RP em Foco - Edição V - 2014

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R P EMFOCO JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA PUCPR

ANO 2 . NÚMERO 5 . MAR/ABR 2014

O RELAÇÕES PÚBLICAS EM CONTATO COM AS CELEBRIDADES

Entenda as estratégias de comunicação do maior festival de Teatro da América Latina

Agência aponta as tendências que vão mudar a forma de fazer comunicação em 2014

Linha de tempo mostra o caminho percorrido por um aluno de Relações Públicas

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EDITORIAL

Caros leitores,

Os alunos de 5º período de Relações Públicas fizeram um

ótimo trabalho na preparação da primeira RP em Foco de 2014. Conseguimos reunir uma série de reportagens e entrevistas interessantes para estudantes e profissionais da área. A entrevista que conquistou a capa mostra o trabalho do RP, Daniel Hella, responsável pelo contato com celebridades para a rádio Lúmen e Clube FM. Ele conta sobre os bastidores da negociação para agendar as entrevistas e os pedidos estranhos feitos pelos artistas.

Na editoria de Cultura, os alunos apresentam o Museu do

Holocausto, o único do Brasil a contar detalhes sobre o sofrimento enfrentado durante a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. Em Case RP, detalhes sobre a preparação e as estratégias de comunicação do maior festival de teatro da América Latina, o Festival de Curitiba.

Ainda nessa edição, como os jornais do mundo estão critican-

do a organização da Copa do Mundo de 2014. Ouvimos a opinião dos especialistas sobre o tema. As tendências e novidades para o setor de comunicação em 2014 e os projetos sociais que obrigam os alunos a construírem uma visão de mundo mais realista.

Para os alunos, mostramos experiências de colegas que já es-

tão atuando no mercado de trabalho e uma linha de tempo que representa algumas das etapas que vão compor a formação acadêmica do primeiro ao quarto período do curso de Relações Públicas. Enfim, esperamos que vocês apreciem o nosso trabalho que foi feito com dedicação e carinho.

Boa leitura! Profª. Lana Canepa EM FO CO RPR EPM FO CO Jornal laboratório desenvolvido na disciplina de Jornal de Empresa I, pelo 6º período do Curso de Comunicação Social - Relações Públicas, da Escola de Comunicação e Artes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná | PUCPR

Coordenação do projeto Profª. MSc Gisele Passos Lima Romanel DRT 0658 PR – gisele.passos@pucpr.br

Reitor Prof. Dr. Irmão Clemente Ivo Juliatto

Coordenação gráfica Profª. MSc Miriam Fontoura miriam.fontoura@pucpr.br

Decana Escola de Comunicação e Artes Profª. Dra. Eliane Cristine Francisco Maffezzolli

Revisão: Profª. Dr Juliana Cândido Custódio e Profª. Lana Canepa

Coordenadora Interina do curso de Relações Públicas Profª. Dr Juliana Cândido Custódio

Diagramação: 5º período de Relações Públicas

Reportagem Ana Beatriz Bubola Pereira, Bruna Dias, Carina Bruzamolin, Carolina Nóbrega, Daniel Keinert, Dayane Lacerda, Eduardo Robazza Pinow, Emanuella Marçallo de Camargo, Fernanda Botareli, Fernanda Labres de Oliveira, Fernando Yukio Nishino, Gabriella Carneiro Leao de Camargo, Guilherme Danelhuk, Isabelle Raissa da Luz, Jaqueline Primon, João Guilherme Kumineck Pereira de Castilho, Juliana Rasera, Krystin Engel, Lorena Sagati, Lucas de Abreu, Luiz Felipe Boll, Luiz F. Bianchi, Luiza Andrade, Marcela Gomes Cassou, Mariana Zipperer Ribas, Mariane Keretch, Oriana Musella Galíndez, Rodrigo Martins Rocha, Victoria Regina Pulcherio Roballo Vasques Conde, Vinicius Machado, Yannick Brasil Coelho.

Distribuição gratuita e dirigida | Tiragem: 500 exemplares


R P E M PA U TA

PERFIL

CONSELHO TEM BAIXA ADESÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

ALUNOS APRESENTAM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Cerca de mil novos Relações Públicas se formam todo ano no Brasil. Mas, atualmente, o Conselho Federal dos profissionais tem, no total, apenas 981 registrados. Saiba a função do CONFERP e o porquê da falta de interesse de quem já trabalha na área.

por Por Carina Bruzamolin

por Victoria Conde

por Gabriella Camargo

O Conselho Federal de Relações Públicas (CONFERP) tem como missão zelar pelos direitos dos profissionais de Relações Públicas e fiscalizar o cumprimento dos deveres da atividade. Mas ainda não tem equipes suficientes para realizar esse processo de forma proativa, depende de denúncias para acompanhar o que acontece no mercado. O órgão atua há mais de 40 anos, e além de regular a profissão de Relações Públicas, tem primado pela qualidade dos serviços prestados aos associados e pelo merecido respeito à categoria. A proposta é garantir condições justas de exercício da profissão e proteger o mercado da atuação ilegal de pessoas desqualificadas. Cada profissional registrado contribui com o valor de R$ 350 anualmente. O Conselho tem sede em Brasília, e mais sete escritórios regionais. A regional de São Paulo é que responde pelo Paraná. Eraldo Guerra, assessor admi-nistrativo do CONFERP, afirma que é obrigação de todos os Relações Públicas ter o registro. “É um dever, assim como pagar o IPVA do carro, o INSS, o Imposto de Renda. Quem não tem registro não é profissional”, afirma o assessor. Atualmente, existem 981 profissionais registrados. Muito menos que a estimativa do número de profissionais que atuam no mercado. Muitos não se registram por não concordarem com a maneira que o órgão representa os profissionais. Eles reclamam da falta de comunica-

