de consumidores e produtores de conteúdo. De forma assertiva, empresas atingem públicos específicos ao utilizar como meio o produtor do conteúdo que esse público consome. Assim como confirmou o micro influenciador, Marcos Slavieiro, do blog On the list, em entrevista à RP em Foco: ‘’Esses dias mesmo fui fazer um procedimento estético no rosto e durante fiz um “stories’’ no Instagram, durou uns 40 minutos, e quando eu saí da consulta a secretária falou que durante o procedimento que eu fazia, mais de 15 pessoas ligaram marcando também.” Porém, esse tipo de estratégia tem sido cada vez mais discutida. Isso é perceptível a partir dos constantes acontecimentos na sociedade e no relacionamento das pessoas com as marcas que consomem. O instituto de pesquisa de tendências mundiais Trendwatching identificou que o ano de 2018 inicia um momento em que muitas marcas terão e darão apoio a um novo tipo de influenciador que vem emergindo, aqueles que defendem uma causa e tem valores muito bem definidos. Isso se dá devido à grande quantidade de movimentos ativistas e do potencial de unidade que as redes sociais deram a eles.

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A consequência disso para as marcas no momento atual é a necessidade de posicionamento, conjunto a maior facilidade que as pessoas têm em confiar mais em pessoas do que empresas. Por isso, o instituto TrendWatching define essa tendência como “The Awokening” (O despertar) - Marcas inteligentes despertam para levantar influenciadores.


ATUALIDADES

A propriedade da Teen Vogue para abordar o tema, iniciou desde ascensão da jornalista Elaine Welteroth. A atual diretora chefe foi a primeira mulher negra a ocupar o cargo de editora de beleza e trouxe pautas politizadas e inclusivas. Ela foi responsável por trazer editoriais como feminismo, identidade de gênero e ativismo à Teen Vogue. Hoje, Elaine já acumula 240 mil seguidores, o que mostra a relevância de seu nome mesmo desvinculado à revista.

A Teen Vogue foi uma das “Smart Brands” a dar os primeiros passos nesse novo momento do mercado.

Exemplos como esse, apoiados por nomes como o de Elaine Welteroth, que defendem causas como o empoderamento feminino, são apenas o início de uma nova perspectiva das marcas e de sua relação com os influenciadores, e, consequentemente, com seus públicos e seguidores.

Desde o final de 2017, a revista de moda jovem vem realizando o Girls Summit em algumas cidades dos EUA, empoderando meninas e trabalhando temas como o preconceito, imposição dos padrões de beleza, e os direitos de equidade da mulher. O evento continua até junho de 2018, como previsto no site da revista, e durante esse período, a Vogue tem a voz e o apoio de influenciadoras famosas e relevantes, como a atriz Francia Raíza, Chealse Handler, do reality show Chealse na Netflix, Sophia Amoruso, escritora do livro Girl Boss, que deu origem a série na Netflix, entre muitas outras mulheres famosas e relevantes do entretenimento e produção de conteúdo atual.

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Fotos: BizBash


POR CAROLINA MEANDA e GABRIELA MARIA DOS SANTOS

Projeto Comunitário Transformando a realidade dos acadêmicos A Pontifícia Universidade Católica do Paraná preocupa-se em formar profissionais e cidadãos éticos, justos e solidários para a transformação da sociedade. Pensando nisso, foi desenvolvido o Eixo Humanístico que envolvem as disciplinas de Cultura Religiosa, Ética, Filosofia e Projeto Comunitário, a qual faz parte da missão da PUCPR, que visa o serviço de várias áreas para a comunidade.

atividades sociais. O projeto possui mais de 1000 instituições parceiras para o desenvolvimento das atividades, a maioria dos acadêmicos que participam do projeto continuam desenvolvendo a ação após o cumprimento das horas propostas. Débora Feola, coordenadora do projeto comunitário, cita a importância da atuação

dos estudantes: “Os alunos percebem quanta O projeto comunitário foi implantado na insti- diferença fez em uma determinada realidade e tuição em 2002, sendo uma disciplina comum saem pensando e olhando diferente. Então é algo a todos os cursos de graduação. O objetivo prin- sempre muito positivo, tanto para nós quanto para cipal do projeto é proporcionar aos acadêmicos os alunos que participam do projeto comunitário”. um encontro com novas experiências e desafios, promovendo a cidadania, realçando a responsabilidade social, formando, assim, profissionais qualificados e cidadãos mais solidários.

