Revista Segurador Brasil - Edição 163

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Ano 20 | Número 163 | 2020

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MERCADO ESTÁ VENCENDO A TURBULÊNCIA! Desempenho positivo do setor, segundo avaliação da CNseg Seguradoras fecham o ano otimistas, de acordo com o Índice de Confiança do Setor de Seguros



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s o m a t ! s s Ejunto EXPEDIENTE Editor-Executivo: João Carlos Labruna labruna@revistaseguradorbrasil.com.br Comercial: Mauricio Dias (mauricio@revistaseguradorbrasil.com.br) Paula Merigo (paula@revistaseguradorbrasil.com.br) Diagramação: Propósitto Soluções Visuais (rodrigo@propositto.com.br)

ANO 20 | NÚMERO 163 | 2020

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Balanço

Em 2020, o setor foi impactado não apenas pela pandemia, mas também pela taxa de juros, muito baixa – que afeta a rentabilidade do setor –, pela redução da massa salarial e pela volatilidade de ativos, que influencia a rentabilidade dos planos de acumulação e capitalização, além das provisões técnicas das seguradoras em geral. “O choque foi muito forte a partir de março. Em janeiro e fevereiro tínhamos o desempenho equivalente ao que tivemos no ano passado e progressivamente alcançando todos os ramos. Veio a pandemia em março, em abril fomos ao fundo do poço e em maio começou uma lenta recuperação gradual. É claro, não no mesmo patamar dos outros anos”, afirmou Marcio Coriolano, presidente da CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras. Ainda assim, Coriolano avaliou de forma positiva o desempenho do setor. “O ano de 2019 foi superlativo, com uma arrecadação perto de quase R$ 490 bilhões, incluindo Saúde Suplementar. Sem Saúde, o faturamento também foi muito bom para todos os ramos, R$ 270,2 bilhões (Seguros, Previdência e Vida, e Capitalização), uma variação nominal de 12,1% sobre 2018, o que significou 9% de crescimento real. Em 2020, com a crise da pandemia, o desempenho ainda é positivo, de 3,4% em 12 meses móveis até setembro de 2020”, explicou. O presidente da CNseg frisou que uma caraterística do mercado segurador é a resiliência, o que explica o crescimento 4

Fotos Arquivo SB

Desempenho positivo do setor de seguros em 2020

Coriolano: previsão depende dos cenários econômico e político

real do setor de 2,8% até setembro de 2020 sobre o PIB negativo de 4,8%. Entretanto, na avaliação por segmentos, Coriolano observou que a pandemia afetou todos os ramos. “O desempenho de Danos e Responsabilidades foi o que menos sofreu em termos de taxa de crescimento, com 4,6% em 12 meses móveis até setembro de 2020, ainda que abaixo da observada em 2019, que foi de 5,3%”. Por outro lado, os Seguros de Vida/Riscos e os Planos de Acumulação foram os que mais sofreram. Em 12 meses móveis até setembro de 2020, a taxa de crescimento de seguros de Vida foi de 4,6%, contra 13,9% em 2019, e planos de acumulação de 3,1%, contra 16,8% no mesmo período. “Além da queda da massa da renda, houve toda uma exacerbação de expectativas, que alcançou o mercado financeiro, gerando volatilidade que

atingiu bastante o PGBL e o VGBL. O mesmo aconteceu com Capitalização. No caso da Saúde Suplementar, ela deve fechar com os mesmos 8,7% do ano passado, em razão da dinâmica dos custos médicos e hospitalares”, avaliou Coriolano. As informações foram passadas pela CNseg – Confederação Nacional das Seguradoras durante coletiva de imprensa, em ambiente virtual, quando foi apresentado o Balanço 2020 do Setor Segurador, com a participação, além de Marcio Coriolano, dos presidentes das quatro Federações: Antonio Trindade, Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg); Jorge Pohlmann Nasser, Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi); João Alceu Amoroso Lima, Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e Marcelo Farinha, Federação Nacional de Capitalização (FenaCap).


Trindade: DPVAT, seguro importante do ponto de vista social

Nenhuma atividade prejudicada No encontro, ainda de acordo com o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, nenhuma atividade do setor segurador foi prejudicada com o isolamento social. “A boa notícia é que todos os planos de contingência das seguradoras funcionaram, principalmente o teletrabalho, e também as plataformas digitais. Ou seja, em todo esse período, não tivemos nenhum comprometimento maior dos nossos fundamentos”, avaliou Coriolano. Porém, segundo ele, houve preocupação porque diversos projetos de lei não levaram em conta os principais fundamentos do seguro, colocando em risco sua integridade, se fossem à frente. “Do ponto de vista Legislativo, tivemos leis federais e estaduais prevendo toda sorte de facilidades e ampliação de coberturas. Foram sete mil projetos de lei, o que teve impacto na nossa atividade corporativa. Também tivemos, no Judiciário, novos processos pedindo coberturas extraordinárias e de julgamentos de processos importantes para o mercado segura-

Saúde. Trocamos muitas informações com entidades internacionais, como Fides e GFIA, que sofreram pressões parecidas em seus países”, avaliou Marcio. Na coletiva de imprensa, Marcio Coriolano, avaliou que qualquer previsão para 2021 depende dos cenários econômico e político. Além disso, não há perspectivas de as seguradoras deixaram o home office ou voltaram a fazer eventos presenciais. “Não temos data para voltar. Estamos trabalhando com a premissa básica de que não vamos colocar em risco a saúde dos colaboradores das empresas do setor de seguradoras, de jeito nenhum”, explicou o executivo.

dor. A resposta do setor veio por meio da flexibilização dos contratos de Vida e de Seguro Saúde. Todos sabem que, embora não estivesse prevista a cobertura de catástrofes em seguro de Vida, alcançando aí a pandemia, houve um entendimento com a própria Susep para pacificar muitas das questões de mercado, dando cobertura de morte e também de doenças deDemais dirigentes correntes de pandemias que não eram Para Jorge Pohlmann Nasser, preprevistas nos contratos de Vida e de sidente FenaPrevi, a pandemia fez o

Nasser: brasileiro ficou mais sensível sobre a importância dos seguros

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Amoroso Lima: não se pode suspender reajustes previstos em contratos

brasileiro ficar mais sensível sobre a importância da aquisição de seguros. “Nos seguros de Pessoas, temos que falar que cumprimos uma missão muito importante, que foi desconsiderar a cláusula de exclusão de pandemia no seguro de Vida. Chegamos ao final de setembro com R$ 13, 4 bilhões de pagamentos de indenizações no Vida. Isso é, sem dúvida, um valor fantástico, 26% maior que o ano passado. O setor mostrou re-

siliência em provisionamento para conseguir garantir a solvência das suas empresas, das associadas e cobrir uma cobertura que não era contemplada nos contratos e, mais do que isso, atender a tempo e a hora os nossos participantes”, destacou. João Alceu Amoroso Lima, da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), afirmou ser importante a reposição ao longo dos 12 próximos meses dos reajustes

Marcelo Farinha: crise intensificou novas formas de relacionamento

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suspensos dos planos de saúde nos meses de setembro a dezembro. “É fundamental manter a solvência do sistema. Não se pode suspender reajustes previstos em contratos, e não recuperar isso. Caso contrário, pode haver problemas mais adiante e custar mais caro para todos”, avaliou. O presidente da FenSeg, Antonio Trindade, afirmou que, até o final de 2020, o mercado deve tomar conhecimento de como será administrado o Seguro DPVAT. “A gente ainda não tem certeza de quem vai estar operando o sistema de Seguro DPVAT, ou se a Caixa Econômica é uma das alternativas para essa administração ao longo de 2021. Ainda não está decidido a que preço esse seguro será comercializado – se a custo ínfimo ou se eventualmente a custo zero. O que se pretende – e estamos conversando enquanto indústria com o regulador – é repor o DPVAT, um seguro extremamente importante do ponto de vista social e acertar algum formato que gere concorrência, em vez de monopólio. O formato também deve beneficiar a indústria, o consumidor e a República. Esse é o Norte que estamos desenhando”. Para o presidente Marcelo Farinha, da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), a tecnologia pode ser muito útil para a distribuição de títulos de Capitalização. “No primeiro momento, a pandemia afetou com a queda da demanda pelo fechamento das unidades físicas de distribuição. Em resposta, nossa distribuição que era física passou por uma transformação silenciosa, possibilitando um acesso maior a plataformas digitais. A crise intensificou algo que já estava acontecendo, permitindo um ambiente propício para novas formas de relacionamento”, avalia.


