REVISTA SAÚDE PONTA GROSSA - EDIÇÃO 35 - 10/02/2021

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Corpo Clínico formado por especialistas Núcleo de Neurorradiologia

Núcleo de Musculoesquelético o

Núcleo de Medicina Interna

Daniel Sakuno CRM-PR 28046 | RQE 20523 Fabrício Stewan Feltrin CRM-PR 30417 | RQE 2530

Bruno Alcides Queiroga

Cesar Inoue

Marcio Henrique Neves Leite

Pedro Augusto Froldi Vieira CRM-PR 33833 | RQE 23952

Núcleo de Radiologia Mamária

Victor Fae Giostri

Tiago Machado Paraizo CRM-PR 30094 | RQE 58585 Willian Hidemi Inoue CRM-PR 35178 | RQE 25953

Yanara Feltrin (Responsável técnica) CRM-PR 25222 | RQE 2144

CRM-PR 16154 | RQE 9414 CRM-PR 23650 | RQE 16912 CRM-PR 28101 | RQE 21734

Raphael Sanfelice João

CRM-PR 35819 | RQE 27904

Sócio Administrador

Marcus Vinicius Mesquita CRM-PR 21059 | RQE 13300

Yanara Feltrin

CRM-PR 25222 | RQE 2144 Núcleo Cabeça e Pescoço/Angiologia

Bruno Kassab Centola

CRM-PR 21761 | RQE 1257

Núcleo de Eletroencefalograma Marcio Andriani Rahal CRM-PR 18630 | RQE 659 Natascha Cardoso da Fonseca CRM-PR 30416 | RQE 17938

CRM-PR 35136 | RQE 26070

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Revista Saúde Edição 35 | Fevereiro . 2021 | Ponta Grossa.PR

Oftalmologia

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

CRM/PR 18683 |RQE 12147

Oftalmologia

Dr. Alessandro Both

CRM/PR 23982 | RQE 1788

IVPG - Instituto da Visão de Ponta Grossa Rua Nestor Guimarães, 107 - Edifício Corporate Center, 6º Andar - Sala 601 Ponta Grossa/PR 42 3229-0919

Rua Benjamin Constant, 788 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3224-0126

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Dr. Bruno Alcides Queiroga

Psiquiatria

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 22919 | RQE 18982

CRM/PR 16154 | RQE 9414

Clinical Tower Rua Coronel Dulcídio, 1317, Ed. Clinical Tower - 2º andar - Sala 26 - Ponta Grossa/PR 42 3086-2150 | 42 99936-2682

Dr. Bruno Kassab Centola Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM 35136 | RQE 26070

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Cesar Inoue Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 21761 | RQE 1257

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Carlos Eduardo Marques Cancerologia Cirúrgica CRM/PR 5668 | RQE 16104

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dra. Cynthia Holzmann Koehler Oncologia Clínica CRM/PR 24783 | RQE 17606

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR 8

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ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400


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Dra. Daniele de Araujo Medicina

CRM/PR 15496 | RQE 19777

Clínica Corpo e Arte Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa/PR 42 3223-4101 | 99127-5270

Dra. Fabiana Ceolin Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 26251 | RQE 16117

Guia médico Dr. Daniel Sakuno Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 28046 | RQE 20523 CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Fábio Postiglione Mansani Ginecologia e Obstetrícia | Mastologia CRM/PR 9390 | RQE 6817 - RQE 2476

EMBRYUS Rua Nestor Guimarães, 111, Ed. Corporate Center, Vila Estrela. Ponta Grossa/PR 42 3323-9055 | 42 3323-9355 99117-7140

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Fábio Viegas

Dr. Fabrício Stewan Feltrin

Neurocirurgia

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Cirurgia de Nervos Periféricos

CRM/PR 30417 | RQE 2530

CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 RQE 19049

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Felipe Skupien

Dr. Francisco Barros

Cirurgia Vascular

Otorrinolaringologista

CRM/PR 25791 | RQE 16306

CRM/PR 9676 | RQE 3035

PONTA GROSSA Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 104 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR 42 3028-9191 | 42 9841-5674 CASTRO - Clínica Cambuí 42 3232-3131 | 99802-9778

O1 Saúde Rua Padre Ildefonso, 475 (Esq. com Coronel Dulcídio) - Centro Ponta Grossa - PR 42 3122-9600 Revista Saúde | Fevereiro . 2021 | rsaude.com.br

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Guia médico

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Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni Radioterapia CRM/PR 23086 | RQE 1241

Dr. José Koehler Hematologia e Hemoterapia Oncologia Clínica CRM/PR 6673 | RQE 14331 - RQE 14332

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Lucas E. F. Calafiori

Dr. Marcio Henrique Neves Leite

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25629 | RQE 15923

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 23650 | RQE 16912

Clínica da Imagem Rua Francisco Ribas, 712 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3220-9400

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Marcus Vinicius Mesquita

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 21059 | RQE 13300

CRM 33.833 | RQE 23.952

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Pedro Grachinski Buiar Clínica Médica e Oncologia Clínica

Dra. Renata Staut da Silva Tulio

CRM/PR 32421 | RQE 24830 - RQE 24831

Endocrinologia Pediátrica CRM/PR 18609 | RQE 370

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400 10

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Av. Dr. Francisco Burzio, 300 Centro - Ponta Grossa - PR 42 3224-7585


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Guia médico

Dr. Regios Juan Ormanezi Ramos

Dr. Rubens Adão da Silva

Ortopedia Pediátrica

CRM/PR 10493 | RQE 14323

Cancerologia Cirúrgica

CRM/PR 41558 | RQE 24617

Rua Amazonas, 30 Vila Estrela - Ponta Grossa - PR 42 3028-8883

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Sadi Martins Calil

Dr. Samir Arus

Ginecologia

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM-PR 19319 | RQE 14267

CRM/PR 26400 | RQE 26028 | RQE 16265

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

EMBRYUS Rua Nestor Guimarães, 111, Ed. Corporate Center, Vila Estrela. Ponta Grossa/PR 42 3323-9055 | 42 3323-9355 99117-7140

Dr. Tiago Machado Paraizo

Dra. Ursula Zarpellon

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Oftalmologia

CRM/PR 30094 | RQE 58585

CRM/PR 17456 | RQE 11665

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Rua Sant’Ana, 741 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3028-2888

Dr. Victor Fae Giostri

Dr. Wilian Hidemi Inoue

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 28101 | RQE 21734

CRM 35.178 | RQE 25.953

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR Revista Saúde | Fevereiro . 2021 | rsaude.com.br

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Guia médico

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Dra. Yanara Feltrin Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25222 | RQE 2144

rsaude.com.br/ponta-grossa @saudecamposgerais @revistasaudecamposgerais

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

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Índice

16

Complexo Ispon Conquista o nível mais alto de qualidade

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44

Especial Capa IVPG Instituto da Visão de Ponta Grossa

61

Meu filho apresenta sinais de puberdade. É normal? Dra. Renata Staut da Silva Tulio

Dr. Alessandro Both

22 24

62

A COVID-19 pode causar demência nos infectados? Dr. Fábio Viegas

46

Dra. Daniele de Araujo

26

Análise Corporal. O que é? Como funciona?

28

Hérnia diafragmática congênita: do diagnóstico ao tratamento

Dra. Lurdes Maria Mieth

33

Ultrassonografia Dermatológica Como este exame pode auxiliar no diagnóstico de alterações da pele?

14

Alergias Oculares: o que é preciso saber?

51 52 53

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

Ação e intenção Vitor Hugo B. Oliveira Kelly Leandro

34

Intradermoterapia

36

Varizes em Homens

38

50

Transtorno do Processamento Auditivo Central

66

Cuidando da saúde mental das crianças

70

Você está preparado para o IRPF 2021?

71

Setor da saúde e a lei geral de proteção de dados

Especial Infância e Adolecência Aromaterapia no equilíbrio da criança e adolescente Dra. Juliana Parente Menezes Ribeiro

Dra. Clarissa F. M. Guerzoni

Dr. Felipe Skupien

54 56

40

Emagrecimento Facial

42

O que esperar do pós COVID-19?

Podopediatria

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72

Mariciane Melo

A importância do brincar no desenvolvimento da linguagem infantil

Juliano Kobellache

34

Informe Cientifico UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa

33

Cuidados odontológicos na infância Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

57

58

A importância do exercício físico no combate à obesidade infantojuvenil

36

Dra. Ursula Zarpellon

Cláudia Moraes e Silva Pereira

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

Dr. Lucas E. F. Calafiori

Kátia Gisele Costa

Dr. Regios Juan Ormanezi Ramos

Saúde Visual da Infância e da Adolescência

60

Dr. Francisco Barros

Jefferson Wegermann de Matos

“Dor do crescimento”

Denise Ienk

Barriga É Diástase ou é Gordura? Dra. Priscila Martins Calil

Adolescer saudável Érica Cíntia Roscosz

Dra. Angeli Cristine Kaiser

64

Dr. Samir Arus

Dra. Fabiana Ceolin

32

Dr. Alessandro Both

O laser na medicina e estética

48

30

Especial Capa A Evolução na Oftalmologia

Pandemia Emocional

Como e quando falar de sexualidade com seus filhos? Dra. Priscila Martins Calil

48


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Fevereiro/2021 | ANO 09 | Nº 35 | Ponta Grossa.PR LICENCIANTE Revista Saúde do Brasil Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

LICENCIADA G. S. Editora Ltda - CNPJ 17.625.660/0001-60 Rua Padre João Antonio, 300 - Órfãs CEP 84.015-360 Ponta Grossa - PR - Tel.: 42 3301-9750 e-mail: pontagrossa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Maurício Fietkoski

NOSSA CAPA IVPG - Instituto da Visão de Ponta grossa Foto Capa: Mariana Maciel 42 99945-5558

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Vitor M. Lima. FOTOGRAFIAS: Cleon Costa 42 3224-5285 Frederico De Mário 42 3222-2000 Mariana De Mário 42 3222-2000 - Mariana Maciel 42 99945-5558 . JURÍDICO: JPNA Advogados Associados. CIRCULAÇÃO: Ponta Grossa e Região

DIREÇÃO GERAL

Sérgio Oliveira 42 99987-8180

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A COVID-19 pode causar demência nos infectados? Com o aumento de casos de delírio que progridem para demência, a saúde mundial tem outro problema à vista.

Ao longo dos meses, médicos, cientistas e demais pesquisadores foram encontrando cada vez mais sintomas e efeitos colaterais causados pelo novo coronavírus. Mais do que somente efeitos respiratórios, a doença também pode causar sérios problemas neurológicos nos infectados. Um deles é o delírio (delirium) que, em quadros graves e crônicos, pode evoluir para um caso de demência. Um estudo realizado em abril do ano passado na França mostrou que 65% das pessoas que tiveram quadros severos da COVID-19 e que também tinham confusão mental, sendo o principal sintoma o delirium. Em novembro passado, dados mostrados por cientistas americanos apontaram que 55% das 2.000 pessoas observadas pelo estudo que foram tratadas em Unidades Intensivas de Tratamento (UTIs) no mundo todo desenvolveram quadros de delírio. O quadro é menos comum em anos mais típicos. Em 2015, por exemplo, 1/3 das pessoas com quadros graves de uma doença chegavam a apresentar sintomas mentais. Os casos de delirium quando alguém está infectado pela COVID-19, então, são mais comuns do que em outras comorbidades — o que preocupa nos preocupa! Na década passada, diver-

sos estudos revelaram que apenas um episódio de deliriam pode aumentar o risco de um quadro de demência ser desenvolvido mais para frente, e o declínio cognitivo de pessoas que já tinham a condição acontecia de forma mais rápida. Quem tem demência também corre mais riscos de desenvolver episódios de delírio. Um passo importante para a redução da incidência do delírio em até 40% é a presença de membros da família com os doentes — algo difícil de se fazer em tempos de COVID-19. O desenvolvimento de delírios em ambientes hospitalares parece afetar diretamente os riscos de uma pessoa passar por perdas cognitivas maiores após a alta. Uma pesquisa brasileira, por exemplo, mostrou que em um grupo de 309 pessoas com uma idade média de 78 anos, 32% daqueles que desenvolveram delírio em hospitais viram o quadro

progredir para uma demência quando saíram do período de internação, comparado com apenas 16% daqueles que não tiveram episódios. Quando o assunto é o SARS-CoV-2, um estudo publicado no mês passado mostra que 28% de adultos com idades mais avançadas apresentam deliriam quando chegam ao departamento de emergência de um hospital. A pandemia pode, então, levar a uma alta em casos de demência no mundo todo nas próximas décadas, ainda mais levando em conta que as populações mundiais estão cada vez mais ficando mais velhas. Anualmente, os Estados Unidos, por exemplo, gastam cerca de 152 bilhões de dólares em cuidados médicos para quadros de demência. O problema pode se tornar ainda mais sério nos próximos anos e, se não levar os sistemas de saúde a um colapso, podem chegar perto.

DR. FÁBIO VIEGAS CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 | RQE 19049 Neurocirurgia | Cirurgia de Nervos Periféricos

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O laser na medicina e estética “Estima-se que a partir dos 25 anos de idade, a produção de colágeno pelo organismo diminua cerca de 1% anualmente. Com isso, as linhas de expressão começam a aparecer e a pele fica mais flácida.”

O tratamento laser no cenário da medicina e estética vieram para ficar e fazer a diferença na vida dos pacientes que buscam procedimentos pouco invasivos e com recuperação ágil. O mais importante diferencial são os modernos equipamentos que atuam na estimulação de colágeno, uma proteína que deixa a pele mais viçosa, resistente e elástica. Mas que, infelizmente, nós vamos perdendo com o passar do tempo. Ultrassom microfocado e macrofocado tem se popularizado por uma marca comercial, e é uma das plataformas laser que a Clínica Corpo e Arte possui desde março de 2020 e que atua nas camadas mais profundas da derme, hipoderme 24

e fáscia muscular. O equipamento utiliza ondas de ultrassom para provocar um efeito térmico mais profundo que o Laser Fracionado, até então uma das tecnologias mais modernas utilizadas. Com o ultrassom microfocado e macrofocado é possível eliminar gordura e estimular produção de colágeno em camadas internas da pele. Entre os efeitos, estão: • Lifting facial; • Melhora expressiva do contorno facial e corporal; • Efeito bichectomia sem corte; • Efeito lipo de papada sem corte; • Firmar a musculatura (SMAS) O tratamento não é invasivo, pois é

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realizado com ultrassom. Ele é ideal para quem não gosta de injeções. Basta a aplicação de um gel sobre a pele, por onde o médico irá deslizar o transdutor. O equipamento laser da Clínica Corpo e Arte também oferece a possibilidade de trabalhar com as diferentes ponteiras que são a última tecnologia do mercado. Cada uma provoca um efeito específico no corpo do paciente. Ultrassom Macrofocado: utilizada para provocar a lipólise (quebra de gordura) e reduzir medidas. Pode ser usada para eliminar a gordurinha do sutiã, entre axilas e mamas, por exemplo. A ponteira macro também é usada para reduzir flacidez dos braços e do

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abdome, levantar o umbigo e eliminar a gordurinha extra (bananinha) abaixo do bumbum; Ponteira Microfocada: aplicada em profundidades que vão de 1.5mm a 4.5 mm na pele. Essas ponteiras provocam a contração muscular local e estimulam a produção de colágeno. O resultado é uma pele mais firme, viçosa e com menos flacidez. A ponteira microfocada costuma ser utilizada ao redor dos olhos e da boca, eliminando as rugas. No terço médio da face, promove o efeito de lifting não cirúrgico. No colo e no pescoço enrugado, uma queixa bastante recorrente nas pacientes acima de 50 anos, o estímulo a produção de colágeno rejuvenesce essas regiões oferecendo uma aparência bastante satisfatória e com tempo de permanência maior que alguns procedimentos utilizados anteriormente. A busca por soluções menos invasivas também popularizou o uso do ultrassom microfocado nas funções de levantar o olhar no efeito olhos de raposa, reduzir em poucas sessões a gordura incômoda da papada tendo efeito semelhante a uma lipoaspiração e da mesma maneira reduzir a gordura das bochechas que garantem a aparência mais fina e elegante para o contorno da face, sem causar a flacidez característica quando é realizada cirurgicamente. Lifting Facial: como explicado anteriormente o Ultrassom microfocado,

também o SMAS para ter um resultado melhor, e que até pouco tempo só era possível ser tratado no centro cirúrgico. É exatamente isso que esse tratamento faz, ele reposiciona o músculo que está flácido. Por exemplo: no rosto, além de tratar a pele, também é possível melhorar o contorno facial, especialmente o terço inferior onde em apenas uma sessão o paciente nota uma aparência renovada, além disso, o ultrassom microfocado age na produção de colágeno do próprio paciente, sendo uma tecnologia completa. Sessão - Cada sessão com o laser microfocado ou macrofocado pode levar de 20 a 40 minutos. O tratamento é totalmente personalizado. As ponteiras e a energia utilizadas são escolhidas no protocolo de tratamento assim como será avaliada a quantidade necessária de sessões, levando em consideração o resultado que a/o paciente deseja obter. O tratamento não é indicado para gestante, mas pode ser feito em lactantes. Ele também não deve ser realizado sobre áreas com sinais de inflamação, infecção ou em regiões com próteses ou órteses metálicas. O Centro laser da Clínica Corpo e Arte funciona diariamente através de agendamento prévio e avaliação do paciente e conta com todo acompanhamento clínico da minha equipe sob minha supervisão.

