Revista Segurança Eletrônica - Edição 70 - Novembro de 2022

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www.revistasegurancaeletronica.com.br Condomínios residenciais realizam monitoramento com drones automatizados
Solução é capaz de fazer rondas programadas, pronta resposta, monitorar o perímetro e executar inspeções Revista Segurança Eletrônica | Edição 70 Novembro AlphaSítio e Tamboré 10
Fundador

SOLUÇÃO INTELIGENTE DE ESTACIONAMENTO DA ZKTECO

A ZKTeco conta com soluções completas para o gerenciamento da entrada de veículos englobando diversos modelos de cancelas de fácil instalação e alta durabilidade, que podem ser integradas a câmeras LPR, antenas UHF e leitores de proximidade/biométricos. Além disso, o sistema de orientação de estacionamento fornece informações sobre o número de vagas disponíveis e a sinalização clara para orientar de maneira rápida o motorista na hora de encontrar uma vaga.

Com a solução de estacionamento da ZKTeco, o acesso dos carros é seguro e ágil, ideal para condomínios residenciais e comerciais, shoppings, escolas, entre outros.

Conheça essa e outras soluções da ZKTeco acessando: zkteco.com.br

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PIONEIRA EM SOLUÇÕES DE SEGURANÇA BIOMÉTRICA

Segurança eletrônica em eventos esportivos

Estamos vivendo a temporada de Copa do Mundo, maior e mais importante competição de futebol organizada pela Fifa, e apesar do clima de celebração, eventos esportivos como esse precisam redobrar os cuidados com a segurança, principalmente por envolver milhares de participantes.

No Catar, por exemplo, foram utilizados cerca de 15 mil câmeras com reconhecimento facial para vigiar os oito estádios, e drones, para o monitoramento por ruas da cidade.

Soluções como essas, são essenciais para realizar análises inte ligentes como detectar invasões, objetos abandonados, pessoas procuradas pela polícia, focos de incêndio, etc. Também é possível fazer análises de comportamento, por exemplo, se houver milhares de pessoas aglomeradas em torno de um portão e apenas 50 pes soas em outro, a solução pode disparar um alerta para a equipe de segurança aconselhando a redistribuir a área.

O reconhecimento de placas de veículos também desempenha um papel crítico na segurança atual dos estádios. Com o recurso é possível liberar o acesso de veículos aprovados, incluindo joga dores, proprietários, fornecedores e outros, mantendo carros não autorizados afastados.

Funcionalidades como a sinopse de vídeo podem ser usadas para pesquisar contextualmente indivíduos ou incidentes específicos sem a necessidade de percorrer horas de gravações. Isso pode ajudar a localizar uma pessoa suspeita ou, mais frequentemente, uma criança desaparecida.

Outras ferramentas, como detecção de comportamento agressi vo ou reconhecimento de tiros, podem ser usadas para diminuir o tempo de resposta em uma emergência (ou eliminar uma possível emergência pela raiz). O melhor de tudo é que, como a qualidade da câmera nunca foi melhor, as câmeras montadas no alto de um estádio podem monitorar todo o estádio.

A tecnologia de vigilância está avançando em um ritmo rápido e está sendo usada para manter as pessoas seguras, não importa aonde elas vão. Os eventos esportivos são notoriamente difíceis de proteger, com dezenas de milhares de participantes, vários pon tos de entrada e saída e áreas para monitorar que vão muito além dos próprios estádios. Mas as câmeras de hoje e seus recursos avançados de análise deram uma grande vantagem às equipes de segurança, melhorando sua consciência situacional geral antes, du rante e depois dos jogos.

Avenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090 11. 9 7078.4460

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Ano 5 | N° 70 | Novembro de 2022

Redação

Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br

Colaborador Ramon Montañez Silvano Barbosa Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br

Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460

Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

Tiragem: 16.000 exemplares

Impressão: Gráfica Mundo

04 Editorial

REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário

08. Novidades

RUMO Logística | p. 08

Antonio Neves é o novo Gerente Executivo de Prevenção de Perdas, Segurança Corporativa e Facilites da RUMO Logística, empresa do Grupo Cosan

10.

Destaques

Hikvision | p. 10

Hikvision apresenta os primeiros NVRs “True 8K” da indústria

14.

Eventos

Oktoberfest Blumenau | p. 14 37ª Oktoberfest Blumenau reduz em 80% os índices de ocorrências na festa

MIPS 2022 | p. 16

Nuvem, inteligência artificial e privacidade marcam evento anual da Milestone

Congresso Segurança Eletrônica | p. 20

Congresso Segurança Eletrônica realiza mais uma edição do evento com palestras, network e muito aprendizado

26.

Case de Sucesso

AlphaSítio e Tamboré 10 | p. 26

Condomínios residenciais realizam monitoramento com drones automatizados

30. Em Foco

Luciano Caruso e Chen Gilad – CoSecurity | p. 30

Segurança colaborativa torna bairros de São Paulo mais seguros

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Antonio Neves é o novo Gerente Executivo de Prevenção de Perdas, Segurança Corporativa e Facilites da RUMO Logística, empresa do Grupo Cosan

ARumo Logística anuncia a chegada de Antonio Neves como Gerente Executivo de Prevenção de Perdas, Segurança Corporativa e Facilites. Com mais de 17 anos de atuação no mercado de segurança, Neves tem uma vasta experiência em liderar, estruturar e dirigir operações em grandes empresas.

Ao longo de sua trajetória profissional, atuou em empre sas como Prosegur, Coca-Cola FEMSA, Foxconn e The HEI NEKEN Company.

Neves terá como desafio liderar o time de proteção e pre venção, prover proteção adequada e equilibrada na malha ferroviária em que a companhia opera, realizar o melhor aten dimento junto aos colaboradores e buscar a excelência nos serviços oferecidos nas instalações.

“Só é possível alcançarmos novos desafios, quando traba lhamos com comprometimento, dedicação e propósito. Essa nova etapa é resultado da confiança pela reputação de um ár duo trabalho, colaboração e networking, consolidada em nos so mercado de segurança e serviços corporativos, nacional e internacionalmente. O novo desafio que assumo na RUMO Logística é gigante, assim como meu engajamento em conti nuar intraempreender na busca de melhores resultados para continuidade dessa trajetória profissional de sucesso”, falou Antonio Neves.

A Rumo Logística, empresa do Grupo Cosan, é a maior ope radora ferroviária independente do Brasil, com malha de Nor te a Sul, ligando as principais regiões produtoras com os três principais portos do país. SE

08 Novidades

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Camera da zona de descarga detectou uma pessoa e gravou um videoclipe.

AHikvision apresentou os primeiros NVRs “True 8K” do setor de segurança que suportam gravação de vídeo, armazenamento, transferência, decodificação e saída de até 8K de alta resolução. Os novos NVRs da série M podem ser usados com várias câmeras Hikvision e são ideais para ambientes onde é necessário um amplo campo de visão e uma resolução de imagem extremamente alta.

Após anos de técnica e inovação, a Hikvision atualizou e otimizou de forma abrangente tanto o software quanto o hardware do NVR da série M. Esses NVRs são equipados com um chip SOC de 8 núcleos e 64 bits de alto desempenho e kits de memória DDR4 de alta capacidade, que oferecem garantia total para as funcionalida des “True 8K”.