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Análise

Apesar de 2020 ter sido extremamente difícil, seguradoras fecham o ano otimistas, com o indicador de confiança em uma trajetória de recuperação. Em dezembro, o ICES atingiu o seu valor mais alto desde fevereiro de 2020. Estudo realizado por: Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br). Indicador ICES ICER ICGC ICSS

Ago.20 93,5 106,4 107,3 102,2

Set.20 99,7 87,5 105,7 97,4

Out.20 107,2 99,5 111,1 105,8

Nov.20 117,1 102,3 115,8 111,5

Dez.20 120,2 114,2 124,5 119,5

Avaliação (%) Muito Melhor Melhor Igual Pior Muito Pior Total

Seguradoras 0 59 32 9 0 100

Corretoras 6 53 29 12 0 100

Resseguradoras 14 29 43 14 0 100

Corretoras 0 53 41 6 0 100

Resseguradoras 0 29 71 0 0 100

b) Rentabilidade do seu setor Avaliação (%) Muito Melhor Melhor Igual Pior Muito Pior Total

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Seguradoras 0 27 59 14 0 100

Reprodução

Expectativas para daqui a 6 meses A seguir, a distribuição percentual das respostas, com relação a cada um dos setores analisados. a) Crescimento da Economia Brasileira


c) Faturamento do seu setor Avaliação (%) Muito Melhor Melhor Igual Pior Muito Pior Total

Seguradoras 5 64 18 13 0 100

Corretoras 0 59 35 6 0 100

Resseguradoras 0 14 86 0 0 100

Gráficos Selecionados Abaixo, como ilustração, a evolução do ICES e de seus fatores. ICES - Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40

Saldo de Avaliação dos Fatores do ICES (% de Avaliações Melhor e Muito Melhor menos % de Avaliações Pior e Muito Pior) 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% -80% -100% Economia Brasileira

Rentabilidade Seguradoras

Sobre o ICSS - O ICSS é um indicador mensal que mede a confiança do setor de seguros no Brasil. Esse indicador é o resultado de três variáveis: ICES (Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras). - Em todos os finais de mês são enviadas perguntas simples, de múltipla escolha,

Faturamento Seguradoras

em que as empresas dizem sobre o que esperam que aconteça nos próximos seis meses, com relação a algumas variáveis relevantes do setor. Ao todo, aproximadamente 100 companhias são entrevistadas em cada oportunidade. - Embora todas as perguntas sejam de caráter institucional, as respostas das companhias não são divulgadas individualmente.

- No seu cálculo, o indicador leva em conta três aspectos: economia brasileira, faturamento e rentabilidade de cada um dos setores citados. - A partir dessas informações, e após cálculos estatísticos, é definido esse índice, cujo valor varia de 0 a 200. O número 100, que divide o índice ao meio, sinaliza que a expectativa atual é que a situação permaneça a mesma no futuro. Por outro lado, quanto maior esse valor, mais otimista está o segmento; e vice-versa. - O ICSS é divulgado em toda primeira semana de cada mês, tomando como referência os dados obtidos em pesquisa realizada na última semana do mês anterior. - Essa metodologia segue um padrão similar ao existente em Indicadores de Confiança de outros setores econômicos – por exemplo, Índice McKinsey, Índice Fecap (IFECAP), Índice de Confiança do Comércio (ICEC), Índice de Confiança da Indústria (ICI), etc. - Para uma discussão teórica do tema acima, ver... http://www.ratingdeseguros.com.br/ pdfs/artigoteoricoICES.pdf - Com o objetivo de mensurar com precisão a evolução das expectativas, as perguntas usadas no cálculo do ICSS são repetidas mensalmente. - Em termos econômicos, o ICSS tem três objetivos principais: • permitir a comparação com outros indicadores similares da economia (macroeconômicos e de setores específicos); • torna-se uma fonte teórica e acadêmica; • o próprio segmento avaliado e seus setores relacionados passam a compreender as expectativas atuais e, assim, podem entender melhor esse mercado e fazer com mais acuidade as suas previsões. 9


Entrevista

Divulgação

“Indústria de seguros tem potencial para voltar a crescer dois dígitos em 2021”

A afirmação é de José Adalberto Ferrara (foto), presidente da Tokio Marine. Em entrevista à SEGURADOR BRASIL, Ferrara ressalta o espírito empreendedor dos corretores, aliado às tecnologias que as seguradoras colocam à disposição, como fator fundamental para a indústria de seguros contribuir para a recuperação em V da economia do País. Em 2020, em plena pandemia, a Tokio Marine e seus mais de 33 mil corretores demonstraram força e resiliência. José Adalberto Ferrara relata como a Companhia conquistou bom desempenho, enfrentando e vencendo desafios. 10

Segurador Brasil - A Tokio Marine demonstra força e resiliência com os resultados alcançados em 2020. Isso vem acontecendo desde o primeiro semestre, com o anúncio de pandemia de Covid-19. Como a Companhia conquistou esse bom desempenho? José Adalberto Ferrara - Tivemos um ano bastante atípico e desafiador, do qual já podemos tirar dois grandes ensinamentos. O primeiro deles é que, sem dúvida, a função social do seguro, de proteger a vida e o patrimônio de pessoas e empresas, ficou ainda mais evidente. O segundo ensinamento que ficou evidente com a pandemia e a forma que tivemos que lidar com os negócios a partir da quarentena, é que a tecnologia é, sim, um enorme ativo do mercado de seguros, permitindo que mesmo com adoção do home office, fosse possível dar continuidade à prestação de serviços de excelência aos corretores, assessorias e clientes. Além disso, digno de nota foi a resiliência dos corretores que, mesmo durante a pandemia, conseguiram atender muito bem seus clientes! Também reforço que 2020 foi um marco na nossa indústria ao ver os corretores aderirem definitivamente à tecnologia para executarem a sua nobre função de ser um consultor de proteção, apropriando-se dos canais digitais e tecnologias de vídeo conferência para atender as demandas específicas de seus clientes.


SB - Como é de conhecimento no mercado, isso tudo faz parte do DNA da Tokio Marine. José Adalberto Ferrara - A Tokio Marine é uma seguradora que tem em seu DNA o forte relacionamento com os corretores e assessorias, para os quais adotamos uma série de ações que permitiram a flexibilização de processos para facilitar a realização de negócios. SB - Ocorreram soluções dirigidas às necessidades dos consumidores, contribuindo para o bom desempenho da seguradora. José Adalberto Ferrara - Também atribuo o bom desempenho da seguradora à nossa estratégia de investimentos em diversificação de portfólio e novidades voltadas às necessidades de diversos perfis de consumidores. Em parceria com os corretores, que acompanham de perto o dia a dia de cada um dos clientes e suas mudanças de comportamento, desenvolvemos uma série de soluções ao longo do ano para atender novos nichos e necessidades dos consumidores. Penso que essas medidas, somadas ao espírito naturalmente empreendedor dos corretores e de suas iniciativas para diversificar as carteiras e aumentar a quantidade de produtos comercializados, foram cruciais para que pudéssemos chegar ao final de 2020 superando todos os desafios.