possibilita a formação de micropontos de coagulação. E são esses pontos que vão nos dar o resultado esperado de lifting facial, trabalhando no SMAS, que é o invólucro muscular (sendo este importante para a sustentação do músculo) e nas diferentes camadas da pele (derme e epiderme). O que isso quer dizer? Conforme vamos envelhecendo, tanto a pele como o músculo vão ficando flácidos. Então, o que a maioria dos tratamentos dermatológicos faz é tratar somente a pele, esquecendo que é necessário trabalhar

DRA. DANIELE DE ARAUJO CRM/PR 15496 | Medicina CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil (1996); • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

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Análise Corporal. O que é? Como funciona? É um método inovador, onde o formato do corpo, explica que tipo de mente uma pessoa tem e revela as verdades por trás dos problemas que ela esteja enfrentando, já apresentando resultados desde a primeira sessão. FUNDAMENTAÇÃO: DE ONDE VEM O CONHECIMENTO? - Sigmund Freud: (1856-1939) Médico, convivia na comunidade médica e científica da época: Antes de Freud, o olhar da medicina para o homem era de um olhar mecânico, o homem era considerado como uma máquina composto por células. Ele chamou a atenção do mundo para existência do “mundo mental”, e do “mundo emocional” das pessoas. Seu principal legado: “O Homem não é uma máquina. Dentro do homem existe um mundo mental, e emocional”. Com isso abriu-se um leque de possibilidade, para fazer muitas outras coisas. - Wilhelm Reich: (1897-1957) Médico, também cientista. Discípulo de Freud: Ele iniciou o estudo e a sistematização dos traços de caracteres, que são cinco traços: - Esquizoide; Oral; Psicopata; Masoquista; Rígido. Seu principal legado: “Existe uma mente dentro de um corpo e a mente molda este corpo”. - Alexander Lowen: (1910-2008) Foi um dos estudantes de Reich nos anos

1940/50 em Nova York. Desenvolveu e criou a técnica da psicoterapia mente-corporal conhecida como “análise bioenergética”. - O Corpo Explica: (2018) Com novos conhecimento humanos, proporcionado pelo o “CORPO EXPLICA”, com: Vanessa Cesnik, DRA em Psicologia pela USP, pesquisadora e integrante do comitê científico da Associação Mundial de Saúde Sexual. Elton Euler: Especialista em Comunicação, fundador da Escola Brasileira de Comunicação e Criador do Método Comunicativo Humanes. A partir daqueles conhecimentos, o CORPO EXPLICA, evoluiu, adaptou e criou muitas coisas novas, inclusive a ferramenta para fazer a ANÁLISE CORPORAL, sendo possível medir o quanto de cada traço de caracteres a pessoa tem. A análise é feita visualmente, observando seis partes do seu corpo, que são: cabeça, olhos, boca, tronco, quadril e pernas. Em cada uma das partes é pontuado o quanto de cada traço de carácter aquela parte possui. A partir dessa pontuação é gerado um gráfico, de onde o profissional analista faz a devolutiva ao paciente.

UM DEPOIMENTO: (Profª. Doutora em Educação). “Quando procurei a terapia, estava me sentindo cansada de remar contra a maré das emoções, mesmo após passar por atendimento psicológico. Com a análise corporal minha ansiedade foi sendo controlada durante as sessões. Algo que parecia uma barreira invisível para a minha evolução e realização de projetos parece ter se rompido e cheguei ao final de uma das etapas com uma autoestima elevada e retomei a vontade de correr atrás de me tornar uma pessoa cada vez melhor”.

DRA. LURDES MARIA MIETH CRP 08/25776 | Psicologia CURRÍCULO • Hipnoterapeuta, Palestrante. • Analista Corporal, certificado pelo “O Corpo Explica”.

42-99992-0018 Rua Castanheira 157A – Santa Paula – Ponta Grossa – PR

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Há 5 anos, referência em Ultrassonografia nos Campos Gerais Dr Samir Arus

CRM 26.400 | RQE 26.028 | RQE 18.265 Radiologia e Diagnóstico por Imagem • Graduado em medicina pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG); • Especialização em Radiologia e Diagnóstico por Imagem Mãe de Deus em Porto Alegre-RS; • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia; • Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo CBR/AMB. • Título de especialista em Diagnóstico por Imagem com Atuação Exclusiva em Ultrassonografia Geral pelo CBR/AMB.

Dra. Fabiana Ceolin CRM 26.251 | RQE 16.117 Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Resp. técnica: Dra. Fabiana Ceolin CRM 26.251

• Graduada em medicina pela Universidade Federal de Santa Maria-RS (UFSM); • Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Fundação Saint Pastous. Porto Alegre-RS; • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia; • Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem. • Título de especialista em Diagnóstico por Imagem com Atuação Exclusiva em Ultrassonografia Geral pelo CBR/AMB;

42 3323-9055 | 3323-9355 | 99117-7140 Rua Nestor Guimarães, nº 111 / sala 14 | Edifício Corporate Center, Estrela - Ponta Grossa-PR


Hérnia diafragmática congênita: do diagnóstico ao tratamento “A HDC pode ser diagnosticada ou, pelo menos suspeitada, já no momento da realização do ultrassom morfológico do 1º trimestre e é confirmada por volta da 16ª semana de gestação.” A hérnia diafragmática congênita (HDC) ocorre devido a um defeito na formação do diafragma (músculo que separa o tórax do abdômen), por onde órgãos abdominais (geralmente fígado, estômago e intestino) migram para o interior da caixa torácica, impedindo o adequado crescimento e maturação dos pulmões.

Sua causa é pouco conhecida e a HDC acomete entre 1:2.000 e 1:4.000 nascidos vivos. Cerca de 84% das lesões são do lado esquerdo do diafragma, 13% são do lado direito e 3% são bilaterais. A HDC pode ser diagnosticada ou, pelo menos suspeitada, já no momento da realização do ultrassom morfológico do 1º trimestre e é confirmada por volta da 16ª semana de gestação.

Diafragma normal Hérnia diafragmática congênita

Diafragma normal Quando o fígado, ou parte dele, está localizada dentro do tórax e a medida da RPC é menor do que 1,0, a HDC é extremamente grave (mau prognóstico) e a possibilidade de sobrevida pós-natal é próxima de zero. Por outro lado, quando não há herniação hepática para o tórax, ou quando esta herniação ocorre, mas a RPC é igual ou maior do que 1,0, a HDC é menos grave (bom prognóstico) e a chance de sobrevida pós-natal chega a 70%. 28

É muito importante a realização de um ultrassom morfológico do 2º trimestre, entre 20 e 24 semanas, para uma avaliação detalhada do feto a procura de outras possíveis alterações associadas, bem como avaliar características que possibilitam a definição de prognóstico, como a localização do fígado e a relação pulmão/cabeça (RPC).

Os fetos que apresentam HDC com melhor prognóstico podem ser operados após o nascimento. Já para as HDCs com mau prognóstico o tratamento pode ser iniciado ainda dentro do útero através de um procedimento chamado oclusão traqueal endoscópica fetal (OTEF). Para explicar a OTEF, inicialmente é importante saber como é a dinâmica pulmonar fetal. O feto não respira e quem faz a troca gasosa (CO2 → O2) é

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a placenta. Então o pulmão fetal é preenchido por um líquido que é expelido através da traqueia, sendo eliminado pela boca e nariz no líquido amniótico. Então, ao se introduzir um balão para oclusão da traqueia, o que se está fazendo é aprisionar este líquido dentro dos pulmões e aumentar a pressão intrapulmonar, fazendo com o os pulmões se expandam, tentando reduzir a hipoplasia pulmonar e melhorar, em muito, a sobrevida com alta do berçário destes fetos.

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“A Embryus Ultrassonografia avalia e diagnostica com precisão a hérnia diafragmática congênita, sendo a referência nos Campos Gerais.”

Procedimento de fetoscopia com oclusão traqueal intrauterina Este procedimento cirúrgico pode ser realizado entre 24 e 28 semanas de gestação. E entre 32 e 34 semanas o balão traqueal é retirado e a gestante aguarda o início do trabalho de parto em casa. Após o nascimento, o recém-nascido passa por um período de estabilização

na UTI, depois é submetido à cirurgia definitiva de fechamento do diafragma pelo cirurgião pediátrico. A Embryus Ultrassonografia avalia e diagnostica com precisão a hérnia diafragmática congênita e, caso esteja indicada a cirurgia fetal, encaminha

para um dos mais renomados fetólogos e cirurgiões fetais do mundo, o Dr. Fábio Peralta, chefe da Rede Gestar de Medicina Fetal, em São Paulo. E a Embryus se orgulha de fazer parte desta rede, sendo a referência nos Campos Gerais.

DR.SAMIR ARUS CRM/PR 26400 | RQE 26028 | RQE 16265 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Ultrassonografia Dermatológica Como este exame pode auxiliar no diagnóstico de alterações da pele?

“ A ultrassonografia dermatológica é o exame mais indicado para avaliar corretamente lesões de pele benignas e malignas na derme, epiderme e no tecido subcutâneo, além de vasos sanguíneos próximos.”

Nos últimos anos, tem havido um uso crescente da ultrassonografia na área diagnóstica em dermatologia. Recentes avanços tecnológicos no campo da ultrassonografia têm ampliado o espectro de aplicações do seu uso, incluindo a possibilidade de estudo das camadas da pele. Algo que deve ser levado em conta na realização deste exame é o tipo de equipamento utilizado, sendo o transdutor de alta frequência, que tem a capacidade de avaliar estruturas muito superficiais, o mais adequado. Além disso, o exame deve ser realizado por médico capacitado. Necessidade Clínicas Avaliar corretamente lesões de pele benignas e malignas na derme, epiderme e no tecido subcutâneo, além 30

de vasos sanguíneos próximos. Uma medição precisa da espessura da pele e uma avaliação das estruturas internas podem fornecer informações relevantes no que diz respeito ao desempenho de procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos, terapêuticos, tratamentos cosméticos e acompanhamento de paciente. Ao se identificar uma lesão, estas podem ser avaliadas quanto as suas características, profundidade (camada específica da pele) e margens, bem como seu comportamento ao Doppler colorido (estuda os vasos), um grande aliado no momento do exame. Aplicações - Tumores de pele benignos (por ex. lipomas, hemangiomas) e malignos (por ex. melanoma) - Doenças inflamatórias na pele (por

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ex. psoríase) - Lesões abaixo das unhas das mãos e dos pés (leito ungueal). - Dermatologia cosmética Deve-se ressaltar a interseção do ultrassom dermatológico com o musculoesquelético (ex. cistos no punho e mão) e de pequenas partes (ex. nódulos nas glândulas parótidas e submandibulares). O médico deverá estar familiarizado com as patologias que envolvem os demais órgãos e que, comumente mimetizam lesões de pele. Importantes indicações: Diagnóstico e estadiamento do Câncer de Pele: a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no País, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos anualmente, no

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Imagem cedida pela Dra Fernanda Aquino Cavallieri entanto, quando seu diagnóstico é feito em estágio inicial, ultrapassa a 90% de chance de cura. Além do diagnóstico diferencial, os detalhes e dados anatômicos fornecidos pelo ultrassom permitem a caracterização da lesão primária, avaliando-se sua correta localização e limites, através da visualização das camadas da pele invadidas ou envolvidas, bem como demais estruturas locais, como cartilagens, fáscias, músculos, vasos etc. Cosmiatria: com o avanço da dermatologia cosmética e o uso cada vez maior de preenchedores, principalmente faciais (ex. ácido hialurônico e Polimetilmetacrilato), crescem os pedidos de

ultrassom, principalmente na avaliação das complicações. O ultrassom tem a capacidade de diferenciar os tipos de preenchedores, localização e volume aproximado utilizado. Melhorar o prognóstico cosmético: Lesões de pele comumente afetam áreas altamente expostas, como o rosto; portanto, um conhecimento adequado da anatomia do tecido lesional pode ajudar na escolha da melhor abordagem cirúrgica ou tratamento médico. Benefícios • Tecnologia não invasiva em tempo real; • O ultrassom de alta frequência permite uma diferenciação clara entre as

estruturas que fornecem suporte clínico durante o diagnóstico, acompanhamento e o tratamento. • Uma solução econômica, adequada a profundidades, áreas e pacientes diferentes (de adultos a pacientes pediátricos). Doenças inflamatórias na pele: A determinação do estágio inflamatório ou do estágio inativo/de cicatrização de uma inflamação cutânea produzida por doenças autoimunes é fundamental para determinar o tratamento de um paciente. • Doppler de potência aumentada (até 16,7 MHz) para mais sensibilidade na detecção de baixo fluxo.

“A ultrassonografia é o exame padrão ouro para diagnóstico nas alterações da pele.”

DRA. FABIANA CEOLIN CRM/PR 26251 | RQE 16117 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Alergias Oculares: o que é preciso saber? A alergia ocular é caracterizada por prurido, isto é, não existe alergia ocular sem prurido. Durante as crises, também ocorrem queixas de olho vermelho, lacrimejamento, fotofobia e, quando há envolvimento corneal, visão embaçada e dor.

Caracterizada como uma reação exagerada do sistema imunológico a uma destas substâncias irritantes, denominadas alérgenos (ácaros, poeiras, pólen, mofo, pelos de animais, produtos de limpeza etc.), a alergia ocular atinge entre 15% a 20% da população mundial, afetando as pálpebras e a córnea. Caracteriza-se pela presença de prurido e hipertrofia papilar, com ou sem envolvimento da córnea. Modernamente, classificam-se as alergias oculares em: 1 - Aguda • Conjuntivite alérgica aguda • Conjuntivite alérgica sazonal

2 - Crônica • Conjuntivite alérgica perene • Ceratoconjuntivite primaveril • Ceratoconjuntivite atópica • Conjuntivite papilar gigante A reação alérgica é caracterizada por uma atuação excessiva do sistema imunológico, imunomediada, que acaba prejudicando o próprio organismo. O processo varia desde quadros leves, com poucos sintomas, até quadros graves, com muita coceira e sensibilidade à luz. As conjuntivites alérgicas sazonais e perenes são as formas mais comuns. A sazonal é a mais comum, responsável por 80% dos casos, enquanto a perene soma 5% dos casos. Os principais patógenos são o ácaro e o pólen. A alergia ocular é caracterizada por prurido, isto é, não existe alergia ocular sem prurido. Durante as crises, também

ocorrem queixas de olho vermelho, lacrimejamento, fotofobia e, quando há envolvimento corneal, visão embaçada e dor. A alergia ainda não tem cura, mas tem controle e, no caso das crianças, costuma melhorar durante a adolescência. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, promover o seu bem-estar geral e prevenir as complicações. O tratamento consiste principalmente em orientar o paciente a evitar o alérgeno. No caso do pólen, diminuir a exposição a ele nas épocas e horários de maior liberação; no caso do ácaro, evitar a poeira doméstica que acumula o ácaro, ter poucos móveis, substituir carpetes e tapetes por pisos lisos, substituir cortinas de tecido por persianas, usar travesseiro de poliéster antiácaro e envolver o colchão com capa antiácaro. No tratamento utilizamos compressas frias (sobre os olhos fechados) para diminuir a coceira e, se não for suficiente, utilizamos colírios especiais. Nestes casos o médico oftalmologista deve acompanhar o caso para evitar e tratar as possíveis complicações. Existem muitos tipos de colírios para o tratamento da alergia e alguns deles como os corticoides só devem ser receitados por um médico porque seu uso incorreto pode levar à cegueira. Em alguns casos é necessário utilizar corticoide sistêmico (tomado por via oral) para controlar a alergia ocular.

