Revista Segurança Eletrônica - Edição 32 - Setembro de 2019

Revista Segurança Eletrônica | Edição 32

www.revistasegurancaeletronica.com.br

EM FOCO

Dyno Security

Bruce Wu

Diretor Geral no Brasil

Case | Trimais

Setembro

SUPERMERCADO MODERNIZA SEGURANÇA COM SOLUÇÕES IP

#credibilidade

Reconhecimento de cor do veículo

*Verificar disponibilidade

Ativação de cancela ou black list

Classifcação instantânea(carro, ônibus, caminhão ou moto)

Detectação de placa até 200Km/h Leitura avançada de placa brasileira, Mercosul e vermelha

Reconhecimento de marca do veículo

Alta tecnologia, qualidade e credibilidade

Solução Smart Traffic com Inteligência Artificial Avançada A linha Smart Professional da Dahua Technology possui câmeras com alta tecnologia para projetos de médios e grande porte

www.dahuasecurity.com

Editorial

Como ataques a refinarias na Arábia Saudita podem aumentar a demanda por

proteção de perímetro

D

uas das principais instalações petrolíferas da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, sofreram ataques de drones no dia 14 de setembro, provocando uma redução de 5% na produção mundial de petróleo, o que fez o preço do barril disparar no mercado internacional, atingindo a maior alta desde a Guerra do Golfo, em 1991.

Os ataques acirraram a tensão na região do Oriente Médio e revelaram a vulnerabilidade das instalações petrolíferas de importância vital para a economia global. Com esse episódio, é possível que outros grupos usem técnicas semelhantes para realizarem outros atentados, uma vez que a capacidade de um drone causar danos é alta a um custo muito baixo.

Esses recentes ataques podem impulsionar um aumento de mais de 700 milhões de dólares na demanda global por equipamentos de segurança de perímetro, de acordo com a IHS Markit, provedora global de informações.

Ainda segundo a IHS Markit, o mercado global de equipamentos de segurança de perímetro, como câmeras térmicas e sensores de segurança, aumentará para mais de 2 bilhões de dólares até 2023, contra 1.3 bilhão em 2018.

Organizações como aeroportos, estádios esportivos e instalações críticas de infraestrutura estão entre os nichos que mais se preocupam em detectar possíveis invasões além do perímetro, e, por conta dos recentes eventos terroristas, essas preocupações agora se expandiram ainda mais para proteger o espaço aéreo local contra ataques de drones, e os sistemas de segurança de perímetro são ferramentas vitais para detectar e prevenir esses intrusos.

O uso malicioso de drones levou ao desenvolvimento de uma variedade de tecnologias de detecção de aeronaves não tripuladas, como radar, sensores infravermelhos e detecção acústica. O mercado global de C-UAS (Counter Unmanned Aircraft Systems, em tradução livre Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas), deve subir para 542.2 milhões de dólares em 2023, contra 62.4 milhões em 2019.

Os drones estão aqui para ficar e apenas expandirão seu papel em nossas vidas diárias quando começarem a entregar nossas encomendas ou se tornar nosso meio de transporte. Saber onde estão será essencial para coexistir com segurança no futuro.

Fernanda Ferreira Editora

Ano 3 | N° 32 | Setembro de 2019

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores César Vivenes Sierralta Rafael Kechichian Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511 11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica

04

www.revistasegurançaeletronica.com.br Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Duograf

REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

WDC Networks | p. 08 WDC Networks anuncia novos diretores de tecnologia, compras, desenvolvimento de negócios de telecom VAULT | p. 12 VAULT reestrutura equipe comercial e regionaliza atendimento Dahua Technology | p. 14 Dahua adquire 10% da Intelbras para impulsionar inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias Intelbras | p. 15 Intelbras fecha parceria com Honeywell com exclusividade na linha de produtos de prevenção de incêndio da Morley Johnson Controls | p. 16 Central de Operações Remota da Johnson Controls no Brasil passa a atender a América Latina

18.

EVENTOS

Inauguração CT Segurança | p. 24 Espaço exclusivo para profissionais de segurança abre as portas em São Paulo XCabox Experience | p. 25 XCabos chega à região de Jundiaí com soluções para o mercado de segurança eletrônica e cabeamento estruturado 4º Workshop Grupo Semprel | p. 28 Grupo Semprel comemora 15 anos de fundação e realiza evento voltado para o mercado de segurança

30.

EM FOCO

Bruce Wu – Dyno Security | p. 30 Segurança Eletrônica do Futuro

06

CASE

Trimais | p. 34 Supermercado migra todo o seu sistema de segurança do analógico para o digital com soluções de ponta AC Camargo | p. 40 Hospital AC Camargo implanta novo conceito em controle de acesso

DESTAQUE

Axis Communications | p. 18 Controladora de Acesso IP AXIS A1601 ganha novo software Hanwha Techwin | p. 20 Hanwha Techwin lança nova série compacta Wisenet Q mini, ideal para o varejo Nice | p. 22 Nice lança alarme Prime IP e inaugura nova era em controles remotos

24.

34.

42.

ARTIGO

Recuperando o valor do mercado | p. 42 A inteligência artificial na indústria da segurança | p. 50

A INOVAÇÃO PARA

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Novidades

WDC Networks

WDC Networks anuncia novos diretores de tecnologia, compras, desenvolvimento de negócios de telecom

Bruno Rigatieri trabalhará em total colaboração com a equipe de produtos para atualizar o portfólio de soluções

A

Ernesto Neto terá como principal desafio direcionar a empresa às novas tecnologias e pesquisar produtos e serviços que tenham sinergia com o mercado atendido pela empresa

WDC Networks anuncia a promoção de três executivos da companhia: Bruno Rigatieri para o cargo de diretor de compras, Ernesto Sita Neto assume como diretor de desenvolvimento de negócios de telecom e Rafaela Macedo Silva como diretora de tecnologia, com foco nos mercados de segurança física, automação predial, eficiência energética e Pro AV. As nomeações fazem parte do plano de crescimento traçado para 2019, que promete resultados expressivos até o final deste ano e tem como objetivo aproximar cada vez mais a empresa de seus clientes, levando a estes, soluções que ajudem a tornar suas operações mais competitivas e rentáveis.

Bruno Rigatieri é administrador de empresas formado pela FAAP e desde 2015 responde pela gerência de compras da empresa. Ele trabalhará em total colaboração com a equipe de produtos da WDC para manter o portfólio de produtos cada vez mais atualizado. “Para que a empresa cresça de forma acelerada e sustentável é preciso não só atender às novas demandas, que serão criadas com a nossa entrada em novos mercados, como também manter a excelência junto aos clientes já fidelizados. Por isso, trabalharemos fortemente o nosso portfólio, de modo a atender com cada vez mais excelência a todos os públicos”, disse Bruno.

Ernesto Sita Neto, que anteriormente respondia pela gerência 08

Rafaela Silva atuará com soluções relacionadas aos mercados de segurança física e da informação, eficiência energética e áudio de vídeo profissional. Uma de suas missões será gerar novas oportunidades de negócios para os parceiros WDC

de desenvolvimento de negócios na WDC Networks, terá como principal desafio direcionar a empresa às novas tecnologias e prepará-la para o futuro, além de pesquisar produtos e serviços que possuem sinergia com o mercado em que a WDC Networks já atende. “Os provedores cresceram e a necessidade desses clientes mudaram. A WDC preparou um portfólio completo para esses clientes e minha responsabilidade será apresentar as novas possibilidades para os mesmos”, explicou Neto.