Os efeitos da pandemia na economia ainda estarão bastante evidentes e será necessário um grande esforço, tanto das empresas quanto do governo, para superarmos o desafio do crescimento econômico

SB - Entre os destaques, a seguradora divulgou ter atingido a marca de dois milhões de veículos segurados na carteira de Automóvel. Quais os demais pontos positivos para fechamento de 2020 e perspectivas para 2021? José Adalberto Ferrara – A conquista de dois milhões de veículos segurados foi uma grande conquista da Tokio Marine em 2020, o que nos consolidou como a terceira maior frota protegida do mercado. Um resultado que se deu não só pela efetividade das nossas estratégias, mas também por conta do nosso forte relacionamento com os corretores e as assessorias. Todas as análises econômicas que tenho lido a respeito de 2021 mostram que devemos ter um cenário marcado por baixa taxa de juros, câmbio alto e recuperação do Produto Interno Bruto. Os efeitos da pandemia na economia ainda estarão bastante evidentes e será necessário um grande esforço, tanto das empresas quanto do governo, para superarmos o desafio do crescimento econômico.

Sou bastante otimista sobre como a indústria securitária pode contribuir para a recuperação da economia. As perspectivas são de crescimento da conscientização do corretor na diversificação de suas carteiras

mostrar uma recuperação, especialmente pela menor utilização do transporte público, ainda pelo receio da pandemia, o que aumenta sobretudo o mercado de usados. Na carteira PJ, o seguro de Safras manterá o crescimento na linha da subvenção federal e por conta do baixíssimo impacto que a pandemia teve no setor. Garantia e Riscos de Engenharia também devem crescer por conta do recente marco do saneamento básico, do calendário de privatizações e da retomada do ritmo de obras na construção civil e SB - Como o setor de seguros pode o crescimento substancial de obras/ contribuir para a recuperação da reformas, tanto de PMEs quanto de Pessoas Físicas. economia? José Adalberto Ferrara - Sou bastante otimista sobre como a indús- SB – Diante desse cenário favorável, tria securitária pode contribuir qual sua avaliação final? para a recuperação da economia. José Adalberto Ferrara - Tenho conAs perspectivas são de crescimento vicção de que o espírito naturalmente da conscientização do corretor na empreendedor dos corretores na busdiversificação de suas carteiras por ca de uma maior capilaridade de dismeio de produtos como os Seguros tribuição, com apoio das tecnologias Garantia Judicial; Garantia Depósito que as seguradoras colocam à sua Recursal; Residencial; Empresarial disposição, será um fator fundamene Riscos Digitais para as Pequenas tal para a indústria de seguros cone Médias Empresas, além de um au- tribuir para a Recuperação em V da mento significativo na comercializa- economia do País. Na minha avaliação do Seguro de Vida Individual em ção, nossa indústria securitária tem complemento à Previdência Privada. potencial para voltar a crescer dois O Seguro Automóvel também deve dígitos em 2021. 11


Entrevista

Mais cuidado e inovação

Divulgação

A jornada da Seguros Unimed no enfrentamento à crise em 2020 Luís Fernando Rolim Sampaio: tomamos uma decisão importante para estarmos ao lado de quem cuida de pessoas

Em dezembro de 2020, a Seguros Unimed completa 31 anos de uma história dedicada ao cooperativismo e ao mercado segurador brasileiro. No ano em que vivenciou as suas três décadas, o mundo conheceu o novo coronavírus e uma crise sanitária sem precedentes. O cenário acarretou grandes desafios para as pessoas, para as empresas e toda a sociedade. Como especialista em cuidar da 12

perintendente de Provimento da Seguros Unimed, Luís Fernando Rolim Sampaio. Na Companhia, os pilares do cuidado, da inovação e da cooperação já estavam no cerne da estratégia e foram fundamentais para a travessia segura do período. A transformação digital, por exemplo, foi a aposta que ancorou a estratégia assistencial desde março deste ano. Com a Teleorientação Médica 24h disponível via aplicativo, os clientes recebem orientações confiáveis, em caso de dúvidas ou mesmo sintomas da Covid-19, com segurança e sem precisar sair de casa. O serviço tem se mostrado bastante efetivo, sendo que mais de 90% das demandas são solucionadas nas vídeo-consultas. Há, ainda, a possibilidade de agendar atendimento com médicos especialistas da rede credenciada, para casos não relacionados ao novo coronavírus, além de uma plataforma de saúde emocional e o serviço de Teleorientação Odontológica.

saúde e proteger o patrimônio das pessoas e instituições pelo Brasil, a seguradora não teve dúvidas sobre o seu posicionamento. “Priorizamos, desde o primeiro momento, a garantia de atendimento aos nossos clientes, a manutenção dos empregos e a saúde dos nossos colaboradores, a continuidade das nossas operações em todo o Confira outros movimentos da país, a aceleração digital e a condução seguradora na entrevista à SEGURAética e íntegra da gestão”, relata o su- DOR BRASIL:


SB - A seguradora atua com o público médico, que está linha de frente do combate à Covid-19. Cite alguma ação de destaque para apoio a esses profissionais. Luís Fernando Rolim Sampaio - A Seguros Unimed também atua no ramo Vida e tomamos uma decisão importante em abril deste ano, para estarmos ao lado de quem cuida de pessoas. Flexibilizamos a cláusula que exclui a cobertura em caso de pandemias e epidemias, presente nas condições gerais dos nossos seguros de vida, individual ou em grupo. Assim, garantimos a todos os nossos clientes o pagamento das indenizações por morte, garantia funeral e invalidez decorrentes da Covid-19. Da mesma forma, garantimos o pagamento do nosso seguro de renda por incapacidade temporária (Serit), aos profissionais que necessitaram afastar-se das suas atividades, em razão do diagnóstico

confirmado de Covid-19. Essa medida beneficiou especialmente médicos e profissionais de saúde, público que representa a maior parcela da nossa carteira. Até novembro, viabilizamos proteção financeira para 3,7 mil clientes. As indenizações confirmadas superam a marca dos R$ 35 milhões. SB - Quais as perspectivas para 2021? Luís Fernando Rolim Sampaio - Para 2021, seguimos buscando ampliar nossa participação de mercado e nos consolidarmos como seguradora referência para o Sistema Unimed, o segmento de cooperativas e o setor de saúde. Nosso foco está nos investimentos estruturantes em tecnologia e inovação digital, para simplificar e agilizar nossos processos, ganhar eficiência em nossa operação, beneficiando e atendendo bem nossos clientes.

Reprodução

Segurador Brasil - Ainda sobre a inovação, como tem sido trabalhada na Companhia? Luís Fernando Rolim Sampaio - O mercado em geral está sendo desafiado a se reinventar. Um dos caminhos viáveis para dar continuidade aos negócios é a inovação em ambiente digital, em especial no setor da Saúde. Desde 2016, temos investido de maneira consistente em novas tecnologias. Destaco a implantação do reembolso digital; o projeto Digital+, que substitui os processos manuais e documentos impressos por operações digitais para os contratos de toda a nossa rede prestadora; e a integração da inteligência artificial e a internet das coisas à jornada de cuidados com a saúde. Em 2020, além da entrega da plataforma de Teleorientação Médica 24h, lançamos o nosso Super App, o primeiro entre as seguradoras brasileiras, contemplando todos os nossos serviços, incluindo uma corretora digital e uma plataforma de bem-estar.

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Análise | DILMO BANTIM MOREIRA

O singular ano de 2020

O ano de 2020 ficará marcado para o mundo pelas mudanças decorrentes da Covid-19! Restrição de circulação, distanciamento social, recessão e mortalidade foram e ainda são fatos comuns a todos os países. Governos, empresas, pessoas e a própria organização social foram radicalmente testados e forçados a adaptarem-se às mudanças provocadas pela pandemia. Houve e ainda há sofrimento, mas a recuperação de toda essa provação já se apresenta a todos, seja pelo desenvolvimento acelerado de tratamentos, remédios e vacinas para enfrentamento dessa doença, seja pelos novos processos econômicos que ajustaram o modo de manter as rodas da indústria, comércio e serviços em atividade. Para o setor de seguros brasileiro, desde a adaptação das cláusulas de seguros de Vida para atendimento das pessoas atingidas de maneira fatal pelo vírus, passando a cobrir o que legal e tradicionalmente era risco excluído; pela reformulação acelerada da maneira de comercializar seguros do presencial para o digital, passando pela utilização da tecnologia e reorganização dos ambientes e meios de trabalho, a sensibilidade social e a capacidade de aprender e avançar foram marcas da resiliência e adaptabilidade desse pujante mercado. Novidades como a criação do Sandbox, a implantação do novo sistema de registro de operações de seguro e discussões para permitir a criação de produtos e maior flexibilização nas relações contratuais pela Susep, também contribuíram para todo um novo cenário do mundo dos seguros.