As ações sociais já ocorriam na Universidade desde os anos 1970, nas quais estudantes e professores dedicavam horas de suas férias para realizar mutirões no litoral paranaense, com o objetivo de ajudar as populações carentes, anos depois, essa ação evoluiu e aumentou suas 10

Na foto: Débora Feola (coordenadora)


COMUNIDADE

O projeto comunitário é muito importante para auxiliar os trabalhos de cunho social de cada instituição. Maria Julia Xavier, coordenadora de projetos da instituição Vovô Vitorino, explica: “Hoje podemos atender outras comunidades graças a esse apoio. Os jovens trazem novas ideias para o atendimento à comunidade, assim podemos ofertar projetos com mais qualidade e inovação. Os acadêmicos são sempre muito queridos pelos moradores do Tatuquara que sempre os acolhe com muito carinho”. A contribuição para o estudante é uma formação humana que o diferencia de um outro profissional proporcionando uma visão mais ampla, não é somente uma aula teórica em sala de aula, a oportunidade de ter uma experiência na atuação social e uma formação cidadã.

A ações desenvolvidas trazem um grande aprendizado para cada acadêmico, o contato com a comunidade é uma experiência muito rica e a relação com pessoas em vulnerabilidade social é um choque de realidade, e essa troca de bagagens proporciona um novo olhar sobre a realidade em relação a vida de cada estudante. 11

Fotos: Acervo PUCPR


POR LIA MAIRA M. FLAUZINO e MAYARA NEVES

Restaurante com técnicas modernas inova no mercado de marketing de experiência Poco Tapas, restaurante de comida molecular, possui um menu que proporciona experiências memoráveis para seus clientes

Comunicar emoções e instigar sensações para satisfazer o cliente por meio de experiências de consumo é o que vem ocorrendo dentro do Marketing de Experiência. Essa tendência está sendo utilizada por inúmeras empresas e tem como objetivo ser uma ferramenta da atividade humana que irá satisfazer as necessidades e desejos do cliente, através do relacionamento e da interação. Fugindo do convencional dentro da comunicação, o Marketing de Experiência está muito presente no setor gastronômico, que veio para quebrar barreiras e representar o novo rumo que a gastronomia está tomando. Existe hoje um entendimento geral de mercado sobre a necessidade em proporcionar ao cliente uma experiência com a marca, o que tem levado os marketeiros e Relações Públicas a pensar não somente em ser notado pelo consumidor, como também a oferecer a melhor entre as experiências e estímulos da empresa comparada aos seus concorrentes. Essa disputa pela melhor experiência exigiu uma busca cada vez maior pela autenticidade de cada marca e uma constante inovação.

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Dentro do mercado gastronômico, um ápice disso foi identificado no restaurante de gastronomia molecular Poco Tapas, localizado em Curitiba. Comer, por si só, já é uma experiência que tem potencial para ser memorável, e os restaurantes têm a oportunidade de trazer ao cliente essa relevância da marca em sua vida, em algumas horas de experiência dentro do local. Algumas das técnicas inovadoras dentro da gastronomia, e que tem como objetivo satisfazer o cliente do marketing 2.0, são, além das modernas que deram início à molecular, a fermentação natural e a gastronomia de lembrança. Muitos restaurantes da alta gastronomia, como o Poco Tapas, também aderiram a essa tendência que utiliza comidas estragadas de uma maneira controlada para produzir um prato e apostar na culinária com uma pegada diferente.


