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MERGULHO

CURTAS

Papo de Cozinha

São várias as áreas de atuação no mergulho: Lazer, profissional, esportiva e militar, que naturalmente ainda podem entrelaçar-se deixando essa divisão complexa. O Mergulho Militar, como a própria denominação, é uma modalidade onde se utiliza do emprego do mergulhador como ferramenta (um vetor) nas atividades militares seja em serviço ativo de Paz ou Guerra. Grande parte dos equipamentos empregados até nossos dias para se praticar o mergulho em larga escala, veio da necessidade de emprego, primeiro nesta atuação. Um exemplo disso é o sistema semi-fechado ou fechado de respiração chamado Rebreather. Esse sistema permite que o mergulhador possa respirar sem ser notado pois não solta bolhas. No Brasil em especial temos em nossa Marinha o Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec), uma unidade de Forças Especiais da Marinha do Brasil. Com doutrina semelhante à US Navy Seals e Special Boats Service (britânico), a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a sua doutrina de forças especiais. Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte. As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros. O GERR - MEC , Grupo Especial de Retomada e Resgate - Mergulhadores de Combate, congrega o pessoal responsável pela retomada de navios, instalações navais, plataformas de petróleo, bem como o resgate de reféns que venham a ser tomados/dominados por terroristas ou outros criminosos. Utilizam a tática conhecida como VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios. Também no Brasil, Exército e Aeronáutica possuem componentes que praticam esta modalidade em suas necessidades de atuação.

f Em maio o Iate Clube do Rio de Ja-

Fazendo Sashimi

neiro através da Escola de Desportos Náuticos (EDN) promoveu o “Limpa Baía”, reunindo mergulhadores e voluntários para limpar a piscina de barcos do clube. Excelente iniciativa!

tanto, se você vai fazer um longo cruzeiro, prepare-se. Na pior das hipóteses você leva tudo de volta pra casa e compra um peixe quando voltar... Limpando o peixe

Ainda a Marinha: Disponibilizadas as instalações da Escola Naval para a equipe olímpica brasileira (vela), enquanto não se resolve confusão na Marina da Glória.

Dependendo da espécie você terá mais ou menos espinhas, escamas ou pele (couro). As espécies mais comuns para fazer sashimi a bordo são o atum e a cavala (ahu), embora algumas outras espécies possam ser utilizadas. Inicie fazendo o corte para retirar a barrigada, limpando e lavando. A pele deve ser retirada da cauda para a cabeça. Segure firmemente o peixe pela cauda e com a faca na parte de baixo do peixe (a pele retirada é a do lado de baixo) vá forçando com movimentos leves o peixe contra a faca, que deve ficar parada. Essa é a técnica correta.

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Cortando os peixes:

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Promovida pela Marinha do Brasil, a 14ª Regata Ecológica da Escola Naval do Rio de Janeiro retirou mais de 200kg de lixo da Baía da Guanabara. Só o veleiro Puxando a pele e deixando a faca fixa Quiricomba recolheu 36,2kg de lixo. Material Embora as condições numa embarcação nem sempre sejam as ideais, ter uma faca de sashimi a bordo e uma boa e grande tábua de corte é essencial para um boniNo dia 25 de maio o Clube Internacio- to sashimi. E claro, os hashis (pausinhos) nal de Regatas de Santos (CIR) comemo- também darão o charme. Shoyu e wasabi rou 115 anos de existência. Vida longa ao também são importantes e duram bastante. clube, direção, associados e funcionários! Na falta deles, use (com parcimônia) raspas da casca de limão sobre o sashimi. Por-

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Túnel do Tempo Em julho de 1941 o jornal carioca “O Imparcial” anunciava a construção do “veleiro mais rápido do Brasil”, o Vendaval de José Cândido Pimentel Duarte. Foi com o Vendaval que Pimentel Duarte fez a viagem até Buenos Aires em 46 como preparação da 1ª Regata Buenos Aires-Rio no ano seguinte. O veleiro entretanto ficou em terceiro. A reportagem do jornal Imparcial reproduzida abaixo marca o início dessa história.

Cada peixe possui uma estrutura corporal diferente e, portanto deve ser cortado diferentemente. Entretanto existem algumas regras básicas que vão ajudá-lo nessa tarefa: Prepare as partes que serão cortadas, separando blocos. Note que as partes internas da carne do peixe são divididos por membranas mais ou menos rígidas dependendo da espécie. Quando possível procure cortar os blocos por essas membranas. Entretanto, as fatias finais devem ser sempre no sentido contrário dessas membranas (foto) para dar firmeza às fatias. Retire os espinhos quando houver. Uma pinça comum é o melhor método. Divida os blocos maiores em menores de aproximadamente 3,0 cm. Deles é que sairão os cortes finais. A carne deve ser cortada de forma oblíqua (inclinada), respeitando o sentido do comprimento do peixe para obter um melhor resultado de textura da carne e sabor. Corte uma primeira fatia para dar o ângulo oblíquo e prossiga com fatias de 0,5 cm de espessura ou menos. Use toda a extensão da faca para fazer o corte e fatie o peixe num movimento só (evite o vai e vem), com a faca na sua direção. Entre os cortes, passe um fio de água na faca para lubrificar o corte (cuidado para não encharcar). Faça o sashimi com o lado com mais gordura, será muito mais saboroso!

Flávio Júlio Gomes é 2º Ten IM RM2 Marinha do Brasil e Instrutor NAUI / PADI

Velejar mais rápido nunca foi tão fácil!

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Dan Nerney photo

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O corte é feito no sentido contrário... Sobras Deve sobrar muito peixe, que pode ser aproveitado posteriormente. Uma das técnicas é fazer o tartare que nada mais é do que “moer” com a faca sobras de maneira a fazer uma pasta. A ela pode ser acrescentadas algumas ervas, molhos, condimentos. Passa-se no pão ou bolachinhas como entrada. O seviche também é uma opção que pode agradar. Pique as sobras em partes bem pequenas e apenas cubra com sumo de limão. Espere 2 horas, esprema com a mão eliminando o limão e tempere com cebola, pimentão, cheiro verde ou o que tiver à mão. Caso ainda tenha sobrado algum peixe, não guarde na geladeira por mais de 1 dia. Assados e grelhados são uma boa opção para o dia seguinte.

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