O desempenho de hardware da M-Series oferece uma garantia estável para acesso a vídeo 8K. Enquanto isso, habilitados com a tecnologia de cache dinâmico, os dispositivos são capazes de ajus tar o cache exigido por cada canal de acordo com o fluxo de vídeo de alta simultaneidade e alta taxa de bits. Sendo capaz de ajustar efetivamente o aplicativo dinâmico, o desempenho de todo o dis positivo é aprimorado, tornando-o capaz de obter armazenamento eficiente para fluxo de vídeo 8K.

A tecnologia de otimização de encaminhamento de porta de alta taxa de quadros integrada não apenas garante a integridade dos dados, mas também melhora a eficiência de transferência do fluxo de código de 8K, reduzindo efetivamente a perda e o atraso de quadros.

Apresentado com um núcleo de codec de alto desempenho que suporta até 32x 1080p @ 30fps, os dispositivos podem decodificar com eficiência 8K fluxos em tempo real para dois canais ao mesmo tempo, permitindo visualização e reprodução ao vivo.

A nova série adota a interface HDMI2.1, que suporta uma reso lução de saída tão alta quanto 8K (7680x4320) /30HZ.

NVRs Série-M lançados, a Hikvision está estendendo suas so luções “True 8K” de produtos front-end, como câmeras e displays de LED, para dispositivos back-end, oferecendo aos clientes uma

experiência visual extremamente clara e detalhada em todos os tipos de cenários.

Os NVRs “True 8K” podem ser usados com uma ampla varieda de de câmeras da Hikvision para atender às necessidades especí ficas dos usuários em várias situações. Combinados com câmeras fisheye, panorâmicas, TandemVu e muitos outros modelos, os dis positivos são adequados para serem usados em espaços internos e externos, como salões públicos, praças, estádios, estações, etc., onde maior ângulo de visão, imagens mais nítidas e detalhadas são necessárias.

Para garantir a estabilidade do sistema e a segurança dos dados de alto nível, os NVRs da série M são equipados com um sistema de arquivos incorporado que ajuda a aumentar a produtividade para tarefas de gerenciamento de dados, uma fonte de alimentação redundante 1+1 para fornecer balanceamento de carga, reduzir a pressão e aumentar vida útil, bem como um “sistema duplo” para evitar a perda de dados e garantir a confiabilidade do sistema de armazenamento.

E para oferecer facilidade de uso e instalação simples, os mode los de 2/4/8/16 baias da Série M adotam um design de chassi de 1U, 1,5U, 2U e 3U. Ao mesmo tempo, o revestimento galvanizado por imersão a quente do dispositivo o torna altamente durável e sua arquitetura modular versátil garante flexibilidade de implanta ção. Esses recursos de design criam um dispositivo de dissipação de calor leve, sem complicações e eficiente que pode atender fa cilmente às necessidades em evolução dos usuários.

“Os novos NVRs da série M apresentam as tecnologias e ino vações líderes do setor da Hikvision, oferecendo imagens de qua lidade superior de até 8K super-alta resolução por meio de uma conexão fácil com uma ampla variedade de câmeras Hikvision. Esses dispositivos “True 8K” permitirão que usuários de todos os tipos de indústrias tenham a capacidade de ampliar cenários gran des para visualizar detalhes exatos sem perda de qualidade”, disse Wenson Zhou, diretor de produtos da Hikvision.

Esse produto deve chegar em breve no Brasil. SE

10 Destaque
Hikvision apresenta os primeiros NVRs “True 8K” da indústria
Hikvision

37ª Oktoberfest Blumenau reduz em 80% os índices de ocorrências na festa

A37ª Oktoberfest Blumenau teve recorde de público, com mais de 634 mil pessoas prestigiando o evento entre os dias 5 a 23 de outubro, superando em 10% a última edição, que teve 576 mil visitantes. A festa deste ano foi histórica e teve como destaque a segurança, com redução dos índices de ocorrências.

Os dados foram anunciados em reunião da Comissão de Seguran ça, que contou com a participação da Intelbras, patrocinadora da festa e responsável por grande parte do aparato tecnológico utilizado no evento. A Polícia Militar apresentou relatório de ocorrências geradas na festa, que apontou uma redução de 80% nas ocorrências de furtos de celulares, sendo efetuadas três prisões em flagrante.

“Esta era uma grande preocupação da Comissão de Segurança, pois sabíamos da existência de quadrilhas especializadas nesses furtos, por isso o trabalho teve um foco especial nessas ocorrên cias. A redução desses índices só demonstra como o planejamento foi bem executado”, disse o presidente da Comissão de Segurança, Alexandre Matias.

Ainda de acordo com dados da Polícia Militar, com relação aos crimes/contravenções na Oktoberfest deste ano foi registrada uma queda de 16%, em comparação a última edição em 2019. “Isso foi fruto de um trabalho intenso da Comissão de Segurança, que foi o elo entre todas as entidades e empresas que fizeram parte deste grupo, que cumpriu com maestria a segurança deste grande evento”, falou o prefeito Mário Hildebrandt.

Com mais de 200 câmeras, 40 delas dedicadas ao reconhecimento facial dos visitantes, a Oktoberfest Blumenau teve na tecnologia uma aliada mais uma vez para garantir a segurança dos visitantes. Além do aparato de monitoramento, o integrador Minister disponibilizou para a festa mais de 250 seguranças e 50 brigadistas. Além disso, cerca de 130 policiais militares estiveram presentes para preservar a tranquili dade dos frequentadores do evento.

Para realizar o gerenciamento de toda a operação da Oktoberfest, foi utilizada a plataforma inteligente da Performancelab. O software foi responsável por registrar eventos, não conformidades e efetuar a gestão, deixando o festival mais seguro.

A Polícia Civil montou uma delegacia completa durante o evento, na entrada 1 da Vila Germânica. No local atuaram equipes de poli ciais composta por Agentes de Polícia, Escrivães e Delegados, que fizeram registros das ocorrências da festa, e os procedimentos ad ministrativos cabíveis, prisão em flagrante e boletins de ocorrência, que foram 145, destes 74 foram de furtos. Além disso, foram res ponsáveis pelo serviço de achados e perdidos. Ao todo 574 itens foram perdidos e 156 devolvidos.

A festa contou também com unidades temporárias da Delegacia de Polícia Civil e da Polícia Militar, além de um Comissariado da Infância e Juventude e um posto do Corpo de Bombeiros. Outro ponto, é que não tivemos atendimentos de menores com embriaguez encaminha dos ao Conselho Tutelar, Comissariado de Menores e Vara de Infância e Juventude ou com passagem pelo ambulatório do evento.

“Para um evento que recebeu mais de 600 mil pessoas, são resultados que temos que comemorar e tomar como espelho para outros eventos e para as próximas edições da Oktoberfest”, desta cou o prefeito Mário Hildebrandt.

De acordo com a Polícia Militar, nove pessoas com mandado de prisão em aberto foram presas durante o evento. Estas prisões foram efetuadas com o apoio das câmeras de reconhecimento facial, que rapidamente identificaram esses agentes, que posteriormente foram abordados pelas equipes de segurança. Outras três prisões também foram feitas relacionadas ao evento, mas pelo crime de furto de ce lular, sendo uma no interior do Parque Vila Germânica, outra em um desfile na Rua 15 de novembro, assim como uma no entorno da festa, em um posto de combustíveis. SE

14 Cobertura de Eventos

Nuvem, inteligência artificial e privacidade marcam evento anual da Milestone

Após uma curta interrupção no formato presencial devido a pandemia, o Milestone Partner Summit (MIPS), evento direcionado para parceiros estratégicos e convidados, foi realizado na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, entre os dias 24 a 26 de outubro. A Revista Segurança Eletrônica foi convidada para acompanhar a conferência representando o Brasil.