Já Rafaela Macedo Silva, contratada em 2018 para atuar como gerente de produtos, agora terá como missão apresentar aos parceiros novas oportunidades de negócios na forma de soluções em áreas como portaria virtual, salas de controle, eventos, eficiência energética, entre outras. Essas soluções estarão disponíveis para os parceiros da WDC de forma estruturada, facilitando a tomada de decisão quanto ao portfólio e ao modelo de negócio.

Fará parte também da sua atuação a estruturação de planos de desenvolvimento de negócio com as marcas estratégicas, gerenciando o time de desenvolvimento de negócios (BDM). “Vamos colocar em prática novas estratégias de go to market e capacitar os clientes para as soluções desenhadas, sempre tendo como foco as verticais estratégicas”, explicou Junior Carrara, diretor de vendas e marketing. SE

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Grandes marcas buscam grandes parceiros

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Apresentamos Arrow ECS, a nova distribuidora de soluções de videomonitoramento Dahua Technology

A Arrow Enterprise Computing Solutions é uma distribuidora mundial de produtos, serviços e soluções para empresas públicas e privadas. Com expertise de mais de 80 anos, oferece a melhor tecnologia em Megatendências, com unidades de negócios de Segurança, Virtualização, Networking & Monitoramento, Infraestrutura & Storage e Servidores e Software para DataCenters.

Novidades

VAULT

VAULT reestrutura equipe comercial e regionaliza atendimento

Os gerentes responsáveis pelo atendimento aos integradores da região Sudeste passam a agregar mais uma região.

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ando continuidade a mudança de cultura, a VAULT, uma marca do Grupo ASSA ABLOY, completou a reestruturação da sua equipe comercial e regionalizou o atendimento para proporcionar um melhor suporte aos seus clientes.

Os gerentes responsáveis pelo atendimento aos integradores da região Sudeste passam a agregar mais uma região. O executivo Thiago Xavier estará encarregado do território Norte e Nordeste. Marcos Perez ficará responsável pela região Centro-Oeste, especialmente Brasília, e Adriana Amaral pela área Sul. Já Emanoela Santos estará focada em geração de demanda em usuários finais. Para suporte e vendas internas foi escalada a profissional Mariana Colombo e para auxiliar os integradores 12

com a parte de pré-vendas, especificação e provas de conceitos o consultor técnico Erivan Batista e o gerente técnico comercial João Py. Além disso o especialista Gabriel Mariano se juntou a VAULT. Gabriel ficará encarregado pela área de produtos e desenvolvimento e contribuirá na renovação do portfólio Esse time de profissionais, juntamente com Paulo Santos, gerente de unidade de Negócios da VAULT, estarão no front do setor comercial.

A VAULT ainda conta com toda a estrutura de retaguarda responsável por pós-venda, treinamento, professional service e marketing. SE

Novidades

Dahua Technology

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Dahua adquire 10% da Intelbras para impulsionar inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias

A

Intelbras anunciou uma associação com a Dahua Technology com o objetivo fortalecer e consolidar uma relação comercial já existente há 12 anos e impulsionar a inovação e a troca de tecnologia entre as duas empresas para o desenvolvimento de novos produtos.

A participação em 10% no capital da Intelbras por parte da Dahua Technology irá complementar a capacidade de inovação, principal objetivo estratégico da Intelbras com a negociação, já que a empresa amplia o braço de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação. A Dahua Technology é considerada uma das maiores empresas de soluções de segurança no mundo. Seu centro tecnológico corporativo e de P&D possui mais de oito mil colaboradores e inclui uma estação nacional de pesquisa e pós-doutorado. A multinacional possui mais de 1.700 patentes, incluindo 60 patentes internacionais.

Com este evento, a Intelbras pretende expandir seu portfólio de negócios com outros produtos e soluções para atender à grande demanda no Brasil.

Segundo a ABESE (Associação brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica), o tamanho do mercado de segurança no Brasil foi de R$ 6,52 bilhões em 2018 e a expectativa para 2019 é ter um crescimento de 8%, puxado fortemente pelo videomonitora14

mento e portarias remotas. “Para nós, o mais importante são as oportunidades que o intercâmbio tecnológico trará para ambas as empresas”, disse o presidente da Intelbras, Altair Silvestri.

O executivo afirmou que a aquisição pela Dahua Technology de uma parte da Intelbras proporcionará maior agilidade na gestão da inovação por encurtar o tempo de desenvolvimento de novos produtos e soluções, gerando maior capacidade de geração de novos negócios. “Haverá um intercâmbio de conhecimento e tecnologia especializada da Dahua Technology somado à estratégia de mercado da Intelbras para venda de soluções adequadas às necessidades locais”, falou Silvestri.

A Intelbras iniciou sua operação na área de segurança em 2007 e hoje possui uma posição importante na América Latina como um todo. A empresa conta com 17 categorias de produtos distribuídas em seis segmentos: Gerenciamento de Imagens (DVRs, CFTV Veicular, HDDs e Softwares), Captação de Imagens (Câmeras Analógicas e Acessórios), CFTV IP (NVRs e Câmeras IP), Alarmes (centrais, controle remoto, acessórios), Sensores para Alarmes (Movimento, barreira, abertura) e Segurança Home & Office (Câmeras, alarmes e sensores Wi-Fi).

A conclusão desta parceria está sujeita às aprovações regulamentares exigidas por lei, do CADE e das autoridades chinesas. SE

Novidades

Intelbras

Intelbras fecha parceria com Honeywell com exclusividade na linha de produtos de prevenção de incêndio da Morley

A

Intelbras fechou parceria com a norte-americana Honeywell com contrato exclusivo de venda no Brasil dos produtos de detecção de incêndio da linha Morley, empresa inglesa e referência mundial em equipamentos de incêndio.

A parceria traz inicialmente uma linha com 40 equipamentos de prevenção de incêndio certificados para o Brasil, que são ideais para grandes projetos como aeroportos, shoppings, condomínios, hospitais, hotéis e indústrias, trazendo assim um expressivo crescimento para ambas empresas parceiras.

“Trouxemos produtos certificados com exclusividade para o Brasil e confiamos na Morley como nossa nova parceira por ser uma empresa competitiva, com produtos de alta qualidade, fácil instalação e com força no mercado de prevenção de incêndio na Europa. Vamos alcançar em torno de 97% dos municípios no Brasil por meio da nossa ampla rede de parceiros, que agora terão em seu portfólio produtos certificados para atender às exigências de projetos especiais”, comentou Bruno Machado Teixeira, gerente de Iluminação e Incêndio da Intelbras.

Mercado e certificação Segundo estimativa da Underwriters Laboratories (UL), empresa global de segurança de produtos com forte atuação no Brasil, a indústria de proteção contra incêndios movimenta anualmente cerca de três bilhões de reais no País. São inúmeros itens como sprinklers, centrais de detecção, alarme e combate a incêndio (e seus acessórios), entre outros, entretanto, apenas alguns produtos são regulamentados pelo INMETRO, tais como, mangueiras e extintores de incêndio. Na Europa, a certificação de produtos de prevenção e combate às chamas é obrigatória e bem regulamen-

tada, e todos os equipamentos da linha Morley possuem certificações, comprovando sua qualidade e eficácia.

“O mercado de prevenção e combate a incêndios está muito aquecido e existe uma grande demanda por produtos certificados internacionalmente. Identificamos essa oportunidade de mercado junto aos nossos distribuidores e concluímos a parceria com a Honeywell com contrato exclusivo de vendas de produtos da linha Morley. Para algumas empresas brasileiras, a certificação dos equipamentos de prevenção a incêndio é um requisito adicional que integra o projeto. É para esta gama mais exigente de clientes que esta parceria foi desenhada”, falou o executivo.

A Intelbras já implantou um projeto-piloto em um condomínio residencial de alto padrão no Balneário de Camboriú, onde foram instalados os primeiros equipamentos. Outros projetos já estão em andamento.