DR. ALEXANDER RODRIGO HASIMOTO CRM/PR 23982 | RQE 1788 | Oftalmologia CURRÍCULO • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Fellowship em Cirurgia Refrativa e Cirurgia de Catarata pelo HOPR.

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Ação e intenção Devemos focar na intenção, o real motivo de fazer algo, com planejamento, estruturação, execução e conclusão.

O que nos move?! O que nos motiva?! Essas são perguntas que fazemos frequentemente em todas as áreas da nossa vida. No exercício físico não é diferente! Buscamos sempre um bom motivo para iniciar e concluir determinado objetivo. Motivação (do Latim movere, mover) refere-se à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Por outras palavras, é o impulso interno que leva à ação. Então vamos nos atentar a esses dois pontos: No fim das contas, a ação é quando

seu objetivo está sendo executado! Já a intenção é esse impulso interno que nos faz executar, o porque de executar. Devemos focar na intenção, o real motivo de fazer algo, com planejamento, estruturação, execução e conclusão. Buscar saúde através do exercício físico é algo óbvio, sabendo dos inúmeros benefícios que ele pode nos causar, logicamente realizado de maneira correta e orientada. Mas a saúde é muito ampla, a questão é: Como posso adquirir saúde na minha vida?! O que dentro da sua rotina, dos seus hábitos, da sua personalidade, das suas necessidades fará realmente a diferença para melhorar sua saúde?!

Vamos aos exemplos: 1. José, 65 anos, sedentário, dores nas costas oriunda de uma hérnia discal, não consegue pegar seu neto no colo. Poder brincar com seu neto faria uma diferença significativa na qualidade de vida de José. Estabilizar a lesão e fortalecer a musculatura é fundamental para atingir seu objetivo. Está aí sua intenção, sua motivação. 2. Maria, 40 anos, fez atividade física apenas na adolescência, acima do peso, com distúrbios metabólicos, pré diabética e exames alterados. Sair do quadro da doença, abandonar medicação e assumir o controle da sua vida é o essencial para Maria. Está aí sua intenção, sua motivação. 3. Pedro, 25 anos, joga futebol uma vez ou outra, recém formado porém estressado, irritado, ansioso e com falta de foco, abusa de bebidas alcoólicas e noites mal dormidas. Adquirir hábitos saudáveis irá aliviar seus descontroles emocionais, os quais o limitam de evoluir pessoalmente e profissionalmente. Pedro quer ser alguém significativo, está aí a sua intenção, sua motivação. Motivação não está em vídeos de internet, em capas de revista ou em seu ídolo. A motivação está em você, o que você quer e onde quer chegar. Pare e reflita sobre isso, temos a certeza que a sua ação será mais eficiente e duradoura.

VITOR HUGO B. OLIVEIRA CREF 18617

KELLY LEANDRO CREF 18871 42 99900-1424 Rua Emilio de Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa - PR Revista Saúde | Fevereiro . 2021 | rsaude.com.br

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Intradermoterapia “O tratamento estético com Intradermoterapia consiste em uma técnica minimamente invasiva, indicada tanto para as mulheres como para os homens”

A Intradermoterapia, também conhecida como Mesoterapia, foi criada em 1952 pelo médico francês Michel Pistor, sendo desenvolvida originalmente para o tratamento de doenças vasculares e infecciosas, lesões esportivas e para a melhoria da circulação. Com a descoberta dos efeitos benéficos para a aparência da pele, a terapia, antes direcionada para o tratamento de condições médicas, acabou virando um dos procedimentos estéticos mais procurados. O tratamento estético com Intradermoterapia consiste em uma técnica minimamente invasiva que utiliza agulhas extremamente finas e curtas. Envolve uma série de

injeções de ativos diretamente na região a ser tratada, com propriedades variadas conforme o objetivo do

tratamento. Injetam-se doses mínimas de medicamentos, evitando os efeitos colaterais que grandes doses poderiam causar. A atividade do medicamento injetado persiste no local por longo tempo. Sua difusão é lenta, o que promove um reservatório persistente, obtendo-se um efeito mais duradouro e acarretando uma maior biodisponibilidade dos fármacos injetados e menos efeitos colaterais. A sessão de Intradermoterapia dura em torno de 30 a 60 minutos. São indicadas de 4 a 12 sessões podendo ser realizadas com intervalos semanais ou quinzenais, dependendo do protocolo adotado para cada tratamento.

Indicada tanto para as mulheres como para os homens, a Intradermoterapia pode ser utilizada para: • reduzir gordura localizada - abdômen, costas (flancos e dorso), coxas, glúteos, quadris, pernas, braços e região próxima as axilas (dobrinha que se forma na região entre a axila e o seio); • amenizar rugas e linhas de ex• diminuir celulite, estrias e flacipressão; dez; • melhorar o contorno do corpo;

• diminuir a papada;

• melhorar o contorno facial;

• clarear pele hiperpigmentada (melasma, sardas e manchas);

• melhorar a aparência de acnes • tratar a flacidez facial, melhorar e cicatrizes; o viço da pele e conferir hidratação; • tratar a alopecia, uma condição que causa a perda de cabelo.

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• definição muscular;

A intradermoterapia é um procedimento minimamente invasivo e para obter resultados é necessário realizar algumas sessões. Este número de sessões irá depender da região que será tratada, dos ativos que compõem a mescla e da resposta individual de cada pessoal ao tratamento.


O tratamento irá depender da experiência do profissional que deve ser habilitado para realizá-la, do domínio da técnica correta, do plano correto de aplicação e dos conhecimentos sobre os ativos que estarão sendo injetados. O profissional habilitado fará a escolha dos ativos das mesclas que serão selecionados de acordo com o tratamento e de cada caso em específico – por isso é indispensável a avaliação estética minuciosa para se obter sucesso no tratamento. Como alguns exemplos de ativos farmacológicos utilizados na Intradermoterapia, podemos citar: • Ácido hialurônico, vitaminas, antioxidantes, silício, DMAE e clareadores - quando se busca melhora da qualidade da pele. • Para as estrias - ativos como ácido hialurônico, centelha asiática, silício e vitamina C. • Para tratar celulite, os produtos mais usados são os que melhoram a microcirculação e inflamação local como a centelha asiática, L-carnitina, cafeína, silício e rutina. • No caso de tratamento para gordura localizada, as aplicações devem ser mais profundas, no subcutâneo. Um dos ativos que proporcionam excelentes resultados é o ácido deoxicólico, que age como emulsionante

(detergente) das gorduras. • Em tratamentos capilares geralmente utilizam-se mesclas com ativos como minoxidil, latanoprosta, finasterida, biotina, D- pantenol, silício e aminoácidos. Cuidados com a assepsia são fundamentais para se evitar infecções. Aplicações muito superficiais de determinadas substâncias podem acarretar cicatrizes e até mesmo necrose tecidual. Os produtos injetados devem ser todos aprovados pela ANVISA, garantindo a qualidade das mesclas e do procedimento como um todo. A intradermoterapia não é indi-

cada em casos de alergias às substâncias utilizadas, doenças de pele no local em que as injeções serão aplicadas e doenças crônicas. Além disso, não é recomendada para gestantes e lactantes. As aplicações podem provocar um pouco de dor, vermelhidão e áreas de pequenos hematomas, que são temporários. Não é recomendada a exposição ao sol e fontes artificiais de radiação UV durante o tratamento. Reações alérgicas são raras. Na maioria dos casos, imediatamente após a sessão, o cliente pode retornar às suas atividades diárias e obrigações.

DRA. CLARISSA F.M. GUERZONI CRF/PR 21228 | Farmacêutica Esteta CURRÍCULO • Bacharel em Farmácia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa, 2009 • Especialista em Estética Avançada/ MBA em Farmácia Estética, Instituto IPupo – Campinas-SP,2018 • Aperfeiçoamento em Toxina Botulínica, Preenchimento e Bioestimuladores - Instituto FIX - Ipatinga-MG, 2018 • Aperfeiçoamento em Harmonização Facial e Bioestimuladores, Instituto FIX – Ipatinga-MG,2019

42 3222-2009 | 42 99800-0069 Clínica Privilege: R. Francisco Ribas, 550 – Centro - Ponta Grossa/PR

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Varizes em Homens

Novas técnicas de tratamento com procedimento minimamente invasivo. Cansaço, sensação de peso e inchaço, coceira e manchas nas pernas, podem ser causadas pela insuficiência venosa - mesmo sem grandes varizes aparentes - e isso é um problema que rapidamente pode ser resolvido sem mudanças na rotina diária. Apesar de as consultas com cirurgião vascular serem mais comuns em mulheres, os homens também sofrem de varizes e infelizmente, a maioria busca tratamento em estágios mais avançados. Cansaço, sensação de peso e inchaço, coceira e manchas nas pernas, podem ser causadas pela insuficiência venosa - mesmo sem grandes varizes aparentes - e isso é um problema que rapidamente pode ser resolvido sem mudanças na rotina diária. No entanto, o adiamento do tratamento pode levar a situações mais graves que, se adequadamente tratadas, são evitáveis. Ainda predomina a ideia (equivocada) de tratamento de varizes com cirurgias agressivas, recuperação longa e hospitalização, e esses são alguns dos fatores que afugentam as pessoas do tratamento das varizes. O receio de operar, enfrentar hospital, ficar acamado, interromper as atividades e o trabalho, e a aparência escondida das varizes sob os pelos da perna aumentam a lista de motivos que fazem adiar o tratamento nos homens. Em meio a isso tudo, o mundo enfrenta a pandemia, que aumentou o medo, causou incontáveis perdas e trouxe prejuízos, mas também acelerou mudanças

e talvez possa ter refinado nossas escolhas. A pandemia distorceu o tempo e parte de nossa percepção, a ponto de o velho normal hoje, nos parecer mais distante do que o relógio e o calendário podem medir.

Não deixe de cuidar da sua saúde ou fazer uma avaliação por medo ou ideias equivocadas. As opções de tratamento sofrem frequentes atualizações e melhoram continuamente. Converse com seu Cirurgião Vascular de confiança.

Há um bom tempo, a grande maioria dos casos, podem ser tratados de maneira eficaz, fora do hospital, com pouca agressão e rápida recuperação. DR. FELIPE SKUPIEN CRM/PR 25791 RQE - 16306 | Cirurgia Vascular RQE - 18820 | Ecografia Vascular RQE - 19850 | Angiorradiografia e Cirurgia Endovascular

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Barriga É Diástase ou é Gordura? “A diástase abdominal é o afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo que geralmente acontece durante a gravidez, sendo uma das principais causas de flacidez abdominal e dor lombar.” A barriguinha te incomoda? Afeta sua autoestima? Seu relacionamento? Te deixa triste? Você já fez várias dietas e muitos meses de treinamento físico sem sucesso? Muitas mulheres recorrem a cirurgia plástica ou tratamentos estéticos de ponta, momentaneamente o tormento da barriguinha vai embora, mas se a causa do problema não for resolvida a barriga pode voltar a ser um problema em sua vida, além de trazer outros tipos de sequelas, como dor na coluna, desequilíbrio postural, incontinência urinária e até mesmo prolapsos genitais. Vamos entender como tudo acontece? Você sabia que barriga é sinal de diástase abdominal? A diástase abdominal é o afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo que geralmente acontece durante a gravidez, sendo uma das principais causas de flacidez abdominal e dor lombar. Para resolver seu problema é necessário primeiramente identificar o tipo de barriga e o tipo de diástase que você tem. • POCHETE: A diástase pode ser baixa e deixar você com a famosa pochete, que não vai embora com dieta alguma e mesmo fazendo academia, Pilates, exercícios funcionais, crossfit ela sem-

pre fica aparecendo sob a roupa. Neste tipo de diástase, além da barriga tipo pochete, seu períneo também pode estar debilitado e enfraquecido, assim como sua postura está descompensada. • BARRIGA CAÍDA: se você apresenta a barriga ficou tipo avental ou caída você provavelmente sofre com dois tipos de diástase, tanto da região de baixo abdômen, como do tecido que abrange a barriga. Neste tipo de problema a obesidade pode estar associada e musculatura postural, abdominal e perineal por estar com extrema fraqueza. • UMBIGO PARA FORA: com ou sem hérnia umbilical também são tipos de diástase comuns no pós-parto, seja imediato ou tardio e está ligada a frouxidão da parte central do abdômen. Exercícios inadequados e excesso de peso ajudam a desenvolver esse tipo de sintoma também, pois o peso deixa a barriga maior e fragiliza toda a região. Ela também está associada à postura, que com a gestação pode piorar. • ESTÔMAGO ALTO E ESTUFADO: é o tipo de barriga que estufa mesmo que a pessoa coma pouco. Esse tipo de diástase é característica da região acima do umbigo, o que faz as costelas ficarem abertas também. Seja qual for o seu tipo de barriga (diástase) você pode melhorar isso. O trata-

mento especializado vai muito além de diminuir sua barriga, a correção de uma diástase passa por reabilitação do tônus muscular da região abdominal, pélvica e lombar e pela reabilitação da estabilidade e integração músculo-sensorial. Cada diástase é única, assim como você. Busque sempre atendimento individualizado e com especialistas.

Você é seu maior patrimônio. Cuide -se com amor.

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta com Formação Internacional em Uroginecologia; • Fisiosexologia e Educação Sexual Somática; • Coaching de Relacionamento; • Microfisioterapia. Tratamentos para: Ejaculação Precoce - Disfunção Erétil - Dificuldades de orgasmo em homens e mulheres - Dores no momento da relação (dispaneuria) - Vaginismo - Diminuição de lubrificação e atrofia vaginal - Liberação de vergonhas, medos e traumas sexuais - Treinamento para empoderamento feminino e masculino - Coaching sexual para casais, com técnicas para ampliação da intimidade, reconexão corporal e emocional com o parceiro - Pessoas com vício em pornografia.

42 3323-4123 Rua Visconde de Nácar, 760 Centro - Ponta Grossa/PR

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Emagrecimento Facial Quais técnicas podem ajudar a ter um rosto perfeito?

Nos últimos tempos a bichectomia se tornou um procedimento muito popular entre pacientes, sendo o principal motivo a visível redução das bochechas proporcionando um aspecto de emagrecimento ao rosto. Essa técnica é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de bola de bichat, também chamado de corpo adiposo, presente na região da bochecha, sendo ela que faz com que alguns rostos tem um formato arredondado. Este procedimento não é indicado somente para questões relacionadas

ao apelo estético, a cirurgia pode ser recomendada também para trazer uma melhoria funcional aos pacientes que possuem problemas como morder a bochecha durante atividades diárias como mastigação. É feito com anestesia local em consultório sendo o tempo estimado duração do procedimento é de 30 a 60 minutos. Junto no pacote de emagrecimento facial realiza-se a lipoplastia de papada mecânica e enzimática as quais apresentam resultados excelentes no combate a gordura embaixo do queixo chamado “papada”

Na lipo mecânica realizamos uma pequena cirurgia na qual removemos a gordura da papada com uma cânula através da sucção já na lipo enzimática fazemos aplicações do ácido deoxicólico que ajuda na queima da gordura na região causando inflamação na área aplicada e sendo eliminada posteriormente. Cada caso é analisado individualmente, em média são necessárias de 3 a 4 sessões com intervalo de 20 dias para se obter um bom resultado.

DRA. TATIANA CRISTINA NEVES BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia CURRÍCULO • Bacharel em Odontologia, pelo Centro de Ensino Superior do Campos Gerais Faculdades Integradas, CESCAGE, Ponta Grossa-PR, 2011; • Especialista em Ortodontia, Faculdade de Ensino Ingá. Maringá-PR,2016; • Aperfeiçoamento de Fios no Instituto Tereza Scardua-SP, 2018; • Aperfeiçoamento de Harmonização Facial com Toxina Botulínica e Preenchedores, Instituto Odontologia Vetor, Lapa-PR, 2018; • Aperfeiçoamento em Terapias de Indução de Colágeno Dérmico, São Paulo, 2018; • Cursando Especialização em Oro Facial, Instituto Tereza Scardua, SP 2019; • Aperfeiçoamento Técnicas Avançadas em Rinomodelação. CEPRENO – Centro de Pós-Graduação e pesquisa em Odontologia. SP 2019.

