ponta_grossa_edicao_41_agosto_2022

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Diagnósticos precisos e atualizados.

Tecnologia de ponta.

Atendimento humanizado.

Especialistas qualificados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.

Corpo Clínico formado por especialistas Núcleo de Neurorradiologia

Núcleo de Musculoesquelético o

Núcleo de Medicina Interna

Daniel Sakuno

Bruno Alcides Queiroga

Cesar Inoue

Fabrício Stewan Feltrin

Marcio Henrique Neves Leite

Pedro Augusto Froldi Vieira

CRM-PR 16154 | RQE 9414

CRM-PR 28046 | RQE 20523 CRM-PR 30417 | RQE 2530

CRM-PR 23650 | RQE 16912

Bruno Kassab Centola

CRM-PR 28101 | RQE 21734

Victor Fae Giostri

CRM-PR 35136 | RQE 26070 Núcleo de Radiologia Mamária

Yanara Feltrin (Responsável técnica) CRM-PR 25222 | RQE 2144

CRM-PR 21761 | RQE 1257 CRM-PR 33833 | RQE 23952

Tiago Machado Paraizo

Raphael Sanfelice João

CRM-PR 30094 | RQE 58585

Yanara Feltrin

CRM-PR 35178 | RQE 25953

CRM-PR 35819 | RQE 27904 CRM-PR 25222 | RQE 2144 Sócio Administrador

Marcus Vinicius Mesquita CRM-PR 21059 | RQE 13300

Willian Hidemi Inoue

Núcleo Cabeça e Pescoço/Angiologia

Bruno Kassab Centola

CRM-PR 35136 | RQE 26070

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Guia médico

Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

Oftalmologia

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

CRM/PR 18683 |RQE 12147

Oftalmologia

Dr. Alessandro Both

CRM/PR 23982 | RQE 1788

IVPG - Instituto da Visão de Ponta Grossa Rua Nestor Guimarães, 107 - Edifício Corporate Center, 6º Andar - Sala 601 Ponta Grossa/PR 42 3229-0919

8

Rua Benjamin Constant, 788 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3224-0126

Dr. André Scartezini Marques

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Cancerologia Cirúrgica CRM/PR 21810 RQE 121

CRM/PR 22919 | RQE 18982

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Equilibrium Rua Marques de Souza, 105, Oficinas Ponta Grossa/PR 42 3086-2150 | 42 99936-2682

Dr. Bruno Alcides Queiroga

Dr. Bruno Kassab Centola

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 16154 | RQE 9414

CRM 35136 | RQE 26070

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Carlos Eduardo Marques

Dra. Carolina Bacila de Sousa

Cancerologia Cirúrgica CRM/PR 5668 | RQE 16104

Hematologia e Hemoterapia

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Revista Saúde | Agosto . 2022 | rsaude.com.br

Psiquiatria

CRM/PR 20833 | RQE 16447


Guia médico

Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dr. César Augusto Bandeira

Dr. Cesar Inoue

Anestesiologia CRM-PR 25013 RQE 1933

CRM/PR 21761 | RQE 1257

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dra. Cynthia Holzmann Koehler Oncologia Clínica

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dra. Daniele B. de Araujo Medicina

CRM/PR 15496 | RQE 19777

CRM/PR 24783 | RQE 17606

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Daniel Sakuno Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 28046 | RQE 20523

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

Clínica Corpo e Arte Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa/PR 42 3223-4101 | 99127-5270

Dr. Fábio Postiglione Mansani Ginecologia e Obstetrícia | Mastologia CRM/PR 9390 | RQE 6817 - RQE 2476

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Fábio Viegas

Dr. Fabrício Stewan Feltrin

Neurocirurgia

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Cirurgia de Nervos Periféricos

CRM/PR 30417 | RQE 2530

CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 RQE 19049

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR Revista Saúde | Agosto . 2022 | rsaude.com.br

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Guia médico

Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dr. Gianlucca Correia Mansani Radioterapia

Dr. Henrique Felde Maia Anestesiologia CRM-PR 23194 RQE 1209

CRM-PR 32831 RQE 23564

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni

Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre

Radioterapia

Cancerologia Cirúrgica e Mastologia

CRM/PR 23086 | RQE 1241

CRM/PR 18028 | RQE 13117 RQE 13555

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Jose Carlos Gasparin Pereira

Dr. José Koehler

Oncologia, Hematologia, Radioterapia CRM/PR 3362 | RQE 854 | RQE 855

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Hematologia e Hemoterapia Oncologia Clínica CRM/PR 6673 | RQE 14331 - RQE 14332

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dra. Juliana Hecke Tramontin

Dr. Leonardo Saliba Cunha

Oncopediatria

CRM/PR 18645 | RQE 12162

Oftalmologia

CRM/PR 27323 RQE 112 RQE 2256

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400 10

Revista Saúde | Agosto . 2022 | rsaude.com.br

COAS Oftalmologia Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 Ed. Manhattan Clinical - Centro Ponta Grossa/PR 42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244


Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dr. Lucas E. F. Calafiori Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25629 | RQE 15923

Guia médico Dr. Marcio Henrique Neves Leite Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 23650 | RQE 16912

Clínica da Imagem Rua Francisco Ribas, 712 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3220-9400

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Marcus Vinicius Mesquita

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 21059 | RQE 13300

CRM 33.833 | RQE 23.952

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Pedro Grachinski Buiar

Dra. Priscila de Oliveira Cunha

Clínica Médica e Oncologia Clínica

Oftalmologia

CRM/PR 32421 | RQE 24830 - RQE 24831

CRM/PR 21752 | RQE 17015

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

COAS Oftalmologia Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 Ed. Manhattan Clinical - Centro Ponta Grossa/PR 42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244

Dr. Rafaela Galli Hematologia CRM-PR 38562 RQE 30060

Dr. Raphael Sanfelice João

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 35819 | RQE 27904

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR Revista Saúde | Agosto . 2022 | rsaude.com.br

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Guia médico

Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dra. Raquel Souza de Oliveira Pediatria

Dr. Rodrigo Cardoso Cancerologia Cirúrgica CRM-PR 24884 RQE 3021

CRM/PR 48776 RQE 29744

Rua Nestor Guimarães, 77 Ponta Grossa -PR | Edifício Infinity Clínica Atmus -sala 805 - 8 andar 42 3025-1325

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Rubens Adão da Silva

Dr. Sadi Martins Calil

Cancerologia Cirúrgica

Ginecologia

CRM/PR 10493 | RQE 14323

CRM-PR 19319 | RQE 14267

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dra. Thais Dvulatk Marques

Dr. Tiago Machado Paraizo

Cancerologia Cirúrgica

CRM/PR 30094 | RQE 58585

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 32757 | RQE 2 4971 RQE 24972

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dra. Ursula Zarpellon

Dr. Victor Fae Giostri

Oftalmologia

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 17456 | RQE 11665

CRM/PR 28101 | RQE 21734

Rua Sant’Ana, 741 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3028-2888 12

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

Revista Saúde | Agosto . 2022 | rsaude.com.br

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR


Guia médico Dr. Wilian Hidemi Inoue Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM 35.178 | RQE 25.953

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dra. Yanara Feltrin Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25222 | RQE 2144

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

A Revista SAÚDE é um dos principais veículos de comunicação voltado à área da saúde no Brasil.

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Guia Profissional Dra. Larissa Louise Campanholi

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Fisioterapia Crefito 99710-F

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Divulgando a saúde com a seriedade que ela merece.

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Índice 16 18

Atendimento Fonoaudiológico Juliane Borazo

Bronquiolite e o retorno das infecções respiratórias nas crianças pós Isolamento social Dra. Raquel Souza de Oliveira

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Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

45

46

23 26 28 30 31

32

14

Complexo Ispon

Existe vacina que previne o Câncer? Dr. Fábio Postiglione Mansani Dra. Janiceli B. C. Hablich Silvestre Dr. Sadi Martins Calil Dra. Thaís Dvulatk Marques Pançan

58

A Mulher e o Malabarismo da Vida

60

Endometriose

64

Doenças Oculares

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Dr. Lucas E. F. Calafiori

Dra. Camilla Cosmoski

Alinhadores Dr. Ricardo Oliveira Dantas

48 22

Câncer de mama

Câncer de Cabeça e Pescoço Dr. Rubens Adão da Silva

65

49

Câncer e seu impacto na sociedade

66

50

O que são Meningiomas Intracranianos?

Treinamento funcional para crianças e adolescentes Isys Fabielli Soares de Almeida

Dra. Cynthia Holzmann Koehler

Cirurgia a laser para não precisar usar mais óculos vale a pena? Dr. Alessandro Both

Doenças detectadas pelo teste do reflexo vermelho contínuo Dra. Ursula Zarpellon

Saúde emocional: por que devemos prestar atenção nisso?

52

Dr. Fábio Viegas

Ciclo menstrual X desempenho físico Vitor Hugo B. Oliveira Maryane Hilgenberg

67

Tratamentos médicos e o Rol fechado da ANS: existe uma saída? Jefferson Wegermann de Matos

Uniprime do Brasil Assessoria Uniprime

Quer empreender? Saiba como ser empresário regularizando sua atividade autônoma via MEI Bruno Gabriel De Almeida Santos

68

Informe Científico UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa

Kátia Gisele Costa

Alergia Ocular

53

Plástica Ocular Dra. Priscila de Oliveira Cunha

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

Chega de Ejaculação Precoce

54

Dra. Priscila Martins Calil

Especial Capa COMPLEXO ISPON 25 anos como referência no cuidado com a vida!