Com o tema “Building the New Next”, a Milestone Systems compartilhou através de diversas apresentações suas direções estratégicas e lançamentos que vão ocorrer em 2023.

O primeiro painel de discussão falou sobre como navegar no futuro e levantou questões como os benefícios da inteli gência artificial, os impactos da pandemia no mercado, ques tões de privacidade e principalmente sobre como a sociedade vai lidar com as novas tecnologias que estão surgindo.

“A evolução da tecnologia não vai parar e esses recursos precisam ser utilizados para trabalhar para a comunidade,

para melhorar a sociedade e o ambiente. Queremos saber o que está acontecendo antes de acontecer, através do mo nitoramento. As pessoas precisam ver o uso responsável da tecnologia para trazer segurança e melhor qualidade de vida”, disse Randy Lack, gerente geral global de visão computacio nal na Dell Technologies.

Na sequência Thomas Jenson, CEO da Milestone, falou sobre os planos de crescimento da empresa, destacando a meta ousada de revolucionar a indústria através de soluções em nuvem, inteligência artificial e o compromisso com o uso da tecnologia de forma responsável, respeitando a privacida de das pessoas e espaços de forma ética, algo que afirma não estar sendo muito discutido hoje no mercado.

“Queremos revolucionar a indústria novamente, como já fizemos ao transformar o segmento de analógico em digital, ajudando nossos clientes a utilizar a tecnologia de vídeo de for ma que nunca imaginaram ser possíveis. Queremos crescer o

16 Cobertura de Eventos
MIPS 2022

nosso negócio, desenvolver soluções e tornar a sociedade um lugar melhor para se viver por meio da utilização da tecnologia de vídeo. É uma mudança de jogo para os nossos parceiros, clientes e população. Nosso objetivo para os próximos cinco anos é nos tornarmos líderes globais em software de tecnolo gia de vídeo orientado por dados”, falou Thomas Jenson.

Ao longo do evento, dois grandes lançamentos foram divul gados no MIPS 2022.

Manager da Milestone Systems para o Brasil. “O Milestone Kite é direcionado para farmácias, postos de gasolina, prédios residenciais, instalações que não precisam ter servidor local e infraestrutura”, completou Andrei.

O Milestone Kite chega aos Estados Unidos e Canadá em janeiro de 2023 e no Brasil em algum momento de 2023, mas sem uma data específica.

O segundo lançamento, muito mencionado nas palestras e painéis de discussão, foi o termo em inglês “beyond se curity”, que significa “além da segurança”. A ideia é buscar novas formas de utilizar a tecnologia de vídeo para ir além da segurança e da proteção, potencializando seus recursos e grande quantidade de dados coletados para agregar valor, principalmente para os setores de saúde e hoteleiro.

“Vamos continuar focados em segurança, mas também queremos investir mais e ir além, trazendo valor para os nos sos consumidores e uma melhor experiência do cliente”, ex plicou Thomas.

Também com lançamento previsto para 2023, a tecnologia de vídeo orientada por dados será o centro de uma nova ofer ta para o setor de saúde. Chamada de XProtect Hospital As sist, a nova solução vai garantir a segurança de funcionários e pacientes com necessidade de observação 24/7 ou situa cional, oferecendo uma solução dedicada de monitoramento remoto, além de proteger os ativos e as propriedades.

O XProtect Hospital Assist possibilita aumentar a eficiência da equipe, otimizar os recursos hospitalares, melhorar o aten dimento, o resultado e a experiência do paciente e expandir a consciência situacional, possibilitando ao time de enferma gem, por exemplo, reagir rapidamente a incidentes.

O primeiro é o Milestone Kite, uma plataforma em nuvem desenvolvida pela Arcules, uma spin-off da Milestone nascida do departamento de pesquisa e desenvolvimento da empre sa. Comercializado como VSaaS (videovigilância como servi ço), a solução é fácil de implementar, econômica e escalável, ideal para empresas de pequeno e médio porte e com múl tiplas instalações. Por ser uma plataforma versátil, permite atualizações e melhorias contínuas, tudo incluso no pacote oferecido pela companhia.

“O Milestone Kite veio para completar a nossa visão de portfólio de produtos. Nós introduzimos primeiramente o on -premise, o tradicional XProtect, que cobre a parte de servi dores e instalações próprias locais, e avançamos para o AWS, uma solução que chamamos de solução de infraestrutura ge renciada, que são as nuvens das grandes corporações. Para complementar o portfólio, estamos anunciando o Milestone Kite, uma plataforma VSaaS completamente gerenciada pela Milestone, fechando assim o ambiente de ofertas de solu ções de videomonitoramento. As três soluções estão total mente integradas”, disse Andrei Junqueira, Channel Business

“O foco dessa solução tem duas necessidades primárias: a primeira é a privacidade do paciente e a segunda é o mo nitoramento remoto, que iniciou com o Covid-19, momen to em que o vídeo começou a ser mais usado e passou a ser um aliado inclusivo na área da saúde. Com essas duas preocupações, começamos a pensar em como auxiliar nas operações e torná-las mais eficientes. Um dos recursos do XProtect Hospital Assist, é a possibilidade de, com apenas um clique, embaçar a tela quando um paciente está passando por algum procedimento, protegendo a privacidade daquela pessoa. Recursos como esse podem ser determinantes para o paciente escolher um determinado hospital”, explicou An drei Junqueira.

O tema “tecnologia responsável” também foi constante mente discutido ao longo do evento. O CEO da Milestone re forçou o compromisso da empresa com o tema nos próximos meses, com mais iniciativas focadas em como a companhia desenvolve suas tecnologias, como as soluções são vendidas e como espera que os clientes usem o software, respeitando os direitos de privacidade individual e de dados.

Além de palestras e debates, o MIPS 2022 ofereceu uma área de experiência aos participantes com demonstrações de algumas soluções inovadoras apresentadas pelos parceiros da Milestone, como Bosch, Hanwha Techwin, Lenel e Halo. SE

18
Cobertura de Eventos

Congresso Segurança Eletrônica realiza mais uma edição do evento com palestras, network e muito aprendizado

OTeatro Opus Frei Caneca, em São Paulo, recebeu no dia 09 de novembro mais uma edição do Congresso Segurança Eletrônica, que contou com um número recorde de empresas expositoras. Organizado pela Revista Segurança Eletrônica, o evento recebeu palestrantes de renome no mercado que trouxeram conteúdos sobre vendas, marketing, inovação, motivação e empreendedorismo.

O evento teve início às 9h com uma abertura surpresa re alizada pelo mestre sem cerimônias Christian Visval e uma apresentação rock and roll do cantor Egypcio, vocalista da banda Tihuana, que colocou o público no clima do Congresso.

O ciclo de palestras teve início com o empresário Adalberto Bem Haja, Investor Advisor na Bossanova Investimentos e vencedor do prêmio internacional IFSEC Global Influencers in

Security, na categoria Profissional de Segurança do Ano, que falou sobre “Lições de Adaptabilidade”.

“O Congresso ganhou uma grande importância para o mer cado, ele junta todo o segmento de segurança sem neces sariamente falar sobre segurança, o que é muito bacana. Eu participei de todas as edições do evento e agora tive a honra de ser convidado para estar neste palco. Foi incrível”, falou Bem Haja.