Produtos Dentre os quarenta produtos da linha certificada, cinco serão destaque no mercado brasileiro: detector de fumaça e temperatura endereçável algorítmico (MI-PTSE-S2-IV), acionador manual endereçável analógico IP67 com isolador (MI-WCP-R/I/SF), detector linear de fumaça endereçável analógico (MI-LPB2), módulo monitor endereçável analógico de zona convencional (MI-DCZM) e sistema gráfico de supervisão e controle (TG-DXc).

“Assim como nosso slogan “sempre próxima”, queremos tornar estes equipamentos de prevenção a incêndio acessíveis no território brasileiro e conscientizar nossos consumidores sobre o poder da prevenção certificada. Temos certeza que a parceria proporcionará isso e será um sucesso”, finalizou Teixeira. SE 15

Novidades

Johnson Controls

Central de Operações Remota da Johnson Controls no Brasil passa a atender a América Latina

A

gora localizada em São Paulo, a Central de Operações Remota da Johnson Controls acaba de anunciar a expansão de seu atendimento para a América Latina – anteriormente a atuação se restringia ao Brasil. Dessa forma, os clientes contarão com soluções padronizadas em toda a região, o que significa que empresas “multisites” em países latino-americanos terão acesso aos mesmos produtos e serviços em todos os locais. Além disso, uma única central será a responsável pelo compartilhamento das melhores práticas envolvidas no negócio.

O momento, marcado por inovações e ampliações, conta com a experiência e gestão do supervisor Pedro Pereira, que traz as melhores práticas do mercado para esta central que monitora os sistemas existentes em uma instalação durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante o ano inteiro. Apoiada por backup e gerador, a Central tem o objetivo de supervisionar, gerenciar, identificar e corrigir de forma preditiva problemas relacionados à automação predial, segurança, detecção de incêndios, sistemas HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), iluminação e refrigeração, entre outras utilidades, muito antes que eles efetivamente afetem as operações dos clientes.

Alguns dos principais benefícios são a economia de energia e redução de custos operacionais, melhor controle dos sistemas e garantia de conforto e segurança para os usuários, sem risco de interrupção e de vazamento de dados.

Sem custo administrativo e com desembolso operacional menor para o contratante, a Central Remota de Operações é conduzida por uma equipe multidisciplinar treinada e capacitada para entender a operação de forma clara e acompanhar um número maior de telas e contratos, sendo ainda capaz de trabalhar com qualquer sistema, independentemente de a fabricação ser da 16

Johnson Controls ou não.

“A Central de Operações Remota está comprometida a fazer ainda mais investimentos para a contratação de equipe trilíngue, com foco no atendimento de excelência para toda a América Latina, além de outras tecnologias digitais de acordo com a demanda dos clientes”, disse João Paulo Oliveira, diretor de Serviços da Johnson Controls no Brasil, que revela o investimento em novas tecnologias para a ampliação da oferta atual dos serviços. Entre eles está o SCC (Smart Connected Chillers), que avalia se os equipamentos operam de forma contínua e eficiente ou se há algum alarme ou falha que possa causar custos catastróficos e insatisfação – esse tipo de monitoramento permite não só o aumento de disponibilidade do equipamento, como também o aumento de sua vida útil. “Esperamos também até final do ano lançar outros serviços de monitoramento ligados à segurança para ajudar nossos clientes na preservação dos seus ativos e pessoas”, afirmou o executivo.

Graças ao amplo portfólio e diferentes áreas de atuação, a Johnson Controls possui acesso a um número ilimitado de informações relacionadas a utilidades e segurança, possibilitando inovações contínuas. “A informação útil, sendo bem tratada e com visibilidade, pode atender às crescentes demandas do mercado que tem buscado formas que de fato agreguem valor aos seus negócios”, falou Oliveira. “Por isso, a Johnson Controls está investindo cada vez mais no desenvolvimento de soluções e tecnologias de IoT, Machine Learning e Inteligência Artificial para ajudar nossos clientes na tomada de decisões estratégicas que visem aumento da produtividade e satisfação dos seus funcionários, redução dos custos de aluguel e custos operacionais”, finalizou o executivo. SE

XI edição do

2019

Vem aí a

Cabeamento

Ipconvention

Inteligência Articial

Mais uma vez Brusque irá receber o IP Convention, evento que já é um dos mais importantes do setor e é obrigatório para prossionais que buscam atualização, capacitação e conhecimento sobre tendências, novidades e inovações sobre segurança.

CFTV Controle de acesso

Everton Soares

Palestras

Tecnologia segurança perimetral

Carlos Prates

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Bruno Krung (Liderança)

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Soluções Opticas

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Palestrantes Conrmados

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Destaque

Axis Communications

O TOPTIC Accessus possibilita o gerenciamento unificado de múltiplos ambientes

Controladora de Acesso IP AXIS A1601 ganha novo software

A

controladora IP de acesso AXIS A1601 chegou ao mercado para atender instalações de médio e grande porte e, com a integração ao Software Accessus do desenvolvedor brasileiro TOPTIC, a solução acaba de estender a gama de recursos para cenários complexos, de alto fluxo e com demanda de armazenamento de dados off-line – com capacidade para até 70 mil credenciais no dispositivo.

“O uso do TOPTIC Accessus em conjunto com a A1601 possibilita o gerenciamento de uma planta complexa de forma transparente, com todas as credenciais sincronizadas na controladora, possibilitando que a mesma funcione de maneira independente e preparada para casos de contingência”, explicou Paulo Rosa, cofundador, gestor de Projetos e Customer Success da TOPTIC, responsável pelo software.

O software permite o controle preciso, com detalhamento de alertas e tentativas de acesso, proporcionando facilidade na gestão e operação. Dentre as principais características da solução, destacam-se monitoramento em tempo real dos acessos, múltiplas formas de autenticação e a garantia do pleno funcionamento dos pontos de acesso em caso de perda de comunicação com sistema, evitando situações de crise.

Seguindo uma tendência que cada vez mais ganha força no setor, facilita a autenticação via QRCode para as câmeras, videoporteiro e controladoras de acesso Axis. O software gera o QRCode e envia automaticamente para o e-mail da pessoa cadastrada.

Além disso, pode embasar a inteligência operacional de empreendimentos, consolidando relatórios de acesso por usuário, credencial, ponto de acesso e horário de acontecimento – assim, é 18

possível criar escalas de atendimento ou mesmo de serviços de limpeza e manutenção sem atrapalhar a rotina de acessos.

“O TOPTIC Accessus também permite gerir ambientes multi-empresas, como por exemplo, prédios comerciais, ambientes de coworking, onde há diversos administradores, operadores e convidados, sem que um visualize ou interfira no outro. Fazemos isso por meio da compartimentação dos dados, criando o conceito de múltiplas organizações. Este recurso permite compartilhar locais e recursos sem ter que implementar múltiplos sistemas”, complementou Paulo Rosa.

Quando o que está em jogo é a segurança, o software permite configurar ambientes com acesso especial por meio de dupla autenticação, gatilhos automáticos e credencial de pânico, para solicitar apoio em caso de coação, tornando possível operar sem uma equipe de segurança no local, mas que estará sempre informada sobre situações de risco e pronta para intervir.

Por último, o software Accessus agrega economia operacional em ambientes comerciais com alto fluxo de visitantes, através de terminais de autoatendimento que padronizam e agilizam o atendimento, reduzindo ou mesmo eximindo a necessidade de recepcionistas.