CAPA

Tratando-se somente de experiência, ainda não há restauran-

clássica, ao mesmo tempo que criou

te que supere um menu de gastronomia molecular. Segundo o

comidas exóticas em suas receitas.

chef do Restaurante Poco Tapas, Victor França, em entrevista

O menu do restaurante caracteri-

para a RP em Foco, a "Gastronomia Molecular é pegar técnicas

za-se como molecular, e isso faz

modernas e mudar o estado físico dos alimentos. As pessoas

com que o cliente vá ao restaurante

gostam de fumaça, fogo, bolinha e de interagir com a comida;

com pouca expectativa em relação

nós oferecemos tudo isso nos nossos pratos. Aqui, tudo além de

à satisfação. Porém, segundo o chef,

ter muito sabor e ser gostoso, nós pensamos na experiência de

eles trabalham com um menu que

cada prato. Coisas que poderiam ser feitas e finalizadas dentro

além de sustentar ainda surpreen-

da cozinha, a gente traz para a mesa pra fazer com que o cliente

de no sabor, denominado por ele

viva aquilo".

"menu sem frescura". “Fazemos a comida de verdade e finalizamos

Segundo o Chef Victor França, a gastronomia molecular já virou

com a molecular e no fim do menu

tendência e passou a ser chamada de gastronomia contempo-

somam-se quase um quilo de comi-

rânea, que é a entrada de técnicas modernas em menus mais

da. A surpresa vem principalmente,

tradicionais. O programa de televisão Fantástico (Rede Globo)

no sabor e na criatividade, nossa

já apresentou o quadro “O Mago da Cozinha”, estrelando o Chef

preparação de pratos sempre tra-

Felipe Bronze, que revelou técnicas para facilitar a gastronomia

balha textura e sabor em busca de explorar o paladar" A experiência no restaurante não se faz somente pelo uso das técnicas modernas, o Poco Tapas fornece um todo. Alguns outros diferenciais citados pelos clientes são o atendimento, o serviço, que engloba a ida do chef até a mesa para explicar cada prato e também a ambientação, que conta com uma luz baixa com o objetivo de diminuir alguns sentido para aguçar outros. Mas realmente o que surpreende é o diferencial dos pratos pois a apresentação tem uma sensação diferente no

O restaurante localizado no início da Rua Vicente Machado, conta com um menu de 15 pratos, sendo eles, 10 salgados e 5 doces por R$130,00. A sequência apresenta aves, carnes, frutos do mar e vegetais e também oferece um menu diferenciado para clientes com restrições alimentares, e seus pratos mais famosos são a feijoada e a caipirinha. Restaurante de Curitiba é o 8° Melhor do Brasil, segundo o TripAdvisor, site que produz roteiros para viajantes.

paladar que é ainda melhor do que o impacto visual.

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Fotos: Poco Tapas


Restaurant with modern techniques innovate with experience marketing on market Poco Tapas, a molecular food restaurant, brings a menu with a memorable experience for its customers

Communicate emotion and induce sensations to satisfy the customer through consumer experiences is what is happening inside the Experience Marketing. This tendency is being used by countless companies and aims to be a tool of human activity that will satisfy the needs and desires of the customer, through relationship and interaction. Fleeing from the conventional communication, the Marketing Experience is very present in the gastronomic sector. It came to break down barriers and display the new directions gastronomy is taking. There is today a general understanding in the market about the necessity to provide the customer with a brand experience, which has led Marketers and Public Relations to think not only of being noticed by the consumer but also provide the best brand experience and provocation among its. This dispute for the best experience required a growing quest for the authenticity of each brand and constant innovation.

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Within the gourmet market, an apex of this quest was identified at the molecular gastronomy restaurant Poco Tapas, located in Curitba. Eating, which is already an experience that has the potential to be memorable and the restaurants have the opportunity to bring to the customers that brand relevance to their lives, in a couple hours. Some of gastronomy innovative techniques. They aim to satisfy the customer of marketing 2.0, these techniques are beyond the ones that started the molecular gastronomy, the natural fermentation and the memory gastronomy. Many Gourmet restaurant like Poco Tapas also have surrendered to this trend, using spoiled food in a controlled way to produce a dish and an appetizing cuisine in with a different footprint.