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foto: Guilherme Danelhuk

por Guilherme Danelhuk

O profissional de Relações Públicas, Marcos José, fala sobre vantagens e desvantagens de ser registrado no CONFERP

ção e de esforço por parte do conselho para que a profissão seja reconhecida no mercado. O diretor da TIPCOMM Assessoria de Comunicação, Maximilian Santos, não é registrado no conselho, pois não concorda com os serviços prestados. “Eles não lutam pela nossa profissão, contra os salários baixos, prostituição no mercado, falta de reconhecimento da profissão, entre outras coisas. Teriam que fazer campanhas institucionais, o povo não sabe o que um RP faz e o conselho não trabalha para melhorar isso”, afirma Santos. Segundo o professor do Curso de Relações Públicas da PUCPR, Marcos José Zablonsky, o maior benefício de ser um registrado seria prestigiar a organização que representa o pro-

fissional de Relações Públicas. Mas o professor também aponta erros na falta de atuação do órgão de classe para com os profissionais registrados. “Faltam informações sobre questões de remuneração, divulgação e apoio para os cursos de RP dentro das universidades. A falta de comunicação do próprio conselho já é uma falha grave, se eu não corro atrás eu tenho poucas informações”, explica. Para aumentar a adesão dos profissionais, a nova gestão do CONFERP prepara novidades para esse ano. Uma campanha dos 100 anos de Relações Públicas no Brasil em conjunto com entidades de comunicação e de empresas parceiras. Também está prevista a criação de novos escritórios no interior de São Paulo e Paraná, ampliação do programa de convênios, divulgação da lista de registrados no site do conselho e a realização de reuniões periódicas com equipes de coordenadores de cursos de RP.contou com a presença de cerca de 4 mil pessoas.

Colaboração: Isabelle Luz, Mariane Keretch e Luiz Boll

Oriana Musella Galíndez

Dayane Lacerda

Isabele Ribeiro da Costa

5º período de Relações Públicas Ítalo-venezuelana, 20 anos

5º período de Relações Públicas Curitibana, 22 anos

7º período de Relações Públicas Curitibana, 20 anos

A trajetória profissional começou cedo. Já com 14 anos Oriana teve a experiência profissional mais significativa de sua vida: trabalhou como Embaixadora Teen na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque. Participava de conferências internacionais com personalidades da política de vários países, discutia assuntos de interesse público e mantinha contato com a política e a cultura de várias localidades. Na faculdade, Oriana procurou realizar estágios em que pudesse adquirir experiência em vários campos da comunicação. Estagiou na revista Voi e na produção de editoriais de moda; fez estágio não remunerado na área de marketing de produtos do Grupo Boticário e, atualmen-te, trabalha como decoradora e produtora de eventos com a wedding planner Saly Gignon. “Vi no curso de Relações Públicas, a possibilidade de trabalhar com ciências políticas e sociais, que é em que pretendo me especializar e o que quero pra minha vida, bem como a possibilidade de trabalhar com design de moda e decoração, que é minha segunda paixão. É um curso versátil.”

A experiência profissional da jovem começou ainda no ensino médio, quando ela dava aula, o que a ajudou na área de comunicação e oratória. Já na faculdade ela migrou para a área de eventos e trabalhou como promoter na agência Pró-Eventos. Atualmente, Dayane trabalha na assessoria de imprensa do Grupo de Pesquisa em Ciência, Informação e Tecnologia da UFPR. As atribuições vão desde monitorar e alimentar as redes sociais, à produção de eventos, atender à imprensa e pesquisa de marketing digital. “É uma oportunidade que está me ajudando a escolher que caminho vou seguir. Está sendo uma experiência muito boa”, afirma. Dayane também ressalta a importância do interesse do aluno para o sucesso profissional. “É importante que haja interesse desde o começo, buscando também vagas que não sejam necessariamente para RP. É uma forma de adquirir experiências e abrir lugar no mercado”. Além do curso de Relações Públicas, Dayane resolveu investir numa segunda graduação. A estudante também cursa Comunicação Institucional na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Para Isabele Ribeiro da Costa a primeira experiência foi no Complexo Pequeno Príncipe, que oferece assistência médica para crianças e adolescentes há mais de 90 anos. No hospital, Isabele fazia parte da equipe do projeto Rede do Bem, que capta novos incentivos de colaboradores e organizações já parceiras do complexo. Por ser planejada e criativa, a estudante recebeu a proposta de seguir seu estágio na área de Projetos Especiais do hospital, setor responsável pela elaboração de eventos e ações junto às empresas que apoiam o Pequeno Príncipe. A futura Relações Públicas trilha um caminho difícil de encontrar por aí: ter sucesso logo no primeiro estágio. Porém, o mérito efetivamente prevalece a sorte nesse caso. “Lá no hospital há uma possibilidade de inventar coisas novas todos os dias e por isso que eu adoro trabalhar lá. Todo dia venho feliz pra faculdade e vou mais feliz ainda pro trabalho”, conta Isabele. A certeza de que esse será o caminho definitivo ainda está sendo construída, mas ela se orgulha de atuar onde está trabalhando e torce pela possibilidade de efetivação na vaga.