42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR

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O que esperar do pós COVID-19?

Os primeiros estudos revelam as sequelas dos acometidos após 100 dias da doença. “ 100 dias após o início dos sintomas da COVID-19, uma grande parte dos pacientes apresenta sintomas persistentes e comprometimento cardiopulmonar.”

A pandemia que estamos enfrentando, sem precedentes na história moderna, nos trouxe muitos questionamentos. Um vírus com alto contágio e causador de grande morbidade e mortalidade nos tornou prisioneiros de nós mesmos. Não sabemos, individualmente, como nosso corpo reagirá frente a ofensiva deste inimigo. Pessoas com comorbidades se mostraram mais susceptíveis à doença, no entanto, muitos são os casos de indivíduos saudáveis que sucumbiram. Recentemente um estudo conduzido em três centros médicos de enfrentamento à COVID-19 na Áustria publicou seus resultados observacionais após 100 dias de acompanhamento de pacientes que necessitaram de hospitalização. Cento e quarenta e cinco pacientes foram acompanhados após a alta hospitalar - 60 dias e 100 dias depois do início dos sintomas. Como a COVID-19 é uma doença sistêmica, isto é, que afeta o organismo como um todo, diversos testes foram aplicados na condução desta investigação. Testes clínicos e laboratoriais (exames de sangue), provas de função pulmonar, exames do coração (ecocardiograma) e exame morfológico pulmonar (tomografia computadorizada) foram realizados sequencialmente neste grupo de recuperados.

Cem dias depois do início da COVID-19 o sintoma mais prevalente continuou sendo a dispnéia - falta de ar - (36%), seguido de suor noturno (24%), dificuldade para dormir (22%) e perda do olfato (19%). A avaliação cardíaca realizada por ecocardiograma mostrou uma alta taxa de disfunção do relaxamento do músculo cardíaco - 55% dos pacientes ao final dos 100 dias. No entanto, apenas 4 pacientes apresentaram disfunção na contração do coração, a chamada fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Os testes de função pulmonar mostraram anormalidade em 42% e 36% dos pacientes, respectivamente com 60 dias pós-COVID e ao final do período do estudo. As imagens tomográficas dos pulmões dos doentes mostraram alterações típicas para COVID-19 em 77% dos pacientes ao final dos 60 dias e 63% dos pacientes em 100 dias, sendo os achados mais vistos as opacidades em vidro

fosco, consolidações e reticulações. O acompanhamento destes pacientes mostrou uma melhora significativa do dano estrutural com o tempo. Com estes dados os autores concluíram que importantes alterações clínicas, funcionais e morfológicas residuais na tomografia estão presentes na maioria dos pacientes que tiveram COVID-19 moderada e grave e que estas alterações melhoraram significativamente no período de observação de três meses (100 dias). Eles sugerem que os cuidados de acompanhamento devem ser considerados para pacientes com sintomas clínicos persistentes após o quadro agudo de COVID-19. Apesar de se tratar de uma doença grave, estes dados reforçam a esperança, juntamente com o recente início da vacinação no nosso país e no mundo. Embora lenta, a recuperação dos acometidos pelas formas mais severas da doença foi observada.

DR. LUCAS E. F. CALAFIORI CRM/PR 25629 - RQE 15923 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Somos especialistas em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças oculares.

Resp. técnico Dr. Alessandro Both CRM 18683

Com pouco mais de 10 anos de excelência em Oftalmologia, o Instituto da Visão de Ponta Grossa é uma clínica de olhos especializada no diagnóstico e tratamento de doenças oculares. Nosso foco é a eficiência no atendimento, diagnóstico e tratamento das doenças adotando as técnicas mais avançadas oferecidas na medicina.

ivpg.com.br/ @dr.alessandro_both


Especial Capa

Exames e Procedimentos • Cirurgia de Catarata • Cirurgia Refrativa a laser para corrigir Miopia, Astigmatismo e Hipermetropia • Tratamento da DMRI – Degeneração Macular Relacionada a Idade • Injeção intra-vítrea para doenças da retina como DMRI do tipo úmida • Vitrectomia-Cirurgia do fundo do olho • Tratamentos para Retinopatia Diabética

Dr. Alessandro Both CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Cirúrgica II – Oftalmologia UEPG.

Instituto da Visão de Ponta Grossa Rua Nestor Guimarães, 111, Edifício Corporate Center 6° andar, Sala 601 – Ponta Grossa-PR 42 3229-0919

Agende sua consulta pelo whatsapp 42 98856-3720


A Evolução na Oftalmologia

Lentes intraoculares ICL para correção de miopia e astigmatismo “Alguns pacientes, principalmente os jovens com altos graus de miopia, por exemplo, ficavam chateados com a perspectiva de usar óculos ou lentes de contato comuns para sempre, pois não poderiam fazer a cirurgia a laser. Agora com as lentes ICL, eles recuperam a liberdade visual e a qualidade de vida também melhora significativamente.”

A ICL é uma lente intraocular de alta tecnologia que proporciona uma excelente qualidade óptica para os pacientes com altos graus de miopia e astigmatismo.

A tecnologia das Lentes de Contato Implantáveis (Implantable Contact Lens) estão de volta ao Brasil! Mas quais as diferenças das lentes ICL para as lentes de uso comum que já estão no mercado? E quais as indicações para essa cirurgia? Pacientes com altos graus de erros refrativos (miopia, hipermetropia e/ou astigmatismo) não são bons candidatos à Cirurgia Refrativa a Laser, pois apresentam alto risco de descolamento da retina ou descolamento vítreo. Dessa forma, a alternativa mais segura

e rápida de corrigir a refração em olhos fácicos, é utilizar as lentes ICL. Essas lentes revolucionárias são feitas de material biocompatível com o olho humano, capazes de corrigir o grau em minutos e podem ser retiradas se o paciente ou o médico desejarem. As lentes ICL são lentes fácicas de câmara anterior ou posterior, ou seja, são implantadas dentro do olho do paciente. A primeira em frente a íris e a segunda opção entre a íris e o cristalino do olho, ambas as lentes preservam toda

a estrutura ocular do paciente, pois nenhum tecido corneado é removido ou reconfigurado durante a cirurgia. Entre as principais vantagens de utilizar as lentes ICL estão a recuperação mais rápida, em torno de 24 horas após o procedimento; a reversibilidade da operação, pois essas lentes intraoculares não alteram a estrutura do olho do paciente como ocorre com o laser, dessa forma a córnea fica preservada. Além disso, a qualidade visual após o procedimento é superior àquela obtida com a cirurgia com aplicação de laser.


Especial Capa

Essas lentes revolucionárias são feitas de material biocompatível com o olho humano, capazes de corrigir o grau em minutos e podem ser retiradas se o paciente ou o médico desejarem.

Sobre o material utilizado para fabricar estas lentes, o mercado oferece basicamente três opções: as lentes feitas com colágeno, as de acrílico hidrofóbico e as que usam polimetilmetacrilato. Ambas apresentam biocompatibilidade com o nosso olho, sendo que as diferenças se aplicam conforme as suas especificidades quanto à aplicação e custo. Da mesma forma, temos diferenças quanto à câmara ocular na qual as lentes serão implantadas. As lentes intraoculares ICL podem ser colocadas em frente a íris, portanto na câmara anterior, e entre a íris e o cristalino, câmara posterior. Neste tópico as lentes inseridas atrás da íris apresentam algumas vantagens como maior estabilidade, o paciente não corre o risco de desenvol-

ver “olho de gato” devido a despigmentação da íris, é possível corrigir também o astigmatismo, além de maior conforto estético, uma vez que por ficarem atrás da íris, não podem ser vistas a olho nu. Outra vantagem é que o procedimento é indolor é utilizado somente colírio anestésico para o maior conforto do paciente. Quanto às indicações para as lentes intra-oculares, o paciente precisa ter entre 21 e 60 anos; apresentar miopia moderada a grave (de -6D até -18D) e não apresentar nenhuma alteração na prescrição de mais de 0,5D no período de um ano. Vale aqui ressaltar que a fim de se evitar o risco de o paciente desenvolver glaucoma agudo, é realizada uma iridotomia periférica antes do implante.

Dr. Alessandro Both CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Cirúrgica II – Oftalmologia UEPG.

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Especial Infância e adolecência A criança é um ser humano em pleno desenvolvimento. As experiências vividas nos primeiros anos de vida são fundamentais para a formação do adulto que ela será no futuro. Por isso, é muito importante que a criança cresça em um ambiente saudável, cercada de afeto e com liberdade para brincar. É importante estimular desde cedo o desenvolvimento da criança para que ela adquira autoconfiança, autoestima e desenvolva capacidade de relacionar-se bem com outras crianças, com a família e com a comunidade. Já a adolescência é um período de transição no desenvolvimento físico e psicológico, em que o ser humano deixa de ser criança e entra na idade adulta. Do ponto de vista biológico, a adolescência é marcada pelo início da puberdade e o fim do crescimento físico, com alterações ao nível dos órgãos sexuais e de características como a altura, o peso e a massa muscular. Neste especial INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, profissionais especialistas em várias áreas do desenvolvimento, foram convidados a compartilhar com nosso público leitor, em especial com pais e responsáveis, seus conhecimentos técnicos, neste período tão peculiar que estamos vivendo com a pandemia.

Garantias de acesso à saúde, à alimentação adequada, à educação e à moradia, livre de violências físicas, psicológicas e sexuais, com um desenvolvimento pleno, são direitos de todas as crianças e adolescentes.


“Defender o direito das crianças e adolecentes é um compromisso de todos nós.”

"Devemos sempre estar atentos as mudanças físicas e comportamentais de nossas crianças. Observando algo incomum, procure ajuda especializada."

"Uma criança feliz e amada, tem possibilidades de se tornar um adulto realizado e capaz de construir um mundo melhor."

Matérias exclusivas sobre Infância e Adolescência


Aromaterapia no equilíbrio da criança e adolescente “A Aromaterapia estuda os aromas provenientes dos óleos essenciais (OE) extraídos das plantas.” Segundo a aromaterapeuta Samya Maluf (2020), “Óleos essenciais são substâncias naturais, destiladas das essências que as plantas produzem. Substâncias complexas, de poder volátil e fragrâncias variadas, de acordo com as plantas que as produzem, responsáveis pelos odores aromáticos que nelas encontramos. Estas substâncias podem ser encontradas nas flores, nas folhas, nos caules, nas hastes, nos pecíolos, nas cascas ou nas raízes...” Estes óleos estimulam as células olfatórias a emitirem sinalização eletroquímica para o cérebro (sistema límbico), modulando dessa forma sentimentos e emoções, atuando inclusive no corpo físico. Muito úteis para seres vivos de qualquer idade, os óleos essenciais, auxiliam, por exemplo, nas situações de ansiedade, insegurança e medo sendo estas sensações, responsáveis por aumentar os níveis dos hormônios do stress (cortisol e adrenalina) em nosso corpo, daí o sistema imunológico pode sair prejudicado, sendo os óleos uma grande ferramenta natural para produzir respostas imunes mais efetivas. (Terra Flor – Apostila COVID-19, 2020). Eis algumas dicas de óleos essenciais úteis ao universo infantil. • Laranja Doce (Citrus aurantium Hayne vr. Dulcis): Estimula a digestão, coadjuvante em momentos de inapetência, Potencial regulador intestinal e diurético suave. Atenua ansiedade, melhora o nervosismo e o sono, estresse, ansiedade e nervosismo. •Tea tree (Melaleuca alternifolia): Cica-

trizante, bactericida, antifeccioso, feridas, herpes. Fungicida, coadjuvante nos cuidados da candidíase, mas não indicado o uso oral. Usado apenas para aplicação local e evitar administrar nos pequeninos menores que 2 anos. Em shampoo, diluído em poucas gotas, pode ser útil contra piolhos e lêndeas. Por ser um óleo altamente tóxico, buscar ajuda profissional para administrar seu uso. • Ravintsara (Cinnamomum camphora L.): antisséptico, antiviral, expectorante, anti-infeccioso e neurotônico. Útil nas afecções respiratórias. • Eucalipto glóbulos (Eucalyptus globulus L.): Descongestionante respiratório, útil para tosse, sinusite, asma e rinite. Coadjuvante para expectorar o muco em caso de bronquite. Também auxilia nos sintomas de sinusite, catarros, dermatites e parasitoses cutânea. Desinfetante aéreo ambiental, antiviral, coajuvante na prevenção ao vírus influenza.

• Funcho (Foeniculum vulgare Miller): utilizado para aliviar sintomas de dispneia, asma e bronquite. Útil no combate a edemas, e gordura localizada. Se uso oral, administrar em crianças acima de 7 anos, pois é considerado um óleo “strogen-like”, por possuir uma ação semelhante a hormônios estrogênicos devido a molécula trans-anetol presente. • Hortelã-pimenta (Pippermint) (Mentha piperita L.): Descongestionante mental, eficaz em sinergia com alecrim. Coadjuvante no alívio dos sintomas da sinusite, bronquite, rinite alérgica. Vermífugo em pequenas concentrações. Óleo essencial dermoagressivo. Não deve ser usado na gestação. • Alecrim (qt. Cineol) (Rosmarinus offcinalis L. cineoliferum): Digestivo, atenua dor de cabeça. Ameniza dor muscular e articular, auxilia a expectoração do mucosa e ameniza dor de hemorroida. Estimulante de memória e da performance do centro cognitivo. Útil para estudantes e adolescentes. Óleo essencial não aconselhável utilizar na gestação. •Lavanda francesa (Lavandula angustifolia Mill): Tônico cardíaco, tem ação reguladora no SN, relaxante, calmante e sedativo. Regula os distúrbios do sono e acalma o nervosismo. Acalma agitação de bebes, atua em picadas de insetos, ferimentos e assaduras de bebes e crianças. Auxilia em queimaduras, eczemas e acnes. Gostou? Gostaria de saber sobre o assunto? Agende um horário e faça uma avaliação em nosso consultório farmacêutico em Aromaterapia.

DRA JULIANA PARENTE MENEZES RIBEIRO CRF/PR: 14330 | Farmacêutica – Bioquímica (UCS) CURRÍCULO • CEO do Grupo Eficacia Brasil desde 2002: Farmácia Humana, Pet , Cursos e eventos. • Docente na pós graduação de Saúde Quântica e-eid. • Mestre em Ciências da Saúde (UEPG). • Especialista em Farmácia Clínica , Farmácia Magistral, Cosmetologia, Homeopatia, Saúde Quântica, Florais, Tecnologia em Biofísica na Saúde. • Título internacional pelo Bach Centre - England, como “practitioner de Bach” • Criadora do Método Saúde Integral, com aplicação no consultório farmacêutico (Floralterapia, Fitoterapia Brasileira e Chinesa, Aromaterapia, Terapia Ortomolecular, Auriculoterapia, Bioeletrografia e Biorressonância). • Autora dos Livros: Modulando a vida com florais, Detox Integrativo (lançado em Portugal) e o livro o Sinta o Efeito Detox. Participação na obra “Formulário de Ativos Dermatológicos” e “ Formulário da Tricologia Magistral” .