CAPA

Regarding the experience there is no restaurant that exceeds molecular gastronomy menu. According to the chef of the restaurant Poco Tapas, Victor França, in an interview to RP em foco, “Molecular Gastronomy, is to take modern techniques and change the physical state of food. People like smoke, fire, balls, and interaction with the food, we offer everything in our dishes, here, everything besides having a lot of flavor and being tasty, we think about the experience of each dish. Many things that could be done inside the kitchen, we bring them to the table for the customer to experience them” According to the Chef Victor França, molecular gastronomy already became a trend and started to be called contemporary gastronomy, modern technques making their way into the most traditional menus. The television program Fantástico from Rede Globo showed a segment “O Mago da Cozinha”, starring Chef Felipe Bronze that revealed techniques to make it easy the classic gastronomy, at the same time create exotic foods in his recipes.

The menu of the restaurant is characterized as molecular and that makes the customer to go to the restaurant with little expectation regarding satisfaction. However, according to the chef, they work with a menu that in addition filling people’s stomachs, it still surprises in taste, it is called “No frills Menu”. “We make the real food and we finish with the molecular food and at the end of the menu we add almost a kilo of food. The surprise comes mainly in taste and creativity, our preparation of dishes always works texture and flavor in search of exploring the palate” The experience in the restaurant is not made only by the use of modern techniques; Poco Tapas provides everything. Some other differentials mentioned by customers is the level of service, the chef coming to the table to explain each dish, and also the ambiance, which has a low light with the purpose to reduce some senses in order to excite others. However, the one thing that really surprise is the differential of the dishes, the presentation of the dishes brings a special sensation on the palate that is even better than the visual impact.

The restaurant is located at the beginning of the Vicente Machado Avenue, it has a menu with 15 dishes, 10 savory and 5 sweet for R$130,00. The sequence present poulty, beef, seafood and vegetables. The restaurant also offers a special menu for the customers with some food restriction, and the most famous dishe is the “Feijoada” and the most famous drink the “Caipirinha” Curitiba´s restaurants are the 8th Best in Brazil according to TripAdvisor, website that produce some tours to travelers.

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Fotos: Poco Tapas


POR IZABELI S. FAUSTINI e LIA MAIRA M. FLAUZINO

Investir na Bolsa não é só para gente grande Facilidades digitais viabilizam a entrada dos jovens no mercado de investimentos

Foi-se o tempo em que a Bolsa de Valores era dominada apenas por especialistas e donos de grandes negócios. Hoje, o acesso à informação facilita a participação daqueles que não possuem tanto conhecimento técnico, mas compreendem a importância de arriscar na renda variável, visando maior rentabilidade e liberdade financeira. No princípio, a Bolsa de Valores se resumia em transações feitas em praças e eram limitadas à compra e venda de moedas, letras de câmbio e metais preciosos. Com o passar dos séculos, passaram a desempenhar um papel de extrema importância no sistema financeiro mundial. Enquanto antes as dificuldades de comunicação, barreiras geográficas e linguísticas restringiam as transações, hoje vemos um cenário muito diferente nas movimentações da bolsa, que passou a fazer parte da realidade de muitos, tendo como um dos principais facilitadores os canais de comunicação. O crescimento da imprensa especializada facilita o alcance das notícias que ajudam a prever altas e baixas das ações, além disso, o avanço tecnológico – que rompe com todas as barreiras geográficas – possibilita fusões, aquisições e parcerias dentro e através de continentes. Ademais, a revolução das plataformas digitais de investimento facilitaram de forma significativa a participação de novos investidores. 16