O especialista em segurança Antonio Neves foi o segundo palestrante e falou sobre intraempreendedorismo como esti lo de vida, compartilhando sua experiência em empreender dentro de uma grande organização como um colaborador, tra zendo ideias, inovação e mudanças.

Na sequência a treinadora, mentora e orientadora de negó

20 Cobertura de Eventos
24
Cobertura
de Eventos

cios Karina Pólido realizou a apresentação da sua palestra que teve como tema “Ser cara de pau vende mais?”, abordando estratégias de venda com muita motivação.

O jornalista Ivan Moré também esteve presente no evento falando sobre “Desobediência Produtiva”. Empreendedor e pod caster, Ivan é uma das figuras mais versáteis do cenário audio visual da atualidade; com 20 anos de TV Globo, ele seguiu uma incrível carreira de reinvenção. Moré discutiu temas atuais sobre a ótica da inovação, criatividade e da fuga do lugar comum, com a premissa que “desobedecer pode ser um ótimo caminho”.

Para fechar o ciclo de palestras, o escritor e psicólogo clíni co Rossandro Klinjey falou sobre educação, família e desen volvimento humano.

Também durante o Congresso, Adalberto Bem-Haja e Anto nio Neves fizeram o lançamento oficial do livro que escreve ram juntos: O Sequestro da Segurança. “O livro é uma quebra de paradigmas, falamos sobre intraempreendedorismo, em preendedorismo, contamos histórias de vida, é um conteúdo diferente e inovador no nosso segmento”, disse Neves.

O projeto “CheckList – A vida é um fazer de contas”, desen volvido a muitas mãos com a colaboração de diversos profis sionais do setor, também foi lançado oficialmente durante o evento e tem como objetivo disseminar conhecimento sobre

a aplicação de checklists nas mais diferentes tarefas executa das por empresas do segmento.

Além disso, foi celebrado a entrega de certificados para os profissionais que realizaram o curso sobre o conceito CPTED – Prevenção de Crimes por Meio de Projetos Arquitetônicos, com a presença de uma convidada internacional: a arquiteta Dra. Macarena Rau Vargas, presidente da ICA - International CPTED Association.

Os participantes ainda concorreram a diversos sorteios, en tre eles um drone DJI Mini 2 Fly oferecido pela Aeroscan, dois kits com três câmeras oferecido pela Techboard Latam e uma cafeteira espresso da 3 Corações oferecido pela Karina Pólido.

Ao todo, foram arrecadados quase uma tonelada de alimentos não-perecíveis, destinados a instituições de caridade em São Paulo.

“O Congresso Segurança Eletrônica foi criado para impac tar e transformar a vida dos profissionais da área de segu rança. Queria agradecer a todos os envolvidos em mais essa edição, muito obrigado a todos os patrocinadores que fizeram esse evento acontecer mais uma vez. Vocês são extraordi nários! E o nosso próximo encontro já está marcado. Nos vemos no ano que vem, no dia 08 de novembro no Teatro Frei Caneca”, anunciou Christian Visval, diretor da Revista Segu rança Eletrônica. SE

25 Cobertura de Eventos

Condomínios residenciais realizam monitoramento com drones automatizados

Solução é capaz de fazer rondas programadas, pronta resposta, monitorar o perímetro e executar inspeções

Vigilância, controle de acesso e portaria 24 horas são al guns dos recursos tradicionais de segurança utilizados ao longo dos anos por condomínios residenciais para manter os moradores seguros. Entretanto, com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novas soluções, esse mercado ganhou uma nova ferramenta: os drones.

A solução de monitoramento com drones é capaz de realizar ron das automatizadas, captar imagens noturnas com câmera térmica embarcada, emitir mensagens via alto-falante acoplado a aeronave, monitorar locais de difícil acesso, acompanhar veículos suspeitos, realizar pronta resposta, transmitir imagem em tempo real para um VMS, entre outras possibilidades.

Para garantir a tranquilidade e segurança dos moradores, a Asso ciação Residencial Tamboré 10 e o condomínio AlphaSítio, localiza

dos na região de Alphaville, em São Paulo, implantaram os drones na rotina de segurança das suas instalações. O projeto foi realizado pelo Grupo Haganá em parceria com a Aeroscan.

“Nosso complexo está localizado em uma encosta rodeado por matas, são áreas com muitas árvores e em terreno íngreme, mes mo o vigilante passando com a lanterna a noite, era impossível en xergar alguma coisa. Enquanto ainda estávamos na fase de implan tação do sistema de câmeras no perímetro, tivemos duas invasões que ocorreram perto da região da mata, os criminosos entraram nas casas e roubaram alguns objetos de valor”, relatou Margarete Pezzu to, diretora presidente do AlphaSítio. “Para solucionar esse proble ma, começamos a fazer testes com a solução de drone da Aeroscan e os moradores passaram a se sentir mais seguros, tanto que a aprovação da assembleia foi unânime. Desde que as câmeras peri

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metrais começaram a funcionar e o drone passou a realizar rondas, não tivemos mais nenhuma invasão”, disse Margarete.

A vulnerabilidade do Tamboré 10 também era na área de divisa, o local é cercado por matas e florestas densas que são frequentadas por pessoas que acampam na região para caçar, o que gerava inse gurança para os moradores, mesmo a associação estando protegida com cercas elétricas, sensores de presença e câmeras fixas.

“O drone veio para completar o nosso projeto de segurança atra vés de rondas perimetrais, principalmente na área de mata. Também utilizamos a solução como uma ferramenta de auxílio para o depar tamento técnico, assim eventualmente fiscalizamos obras, verifi camos se as caçambas estão no local correto, se casas em obras estão com focos de dengue, orientamos visitantes perdidos a como sair do complexo e temos planos futuros, ainda em fase de planeja mento, de realizar voos internamente nas alamedas da associação”, explicou Andreia Alves, diretora de segurança do Tamboré 10.

Privacidade dos moradores

Mesmo aprovado em assembleia, os residenciais sabiam que moradores específicos poderiam levantar questões relacionadas à privacidade, principalmente aqueles que estão na rota de moni toramento do drone.

Segundo o diretor comercial da Aeroscan Renato Mugnaini, a intimidade dos moradores sempre é garantida e preservada. “A

câmera do drone que está realizando uma ronda sempre aponta do muro para a fora de um condomínio, nunca para o quintal, piscina ou garagem do morador, nada da casa é captado. A pas sagem do drone é muito rápida, leva em média 2 segundos por casa, e seguimos todas as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Também sempre permitimos que os moradores receosos visitem a sala de monitoramento para verificar as ima gens e comprovar que nada da sua privacidade é captado”, falou Renato.

Para o diretor, diversas questões técnicas podem surgir ao lon go da implantação da solução, principalmente por ser uma tec nologia nova, e que por isso é fundamental dar o suporte que o condomínio precisa, mesmo após o projeto estar funcionando. “O monitoramento com drone é um projeto vivo, está sempre em movimento e pode receber modificações ao longo das ativi dades, isso porque novas necessidades surgem e os drones pos suem infinitas possibilidades de aplicação. Por isso nunca transfe rimos nossas responsabilidades, acompanhamos toda a trajetória do projeto para que possamos sempre manter o drone voando e protegendo ativamente as instalações”, explicou Renato.