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entrevista

Evento de 50 anos da PUCPR com participação de Tiago Iorc, ex-aluno

O RELAÇÕES PÚBLICA EM CONTATO COM AS CELEBRIDADES por Ana Beatriz Bubola Ter a oportunidade de estar em contato com artistas e celebridades é algo que atrai a atenção de muitos alunos de Relações Públicas. Isso ocorre devido ao glamour e “status” que acompanham esse trabalho. Daniel Hella é formado em Relações Públicas pela PUCPR e é contratado das rádios Club FM e Lumen FM. Dentro das rádios ele trabalha na área de marketing e promoção das emissoras. Após oito anos dentro da empresa, Hella foi convidado a participar de um projeto da Lumen em parceria com o Shopping Curitiba, chamado “Trajeto Lumen ao Vivo”. O RP é responsável por trazer um músico famoso por mês a Curitiba para uma conversa acompanhada de muita música, tudo ao vivo no programa. Em uma entrevista ao RP em FOCO, Hella conta um pouco mais sobre seu dia-a-dia nas rádios e como é o contato com os artistas.

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RP em FOCO: Desde o início do projeto Trajeto Lumen ao vivo quais os artistas já passaram pela conversa? Daniel Hella: Exatamente há dois anos, faço a produção executiva do Trajeto Lumen ao Vivo. Desde que assumi a produção desse projeto já trouxemos nomes como: Zeca Baleiro, Humberto Gessinger, Sandra de Sá, Lobão, Zeca Camargo e Renata Ceribele, Luiza Possi, Arnaldo Antunes, Leticia Sabatella Paula Lima entre outros. Já pela Clube FM trouxe nomes como Maria Cecília e Rodolfo, Fernando e Sorocaba, Michel Teló e Luan Santana. Todos já participaram de promoções onde organizamos encontro exclusivos dos nossos ouvintes com os artistas, seja em algum almoço, café da tarde, ou através das tradicionais “visitas ao camarim”. RP em FOCO: Como é a atividade do Relações Públicas na produção e elaboração desse projeto? Daniel Hella: Acredito que a principal atividade é administrar a comunicação de uma forma geral. Todos os eventos ou promoções são pensados desde a sua concepção inicial até a entrega dos relatórios finais. Ao planejar os eventos pensamos também, dentro da realidade no nosso ambiente de trabalho, nas formas de viabilização e captação de recursos para o desenvolvimento das ações. Esse olhar amplo que o curso de Relações Públicas me proporcionou é essencial no meu dia a dia para poder planejar e avaliar todas as etapas que formam um projeto. RP em FOCO: Quais as principais dificuldades de trabalhar com artistas e famosos? Daniel Hella: Existe toda uma “atmosfera” que cerca os artistas, o que acho bem legal. Ter a oportunidade de estar próximo a essas pessoas tornam meu trabalho gratificante, pois muitas vezes temos acesso a artistas que admiramos. Mas apesar de todo esse “ar de celebridade”, a grande maioria deles são pessoas simples e de fácil acesso.

Ter a oportunidade de estar próximo a essas pessoas [as celebridades] torna meu trabalho gratificante, pois muitas vezes temos acesso a artistas que admiramos Existe na verdade um trabalho muito forte da produção dos artistas que faz exigências em nome dos artistas até para manter essa atmosfera bastante engraçada para não dizer chata ou sem noção. (Risos) Tivemos caso de artistas que quiseram parar a sessão de autógrafos no meio por que estavam cansados. E de produtores que ameaçaram dizendo que o artista não participaria do programa porque a marca do microfone não era a mesma que ele está acostumado a trabalhar. Nessas horas é preciso estar atento para avaliar e ter um certo “jogo de cintura”, pois nem sempre conseguimos atender aos pedidos feitos em cima da hora ou até mesmo porque consideramos alguns pedidos desnecessário e/ou estão fora das nossas propostas e valores como Grupo.

RP em FOCO: Como ocorre o contato com os artistas e o decorrer do processo até a apresentação do programa? Daniel Hella: Nosso contato, no caso do Trajeto Lumen Ao Vivo, é sempre com a produção que trabalha com o artista. Depois de confirmada a participação dele, a primeira coisa que fazemos é preparar os releases a os materiais de divulgação do evento. Depois começamos a produção propriamente dita, contratando fornecedores, planejando horários, voos, itinerários, fomentando a assessoria de imprensa, agendamos entrevistas e afins. RP em FOCO: Como está o mercado de trabalho para quem gostaria de atuar nessa área? Daniel Hella: A área de comunicação é muito diversificada e o profissional de Relações Públicas tem a vantagem de entender de comunicação de uma forma mais ampla, o que abre diversas possibilidades. O RP pode trabalhar com planejamento, assessoria de imprensa, promovendo e valorizando uma marca, planejando e executando eventos. O importante é ter como foco o “Bom uso da comunicação” seja divulgando uma marca, integrando setores e ambientes, otimizando e até criando novos processos para facilitar e aprimorar o trabalho do seu dia a dia. foto: michele bravos

foto: Ana Beatriz Bubola

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Hella em seu local de Trabalho

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entrevista RP em FOCO: Com as suas duas funções dentro das rádios, como se resume a rotina e quais são suas atividades no dia a dia? Daniel Hella: Posso dizer que não tenho rotina. O trabalho com as emissoras é bastante variado já que público alvo das duas rádios é bem diferente. O meio ”Rádio” é muito rápido, um comentário no ar, um fato ou acontecimento gera uma mobilização imediata de esforços para uma determinada ação seja ela promocional ou comercial. Por isso, tenho que estar atento a tudo e a todos para não deixar que buracos e falhas ocorram e para que nenhum processo se perca nessa “falta de rotina”. Temos também um trabalho forte com “relacionamento institucional” que é como chamamos todos os eventos ou parcerias que fazemos com os outros negócios do Grupo Marista. Lembro que A Lumen Comunicação faz parte do Grupo Marista, por isso temos uma série de valores e premissas que levamos em consideração na escolha dos artistas, fornecedores e parceiros que participam dos eventos e do dia a dia das emissoras.