Numericamente, constata-se ainda que não se tenha o ano de 2020 concluído, que o mercado de seguros apresentará resultados majoritariamente positivos em relação à 2019. Cabe destacar que, reforçadas pela Covid-19 e conforme esperado, a maior consciência da população com relação à fragilidade da vida e às adversidades econômicas futuras levou as famílias para um maior consumo de seguros específicos como Educacional, Vida Individual e Prestamista, que registraram, respectivamente, crescimento de 34%, 22% e 20,6% em relação à 2019. No setor de Saúde projeta-se crescimento de 0,6% a 0,8% na quantidade de beneficiários em Seguros e de Planos de saúde, enquanto que no segmento Odontológico, o crescimento deverá ser de 2,5%, de acordo com a FenaSaúde. De toda forma e apesar das consequências do advento da Covid-19, o mercado de seguros mantém sua solidez institucional e financeira, representada pelos seus R$ 1,2 trilhões em ativos garantidores, o que comparativamente significa o equivalente à 27% por cento da dívida pública do Brasil. Dilmo Bantim Moreira Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, acadêmico da ANSP no segmento de Seguros de Pessoas, administrador pós-graduado em Gestão de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros.


Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA

Um seguro obrigatório e essencial Faz pouco tempo, a assembleia das seguradoras integrantes do Consórcio do DPVAT decidiu pela extinção do Consórcio. Isso quer dizer, na prática, que a Seguradora Líder, gestora do DPVAT, o seguro obrigatório de veículos automotores terrestres, vai operar como uma seguradora plena, vendendo os bilhetes, apenas até 31 de dezembro. Depois dessa data, ela passa a ser responsável pelo run off da carteira e o encerramento do modelo atual do seguro obrigatório, fazendo os acertos necessários para honrar os passivos e liquidar as ações judiciais em curso. Até agora não está claro quem fez força para acabar com o DPVAT. A participação da Susep no processo é indiscutível, com o preço atual do seguro sendo a prova insofismável do interesse da autarquia em inviabilizar a operação da Seguradora Líder. Como se não bastasse, a Susep nunca escondeu que queria se apropriar de bilhões de reais em reservas, constituídas com recursos privados, com finalidade específica, administrados por uma empresa privada, na qual o governo nunca colocou um centavo, nem tem participação acionária. O DPVAT e a Seguradora Líder foram sistematicamente acusados de impropriedades e até de fraudes que, curiosamente, nunca foram trazidas a público, exceto os golpes contra o seguro, nos quais a Líder, evidentemente, é a vítima e não a autora. Crime não se alega, se prova. E esta prova está faltando, mas a discussão, agora, não é o passado e sim, o que pode e deve ser feito num futuro muito próximo. A partir de primeiro de janeiro de 2021, o DPVAT deixa de ser comercializado pela Seguradora Líder, em função da decisão das seguradoras integrantes do consórcio do seguro obrigatório de acabar com ele. Sem a comercialização pela Seguradora Líder, o Brasil deixa de ter a única proteção de perto de 400 mil famílias que recebem anualmente indenização em função de acidentes de trânsito acontecidos no país. Quando eu digo anualmente, não quer dizer que as mesmas famílias recebem todos os anos o

seguro obrigatório. Quer dizer que todos os anos o trânsito nacional joga na conta da violência 400 mil novas vítimas, que geram e recebem indenizações por morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares. A imensa maioria das vítimas dos acidentes de trânsito são pessoas das classes D e E, ou as mais pobres da pirâmide social brasileira. Quer dizer, são pessoas que recebem um salário mínimo por mês ou menos. O DPVAT não é atualizado há mais de dez anos e, todavia, sua indenização por morte corresponde a doze salários mínimos, ou seja, no caso da morte de seu arrimo, a família da vítima receberá o equivalente a um ano de remuneração do trabalho do morto. É este benefício - a única compensação efetivamente paga às vítimas dos acidentes de trânsito que deixa de existir a partir de 1º de janeiro de 2021. A proposta não é manter o DPVAT como ele fluiu até aqui. Isso está fora de questão, mas o país não pode ficar sem um seguro com as mesmas características do DPVAT, porque, sem ele, centenas de milhares de pessoas que já vivem na pobreza, em caso de serem vítimas de acidentes de trânsito, correm o risco de caírem na miséria. A matéria depende do Congresso Nacional. O DPVAT é previsto em lei federal, então é lá que é o foro para a discussão do que deve ser feito. O que não pode acontecer é esta discussão demorar, não apenas pelo já exposto, mas porque a operacionalização de um seguro como este, com abrangência nacional, pagando indenizações em áreas desenvolvidas e em outras miseráveis, é complexa, cara e exige uma sofisticada rede de atendimento, sob risco de, em não existindo, as indenizações não serem pagas e as fraudes se multiplicarem. É importante lembrar que a rede de regulação e pagamento de indenizações, gerenciada pela Seguradora Líder, atende todo o território nacional, está implantada e funciona bem. Não levar isso em conta será apenas repetir a antiga tendência brasileira de reinventar a roda quando o mundo viaja de avião. 15


Benefício

90% dos brasileiros apontam a importância do Seguro DPVAT para a sociedade Segundo pesquisa do Ibope, mais de 50% das pessoas que já receberam o seguro avaliaram a experiência com notas 9 ou 10

Benefício social que ampara todos os brasileiros, em casos de acidentes de trânsito ocorrido no território nacional, o Seguro DPVAT vive um momento de profundas mudanças que culminou na dissolução do Consórcio responsável pela gestão do DPVAT. E, em meio a este cenário, uma informação se destaca: 90% dos brasileiros apontam o Seguro como um benefício importante ou muito importante para a sociedade. Entre os entrevistados, mais de 70% pertence às classes C, D e E. A informação é apresentada em pesquisa do Ibope realizada entre outubro e novembro deste ano. Em resposta à pergunta “O quanto você considera importante o Seguro DPVAT para a população em geral?”, 53% dos participantes responderam sendo muito importante; 37%, importante; 6%, nada ou pouco importante; 2% foram indiferentes e 2% não 16

souberam opinar. Além disso, entre os brasileiros que já recorreram ao Seguro DPVAT, devido a um acidente de trânsito, mais de 50% avaliaram a experiência com notas 9 ou 10. Seguro obrigatório e de caráter social, o DPVAT já amparou mais de 4,5 milhões de vítimas e beneficiários de acidentes nas ruas, estradas e rodovias do país nos últimos 10 anos, além de ter destinado mais de R$ 33 bilhões ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento às vítimas do trânsito. Entre os principais indenizados estão motoristas, passageiros e pedestres no auge da idade economicamente ativa. Somente de janeiro a outubro de 2020, por exemplo, das 259 mil indenizações pagas pelo DPVAT, mais de 180 mil foram para acidentados entre 18 e 44 anos, sendo a maior parte destas (70%) para apoiar as vítimas após a confirmação

de invalidez permanente causada pelo acidente. Encomendada pela Seguradora Líder ao Ibope, a pesquisa foi realizada entre os dias 27 de outubro e 03 de novembro, com 2002 entrevistados em 140 municípios brasileiros.

Sobre o Seguro DPVAT O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 211 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$ 13.500), invalidez permanente (de R$ 135 a R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até três anos.