42

Especial Saúde da Mulher

44

Complexo Ispon A saúde da mulher em foco

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55 56 57

18

Emagrecer gera impactos significativos na pele do rosto Dra. Daniele B. de Araujo

26

31

A vida sexual das mulheres pós tratamento de câncer ginecológico Dra. Priscila Martins Calil

42

Você tem medo da balança? Cláudia Moraes e Silva Pereira

Autoestima e saúde Dr. Sidnei Luiz Bosi Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

Especial Saúde da

mulher

mulher


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Agosto / 2022 | ANO 10 | Nº 41 | Ponta Grossa.PR LICENCIANTE Revista Saúde do Brasil Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

LICENCIADA G. S. Editora Ltda - CNPJ 17.625.660/0001-60 Rua Padre João Antonio, 300 - Órfãs CEP 84.015-360 Ponta Grossa - PR - Tel.: 42 3301-9750 e-mail: pontagrossa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Maurício Fietkoski

NOSSA CAPA Complexo Ispon Foto Capa: Ana Paula de Mario

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Vitor M. Lima. FOTOGRAFIAS: Cleon Costa 42 3224-5285 - Frederico De Mário 42 3222-2000 Mariana De Mário 42 3222-2000 - Mariana Maciel 42 99945-5558 . JURÍDICO: JPNA Advogados Associados. CIRCULAÇÃO: Ponta Grossa e Região

DIREÇÃO GERAL

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Atendimento Fonoaudiológico O atendimento fonoaudiológico faz toda a diferença na hora da escolha da empresa que vai te acompanhar por toda a vida útil do aparelho auditivo.

Quando um médico otorrinolaringologista faz a indicação do uso de aparelhos auditivos, os pacientes começam a conhecer um mundo novo, onde existe a incerteza, o medo e a insegurança. Nesta nova jornada, é muito importante: - A escolha de uma empresa onde o fonoaudiólogo te dê segurança, carinho, apoio e atenção. Além disso, ele vai ser o responsável por escolher o melhor modelo de aparelho para cada caso de perda auditiva, analisando exames e fazendo uma avaliação do estilo de vida de cada paciente, que vai poder testar os aparelhos gratuitamente no conforto da sua casa.

- Ao optar por adquirir os aparelhos auditivos, o fonoaudiólogo vai acompanhar o paciente por toda a vida útil dos aparelhos auditivos, verificando a adaptação, a necessidade de ajustes, fazendo exames, ensinando como higienizar e cuidar dos aparelhos. - É importante também que a empresa responsável pela venda do aparelho tenha assistência técnica própria e autorizada da marca, para que os aparelhos passem por revisão e limpeza periódicas e para que seja atendido rapidamente em casos de manutenção. Na Audiotec de Ponta Grossa oferecemos um atendimento de excelência para

receber os pacientes oferecendo todo o apoio e informações para quem precisa saber mais sobre essa busca em voltar a ouvir o mundo ao seu redor. A Audiotec, tem uma estrutura confortável, moderna e acolhedora, que foi feita pensando da comodidade do paciente. A equipe da Audiotec está à disposição para recebê-los da melhor forma e garantir a oferta dos melhores e menores aparelhos auditivos do mercado. Faça um teste gratuito e sinta os benefícios de ter uma melhor qualidade de vida. Escute o mundo! Ouça a vida!

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Bronquiolite e o retorno das infecções respiratórias nas crianças pós Isolamento social

A pandemia COVID-19 levou ao isolamento social e muitas crianças deixaram de frequentar creches e escolas. Nesse momento, observamos uma queda significativa de quadros respiratórios nas crianças, com diminuição de internações e da necessidade de procura aos serviços de prontoatendimento.

Pediatras e familiares tiveram um momento de calmaria! No entanto, com o gradual retorno das atividades e afrouxamento das medidas de isolamento tivemos um boom de doenças respiratórias, até mesmo um pouco antes do período esperado de outono e inverno. Acredito que ainda necessitaremos de estudos para entender toda essa dinâmica observada nesse ano de 2022, mas agora as infecções respiratórias voltaram com força total. Dentre os vários quadros apresentados, vamos destacar aqui hoje a BRONQUIOLITE.

Trata-se de uma infecção viral dos bronquíolos (pequenos canais que levam o ar aos pulmões). O principal agente causador é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), mas outros vírus como adenovírus, parainfluenza, influenza e rinovírus também podem ser agentes. Devido a infecção do bronquíolo, essa estrutura fica edemaciada e com acúmulo de secreção, dificultando a passagem de ar para os pulmões. Dessa forma, a criança pode evoluir com cansaço para respirar, chiado, tosse, diminuição das mamadas e febre. Geralmente, é precedida por 2 a 3 dias de sintomas de resfriado, como coriza e tosse leve. Na grande maioria das vezes, as crianças evoluem bem, não necessitando de internação hospitalar. Entretanto, algumas crianças possuem maior risco de evoluírem com quadros

DRA. RAQUEL SOUZA DE OLIVEIRA CRM/PR 48776 | RQE 29744 | Pediatria

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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

mais graves com insuficiência respiratória e necessidade de internação, sendo elas: menores de 1 ano, prematuros, portadores de doenças cardíacas ou doença pulmonar crônica e bebês com baixo peso ao nascimento. O tratamento não necessita de antibiótico já que se trata de quadro viral auto-limitado, e consiste basicamente em mediações para febre, lavagem nasal e inalação com soro fisiológico. Em alguns casos, o pediatra pode indicar a inalação com broncodilatadores. Nas crianças que necessitam de internação, o fornecimento de oxigênio é o principal tratamento. Devemos estar alertas aos sinais de gravidade da Bronquiolite e sempre lembrar na importância de ter um pediatra que acompanhe a criança e forneça as orientações necessárias.


Dr. Leonardo Saliba Cunha CRM/PR 18645 | RQE 12162 • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Glaucoma e Catarata pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Dra. Priscila de Oliveira Cunha CRM/PR 21752 | RQE 17015 • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Plástica Ocular e Estrabismo pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte-MG • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

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www.coasoftalmologia.com.br

Centro - Ponta Grossa - PR


Alinhadores Os alinhadores invisíveis estão entre os tratamentos ortodônticos com maior evidência entre profissionais e pacientes nos últimos anos. Sendo objeto de desejo do paciente moderno, por serem discretos e trazer resultados rápidos e eficientes. Há muitas marcas no mercado brasileiro de Alinhadores Ortodônticos Invisíveis. Os alinhadores ortodônticos transparentes são um tipo de tratamento ortodôntico que corrige a má oclusão dos dentes. São feitos sob medida para cada paciente, dependendo da gravidade do desalinhamento dos dentes e da má relação entre a maxila e a mandíbula. Os tratamentos são mais discretos que os suportes metálicos. As pessoas geralmente não percebem o seu uso. Funcionam como qualquer outro aparelho ortodôntico aplicam uma pressão que gradualmente move os dentes dentro do osso alveolar. O processo é simples: • O dentista faz um escaneamento da forma dos dentes do paciente no arco dentário tirando impressões ou digitalizações. • Com base nas instruções do dentista, cria uma série de modelos virtuais de alinhadores dos dentes, levando dessa forma ajuste dos dentes dentro do arco dental deixando os retos e perfeitos. • Cada alinhador aplica uma leve pressão a determinados dentes, empurrando-os e levando para mais perto da posição desejada geralmente trocados a cada 15 dias de uso diário no mínimo por 20 horas.

• Esses modelos são impressos em uma impressora3D e usados para criar placas de plásticos transparentes chamadas de Alinhadores. • O paciente encaixa os alinhadores nos dentes, seu uso é constante retirando-os apenas para comer, beber, escovar os dentes. Suas indicações: • Sobremordida; • Mordida cruzada; • Diastema; • Mordida aberta; • Dentes apinhados e com giro versões • Atresias maxilares; • Finalização de tratamento ortodôntico fixo; • Casos de Recidivas de tratamento ortodôntico; • Alinhamento e nivelamento geral dos dentes; • Crianças com dentes de leite (dentição decídua) e permanentes (dentição definitiva); Esta alternativa é mais discreta; Vantagens: Benefícios para o paciente. • Alinhadores são virtualmente invisíveis. Isso significa que você sempre pode sorrir com confiança. • Os alinhadores são feitos com material flexível, tornando-se super fácil de colocar e remover. • Você pode retirar quando for se alimentar, praticar esportes. • Agora, você pode apreciar a sua comida favorita a qualquer hora, sem restrições.

• A tecnologia dos alinhadores garantem que cada movimento dos seus dentes durante o tratamento seja gradual, suave e eficaz. • Nas primeiras semanas você já percebe a diferença, o tempo total de tratamento dependerá da complexidade do tratamento ortodôntico e deseu diagnóstico. • O tratamento permite que você visualize todas as fases da evolução, dando-lhe uma visão mais clara do andamento do tratamento. • Antes de iniciar o tratamento, você já sabe como vai ficar seu novo sorriso. • Como os alinhadores são removíveis, você poderá usar o fio dental e escovar os dentes normalmente. • Sem metais, sem dor e sem precisar ir ao dentista várias vezes para manutenções. • Não dificultam a fala nem estimulam a salivação em excesso, problemas comuns no uso de aparelhos tradicionais. • Não exigem uso de acessórios como fios e braquetes que promovem a proliferação de placa bacteriana, tártaro e demais complicações periodontais. Portanto, com tantas vantagens, surge a pergunta: alinhadores transparentes não são mais caros que os aparelhos tradicionais? E a resposta é não, pelo seu custo e benefício. Em resumo, os alinhadores invisíveis são considerados, pela tecnologia utilizada, uma alternativa mais discreta estéticamente e confortável se comparados aos tradicionais aparelhos ortodônticos fixos.