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RP em FOCO: O Brasil possui uma diversidade enorme de artistas. Quais são os critérios para escolher o artista do mês? Daniel Hella: O principal critério é ter o perfil das emissoras, depois é avaliado perfil de público que acompanha esse artista, se ele está lançando algum tra-

A Lumen Comunicação faz parte do Grupo Marista, por isso há uma série de valores e premissas que são levadas em consideração na escolha dosartistas,fornecedores e parceiros que participam dos eventos e do dia a dia das emissoras

O Projeto Comunitário da PUCPR foi criado em 2002 e é uma disciplina comum a todos os cursos de graduação da universidade. Uma oportunidade de aprender uma lição de solidariedade que vem ajudando a mudar a vida de muita gente. por Jaqueline Primon foto: Dayane Lacerda

balho, representatividade e por aí vai. RP em FOCO: Dentro da sua função nas rádios, como você uniu a sua formação com o que você faz agora? Daniel Hella: Especificamente no Trajeto Lumen Ao Vivo, posso dizer que sou uma espécie de ”elo” entre a rádio, o artista e o cliente, no caso o Shopping Curitiba que é patrocinador do evento. Meu trabalho é gerenciar toda a informação entre esses três públicos para que tudo funcione de forma perfeita, sem falhas ou gargalos, mediando “conflitos de interesse”, fortalecendo as marcas envolvidas e os interesses internos. E isso tudo sem deixar de pensar na satisfação do público externo (ouvintes) que participam assistindo e ouvindo o evento.

Alunos de Relações Públicas da PUCPR visitam crianças carentes

foto: michele bravos

RP em FOCO: Além de trabalhar no Trajeto Lumen ao Vivo, você também atua na área de marketing. Com isso, quais são as estratégias para chamar a atenção do público para o programa? Daniel Hella: Além das chamadas nas emissoras, trabalhamos com as redes sociais, comunicação visual nas mídias do shopping escadas, elevadores, totens e com um forte trabalho de assessoria de imprensa disparando releases para outros veículos de comunicação.

foto: michele bravos

Hella e Humberto Gessinger, vocalista da banda “Engenheiros do Havaii”

MAIS DE 60 MIL PARTICIPARAM DO PROJETO COMUNITÁRIO EM 2014

Tivemos caso de artistas que quiseram parar a sessão de autógrafos no meio por que estavam cansados. E de produtores que ameaçaram dizendo que o artista não participaria do programa porque a marca do microfone não era a mesma que ele está acostumado a trabalhar

Hella e Ellen Oléria, vencedora do programa “The Voice”

Colaboração: Lucas de Abreu e Rodrigo Rocha

A PUCPR, junto com o Núcleo do Projeto Comunitário, quer ampliar a sensibilidade solidária dos acadêmicos por meio do desenvolvimento de competências sociais. Por isso, o Projeto Comunitário, uma disciplina comum a todos os cursos, oferece atividades complementares obrigatórias que visam à evolução de cidadania e responsabilidade social dos alunos. As atividades são organizadas pelo Núcleo de Projetos Comunitários. A implantação ocorreu em 2002 e a ação continua em cinco cidades do estado: Curitiba, Londrina, Maringá, São José dos Pinhais e Toledo. A obrigatoriedade do Projeto Comunitário foi ideia do ex-reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto, que incentivou as atividades sociais para as comunidades como um dos programas pilares para a evolução de cidadania e valores horas, o Projeto Comunitário já esteve presente em mais de 70 municípios do estado do Paraná. Semestralmente, cerca de três mil estudantes da PUCPR tem opção de escolher entre mais de 300 diferentes projetos.

O maior público beneficiado com os projetos sociais é formado de crianças e adolescentes, são mais de 10 mil menores beneficiados. Em seguida, o público de adultos, idosos, dependentes químicos, pacientes químicos, pacientes hospitalares e pessoas com necessidades especiais também são constantemente atendidos ao longo desses 12 anos de projeto. Bruno Eduardo Kolokovski, ex-aluno de Administração, acredita que o projeto é uma oportunidade para a conquista do diploma de gente boa. “Com o projeto comunitário aprendemos a dar valor às coisas mais simples, dar mais atenção a coisas que passavam de forma despercebida em nosso dia a dia. É uma experiência que vale a pena ser vivida”, afirma. Para quem já realiza alguma ação de cunho social, Débora Ester Feola Bana, Supervisora de Eventos do Projeto Comunitário, dá a dica de se inscrever nesse projeto para a validação das horas. Essa opção, depois de aprovada pelo Núcleo, tem o mesmo valor participativo que as demais.