PubliEditorial

Seguro Home Equity: uma solução eficaz contra a inadimplência Freepik

Com essa linha de crédito, o seguro deverá proteger o financiamento e garantir a preservação do imóvel dado como garantia

Com a pandemia, realizar um financiamento ficou mais complicado. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 67,4% das famílias brasileiras possuíam alguma dívida em julho de 2020, um número histórico

da pesquisa, iniciada em 2010. Diante desse cenário, qual a saída para movimentar o mercado? Sabe-se que os juros de linha de crédito no Brasil são conhecidos por suas taxas altíssimas, que podem fazer o consumidor quase que dobrar a

dívida inicial. E quanto maior o risco envolvido, maior os juros. Uma grande bola de neve! Mas existe uma solução mais inteligente e pouco conhecida que oferece uma garantia mais estável de financiamento: o Home Equity, a alienação 17


fiduciária de um imóvel como garantia. O imóvel fica alienado em nome de um banco enquanto o crédito está vigente, mantendo um controle maior de inadimplência e garantindo o pagamento daquela dívida. “Como a garantia é o próprio imóvel, o banco pode aprovar um financiamento com um valor mais alto. A média de um empréstimo, hoje no Brasil, é de 45% do valor do imóvel. A aprovação é mais rápida, as taxas de juros são mais baixas e muito mais atrativas - quase a 0,9% na média no crédito pessoal -, com prazos mais longos para pagar”, diz Henrique Seije, head de Risco de Crédito para o Varejo Digital do BTG Pactual e BTG+. Para as instituições financeiras, o nível de inadimplência fica mais baixo. Apesar de isso gerar certas complexidades, como a análise de crédito, a capacidade de pagamento, o histórico desse cliente e a realidade da possível tomada do imóvel, só mostra que a responsabilidade de um imóvel como garantia é muito grande. O processo é mais previsível.

Uma barreira cultural Apesar do grande potencial do Home Equity como uma linha de crédito mais eficaz e barata, existe uma barreira cultural para se investir nela. Em julho foi proposta a Medida Provisória 992, que permitia alienar o imóvel em mais de uma operação financeira, em uma mesma instituição. Mas a medida não foi aprovada em 12 de novembro deste ano. Sem votação no Congresso, o intuito de fazer com que essa possibilidade deslanchasse de vez no mercado, desacelerou. No entanto, a proposta continua com o apoio do Ministério da Economia e do Banco Central, que devem reapresentar a ideia no ano que vem. 18

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) diz que essa linha de crédito continua em vigor. Ainda segundo a Abecip, foram R$ 11 bilhões movimentados na carteira até então, o que ainda representa um percentual muito pequeno em comparação às expectativas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Em 2019, o presidente do Banco Central deu inúmeras entrevistas dizendo que acreditava em um potencial de crédito de mais de R$ 500 bilhões em cinco anos para Home Equity. É um número muito otimista e isso demonstra um estímulo para um crédito mais barato e uma preocupação genuína com a inadimplência, levando em consideração a Taxa Selic em torno de 2%”, conta Henrique Seije. O medo da tomada do imóvel e a pouca divulgação desse tipo de crédito prejudicam um conhecimento mais prático dessa linha, mas dados do Banco Central mostram que a prática do Home Equity cresceu 45% este ano, com um índice de inadimplência de 5,2% até maio. Considera-se inadimplência a partir de três meses de atraso e o cliente precisa ter em vista o Custo Efetivo Total (CEF) de todos os tributos que ele deverá pagar, para só assim ter ciência do quanto o empréstimo valerá a pena.

Um seguro para proteger o financiamento e o imóvel Com isso em mente, existe um outro ponto estratégico: o engajamento do cliente a longo prazo. “Na ótica comercial, durante a jornada de pagamento do cliente, pode-se ofertar mais produtos: um seguro, um cartão de crédito, entre outros”, aponta Henrique Seije.

Do lado das instituições financeiras, fintechs e insurtechs também haverá produtos para garantir que ninguém saia no prejuízo, tanto para garantir o pagamento em si, quanto a qualidade do imóvel alienado, a preservação dele, além de serviços para otimizar os processos operacionais e jurídicos. Para isso, a Too Seguros fechou uma parceria com a Wimo, que ofertará o crédito com imóvel como garantia. O seguro Home Equity veio para oferecer uma garantia ainda maior, driblar a inadimplência e ainda oferecer coberturas de Morte ou Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel. “É um conforto de que não haverá despesas extras para família caso aconteça algum imprevisto e nenhum dano ao imóvel, que não desvaloriza. Uma vantagem tanto para o tomador de crédito quanto para a instituição”, explica Luis Moraes, diretor de Produto da Wimo. Após a emissão da apólice, o valor dele é diluído nas parcelas da prestação, junto com os juros e a amortização. Pessoas que possuem um imóvel próprio e quitado e que desejam investir com taxas atrativas podem fechar um contrato. “A expectativa é que a venda desse crédito e a oferta do seguro cresçam exponencialmente. Foram dois anos de desenvolvimento e consolidação dos processos e agora esperamos que 2021 chegue com as portas abertas”, diz Luis Moraes.

Too Seguros A Too Seguros está em busca de soluções inovadoras para o mercado de seguros e novos parceiros para fazerem parte dessa jornada. A seguradora conta ainda com a solidez dos acionistas BTG Pactual e CAIXA para crescer no mercado com confiança e dedicação.


Produtos

Fotos - Divulgação

Proteção para empresas, transportadoras e principalmente para o meio ambiente

Klaus Barretta

Diante do avanço gradativo da fiscalização ambiental no Brasil, a Berkley Brasil Seguros acionou recentemente ao seu portfólio de produtos o Seguro Ambiental Cargo, que tem como objetivo amparar as condições contaminantes de acidentes causados ao meio ambiente durante o transporte rodoviário de produtos. Operar em Seguro Transportes é algo que está no DNA da seguradora que já possui reconhecido know-how e domínio das necessidades dos transportadores de cargas. Entende-se como sinistro ambiental, um evento acidental causado pela carga transportada ou fluídos do próprio veículo, que direta ou indiretamente pode causar danos ao meio ambiente ou a terceiros. São exemplos o vazamento da carga transportada, um tombamento ou o carregamento e descarregamento do produto que podem atingir o solo, subsolo, lençol freático ou corpos d’água. Klaus Barretta, diretor de Liability da Berkley Brasil, comenta: “Após um período de estudos e pesquisas de mercado com parceiros especializados da Berkley, desenvolvemos naturalmente

Alexandro Sanxes

uma forte sinergia do Seguro Ambiental com o Seguro Transportes. A partir da consolidação desses elementos, elaboramos uma apólice que possibilita a contratação tanto no formato anual, tradicional no RC, como no formato por averbação, tradicional no Seguro Cargo. Isso permitirá ao segurado customizar a sua apólice de acordo com as suas necessidades e principalmente adequar de maneira minuciosa a apólice de Ambiental Cargo a outros seguros dedicados à operação”. A cobertura oferecida pela Berkley compreende os gastos de limpeza, amparados por todo o processo de investigação, monitoramento, remediação, custos de defesa, lucros cessantes de terceiros, entre outros.