ECONOMIA

Em 2017, o Brasil contou com um crescimento de 55 mil novos investidores na Bolsa de Valores Brasileira, sendo 28,6% jovens de 16 a 26 anos – segundo dados da própria B3 (Brasil Bolsa Balcão) – um número que surpreende. No entanto, sendo essa uma geração de millenials, entendese que o desenvolvimento de novas plataformas facilitaram a participação nesse mercado. O que antes demandava um conhecimento prévio, hoje pode ser feito de qualquer lugar via smartphone. Os jovens têm demonstrado maior interesse no assunto e enxergado o mercado financeiro como uma possibilidade de crescimento pessoal e profissional. Gabriel Greenberg, 22 anos, que atua como trader (investidor de mercado financeiro) no mercado financeiro, fala um pouco sobre como ingressou nesse universo:

“A realidade de investidores sempre me fascinou desde muito cedo, sabendo disso, numa fase não muito boa da minha vida financeira, fui buscar novas formas de ganhar dinheiro. A partir disto, no final de 2016, comecei a estudar jeitos e maneiras de investir e achei um mundo extraordinário. Comecei a estudar a fundo e buscar cursos e qualificações para aprender ao máximo e aqui estou”.

O que se percebe é a facilidade dessa geração em buscar e assimilar informações. Maurício Freitas, de 26 anos, formado em Engenharia da Computação, investe na bolsa desde 2015. Ele conta que seu conhecimento veio primeiramente por um professor da faculdade que o orientou e instruiu nos primeiros passos. Depois que se formou, continuou buscando ferramentas para ascender em seus investimentos


ECONOMIA

“Hoje é possível encontrar inúmeros tipos de

análises e fundamentos para basear-se antes de investir, além de plataformas, como o YouTube, que oferecem uma variedade de informações relevantes de uma maneira rápida e consideravelmente efetiva. Ou seja, nós jovens temos ferramentas suficientes para aproveitar este mercado da melhor maneira possível”.

Até não muito tempo atrás, as dificuldades de compreender o que era realmente aplicável, por parte daqueles que não demandavam um conhecimento especializado, eram inúmeras, hoje existem os mais diversos meios que disponibilizam conteúdos para compreensão do mercado, como vídeos no Youtube, blogs de corretoras e minicursos disponibilizados pelas próprias plataformas de investimento, além das redes sociais que possibilitam a troca de experiências entre os jovens investidores. Ramon Pereira, de 23 anos, formado em Engenharia Eletrônica, investe desde 2017. Ele conta que, após uma conversa entre amigos, ele foi estimulado a pesquisar mais sobre o assunto e afirma que o mercado está aberto para quem ainda não tem muito conhecimento, isso porque existem diversos canais que facilitam a busca por informações. “Com um minicurso de 6 horas, mais 6 horas de estudos em casa, foi possível já ter um básico e começar a gerar lucros. Também assisti vídeos no Youtube, como, por exemplo, “Me Poupe!” da Nathalia Arcuri. Não é especificamente sobre ganhar com bolsa de valores, mas é referente à educação financeira. Depois de ter um básico do básico de

economia, pude começar a estudar sobre renda fixa, variável e outros com ajuda da internet mesmo”. Apesar das instabilidades da Bolsa, é possível projetar planos para o futuro em relação aos investimentos feitos hoje. Estipular metas de vida de curto e longo prazo é essencial para saber onde quer chegar. Maurício demonstra isso quando expões seus planos para o futuro dizendo: “Pretendo continuar investindo, expandindo meu patrimônio ao mesmo passo em que aprendo a gerir da melhor maneira os recursos que tenho. Uma vez que vivemos em um mundo cheio de incertezas, espero que o retorno e o valor investido sejam suficientes para me oferecer a segurança e estabilidade, tanto econômica como emocional, a fim de crescer nas esferas profissional e pessoal. Se tem uma dica que posso deixar é: Estudem e não tenham medo de investir: o mercado está cheio de oportunidades para ganhos”

“Como o nome diz, é renda variável então é possível perder dinheiro! Porém, se tiver disciplina, você aprende a errar menos e consegue recuperar com lucro. Assim como é na vida, mas importante saber superar as derrotas, porque é impossível vencer sempre”.