A AXIS A1601 é alimentada via POE+ e possui esquema de gerenciamento de energia integrado capaz de fornecer energia para equipamento auxiliar usando dois poderosos relés C. Com isso, é possível abrir portões ou usar as seis portas de E/S para monitorar portas de acesso que não são parte do sistema de acordo com as demandas atuais ou a projeção escalabilidade dos projetos. SE

Destaque

Hanwha Techwin

Hanwha Techwin lança nova série compacta Wisenet Q mini, ideal para o varejo

A câmera de monitoramento é um elemento essencial para a segurança eficaz das lojas de varejo, pois ajuda a evitar o roubo de produtos e garante a segurança de funcionários e clientes. Hoje, a demanda por câmeras desse tipo entre os varejistas aumentou significativamente, pois elas ajudam os proprietários a operar suas lojas com mais eficiência e ajudam a aumentar as vendas por meio da integração com soluções de business intelligence

A

Hanwha Techwin lançou a nova série Wisenet Q mini.

A nova linha é projetada com um tamanho compacto de 99 mm (3,9 pol.), aproximadamente 40% menor que sua antecessora. Graças a este recurso, a série Wisenet Q mini integra-se perfeitamente em qualquer lugar, enquanto facilita a instalação sem esforço, mesmo em um teto ou parede dentro ou fora das lojas de varejo.

A mini série Wisenet Q mini possui quatro modelos de câmeras dome: QND-6011, QND-6021, QND-8011 e QND-8021 com uma resolução entre 2MP e 5MP. Como uma expansão da série Wisenet Q, esta nova linha de lançamento adota todas as vantagens da série anterior, enquanto suporta funções essenciais de segurança de vídeo a um preço razoável. A Hanwha Techwin também planeja lançar vários tipos de câmeras Q mini este ano para aumentar a satisfação do cliente, incluindo modelos fisheye e flateye.

Esta linha possui duas lentes (2,8 mm / 4 mm), que permitem aos utilizadores selecionar e utilizar de acordo com a direção e ângulo desejados, enquanto o modo “Vista de Corredor” permite o monitoramento na posição vertical ou horizontal em espaços longos e estreitos de algumas lojas, como corredores e ilhas. Também suporta saída HDMI (QND-8011 / QND-8021) para ajudar os utilizadores a ligarem-se diretamente a um monitor ou televisores para visualização pública, 20

enquanto a “Plataforma Aberta” tem fortalecido a conectividade com diversos parceiros.

Além disso, as câmeras são totalmente integradas com o Retail Insight, a solução de varejo exclusiva da Hanwha Techwin, já que o business intelligence em vendas é outra característica fundamental dessas câmeras. Quando integradas com o Retail Insight, as câmeras identificam antecipadamente o congestionamento da loja e proporcionam uma gestão eficaz da contagem de pessoas, analisando o número médio de clientes e o tempo acumulado em uma área específica. Além disso, eles também analisam informações de várias lojas (por exemplo, dados de franquias), gerando relatórios úteis para o gerenciamento de lojas. Assim, serve como uma solução abrangente para operar as lojas de forma mais eficiente e contribuir para o crescimento das vendas.

“Esperamos uma resposta positiva do mercado, já que as novas câmeras melhoraram a facilidade de instalação graças ao seu design compacto e incentivam o crescimento das vendas, fornecendo análises que permitem operações e gerenciamento inteligentes da loja” afirmou German Pacheco, gerente de Produto da Hanwha Techwin LATAM. “Também planejamos fortalecer a satisfação do cliente no mercado, lançando continuamente várias câmeras da série Q mini”, completou German. SE

Destaque

Nice

Nice lança alarme Prime IP e inaugura nova era em controles remotos

A

Nice lança dois novos modelos de controle remoto: o Era Inti e o Era One. Com a função de comandar sistemas eletrônicos em casas e condomínios, os transmissores trazem inovações nos recursos e no design.

O Era Inti é um controle universal em miniatura capaz de acionar diversos tipos de sistemas de automação e segurança residenciais. Seu recurso Push Button proporciona maior resistência e evita perda do sinal emitido para a porta ou o portão, por exemplo. Está disponível em cinco cores.

O Era One também é destinado ao acionamento de portas, portões, cancelas e alarmes. Sua transmissão de quatro canais é feita em uma modulação menos sensível a interferências em lugares onde há muitos dispositivos presentes.

Ambos trabalham na frequência de 433,92 MHz, com alcance de até 100 metros sem obstáculos, e utilizam tecnologia Rolling Code.

Mais segura, ela impede a clonagem do aparelho ao gerar códigos diferentes a cada uso. A bateria é de lítio de longa duração.

Outra novidade é que a Nice está integrando os protocolos de comunicação para todos os produtos dos segmentos de automação, segurança e controle de acesso, o que significa que o mesmo controle remoto pode controlar diferentes equipamentos, inclusive das marcas Peccinin e Linear-HCS que já estão no mercado.

“Os novos acessórios representam a evolução dos controles para segurança e automação em termos de desempenho, praticidade e estética. Controlam tudo em apenas um clique e possuem design italiano premium”, destacou David Girelli, gerente de Marketing da Nice.

Além disso, a Nice também lança o Prime IP, uma central de alarme monitorado. Destinado a aplicações comerciais e industriais e com comunicação via Ethernet, o produto está disponível nas versões com 12 e 16 zonas, incluindo teclado LED externo.

22

“A tecnologia é grande aliada de quem busca soluções para inibir a ação de criminosos, e o portfólio de alarmes e centrais da Nice oferece as soluções mais modernas e eficientes do mercado. Nos preocupamos em oferecer um produto robusto, confiável e já homologado e integrado aos principais softwares de monitoramento do mercado”, disse Girelli.

A nova linha de alarmes monitorados Prime IP foi desenvolvida com todas as características e funcionalidades exigidas pelas grandes empresas de monitoramento, e pode ser aplicada em imóveis de médio ou grande porte. Possui recursos de automação e ronda para vigilantes, além de software para programar remotamente funções de usuário master e instalador e de visualização de status.

Confira todas as especificações técnicas do Prime IP: - 12 ou 16 zonas individualmente programáveis; - 2 partições; - 2 PGM’s integradas; - Ethernet on-board; - AUX e sirene protegidos e monitorados; - Buffer para os últimos 800 eventos gerados no painel; - Atualização remota de Firmware; - Ronda de vigilantes com função Alerta Vigia; - 45 usuários identificados por senha, - Identifica usuário sob coação; - Arma e desarma automáticos com hora marcada ou inatividade; - PGM Temporizador, PGM luz de cortesia e mais outros 48 tipos; - Reporta para 2 IP’s em protocolo proprietário e SIA DC09; - Software de programação pela rede local ou remotamente via IP com a função CALLME! (não precisa abrir portas no roteador do cliente); - Software receptor de eventos com saída serial Surgard e IP SIA DC09. SE

Cobertura de Eventos

Inauguração CT Segurança

Espaço exclusivo para profissionais de segurança abre as portas em São Paulo Evento de inauguração foi exclusivo para os 300 primeiros membros do CT Segurança Por Fernanda Ferreira

A

briu as portas em São Paulo o CT Segurança, um espaço dedicado aos profissionais do mercado de segurança eletrônica, equipado com centro de treinamento, auditório e espaço de coworking. O local foi projetado para que o integrador possa levar clientes e apresentar as principais soluções do mercado, enquanto os fabricantes podem realizar treinamentos ou utilizar o auditório para eventos e palestras. São mais de 30 fabricantes expondo suas soluções de segurança em um Show Room.

A festa que marcou a inauguração do espaço foi realizada no dia 26 de agosto no Morrison Rock Bar, em São Paulo, e foi dedicada exclusivamente para as primeiras 300 pessoas que se tornaram membro do CT Segurança.