Vida PME Também este ano, com o objetivo de oferecer mais uma opção de proteção para as empresas PMEs, a Berkley Brasil anunciou a inclusão de mais um produto em seu portfólio, o seguro Vida PME, para pequenas e médias empresas, com o objetivo de oferecer coberturas que

atendam às necessidades dos colaboradores, bem com as demandas legais de convenções coletivas. Pode ser contratado por empresas como instituições de ensino, agência de viagem, academias, clínicas médicas e odontológicas, entre outras 40 atividades. Segundo Alexandro Sanxes, diretor técnico da Berkley, “incorporamos o feedback dos corretores para entender como podemos facilitar a vida deles para que possam focar nos seus clientes. É um cuidado que temos, de olhar para o mercado e desenhar um produto que atenda às necessidades das empresas, e também para cuidar de seus colaboradores e familiares”. O produto possui as coberturas tradicionais de morte natural ou acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente, invalidez funcional permanente por doença, assistência funeral (individual e familiar) e conta também com auxílio cesta-básica, auxílio emergência, rescisão trabalhista por morte, doenças graves, queimaduras graves entre outras, podendo muitas delas serem oferecidas aos cônjuge e filhos. 19


Conexão

Previsul lança novo site focado em negócios e facilidades para o corretor e para o segurado

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dastro digital; a nova página de “Afinidades” exemplifica como a Previsul atua junto aos negócios de vendas massificadas de seguros e as páginas de “Sinistro” e “Atendimento” auxiliam o segurado nos momentos de necessidade Segurados não precisam mais utilizar o telefone para realizar abertura de chamados O novo Portal do Segurado agora permite a abertura de diversas solicitações de forma 100% digital, dispensando a utilização do telefone. As novidades do Portal trazem maior performance e agilidade para os segurados em suas necessidades. “Estamos acompanhando as tendências de auto-serviço e oferecendo uma ferramenta digital que gere ainda mais facilidade para o segurado. Agora, ao invés de ligar para o SAC para solicitações simples como alteração de beneficiários ou da forma de pagamento, o segurado pode abrir e acompanhar o status da solicitação de forma 100% digital no Portal. Além, é claro, dos já conhecidos serviços de consulta e geração de 2ª via de documentos, entre outros.”, afirma o presidente da Previsul, Renato Pedroso.

Arquivo SB

A Previsul Seguradora lançou o seu novo site, com novas funcionalidades que dão mais visibilidade aos produtos e ampliam a conexão com corretores e segurados. O lançamento marca mais uma entrega de ferramenta digital da Previsul e está estrategicamente ligado ao posicionamento que a Companhia tem adotado de seguradora digital do corretor. “Sabemos que vender seguros no Brasil não é fácil em função da complexidade dos produtos e, como parceiros do corretor de seguros, queremos auxiliar no aculturamento da sociedade, facilitando a comercialização. Por isso, convidamos alguns corretores parceiros da Previsul para contribuir com o ponto de vista deles e dos segurados, sobre como o novo site da Previsul pode ajudar nessa missão.”, conta Renato Pedroso, presidente da Previsul. “A partir do feedback dos nossos clientes, reunimos um time multidisciplinar para criação dos conteúdos do site, envolvendo as áreas internas de atendimento ao cliente, sinistro, comercial, produtos, TI e marketing. O resultado é um site que aborda, de maneira mais acessível e didática, informações e benefícios dos produtos e assistências comercializados pela Previsul.”, completa Pedroso. Além das páginas individuais de produtos e assistências, as páginas de “Quero ser um corretor” também traz os benefícios de se trabalhar com a Previsul, além do já conhecido ca-

Renato Pedroso: queremos auxiliar no aculturamento da sociedade

Vantagens (quando contratado); • Menu “Informações Financeiras”: consulta e alteração de forma de pagamento, consulta de parcelas pagas ou em aberto e download de declaração anual de quitação de débito; • Menu “Meus Dados”: atualização cadastral; • Menu “Ajuda”: acompanhamento das solicitações em aberto e dúvidas frequentes. “Em breve, lançaremos também a possibilidade de abertura 100% digital do Sinistro, através de todos os Portais (Corretor, Segurado e Estipulante), completando assim a jornada digital dos nossos clientes”, conta Pedroso. Com este lançamento, a Previsul Confira todas as funcionalidades chega à terceira reformulação de seus do Portal do Segurado: Portais, parte de um projeto que co• Menu “Meu Seguro”: download de meçou com o Portal do Corretor e em apólice/certificado, consulta e alteração seguida o Portal do Estipulante, tudo de beneficiários e acesso ao Clube + em 2020.


Planejamento

Através da inovação em produtos, Argo Seguros quer se tornar ‘a seguradora do mercado novo’ A Argo Seguros tem planos ousados para um futuro próximo: se tornar referência no que tange inclusão social através de tecnologia e inovação; assim como ser a ‘a seguradora do mercado novo’. Para que isso se torne realidade, faz planos em várias áreas, que envolvem deste a digitalização de produtos até criação de áreas específicas para o desenvolvimento de soluções personalizadas. Para que esse objetivo comece a se tornar realidade, a seguradora norte-americana, que chegou ao Brasil somente em 2012, traçou algumas metas que vão além do faturamento. O principal foco da empresa é chegar em 2023 tendo uma margem sólida via a comercialização de seus produtos - entre tracionais e lançamentos - para novos mercados, ou seja, um mix de carteira onde a novidade tem um fator de destaque. Para isso, a Argo – considerada especialista no desenvolvimento de produtos de nicho, com foco em inovação e tecnologia – seguirá no caminho do desenvolvimento de produtos que busquem atender as necessidades de risco e financeira de uma parte da sociedade que não pensa no seguro como proteção nos dias de hoje. A grande meta é que um número maior de pessoas possam se beneficiar da proteção via seguros. “Nosso objetivo é nos tornarmos referência em seguros inovadores e que possam oferecer algo para aqueles que hoje não têm uma opção, seja pela

falta de um produto adequado às suas reais necessidades ou de custo. Assim, nosso foco está voltando à excelência de atendimento, com produtos mais acessíveis e que favoreçam a inclusão social”, explicou Bruno Pereira, Interim CEO e CFO da Argo Seguros. Para que isso se torne realidade, a Companhia segue uma estratégia focada em apresentar produtos bem dirigidos, atendendo a necessidade de cada segmento específico, e buscando estar sempre próximo aos corretores de seguros. Ao longo deste ano, por exemplo, mesmo com a pandemia, a seguradora promoveu diversas palestras online para apresentar suas novidades e a forma digital de atuar. “Desde que a Companhia chegou ao Brasil, ela sempre investiu em tecnologia com o objetivo de proporcionar um atendimento mais ágil e eficiente. Fomos uma das primeiras seguradoras do país a oferecer seguros digitais. Hoje colhemos os frutos desse processo, que começou há mais de oito anos atrás, culminando hoje numa operação muito madura, inovadora e que norteia todo o nosso modelo de negócio”, avalia Bruno. Entre os vários produtos lançados pela Argo Seguros este ano – como o Bike Mulher, desenvolvido especialmente para as ciclistas, e o Home Office Protegido, para os equipamentos das empresas que foram levados para as casas dos colaboradores – o melhor exemplo foi o lançamento do Instant, o primeiro seguro do Brasil

Bruno Pereira: referência em seguros inovadores

que permite a contratação exclusivamente pelo uso e sob demanda, diferentemente do que acontece nas apólices tradicionais. Ele protege veículos com até 30 anos de uso, ponto a ponto, por apenas 24 horas e não exige assinatura mensal ou custo adicional por quilometragem. “Em 2020 lançamos o seguro mais inovador, inclusivo e disruptivo do Brasil, que é o Instant. A experiência que obtivemos com o seu desenvolvimento, certamente nos ajudará na criação e diversos outros, com as mesmas características. Dessa forma, vamos alcançar uma parcela maior da nossa sociedade, oferecendo proteção a todas as classes sociais e ajudando na popularização do seguro. No caso do Instant, ele é um case de sucesso porque alia simplicidade, baixo custo e ainda consegue ser rentável para a companhia”, concluiu Bruno. 21


Dados

A importância da LGPD no mercado de seguros

Freepik

É necessário que o corretor utilize os dados de forma adequada, conforme autorizações fornecidas por seus clientes, e adote medidas de proteção contra compartilhamentos indesejados e vazamentos

Uma enorme mudança na forma de fazer negócios a partir do uso de dados de Pessoas Físicas. Assim pode ser definida a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD — Lei 13.709/2018), que apresenta diretrizes para o armazenamento, tratamento e compartilhamento de informações pessoais de qualquer cidadão. Após dois anos de tramitação, a LGPD entrou recentemente em vigor, em um período marcado por profundas alterações nos hábitos de consumo, no qual o mercado segurador, em especial, lida com negociações cada vez mais digitais. Nesse contexto, o diretor Jurídico da Tokio Marine, Sérgio Oliveira, fala das medidas implementadas pela seguradora para adequação às novas regras e apresenta orientações de conduta relacionadas ao uso de dados de pessoas físicas, às quais corretores e assessorias devem estar cada vez mais atentos. 22