42 3028-2800 | 99928-0252 Rua Dr. Francisco Búrzio, 687 – Centro – Ponta Grossa - PR

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@dra.julianaribeiro Dra. Juliana Ribeiro


Adolescer saudável Os adolescentes sentem a necessidade de serem ouvidos. Não para que os pais lhe deem conselhos e “broncas”, mas para que sejam ouvidos naquelas coisas que, nós pais, não damos mais importância: uma briga com a melhor amiga, um jogo, uma dificuldade interna de se resolver com o mundo. A fase da adolescência é maravilhosa, cheia de experiências e novidades, o que assusta aos pais e professores. Porém, deve-se refletir sobre os hormônios que aumentam neste período, e que não são eles que determinam o que acontece na adolescência, mas sim o resultado de alterações no desenvolvimento do cérebro. E, quando se pensa em alterações cerebrais nesta fase de desenvolvimento, deve-se pensar em algumas qualidades deste período, por exemplo, a busca por novidades, o engajamento social, o aumento da intensidade emocional e a exploração criativa. Qualidades que devem ser experenciadas para que se criem alterações de raciocínio, sentimentos, interações e tomada de decisões. Nesse sentido, aos pais cabe compreender que a adolescência não é ter um sujeito imaturo dentro de casa e que se precisa tolerar, afinal, é neste período que o cenário do adolescer definirá traços de caráter que permitirão o adolescente evoluir, testar limites e explorar o que e quem está ao seu redor. Os adolescentes sentem a necessidade de serem ouvidos. Não para que os pais lhe deem conselhos e “broncas”, mas

para que sejam ouvidos naquelas coisas que, nós pais, não damos mais importância: uma briga com a melhor amiga, um jogo, uma dificuldade interna de se resolver com o mundo. Para os pais é bem difícil de entender o que acontece no “mundo adolescente”, mas, precisam lembrar-se de como foi a sua própria infância e adolescência, não para comparar e usar de exemplo, mas para refletir e compreender o que lhes trazia angústia, silêncio, decepções, dúvidas. A dica aos pais é que, mesmo cansados, destinem um longo tempo para a diversão com os filhos. Para ouvi-los, para discutir assuntos saudáveis, e que os pais “entrem no mundo deles”, no mundo das brincadeiras, imaginação e fantasia, bem como naquele lugar que o adolescente parece estar o tempo todo. Isso fará com que ocorra uma ligação afetiva entre eles, dando a criança e ao adolescente mais confiança e a sensação de valor dentro do sistema familiar. Esta ligação afetiva envolve ser sentido e estar seguro. Pois, é possível perceber que ao longo do tempo, aquele que cuida de nós é o mesmo que nos escuta e que oferece algo que satisfaz nossas necessidades.

Oferecer vínculos seguros ao adolescente apoia o desenvolvimento de integração no cérebro, promovendo resiliência e desenvolvimento das conexões cerebrais, do corpo e do mundo social, de modo equilibrado e coordenado, criando funções saudáveis. Isso faz com que o “adolescer” seja um período leve para os pais e bem-estar do sujeito que está passando por esta fase. Lembre ao adolescente, experiências de como é crescer em família. De pessoas que estão ou estiveram na família. Como é a relação com os outros membros da família. Fale sobre o luto. Fale sobre medos. De como vocês se sentem após um dia de trabalho, após uma conquista ou até mesmo uma frustração. Este impacto de vínculo entre adolescente e adultos, fará uma ponte criando espaço mental para ambos, fazendo com que o adulto seja a base e o adolescente compreenda que está seguro e pode manter a comunicação com os pais. Trazendo, de certa forma, aos pais, a sensação de alívio e de responsabilidade.

ÉRICA CÍNTIA ROSCOSZ CRP 08/32600 | Psicologia CURRÍCULO • Bacharel em Psicologia – Faculdade Sant’Ana • Capacitação e Aperfeiçoamento em Psicopedagogia – Ello Psicologia • Pós Graduação em Educação Especial – ESAP • Pós Graduação em Língua Espanhola – ESAP • Licenciatura em Letras Português/Espanhol - UEPG • Formação em TAA (TERAPIA ASSISTIDA COM ANIMAIS)

42 99808-6993 Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa - PR

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“Dor do crescimento”

Dor benigna noturna dos membros da infância O diagnóstico correto da dor do crescimento requer um histórico detalhado e exame físico completo do paciente.

O termo “dor do crescimento” tem sido usado há quase 200 anos para se referir às dores geralmente noturnas das extremidades inferiores, raramente intensas, com frequência bilaterais, experimentadas por até um terço de todas as crianças durante a primeira infância – primeiros seis anos de vida. Foi descrita pela primeira vez pelo médico francês Marcel Duchamp como Síndrome da dor em membros recorrente da primeira infância. Ainda não foi identificado um mecanismo ou fator causal claro que explique a ocorrência dessas dores, mas há um conjunto crescente de evidências científicas indicando que vários fatores, individualmente ou em combinação, possam ser responsáveis por esse fenômeno. Estes incluem fatores mecânicos, como hipermobilidade articular, geno-valgo e pés planos, diminuição dos limiares individuais de dor, redução da força e resistência óssea, baixos níveis de vitamina D além de fatores emocionais envolvendo a família do paciente e outros estressores sociais. Histórico gestacional de prematuridade, baixo peso e comprimento ao nascimento e

baixos índice de APGAR parecem ter alguma relação com o aparecimento das dores assim como falta de aleitamento materno ou tempo de aleitamento menor do que quarenta dias. O diagnóstico correto da dor do crescimento requer um histórico detalhado e exame físico completo do paciente. Este, pode ser estabelecido com segurança sem investigações laboratoriais adicionais desnecessárias ou mesmo exames de imagem complementares; no entanto, a identificação de um ou mais sinais clínicos de alerta ou alarme, como dor unilateral, rigidez matinal, inchaço e calor articular e sintomas sistêmicos (por exemplo, febre, perda de peso e mal-estar geral), demandam uma avaliação estendida e profunda para excluir outras condições mais graves que também possam apresentar dor nos membros como sintomas – como trauma, infecções e tumores. Uma vez estabelecido o diagnóstico, o manejo conservador, utilizando medicamentos sintomáticos, suplementação com vitamina D quando necessário, fortalecimento muscular e atividade física ao ar livre com exposição a luz solar, massagens, calor local e outras medidas de apoio, devem ser empregadas até que a síndrome dolorosa se

resolva completamente com o tempo. A descoberta sobre as causas exatas acerca da dor do crescimento certamente representa o aspecto mais enigmático do fenômeno doloroso, especialmente quando se considera a heterogeneidade das teorias propostas e a falta de um consenso único. Isso levou à crença de que fatores diferentes, individualmente ou em associação entre si, poderiam ser responsáveis pelo surgimento da síndrome. Portanto, é altamente desejável que outros estudos se concentrassem em investigar e descrever as possíveis causas e mecanismos causadores dessa condição tão frequente e que tanto causa medo e pânico aos pais e familiares dessas crianças.

DR. REGIOS JUAN ORMANEZI RAMOS CRM-PR 41558 | TEOT 13936 | TEPOP 812 | RQE 24617 | Ortopedia Pediátrica CURRÍCULO • Médico Ortopedista e Traumatologista formado pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia do • Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ribeiráo Preto, SP. • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP) - Afecções do Pé e Tornozelo Adulto e Reconstrução e Alongamento Ósseo.

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Podopediatria

Cuidados importantes com os pés das crianças “Também conhecido como Podopediatria, a podologia infantil é o tratamento e diagnóstico da saúde dos pés da criança de zero a doze anos. Esse cuidado é fundamental para assegurar um crescimento correto e prevenção de possíveis disfunções que possam surgir ao longo dos anos.”

Os pés são estruturas que merecem cuidados e atenção desde o nascimento. A Podopediatria consiste no atendimento de crianças de 0 a 12 anos e, assim como outros tratamentos, é fundamental para certificar um crescimento correto das unhas e tratamentos preventivos de algumas alterações que possam ocorrer durante a infância. O bom atendimento infantil requer do profissional máxima atenção e habilidade para não perder o controle da situação, durante o procedimento. Desde a abordagem e orientações dos pais ou responsáveis, até os cuidados com a criança, o profissional precisa estar apto para realizar todo o protocolo de atendimento infantil da melhor maneira. O dia a dia das crianças são naturalmente cheios de atividades e toda essa energia para correr e brincar necessita de uma boa saúde, inclusive as dos pés. Sendo assim, é importante estar atentos aos problemas que podem surgir como, por exemplo: unha encravada, olho de peixe, micose na unha, verruga plantar.

Cuidados diários relacionados à podologia infantil para prevenção dos principais problemas: – Uso de calçados adequados: É uma das maneiras mais simples de evitar problemas nos pés das crianças. Isso ajudará a melhorar a marcha, a postura dos pés e ajudará a reduzir a possibilidade de lesões futuras. – Uso de calçados no tamanho adequado e confortáveis: Os pés de crianças crescem rapidamente e calçados muito apertados podem causar dor e desconforto. Fique atento ao tamanho, pois além de proporcionar conforto auxiliam no bom respiro para evitar o suor excessivo; – Os tamanhos das meias geralmente mudam com a mesma frequência que os tamanhos dos sapatos. Certifique-se que as meias não estejam muito apertadas e que não embolem dentro do calçado para evitar bolhas; – Lavar e secar bem os pés dos pequenos, principalmente entre os dedos: Esta prática deve ocorrer diariamente

usando água e sabão, diminuindo assim as chances de surgimento de micoses. – Mantenha as unhas aparadas. Cuidado para não cortar as unhas muito perto da pele. O corte reto nas unhas dos pés para evita que elas encravem; – Nos bebês, use meias sem costura na ponta dos dedos; – Se seu filho reclamar de dor no pé, não demore em levá-lo a um podólogo.

MARICIANE MELO Podologia CURRÍCULO • Especialista em Diabéticos; • Especialista em Geriatria; • Especialista em Pés de Atleta; • Atendimento Unissex Infantil; • Atendimento Domiciliar; • Atendimento Hospitalar.

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A importância do brincar no desenvolvimento da linguagem infantil Você sabia que brincar faz parte de um processo extremamente importante no desenvolvimento infantil? Isso, porque é brincando que a criança vivencia situações e descobre um mundo repleto de possibilidades. Ao despertar para o brincar é possível descobrir sobre sua identidade, ampliar sua autonomia, explorar sua criatividade e liberar a sua imaginação. E a socialização, favorecida pela brincadeira, é um estímulo especial para o DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL.

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Brincar é uma oportunidade natural e é através dela que muitas formas de comunicação emergem. O brincar é indispensável para o desenvolvimento infantil, pois é nele que a criança constrói valores sociais e culturais com as experiências vividas. Além disso, brincar é uma das ferramentas utilizadas para mostrar que podemos errar e que essa é uma excelente oportunidade de aprender. Ao brincar a criança pode testar possibilidades, descobrir e cometer erros de uma forma leve e construtiva. Assim, uma mesma brincadeira possibilita aprender com o erro e elaborar alternativas para ser bem sucedido na próxima vez. No brincar, não há julgamentos, tudo é possível. Quando a criança tem contato com seus pares, principalmente na escola, é submetida a situações que potencializam o desenvolvimento de habilidades importantes para observar, pensar, agir e se comunicar. Ali ela encontra a possibilidade de inserir-se nesse mundo colorido e barulhento da interação social. Quando ela experimenta e compartilha

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emoções, a linguagem tem espaço para acontecer. Quando ela interage com o adulto de referência e se conecta com ele, a aprendizagem flui. Mas o que acontece em tempos de pandemia, isolamento social e ensino remoto? Como proporcionar essa chance de tantas vivências e aprendizados em casa? Infelizmente nos últimos meses há um abuso do uso das telas para poder cumprir afazeres domésticos e viabilizar o home office. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é não utilizar nenhuma tela até o primeiro ano de vida da criança e, até os cinco anos de idade, a recomendação é de sessenta minutos diários. Mas sabemos que esse tempo é muito maior, simplesmente por ser impossível fazer funcionar de outra maneira. A grande questão é: como fugir das telas na realidade em que estamos vivendo hoje? É preciso compreender que através da brincadeira é que podemos nos conectar com os nossos filhos, ter momentos prazerosos, compartilhar experiências e ajudar nesse mergulho


na linguagem que vai constituir essa criança numa pessoa. Quando nos conectamos com a criança emprestando nossa linguagem inicialmente para que na sequência ela a tome para si e faça parte da cultura falante, estamos oferecendo um ambiente equilibrado com estímulo suficiente para que ela se desenvolva e tenha condições para ser autônoma na comunicação. Interagir com afeto, olhar nos olhos, usar as atividades cotidianas como tema de conversas, mostrar para a criança através do brincar que há conexão com as coisas ao seu redor e com a sua família. É preciso encorajar, ensinar habilidades sociais e de vida como respeito, cuidado para com os outros, resolução de problemas, cooperação e incentivar a criança a descobrir suas próprias capacidades. A proposta é complexa, porque exige olhar para dentro de nós. Brincar de uma forma como talvez nunca tenhamos feito em nossa própria infância. Dar atenção de qualidade. Permitir que a linguagem seja o meio e o produto dessa conexão. É um treino diário, em meio a nossa rotina, permeado pelo cenário atual, que demanda de nós muito mais do que estávamos acostumados a encarar. É claro que, quando existem condições orgânicas que impedem ou atrasam esse desenvolvimento, apenas brincar e interagir com qualidade não serão suficientes. Nesses casos é importante buscar diagnóstico e ajuda profissional. Mas em todos os casos, BRINCAR é sempre prazeroso e estabelece a conexão e o amor tão importantes para o desenvolvimento das crianças.

A linguagem faz parte de um desenvolvimento de qualidade. Esses tempos difíceis nos trazem a oportunidade de observar a importância de brincar com as crianças e o quanto isso desenvolve a linguagem dos pequenos. Afinal, comunicar-se é vital para o ser humano.

DENISE IENK CRFa 3 – 7836 | Fonoaudióloga CURRÍCULO • Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR • Especialista em Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia • Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná - UTP

@deniseienk 42 99911-8875 Avenida Bonifácio Vilela, 1389 – Jardim Carvalho – Ponta Grossa-PR

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Cuidados odontológicos na infância “Ensinar a forma correta de se escovar os dentes e o uso do fio dental é de extrema importância, mas a alimentação também conta como forma de prevenção de doenças bucais.” Em meio a essa pandemia muitos pais além do trabalho em Home Office tiveram que se dividir em outras tarefas como: professor, inventor, psicólogo, além das velhas brincadeiras. Fizemos de tudo para não expor nossos filhos a rua, portanto vale lembrar a importância da higiene bucal nas nossas crianças. Uma boa higiene bucal poupará seu filho da dor, de problemas mastigatório e principalmente de se expor a contaminação do vírus. Por isso a visita ao dentista não pode ficar somente para depois da pandemia. É importante lembrar de alguns cuidados: é indicado apenas um acompanhante (se possível que não seja do grupo de risco), a máscara deve estar cobrindo nariz e boca (retirar somente para a realização do procedimento), evitar tocar os olhos boca e nariz e não esquecer do álcool em gel nas mãos. Lembrando que nessa pandemia muitos estão comendo mais e escovando menos os dentes, se infelizmente a cárie aparecer, seguida ou não de

dor, procure um especialista. O hábito da higienização oral desde bebê e da escovação assim que surjam os primeiros dentinhos é de extrema importância; assim como o uso do fio dental em todas as escovações e uma alimentação equilibrada também podem contribuir.

A prevenção e a melhor maneira para evitar complicações. Cuidem-se!

DRA. TATIANA CRISTINA NEVES BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia CURRÍCULO • Bacharel em Odontologia, pelo Centro de Ensino Superior do Campos Gerais Faculdades Integradas, CESCAGE, Ponta Grossa-PR, 2011; • Especialista em Ortodontia, Faculdade de Ensino Ingá. Maringá-PR,2016; • Aperfeiçoamento de Fios no Instituto Tereza Scardua-SP, 2018; • Aperfeiçoamento de Harmonização Facial com Toxina Botulínica e Preenchedores, Instituto Odontologia Vetor, Lapa-PR, 2018; • Aperfeiçoamento em Terapias de Indução de Colágeno Dérmico, São Paulo, 2018; • Cursando Especialização em Oro Facial, Instituto Tereza Scardua, SP 2019; • Aperfeiçoamento Técnicas Avançadas em Rinomodelação. CEPRENO – Centro de Pós-Graduação e pesquisa em Odontologia. SP 2019.

42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR

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Saúde Visual da Infância e da Adolescência A infância e a adolescência são duas fases distintas do desenvolvimento visual do ser humano em formação.