Aqueles que se tornam membros do CT Segurança tem a sua disposição uma plataforma online com grades de treinamentos, cursos e eventos. “Estamos com um espaço pronto para atendermos o profissional de segurança. Ele terá a oportunidade de conhecer todas as soluções disponíveis no mercado, desde uma estrutura de CFTV, controle de acesso, alarme até cursos com aulas de inglês, espanhol, marketing e estraté24

gia de vendas. Estamos focados não só na formação técnica, mas também na capacitação profissional para que ele seja um profissional melhor em todos os sentidos”, explicou Christian Visval, CEO do CT Segurança.

“O mercado de videomonitoramento está ganhando um espaço imparcial de aprendizado para apoiar tomadas de decisão bem fundamentadas. Os profissionais do setor contam agora com um recurso importante para entender os diferenciais de uma marca e fazer uma escolha consciente”, declarou Alessandra Faria, diretora da Axis Communications para a América do Sul. “Temos orgulho de sermos uma empresa sempre próxima ao nosso público, e a nossa participação no CT Segurança é prova disso. Será uma ótima oportunidade de estarmos em contato e demonstrar em primeira mão os produtos e soluções de Segurança e Controle de Acesso da Intelbras, além de estreitar relacionamento com nossos clientes, revendedores e instaladores”, disse Susana Brockveld, diretora de Marketing da Intelbras.

Para se tornar um membro do CT Segurança, acesse: ctseguranca.com.br/seja-membro SE

Cobertura de Eventos

XCabox Experience

XCabos chega à região de Jundiaí com soluções para o mercado de segurança eletrônica e cabeamento estruturado Evento voltado para os profissionais de segurança proporcionou ao público presente conhecer as soluções da XCabos e Motorola Security

A XCabos conta com uma estrutura com cerca de 2 mil metros em Itupeva, interior de São Paulo.

Por Fernanda Ferreira

A

XCabos realizou no dia 12 de setembro, na cidade de Jundiaí, o XCabos Experience, evento que teve como objetivo apresentar a empresa e suas soluções para o público que atua nas regiões de Jundiaí, Itupeva, Vinhedo, Indaiatuba, Itatiba, Louveira, Cajamar e Campinas, áreas que agora são o novo público alvo da empresa. A XCabos comercializa produtos para o segmento de segurança eletrônica e cabeamento estruturado.

O evento teve início com a apresentação da empresa pelo CEO da XCabos Alberto Costa. Em seguida o gerente de contas da XCabos, Guilherme Brunelli, falou sobre segurança eletrônica e as marcas que a XCabos atua. Kleber Reis, da Ôguen, realizou uma apresentação minas terrestres eletrônicas, uma inovação utilizada pelas forças militares israelenses, agora disponível no Brasil para proteção de perímetros. Eduardo Muller, diretor comercial da Motorola apresentou a empresa Motorola Security e suas soluções para o mercado de CFTV. Em seguida, Marcelo

Molina, engenheiro de produtos da Motorola, trouxe informações mais técnicas sobre CFTV. Com o tema “Controle e Energia Remota para os Dispositivos do Futuro”, Rafael Braz, regional sales manager da Siemon, apresentou informações relevantes para o mercado de cabeamento estruturado, abordando assuntos como LoT, PoE, PoH. Christian Visval, diretor da Revista Segurança Eletrônica, realizou o encerramento do evento apresentando dados do mercado de segurança e abriu espaço para dúvidas gerais do público presente.

“Para a XCabos é sempre importante estar cada vez mais integrada a parceiros que se preocupem com inovações tecnológicas e soluções de primeira linha, pois o grande foco da empresa é oferecer soluções completas e inovadoras para nossos clientes”, disse Alberto Costa, CEO da XCabos. “Para o primeiro evento na região, consideramos que o resultado foi bastante positivo, com a participação de um público muito interessado nos temas apresentados”, completou. SE 25

Cobertura de Eventos

4º Workshop Grupo Semprel

Grupo Semprel comemora 15 anos de fundação e realiza evento voltado para o mercado de segurança O Tenente Coronel Diógenes Lucca, fundador do GATE, esteve presente palestrando para o público que marcou presença no evento Por Fernanda Ferreira

O

Grupo Semprel realizou no dia 29 de agosto, no Buffet Pachecos, na cidade de Rio Claro, São Paulo, o tradicional workshop em segurança. Na edição deste ano a empresa comemorou também os 15 anos de fundação do grupo de empresas que atua na área de segurança em todo território estadual e tem sua matriz sediada na cidade de Rio Claro.

O evento teve como palestrante principal o Tenente Coronel Diógenes Lucca, fundador do GATE (Grupo de Ações 28

Tática Especiais), reconhecido no cenário da segurança por suas negociações de sucesso como o caso do sequestro e cárcere privado da filha do apresentador Silvio Santos e também por seus comentários especializados nas redes televisivas, além de ser autor de diversos livros.

O público presente foi o mais diversificado possível contando com os diretores das grandes multinacionais da região, representantes da segurança privada, entidades de classe além de autoridades do executivo e legislativo. SE

Em Foco

Dyno Security

Segurança Eletrônica do Futuro Com o objetivo de trazer avanço tecnológico ao Brasil, a empresa Dyno chega ao País trazendo soluções focadas em Inteligência Artificial Por Fernanda Ferreira

A

empresa chinesa Dyno Security chega ao Brasil com o objetivo de trazer uma nova era para o mercado de segurança, introduzindo o que há de mais tecnológico em soluções de Inteligência Artificial, desde reconhecimento facial até produtos completos de câmeras inteligentes. Para falar sobre os planos da empresa no País, conversamos com Bruce Wu, diretor geral no Brasil da Dyno Security.

Revista Segurança Eletrônica: Você poderia apresentar aos nossos leitores a Dyno Security? O que a empresa faz? Quais produtos desenvolve?

Bruce Wu: A Dyno é uma empresa de segurança focada na solução de IA. Fornecemos principalmente solução de reconhecimento facial para o mercado brasileiro, incluindo produtos completos de CFTV AI, como câmeras e NVR’s.

Revista Segurança Eletrônica: Qual é o conceito dos produtos desenvolvidos pela empresa?

Bruce Wu: Nosso conceito é de segurança instintiva.

Revista Segurança Eletrônica: Como a Dyno está posiciona30

da no mercado?

Bruce Wu: A Dyno nasceu na China e se concentra no mercado externo. Como o Brasil é um mercado enorme e com potencial para a nova solução de IA, muitas empresas e delegações do governo de Brasília estão visitando a China para procurar essa nova tecnologia, buscando tornar o País mais seguro. O Brasil é um mercado importante para nós. Além disso, estamos nos preparando para no futuro expandirmos para a América Latina e outros países.

Revista Segurança Eletrônica: Como a Dyno enxerga o mercado brasileiro?

Bruce Wu: O Brasil é um mercado potencial e enorme. Os clientes locais gostam da nova tecnologia. Agora é a hora certa de investir no País, pois o mercado local ainda está focado na solução analógica. A Dyno está aqui para ser pioneira em novas tecnologias. Podemos ver que o ambiente futuro preencherá todos os requisitos para esta nova tecnologia de IA; essa é a razão pela qual chegamos cedo por aqui.

Revista Segurança Eletrônica: Como está a estrutura da empresa no Brasil?

Em Foco

“Nosso objetivo é preencher a lacuna entre a tecnologia antiga e a tecnologia futura. Faremos muitos treinamentos e tornaremos nossos produtos verde e amarelo. Temos uma equipe local extremamente profissional e valiosa, que entende as necessidades do Brasil, dessa forma conseguiremos adaptar nossos produtos à realidade brasileira.”