O que é a LGPD e o que muda nos negócios a partir de sua vigência? A Lei Geral de Proteção de Dados, aprovada em agosto de 2018, é o regimento que estabelece como as empresas deverão lidar com os dados fornecidos pelas pessoas com as quais tiverem algum tipo de interação. É ela que estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados que identifiquem essas pessoas, o que proporciona mais proteção à população e, em contrapartida, impõe penalidades às empresas que descumprirem as regras de utilização de dados. Após uma série de trâmites no Congresso Nacional, a LGPD entrou em vigência no dia 18 de setembro de 2020. Por isso, é importante refletir que a lei vai responsabilizar o portador dos dados por eventuais vazamentos de informações, prevendo multas e medidas punitivas, caso as empresas apresentem irregularidade

ou incidentes que demonstrem que não houve a adoção de medidas eficazes ao cumprimento das normas. Assim, as organizações devem instituir uma verdadeira transformação nos níveis estratégico, tático e operacional para evitar falhas e vazamento de dados. Como a LGPD impacta o mercado de seguros? A LGPD cria novas exigências não só para seguradoras, mas também para todos parceiros de negócios no que se refere ao correto tratamento de dados. Ela é o marco regulatório mais importante do País em relação ao direito à privacidade, seguindo uma tendência mundial. Esta legislação estabelece regras e parâmetros sobre coleta, uso, armazenamento e compartilhamento de dados que permitam identificar uma pessoa. Estamos falando aqui de informações como nome, RG, CPF, data de nascimento,


Pexels

com mensagens desconhecidas, que funcionam como principal porta de invasão dos dispositivos; o uso correto de senhas de bloqueio dos aparelhos e a revisão frequente das funcionalidades de sincronização de dados, para que não fiquem expostos publicamente; atenção à correta instalação de um antivírus em seus dispositivos pessoais e profissionais; e uma frequente troca de senhas, optando sempre por aquelas com caracteres especiais, letras e números.

telefone, entre outros, cruciais para que o corretor possa realizar sua atividade consultiva. Há ainda uma segunda camada de cuidado em nosso meio, uma vez que lidamos com dados sensíveis dos segurados, como os que tratam de informações referentes à saúde, por exemplo. Como o corretor pode se preparar para essas mudanças? Para atender às exigências da LGPD, corretores e seguradoras devem adotar as melhores práticas de tratamento de dados e de prevenção de vazamento de dados que invadam a privacidade de pessoas físicas, em todas as etapas de relacionamento com o cliente. O principal fundamento dessa nova legislação é garantir que qualquer informação pessoal fornecida seja utilizada estritamente para finalidade aprovada e reconhecida - seja em ambiente digital ou não garantindo assim os princípios da privacidade e transparência. Assim, é necessário que o corretor utilize esses dados de forma adequada, conforme autorizações fornecidas por seus clientes, e adote medidas de

proteção contra compartilhamentos indesejados e vazamentos. É preciso estar ciente que, caso informações do segurado venham a público de maneira irregular - em função de utilização incorreta, fragilidade de segurança ou uso para finalidades não autorizadas – o corretor e a seguradora poderão ser responsabilizados judicialmente. Em função desse novo cenário de negócios decorrente da LGPD, como os corretores podem se proteger de irregularidades e manter boas práticas referentes à segurança da informação? Em primeiro lugar, é importante que o corretor informe-se sobre essa legislação e fique atento aos seus deveres, direitos e todas as mudanças que ocorrerão no cotidiano de negócios. Além disso, corretores e assessorias devem adotar novos hábitos a fim de evitar a exposição de dados ou a vulnerabilidade de computadores e redes. Entre elas podemos listar a frequente atualização de softwares, evitando brechas de acesso a hackers e softwares maliciosos; o cuidado

O início da vigência da LGPD cria oportunidades para o mercado? Haverá sim oportunidades de negócios para os corretores e assessorias. O Brasil é hoje um dos principais alvos de ataques cibernéticos no mundo e toda empresa que armazena informações no mundo digital está exposta a riscos cada vez maiores. Com a entrada em vigor da LGPD, empresários das companhias de todos os portes precisarão ficar ainda mais atentos às alternativas de proteção, abrindo possibilidades para a diversificação de portfólio com a comercialização de produtos como o Tokio Marine Riscos Digitais. As coberturas incluem os danos causados a terceiros e também aqueles que afetam o próprio cliente. Assim, estão cobertos pelo seguro os prejuízos causados a terceiros por vazamento de dados, pirataria, plágio, roubo de ideias e disseminação de malwares. Já os prejuízos à própria empresa podem ser decorrentes de lucros cessantes (para compensar as perdas causadas pela interrupção das operações), custos de remediação (de um sistema ou rede comprometidos pelo ataque) e reembolso de multas impostas por órgãos governamentais. 23


Empresas

SulAmérica celebra seus 125 anos e lança conceito de Saúde Integral Estar entre as poucas empresas que passaram de um século de existência e continuaram relevantes é motivo de muito orgulho. Mesmo em um ano permeado por incertezas, a SulAmérica celebra seus 125 anos com otimismo no futuro e muito trabalho, investindo no conceito que permeia seus negócios e reforça a relação com seus clientes e parceiros: Saúde Integral, uma visão que une sob uma mesma perspectiva saúde física, emocional e financeira. “Acreditamos que para ter o equilíbrio necessário para viver de forma plena no presente e no futuro, com autonomia e segurança, é preciso que

essas três dimensões da saúde caminhem em harmonia”, afirma Gabriel Portella, presidente da SulAmérica. Segundo o executivo, essa proposta é inédita no setor e muda a forma como o mercado segurador costuma trabalhar. “Não se trata apenas de um reposicionamento da marca, mas uma mudança cultural.” O conceito, que a empresa já vinha aplicando em suas ações do dia a dia, foi incorporado ao discurso oficial e na esteira de lançamento de novos produtos e serviços. O projeto durou quase um ano e mobilizou todos os setores da SulAmérica: Conselho Administrativo, colaboradores,

parceiros de negócios, fornecedores, clientes, entre outros. O trabalho partiu da missão, da visão e dos valores da empresa, passando pelas mudanças comportamentais observadas ao longo dos anos e mirando nas tendências futuras. O projeto contou com pesquisas qualitativas e quantitativas, além de inúmeras entrevistas, para que a companhia obtivesse um diagnóstico preciso e com diferentes pontos de vista. Ouvir médicos, corretores de seguros, colaboradores, clientes e fornecedores foi fundamental para o novo posicionamento ser assertivo e estar em linha com os anseios da sociedade.

15ª Edição do Fórum da Longevidade do Grupo Bradesco Seguros Com o apoio da Bradesco Saúde e da Bradesco Vida e Previdência, o grupo segurador realizou a 15ª edição consecutiva do Fórum da Longevidade Bradesco Seguros, reunindo especialistas e personalidades nacionais e internacionais para tratar do tema da longevidade sob diferentes perspectivas. Este ano, por conta da pandemia da Covid-19, o evento foi transmitido em formato de live, diretamente do canal oficial da seguradora no YouTube. ‘O Novo Futuro da Longevidade’ foi o tema principal do evento, que teve a participação internacional do pesquisador da National Geographic 24

Dan Buettner, fundador da “Blue Zones”, nomenclatura que criou para os cinco locais do mundo em que as pessoas vivem mais e são mais saudáveis. Autor de vários best-sellers, o palestrante compartilhou sua experiência no estudo dos estilos de vida e hábitos que possibilitam a vida longeva. Além dele, nomes como os doutores Edimilson Migowski e Rodrigo Bressan, além da antropóloga Mirian Goldenberg e da especialista em finanças Ana Leoni, levaram suas experiências, sejam na parte médica e ou etnográfica, para o centro das discussões. A live foi comandada pelo presidente do Centro Internacional de Longevi-

dade Brasil (ILC-BR) e consultor de longevidade da Bradesco Seguros, Alexandre Kalache. “Mesmo em um cenário desafiador como o que estamos enfrentando em 2020, falar de longevidade nunca foi tão essencial. As novas tecnologias e principalmente o avanço da medicina nos fizeram, mais do que nunca, perceber como o acesso ao conhecimento é um fator fundamental para que a população longeva seja não apenas ativa e participativa, como também relevante para a sociedade e suas relações”, destacou o presidente do Grupo Bradesco Seguros, Ivan Luiz Gontijo Junior.