DR. RICARDO OLIVEIRA DANTAS CRO/ PR-CD-7534 | Odontologia CURRÍCULO • Especialista e mestre em ortodontia • Tratamento de ronco e apnéia

42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR

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@ciadosorriso_pg


DRA. TATIANA CRISTINA BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia

DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/PR 12581 - Implantodontia

A Cia do Sorriso oferece aos seus pacientes, qualidade de tratamento em:

▶ Implante ▶ Endodontia automatizada ▶ Odontopediatria ▶ Harmonização orofacial ▶ Cirurgia ▶ Ortodontia ▶ Reabilitação oral ▶ Próteses em geral ▶ Clareamentos ▶ Facetas / lentes de contato

Venha você também fazer parte dessa história e conhecer cada um dos nossos especialistas.


Treinamento funcional para crianças e adolescentes: Benefício para os pequenos desta “Era Digital”

Nosso ambiente colorido e nossos profissionais capacitados estimulam os pequenos à motivação e disciplina nos exercícios, desde o começo da vida.

Muito se tem ouvido falar sobre o treinamento funcional. Mas, afinal, o que seria esse tal “funcional”? Como próprio nome já diz é aquilo que funciona para alguma coisa, meio óbvio, contudo se formos exemplificar fica mais claro. Por exemplo: para empurrarmos um carro precisamos fazê-lo com as mãos, porém não somente membros superiores serão solicitados, sim todo o corpo estará em FUNÇÃO dessa tarefa. Os membros inferiores terão que estar posicionados de tal forma que promova força e estabilidade também.

Sendo assim o treinamento funcional tem como princípio, ativar todo o corpo em função de uma tarefa, as quais o ser humano executa todo o tempo na sua vida: puxar, empurrar, saltar, correr, etc. Do ponto de vista dessa modalidade entende-se que, com movimentos quase sempre livres, usando de acessórios como barras, anilhas, kettlebells, dumbbells, etc, o indivíduo ficará muito mais próximo da sua realidade de movimentos. Partindo desse pensamento, porque não adaptarmos isso dentro de uma

modalidade kids, já que o ser humano desde que nasce deve se movimentar?! Nesse mundo cada vez mais digitalizado, perdeu-se muito de coisas simples, como as brincadeiras de criança, que sim, são muito importantes para o desenvolvimento cognitivo e motor, e nós INVICTUS, viemos trazer esse “resgate”para nossas crianças. Pois através da ludicidade, conseguimos montar uma aula de treinamento físico funcional, ensinando eles se movimentarem, de maneira coordenada e consciente.

ISYS FABIELLI SOARES DE ALMEIDA CREF 12.144 | 12.144-G/PR | Educação Física

42 98838-0891 Rua Tiradentes, 969, Sala 02 - Centro, Ponta Grossa-PR Rua Benjamin Constant, 1, Sala 03 - Centro, Ponta Grossa-PR

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@invictus.tff


Cirurgia a laser para não precisar usar mais óculos vale a pena?

A cirurgia refrativa a laser pode ser uma opção para muitas pessoas que desejam ficar mais independente dos óculos e lentes de contato.”

Um levantamento feito pela Fundação Abióptica em 2019, constatou que existem cerca de 36 milhões de brasileiros com diferentes graus de miopia, hipermetropia ou astigmatismo. Isso transforma os óculos de grau em item essencial para muitas pessoas, que dependem de seu uso para conseguir enxergar. E óculos podem representar grandes gastos com o passar do tempo, pois a troca dos óculos de grau acontece, em média, a cada dois anos e quem usa lentes de contato tem um gasto ainda maior. A cirurgia refrativa a laser pode ser uma opção para muitas pessoas que desejam ficar mais independente dos óculos e lentes de contato. Grande parte dos pacientes destacam

benefícios como praticidade e conforto estético. Além disso a cirurgia refrativa a laser é personalizada de acordo com as necessidade de cada paciente. Com relação ao pós-operatório, a única diferença é o cuidado com a córnea, que passou pela cirurgia. Fora isso, a correção do erro refrativo a laser não difere em nada nos cuidados e as consultas com um médico oftalmologista se tornam ainda mais necessárias, já que os exames feitos em consultório avaliam as condições gerais da saúde ocular, como a pressão do olho, a retina e até mesmo se o grau voltou. Por isso, independentemente da realização ou não da intervenção, o exame de rotina é essencial para a manutenção da saúde ocular.

DR. ALESSANDRO BOTH CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Especialista em Córnea pela UNIFESP - EPM MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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Doenças detectadas pelo teste do reflexo vermelho contínuo com médicos da família, pediatras e oftalmologistas

O teste do reflexo vermelho (TRV), ou teste do olhinho, é um exame utilizado para detecção precoce de patologias oculares congênitas que comprometem a transparência do meio ocular e que podem impedir o desenvolvimento visual cortical.

As principais causas de TRV alterado são a catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma, tumores oculares externos e internos, leucoma, inflamações intraoculares da retina e vítreo, retinopatia da prematuridade (ROP) no estágio 5, descolamento de retina, vascularização fetal persistente e hemorragia vítrea. Também podem alterar o reflexo vermelho produzindo uma assimetria entre os olhos a presença de estrabismos, nistagmos, anisometropia, altas ametropias, luxações de cristalino e malformações como o coloboma de polo posterior (disco e retina), sinais e sintomas de síndromes autossômicas Sobre o retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças, é raro e responde por 3% dos cânceres infantis. Entre 60% e 75% dos casos de retinoblastoma são esporádicos, isto é, uma célula sofre mutação e passa a se multiplicar descontroladamente. Essa forma de retinoblastoma geralmente aparece em crianças com mais de 1 ano de idade. Os demais casos são hereditá-

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rios e a criança tem uma mutação num gene supressor de tumor chamado RB1, que está presente em todas as células de seu corpo, inclusive nas que vão dar origem a óvulos ou espermatozoides. Geralmente, essa mutação é herdada de um dos pais, embora possa ser também uma mutação nova que comece com o paciente, que vai transmití-la aos descendentes. Nesses casos, o retinoblastoma se desenvolve no bebê, antes de 1 ano de idade. Foi o oftalmologista carioca Hilário de Gouveia quem descreveu pela primeira vez um caso de retinoblastoma hereditário, em 1872. Gouveia atendeu um menino com esse tipo de tumor e removeu seu olho. Anos depois, o paciente retornou a seu consultório com duas filhas, que tinham a doença em ambos os olhos. Ambas morreram. Gouveia não tinha noção de genética, que ainda nem engatinhava na época, mas deu uma pista tão interessante para as origens da doença, que ele é o único brasileiro citado na lista das dez descobertas mais importantes MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

sobre o câncer de todos os tempos, pelo National Cancer Institute dos Estados Unidos. A doença e é mais comum em crianças com menos de 3 anos. Quando se fala em hereditariedade, um em cada três casos de retinoblastoma é causado por mutação no gene RB1, presente em todas as células do corpo da criança. Destes, um a cada quatro casos é herdado de um dos pais da criança. Herdado de um dos pais ou não, quando todas as células do organismo têm a mutação, elas têm 50% de chances de transmitir essa mutação aos filhos. Existem três tipos de retinoblastoma: • O retinoblastoma unilateral afeta um olho e representa entre 60% e 75% dos casos. Destes, 85% são da forma esporádica da doença e os demais são casos hereditários. • O retinoblastoma bilateral afeta os dois olhos, quase sempre é hereditário e costuma ser diagnosticado bem mais cedo que o unilateral.


• O retinoblastoma PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) ou retinoblastoma trilateral ocorre quando um tumor associado se forma nas células nervosas primitivas do cérebro e só atinge crianças com retinoblastoma hereditário bilateral. Alguns sinais e sintomas são os seguintes: • Olho de gato crianças com retinoblastoma desenvolvem uma área branca e opaca na pupila, que se chama leucocoria, causada pela reflexão da luz provocada pela doença. No Brasil, essa condição é popularmente conhecida como “olho de gato” e é facilmente visível em fotos tiradas com flash. A criança deve ser levada ao oftalmologista tão logo o fenômeno seja identificado, porque, mesmo que não seja um retinoblastoma, isso pode causar a perda da visão.

• Problemas na movimentação do olho, como estrabismos. • Redução da visão em um olho • Dor no olho • Globo ocular maior que o normal • Olho preguiçoso (ambliopia) existem poucos fatores de risco conhecidos para o retinoblastoma. O tratamento do retinoblastoma depende do estadiamento da doença, quanto mais precoce menos agressivo e, geralmente, com a obtenção de melhores resultados. Existem várias alternativas de tratamento, como cirurgia, quimioterapia sistêmica, intravítrea e intra-arterial. A indicação de melhor tratamento depende de uma discussão multidisciplinar sempre com o objetivo de salvar a vida e tentar manter a visão e o olho do paciente. Além disso, novas técnicas

têm sido fundamentais para manter os altos índices de cura e a preservação do olho e da visão do paciente, além de uma melhor qualidade de vida. A radioterapia, classicamente utilizada para o tratamento desse tipo de tumor, tem sido evitada pela toxicidade e pelo efeito colateral futuro como o possível aparecimento de um novo tumor. Como contraponto, com a utilização da quimioterapia intra-arterial, uma técnica moderna e minimamente invasiva, evita-se a enucleação (remoção do globo ocular) o que é uma evolução considerável no tratamento da doença. Procure um médico especialista em oftalmologia assim que perceber algum sintoma diferente em sua visão ou em seus parentes e filhos! Oriente a prevenção da saúde visual em qualquer idade.