A visão na infância refere-se imediatamente ao sistema visual já na fase pré-natal pois com 6 semanas de gestação as estruturas oculares e a diferenciação cerebral estão relativamente desenvolvidas. Nesta fase gestacional algumas doenças como a toxoplasmose e a rubéola podem ser identificadas e tratadas evitando consequências visuais. Ao nascermos ainda não sabemos como enxergar, pois, assim como aprendemos a falar, enxergar também exige um processo de aprendizagem. Entre os cinco primeiros anos de vida nestes são os mais importantes pois qualquer condição que dificulte a formação de uma boa imagem, se não identificada e tratada, poderá comprometer o desenvolvimento da visão. Estas condições podem ser catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma, ptose (queda da pálpebra), os estrabismos (“olhos vesgos”) e as anisometropias (diferença de “grau” entre os dois olhos). Se não forem atendidos a tempo podem desenvolver a ambliopia ou até a cegueira. O período de desenvolvimento da adolescência durante o qual a criança dependente evolui para a vida adulta independente começa, em geral, por volta dos 10 anos e termina próximo dos 20 anos de idade. Durante a adolescência, a criança passa por intensas mudanças físicas, intelectuais e emocionais. A condução desse período é um desafio

não só para os pais, mas também para os médicos. A visão na adolescência terá uma grande porcentagem de sucesso de acordo com o acompanhamento na infância. Existem algumas patologiasrefracionais por exemplo a miopia que pode agravar-se com os hábitos de uso de mídia social em smartphones, tablets, leitura intensa para a fase do vestibular, jogos, e o crescimento do globo ocular. Muitos adolescentes nessa época desejam o uso das lentes de contato principalmente se forem usuários crônicos de óculos. A partir dos 20 anos já se avaliam para possíveis cirurgias refrativas se o grau estiver estabilizado e os exames oculares pré-operatórios forem satisfatórios. Um adolescente que fez um acompa-

nhamento sério na infância terá uma saúde visual o melhor possível. Portanto desde a gestação e o pré-natal a visão e seus cuidados estão presentes. Realizar a rotina oftalmológica pediátrica desde o teste do olhinho até os 10 anos e seguir com a rotina na adolescência para prevenção e tratamento de patologias referentes a cada faixa etária é de suma importância. A rotina oftalmológica deve ser por toda a vida do ser humano, sempre com um médico oftalmologista formado em medicina e feito residência na especialidade de oftalmologia.

DRA. URSULA ZARPELLON CRM/PR: 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; • Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; • Internacional Fellowship The Hospital for Sick KIds - Toronto - CA; • Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA.

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A importância do exercício físico no combate à obesidade infanto-juvenil “A obesidade em crianças e adolescentes pode estar relacionada a diversos fatores como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar. ” Obesidade infantil: o que é? A obesidade está longe de ser um problema estético. Pelo contrário, é responsável pelo surgimento de problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e, quando precoce, má formação do esqueleto. Os fatores da obesidade em crianças e adolescentes podem ser diversos como hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário,

distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, entre outros. Importante saber que, nem sempre, a causa da obesidade infantil é a ingestão de uma grande quantidade de alimentos, mas pode ser resultado do consumo de alimentos de alto índice calórico, ocasionando o aumento excessivo de peso. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa para 2025

é de 75 milhões de crianças obesas no mundo. No Brasil, os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso. Abaixo podemos olhar os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (2019) que demonstram a porcentagem de crianças e adolescentes em sobrepeso e obesidade no país.

Crianças

Adolescentes

Sobrepeso

16,33%

18%

Obesidade

9,38%

9,53%

Obesidade Grave

5,22%

3,98% No momento atual, o aparecimento do COVID-19 fez com que escolas, clubes e parques fechassem, resultando na diminuição do convívio social de crianças e adolescentes, bem como a alteração dos hábitos alimentares e restrição de atividade física nessas faixas etárias. Nesse aspecto, podemos pensar que os índices de crianças e adolescentes obesos podem ter se agravado em função deste contexto social. O exercício físico na prevenção e tratamento da obesidade. Fazer atividade física, exercícios físicos ou apenas se movimentar são opções garantidas no combate e prevenção da obesidade. Os exercícios físicos aumentam o gasto calórico e trazem inúmeros benefícios para a saúde. As brincadeiras, os jogos e os esportes individuais e coletivos são excelentes alternativas para crianças e adolescente se mexerem. Além disso, auxiliam no desenvolvimento da parte física (ca-

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No Instituto de Avaliação Física e Saúde La Bonne Santé você encontrará os métodos de avaliação mais indicados, além de uma equipe multiprofissional capacitada para orientar os pais sobre a prática adequada de atividade física, alimentação saudável e comportamentos alimentares dos seus filhos. Combater a obesidade significa investir em uma melhor qualidade de vida. pacidades físicas e habilidades motoras) e da parte cognitiva (memória e aprendizagem), além de promover a socialização e a autoestima. Evitar ou reduzir o tempo das crianças e adolescentes em frente às telas de televisão, tablets e celulares, substituindo por atividades de movimentos também podem contribuir para prevenir os índices de obesidade. As novas gerações de meninos e meninas deixaram de participar de brincadeiras como jogar bola na rua, pique, queimada, pular corda e andar de bicicleta. O tempo é gasto com o uso de celulares e computadores. Esta alteração leva à diminuição das horas de atividades físicas. Por isso, incentivar a prática de atividade física e exercícios

físicos desde a infância pode ser um grande aliado na manutenção da saúde de crianças e adolescentes. Como saber se nossos filhos estão obesos? Para descobrir a obesidade infantil é necessário ir além do peso das balanças comuns. Atualmente, por ser de fácil aplicação, utiliza-se o IMC (Índice de Massa Corporal) como indicador de sobrepeso e níveis de obesidade. Entretanto, uma avaliação de composição corporal pelo método da bioimpedância fornece dados mais precisos sobre o estado de saúde do indivíduo, além de auxiliar no planejamento para uma alimentação mais saudável e para a realização adequada de exercícios físicos.

CLÁUDIA MORAES E SILVA PEREIRA CREF 018664 - G/PR | Educação Física CURRÍCULO • Licenciatura Plena em Educação Física - UEM • Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG • Doutoranda do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da UEPG • Doutoranda participante na Universidade de Sorbonne Paris IV • Integrante do Centre de Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains da Universidade de Sorbonne do Deparatemento de Letras da Sorbonne.

41 99950-6828 instituto_la_bonne_sante Rua Franciso Burzio, 597 - Ponta Grossa-PR

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Como e quando falar de sexualidade com seus filhos? “A forma como você vive sua sexualidade é a forma como você a ensina para seus filhos.”

A educação é o alicerce da nossa sociedade e precisa iniciar no interno de cada um para depois levarmos o conhecimento consolidado ao outro, seja adulto ou criança. A sexualidade tem um papel fundamental em nossa existência e exercê-la de forma sábia e inteligente é um desafio para a maioria de nós, pois devido à falha na nossa educação sexual a vivemos de forma limitado, o que nos impede de poder ensiná-la a nossos filhos da forma mais natural e tranquila possível, para que no futuro possam exercê-la de forma mais espontânea e sem tantos tabus, crenças e preconceitos. A forma como você vive sua sexualidade é a forma como você a ensina

para seus filhos. Se você tem dúvidas do que falar e a forma como falar com seu filho sobre sexualidade na Perfecto você encontra um serviço especializado nesse assunto. No curso para pais você aprenderá os seguintes temas: - Você sabe que você mesmo é um ser erótico em evolução? E que seu filho também o é? - As idades do desenvolvimento da função erótica. - Como poder educar sem criar vergonhas, medos e culpas corporais desnecessários. - O papel da masturbação na vida da criança e do adolescente, aprendendo a encaminhar comportamentos saudáveis.

- Como a pornografia pode prejudicar a sexualidade do seu filho (a) - Tamanho é documento? Melhorando a auto-estima do seu filho de forma assertiva. Se você sente que esses temas são importantes para você poder vivenciar melhor sua sexualidade no dia a dia e que pode te ajudar a ter conhecimento para poder sair da saia justa das perguntas que logo logo surgirão, essa é sua oportunidade. Essa proposta de curso pode ser realizada de forma individual ou em grupo. Solicite informações e agende seu curso.

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta com Formação Internacional em Uroginecologia; • Fisiosexologia e Educação Sexual Somática; • Coaching de Relacionamento; • Microfisioterapia. Tratamentos para: Ejaculação Precoce - Disfunção Erétil - Dificuldades de orgasmo em homens e mulheres - Dores no momento da relação (dispaneuria) - Vaginismo - Diminuição de lubrificação e atrofia vaginal - Liberação de vergonhas, medos e traumas sexuais - Treinamento para empoderamento feminino e masculino - Coaching sexual para casais, com técnicas para ampliação da intimidade, reconexão corporal e emocional com o parceiro - Pessoas com vício em pornografia.

42 3323-4123 Rua Visconde de Nácar, 760 Centro - Ponta Grossa/PR

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Meu filho apresenta sinais de puberdade. É normal? Uma das causas mais frequentes de consulta em Endocrinologia Pediátrica é o início da puberdade. É natural que as mudanças na criança causem algum espanto e até preocupação por parte dos familiares, principalmente quando não há certeza de que estejam acontecendo no tempo normal. Nos meninos, considera-se normal o surgimento de sinais (que geralmente são pilificação pubiana e aumento de volume dos testículos) após a idade de nove anos. As mudanças podem ser acompanhadas de alterações do humor, crescimento mais acelerado, odor axilar e aumento da oleosidade da pele e cabelos, e acne. O importante a se observar é se não há evolução muito rápida. Nestes casos, e também quando há algum sinal antes dos nove anos, está indicada a avaliação pelo Endocrinologista Pediátrico. A consequência do desenvolvimento precoce ou muito rápido é a parada precoce do crescimento, que leva a baixa estatura na vida adulta. Já nas meninas, considera-se normal quando os sinais aparecem após os 8 anos. Na prática, quando as mamas e/ou pilificação surgem antes dos nove anos de idade, pode estar indicada a avaliação. Meninas têm mais chance que meninos de fazer puberdade precoce.

A telarca (início das mamas) e a pubarca (pilificação pubiana e axilar) são os sinais principais. Podem também estar acompanhados de mudanças de humor, odor axilar, aumento da oleosidade e acne. Um início de puberdade muito cedo ou uma evolução muito rápida pode resultar na menarca (primeira menstruação) precoce. Esta deve acontecer após os 10 anos e meio. A consequência principal, além de alterações psicológicas, também é a parada precoce do crescimento e baixa estatura final.

É importante observar as mudanças em seu filho e quando há dúvidas, procurar orientação, pois os tratamentos disponíveis, quando necessários, apresentam maior sucesso quando realizados no início do quadro.

DRA. RENATA STAUT DA SILVA TULIO CRM-PR 18609 | RQE 370 | Endocrinologia Pediátrica

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Pandemia Emocional:

Como vai a saúde emocional do(s) seu(s) filho(s)? Sem dúvida nenhuma, o impacto emocional em decorrência da pandemia COVID – 19, na vida psíquica das crianças e adolescentes é uma realidade!

Por um lado, as privações: de convívio, de passeios, viagens... • Privações afetivas: perdas de entes queridos, medo da perda, da doença, da morte, do futuro... (privação de um entendimento que, por vezes, nem os adultos tiveram). Do outro lado: os excessos (da rotina doméstica, do isolamento social, do estreito convívio com as mesmas pessoas); excesso de telas (computador, celular, TV, videogame, redes sociais, aulas online); excesso de incertezas desproporcionais a capacidade deles processarem/ acompanharem; excesso de erro alimentar (muitas vezes numa forma de compensar os outros prazeres que foram privados); excesso de falta de rotina de sono/ vigília... Neste contexto ambíguo que todos estamos ainda vivendo, emergem muitas variantes patológicas que temos que

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estar atentos no cuidado dos menores, a fim de buscar atendimento especializado: • Quando os sintomas acusam sofrimento desproporcional aos fatores e situações; • Quando não ocorriam anteriormente (mudança comportamental negativa); • Quando não remitem ou diminuem com o passar dos dias; • Quando existe comportamento de risco contra a integridade física, sendo a mais grave a ideação suicida (sim, isto pode acontecer!!). Nestes casos, pais e educadores devem estar atentos e preparados para acolher e dar o melhor encaminhamento a este menor (seja ele psicoterápico e/ou psiquiátrico). Dentre os transtornos que temos observado, refletindo todo este contexto turbulento e desfavorável, são os mais comuns:

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“É importante compreender que os sintomas citados, podem ser encontrados circunstancialmente nas crianças e adolescentes, assim pais e educadores devem estar atentos e preparados para acolher e dar o melhor encaminhamento a este menor.”

• Transtorno Depressivo (choro excessivo, falta de vontade e prazer, irritabilidade excessiva, etc.); • Transtorno Ansioso (desespero, angústia, etc.); • Distúrbios do Sono – Vigília (dificuldade de dormir, despertar precoce, etc.); • Transtorno Obsessivo – Compulsivo (rituais de conferência, limpeza, pensamentos excessivos de doença, etc.); • Transtorno de Somatização (sintomas físicos inexplicáveis por exames ou outros especialistas de outras áreas); • Transtorno de Ansiedade de Separação (desespero e reação intensa ao se

afastar das figuras parentais); • Transtornos Alimentares (comer compulsivo, por exemplo); • Entre tantos outros. Importante compreender que os sintomas citados, podem ser encontrados circunstancialmente nas crianças e adolescentes, assim como em nós mesmos, adultos. E que isto não significa necessariamente a procura imediata por tratamento ou preocupação desmedida. Na verdade há que se levar muito em conta é a interferência destes sintomas (intensidade, frequência e duração) e, principalmente o quanto

gera de prejuízo global no funcionamento da vida da criança/ adolescente em suas relações consigo mesmo (grau de sofrimento psíquico) e com o meio em que se vive (seja familiar, escola, círculo de amizades, etc.). O momento deste novo normal exige, sem dúvida nenhuma, uma maior capacidade individual para todos em adequar-se as demandas físicas e principalmente emocionais, como uma norma de sobrevivência. Afinal, estamos vivos!! Para educadores e pais o desafio é ainda maior, pois além das demandas pessoais (que não são poucas) temos que auxiliar os menores nesta jornada.

DRA. ANGELI CRISTINE KAISER CRM/PR 22919 | RQE 18982 | Psiquiatria

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Transtorno do Processamento Auditivo Central As causas que provocam o TPAC ainda não estão claras. Especula-se que problemas gestacionais e infecções repetidas dos ouvidos podem ser responsáveis, assim como problemas na neuromaturação das vias auditivas. Hoje vamos falar de um assunto, não muito conhecido, mas que pode estar atrapalhando a vida de algumas pessoas. Há muitos anos, nós otorrinos, somos chamados a avaliar a audição de crianças que tem problema de aprendizado na escola. Já passaram por consultas com pediatras, oftalmologistas, neurologistas e até mesmo otorrinos e nada foi encontrado que justificasse a queixa. Mas o problema continua. Esta criança pode ter o que chamamos de um Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC). Vamos explicar melhor. Para facilitar a explanação vamos dividir o sistema auditivo em duas partes. A primeira, conhecida como periférica, é formada pelo pavilhão auricular, conduto auditivo, membrana timpânica, ossículos e a cóclea. A segunda parte é formada pelo nervo auditivo e as células do nosso cérebro. Rotineiramente nós otorrinos fazemos a avaliação da parte periférica, através da otoscopia (exame da orelha externa, conduto auditivo, membrana timpânica) e exames audiométricos como a audiometria e imitanciometria. Agora, pacientes com avaliação audiométrica e dos outros especialistas

normal, que chegam com queixas como baixo rendimento escolar, que se distrai facilmente, dificuldade de lembrar algo que foi dito recentemente, ouvir mas não entender o que foi dito ou entender errado, dificuldade de compreender o que falam em ambientes ruidosos e dificuldade de adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual (os chamados aparelhos para surdez) necessitam obrigatoriamente serem submetidos a avaliação do processamento auditivo central. O exame, realizado por fonoaudióloga, consiste numa série de testes para avaliar a funcionalidade do sistema auditivo. Identifica-se nestes testes, a fonte do som, isto é, a localização e a lateralização, o entendimento do que se fala entre outras informações.

As causas que provocam o TPAC ainda não estão claras. Especula-se que problemas gestacionais e infecções repetidas dos ouvidos podem ser responsáveis, assim como problemas na neuromaturação das vias auditivas. Se você identificou este problema em algum familiar, não se desespere. Uma vez que o diagnóstico foi feito corretamente, afastando outras causas neuropsiquiátricas, o tratamento está disponível em centros especializados de otorrino e fonoaudiologia, e consiste em desenvolver estas habilidades que estão desajustadas. Isto é feito através de um treinamento auditivo, específico para cada pessoa, com determinados exercícios que devem durar algumas semanas. Por fim, chamo a atenção para os que já apresentam problemas de audição, principalmente os idosos. Nesta fase da pandemia, o uso das mascaras diminui a intensidade do som em torno de 12 decibéis e ao tapar a boca se retira deles a oportunidade de fazer a leitura labial, habilidade esta que adquirem naturalmente ao longo dos anos e que os ajuda em muito a comunicação. Agora imagine que isso tudo aumenta a dificuldade na comunicação e ainda, associado ao isolamento social, possa estar trazendo um sofrimento emocional terrível a eles. Fiquemos atentos.