Investimento em audiovisual

Oficina do Texto se especializa na produção de programas em vídeo Em 2020, a agência ampliou e modernizou seu estúdio de TV para atender a demanda do mercado de seguros as adversidades e conquistamos resultados excelentes”, afirma o diretor de Comunicação da agência, Paulo Alexandre. Segundo ele, mais do que nunca neste ano, a empresa percebeu a necessidade de utilizar sua expertise e tecnologia para garantir o fluxo de

Divulgação

Apesar dos desafios, 2020 foi um ano muito produtivo e cheio de conquistas para a equipe da Oficina do Texto. Atenta às demandas do setor, a empresa investiu fortemente no seu departamento de audiovisual com a ampliação e modernização de seu estúdio com servidor de TV. Também aumentou a oferta de serviços oferecidos aos seus clientes e ainda expandiu a sua atuação no segmento de produção de vídeo. Durante o período, a agência produziu vários eventos ao vivo para diversos clientes como a THB, ANSP, AIDA, ABECOR e Sindseg-SP, com edições do Programa Panorama do Seguro. A agência também foi responsável pela produção dos lives e aulas do CVG-SP e produziu bate papos e as gravações Podcasts para a AMMS e videos para a FenSeg. Também teve produções complexas como o evento internacional Dive In, a produção das três maiores premiações do mercado, a transmissão dos eventos da Sala do Futuro da ENS, além de centenas de videos corporativos gravados para grandes corporações de tecnologia. “Crescemos em meio aos desafios. De repente nossa equipe de colaboradores teve que trabalhar de forma remota, se distanciar. Mas mantivemos a nossa sintonia e profissionalismo e superamos todos os obstáculos. Nos adaptamos à situação, nos reinventamos, superamos

comunicação no mercado de seguros e manter os profissionais do setor atualizados e conectados. Em meio ao período de isolamento, a agência contribuiu levando muita informação, novidades e debates de assuntos relacionados ao segmento. “O volume de visualizações de nossos vídeos e de interações nos programas ao vivo por parte dos internautas aumentou exponencialmente. É muito gratificante perceber que nosso trabalho atingiu o seu alvo, que é levar a cultura do seguro Brasil afora”, diz. Para devolver um pouco do que

o mercado de seguros tem proporcionado à sociedade, recentemente, a Oficina do Texto criou o GRTV, canal de gerenciamento de riscos no YouTube, que tem como objetivo discutir os mais diversos aspectos do seguro sob a ótica do gerenciamento de riscos. A grade de programação inclui atrações como a TV Resseguro, que apresentará os programas Resseguro News, Profissional do Resseguro, Resseguro em Pauta, Resseguro na Indústria; O Dinheiro Seguro, programa que discute Seguro de Crédito e Economia, além dos estudos desenvolvidos pela Coface; o Trato Legal, que aborda temas distintos, de interesse estratégico do mercado; o Painel Especial, que traz uma análise econômica de um produto ou serviço, em assuntos ligados à indústria de seguro; o TV GR, programa que fala sobre a realidade da gerência de riscos no Brasil e o Comentário Econômico, que traz uma análise econômica indicando tendências do setor. “São muitas as novidades. Estamos superanimados para mostrar aos internautas tudo o que preparamos. Agradecemos ao mercado de seguros pela confiança e esperamos ter atendido as expectativas de todos. Em 2021 teremos ainda mais lives e programas de estúdio, sempre com conteúdos relevante e a presença de convidados especiais”, garante o diretor de Comunicação.


PONTO FINAL LEILA NAVARRO

A importância de Celebrar o Espírito de Equipe para um novo ano Toda equipe tem um líder natural e deve ter também seus tripulantes (onde cada um tem a sua função) e não só passageiros

Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como agora. No setor empresarial, a procura por indivíduos que tenham habilidade para trabalhar em conjunto é cada vez maior e os próprios profissionais apontam esta característica como uma competência essencial. Somam-se numa equipe variadas experiências e comportamentos que, se bem aproveitados, trazem resultados superiores nas mais diversas situações. Mas engana-se quem ainda pensa que equipe é somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada qual na sua função. O significado mudou e agora é bem mais amplo: a ideia é que haja um “espírito” de equipe: cada integrante deve saber qual é a sua atuação no grupo, mas considerando o todo e colaborando com ideias e sugestões para soluções eficazes e criativas. Manter uma equipe coesa, ainda mais com o advento da pandemia, não é tarefa das mais fáceis. Somos 26

seres humanos e temos nossas diferenças, mas um grande passo para a união é sabermos conciliá-las. É bom lembrar que uma boa equipe é aquela com maior diversidade de características e experiências entre os seus membros. Porém, o grupo deve ter predisposição para discutir diferentes assuntos, flexibilidade, capacidade de tratar as informações racionalmente – e não emocionalmente –, aceitar críticas honestas e opiniões conflitantes. Equipes que encorajam esse tipo de prática vão aproveitar ao máximo as habilidades individuais dos integrantes. Toda equipe tem um líder natural e deve ter também seus tripulantes (onde cada um tem a sua função) e não só passageiros. A diferença pode ser sutil, mas é significativa: os passageiros ficam encostados à janela do avião, esperando a magnífica aterrisagem, dirigida pelo comandante, mas os tripulantes colaboram com o comandante e com o sucesso da aterrisagem.

Por isso, é preciso saber que o resultado de um trabalho em equipe, além de contar com todos os integrantes, está também condicionado a alguns fatores, que resumidamente são: estabelecer meta (antes de iniciar qualquer trabalho, a equipe precisa estabelecer um objetivo claro a ser cumprido), comunicação (transparente e franca) e cooperação e execução. Se algum desses fatores tiver alguma falha e não for corrigida a tempo, ela aparecerá no resultado final, e aí, adeus a todo o trabalho. Para que isso não venha a acontecer, e a equipe cumpra seus objetivos, cada integrante deve se preparar para ser o melhor. Muitos confrontos vão surgir no caminho, mas devem ser resolvidos, pois nada é impossível quando existe um “espírito de equipe”. Leila Navarro é palestrante motivacional há 20 anos. Top 5 na categoria “Palestrante” no Top of Mind de RH 2019. Autora de 16 livros, especialista em comportamento humano, influenciadora motivacional e atitudinal.


A Avaliação Patrimonial é a GARANTIA de um SEGURO bem feito.

Os procedimentos mais modernos de Gerenciamento de Riscos indicam a correta Avaliação dos bens como um dos fatores mais importantes para a contratação dos seguros. Independentemente da forma com o seguro é contratado, conhecer o valor correto dos bens, permite ao segurado definir com segurança qual o valor que pode ser adotado como franquia e também optar com tranquilidade sobre qual tipo de apólice comprar. Nada mais problemático do que descobrir no momento de um sinistro que a importância segurada não cobria o valor dos bens e que a Seguradora somente irá indenizar parte dos bens perdidos.

A Avaliação Patrimonial elimina ainda o risco de se pagar prêmios em excesso devido a contratação de seguro com valores superestimados dos bens. 44 anos de atuação no mercado nacional e da América do Sul. Mais de 80 anos de atuação no mercado mundial. Australia, Belgium, Brazil, Dutch Caribbean, France, India, Italy, Mexico, Mozambique, The Netherlands, New Zealand, Portugal, Singapore, Spain, Sweden, Thailand, UK, U.S.A.

Evite riscos desnecessários, faça a Avaliação dos seus bens.

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