DRA. URSULA ZARPELLON CRM/PR: 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; • Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; • Internacional Fellowship The Hospital for Sick Kids - Toronto - CA; • Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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Saúde emocional: por que devemos prestar atenção nisso? Cuidar de criança requer uma rede de ajuda e proteção que trabalha articuladamente desde os primeiros cuidados, que são relativos à integridade física, até os detalhes que não são visíveis aos olhos, como as emoções por exemplo. Respeitar o desenvolvimento e a saúde emocional das crianças significa dar atenção e importância aos espaços, brincadeiras, ao tempo de qualidade e à escuta, que atualmente se faz tão escassa em uma sociedade com muitos compromissos “na tela do celular”. As escolas acabam se responsabilizando por boa parte do dia da criança, e lá ela brinca, fala, enfrenta desafios, aprende a dividir espaços e brinquedos, vive experiências de fracasso e de sucesso. É no entanto fundamental que o ambiente familiar também propicie para as crianças a oportunidade de falar, discordar, reclamar e encontrar apoio para divertir-se e mesmo para chorar, quando necessário. Uma dor de barriga sem causa aparente pode ser nervosismo; um choro repentino, unhas roídas, podem ser ansiedade;

a falta de atenção e de interesse, a intolerância podem sinalizar que algo não está bem e nós, adultos, pais e mães não podemos ignorar esses sinais. As crianças, muitas vezes, não sabem verbalizar o que estão sentindo e passando, por isso, os sintomas físicos aparecem como uma espécie de válvula de escape. Na escola as professoras estão atentas aos sintomas de bem e mal-estar de modo que durante as brincadeiras e interações conseguem perceber situações de fragilidade emocional, cansaço ou desinteresse. Da escola, através do professor ou do coordenador pedagógico, os pais ouvem conselhos de como prestar atenção na saúde emocional das crianças. Sobrecarregá-las com atividades físicas em excesso por exemplo não é saudável. Esperar delas somente resultados de vitória é ainda mais prejudicial. Criança precisa de tempo para brincar, tempo para pensar o que quer fazer e saber responder o porquê não quer. Não respeitar essa individualidade é infringir o direito de cultivo de uma boa saúde emocional. É claro que, às vezes, a criança usa seus “pseudos sintomas” em benefício próprio,

principalmente quando percebe que os pais fazem o que ela quer quando diz que está com dor de barriga, por exemplo. É importante estar atentos às artimanhas capciosas que fazem parte do universo inteligente da mente infantil. Os pedagogos e psicólogos podem ajudar os pais a decifrarem o que é realmente um sintoma e o que é uma desculpa para escapar de um compromisso ou para controlar as emoções e reações. Cuidar das crianças e do desenvolvimento delas é uma tarefa coletiva e todos nós podemos ajudar prestando atenção no que elas têm para nos dizer. Tratar uma criança com respeito significa preparar um adulto respeitador. Dar limites e instruções de boa conduta é tarefa do adulto nessa relação. Ser aliado e parceiro da escola na educação do seu filho traz ganhos a todos e um futuro promissor para as crianças. Aprender a falar sobre o que sentem é o melhor exercício que os adultos podem proporcionar às crianças com as quais convivem. Assim fazendo, por certo, teremos no futuro adultos colaborativos e uma sociedade próspera.

KÁTIA GISELE COSTA Pedagogia CURRÍCULO • Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.

42 3225-2677 Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR

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Alergia Ocular

A alergia ocular é caracterizada por prurido, isto é, não existe alergia ocular sem prurido. Durante as crises, também ocorrem queixas de olho vermelho, lacrimejamento, fotofobia e, quando há envolvimento corneal, visão embaçada e dor.

A alergia ocular é uma inflamação da conjuntiva causada por reação de hipersensibilidade dos tipos 1 e/ou 4. Caracteriza-se pela presença de prurido e hipertrofia papilar, com ou sem envolvimento da córnea. Moderadamente, classificam-se as alergias oculares em: AGUDA • Conjuntivite alérgica aguda • Conjuntivite alérgica sazonal CRÔNICA • Conjuntivite alérgica perene • Conjuntivite alérgica primaveril • Conjuntivite alérgica atópica • Conjuntivite alérgica gigante • A reação alérgica é caracterizada por uma atuação excessiva do sistema imunológico, imunoimediata, que acaba prejudicando o próprio organismo. O processo varia desde quadros leves, com poucos sintomas, até quadros graves com muita coceira e sensibilidade à luz. As conjuntivites alérgicas sazonais e perenes são as formas mais comuns. A sazonal é responsável por 80% dos casos, enquanto a perene soma 5% dos casos. Os principais patógenos são os ácaros e o pólen. A alergia ocular ainda não tem cura, mas tem o controle e, no caso das crian-

ças, costuma ter uma melhora na adolescência. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, promover o seu bem- estar geral e prevenir as complicações. O tratamento consiste principalmente em orientar o paciente a evitar o alérgeno. No caso do pólen, diminuir a exposição a ele nas épocas e horários de maior liberação; no caso do ácaro, evitar a poeira doméstica, ter poucos móveis, substituir tapetes e carpetes por pisos lisos, substituir cortinas de tecidos por persianas, usar travesseiro de poliéster antiácaro e envolver o colchão com capa antiácaro. No tratamento utilizamos compressas frias (sobre os olhos fechados) para diminuir a coceira e, se não for suficiente, utilizamos colírios específicos. Nestes casos o médico oftalmologista deve acompanhar para evitar e tratar a as possíveis complicações. Existem muitos tipos de colírio para o tratamento da alergia e alguns deles como os corticoides só devem ser receitados por um médico, pois o uso incorreto pode levar a cegueira. Em alguns casos é necessário utilizar corticoides sistêmicos (tomado por via oral) para controlar a alergia ocular.

DR. ALEXANDER RODRIGO HASIMOTO CRM/PR 23982 | RQE 1788 | Oftalmologia CURRÍCULO • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Fellowship em Cirurgia Refrativa e Cirurgia de Catarata pelo HOPR.

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Chega de Ejaculação Precoce A ejaculação precoce é muito mais que a torturante dificuldade que o homem possui em controlar sua ejaculação pelo período desejado ou até mesmo antes de satisfazer sua parceira. Sexo não é só sexo, mas a maneira mais intensa de duas pessoas estarem juntas e, por isso, se traduz numa fonte única de prazer existencial. Metade dos homens tem esse direito tolhido de sua vida, por conta de uma disfunção que pode ser revertida com a Fisiosexologia, técnica da Fisioterapia Pélvica que trata as disfunções sexuais masculinas e femininas. A ejaculação precoce é muito mais que a torturante dificuldade que o homem possui em controlar sua ejaculação pelo período desejado ou até mesmo antes de satisfazer sua parceira. Ela influencia a autoestima do homem que a padece e traz insegurança e falta de autoconfiança. Ela pode ser primária, quando acontece desde as primeiras relações ou secundária, que ocorre após um período de normalidade na vida sexual. A ejaculação precoce acomete mais de 33% dos homens com vida sexual ativa, isto quer dizer que pelo menos um em cada três homens com atividade sexual regular apresenta o sintoma. A ejaculação precoce leva à baixa autoestima e estresse emocional, afastando o homem de sua parceria, além de trazer insegurança à vida pessoal, aumentando a ansiedade. Se você está tendo cada vez menos relações sexuais, saiba que o resultado disto é desastroso para sua saúde e para seu relacionamento, pois não ter intimi-

dade satisfatória atinge diretamente a vida do casal, aumentando os conflitos na vida a dois, provocando distanciamento emocional e físico cada vez mais difíceis de serem solucionados. A cada distanciamento sexual com sua parceria seu problema pode se tornar pior, levando à síndrome de deficiência sexual, que pode desencadear uma desarmonia física e acabar fazendo com que outros problemas de saúde apareçam. Se você sofre com ejaculação precoce deve saber como é conviver com ansiedade crônica, estresse e insegurança emocional. Mas isso não precisa continuar assim, pois todo homem é capaz de controlar o próprio prazer.

Somos especialista em tratar a causa do problema do paciente sem medicação, pois a ejaculação precoce não é uma doença. Causas da ejaculação precoce • Hipersensibilidade da glande; • Desarmonia do Sistema Nervoso Central; • Níveis de neuro-hormônios desordenados; • Estresse; • Ansiedade; • Musculatura perineal e peniana desequilibradas; • Dificuldade em suportar o prazer;

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta Pélvica Integrativa; • Saúde Integrativa; • Microfiosioterapia; • Terapia Neural. Tratamentos para: • Ejaculação Precoce. • Impotência Sexual • Dificuldade de Orgasmo • Vaginismo • Dores Sexuais • Rejuvenescimento e estética íntima

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41 98885-3294 Rua Benjamin Constant, 01 - Centro, Ponta Grossa - PR

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Especial Capa

Em 1997, os médicos Carlos Eduardo Marques, Fábio Postiglione Mansani, José Carlos Gasparin Pereira, José Koehler e Rubens Adão da Silva, começaram a colocar em prática um sonho, o cuidado de pacientes oncológicos nos Campos Gerais. Em 1998 iniciaram-se as primeiras atividades do ISPON na sede própria, com uma equipe pequena, mas extremamente capacitada e obstinada em tornar-se referência na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de neoplasias em Ponta Grossa e região. O Serviço de Radioterapia iniciou suas atividades em 2003 e desde o princípio ofereceu esta modalidade terapêutica com um acelerador nuclear, simulador e sistema de planejamento 3D. Em 2012 juntou-se ao quadro societário do Ispon o Dr. Humberto A. Nakamura Guerzoni que passou a coordenar o Serviço de Radioterapia. Em 2015, foram inauguradas as novas instalações. Um prédio com cerca de 2.900m², muito bem distribuído em seis pisos com consultórios, recepções, posto de coleta para exames laboratoriais, setor administrativo, Centro de Estudos e Pesquisas, auditório e demais dependências. O setor farmacêutico conta com tecnologia de área limpa para manipulação de quimioterápicos, garantindo a qualidade deste processo de preparo da medicação com qualidade e proporcionando segurança aos colaboradores.