Treinamento dos vigilantes

Tanto o condomínio AlphaSítio como a associação Tamboré 10 são protegidos pelo Grupo Haganá, que utiliza uma metodologia

Case de Sucesso 28

de estudos de diferentes áreas, que contempla proteção peri metral, controle de acesso de veículos e pedestres, sistema de alarmes e câmeras e escolta patrimonial, com carros e motos. Há alguns anos a empresa já vem trabalhando na implementação de ferramentas tecnologias, em especial o drone.

“O novo sempre acaba assustando, é um processo normal, mas quando encontramos a Aeroscan tudo ficou mais fácil, porque o conceito da solução é fácil de passar para as nossas equipes, o treinamento é personalizado, feito sem pressa e den tro das necessidades e qualificação de cada profissional, fora o acompanhamento da empresa. Como resultado os operadores ficam mais preparados e passam a ter um ganho financeiro maior. Hoje, outras equipes da Haganá têm o desejo de que os condomí nios em que atuam também façam a adoção do sistema tecnoló gico do drone para que eles possam exercer a mesma função que outros operadores vem fazendo, como o AlphaSítio e o Tamboré 10”, disse Ricardo Napoli, diretor de operações do Grupo Haganá.

Os profissionais recebem um treinamento teórico online com 34 horas de duração sobre legislação, modelos de aeronave, uso do espaço aéreo, o que pode e o que não pode fazer, entre outros conceitos. Após as aulas teóricas, os operadores passam para a fase prática, em que eles precisam realizar voos manuais com uma série de obstáculos para aprenderem a controlar a aeronave. Também é ensinado a seguir o checklist de voo que consta tudo

o que precisa ser verificado antes de levantar voo, como conferir baterias, a previsão do tempo, a velocidade do vento, o número de satélites, entre outros requisitos.

“O operador recebe um treinamento ao longo de sete dias no ambiente que ele vai atuar. Depois fazemos um acompanhamen to de 30 dias para ele fazer exercícios diários e ao fim desse ciclo a operação é entregue. Do ponto de vista do perfil do profissional nós também avaliamos o quanto ele está se mostrando seguro para executar, nós já aprovamos e desaprovamos pessoas, prin cipalmente aqueles desatentos, que não seguem o comando, porque representa um risco para a operação”, explicou Renato.

Ganhos após a implantação

Os condomínios completaram um ano de projeto, ambos sem qualquer ocorrência de invasões ou roubos. “O drone nos trou xe maior visibilidade e assertividade para a operação, proporcio nando um ganho preventivo. Agora temos um número maior de rondas e mais controle sobre o perímetro, dessa forma zeramos qualquer tipo de ocorrência nos condomínios, principalmente de invasões”, disse Ricardo Napoli. “Com a solução é possível fa zer com que os processos e procedimentos sejam cumpridos na íntegra, proporcionando monitoramento em tempo real, aciona mento de pronta resposta mais efetiva e outros acompanhamen tos”, finalizou Napoli. SE

Case de Sucesso 29

Segurança colaborativa torna bairros de São Paulo mais seguros

Programa já conta com mais de 1.300 câmeras no sistema e une residências e comércios no combate a criminalidade e ocorrências do dia a dia

Como tornar as ruas mais seguras? Como implantar um sistema eficiente que faça a integração de condomí nios, casas, lojas e comércios? Para proporcionar mais segurança e agilidade para as pessoas e empresas, nasceu o CoSecurity, uma startup que traz o conceito de segurança co laborativa através de sistemas de monitoramento de imagens, instalação padronizada de câmeras, plataforma em nuvem, cen tral de monitoramento e aplicativo para acesso às imagens nas mãos dos gestores.

Para sabermos mais sobre o programa, conversamos com os fundadores do CoSecurity, Luciano Caruso, diretor geral da Haganá Tecnologia e Chen Gilad, CEO na Haganá.

Revista Segurança Eletrônica: Como surgiu a ideia de criar o CoSecurity?

Luciano Caruso: Em 2012 decidi fazer uma imersão de alguns

meses na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, para aprimorar meu inglês. Por ser uma cidade bastante plana, decidi conhecê-la no pedal e comprei uma bicicleta para usar enquanto morava na Universidade de Chicago.

Vindo de um lugar onde as taxas de criminalidade são tão altas, nós sempre esperamos que nada vá acontecer em um país de primeiro mundo como os Estados Unidos, mas minha experiência foi bem diferente. Lá pela segunda semana, fui pegar a bicicleta e me deparei só com as rodas acorrentadas no suporte. Uma surpresa infeliz, sem dúvida, mas que levou futuramente a fundação da solução CoSecurity, isso porque ali, ao lado de onde deixei a bicicleta, dei de cara com um totem de segurança com uma câmera e um sistema para pedir ajuda, que enviava o chamado direto para uma central de atendimento 24 horas, 7 dias por semana. O crime foi reportado. Algum tempo depois, retornei ao Brasil e recebi uma ligação da universidade

Em Foco 30
CoSecurity
ALTO FALANTE ENVIA INSTRUÇÕES AO MOTORISTA INTEGRIDADE DE LACRE PLACA DO CAMINHÃO ENGATE E TRAVAS DO VEÍCULO INSPEÇÃO DOS PNEUS REGISTRAR VIOLAÇÕES FAZER CHECKLIST:

Nos últimos 5 anos a Ôguen dedicou se em modificar o cenário brasileiro de segurança perimetral. Com soluções inéditas e uma combinação de tecnologias israelenses robustas focadas na necessidade do cliente em qualquer condição de luz e clima.

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dizendo que a polícia havia encontrado os envolvidos no furto graças às câmeras de segurança instaladas no totem. Esse acontecimento somado aos anos de experiência, a tremenda paixão pela segurança e por acreditar que a sociedade unida desempenha um papel fundamental na diminuição das taxas de criminalidade, foi catalisador do nascimento do CoSecurity em 2021, após alguns ensaios e aprendizados. Encontrar as pessoas certas para fazerem deste sonho uma realidade também foi fundamental e neste papel, o Chen Gilad foi crucial, trazendo toda sua experiência, criatividade, novas ideias e atraindo investimentos para nossa startup e modelo de negócio inovador. Este encontro vem se consolidando como um caso de sucesso e propósitos em comum, como a paixão por proteger e a tecnologia que são os motores a jato dessa parceria.

“A ocasião faz o ladrão” é um ditado comprovado. Achar a solução para um problema é a oportunidade para inovação e mudança. Hoje, acho que até agradeceria por ter perdido a bike de US$ 119,99. Foi com essa ideia e vontade de transformar a sociedade em um lugar mais seguro que nasceu essa empresa da qual nos orgulhamos tanto e que já vem fazendo a diferença nos bairros que aderiram a solução de segurança compartilhada.

Revista Segurança Eletrônica: Poderia explicar em deta lhes o que é o CoSecurity?

Luciano Caruso: O CoSecurity é a formação de uma rede de segurança que consegue ter as imagens em uma única empresa, dessa forma é possível fazer a rastreabilidade de crimes, de ocorrências, para poder levar as investigações policiais para um outro patamar.

As gravações captadas pelas câmeras do programa vão para a nuvem, ficam armazenadas e temos o domínio sobre essas

imagens, onde podemos aplicar analíticos, inteligência artificial e tecnologias que ajudam a ter mais eficácia na questão da segurança.

