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Lacerda Sistemas de Energia
Novo mercado, novas oportunidades Atuando há duas décadas no mercado corporativo e governamental, a Lacerda enxergou no segmento de segurança eletrônica uma oportunidade de crescer em meio à crise econômica do país. Hoje, após apenas um ano de atuação no setor, o mercado de segurança já representa 20% do faturamento da empresa. Nessa entrevista, Joilson Lacerda, Diretor Executivo da Lacerda, fala sobre o negócio de energia condicionada, os planos para os seus parceiros e distribuidores, concorrência e expectativas para o futuro da companhia. Joilson Lacerda, Diretor Executivo da Lacerda Sistemas de Energia.
A Lacerda tem apostado no segmento de segurança e criou um portfólio personalizado para esse mercado. Por Fernanda Ferreira
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egurança Eletrônica: Poderia nos contar um pouco da sua trajetória no ramo de energia e a história da Lacerda? Joilson Lacerda: Eu venho desse mercado desde 1985. Trabalhei em uma fabricante nacional de energia condicionada (nobreaks e estabilizadores de tensão) de 1985 a 1991, quando eu era jovem, ingressando na faculdade, e assumi o posto de gerente de produção por três anos. Em 1991, com a abertura do mercado, vi uma oportunidade de negócio e fui representar algumas empresas multinacionais, sendo uma delas a Chloride, uma empresa inglesa, que tinha fábrica na Espanha e na Itália, sempre no segmento de energia condicionada voltada a nobreaks. Trabalhei com essas empresas até meados de 1997, e em 1998 eu realmente fundei a Lacerda Sistemas de Energia, 32
com o foco de prover sistema de energia segura para os segmentos do mercado corporativo em geral. Segurança Eletrônica: A Lacerda entrou no segmento de segurança há pouco tempo. Como surgiu essa ideia de ingressar nesse mercado? Joilson Lacerda: A verdade é que entramos nesse ramo por conta da crise que bateu no mercado brasileiro em 2015 e que continua até hoje. O mercado corporativo como um todo diminuiu fortemente tendo como consequência a queda da demanda de produtos. Por isso precisei buscar um outro segmento para que empresa continuasse firme e forte para pelo menos sobreviver à crise. Um amigo que já tra-