O Complexo ISPON completa 25 anos de história, sendo referência no diagnóstico e tratamento de neoplasias na região dos Campos Gerais. Atualmente, oferece uma infraestrutura de qualidade, com conforto e excelência no atendimento aos pacientes.


Núcleos A disciplina, responsabilidade e comprometimento são alguns dos pilares que levaram o Complexo ISPON a estruturar e adotar núcleos internos. Tudo pensado e centralizado no melhor para os pacientes e seus colaboradores.

Núcleo de Segurança do Paciente Focado na prevenção de incidentes e melhoria dos processos, o Núcleo de Segurança do Paciente é composto por profissionais de todas as áreas (enfermagem, farmácia, zeladoria, recepção e qualidade), que trabalham em conjunto para alcançar os melhores resultados em relação à segurança assistencial.

Núcleo de Gestão Qualidade Desde 2013, o ISPON conta com um Núcleo de Gestão da Qualidade. Um setor inteiramente responsável por gerar valor e excelência na busca constante da cultura de qualidade e segurança, tornando possível atingir os mais altos níveis para a conquista de Certificações de Excelência.

Equipe Multiprofissional de Cuidados Paliativos A equipe é formada por enfermeiros, médicos, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeuta e psicólogo que se reúne para o atendimento de pacientes em cuidados paliativos. Esses pacientes são acompanhados e tratados, avaliando quais os sinais e sintomas que estão prejudicando a qualidade de vida do mesmo, sanando suas dúvidas, medos e vontades, dentro das possibilidades terapêuticas, respeitando sempre a sua individualidade. Para desenvolvimento e abrangência dos Cuidados Paliativos, bianualmente, o Complexo ISPON promove o Fórum de Cuidados Paliativos, evento que reúne diversos profissionais especializados no tema. O público alvo são profissionais da área da saúde, acadêmicos em formação, pacientes e familiares.

Centro de Estudos e Pesquisas - CEPe Aperfeiçoar os estudos na área da Oncologia através de trabalhos acadêmicos, pesquisas, discussão de casos clínicos, eventos e congressos é o principal objetivo do CEPe. Além de promover o Fórum de Cuidados Paliativos, onde há a interação entre profissionais da saúde, estudantes, voluntários e familiares de pacientes oncológicos que buscam o mesmo objetivo: proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Acreditação O Complexo ISPON é a primeira clínica oncológica do estado do Paraná a conquistar a certificação nível 3, de excelência, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), seguindo à risca o manual de padrão internacional desenvolvido por profissionais de saúde. A Acreditação ONA é a única no país com certificações em três níveis, que avalia a melhoria contínua na gestão e nos processos das organizações de saúde. O Complexo passou pelos três níveis tendo conquistado o Nível 1 em Dezembro/2014, o Nível 2 em Março/2019 e o Nível 3 em Novembro/2020. Essa conquista só reforça aquilo que trabalhamos ao longo dos anos, um atendimento seguro, de qualidade e acolhedor.

Diferenciais O Complexo ISPON tem um compromisso social que se intensifica e fortalece através das campanhas de prevenção em parceria com outras instituições, como o Rotary Club de Ponta Grossa e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, além da Corrida e Caminhada contra o câncer, realizada anualmente para promover as campanhas do Outubro Rosa e Novembro Azul. Oferecer um atendimento de excelência bem qualificado, investir em estrutura, profissionais capacitados e equipamentos de alta tecnologia é investir em um tratamento mais tranquilo e humanizado aos pacientes e suas famílias!


Especial Capa

Especialidades Levados pelo compromisso com a saúde e qualidade de vida, o Complexo ISPON criou um time de médicos especializados em diferentes áreas, para que os pacientes possam encontrar em um único lugar o apoio e tratamento humanizado que necessitam.

Quimioterapia A Quimioterapia é um dos principais tratamentos utilizados no combate ao câncer. Os medicamentos utilizados, ao entrarem em contato com o sistema circulatório, são levados para todas as partes do corpo com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. • Dr. Fabio Postiglione Mansani - CRM-PR 9390 | RQE 6817 | RQE 2476 • Dra. Cynthia Holzmann Koehler - CRM-PR 24783 | RQE 17606 • Dra. Carolina Bacila de Sousa - CRM-PR 20833 | RQE 16447 • Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre - CRM-PR 18028 | RQE 13117 | RQE 13555 • Dr. José Koehler - CRM-PR 6673 | RQE 14331 | RQE 14332 • Dr. Pedro Grachinski Buiar - CRM-PR 32421 | RQE 24831 • Dr. Sadi Martins Calil - CRM-PR 19319 | RQE 14267

Radioterapia A Radioterapia é uma das modalidades de tratamento do câncer. De maneira simplificada, o tratamento consiste em radiações ionizantes com o objetivo de destruir as células tumorais, impedindo seu crescimento, causando a diminuição e morte do tumor. • Dr. Humberto A. Nakamura Guerzoni - CRM-PR 23086 | RQE 13555 • Dr. Gianlucca Correia Mansani - CRM-PR 32831 | RQE 23564

Oncologia Clínica A Oncologia Clínica é a especialidade médica responsável pelo tratamento medicamentoso dos diversos tipos de câncer (quimioterápico, hormonioterápico, imunoterápico, terapias alvo-moleculares). Além disso, cabe ao profissional desta área a discussão com o paciente e seus familiares sobre o estadiamento da doença, prognóstico e resposta esperada ao tratamento proposto. • Dra. Cynthia Holzmann Koehler - CRM-PR 24783 RQE 17606 • Dr. José Koehler - CRM-PR 6673 | RQE 14331 | RQE 14332 • Dr. Pedro Grachinski Buiar - CRM-PR 32421 | RQE 24831 • Dra. Thais Dvulatk Marques - CRM-PR 32757 | RQE 24971 | RQE 24972


Cirurgia Oncológica A Cirurgia Oncológica é um dos pilares do tratamento contra o câncer juntamente com a quimioterapia e a radioterapia. Após realizar a avaliação e estadiamento da doença, o especialista verifica qual o melhor tratamento e define o momento ideal para realizar a cirurgia de retirada do tumor. • Dr. André Scartezini Marques - CRM-PR 21810 | RQE 121 • Dr. Carlos Eduardo Marques - CRM-PR 5668 | RQE 16104 • Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre - CRM-PR 18028 | RQE 13117 | RQE 13555 • Dr. Rodrigo Cardoso - CRM-PR 24884 | RQE 3021 • Dr. Rubens Adão da Silva - CRM-PR 10493 | RQE 14323 • Dra. Thais Dvulatk Marques - CRM-PR 32757 | RQE 24971 | RQE 24972

Oncologia e Cirurgia Pediátricas A Oncologia e Cirurgia Pediátrica são responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil. O tratamento em crianças e adolescentes é feito de maneira diferenciada, já que as características biológicas e orgânicas são diferentes das de um adulto. Além disso, a duração depende de cada caso, respeitando a individualidade do paciente. • Dra. Monica Godinho Lankszener - CRM-PR 23154 | RQE 15905 • Dr. Renato Van Wilpe Bach - CRM-PR 23131 | RQE 14387 RQE 14388

Hematologia A Hematologia é a especialidade encarregada de tratar de doenças e condições relacionadas ao sangue. Ao juntar esta especialidade com a Oncologia, é possível analisar, prevenir e diagnosticar diversos tipos de câncer associados ao sangue, como a leucemia. • Dra. Carolina Bacila de Sousa - CRM-PR 20833 | RQE 16447 • Dr. José Koehler - CRM-PR 6673 | RQE 14331 | RQE 14332 • Dra. Rafaela Galli - CRM -PR 38562 | RQE 30060

Buscar a informação correta pode ajudar na compreensão desta doença e permitir que os pacientes e familiares sintam-se mais confiantes durante o tratamento.


Especial Capa

O Complexo ISPON conta com médicos especialistas e profissionais de saúde altamente capacitados para prevenção, diagnóstico, tratamentos e reabilitação do câncer.