Recebemos o apoio da Haganá nesse processo como investidora do programa, mas o CoSecurity é uma startup independente. Chen Gilad: O CoSecurity tem muito a ver com o conceito de cidades inteligentes, smart cities, projetos que ocorrem em países desenvolvidos, realizados principalmente pelo governo para monitorar as ruas de forma mais intensiva. No Brasil já houve várias iniciativas do setor público, mas acredito que são as empresas privadas que vão realizar efetivamente essas ações por aqui, inclusive o CoSecurity está liderando esse movimento. A ideia do programa é montar uma rede de segurança, porque o que vemos hoje são prédios e estabelecimentos cada um por si, instalando sistemas que não funcionam, que não são mantidos de uma forma profissional, e quando acontece alguma coisa a pessoa não sabe nem o que fazer com aquilo, não sabe resgatar as imagens, e no fim a ocorrência não é resolvida. Com o CoSecurity uma rede compartilhada é criada, com um sistema padronizado, desde as câmeras até a comunicação, assim quando uma pessoa está andando na rua ela vê residências, lojas, condomínios, todos com a identidade do programa de segurança; além disso, quando acontece alguma ocorrência, as imagens estão concentradas em uma central de monitoramento e os operadores conseguem ampliar o raio de análise para outros quarteirões.

Revista Segurança Eletrônica: O programa é direcionado para qual público?

Chen Gilad: Condomínios, casas, comércios, lojas, o objetivo é proteger a rua, aumentar o grau de segurança. Optamos por comercializar a solução individualmente, mas quando um

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prédio, por exemplo, coloca o sistema, ele entende que aquilo não é só para aquela instalação, mas para uma comunidade, ele está ajudando a segurança de todos, e assim cada vizinho vai aderindo e vamos nos tornando uma rede. Também temos casos de associações de lojistas que todos resolveram aderir juntos ao programa para que a rua toda ficasse monitorada.

Revista Segurança Eletrônica: As câmeras do CoSecurity também são integradas com os programas do governo, como o City Câmeras?

Luciano Caruso: Sim, já somos os maiores fornecedores de câmeras para o City Câmeras, também estamos integrados com o Detecta e outras iniciativas governamentais. Ao todo, contamos com mais de 1.300 câmeras participantes do CoSecurity, são mais de 450 pontos na cidade de São Paulo.

Revista Segurança Eletrônica: O programa utiliza as câ meras que já estão em funcionamento no local?

Chen Gilad: Não, porque preferimos manter o projeto padronizado, por isso utilizamos o mesmo fornecedor de sistemas e nuvem de gravação, seja próprio ou de terceiros, o que nos permite fazer melhorias e atualizações no site. Ninguém tem dúvidas que a tecnologia a cada ano está se aprimorando, então o ponto mais importante que estamos fazendo hoje é construir uma infraestrutura capaz de ao longo do tempo, com a melhora da tecnologia, virar uma chave e implantar isso de uma vez em todos os lugares, não adianta nada ter uma super tecnologia, mas não ter todas as câmeras, os sistemas serem individuais, cada câmera diferente da outra, cada uma com uma especificação. Estamos construindo algo padronizado, inclusive em relação aos tipos de câmeras e etc., para que facilite tanto a manutenção quanto os upgrades no sistema.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são as vantagens do CoSecurity?

Luciano Caruso: A principal é estar em uma rede e essa rede ter um papel investigativo que pode rastrear ocorrências de diversos pontos onde as câmeras estão instaladas. Um evento não começa e termina no mesmo local, por isso precisamos ter

rastreabilidade daquilo que acontece, proporcionamos um filme e não só uma cena de um filme, porque normalmente vemos somente aquilo que aconteceu na frente de um prédio, mas o que aconteceu antes, como foi o preparo dessa ocorrência, para onde ela se desenrolou, para onde o criminoso fugiu, não é fornecido, e com o CoSecurity é possível conseguir informações importantes durante a investigação por meio de imagens feitas de outras totens de regiões próximas.

Chen Gilad: Se compararmos com um sistema tradicional, um prédio que tem um sistema de câmeras está sozinho, apenas grava as cenas para depois ver o que e como aconteceu. Com o CoSecurity o sistema é compartilhado, podemos ver de onde o bandido veio, o que ele fez e para onde ele foi. Além disso, por sermos uma rede integrada, estamos sempre melhorando a solução e atualizando com o que há de melhor no mercado.

Revista Segurança Eletrônica: O que está incluso nos planos do programa?

Chen Gilad: Manutenção 100% incluída, gravação em nuvem, aplicativo para ter acesso às imagens, upgrades do sistema e uma central de operações que pode fazer atendimento e atender a comunidade. Por exemplo, se uma pessoa estacionou sua moto, foi a um restaurante e quando voltou a moto estava derrubada, arranhada, ela pode entrar em contato com a central através de um QR Code disponível nos nossos totens e assim conversar rapidamente conosco e checar as imagens do que aconteceu.

Revista Segurança Eletrônica: Poderiam compartilhar al gum caso que foi resolvido com a ajuda do CoSecurity?

Chen Gilad: São tantos! Um deles ocorreu na região dos Jardins, em São Paulo. O bandido roubou um rolex de uma pessoa na rua e a central foi comunicada. Vimos o que aconteceu pela câmera do local, mas as imagens mostravam o criminoso somente de costas. Começamos a investigar e a 300 metros dali outra câmera do programa pegou o meliante de frente e imediatamente compartilhamos a imagem dele com a polícia, que já estava fazendo uma operação na região. Em menos de 15 minutos o ladrão foi pego. Outro exemplo ocorreu em um condomínio. Um apartamento foi invadido e as câmeras captaram a moça chegando ao prédio, o porteiro abrindo o portão, ela subindo pelo elevador e depois saindo do edifício, tudo sozinha. O morador acionou o totem da CoSecurity e solicitou as imagens de um determinado horário e as câmeras de quarteirões próximos mostraram que a moça estava com uma outra pessoa na rua antes de invadir o prédio, e identificaram essa pessoa como alguém que trabalhava no condomínio, levando a investigação a um outro patamar.

Luciano Caruso: Um recurso que tem ajudado bastante é a ferramenta de interatividade que o Chen comentou. Através do QR Code disponível no totem qualquer pessoa que estiver pelas ruas monitoradas pode solicitar imagens ou denunciar ocorrências. Já ajudamos a solucionar batidas de carro, veículos arranhados, furtos e até encontrar cachorros desaparecidos. Os próprios clientes sugeriram essa opção, então instalamos na nossa plataforma a possibilidade de pessoas que perderam o seu animal enviar uma foto e a pessoa que encontrou, informar que está com o animal. Já conseguimos resolver três casos de desaparecimento de cachorros assim, é a sociedade interagindo com o programa, não só com a questão da segurança, mas com coisas do dia a dia que agregam muito valor. É uma prova social daquilo que estamos fazendo. SE

Em Foco 36

Formando Vendedores Consultivos #4: Vender produtos gringos é fácil?

Como sempre digo, não adianta ser um desafio ven der, é preciso incluirmos mais características para deixar o desafio ainda maior. O fato é que sempre podemos incrementar o desafio da venda, e hoje vamos falar de vendas de produtos importados, pois isso geralmente é um desafio diferenciado.

Especificamente, vamos falar de representar, no Brasil, um fabricante estrangeiro. Normalmente encontramos esse tipo de desafio em sistemas de controle de acesso, incên dio ou CFTV e VMS, e aqui vem a primeira parte do desafio: essa empresa que está em terras brasileiras, tem escritório nacional onde você opera? Se sim, seu desafio já ficou um pouco mais leve. Faz um grande diferencial quando, mesmo sendo um produto importado, temos representatividade da instituição no Brasil. Isso inspira maior confiança por parte dos clientes e ao mesmo tempo nos permite levar de forma mais qualificada as nossas características nacionais aos nos sos comandantes estrangeiros.