Bruce Wu: Estamos há um ano desenvolvendo a empresa no Brasil, focados no mercado de distribuição e no mercado vertical.

Nossa base está concentrada em Curitiba e temos um showroom de soluções completas no nosso escritório em São Paulo.

Revista Segurança Eletrônica: Quais critérios a Dyno usa para criar novos produtos?

Bruce Wu: Necessidades não atendidas. Trazemos soluções que o mercado precisa, mas ainda não foram desenvolvidos.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são as principais verticais que a empresa atua?

Bruce Wu: Atuamos nos setores de smart cities, bancos, compras, lojas, educação, hospitais, solução de construção para diferentes aplicações, tudo inteligente.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos da Dyno Security para o Brasil? Quais estratégias vocês usarão para conquistar o mercado de segurança do País?

Bruce Wu: Nosso objetivo é preencher a lacuna entre a tecnologia antiga e a tecnologia futura. Faremos muitos treinamentos e tornaremos nossos produtos verde e amarelo. Temos uma equipe local extremamente profissional e valiosa, que entende as necessidades do Brasil, dessa forma conseguiremos adaptar nossos produtos à realidade brasileira.

Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a política de treinamento e certificações de produtos da Dyno Security?

Bruce Wu: Essa é uma área desafiadora para todos os participantes do mercado, pois precisa de muito trabalho e empenho e nos preocupamos com isso. Forneceremos o melhor treinamento para os nossos parceiros e teremos certificações de diferentes níveis, de acordo com cada treinamento de produtos.

Revista Segurança Eletrônica: Que mensagem final você gostaria de deixar para os nossos leitores?

Bruce Wu: Somos uma empresa que respeita o nosso canal. Sejam bem-vindos a bordo desta viagem para o futuro! SE 31

Case de Sucesso

Trimais

Supermercado migra todo o seu sistema de segurança do analógico para o digital com soluções de ponta Projeto completo de segurança com 220 câmeras digitais proporciona melhor gerenciamento e controle da entrada do estacionamento ao estoque

Por Redação

O

supermercado Trimais, antigo Bergamais, localizado na Zona Norte de São Paulo, substituiu todo o seu sistema de segurança analógico com a implementação de um projeto digital com equipamentos IP de última geração da Hikvision.

Todo o trabalho - concepção, aprovação e desenvolvimento – foi conduzido pela integradora Smart Vision, experiente na implementação de grandes projetos de segurança em empresas de vários segmentos e que atua em todo o País.

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Ela optou pela tecnologia das câmeras Hikvision, que proporcionam recursos de inteligência artificial e softwares analíticos. Foram 220 câmeras no total, todas digitais com tecnologia IP, de diversos modelos, desde câmeras bullet de 1 MP para monitoramento simples de ambientes até câmeras 4k de 8 MP para monitoramento detalhado de incidentes, além de câmeras PTZ de alta resposta para acompanhamento da movimentação no interior da loja pelos operadores.

O Trimais é uma empresa familiar que conta com uma histó-

Case de Sucesso

ria de quase 50 anos no ramo supermercadista e responde diariamente por 12 mil vendas e uma frequência de 30 a 45 mil pessoas atendidas por 950 funcionários e 78 checkouts.

O número de consumidores aumenta aos finais de semana.

“Nossa filosofia de atendimento, desde o início de nossas atividades, é a de garantir máxima atenção e cuidado com o cliente no espaço da loja, no estacionamento dotado de vagas amplas, com número de caixas de checkout abertos em quantidade suficiente para evitar o desconforto de filas, e com os melhores preços para nossos mais de 17 mil itens”, afirmou Fahim Gouveia, diretor de Tecnologia do Trimais. “Para manter esse posicionamento, decidimos aperfeiçoar os sistemas de monitoramento e gerenciamento de todas as áreas do supermercado”.

Para Leonel Saes, executivo integrador da Smart Vision, o projeto traz benefícios tanto para o Trimais, uma das cinco lojas no ranking das que mais vendem por metro quadrado em São Paulo, quanto para os clientes. “O Trimais passou a contar com monitoramento em tempo real, proporcionando ainda mais segurança para seus clientes da entrada à saída do supermercado. Também ganharam em agilidade e dinamismo no atendimento com o monitoramento online do movimento, o que permite reposição de estoque mais rápida e ampliação do número de caixas em atendimento, se necessário”.

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Rápido e sem impactos no negócio e na jornada do cliente O projeto da Smart Vision foi desenvolvido em duas etapas para substituir o sistema analógico legado. A primeira onda levou apenas um mês, substituindo antigas câmeras por 30 modelos da Hikvision, de 4k com 8 megapixels e NVRs, que garantem um ciclo completo de segurança e gerenciamento a partir da entrada nas cancelas do amplo estacionamento para 700 carros. A segunda fase foi implementada em dois meses, abrangendo um retrofit que incluiu troca de fiação, cabeamento ótico e 190 câmeras Hikvision.

“Depois da avaliação na primeira fase, nossa equipe constatou uma grande sinergia com a implementadora e aprovação total dos equipamentos Hikvision. E o mais importante: tudo foi feito sem nenhum impacto no negócio ou na jornada do cliente”, disse Gouveia.

Com três meses de uso, a nova operação já mostrou seus benefícios. O diretor de Tecnologia destaca, entre os benefícios obtidos, a melhoria de operação do sistema, com mesas controladoras que atuam agora de forma simultânea, acessando câmeras independentes, e a qualidade das imagens obtidas. “Hoje temos clareza de definição, com muito mais detalhes, em full HD. A parceria feita para o projeto foi muito bem avaliada e aprovada”. SE

Case de Sucesso

AC Camargo

Hospital AC Camargo implanta novo conceito em controle de acesso Instituição, que recebe em média 4 mil pessoas por dia, enxergou a necessidade de instalar em sua estrutura recursos mais avançados e de maior precisão Por Fernanda Ferreira

I

naugurado em 1953, o AC Camargo é um hospital oncológico localizado na cidade de São Paulo. É especializado no diagnóstico, tratamento e pesquisa de câncer em humanos. Com uma trajetória grandiosa no combate ao câncer e líder em conhecimento científico sobre oncologia, o Hospital é um centro de referência internacional em ensino, pesquisa e tratamento multidisciplinar.

Em média, o AC Camargo recebe mais de 4 mil pessoas por dia na instituição e para realizar o controle de acesso desse fluxo diário, é necessário ter ao alcance uma solução eficaz e segura.

Antes de aprimorar o seu setor de segurança, a Instituição possuía um sistema de controle de acesso nas farmácias, porém era descentralizado, não apresentava nenhuma integração com o sistema de câmeras e corria-se o risco de sabotagem.

Com o avanço da tecnologia, a equipe de segurança do Hospital AC Camargo notou a necessidade de substituir e implantar um novo conceito em controle de acesso na Instituição, com recursos mais avançados, maior precisão de informações, integra40

ção com o sistema de monitoramento, alarmes automáticos nas portas e na central de monitoramento, além da capacidade de expansão dos servidores para obter processamento de dados.

Foi então que as soluções Vault foram instaladas em vários setores da instituição, como farmácias, áreas de circulação comum, áreas administrativas e financeiras, áreas técnicas e reservadas como anatomia patológica, centro cirúrgico, centrais de esterilização, almoxarifado, centro de pesquisas, laboratórios, setor de imagens e diagnósticos, data center, salas de racks de T.I. e principalmente nas entradas dos prédios com catracas de acesso e barreiras físicas para a correta identificação de visitantes.