Mastologia A Mastologia é a especialidade médica que cuida das glândulas mamárias, isso inclui quaisquer condições que possam afetar os seios, como dores, inchaços, infecções e, claro, o câncer. Apesar de ser mais comum entre as mulheres, os problemas nas mamas também podem atingir os homens, ainda que em uma porcentagem menor. • Dr. Fabio Postiglione Mansani CRM-PR 9390 RQE 6817 | RQE 2476 • Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre CRM-PR 18028 | RQE 13117 | RQE 13555 • Dr. Sadi Martins Calil CRM-PR 19319 | RQE 14267

Anestesiologia A Anestesiologia é a especialidade médica dedicada a reduzir ou extinguir algumas sensações, como a dor. Sua atividade é importante em vários estágios como monitoramento das funções vitais, avaliação de internados, prescrição de analgésicos em operados ou sob cuidados paliativos e, é claro, a aplicação de anestesias em pacientes antes da cirurgia. • Dr. Cesar Augusto Bandeira CRM-PR 25013 | RQE 1933 • Dr. Henrique Felde Maia CRM-PR 23194 | RQE 1209 • Dra. Camila Cilião Saad CRM-PR 25940 | RQE 2173

Neurocirurgia A Neurocirurgia contribui para o diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças neurológicas e executa procedimentos para o controle da dor. • Dr. Fabio Alex Fonseca Viegas CRM-PR 25867 | RQE 19049

Psiquiatria A Psiquiatria é o campo da medicina responsável por diagnosticar e tratar pacientes que apresentem problemas mentais. O tratamento é realizado através da terapia medicamentosa e psicoterapia. • Dra. Rafaela Olivia Moreno Marinho - CRM-PR 39745 | RQE 23423


Ginecologia A Ginecologia é a especialidade da Medicina dedicada aos cuidados do aparelho genital feminino. O profissional da área trata todas as questões relacionadas ao útero, vagina e ovários. Para prevenir doenças mais graves, a orientação é realizar consultas anuais com esse especialista. • Dr. Fabio Postiglione Mansani - CRM-PR 9390 | RQE 6817 | RQE 2476 • Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre - CRM-PR 18028 | RQE 13117 | RQE 13555 • Dr. Sadi Martins Calil - CRM-PR 19319 | RQE 14267 • Dra. Thais Dvulatk Marques - CRM-PR 32757 | RQE 24971 | RQE 24972

Psicologia A Psicologia é a área da saúde que trata os aspectos emocionais do paciente. Associar esse campo à Oncologia ajuda no processo de aceitação do diagnóstico e proporciona ao paciente um suporte emocional para expressar os sentimentos com o momento. • Fernanda Miranda do Santos - CRP 08/32072

Fisioterapia A Fisioterapia fornece apoio para a recuperação físico-funcional do paciente, podendo até mesmo evitar complicações. Durante o tratamento oncológico, a fisioterapia trabalha com diferentes objetivos, tanto no pré como no pós-operatório. • Dra. Larissa Louise Campanholi Crefito - 99710-F

Nutrição A nutrição é a área da saúde capacitada para planejar e promover ações associadas à alimentação. Quando incluímos o profissional desta área ao tratamento de um paciente oncológico, ele passa a colaborar com orientações e intervenções nutricionais para que este tenha o estado nutricional preservado e melhorado durante o tratamento, através de uma dieta saudável e adequada às necessidades do tratamento. • Kassia Milena de Oliveira - CRN/PR 12879

Oncogenética A Oncogenética é a especialidade capaz de avaliar, rastrear e tratar as predisposições hereditárias ao longo da vida, através da análise do histórico familiar e sequenciamento genético. Isso proporciona ao paciente um diagnóstico precoce, com maiores chances de cura.

Nem tudo é dor. Tem muito carinho, dedicação e cuidado. Somos uma equipe inspirada e dedicada pelos pacientes. O diagnóstico do câncer pode ser um momento difícil, mas podemos enfrentá-lo juntos!






Especial Saúde da

mulher mulher O cuidado não pode parar! Falamos constantemente sobre a saúde e nesta edição em nosso especial Saúde da

Mulher, trazemos alguns temas, abordados por profissionais da área, com o intuito de levar conhecimento e reforçar a importância dos cuidados de forma preventiva, pois precisamos diariamente cuidar daquelas que amamos promovendo saúde e bem-estar.

11 A cada 11 minutos uma mulher é diagnosticada com câncer de mama No Brasil, o câncer de mama é uma das causas de morte mais comuns entre as mulheres de 35 - 54 anos e é o tumor que mais causa morte entre as mulheres

Maiores fatores de risco

Genética

Sedentarismo

Tabagismo

Obesidade

+50

1 em cada 10 mulheres receberá o diagnóstico de câncer de mama Consumo de álcool

Pessoas acima de 50 anos


Como fazer o

Autoexame? 1

DE PÉ EM FRENTE AO ESPELHO OBSERVE: o bico dos seios, superfície e o contorno das mamas.

2

AINDA EM PÉ EM FRENTE AO ESPELHO: Levante os braços e observe se o movimento altera o contorno e a superfície das mamas.

3 4 5

DEITADA, COM A MÃO DIREITA APALPE A MAMA ESQUERDA: Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com a ponta dos dedos. DEITADA, COM A MÃO ESQUERDA APALPE A MAMA DIREITA: Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com a ponta dos dedos.

NO BANHO, COM A PELE ENSABOADA: Eleve o braço direito e deslize os dedos das mãos suavemente sobre as mamas estendendo até a axila.

Neste contexto dois temas amplamente difundidos são o Câncer de Mama e o Câncer de Colo de Útero. Segundo dados da Fundação do Câncer e o Ministério da Saúde, atualmente no Brasil o câncer de mama é o segundo mais comum entre o público feminino, e um dado alarmante é que em 2020 houve uma redução de 84% no número de mamografias realizadas no país em comparação com 2019. O dado é preocupante, já que, se diagnosticado no seu início, a doença tem 90% de chance de cura. Já o câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, sendo a quarta causa de morte entre as mulheres, por câncer no Brasil. Estima-se que até 2030 esse número de novos casos tende a aumentar consideravelmente, seja por falta de diagnóstico ou tratamento precoce.

Lembre se: a prevenção é o caminho para uma vida saudável e feliz! Matérias exclusivas sobre o Especial Saúde da Mulher


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Complexo Ispon

A saúde da mulher em foco

Mulheres

Quando falamos de câncer na população feminina, sem considerar o câncer de pele não melanoma, temse a maior incidência do câncer de mama, seguido do câncer colorretal e o terceiro mais frequente é o colo do útero. Outros tumores ginecológicos também aparecem entre os 10 tumores mais frequentes no sexo feminino. A maioria dos tumores do trato ginecológico e mama possuem métodos de rastreio e prevenção que permitem diagnóstico precoce e melhor prognóstico da doença.

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Localização Primária

Casos

%

Mama feminina Cólon e reto Colo do útero Traqueia, brônquio e pulmão Glândula tireoide Estômago Ovário Corpo do útero Linfoma não Hodgkin Sistema nervoso central

66.280 20.470 16.590 12.440 11.950 7.870 6.650 6.540 5.450 5.220

29,7% 9,2% 7,4% 5,6% 5,4% 3,5% 3,0% 2,9% 2,4% 2,3%

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de resposta satisfatórias. Este tipo de tumor pode ser detectado precocemente através de exames como a Mamografia que, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, deve ser realizado anualmente a partir dos 40 anos. O câncer de intestino, também está entre os tumores que podem ser prevenidos. A colonoscopia de rastreio está indicada para todos os pacientes a partir dos 45 anos, com periodicidade variável de acordo com o resultado do primeiro exame. O câncer do colo de útero tem como principal fator de risco a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). O Exame preventivo, Papanicolau, é capaz de detectar lesões precursoras do câncer de colo uterino, e deve ser realizado, segundo o Ministério da Saúde, a partir dos 25 anos com periodicidade dependente da idade, e resultado dos exames.

Outros tumores de origem ginecológica que também estão entre os 10 tumores mais frequentes nas mulheres, são os tumores de ovário e corpo uterino. Esses tumores não possuem métodos de rastreio efetivo, mas consultas regulares para avaliação médica, conhecer e estar atento aos sintomas podem ajudar a diagnosticar esses tumores mais precocemente. Embora não seja o tipo de câncer ginecológico mais comum, o câncer de ovário é o mais grave devido a sua letalidade. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 6.650 novos casos de câncer de ovário, com um risco estimado de 6,18 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer do corpo do útero é o sexto câncer entre as mulheres no mundo, e o oitavo mais frequente no Brasil. O tipo mais comum do câncer do corpo do útero se origina no revestimento interno do útero chamado de câncer de endométrio.


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Câncer de mama

Conheça seu histórico familiar, converse com o médico sobre os seus riscos de desenvolver o câncer de mama e busque manter hábitos saudáveis. Além disso, não deixe de realizar os exames de prevenção.

Para o Brasil, estimam-se 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama feminina ocupa a primeira posição mais frequente em todas as Regiões Brasileiras, sendo de 71,16 por 100 mil na Região Sul. Nem sempre o câncer de mama apresenta sintomas, quando aparecem, pode-se perceber um nódulo (fixo, endurecido e, geralmente, indolor) ou espessamento que pareçam diferentes do tecido das mamas, endurecimento da mama, desconforto ou dor em uma única mama que seja persistente, mudanças no mamilo (retração e desvio), secreção espontânea pelo mamilo (principalmente se for unilateral), pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, mudança no contorno das mamas (retração ou abaulamento), inversão, descamação ou ulceração do mamilo, pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço. A mamografia é um método eficaz na detecção precoce da doença, antes mesmo da paciente sentir sintomas. É

recomendado realizar mamografia anualmente a partir dos 40 anos. A avaliação do risco de câncer de mama familiar deve ser feita pelo especialista e algumas mulheres devem iniciar o rastreio mais precocemente. Mito ou Verdade O câncer de mama, assim como outras neoplasias malignas, é resultado da proliferação descontrolada de células anormais que surgem em decorrência de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por exposição a fatores ambientais ou fisiológicos. Ainda é comum a dúvida do que pode causar o câncer de mama, confira as mais comuns: Desodorante antitranspirante pode causar câncer de mama? O câncer tem sua origem em uma mutação do DNA celular herdada ou adquirida por fatores ambientais. Nenhum tipo de desodorante tem potencial de causar modificação nesse DNA, portanto não causa câncer. Sutiã apertado pode causar câncer de mama? O uso de sutiãs apertados ou com metal não causa câncer. Devem ser evitados nos casos de dores mamárias não relacionadas ao ciclo menstrual, pois podem causar pressão contínua sobre