Falando em características nacionais, a segunda parte do de safio é: o produto está tropicalizado? Tropicalizado quer dizer acerca do produto estar preparado para o Brasil e suas várias características. Podemos analisar esses atributos como sendo:

• Físico: a grande variação de temperatura e umidade. Pro dutos que normalmente são mais usados acima da linha do Equador nem sempre suportam nossa variação de temperatu ra, há situações de 45° de exposição direta ao sol. Ao mesmo tempo, é possível que o produto vá ser utilizado em uma orla marítima, sujeita à maresia e toda a corrosão que ela carrega. Esses são apenas dois dos fatores. Há essa possibilidade? Quais os cuidados que devemos ter ao aplicar seus produ tos nessas condições? É imperativo saber responder essas dúvidas.

• Sistemático: o software e a lógica dele atendem às nos sas demandas internas? Por exemplo, e isso já me foi moti vo de grande dificuldade: o sistema de controle de acesso contempla o uso de urnas/cofres nas catracas? Pode parecer

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a você que isso é um tanto bobo, claro que precisa, todo mundo usa, mas todo mundo nesse caso é o Brasil. Lá fora, no norte do globo, isso não se usa, e eles têm dificuldades enormes para entender a razão que precisamos disso. E após compreenderem, precisam alterar o sistema para contemplar essa função, e isso pode demorar bastante.

Se seu produto estiver tropicalizado, você já tirou mais um peso enorme de dificuldade das costas.

Terceiro desafio: idioma. Aqui cabe uma boa ressalva. Nós sabemos que traduzir um software é bem simples, nada de mais. Sinto, mas não é bem assim. O global até que é sim ples, mas existem termos em alguns idiomas que são espe cíficos ou mudam regionalmente dentro do mesmo idioma. Por exemplo, quando fui dar treinamento na América Latina e precisava me referir às catracas e torniquetes, era uma con fusão controlada. Para nós catraca é catraca (dã!) e torniquete é aquela barreira vertical, como usada em estações de trem, estádios, indústrias, etc. No Chile e no Paraguai, catraca é torniquete. E nosso torniquete é torniquete em pé. Ou seja, se traduzirmos do espanhol direto, podemos confundir re gionalmente. Então nesse caso, a tradução de um sistema precisa acompanhar esses regionalismos para ser eficiente ao máximo.

Seu produto está ok com relação ao idioma também? Você está perto de ser o mais sortudo entre nós! Parabéns.

Uma vez que nosso produto vem de fora, temos que consi derar ainda o quarto desafio: logística e tributos.

Sabe o que é NCM? Se sim, maravilha! Se não sabe, preci sa aprender urgentemente. A classificação fiscal para impor tação de um produto pode fazê-lo ficar mais barato ou muito mais caro, e devido ao nosso maravilhoso manicômio fiscal, não é sempre uma ciência exata. A logística pode provocar, na pressa, o envio aéreo, ou na economia, envio marítimo, e isso pode modificar bastante o valor do produto, e em caso de demora, te fazer perder uma venda. Então, se seu produto já tem essa parte bem ajustada, estoque local e pronta res posta para uma remessa de importação, está ficando até fácil demais para você.

Em quinto, o desafio da vez é a parte referente ao trei namento. Isso refletirá diretamente na sua performance de vendas também. Um treinamento adequado e tropicalizado é fundamental. Porque o tropicalizado de novo? Porque uma característica relevante no Canadá não necessariamente é importante no Brasil. A cultura de segurança muda de região para região. Além de que, o treinamento é o momento de encantamento do pré-vendas, do técnico e se não estiverem claras as informações e ficar muita coisa pendente a ser es clarecida, o efeito será o contrário.

Agora vamos abordar algo que é o terror do vendedor: a POC, a famosa "Prova de Conceito". É aquele termo que sabe mos que é mandatório muitas vezes, mas que não gostamos nada. É basicamente deixar o cliente experimentar o produ to para ele entender se resolve de fato o que ele precisa. Emprestamos o produto, damos suporte, ajudamos a fazer funcionar e ele nos devolve. Dando tudo certo, depois vem o pedido de compra.

Por que não gostamos muito disso? Porque isso é uma cha ga no nosso mercado.

Mas por que é tão terrível assim para muitas empresas? Porque não é bem organizado.

Porém vou tocar nesse ponto específico no próximo mês (spoiler!). E esse foi o sexto desafio.

Agora vamos elencar:

• Sua empresa tem escritório ou representatividade local?

• Seu produto está tropicalizado?

• Seu produto está bem atendido acerca de idiomas?

• Vocês estão bem organizados quanto à logística e tribu tação?

• O treinamento oferecido está tinindo?

• Você tem produtos para POC e estão bem organizados quanto a isso?

Se você respondeu sim para todos os itens acima, rapaz, você já está quase zerando a vida, mas se todas foram não, reavalie, possivelmente você trabalha em uma instituição que não está muito preocupada com resultados no nosso país. Eu já passei por isso e é muito, muito ruim. Eu insisti, depois de anos, não adiantou nada e só gerou traumas.

Se foi um resultado parcial, é muito importante que você trabalhe junto à sua empresa para gerar “sim” em todos os itens. É um trabalho às vezes árduo, mas necessário. Nin guém quer abrir o sistema na frente do cliente e ter tradu ções toscas e malfeitas, ou mesmo prometer e não cumprir prazos de entrega, ou ter a surpresa de uma importação com valores acima do combinado.

O que isso tudo tem a ver com venda consultiva? Bom, ab solutamente tudo. Pois precisaremos sempre considerar es ses fatores caso trabalhemos com produtos de fora do Brasil.

Ok, Silvano, e no caso de trabalharmos com produtos nacio nais? Bom, alguns desses itens de fato não se aplicarão, mas teremos diversos fatores de atenção: logística, substituição tri butária, prazos de entrega, treinamentos coerentes, etc.

Opa, então não muda tanto na prática? Sim, muda, por que no caso de empresas internacionais, falar mais idiomas é obrigatório, não tem como progredir sem isso; também se interessar em conhecer diferentes culturas de segurança, de comportamento, etc.

Presta atenção, olhe ao redor: hoje temos diversos brasilei ros comandando empresas de fora quando falamos do aten dimento de América Latina e, muitas vezes, mundial. E sabe por quê? Porque se nós conseguirmos mandar bem e domi nar as coisas falando de Brasil, conseguiremos igualmente lá fora. Seremos diferenciados, pois nosso país é muito amplo e com características únicas. É mais fácil dominarmos o Brasil e entender os demais, do que o contrário. Sua carreira no Brasil pode te levar mundo afora.

Convidado do mês: Felipe Ortiz, Regional Sales Manager da ISS – Intelligent Security Systems BR

Silvano Barbosa: Felipe, quais as principais dificuldades de trabalhar no Brasil produtos de origem estrangeira? Felipe Ortiz: O nosso país é um grande berço de oportunida des, mas também um grande berço de "burocracias". No meu ponto de vista, as maiores dificuldades em trabalhar produtos estrangeiros no Brasil são relativas às questões legais/tribu tárias. São dezenas, talvez centenas de regras de negócio complexas, que confundem até mesmo os mais experientes especialistas. Isso implica em complexidade desde o proces so de precificação e posicionamento dos produtos, até às

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questões mais operacionais, como logística de distribuição e armazenagem em solo nacional.