A tendência para 2018, segundo especialistas, é que mais jovens invistam em renda variável. Um comportamento que certamente trará resultados no futuro, pois quanto antes começarem a investir, mais tempo haverá para crescimento, além de tempo para reparar possíveis perdas e tempo para tomar riscos. Resumindo, tempo é dinheiro.

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Fotos: Facebook e Instragram


POR ANA HIRAHARA e BRUNA FERRARO

CASE

L A C O S T E E “ S AV E O U R S P E C I E S ” JUNTOS POR UMA BOA CAUSA Em 1927, o tenista Jean René Lacoste foi responsável por uma série de vitórias em seu país, o que levou o francês a ficar conhecido e apelidado de “Le Crocodile” (O Crocodilo). Como símbolo de suas conquistas, seu amigo, Robert George, desenhou sua marca e que futuramente ficaria conhecida por todo o mundo, um crocodilo. O uniforme de mangas curtas, gola e pequenos botões, levou então um blazer azul-marinho com o bordado de sua marca. Aos 25 anos, Jean abandonou as quadras por motivos de saúde e começou a se dedicar totalmente a seu novo grande sonho: fazer confortáveis camisas de malha para a prática do tênis, sem esquecer de carimbá-las com o símbolo de sua sorte. Ao se juntar ao proprietário de uma das maiores fábricas francesas de roupas, André Gillier, o extenista fundou a La Chemise Lacoste e começou a produzir e comercializar seus produtos. Como diferencial, Jean foi o pioneiro a estampar sua etiqueta do lado de fora da roupa, tornando o logotipo visível.

A HISTÓRIA DE UMA MARCA ICÔNICA Com uma grande evolução da marca, as camisetas Lacoste superaram as vendas das tradicionais camisas de colarinho duro, tendo uma venda aproximada de 300 mil unidades em um ano. Em 1951, a malha leve, flexível e ventilada ganhou outras versões. Polos coloridas, linhas infantis e materiais para o esporte, como raquetes feitas de aço tubular, revolucionaram o mercado do tênis. 18


CASE

Com a extensão das peças da marca, como vestidos, acessórios, calçados e perfumes, o empreendedor modernizou a clássica linha de produtos e contratou atletas renomados para serem embaixadores da marca pelo mundo. Além de patrocinar torneios importantes e etapas do circuito de golfe profissional dos anos 70.

O CASE A logo ativa utilizada em todas as camisas polo da marca francesa Lacoste foi substituída para apoiar uma boa causa. Juntamente com o projeto “Save Our Species” - Salvem Nossas Espécies, traduzindo para o Português -, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUNC), a marca criou uma coleção especial, na qual 10 espécies ameaçadas de extinção substituem o símbolo da grife, o crocodilo. Ao todo, a coleção cápsula produziu 1.775 camisas com as “novas” logos. O número de peças fabricadas é igual à quantidade de animais que ainda estão na natureza, por exemplo, 40 polos carregam a tartaruga de Myanmar e 20 polos têm o bordado da Vaquita, um mamífero marinho. A coleção foi lançada na Semana de Moda em Paris e esteva à venda nos Estados Unidos e alguns países da Europa. A campanha foi tão positiva que, em menos de uma semana, todas as camisetas já estavam vendidas. Além disso, a colaboração, firmada por três anos, não tem fins lucrativos para a Lacoste, todo o valor arrecadado foi reinvestido. Metade para a IUNC, para financiar ações de proteção à natureza, e a outra metade foi investida em comunicação para dar visibilidade a esta causa e o programa Save Our Species.

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Espécies em extinção!

Criado em 2010, o projeto SOS (Save Our Species) tem como objetivo garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas, suas moradias e as pessoas que dependem delas também. O projeto foi criado e direcionado para ajudar governos, organizações internacionais e multilaterais.