COMO PARTICIPAR Para participar do Projeto Comunitário, você deve ter concluído 50% do seu curso de graduação e realizar as seguintes etapas: 1ª Etapa - Participação do acadêmico na Etapa de Preparação - uma palestra com quatro horas de duração - sendo pré-requisito para realização da inscrição nas ações sociais ofertadas pelo Núcleo de Projetos Comunitários. 2ª Etapa - Inscrição do acadêmico para as ações sociais do Projeto Comunitário. 3ª Etapa - Realização pelo acadêmico das ações sociais nas quais se inscreveu. 4ª Etapa - Preenchimento da Avaliação Final pelo acadêmico no sistema IGER da PUCPR, referente a cada inscrição e ação realizada. 5ª Etapa - Validação da carga horária realizada pelos acadêmicos. A validação ocorre por meio do envio da ficha de frequência, por parte da instituição beneficiada, ao Núcleo de Projetos Comunitários, que se responsabiliza pela validação no sistema. Colaboração: Eduardo Robazza

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C U LT U R A

Dia do Holocausto O bairro, Bom Retiro, é onde se concentra a maior comunidade de judeus do Paraná. O local abriga, além do Museu do Holocausto, um clube,

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Histórias reais retratam o sofrimento durante o Holocausto

CURITIBA TEM O ÚNICO MUSEU DO HOLOCAUSTO DO PAÍS

Nome: Nanette Blitz Konig Data de Nascimento: 6 de Abril de 1929 Local de Nascimento: Amsterdã, Holanda

O Museu do Holocausto de Curitiba foi criado através de doaçõesdas famílias judaicas sobreviventes. As histórias foram registradas em depoimentos que buscam preservar a memória e conscientizar crianças e adultos. por Mariana Zipperer e Lorena Sagati foto: diculgação

Um espaço repleto de emoção que provoca um momento de reflexão sobre um passado que marcou de forma trágica a história da humanidade. O único Museu do Holocausto do país está aqui em Curitiba, junto da Comunidade Judaica do Paraná e da Escola Israelita. Inaugurado no final de 2011, a partir da iniciativa de uma família da Comunidade Judaica e com o apoio de descendentes e sobreviventes, o museu é um memorial e um forte instrumento de ensino para as novas gerações que não vivenciaram os horrores da Segunda Guerra Mundial. O museu foi escolhido para ser um meio de homenagear os milhares de mortos e sobreviventes do Holocausto. A exposição é apresentada em ordem cronológica. Mostra desde antes do início da perseguição até a liberdade dos que estavam presos em campos de concentração, o pós-guerra e por fim, os episódios mais recentes de intolerância étnica. O local reserva um espaço para também honrar a memória dos “Justos entre as Nações”, um grupo de 24 mil pessoas de diversas nacionalidades que arriscou a própria vida para salvar os condenados no campo de concentração. Com painéis, fotos, réplicas de objetos, relatos, entrevistas e simulações, sem esquecer a interatividade, o museu descreve essa terrível passagem da história e desperta nos visitantes diversas sensações diante das histórias de resistência e dos massacres. O passeio termina com uma reflexão sobre o maior genocídio de todos os tempos e avança sobre outros atos de intolerância registrados ao longo da história: atitudes de ódio, preconceito, discriminação e racismo que marcaram o final do século XX e o começo do XXI.

Nanette era de uma família judia que vivia em Amsterdã na Holanda, onde o pai trabalhava e tinham uma vida comum. Nannie fazia patinação, andava de bicicleta, estudava religião em uma boa escola, remava com o pai e viajava. Dos anos 40 a 43 os judeus já andavam com identificação específica e o pai de Nanette foi impedido de trabalhar. Em 1942, ela foi a um aniversário e presenteou uma garota chamada Anne Frank com um broche. Mais tarde o presente seria mencionado no famoso diário de Anne Frank, que virou livro de repercussão internacional. Nannie foi a única colega a reencontrá-la, no campo sete de Bergen Belsen separada da família e com duas primas menores. Com o termino da guerra Nanette foi liberada em 1945 e recebeu ajuda de um soldado para enviar uma carta para a Grã-Bretanha, porém os próximos três anos passou em hospitais por conta de doenças como tifo, pneumonia e tuberculose. Voltou a estudar, terminou a escola e começou a trabalhar. Conheceu um hungáro John Frederik Konig com quem se casou em 1953 e veio morar no Brasil e mais tarde se mudou para os EUA. Nanette deve três filhos, seis netos e dois bisnetos.

Horário de funcionamento: O museu aproxima os visitantes da história com fotos, documentos, objetos pessoais e vídeos com depoimentos de sobreviventes

uma escola e uma sinagoga da comunidade judaica. E a comunidade se prepara para o Dia do Holocausto, Yom HaShoá, que esse ano vai cair no dia 28 de Abril. A data é recordada em todas as instituições judaicas do mundo. Em hebraico, a palavra Shoá significa tragédia, catástrofe. Para a Comunidade não é um dia de celebração, mas sim de respeito ao sofrimento de tantas famílias. “É um dia muito carregado e

triste, com apresentações solenes. São acesas seis velas, para lembrar os seis milhões de mortos. Os sobreviventes fazem discursos, leem diários, tudo feito para homenagear sobreviventes e não sobreviventes”, conta a professora da Escola Israelita e guia do Museu do Holocausto, Denise Weishof. Mas muitos sobreviventes preferem não compartilhar suas histórias, uma tentativa de, quem sabe, apagá-las da memória.