DR. FRANCISCO BARROS CRM/PR 9676 - RQE 3035 | Otorrinolaringologia

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Cuidando da saúde mental das crianças “Você já deve ter ouvido algumas vezes a seguinte frase “no meu tempo as coisas eram diferentes”. Realmente eram e é assim que têm que ser. As coisas mudam, as gerações ganham novas características, a ciência evolui. Nas últimas décadas, a tecnologia invadiu as nossas vidas e isso tudo nos trouxe uma maneira mais ágil, ou mais imediatista para resolver problemas e conquistar o que queremos de forma decisiva. “

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Quem está na faixa dos 40 anos ainda se lembra de quando éramos crianças e ganhávamos brinquedos em três datas do ano: no aniversário, no dia das crianças e no Natal. E hoje? Quantas vezes por ano você compra brinquedos para os seus filhos? Quanto tempo a criança de hoje precisa esperar para ganhar o presente que quer? Estas perguntas precisam ser respondidas por nós pais, porque ao tentar agradar nossos filhos, dando a eles o que não tivemos, estamos por outro lado “pulando etapas”, gerando ansiedade e impedindo que eles ganhem as noções de resiliência, de esforço e de mérito. Isto pode trazer insegurança e tristeza. Vários pedagogos, filósofos, médicos e estudiosos do desenvolvimento e comportamento infantil como Jane Nelson, Içami Tiba, Mario Sérgio Cortela, Gustavo Teixeira entre outros, há anos vêm falando sobre como pais e professores podem e devem ajudar na manutenção da saúde mental das crianças. Um ponto abordado por eles é a ansiedade que domina o comportamento infantil atual. As razões do surgimento da ansiedade, que tem atingido uma parte das crianças e adolescentes, vão desde famílias que trabalham bastan-

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te, mantendo-se afastados dos filhos e buscando compensar isto dando-lhes “coisas” ao invés de tempo; até a forma com que os adultos têm de sanar suas próprias frustrações na vida dos filhos. Esta projeção tem causado danos à saúde mental das crianças porque quanto mais “coisas” elas ganham, menos conseguem lidar com a frustração causada quando recebem um “não” como resposta. No universo escolar, percebemos que já há alguns anos, nestes tempos modernos, temos crianças entendidas como líderes nas nossas salas de aula, mas os líderes que temos visto possuem um caráter autoritário, determinador e isso não é a liderança desejada. São traços de autoritarismo que as crianças têm reproduzido quando decidem o que fazer nas brincadeiras, decidem quem pode e quem não pode brincar, impõem as consequências dos comportamentos indesejados, mas não sabem administrar a situação e o próprio comportamento quando o mesmo acontece com elas. A escola tem trabalhado o inverso. Temos buscado construir um líder em cada um, para que juntos com a força da liderança alcancemos decisões democráticas, a preservação do bem comum,


a partilha, a melhoria na qualidade de vida da coletividade e a saúde mental de cada pessoa. Percebemos que alguns pais têm feito uma pequena confusão entre deixar a criança expressar suas vontades e deixá-la decidir. Em uma relação madura entre pais e filhos, o adulto é o mais experiente e, portanto, está nele o poder da decisão. Quando esse papel se inverte, a criança sente-se desorientada mentalmente e por isso chora, grita, manifesta um comportamento de tristeza, de pavor e ansiedade, sendo por vezes até agressiva com o adulto que a cuida, pois, ela não está ainda preparada para tomar decisões. Para ajudarmos uma criança a crescer mentalmente saudável, precisamos promover discussões, simular problemas a serem solucionados, deixar que tome conta do irmão mais novo, que partilhe, que pratique a resiliência. Devemos propiciar desafios controlados pois, ao permitirmos momentos de frustração, a criança amadurece e aprende a levar a vida de um jeito mais leve. O choro, o grito que vem em seguida do “não” como resposta fazem parte do crescer. Não é dor nem sofrimento, é amadurecimento. Valorize o que uma criança faz de bom, faça elogios, lhe dê oportunidade para mostrar o quanto já cresceu,

mas, se precisar dizer não, diga. É esse conjunto harmonioso que envolve atitudes de bondade, pensamento coletivo, frustração, adaptação mental e domínio

das emoções que constrói a sinergia. Assim os adultos ajudam a criança a encontrar seu equilíbrio, a ser feliz e mentalmente saudável.

KÁTIA GISELE COSTA Pedagogia CURRÍCULO • Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.

42 3225-2677 Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR

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INFORME CONTÁBIL

Você está preparado para o IRPF 2021? O prazo de entrega das declarações dos contribuintes começa a ser entregue a partir de março deste ano, após a publicação das regras e liberação do programa para download.

Trata-se de um tema que “incomoda” uma grande parcela da população que está obrigada a declarar suas informações à Receita Federal do Brasil. Com o passar dos anos a Receita Federal modernizou seus sistemas que também podem trazer facilidade e segurança aos contribuintes que desejarem utilizar-se da “declaração pré-preenchida”. Esta ferramenta, disponível no programa gerador do IRPF importa automaticamente informações da declaração daquele contribuinte diretamente das bases da Receita Federal, onde são concentradas as informações sobre os rendimentos auferidos por aquele contribuinte e declarados pelas fontes pagadoras, sejam elas empresas em que a pessoa tenha recebido algum

tipo de rendimento ou bancos onde possua saldos e aplicações. Ela também é capaz de trazer informações de valores pagos à serviços de saúde, aluguéis pagos, entre outras. Então esta “importação online” dispensa a minha necessidade de manter e organizar meus comprovantes anuais? A resposta é não. Embora a era digital nos traga certas facilidades, a comprovação caso haja alguma discordância ou mesmo inconsistência nas informações trazidas por este sistema, poderão ser impugnadas pelos comprovantes impressos em posse do contribuinte, assim como, em eventuais procedimentos fiscalizatórios resultantes de malha fina. É importante frisar que este recurso

JULIANO KOBELLACHE CRC/PR 055856/O-0 Contador/Diretor - PRAMIO ASSESSORIA CONTÁBIL

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importa apenas algumas informações, que por força de obrigação legal, já foram declaradas à Receita Federal por algumas empresas ou instituições em períodos anteriores ao início da entrega do IRPF e outras informações, como a situação patrimonial por exemplo, ainda devem ser descritas manualmente pelo declarante. O acesso a este recurso que diminui sensivelmente hipóteses de erro por digitação e que resultam procedimentos de malha fina, depende que o contribuinte possua certificado digital ou uma procuração estabelecida ao profissional contábil (com certificado digital) responsável pela confecção da sua declaração de imposto de renda.


INFORME JURÍDICO

Setor da saúde e a lei geral de proteção de dados Desde 2018, quando a Lei Geral de Proteção de Dados foi aprovada em terras tupiniquins, há quem ignorou e ainda a ignora. Outros, até decorrentes do desespero de alguns em vender “pacotes de adequação”, foram tomados pela angústia. Há quem passou a “distribuir” pela internet “kits” de adequação gratuita, mesmo sem qualquer conexão com o tema em seu nicho de atuação. Todos no intuito morder a sua fatia. No entanto, do que se trata essa proteção de dados? Por que nos afeta, o que realmente temos de fazer e, principalmente, no ramo da Saúde, o que há de diferente? Primeiro, o contexto: Há companhias que realmente fazem e fizeram milagres monetários ao rastrear e salvar informações de usuários – os quais jamais sequer tiveram consciência do uso de seus dados. Basta lembrar do velho exemplo do “anúncio” do produto que surge à nossa frente na mesma semana em que acabamos de inocentemente o mencionar. Enfim, algo precisava ser feito. Sabendo, então, que seria trabalhoso vedar uma conduta e investigar individualmente caso a caso – e que isso não traria frutos tão céleres –, a legislação optou por nivelar por baixo e, sob a égide da suposta “igualdade”, equiparou empresas e negócios que, por vezes, sequer possuem consciência do que é o uso de informações, dados, para obter lucro etc. A corrente sempre arrebenta no elo mais fraco. Ficou a cargo da discricionariedade das autoridades o “medir” a violação e a sua penalidade. Ou seja, por ora, temos zero previsibilidade. E, especialmente nesse ponto, nós nos solidarizamos com os empresários. Como em tudo, há mitos e verdades. E, aqui, focaremos nos fatos. Passemos a eles, de maneira muito direta: 1) A Lei está valendo e o seu negócio corre dois riscos: 1.1) O primeiro deles são as autuações

por desconformidade aos princípios e previsões expressas contidas na Lei. Essa penalidade pode custar até 2% do faturamento de uma pessoa jurídica. E o limite é de R$ 50 milhões. 1.2) O segundo risco são os aproveitadores. A Lei possui finalidades honrosas, mas no mercado há de tudo. E, nele, há pessoas realizando esforços para colocar, no mesmo balaio, tanto quem utiliza dados e informações protegidas para finalidades próprias quanto aqueles que, dadas suas particularidades, acabaram falhando em algum ponto da adequação mesmo sem qualquer uso indevido. 2) Dito isso, existe um setor que corre risco mais aprofundado, se comparado aos demais: o Setor da Saúde! Hospitais, clínicas, profissionais liberais... e as razões são duas também! 2.1) a primeira delas é o risco decorrente da Lei, a qual criou uma categoria especial de dados protegidos, denominada dados sensíveis (importando para nós o trecho “dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural”). Esses dados, por sua própria essência, certamente serão ainda mais levados em conta no caso de multas e indenizações. E o que o setor da saúde faz? Trabalha com esses dados diariamente. 2.2) a segunda razão é: a capacidade financeira. Os interessados em indenizações certamente apontarão suas miras contra quem, no pensamento deles, “con-

seguir pagar mais”. 3) Embora o risco econômico exista e possa ser grande, é importante entender que não há razão para desespero. O importante é colocar a casa em ordem na forma da Lei, aceitando as peculiaridades de cada caso e, sobretudo, desenvolvendo Mecanismos de Proteção contra a nova indústria do Dano Moral que se instaurará a partir dessa Lei. No momento de realizar a implantação, é primordial contar com profissionais que entendam as particularidades do ambiente e sejam capazes de desenhar procedimentos adequados à realidade dos atendimentos relacionados à saúde. Profissionais esses que não criem lentidão nos atendimentos e que, sobretudo, possuam olhos capazes de ver além do simples atendimento à Lei: com a capacidade de permitir aos Hospitais, Clínicas, Médicos e todos os demais Profissionais da Saúde a segurança para comprovar fatos e adotar outras ações em face das eventuais armadilhas. Para a sorte desse ramo em especial, isso não será grande novidade, tendo em vista que a documentação dos próprios procedimentos já é da praxe do setor da saúde. Assim, com a correta orientação, a intensidade e o risco da ocorrência dos prejuízos poderão ser minimizados.

JEFFERSON WEGERMANN DE MATOS

OAB/PR 74.271 CURRÍCULO

• Especialista em Direito Civil e em Direito e Advocacia Empresarial. Técnico Júnior em Informática. Diretor da Área Empresarial do JOÃO PAULO NASCIMENTO & ASSOCIADOS – ADVOGADOS E CONSULTORES.

Revista Saúde | Fevereiro . 2021 | rsaude.com.br

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INFORME CIENTÍFICO

Acidentes por animais peçonhentos e suas implicações para a saúde pública de Ponta Grossa Ivana De Freitas Barbola (professora orientadora, departamento de biologia geral) Júlio Cesar Miné (professor participante, departamento de análises clínicas) Thaís Antoniacomi Da Silva (acadêmica de licenciatura em ciências biológicas) André Elias F Dos Santos (acadêmico de licenciatura em ciências biológicas) Daniela Sampaio Medeiros (acadêmica de licenciatura em ciências biológicas) Daniela Yasmin Biassio (acadêmica de licenciatura em ciências biológicas) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e são capazes de injetá-lo em outros animais por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão, quelíceras, ou cerdas urticantes. São algumas espécies de serpentes, escorpiões, aranhas, mariposas e suas larvas, abelhas, formigas, vespas, peixes, águas-vivas e caravelas. Tais acidentes representam um importante problema de saúde pública, pelo elevado número de casos registrados anualmente, com potencial de ocasionar formas graves de envenenamento. No Brasil, em 2019 foram mais de 265.000, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).

Em Ponta Grossa, os envenenamentos mais comuns são os causados por aranhas marrons (Loxosceles spp.) e escorpiões (principalmente Tityus bahiensis). Aqui como em todo o país, se observa um crescente no número de casos, o que necessariamente mobiliza os serviços de saúde para atendimento aos acidentados. Muitos dos acidentes loxoscélicos e escorpiônicos ocorrem nos domicílios e peridomicílios, por serem ambientes favorá-

veis à ocorrência de baratas e outros insetos utilizados como alimento pelos escorpiões e aranhas. De outro lado, o acúmulo de lixo, madeira e entulhos nos quintais e terrenos baldios também propiciam a proliferação desses artrópodes peçonhentos. Na maioria dos acidentes escorpiônicos ocorrem somente manifestações locais (como dor, eritema e sudorese local); eventualmente náusea e taquicardia leve. Nesses casos não há indicação de uso do soro antiveneno. Os acidentes moderados e graves, além dos sintomas locais, determinam manifestações sistêmicas como sudorese intensa, náusea, vômito, taquipneia, agitação ou prostração (CUPO, 2015; OLIVEIRA et al., 2020). Nas formas moderadas e graves a soroterapia é indicada com soro antiescorpiônico (SAE) ou antiaracnídico (SAA), além de tratamento sintomático e monitoramento do acidentado. O veneno da aranha marrom pode ocasionar dermonecrose local (loxoscelismo cutâneo) e, mais raramente, hemólise intravascular (loxoscelismo cutâneo-visceral). As lesões cutâneas são as manifestações mais comumente observadas, sendo que inicialmente a picada é pouco valorizada, uma vez que a dor é geralmente de pequena intensidade. A lesão cutânea pode evoluir para necrose seca, com demora na cicatrização.

O loxoscelismo cutâneo-hemolítico tem como principal complicação a insuficiência renal aguda, cujas manifestações como anemia, icterícia e hemoglobinúria se instalam geralmente nas primeiras 24 horas pós-picada. Nessa forma, a soroterapia [soro antiloxoscélico (SALox) ou antiaracnídico (SAA) está indicada a qualquer momento, independente do tempo decorrido pós-acidente. Dada a relevância dessa temática, professores dos Departamentos de Biologia Geral e Análises Clínicas da UEPG, em conjunto com acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Farmácia e Enfermagem desenvolvem o projeto de extensão “Zoonoses parasitárias e animais peçonhentos: implicações para a saúde pública de Ponta Grossa” que busca identificar as espécies de animais peçonhentos em diferentes ambientes, bem como realizar atividades em Educação Ambiental e Educação em Saúde direcionadas à prevenção de acidentes e cuidados de combate à proliferação desses animais. Vale ressaltar que em caso de acidente, são orientações importantes à população: buscar atendimento médico imediato e se for possível capturar o animal e levá-lo junto (ou fotografá-lo) para que sua identificação possibilite o tratamento adequado do acidentado.

REFERÊNCIAS 1. BRASIL. Acidentes por animais peçonhentos. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/a/acidentes-por-animais-peconhentos-o-que-fazer-e-como-evitar>. Acesso em 14 jan. 2021. 2. CUPO, P. Clinical up date on scorpion envenoming. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 6, n. 48, p. 642-649. 2015. 3. OLIVEIRA, R.M. O escorpionismo na área urbana de Palmas – Tocantins. Hygeia, v. 16, p.137-158. 2020.


INFORME CIENTÍFICO

Índices de depressão e ansiedade nos cursos de Enfermagem e Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa Andrielle Cristina Chaikoski ( 1Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fabiana Postiglione Mansani ( Professora Associada do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

Sabe-se a partir de estudos pregressos que ao entrar no Ensino Superior, o universitário é exposto aos mais diversos fatores que, durante o decorrer do curso, podem gerar danos à sua saúde física, psicológica e o seu desempenho acadêmico. Nessa fase, uma série de fatores estressores, como excesso de afazeres, falta de motivação, conflitos interpessoais (com professores e colegas), entre outros, podem levar ao desenvolvimento de transtornos mentais como a depressão e a ansiedade. Neste contexto, o presente estudo avaliou os dados de sintomas de depressão e ansiedade nos acadêmicos dos cursos de Enfermagem e Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Verificou-se o índice de sintomas e fatores associados. Foram aplicados questionários sociodemográficos, escala de ansiedade de Beck (EAB), escala de depressão de Beck (EDB) e teste de Morisky Green Levine (para a avaliação da adesão medicamentosa). Para análise estatística, foram utilizados cálculos de média, desvio padrão, teste t de Student, teste de Mann-Whitney e coeficientes de correlação de Pearson e Spearman. As diferenças foram consideradas significativas quando p<0.05.