determinado ponto da parece torácica e desconforto. Os anticoncepcionais orais aumentam o risco para câncer de mama? Estudos recentes mostram que o risco de câncer de mama é um pouco maior para as usuárias de anticoncepcionais em relação àquelas que nunca recorreram ao medicamento, por outro lado, os anticoncepcionais diminuem a incidência de tumores tais como ovário, câncer de intestino, endométrio. Não há necessidade das mulheres interromperem o uso, mas é preciso discutir com o seu médico sobre esta decisão. Próteses de silicone podem provocar câncer de mama ou dificultar o diagnóstico? Foi descrito recentemente na literatura um tipo de tumor causado pelas próteses de silicone. É um tumor raro e normalmente indolente, podendo ser utilizadas com segurança tanto em pacientes que desejam cirurgia estética quanto naquelas com história ou presença de patologia mamária precoce. As próteses não atrapalham seu diagnóstico. O câncer de mama ocorre somente em mulheres? A doença ocorre quase exclusivamente em mulheres, mas os homens também podem ter câncer de mama. O que eu preciso saber para prevenir o câncer de mama? As mulheres, sobretudo a partir dos 40 anos, têm maior risco de desenvolver câncer de mama. Os fatores de risco incluem idade, primeira menstruação antes de 12 anos, parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos, primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter tido filhos), exposição à radiação, terapia de reposição hormonal (principalmente por mais de cinco anos), obesidade, ingestão regular de álcool, sedentarismo, história familiar, entre outros.

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Existe vacina que previne o Câncer?

Sim, existe, mas infelizmente a adesão a essa vacina é muito abaixo do esperado... O câncer de colo uterino é o terceiro mais frequente e o quarto em mortalidade por câncer em mulheres no Brasil (sem considerar tumores de pele não melanoma).

Segundo o Center for Disease Controland Prevention, o CDC, a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais prevalente no mundo, resultando em cerca de 14 milhões de indivíduos infectados anualmente. Estima-se que 80% de pessoas sexualmente ativas serão infetadas pelo HPV no decorrer da vida, o que acontece é que nem todo mundo desenvolve lesões decorrentes dos vírus. O HPV é um vírus de DNA da família dos Papilomavírus com mais de 170 tipos identificados e para cada um deles é atribuído um número. O HPV é a causa de 99,8% dos casos de câncer de colo uterino, sendo o HPV 16 e HPV 18 responsáveis por cerca de 70% dos casos. Além disso outros 6 tipos de câncer podem ser causados por esse vírus, como o câncer de vulva (40%), vagina (60%), cabeça e pescoço (25-35%), canal anal (80-90%), pênis (40-50%). O HPV também é a causa das verrugas genitais. O câncer de colo uterino é o terceiro mais frequente e o quarto em mortalidade por câncer em mulheres no Brasil (sem considerar tumores de pele não melanoma).Dentre as modalidades de prevenção do câncer de colo uterino, temos o exame preventivo, o Papanicolau, que deve ser realizado em mulheres de 25-65 anos que tem como objetivo detectar lesões de alto risco que podem lentamente se tornar um câncer, e desta forma, tratar de forma precoce. Além do Papanicolau, a vacina contra o HPV é uma das intervenções mais efetivas para prevenção do câncer de colo uterino e suas lesões precursoras. As vacinas disponíveis no mundo 46

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A vacinação anti-HPV protege contra 7 tipos de câncer

Boca

Boca Garganta

Garganta Colo do útero Vulva Pênis Vagina Ânus

são, bivalente (contra os tipos HPV 16 e 18), quadrivalente (contra os tipos 6, 11, 16 e 18) e a nonavalente (contra os tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, e 58). No Brasil, a vacinação contra o HPV foi incorporada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) em 2014 com a aplicação da vacina quadrivalente.Atualmente a vacina é disponível pelo SUS para meninas de 9-14 anos, meninos de 11-14 anos e imunossuprimidos (pessoas com HIV, câncer e transplantados) do sexo feminino e masculino até os 45 anos. A vacinação antes da iniciação sexual é aconselhável para garantir proteção antes da exposição aos diferentes tipos de HPV, mas existem evidências que mesmo após inicio da atividade sexual a vacina tem beneMAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

Ânus

fícios, podendo se feita até os 45 anos na rede privada. Apesar de comprovada eficácia e segurança da vacina, segundo dados do PNI esta tem uma adesão abaixo da esperada. No estado do Paraná, a cobertura vacinal contra o HPV gira em torno de 62,5% em meninas e 46,10% em meninos. As barreiras para a vacinação do contra o HPV são multifatoriais, infelizmente o desconhecimento sobre a doença ainda é muito grande em nosso país. Há também um preconceito relacionando a vacina ao início da atividade sexual. Além disso, enfrentamos um período de questionamento geral sobre segurança vacinal. Após esses anos todos de uso da vacina, os dados de segurança obtidos pelos


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mulher sistemas de vigilância dos países que a introduziram nos seus programas mostram que a vacina contra HPV é segura e 100% eficaz para os subtipos virais presentes na vacina. A faixa etária escolhida para disponibilidade pelo SUS é por dois motivos. Primeiro, a vacina é mais efetiva naqueles que ainda não tiveram contato sexual e não foram expostos ao HPV. Segundo, porque é nessa idade que o sistema imunológico apresenta melhor resposta à esta vacina. Ao darem a vacina, os pais não estão abrindo a porta para o inicio da atividade sexual, mas sim fechando a porta para o câncer! Precisamos nos informar e superar alguns preconceitos; A vacina contra o HPV pode salvar vidas.

No Brasil, a vacinação contra o HPV foi incorporada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) em 2014 com a aplicação da vacina quadrivalente.

DR. FÁBIO POSTIGLIONE MANSANI CRM-PR 9390 RQE 6817 RQE 2476 | Mastologia e Ginecologia

DRA. JANICELI B. C. HABLICH SILVESTRE CRM-PR 18028 RQE 13117 RQE 13555 | Mastologia e Ginecologia

O que é o HPV? É a abreviação que significa Papiloma Vírus Humano. Os HPVs são um grupo de mais de 100 subtipos e são transmitidos principalmente pelas relações sexuais. O que o vírus causa? • Verrugas • Lesões precursoras do câncer • Câncer

Qual é o tratamento para o HPV? O vírus não tem tratamento, o que tratamos são as lesões causadas por ele. Lesões precursoras do câncer e o câncer tem tratamento.

DR. SADI MARTINS CALIL

CRM-PR 19319 RQE 14267 | Ginecologia

Qual a prevenção ? • Relação protegida • Exame preventivo regular • Vacina

Quais os principais sintomas do HPV no colo uterino? A infecção inicial pelo HPV não causa sintomas, sendo detectada em exames preventivos. Em fases mais avançadas, pode-se ter sangramento, dor na relação, perda de peso, entre outros.

O HPV 16 e o HPV 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino, ou seja, a VACINA PREVINE 70% CÂNCER DE COLO UTERINO. O HPV 6 e 11 são responsáveis por 90% dos casos de verrugas genitais , ou seja a vacina previne 90% dos casos de verrugas genitais.

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DRA. THAÍS DVULATK MARQUES PANÇAN CRM-PR 32757 RQE 24971 RQE 24972 | Cancerologia Cirúrgica

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Especial Saúde da

mulher Câncer de Cabeça e Pescoço mulher

Os tumores de Boca e da Garganta estão relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, má higiene oral, falta de cuidados dentários e o contato como HPV

No dia 27 de Julho comemoramos o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Na verdade, todo o mês de Julho é destinado às ações que tem por objetivo prevenir ou promover o diagnóstico precoce destes tipos de neoplasias, o chamado Julho Verde. Sempre é importante relembrar as medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolver tumores nestes locais. A população da nossa região tem ascendência europeia em grande parte e o risco do câncer de pele se destaca, inclusive na região da cabeça e pescoço. Desta forma é importante lembrar que o uso diário de protetor solar adequado para este sítio, bem como evitar a exposição ao Sol nos horários das 10 às 16 horas e a utilização de proteção mecânica como roupas de mangas longas, com proteção contra radiação solar, chapéu, bonés e sombrinhas são importantes para evitar o câncer de pele. As mesmas

atitudes são efetivas na prevenção dos tumores dos lábios. Os tumores de Boca e da Garganta estão relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, má higiene oral, falta de cuidados dentários e o contato como HPV(Papilomavirus humano). Estudos realizados no Brasil e pesquisas em outros países correlacionam de modo enfático o aumento da incidência dos tumores da Orofaringe com a prevalência da infecção pelo HPV e práticas sexuais sem proteção. Neste contexto ganha importância a oferta da vacina para prevenção do HPV, disponível no Sistema Público de Saúde, mas que tem baixa adesão na população alvo. A boa notícia é que alguns subtipos de tumores, incluindo estes relacionados ao HPV podem sofrer uma redução na intensidade do tratamento e manter os mesmos níveis de cura que se obtinham com tratamentos mais agressivos. Outra situação favorável é a consolidação de novas modalidades terapêuticas, como a Imunoterapia (tratamento destinado a aumentar o grau de resposta imunológica do organismo contra os tumores) que pode ser usada em conjunto com a quimioterapia ou isoladamente apresentando resultados superiores às terapias convencionais.