Terça: 08h30/11h30* e 14h30/17h30 Quarta: 08h30/11h30 e 14h30/17h30 Sexta: 08h30/11h30 Domingo**: 09h/12h

*Apenas visitas de grupos escolares ** Visitas guiadas

Telefone: (41) 3093-7462 Endereço: Rua Coronel Agostinho Macedo, 248- Bom Retiro, Curitiba PR. Mais informações e agendamento de visitas no site: www.museudoholocausto.org.br

Sapatos de judeus que foram perseguidos, presos em campos de concentração e mortos durante o Holocausto

Colaboração: Krystin Engel e Bruna Dias

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foto: Felipe Trein

CASE RP

CONHEÇA AS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO FESTIVAL DE CURITIBA As ações da equipe de profissionais da comunicação são orquestradas. Eles gerenciam a divulgação; pensam novos meios de comunicar e lidam com os desafios de atender as expectativas da mídia e do público durante o maior festival de teatro da América Latina. por Fernanda Labres de 1,6 mil. Os organizadores, inclusive, já podem se gabar da marca de 1,5 milhão de visitantes ao longo da história do festival, o que o torna o maior do Brasil. Por trás desse grande evento existe uma equipe de comunicação que trabalha recrutando profissionais, terceirizados ou não. Meses antes do festival, os comunicadores correm para garantir que as informações sobre as peças cheguem até o público sem ruídos. Daniela Zaha, coordenadora da equipe comunicação, explica que para atingir o público

de forma precisa, existem uma série de canais como redes sociais, assessoria de imprensa, agência de publicidade e uma empresa de promoção, que segue uma mesma estratégia em diferentes nichos. “Existe uma leve divisão dentro da equipe de comunicação por se tratar de um festival de grande proporção, mas todas seguem uma só lógica”, afirma Daniela Zaha. As diversas formas de comunicação atingem o público geral, pois existe uma estratégia voltada apenas para as mídias, elas saem da equipe de comunicação foto: Felipe Trein

Repleto de personalidade, o Festival de Curitiba chega, em grande estilo, na 23ª edição com um repertório de peças nacionais e internacionais invejável. Os espetáculos trazem uma diversidade de formas de expressão, além das convencionais peças de teatro. Como o Gastronomix que é uma pequena feira de restaurantes requintados com pratos a preços acessíveis. E o MishMash, que tem circo, acrobacias e muita música. Na primeira edição, o festival teve apenas 14 apresentações, esse ano contará com mais

Existe uma leve divisão dentro da equipe de comunicação por se tratar de um festival de grande proporção, mas todas seguem uma só lógica

Elenco da peça “ A Terapia Familiar”

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Ator representa psicólogo na peça “A Terapia Familiar”

Pai reclamando da filha na peça sobre a rotina de uma família

Apreciar uma arte que é reconhecida mundialmente aqui onde eu moro é excelente. Espero o ano inteiro por isso em diferentes formas: impressa, na televisão, em promoções de rádios, entre outras. Hoje são mais de 70 mil seguidores no facebook, que é um dos meios de divulgação mais eficientes para a coordenadora da equipe. A rede social também ajuda na venda de ingressos, que hoje acontece principalmente pela internet mesmo. A mídia externa é feita em elevadores, pontos de ônibus e outros lugares. Daniela garante que o conjunto de todas as formas de divulgação é a chave da popularidade do evento. Além de uma assessoria que fica concentrada no Memorial de Curitiba, existe também uma equipe em São Paulo. Essa parceria é essencial já que o Festival acolhe jornalistas de outras regiões e São Paulo é um importante centro

Personagem principal da peça, Aliete

nacional de produção de informação. Daniela Zaha é quem garante a integração entre as duas equipes. “Todo mundo procura estar por dentro de tudo, mas eu sou o elo entre as pessoas”, conclui. Sobre as maiores dificuldades, Daniela destacou que a magnitude do evento em si se tornou um desafio. Para financiar o trabalho de divulgação, o evento recebe uma verba do Ministério da Cultura que precisa ser suficiente para que as peças tenham forma e público de maneira satisfatória. O sucesso que chega aos palcos nasce também de uma paixão dos produtores que escolhem o Festival de Curitiba para apresentar suas peças. Além da alegria que exala dos atores para o público, existe também uma equipe de artistas que foge da

rotina habitual e reencontra amigos por trás das cortinas, pessoas que não se cansam de trazer a arte do teatro para os curitibanos e seus convidados. Igor Alexandre dos Santos, 20 anos, conta que há quatro anos não perde um Festival de Curitiba, “as oportunidades que surgem durante essas duas semanas são incríveis. Conseguimos adicionar a nossa cultura possibilidades que durante o ano são muito escassas em nossa cidade”, afirma. Sobre a infraestrutura montada para o festival o estudante complementa “é muito organizada e diversificada. Apreciar uma arte que é reconhecida mundialmente aqui onde eu moro é excelente. Espero o ano inteiro por isso”. Colaboração: Carolina Nóbrega e Yannick Brasil

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A COPA DO BRASIL VISTA PELOS OLHOS DE ESTRANGEIROS

foto: Agência LINK

foto: Agência LINK

AT U A L I D A D E S

Com uma imagem fragilizada lá fora, o Brasil continua tendo que enfrentar inúmeras críticas antes do mundial. Pelo mundo, os assuntos mais lembrados são a falta de segurança, transporte público e falhas na entrega da infraestrutura.