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Imagens: Lacoste Operations SA


POR ANDRESSA KOTVISKI e CAROLINA MEANDA

PUCPR

Nova formação para o futuro

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) tem como compromisso oferecer aos seus estudantes excelência no ensino, para assim formar profissionais competentes, além de cidadãos comprometidos com a vida e o progresso da sociedade. Por conta das mudanças de cenário percebido ao longo dos anos, a Universidade compreendeu que o modelo tradicional de sala de aula não atendia mais as necessidades do século XXI e concluiu que a competência profissional é alcançada por meio de processos de ensino e aprendizagem no qual o acadêmico é desafiado constantemente e torna-se protagonista da sua aprendizagem e o professor é um mediador do conhecimento. A nova proposta pedagógica visa desenvolver competências em vez de transmitir somente conteúdos, estimulando processos de aprendizagem mais elaborados. Para isso, foi criado um núcleo chamado Creare (Centro de Ensino e Aprendizagem) para o desenvolvimento de tecnologias e metodologias educacionais para desenvolver competências nos alunos, capacitando os professores, dando ênfase às metodologias ativas. 20

A primeira escola a implantar a nova matriz foi a Escola de Educação e Humanidades, com seu início no ano de 2016. O decano Prof. Dr. Kleber Candiotto explica que: “Fizemos uma proposta que visava a melhoria da qualidade dos cursos, revisamos uma série de questões curriculares e vimos o que tem de mais recente e inovador em termo de conhecimento que um professor deve saber, buscamos referências internacionais para isso, promovemos uma mudança de qualidade de formação focado no século XXI”. Outra escola que implantou as novas matrizes foi a Escola de Comunicação e Artes, a prof. Dra. Eliane Francisco, expõe que: “Um dos benefícios ofertados aos acadêmicos é a aprendizagem por competências, com uma nova forma de entender as disciplinas. Passamos por reformas no LabCom (Laboratório de Comunicação e Artes), em que ocorreram mudanças no espaço do laboratório levando em consideração as novas matrizes, beneficiando todos os estudantes, calouros e veteranos, procurando cada vez mais olhar para o mercado de trabalho”. Além disso, a decana ressalta que, conhecendo as necessidades externas, proporcionamos uma


PUCPR

experiência transformadora ao estudante, preparando-o para a vida e o futuro profissional. O decano da Escola de Negócios, Prof. Dr. Bruno Henrique Fernandes, explica que: “As mudanças nas matrizes foram pensadas para que o acadêmico desenvolvesse quatro competências, sendo elas: investigação sistemática, atuação sistêmica, empreendedorismo e inovação e liderança transformadora, na qual queremos que os alunos da nossa escola influenciem outros, a sociedade, a comunidade e que percebam que grandes realizações são coletivas e não o indivíduo fazendo sozinho”.

mas a ideia que temos hoje, no meio do processo, é fazer uma formação mais interprofissional, com os estudantes de diferentes cursos interagindo, com os cursos interagindo de maneira horizontal, sem hierarquia.”. A PUCPR busca sempre inovar e trazer o melhor para seus acadêmicos, essa é apenas uma das mudanças. Com essa nova proposta, eles poderão interagir e ser agentes protagonistas da sua própria aprendizagem. A nova proposta de aprendizagem funciona da seguinte maneira:

Algumas escolas da universidade ainda não implantaram as novas matrizes e estão em fase de desenvolvimento, como é o caso da Escola de Ciências da Vida. A decana Profª Dra Renata Werneck conta como está sendo a experiência de passar por essa mudança e quais benefícios isso trará aos estudantes: “Pensar em mudar é sempre importante e desafiador. Estamos conversando com a sociedade e vendo as demandas para o futuro profissional. As novas grades da escola ainda não estão organizadas, 21

Fotos: João Borges


POR GUSTAVO SURKAMP e SOFIA P. STRIQUER

ENTRETENIMENTO

A COPA DO MUNDO 2018 CHEGOU 21ª EDIÇÃO ACONTECE NA RÚSSIA Para entender um pouco mais sobre as Copas, a RP em Foco trouxe algumas curiosidades para você se distrair durante as partidas.