SB: Quais os diferenciais que você enxerga que existem nesse mesmo cenário?

Felipe: Sempre que olhamos para os produtos estrangeiros que chegam ao Brasil, principalmente os oriundos dos merca dos asiáticos, como China e Coreia (dentre outros), logo nos vem à cabeça a questão da competitividade. São mercados com grande capacidade produtiva e extremamente eficien tes, portanto, é impossível não destacarmos como um dife rencial o potencial de competitividade destas empresas para expansão de negócios no Brasil.

SB: Como você se preparou durante sua carreira para li dar com esse tipo de tarefa?

Felipe: Confesso que minha preparação ocorreu no campo de batalha. Foi aquela velha história de ter que trocar o pneu do carro durante o trajeto. Eu entrei no mercado de segurança em 2015, quando abri minha empresa FIT Network, depois vendida em 2019 em um projeto de fusão, e foi durante o processo de expansão da empresa – que cresceu três dígitos durante os três primeiros anos – que eu fui dando de cara com essas dificuldades. Olhando para a questão de "skills", considero importante destacar que a experiência de já ter morado fora e a familiaridade com o idioma inglês foram fun damentais nessa trajetória.

SB: Por fim, olhando lá trás, se você pudesse fazer algo

a mais, não diferente, mas a mais, que lhe traria maiores resultados hoje, o que seria?

Felipe: Eu talvez tivesse formado mais alianças estratégicas com parceiros de negócio em determinado momento. Muitas vezes, no calor do dia a dia, a gente tende a olhar para a nossa operação e dedicar as energias em solucionar os problemas dentro de casa – quase que como um senso de proteção. Mas o nosso mercado é muito amplo e cheio de gente de bem, com o intuito de trabalhar e fazer coisas significativas, e eu entendo que ter criado mais alianças estratégicas teria facilitado bastante o meu processo de evolução no mercado de segurança. SE

El Professor tem 30 anos de tecnologia, com certificações das mais variadas em TI e em Segurança Eletrônica, formado em análise comportamental e vendas, e desde sempre compartilhando conhecimento. Especialista em vendas e controle de acesso, é sócio investidor e co-criador do CT Hub. Através de treinamentos abertos e in company já formou mais de 200 pessoas no Brasil.

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Silvano Barbosa

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Inteligência artificial e drones: a tecnologia na prevenção a desastres naturais

AAmérica Latina é a segunda região mais propensa a de sastres naturais do mundo, em um contexto marcado pelos efeitos das mudanças climáticas. Desde 2000, a ONU registrou que 152 milhões de pessoas foram afetadas por mais de 1.205 desastres naturais na região, incluindo enchentes, furacões, terremotos, secas, avalanches, deslizamentos de terra, incêndios, temperaturas extremas e eventos vulcânicos.

Contudo, quando analisamos o orçamento global destinado à redução do risco de desastres, somente 10% é investido à pre paração de eventos não-programados ou desastres, enquanto o Japão, líder mundial em gestão desses riscos, aloca aproximada mente 80% de seu orçamento para este fim, de acordo com o Banco Mundial.

Então o que é necessário na América Latina para desenvolver uma abordagem mais proativa e efetiva na gestão da resposta em caso de desastres naturais? De acordo com o relatório “Enfrentar o risco”, publicado pelo Banco de desenvolvimento da América Latina, uma das principais recomendações para reduzir riscos é fazer uso das evoluções tecnológicas.

Um dos principais avanços da tecnologia de comunicação ocor reu com a radiocomunicação (voz). As redes e sistemas moder nos de radiocomunicação continuam sendo a espinha dorsal de qualquer operação e evoluíram a tal ponto que as comunicações interoperáveis entre os órgãos de emergência e segurança públi ca fluem mais facilmente para o gerenciamento do risco graças

ao uso de padrões mundiais como P25, TETRA ou DMR.

Hoje, os rádios oferecem, além da voz e segurança, aplicações de dados com recursos extras como botões de alerta, sensores de automação, envio de mensagens, monitoramento de frequ ência cardíaca, GPS, controles de perímetro, monitoramento de estruturas pós-sismos, tempos de chegada, isso para citar ape nas alguns.

Os rádios podem interoperar com outros tipos de dispositivos, permitindo a unificação de voz e dados – como chamadas de gru po e localização – provenientes de várias plataformas, de modo a possibilitar a comunicação entre diferentes órgãos de emergência.

Além de uma comunicação segura e imediata, o reconheci mento detalhado de uma situação é vital. Isso é exatamente o que os sistemas inteligentes de vídeo segurança permitem por meio de câmeras fixas e móveis. Atualmente, essas câmeras captam o máximo de detalhes relevantes nas imagens, como modelos, cor ou placas de veículos, padrões ou comportamentos incomuns de pessoas etc.

Os recursos como a busca por aparência e o reconhecimento facial são muito úteis na procura de pessoas desaparecidas em um evento natural. E, a análise preditiva e preventiva do software base ado em ferramentas de inteligência artificial (IA) e machine learning para gerenciamento de emergência, permite prever com seguran ça o que está acontecendo ou está prestes a acontecer com a antecedência necessária para uma intervenção imediata, execução

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de planos de emergência e mobilização de serviços públicos.

Além das câmeras fixas, que geralmente são instaladas em pontos estratégicos das cidades, há câmeras corporais as quais os socorristas podem usar nos uniformes, e as instaladas em veículos de emergência. Mas, o que acontece com as situações complexas de resgate em grandes áreas onde não há como che gar com a equipe?

Veículos aéreos não tripulados (UAVs), mais conhecidos como drones, podem manter voo constante e prolongado com trans missão de dados segura de alta velocidade e vídeo de alta de finição para reconhecer situações em tempo real em áreas ex tensas. Os drones ambulância podem auxiliar remotamente uma pessoa em uma parada cardiorrespiratória com um equipamento desfibrilador externo automatizado. Além disso, podem ser ge renciados de forma centralizada e possuem até mesmo recursos de captura infravermelha de imagens e com alta definição, sem interrupções, bem como sensores de medição a laser que maxi mizam os tempos e evitam riscos e desgastes desnecessários aos agentes de segurança.

Para isso, uma solução em drones oferece aos diferentes agen tes envolvidos na resposta a desastres o acesso a vídeo, câmeras de controle e até mesmo direcionamento do voo de forma autô noma e sob parâmetros seguros para fazer o atendimento sob “telepresença”. Ainda, é essencial garantir que a voz e as infor mações de múltiplas fontes possam ser processadas em segun dos e ter uma compreensão abrangente e detalhada da situação

para poder tomar medidas rápidas e eficazes.

Para obter visibilidade desses avanços tecnológicos, o CCC –Centro de Comando e Controle também evoluiu, atuando como o cérebro da operação. Com ele é possível unificar as chamadas de emergência em um console de despacho automatizado. Por meio de software ele seleciona, prioriza e analisa em segundos gran des quantidades de informações, como leituras meteorológicas, imagens de satélite, medições de sistemas de alerta preditivo, sensores, redes sociais, topografia, transmissão de vídeo via dro nes e câmeras etc.

Na maioria das vezes, a chegada de um evento natural de gran de intensidade é inevitável. Portanto, é preciso se preparar e con tar com as inovações da tecnologia, para que quando o inevitável

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