foto: Agência LINK

por Daniel Keinert

Atrasos nas obras da Arena e de mobilidade urbana recebem críticas

Obra inacabada na Avenida das Torres

O atraso nas obras das cidades e estádios para a Copa do Mundo 2014 não é a única preocupação dos estrangeiros que vem desfrutar do maior espetáculo futebolístico do mundo. Falta de segurança, ineficiência do Sistema Único de Saúde (SUS) e a enorme corrupção que corrói nosso sistema político também preocupam. Um dos países mais crí-

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ticos é a França, a revista “France Football” publicou “Apesar do lema brasileiro “Ordem e Progresso” o que menos se vê neste mundial é Ordem e Progresso”. O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido publicou um comunicado que alertava para roubos e possíveis dificuldades de transporte durante a Copa. “Fique atento com batedores de carteira e nunca per-

ca a atenção a sua bolsa ou seus pertences em lugares públicos ou em transportes públicos”, alertam as autoridades. Sobre o trânsito, os turistas britânicos avisam “Se você planeja usar transporte público então tenha certeza de que esteja usando somente táxis licenciado ou transporte público oficial”. Outro fator preocupante para o evento é a falta de estrutura da hotelaria

brasileira. Os especialistas alegam que ainda faltam leitos e os preços foram muito elevados, chegando a R$ 450 a diária. Mas muitos moradores devem tirar proveito desses aspectos e vão receber turistas em suas próprias casas. Como é o caso de Maria Clara dos Santos de 49 anos, moradora da favela da Rocinha que está se preparando para receber 10 estrangeiros. De acordo com o jornal New York Times, “hospedar turistas nas favelas do Rio de Janeiro pode se tornar o aspecto mais suave na preparação da Copa”. A imagem negativa não é comum a todos os países. Segundo o professor, Marcos José, que este-

ve há poucos meses na Europa, os portugueses apostam que o Brasil vai fazer uma boa Copa do Mundo. “Os jovens estão muito animados para os jogos no Brasil, sendo um país muito acolhedor e que sabe fazer uma boa festa”, conta o professor. Apesar das críticas, a FIFA está bem satisfeita com o recorde de solicitações de ingressos. Com um total de três milhões de ingressos disponíveis, os pedidos são 10 vezes maior que esse número. Todos os jogos estarão lotados, superando o desempenho das Copas da Alemanha, África do Sul, Japão.

Brasileiros também estão preocupados A preocupação do povo brasileiro com a boa execução do mundial também é grande. Uma pesquisa feita nas redes sociais pela agência Moringa Digital tentou identificar as principais delas. A pesquisa analisou mais de cinco mil publicações entre os dias 11 a 31 de março de 2013 com a expressão “Imagina na Copa”. Enquanto 61% dos comentários foram neutros, 38% falavam em um possível vexame que o Brasil pode dar durante o evento esportivo. Dos 38% que se queixaram 20% demonstram preocupações com aeroportos, estádios e segurança e 18% se incomodam acima de tudo com o possível fracasso no desempenho da seleção brasileira. Colaboração: Vinicius Machado e Luiz F. Bianchi

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MERCADO

AGENDA

e tendências

AS TENDÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO PARA 2014 Agência elenca as oito tendências que estarão em alta no mercado em 2014. Entenda as novidades e como os novos profissionais devem se adaptar às exigências.

por Fernanda Botareli

A agência internacional de Relações Públicas, Ketchum, fez um infográfico e lançou em seu site na internet com oito tendências que estarão em alta em 2014. As tendências avaliam o papel dos funcionários como agentes de construção e empregadores preocupados em valorizá-los; a utilização de mídias sociais para engajar e aumentar a visibilidade da marca; a humanização e verdade nas conexões; a importância do profissional de RP trabalhar positivamente o conteúdo de marcas e até a crescente participação do mercado chinês, que deixa de ser apenas um berço mundial de manufatura barata. Suzana Nogiri, formada em Relações Públicas pela PUCPR, atua hoje como executiva de contas do grupo RBS, além de ser professora do TECPUC, defende que muitas

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das tendências listadas já estão acontecendo. “O mercado da comunicação está sempre lançando tendências que acabam virando uma referência para todas as áreas. Espelho da evolução das organizações”, afirma a profissional. Para ela a tendência mais interessante desse infográfico é a oitava, sobre o marketing baseado na localização geográfica de quem produz o conteúdo em tempo real. “A questão está alinhada com o desenvolvimento da tecnologia. A ascensão dos smartphones em mercados desenvolvidos e também em países emergentes, impulsionará ações de marketing assertivas, em tempo real e com base em geo-localização. O hábito de consumo das pessoas está em transformação e a comunicação evolui com as mudanças”, conclui Nogiri. Sheila Dal Ry Issa, sócia na empresa Dal Ry Assessorias, em Londrina e consultora empresarial de marketing, também concorda com as oito tendências. “Cada vez mais o mundo é do coletivo, da co-criação e da comunicação integrada. Estas tendências evidenciam diretamente este comportamento, o foco nas pessoas, sentimentos e experiências. O conhecimento individual na formação do grupo, a interação en-

tre as pessoas e a tecnologia mudaram a forma de nos relacionarmos. Hoje, nós somos o que compartilhamos”. Para ela, todas as questões abordadas no infográfico são atuais e já são uma realidade no mercado de trabalho e do cotidiano das empresas. “Temos que incorporar essas mudanças e evoluções no nosso dia a dia, caso contrário nossas ações serão falhas. “Afirma Sheila.