HISTÓRIA

ELIMINADOS

Em 1928, Jules Rimet, presidente da entidade máxima do futebol, anunciou um torneio específico para o esporte, então, em 1930, no Uruguai, começou o que é hoje o maior evento futebolístico do mundo. Organizada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), já foram realizados 20 campeonatos, e o 21º será realizado este ano, na Rússia.

Nesta Copa de 2018 muitas surpresas aconteceram, grandes países não passaram nas eliminatórias e ficaram para trás, como foi o caso da Itália, Chile e Estados Unidos. Mas isso não é de hoje, desde o início das Copas do Mundo, grandiosas seleções não se classificaram, exemplo da Inglaterra, em 1974 e 1994, a Itália, em 1958, a Argentina, em 1970, e a França, em 1994.

NEYMAR JR. Neymar Júnior, um prodígio do futebol e astro da seleção brasileira, estreou na Copa das Confederações de 2013 e já foi protagonista. Começou no Santos, passou pelo Barcelona e hoje joga no Paris SaintGermain, essa última contratação foi a mais cara da história do futebol, custou € 222 milhões (R$ 812 milhões). Havia um suspense em sua participação na Copa de 2018, pois Neymar sofreu uma lesão no pé direito em fevereiro, mas ele está preparado para jogar e ser o astro dessa copa do mundo.

O Brasil foi o único país em que a seleção de futebol participou de todas as Copas do mundo e também foi o que mais ganhou essa competição, foram cinco conquistas: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. A Alemanha possui quatro conquistas (1954, 1974, 1990 e 2014), e é a única seleção que está quase se igualando ao Brasil.

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ENTRETENIMENTO

MASCOTE Só a partir de 1966, na Inglaterra, com o leão, ”Willie”, as Copas passaram a ter mascotes. Eles são a representação de algum elemento típico ou cultural de um país, e tem como objetivo atrair o público mais jovem, segundo a FIFA. Na Copa de 2014, sediada aqui no Brasil, o mascote era o “ Fuleco”, um tatu bola da caatinga. O nome era a mistura das palavras futebol e ecologia, “dois componentes fundamentais da Copa”. Para a Copa de 2018, na Rússia, o mascote escolhido é um lobo chamado “Zabivaka” que significa “aquele que marca o gol” em Russo.

BRASIL 1 X 7 ALEMANHA Na Copa do Mundo de 2014 houve um acontecimento histórico para o futebol brasileiro e mundial, no jogo entre Brasil e Alemanha, a nossa seleção perdeu de 7 a 1. Naquela época, o time brasileiro não estava em sua melhor fase, apesar de sempre ser uma referência no futebol, aquele ano a seleção deixou a desejar. Com o início da era Tite, em 2016, novo técnico da seleção, as coisas começaram a tomar um rumo diferente, o Brasil começou a ganhar um novo estilo e jogar bola. Dois anos após o confronto catastrófico, a seleção teve um novo encontro contra os alemães nos amistosos da Copa, em que vimos um Brasil superior e diferente do que vimos 4 anos atrás. Após esse amistoso, os brasileiros ficaram com um gostinho de revanche, muitos estão ansiosos para que aconteça mais um confronto entre esses dois países.

Desde sempre os álbuns de figurinhas acompanharam as Copas do Mundo, quando começou o assunto Copa Do Mundo 2018 na Rússia, já começou também a febre sobre colecionar as figurinhas para completar o álbum. Em diversas praças de todo o país, jovens, adultos, idosos e todo tipo de público se encontram em locais estratégicos para a troca e venda de figurinhas. Esses encontros são marcados por muita diversão. O pessoal que está presente nessa ocasião realmente está disposto a trocar ou comprar a figurinha que falta para completar seu álbum, eles levam isso bem a sério.

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