“Os resultados foram satisfatórios e muito bem aceito pelos usuários externos e internos, uma vez que trouxe maior segurança e a correta identificação dos visitantes, evitando o acesso indevido em áreas controladas e reservadas. Desta forma, a instituição vem gradativamente elevando o status de segurança e continuará investindo em tecnologia de controle de acesso”, declarou a equipe de segurança do Hospital AC Camargo. SE

Artigos

Recuperando o valor do mercado Por César Vivenes Sierralta

O

mercado de segurança eletrônica nos últimos três anos sofreu um dano significativo devido às práticas executadas por alguns players do mercado, ações essas que já foram estudadas por centenas de especialistas do marketing e negócios no âmbito mundial ao longo da história e que em todos os casos acabaram por degradar os mercados.

A brutal guerra de preços e a inobservância daqueles valores que mantinham um mercado sério, em crescimento, onde se cuidava da rentabilidade das operações, onde havia um alto nível de ética e de palavra nos negócios, onde o trabalho e o investimento dos integradores eram protegidos e se mantinham elevados padrões de qualidade de fabricação.

Estes são valores que de alguma forma tinham impacto nas operações dos distribuidores e integradores, no entanto, foram degradados.

O que aconteceu? Tínhamos um mercado com crescimento significativo e sustentável onde existiam negócios para todos e negócios rentáveis. No entanto, algumas marcas que pertenciam ao mercado de massas, à compra transacional, em sua busca por entrar no setor corporativo, começaram a desenvolver uma estratégia baseada na redução de preços com a política de ganhar mercado sacrificando a rentabilidade, mas sem medir as consequências que isso traria no médio e 42

longo prazo para o segmento, para a cadeia de distribuição e para os integradores.

Dessa forma, começaram a invadir o mercado com suas ofertas excessivas e a fazer alianças com distribuidores ou integradores sob esta premissa e, de alguma maneira, conseguiram ganhar participação de mercado, mas não priorizaram a consolidação de relações comerciais de médio e longo prazo. Foram, de certa forma, imediatistas. Assim, várias empresas adotaram a estratégia de ir a rentabilidades muito baixas, simplesmente para ganhar mercado, sem entender o prejuízo que estavam causando nele.

O barato que sai caro De acordo com os grandes analistas de mercado, a guerra de preços tem consequências que se repetem ao longo da história.

Uma delas: sempre haverá alguém que venda mais barato.

Quando esta guerra de preços começa, acostumamos os clientes a buscarem sempre o mais barato, e problemas de reandimento começam a aparecer buscando fazer negociações mais em conta, onde se sacrifica a qualidade dos serviços pelo custo dos produtos.

O valor dos seus serviços diminui porque quando você começa a baixar o preço dos produtos, você quebra uma relação

Artigo

"O cliente que estava com você por ser uma empresa confiável e séria, que prestava um bom serviço, agora pode sair a qualquer momento, porque o que está definindo o negócio é o menor preço. Desta forma, qualquer empresa com uma estrutura de custos muito mais baixa pode fazer uma contraoferta e degradar suas margens porque é assim que o negócio foi definido."

entre o preço do produto associado e de alguma forma pressiona para que o valor dos serviços também diminua e, ao baixar o preço dos serviços, a rentabilidade da empresa é afetada.

Antes, havia uma proporção entre o custo de uma câmera e o da instalação. Quando o custo da câmera desce abismalmente, entende-se que o custo da instalação diminui, embora na realidade os custos originais para instalar este equipamento não sejam reduzidos, mas o mercado entende dessa forma. Então o valor dos serviços diminui.

O seu cliente não vai comprar pelo mesmo preço. Depois de ensinar aos clientes que isto custa um real, eles vão querer comprá-lo a um real o tempo todo. Portanto, é muito fácil diminuir o valor das coisas no mercado; a parte difícil é fazer com que elas atinjam novamente seu valor real. Então para que a sua estratégia de imediatismo funcione, você degrada os preços e assim acostuma o mercado a comprar barato.

Tudo isso se traduz em ter que vender muito mais, estressar mais a estrutura, porque algumas empresas, para ganhar o mesmo, estão tendo que vender o dobro, o triplo. Isso gera pressão sobre as pessoas, porque elas vão para margens tão baixas, baseado no modelo de negócio estabelecido por essas empresas, que a parte pessoal dos vendedores acaba sendo afetada e isso, consequentemente, afeta as companhias.

E no final se perde a relação de valor. O cliente que estava com você por ser uma empresa confiável e séria, que prestava um bom serviço, agora pode sair a qualquer momento, porque o que está definindo o negócio é o menor preço.

Desta forma, qualquer empresa com uma estrutura de custos muito mais baixa pode fazer uma contraoferta e degradar suas margens porque é assim que o negócio foi definido.

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Assim, perde-se o esforço que muitas empresas, especialmente integradores, têm feito ao longo dos anos para se desenvolver, ter conhecimento, modelos técnicos eficientes, controle de mercado, bem como uma matriz de qualidade.

Por exemplo: o custo de ter uma empresa com certificação ISO é alto. No entanto, vem uma microempresa e até mesmo instaladores que de alguma forma podem ganhar um negócio sem toda esta certificação que foi fruto de um investimento importante, porque a regra que essas organizações forçaram no mercado foi a de preços. Desta forma, estamos degradando o mercado.

Ilusões comerciais Outro dos excessos que foram cometidos é o que eu chamo de Avalanche Gold. No início, ser Gold Partner era um reconhecimento do esforço, solidez e credenciais técnicas dos integradores, o que os diferenciava nas operações comerciais gerando confiança no mercado. No entanto, um setor do segmento estava dando essa atribuição sem critérios a qualquer integrador que a solicitasse de forma oportunista para monopolizá-los.

Depois começamos a ver Integradores Gold. O que significou isto? Punir margens e perder utilidade para competir com todos os outros. Desta forma, perdeu-se uma série de integradores valiosos que, para chegar a esta categoria, tiveram de investir no conhecimento. Sem essa condição, qualquer um poderia aderir, gerando uma perda de rentabilidade.

O valor dos valores A Hanwha Techwin, empresa que represento, mantém um

Gerenciamento e Armazenamento

Controle de Acesso

CFTV Inteligência

Transmissão

Software

Distribuindo Soluções com Inteligência e Tecnologia para uma Segurança Completa Na Spectra Systems você encontra o que existe de mais moderno no mercado de Segurança Eletrônica. Apoiado por grandes fabricantes, atendemos os mais variados seguimentos, como varejo, transporte, instituições bancarias, governo, monitoramento de cidades, indústrias, saúde, educação, entre outros.

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Artigos

negócio baseado em valores. Eu digo aos clientes: eu não venho aqui para falar sobre megapixels; que o meu megapixel é melhor do que o seu megapixel. É absurdo. Venho falar sobre os valores que o negócio traz para a sua empresa: qualidade, compromisso, confiança e lealdade.

Nós investimos dinheiro para fazer produtos melhores, não mais baratos. Por exemplo: a criação do processador Wisenet, caracterizado por sua alta capacidade de dar poder de processamento superior aos nossos equipamentos, tecnologias como a compressão complementar WiseStream, que reduzem o consumo de largura de banda nos projetos. Com ele, procuramos dar melhor qualidade de produto, serviço e aplicação aos clientes, não torna-los mais baratos.

Nosso compromisso é sintetizado em toda uma equipe de pessoas prontas para trabalhar com nossos clientes, para dedicar os recursos necessários para ajudá-los, para recuperar o valor de suas empresas, fornecendo um produto sério, diferenciado, de boa qualidade, que lhes permite ir a um preço competitivo, mas ao mesmo tempo rentável o suficiente para continuar crescendo e melhorando sem ter que ir à luta pelo dólar.