Agência Ketchum A Ketchum é uma agência global com mais de 100 escritórios presentes em todos os continentes e está entre as maiores empresas de Relações Públicas do mundo. Há 26 anos no mercado brasileiro, a Ketchum Estratégia está entre as dez maiores agências de relações públicas do país. Entre seus clientes estão o Burguer King, Visa, P&G, entre outros. www.ketchum.com.

Evento discute tendências A profissional, Suzana Nogiri, que comentou as tendências da comunicação para este ano, vai comandar o evento Fala Egresso no dia 23 de Abril. O evento da Escola de Comunicação e Artes é um espaço para alunos conhecerem as experiências dos profissionais e possibilidades de atuação no mercado.

Colaboração: Juliana Rasera e João G. de Castilho

E V E N TO S INTERCOM XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul Data: 08/05 a 10/05 Local: Unisul - Universidade do Sul de Santa Catarina, em Palhoça – SC Horário: de 9h a 19h30 Informações: www.intercom.org.br

Fala Egresso! Data: 22/05 Local: Auditório – Escola de Comunicação e Artes – Bloco Vermelho – Campus Curitiba – PUCPR Horário: 8h Informações: 3321-2210 Palestrante: Roberta Munhoz da Rocha

Curso de Extensão: Empreendedorismo em Comunicação Data: terças e quintas de 06/05 a 22/05 Local: LABCOM – PUCPR Horário: de 19h a 22h20 Informações: 3321-1705

FIQUE LIGADO Livro:

Comunicação Integrada: Teoria, Legislação e Exercícios Tema: A integração é parte da nova realidade dos profissionais das áreas de comunicação. No livro são abordados conceitos e questões sobre a Comunicação Integrada, considerando a junção das quatro áreas: marketing, jornalismo, publicidade e propaganda e relações públicas. Além de dar suporte para esses profissionais, a obra traz conhecimentos baseados nos três últimos anos de concurso dos mais diversos cargos, como assessoria de comunicação, produtor de marketing, analista de marketing e publicidade e propaganda. A autora, Alessandra Mendes Durante, possui graduação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Uberaba (2001). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Marketing, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação e educação. Especialista em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas de Uberlândia, foi professora de marketing e vendas da União Educacional de Brasília, tutora do ensino a distância da Universidade de Brasília, colaboradora autora da apostila do MBA em Gestão de Negócios ministrada pelo Cead/ Unb, professora de mercadologia da Faculdade Projeção,Gerente de Marketing da Churrascaria Porcão e da Academia Dalmo Ribeiro.

Série: House of Cards é uma série de televisão que mostra o drama dos bastidores da política norte americana. Criada por Beau Willimon para o site Netflix, a série tem como protagonista o ator Kevin Spacey, como Frank Underwood, um impiedoso e ambicioso

político que almeja um alto cargo público em Washington, D.C. House of Cards é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs e da minissérie britânica criada por Andrew Davies. A segunda temporada foi lançada em fevereiro deste ano. Filme: Caçadores de obras-primas Diretor: George Clooney Gênero: Ação, Aventura, Guerra “Caçadores de obras-primas” mostra uma equipe de 13 especialistas liderada por George Stout (George Clooney), que juntos se organizam para recuperar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O filme retrata o declínio de Hitler na Alemanha. O filme é baseado no livro de Robert M. Edsel The Monuments Men: Allied Heroes, Nazi Thieves, and the Greatest Treasure Hunt in History, que conta histórias reais.

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IMAG E N S 3.

LINHA DO TEMPO DE UM ALUNO AO LONGO DO CURSO DE RP

O aluno Nery Junior, do segundo ano de Relações Públicas, participa da aula prática de Fotografia Institucional. Espaço para aprender os princípios básicos da arte da fotografia

O Relações Públicas é responsável pela imagem de uma organização ou de um indivíduo. Mas se você ainda não sabe como funciona o curso, acompanhe a linha do tempo do primeiro ao quarto ano dos alunos da PUCPR e fique por dentro

por Oriana Musella e Marcela Cassou 4. A turma do terceiro ano de Relações Públicas trabalha em grupos durante a disciplina de Comunicação Interna, ministrada pela Prof. Criselli Montipó. A matéria é uma das mais importantes da graduação e está presente nos dois últimos anos de preparação para a carreira

1. Alunos do primeiro ano de Relações Públicas assistem a aula de História e Técnicas de Relações Públicas, ministrada pelo Prof. Dr. Marcos José Zablonsky. A disciplina introdutória faz com que os alunos aprendam os conceitos básicos da profissão e sua origem

5. A aluna do terceiro ano de Relações Públicas, Bruna Dias, faz seu anúncio publicitário durante a aula de Produção Gráfica. A matéria ministrada pela Prof. Miriam Silva da Fontoura trabalha a criatividade dos alunos

2. Os alunos Isadora Ronchi e Igor Martins, do segundo ano de Relações Públicas, participam da aula de Planejamento Gráfico Avançado, no Laboratório de Comunicação da PUCPR. Novidade na grade, a disciplina consiste em auxiliar o aluno na parte de edição de imagem, uso do Photoshop e Corel

6. As alunas do quarto ano de Relações Públicas se reúnem para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Durante o último ano do curso, os alunos devem escolher uma empresa real, elaborar todo o planejamento de comunicação, aplicar as ações e apresentar os resultados

Colaboração: Luiza Andrade e Emanuella Camargo

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