O número da amostra final, após critérios de inclusão e exclusão, foi de 238 acadêmicos para análise, sendo 114 de enfermagem e 124 de farmácia. Dos 114 acadêmicos do curso de enfermagem, 77 (67,5%) apresentaram sintomas depressivos, 73 (64%) sintomas de ansiedade e 61 apresentaram ambos os sintomas (p < 0,001). No curso de farmácia, 97 (76%) apresentaram sintomas depressivos, 87 (70%) apresentaram sintomas de ansiedade, e 79 (63,7%) apresentaram ambos os sintomas.

formação acadêmica, profissional e repercutem frontalmente no atendimento aos pacientes da comunidade. Há que se repensar as metodologias pedagógicas e estratégias de apoio para que se atenuem os inúmeros fatores estressores aos quais esses estudantes são submetidos.

Evidências na literatura apontam para prevalências de depressão e ansiedade maiores em estudantes dos cursos de graduação da área da saúde que na população em geral, especialmente nos cursos de enfermagem e farmácia (CHATTERJEE et al, 2014; RAFATI & AHMADI, 2004; SANTOS, 2003). Os estudantes investigados apresentaram elevadas taxas de sintomas depressivos e ansiosos. Tal prevalência mostra-se superior à da população em geral e traduz um impacto negativo na qualidade da

REFERÊNCIAS 1. CHATTERJEE S, SAHA I, MUKHOPADHYAY S, et al. Depression among nursing students in ans Indian government college. Br J Nurs., v. 23, n. 6, p. 316-320, 2014. 2. RAFATI F, AHMADI J. Depression in nursing students of Shiraz University of Medical Sciences. J. Res. Med. Sci, v. 9, n. 1, p. 39–41, 2004. 3. SANTOS TM, ALMEIDA AO, MARTINS HO, et al. Aplicação de um instrumento de avaliação do grau de depressão em universitários do interior paulista durante a graduação em enfermagem. Acta scientiarum, v. 25, n. 2, 2003.


INFORME CIENTÍFICO

Uso terapêutico do canabidiol em paciente com multimorbidade – estudo de caso Racliff Leticia Costa Salustiano (Farmacêutica Egressa da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Stella Bortoli (Professora Adjunta do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

O canabidiol (CBD) é um dos fitocanabinóides da Cannabis sp. É o principal responsável pela grande gama de efeitos terapêuticos da planta, tendo sido o mais amplamente estudado e aplicado. Possui propriedades farmacológicas cientificamente reconhecidas como ansiolíticas, anticonvulsivantes e analgésicas, além de benefícios em doenças neurodegenerativas como esclerose múltipla e parkinsonismo. (MATOS et al., 2017). Os mecanismos de ação pelos quais o CBD exerce seus efeitos terapêuticos ainda não foram totalmente compreendidos. O CBD atua primordialmente sobre o sistema endocanabinóide, interagindo com os dois principais receptores canabinóides conhecidos, o CB1 e o CB2, porém de maneira diferente. Apresenta menor afinidade nos receptores CB1 e um provável efeito antagonista sobre os receptores CB2, produzindo respostas bem diferentes do ∆ 9-tethahidrocanabinol (THC), outro fitocanabinóide bastante conhecido. Dessa forma, o CBD promove menores efeitos psicoativos colaterais ao ser administrado isoladamente, oferecendo maior segurança terapêutica (PEDRAZZI, 2014). O objetivo do estudo foi relatar os efeitos terapêuticos observados com o uso do óleo de Cannabis sp. rico em CBD em um paciente com multimorbidade. Os dados foram coletados por entrevista com a

mãe, responsável legal e cuidadora do paciente, bem como pela revisão de registros médicos. A análise dessas informações permitiu a seleção das principais patologias e medicamentos utilizados neste relato de caso. O paciente V. S., masculino, 15 anos, nascido em 2005 prematuro de uma gestação gemelar a qual seu irmão foi a óbito ainda em útero, apresentava quadro de enterocolite necrosante, hemorragia intracraniana grau III, hidrocefalia, persistência de canal arterial, retinopatia, insuficiência renal e hepatite medicamentosa. Foi diagnosticado com Síndrome de West por apresentar histórico de alterações em eletroencefalograma indicativas de atividade epileptiforme. Evolui para Síndrome de Lennox-Gastaut e autismo em 2007. Desde então, realizou tratamento com anticonvulsivantes, sedativos e ansiolíticos como: nitrazepam, ácido valproico, lamotrigina, vigabatrina, fenobarbital e risperidona. Por serem epilepsias refratárias, os medicamentos nem sempre demonstraram efetividade suficientes para controlar as convulsões. A partir de 2011 as crises tornaram-se mais frequentes e intensas, acessos de riso e choro repentinos e contínuos, com impulsos de agressividade e autolesões. As doses utilizadas eram máximas e comprometiam a segurança do paciente por estarem muito próximas da toxicidade.

Então, em 2016, foi sugerido uma nova abordagem terapêutica com o tratamento com óleo de Cannabis sp rico em CBD. Foi iniciada a administração e em poucas semanas foi observado melhora no estado de humor, qualidade do sono, alimentação, diminuição das crises convulsivas em frequência e intensidade. A melhora foi tão evidente que foi possível a retirada gradual dos outros medicamentos. Atualmente, o V. S. utiliza apenas óleo de Cannabis sp rico em CBD para controle das crises epiléticas.

Mesmo com a limitação da determinação exata da concentração de CBD utilizado, as propriedades farmacológicas do óleo de Cannabis sp. rico em CBD foram inegáveis neste caso, evidenciando benefícios tanto para o controle das crises, qualidade de vida do paciente e seus responsáveis, sendo um importante recurso terapêutico no tratamento de patologias neurológicas.

REFERÊNCIAS 1. MATOS, Rafaella L. A.; AFFONSO, Raphael S.O Uso do Canabidiol no Tratamento da Epilepsia.Revista Virtual de Química, Brasília, v. 9, n. 2, p.0-29, 06 mar. 2017. 2. PEDRAZZI, João Francisco C.; PEREIRA, Ana Carolina; GOMES, Felipe V.; DEL BEL, Elaine. Perfil antipsicótico do canabidiol. Medicina, Ribeirão Preto, n.47, vol. 2, p. 112-119, 2014.


INFORME CIENTÍFICO

O uso de fármacos antiparasitários no combate à covid-19 Júlio César Miné – Professor do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da UEPG. juliomine@gmail.com Rosimeire Nunes de Oliveira – Professora do Departamento de Biologia Geral da UEPG. Fabiana Postiglione Mansani – Professora do Departamento de Medicina da UEPG. Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

As doenças parasitárias intestinais (DPI) constituem um crônico problema de saúde pública bastante frequente nos países em desenvolvimento, uma das principais causas de morbidade infantil. É estimado que 3,5 bilhões de pessoas no mundo albergam alguma espécie de enteroparasito, e 450 milhões desenvolvam DPI. A desnutrição e o consequente atraso do desenvolvimento físico e cognitivo são os principais problemas ocasionados por essas doenças. Foram realizados dois estudos por meio da análise dos resultados de exames parasitológico de fezes (EPFs) junto ao Laboratório Universitário de Analises Clínicas (LUAC) da UEPG, em 2018 tendo adultos como população alvo e outro conduzido em 2020 e realizado com crianças participantes do projeto de extensão “Enteroparasitoses em Crianças da Região de Ponta Grossa – PR”. No primeiro se detectou 20,46% de positividade, e no segundo 20,77%. Os parasitos mais frequentemente encontrados foram Entamoeba coli, Giardia duodenalis, Endolima nana, Trichuris trichiura e Ascaris lumbricoides. É importante destacar que Ponta Grossa conta com excelentes condições sanitárias. As enteroparasitoses são doenças cujos tratamentos estão pautados no diagnóstico clínico, na análise laboratorial e a terapia medicamentosa é feita com fármacos antiparasitários conforme seu agente etiológico. Com o advento da pandemia de COVID-19 em 2020, alguns antiparasitários têm sido objetos de estudos clínicos em diversas regiões do mundo para o tratamento desta doença, como a cloroquina, a ivermectina e nitazoxanida, estes, frequentemente usados no tratamento das enteroparasitoses, e normalmente sem efeitos colaterais graves. A ivermectina (grupo das avermectinas) cujo mecanismo de ação é a promoção

da paralisia tônica da musculatura dos nematelmintos por aumentar a atividade dos receptores GABA ou dos canais de íon cloreto dependentes de glutamato. Também apresenta atividade antiviral contra adenovírus e retrovírus, por isso o interesse em avaliar seu uso para tratamento da COVID-19, uma vez que este fármaco inibe as importinas, proteínas envolvidas nos mecanismos de infecção dos retrovírus. É possível que também atue envolvendo o receptor transmembrana CD147, que juntamente com ECA-2 foram reconhecidos como um sítio de ligação para a proteína spike do SARS-CoV-2. A nitazoxanida, pró-fármaco, é um antiparasitário sintético, de amplo espectro, que inibe a polimerização da tubulina e da enzima piruvato-ferridoxina-oxidorredutase de protozoários e helmintos. Sua ação antiviral se dá por meio da inibição da síntese da estrutura viral, impedindo a replicação, sugerindo seu uso como fármaco candidato ao tratamento da COVID-19.. Atualmente há 54 estudos clínicos cadastrados na base de dados do ClinicalTrials, que avaliam o uso da ivermectina para o tratamento da COVID-19, desses, 17 estão completos e 7 com resultados. Já, para a nitazoxanida há 24 estudos clínicos cadastrados, três completos e nenhum com resultados expressos nesta base de dados.

Para nitazoxanida num estudo clínico randomizado, duplo-cego e com grupo placebo, realizado sob coordenação da UFRJ, observou-se que nos cinco dias em que a nitazoxanida e/ou placebo foram aplicados aos dois grupos, não houve melhora dos sintomas entre pacientes com manifestações leves da COVID-19, porém, percebeu-se redução na carga viral daqueles que utilizaram nitazoxanida por sete dias de tratamento, não reduzindo os riscos de internamento e mortes causadas pela COVID-19. Não há qualquer evidência que comprove a eficácia no uso profilático ou para o tratamento precoce da COVID-19. É prudente, portanto, aguardar os resultados dos estudos que ainda estão sendo conduzidos, com respostas definitivas sobre a eficácia desses fármacos para tratamento da COVID-19.

Os resultados publicados com ivermectina mostram que in vitro há efeitos satisfatórios por impedir a replicação do SARS-CoV-2 em células isoladas, no entanto, não há estudos com pessoas portadoras de COVID-19.

REFERÊNCIAS 1. MARRA, L. P.; OLIVEIRA JR, H. A.; MEDEIROS, F. C.; BRITO, G. V.; MATUOKA, J. Y.; PARREIRA, P. C. L.; BAGATTINI, A. M.; PACHITO, D. V.; RIERA, R. Ivermectina para covid-19. Revisão sistemática rápida. Disponível em: https://oxfordbrazilebm.com/index.php/2020/05/07/ivermectina-para-otratamento-de-pacientes-com-covid-19-revisao-sistematica-rapida2/ . Acessado em 23/01/2021. 2. MEIGA, M. Z.; SOUZA; J. A.; OLIVEIRA, R. N.; ROCHA, C. S.; MINÉ, J.C. Frequency of enteroparasites in individuals in the municipality of Ponta Grossa - PR (2010-2016). O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 744-761, 2018. 3. ROCCO, P. R. M.; SILVA, P. L.; CRUZ, F. F., et al. Early use of nitazoxanide in mild Covid-19 disease: randomised, placebo-controlled trial. Eur Respir J 2020; in press.


Social

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LANÇAMENTO DO LIVRO “SINTA O EFEITO DETOX” Em novembro de 2020, Juliana Ribeiro, farmacêutica e escritora, reuniu seletos convidados para o lançamento de seu terceiro livro. A recente obra “Sinta o Efeito Detox” é fruto do atendimento de mais de 1000 pacientes através do método implementado por ela sobre saúde integral onde o primeiro passo é a limpeza do corpo fisico, além do mental e emocional. O livro embasado nas recentes teorias da ciência, traz dicas práticas e úteis das ferramentas dentro da saúde integrativa que poderão ser replicadas pelo profissional da saúde e até por seu paciente. Limpeza é renovação, é reviver sob um novo aspecto. Permita-se! ( Juliana Ribeiro)

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Gráfica


Equipe do Sepam recebe formação do programa “Líder em Mim” Neste ano, os alunos do Ensino Fundamental do Colégio Pontagrossense – Sepam contarão com mais uma ferramenta educacional: o programa Líder em Mim. Desenvolvido nos Estados Unidos por Stephen R. Covey, autor do livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, a metodologia foi adaptada à realidade brasileira para escolas do nível básico e trabalha com as competências socioemocionais. A formação realizada com os professores gerou muita aprendizagem, qualificando-os para aplicar essas competências em sala de aula e ajudar os alunos a conhecerem a si mesmos, o que mais gostam de estudar, como aprender de maneira mais eficaz, quais emoções os dominam, e também desenvolver habilidades, como liderança e protagonismo. SEPAM incomparável no presencial e no online!



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42 3225-7272

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

Graziella Grybowski

Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Raphael Sanfelice João CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Dr. Samir Arus Embryus - Rua Nestor Guimarães, 111 - Ed. Corporate Center - Vila Estrela - Ponta Grossa-PR 42 3323-9055 | 42 3323-9355 | 99117-7140

Dr. Tiago Machado Paraizo CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Victor Fae Giostri CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

CIA DO SORRISO Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

CIA DO SORRISO

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

42 3225-7272

Wandy Maria Schultz

Kátia Gisele Costa

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

SEPAM Rua General Carneiro, 1171 - Centro - Ponta Grossa - PR 42 3225-2677

FARMÁCIA

Dra. Clarissa F. M. Guerzoni Clínica Privilege R. Francisco Ribas, 550 – Centro - Ponta Grossa-PR 42 3222-2009 | 42 99800-0069

PEDAGOGIA

PERSONAL TRAINER

Kelly Leandro Core - R. Emílio Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa-PR 42 99900-1424

Dra. Juliana Parente Menezes Ribeiro

Vitor Hugo B. Oliveira

Dr. Wilian Hidemi Inoue

Eficácia Manipulação Rua Dr. Francisco Burzio, 687 - Ponta Grossa-PR 42 3028-2800

Core - R. Emílio Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa-PR 42 99900-1424

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Morgana Crasnhak Jasko

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Yanara Feltrin CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

RADIOTERAPIA

Dr. Gianlucca Correia Mansani ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

ANÁLISES CLÍNICAS E BIOQUÍMICA

Alexandre Augusto Simon Pereira Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Camerino, 99 - Jd. Carvalho Ponta Grossa/PR 42 3026-1671

Luiz Renato Olchanheski Junior Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-1650

Marian Simon Pereira Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-1650

Oscar Pereira Junior Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-1650

EDUCAÇÃO FÍSICA

Cláudia Moraes e Silva Pereira La Bonne Santé Rua Franciso Burzio, 597 41 99950-6828

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Morgana Koppen ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Susan Danielle Kochmann ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

FÍSICA MÉDICA

Maria Nuria Pujol Andres ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

PODOLOGIA

Mariciane Melo Saúde do Pé - Consultório de Podologia Rua Francisco Ribas, 978 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3028-0236

PSICOLOGIA

Deuza Maria de Avellar ISPON - Rua Cel Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Érica Cíntia Roscosz Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa - PR 42 99808-6993

Lurdes Maria Mieth Rua Castanheira, 157A - Santa Paula - Ponta Grossa - PR 42 99992-0018

FISIOTERAPIA

Larissa Louise Campanholi ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Priscila Martins Calil Perfecto Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3323-4123

FONOAUDIOLOGIA

Denise Ienk Av. Bonifácio Vilela, 1389 - Jd Carvalho - Ponta Grossa-PR 42 99911-8875

NUTRIÇÃO

Taíne Paula Cibulski ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Revista Saúde | Fevereiro . 2021 | rsaude.com.br

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