Quando atribuímos um nível de Gold é porque existe um processo muito sério de análise e certificação da empresa. E temos um número finito de Gold. Aqueles que criaram uma matriz de excelência dentro da nossa empresa vão receber Ouro. Mas não vamos encher o mercado com Gold ou distribuidores. Vamos manter números coerentes.

A nossa confiança reflete-se nas matrizes de garantia dos nossos produtos. Nossas linhas de valor Q e X contam com uma garantia de cinco anos para nossos integradores Gold para que eles possam sustentar grandes operações sem se preocupar que, se 48

tiverem uma taxa de falhas, perderão dinheiro na substituição de equipamentos. A nossa ideia é que eles possam entrar nos negócios com confiança.

Por outro lado, nosso programa de registro e proteção de projetos baseado no STEP, o modelo de negócio que administramos na Colômbia, tem uma força: é um processo de proteção fundamentado em normas corporativas e em um sistema de informática corporativo no qual nossos clientes podem registrar suas oportunidades e ter certeza de que elas serão protegidas. A decisão de apoiar um integrador em um negócio é adotada com base no registro empresarial observado por toda a empresa. Um sistema que possui códigos e processos eletrônicos que impedem que o registro de trabalhos e projetos seja violado.

Respeitamos o trabalho e o valor dessas empresas e o registro de negócios. Se temos que perder, perdemos, porque é melhor perder um negócio do que perder um parceiro de negócios. SE

César Vivenes Sierralta Diretor Comercial da Hanwha Techwin para a Região Andina.

Artigos

A inteligência artificial na indústria da segurança Por Rafael Kechichian

H

oje em dia é comum ouvir a expressão inteligência artificial (IA), mas na verdade, o que isso significa? É fácil imaginar que tudo o que é chamado de "smart" seja algo inteligente, mas isso não é necessariamente bem assim. Um exemplo recorrente na indústria são as análises inteligentes, que apesar de possuírem essa denominação, em sua maioria representam algoritmos predefinidos que dependem de alguém para modificá-los, atualizá-los e aprimorá-los, ou seja, eles não aprendem inevitavelmente algo novo, com a passagem do tempo.

Em sua forma mais básica, IA refere-se à capacidade da máquina de aprender por si mesma, diferente do aprendizado de máquina (machine learning), que se refere a como a IA está sendo aplicada na avaliação de dados, tanto em um nível superficial, como em um nível profundo. Nós temos também os analíticos, que geralmente são um conceito que abrange todos os resultados apresentados ao usuário, mas que não estão necessariamente relacionados com a IA. 50

A inteligência artificial e os analíticos de vídeo Tradicionalmente, a análise de vídeo tem sido baseada em regras definidas por um programador humano, que estabelece parâmetros fixos para cada situação que o sistema deva reconhecer. Em comparação, a tecnologia de análise de conteúdo baseada em IA, pode aprender diretamente a partir do vídeo, sobre objetos, seus relacionamentos entre si e seus comportamentos.

Isso permite identificar os objetos de maneira "inteligente" e classificar as situações. O sistema poderá compreender, quando ocorrer um comportamento normal ou anormal, e alertar o operador sobre atividades incomuns, o que levará ao desenvolvimento de sistemas preditivos no futuro.

A inteligência artificial e o aprendizado de máquina são aplicados a dispositivos e equipamentos para obter funções que o ser humano não poderia realizar, por exemplo, sentar-se e observar as imagens de todas as câmeras simultaneamente.

Nossa atenção não funciona dessa maneira, mas as má-

Artigos

“A inteligência artificial é a evolução da análise de vídeo, mas ao invés de criar algoritmos em torno de algo que estamos vendo, ela está construindo sistemas que realmente aprendem o que está ocorrendo no momento do fato.” quinas são extremamente adequadas e detalhadas para essa finalidade. Aproveitar os dados e vídeos dos dispositivos é a base para combinar a inteligência da máquina com o julgamento humano.

Em outros termos, a inteligência artificial é a evolução da análise de vídeo, mas ao invés de criar algoritmos em torno de algo que estamos vendo, ela está construindo sistemas que realmente aprendem o que está ocorrendo no momento

do fato. Inerentemente, a qualidade continuará evoluindo ao longo do tempo, e isso nos ajudará a impulsionar uma melhor adoção, com uma melhor qualidade.

Aprendizagem do superficial ao profundo Devido às limitações da capacidade de processamento de hardware, o aprendizado de máquina conseguia implementar apenas um aprendizado superficial de conjuntos de dados muito grandes. Com os recentes e significativos avanços no potencial de processamento das unidades de processamento gráfico (GPUs), podemos agora usar uma abordagem de aprendizado profundo, na qual conseguimos avaliar dados em muitos outros níveis ou dimensões; daí a correlação com a palavra "fundo".

A Milestone, por exemplo, migrou para essa nova plataforma de computação de GPU, recodificando nosso software para usar um novo tipo de codificação denominado paralelização. A paralelização do software é uma técnica de codificação para dividir um único problema em centenas de problemas menores. O software pode executar esses 100 ou 1.000 processos em 1.000 núcleos de processamento, ao invés de esperar que um único núcleo processe os dados 1.000 vezes.

Com a paralelização, há um grande avanço na rapidez com a qual podemos resolver um problema. E quanto mais rápido ocorre a resolução de um problema, mais profundamente se pode processar os conjuntos de dados.

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“Nós ainda estamos na infância da inteligência artificial.

Demorará muito tempo até que a IA tenha o potencial de substituir as capacidades de uma equipe humana. O cenário mais provável é que a inteligência artificial seja utilizada para processar muito mais dados em muito menos tempo, o que permitirá que os usuários finais tomem decisões melhores com mais rapidez.”

Desafios em um futuro inteligente Historicamente, o grande desafio da IA tem sido a capacidade de processamento, pois se necessita de uma grande quantidade de computação para processar todos esses dados. No entanto, com a NVIDIA, o processo de computação já não é mais um problema.

Agora, o desafio para a arquitetura e a infraestrutura geral desses projetos está em como iremos assegurá-los. Eles representam uma grande quantidade de dados e se esses são valiosos para nós, provavelmente o sejam também para outras pessoas. Então, como podemos manter o controle sobre isso? Essa é provavelmente a principal lacuna que observamos na maioria das implementações: falta de atenção em relação aos elementos da cibersegurança.

Nós ainda estamos na infância da inteligência artificial.

Demorará muito tempo até que a IA tenha o potencial de substituir as capacidades de uma equipe humana. O cenário mais provável é que a inteligência artificial seja utilizada para processar muito mais dados em muito menos tempo, o que permitirá que os usuários finais tomem decisões melhores com mais rapidez.

Nós precisamos das pessoas, e apenas queremos dar-lhes melhores dados para as suas tomadas de decisão; pessoas que desenvolvam uma opinião sobre os dados fornecidos e o vídeo será sem dúvida neste processo, uma ferramenta crucial, garantindo o acesso visual em tempo real, convertendo os dados em informação visual.

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Combinar a inteligência da máquina com o julgamento humano é um pré-requisito para potencializar ao máximo os dados gerados pelos ambientes de IoT (Internet das Coisas), e não tenho dúvidas de que o vídeo será a base para as pessoas confiarem nesses dados no futuro.

Atualmente, existem poucas soluções que realmente implementam a inteligência artificial no setor de segurança.

Muitas soluções são “treinadas para IA”, o que significa que no laboratório seus algoritmos são treinados usando recursos de IA. Mas, uma vez que o algoritmo é desenvolvido, ele é implementado apenas como um dispositivo inteligente e não ocorre mais aprendizagem. A única vez que esses algoritmos evoluirão será quando eles forem atualizados para incluir uma aprendizagem aprimorada. SE

Rafael Kechichian Engenheiro de Soluções da Milestone Systems para a América Latina.

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