Outro órgão que se situa no pescoço é a Tireóide, sede de nódulos e tumores cujo diagnóstico tem aumentado significativamente no Brasil e no mundo. A novidade neste campo é o surgimento de um teste molecular “made in Brazil”, capaz de separar os nódulos malignos dos nódulos benignos e, desta forma, permitindo evitar a cirurgia em grande parte dos casos. Estima-se que 60% das pessoas que realizam exame de Ultrassom da Tireóide terão nódulos detectados ao longo da vida, o que mostra a importância deste novo método diagnóstico no arsenal médico. O Teste molecular chama-se Mir-THYpe e foi desenvolvido pela empresa brasileira Onkos Diagnósticos Moleculares. A pesquisa que consolidou a utilização deste método contou com a participação de pacientes, médicos e do laboratório Patologia Médica na Região dos Campos Gerais, sendo publicado recentemente no periódico Lancet Discovery Science(eBioMedicine). Desta forma, podemos celebrar um avanço relevante na Oncologia desenvolvido no Brasil, com efetividade comprovada, custo menor que os testes realizados no exterior, facilidade logística e intercâmbio técnico com a nossa região.

DR. RUBENS ADÃO DA SILVA CRM-PR 10493 | RQE 14323 | Cancerologia Cirúrgica

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Especial Saúde da

mulher Câncer e seu impacto na sociedade

mulher

Incontáveis fatores estão envolvidos no impacto do diagnóstico de câncer para a sociedade. Relacionar exclusivamente a doença com custos e gastos de saúde é subestimar a consequência que ele traz à população.

São valores dificílimos de mensurar, que envolvem aspectos emocionais, percepção de valor, qualidade de vida e de produtividade. Um olhar sistêmico para o câncer é fundamental para acolher de forma eficaz não somente o paciente mas a família e a comunidade ao redor. Vivenciar o processo de adoecer pode significar privação da sociabilidade do cotidiano, segregação e interrupção do curso normal da vida. A natureza imprevisível do câncer a priori gera estresse desencadeando eventualmente angústia, culpa ou ansiedade. A um primeiro momento, para o paciente costuma haver uma sensação de perplexidade — o chão sai dos seus pés. En-

tender, que nós seres humanos, somos compostos por uma tríade – corpo, mente e espírito e que tudo o que acomete o físico repercute nos âmbitos emocional e espiritual é o primeiro passo para vencer esse primeiro round. O segundo passo é buscar a energia interior que faz brigar pela vida, sendo ela muitas vezes relacionada à criação e suas vivências. Todos somos reflexo do que vivemos no passado: êxitos, fracassos e lutas. Neste momento, os profissionais de saúde tem papel fundamental, auxiliando os pacientes a desenvolver estratégias de enfrentamento e também compreendendo como a família se ajusta em cada situação. Para os familiares, solidão e

silêncio podem ocasionar estresse, adoecimentos e rompimentos dos vínculos. Amparar o sofrimento e acolher ambos, paciente e família, resgatando recursos internos fortalece os vínculos entre paciente x família x equipe. Olhar além da doença, cuidar do todo. O impacto positivo do cuidado da pessoa com câncer e não do câncer na pessoa, assim como da presença multidisciplinar preparada já é reconhecido amplamente e mundialmente. Permite autonomia, sensação de pertencimento e integração na sociedade para o paciente. Gera adaptação para que o paciente mantenha sua qualidade de vida e sua dignidade.

DRA. CYNTHIA HOLZMANN KOEHLER CRM/PR 24783 | RQE 17606 | Oncologia Clínica MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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Especial Saúde da

mulher O que são Meningiomas Intracranianos? mulher

Os meningiomas ocorrem mais frequentemente em mulheres (aproximadamente 60% dos casos quando comparados aos homens), em uma faixa etária de em torno dos 50 anos. Os sintomas variam conforme a sua localização, podendo variar de uma simples cefaléia (dor de cabeça) até sintomas neurológicos mais graves.

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Com uma incidência de 30-35% entre os tumores intracranianos primários, os meningiomas são tumores benignos, em sua grande maioria. Muitos casos são assintomáticos e acometem, principalmente, mulheres, tendo seu pico entre 6ª e 7ª década de vida. Meningeomas são tumores originários das meninges, tecidos que revestem e protegem o sistema nervoso central. Atualmente, ele tem uma incidência de 30-35% entre os tumores intracranianos primários, tendo assumido a posição de maus, comum entre estes, segundo alguns estudos, à frente dos gliomas. São tumores benignos em sua grande maioria, com alguns tipos associados à malignidade e de pior evolução. Muitos dos meningeomas são assintomáticos e incidentais, sendo reMAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

latados como achados incidentais de necropsia em até 1,5% dos pacientes. Acometem, principalmente, pessoas de média idade e mais idosos, com pico na 6ª e 7ª década de vida, sendo o sexo feminino majoritariamente acometido. Os sintomas dependem do local onde está a lesão e são diversas as localizações possíveis. Na região frontal, por exemplo, podem causar perda da visão, de olfato e alteração de comportamento. Na região posterior da cabeça, podem cursar com alterações da coordenação; na base do crânio, podem causar alteração de nervos cranianos, como dificuldade para falar, deglutir ou movimentar a língua. Dor de cabeça, vômitos, perda de força e sensibilidade também são sintomas possíveis. Praticamente, qualquer sintoma neurológico pode ser encontrado.


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O prognóstico (evolução) está diretamente relacionado com o diagnóstico precoce e escolha correta da terapia.

Sendo lesões de crescimento lento, não é incomum serem diagnosticadas em tamanhos consideravelmente grandes. A causa da maioria dos casos não está bem estabelecida, mas, certamente, células defeituosas da membrana apresentam uma susceptibilidade genética para se multiplicarem de modo desordenado. Sabe-se que meningeomas podem surgir a partir de sessões de radioterapia do sistema nervoso central, mas casos assim são raros de associação comprovada difícil. A influência hormonal na formação dos meningeomas ainda não está bem estabelecida, mas estudos ainda não concluídos procuram comprovar a existência de uma seleção similar ao que a Hiperplasia Prostágica tem, como o avançar da idade nos homens. Ou seja: quanto mais se avança a idade, maior a chance de ser ter um meningioma intracraniano. Os casos familiares também são raros e estão ligados a síndromes genéticas, como a neurofibromatose. A cirurgia é o tratamento mais eficaz para esse tipo de

tumor e, geralmente, é possível a remoção total com a cura da doença. Algumas vezes, estas lesões apresentam difícil tratamento, ou por serem aqueles raros casos malignos, ou devido ao complexo acesso cirúrgico, como os meningeomas petrocliviais, esfeno-orbitário e do seio cavernoso; nestes casos, outros tratamentos como a radioterapia podem ser utilizados.

O objetivo principal de qualquer intervenção neurocirúrgica é a preservação da função neurológica. Se já houver algum déficit neurológico antes da cirurgia, há necessidade de se discutir muito bem, com o neurocirurgião, as chances de recuperação total. O seguimento clínico pode recidivar décadas após sua ressecção, devendo ser monitorados com exames de imagens seriados.

DR. FÁBIO VIEGAS CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 | RQE 19049 Neurocirurgia | Cirurgia de Nervos Periféricos MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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Especial Saúde da

mulher Ciclo menstrual X desempenho físico mulher

Muitas mulheres não tem conhecimento sobre o próprio ciclo menstrual e o impacto dele no seu dia a dia. Biologicamente falando, o ciclo é dividido em três fases: 1) fase folicular: nesse período, o endométrio é expelido, pois não houve gravidez e o corpo começa a se preparar para um novo ciclo, consequentemente aumenta a produção de estrogênio; 2) fase ovulatória: acontece exatamente na metade do ciclo menstrual, ocorrendo a ovulação, seguido do aumento da produção de LH (hormônio luteinizante), finalizando o amadurecimento do óvulo; 3) fase lútea: após a ovulação, acontece a formação do corpo-lúteo. Essa estrutura é responsável pela produção de estrogênio e de progesterona. Caso não haja a fecundação os níveis de LH caem drasticamente, o corpo-lúteo decresce, consequentemente os níveis de estrogênio e progesterona também, provocando a menstruação. Cada fase tem sua característica, e sua

secreção hormonal específica, e isso pode gerar diferentes reações para cada mulher, tanto no emocional, como também no desempenho físico. Atletas de elite tendem a fazer uma periodização de treino de acordo com o seu ciclo menstrual, pois afeta diretamente no rendimento na sessão de treino. Quando falamos de mulheres em busca de hipertrofia, emagrecimento, ou outro objetivo especifico dentro da academia, podemos analisar uma diferença menor em seu desemprenho físico, já que essas não têm uma carga de treinamento muito alta. Podemos observar que ao final da fase lútea temos uma diminuição na secreção hormonal, quando aparecem os sintomas pré-menstruais, a TPM, o que altera o humor e disposição para as atividades diárias, consequentemente diminui o rendimento na sessão de treinamento.

VITOR HUGO B. OLIVEIRA CREF 18617

MARYANE HILGENBERG CREF 034244-G/PR 42 99806-0360 Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR

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Já no final da fase folicular e dentro da fase ovulatória temos um aumento na secreção hormonal, os níveis de testosterona e estrogênio estão em alta, assim temos um aumento no desempenho físico, nessa fase podemos aumentar a intensidade dos treinos. Contudo, concluímos que no período de baixa hormonal, é essencial que os estímulos físicos continuem sendo realizados mesmo com a intensidade reduzida, para que outras esferas relacionadas a bem estar e qualidade de vida sejam ativadas, mantendo uma constância e performance na periodização dos treinos. Lembrando que isso varia de mulher para mulher, o ideal é o seu profissional analisar o seu desempenho e sua percepção de esforço durante a sessão de treino e adequar com seus objetivos.


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Plástica Ocular

A área ao redor dos olhos exibe um importante valor na autoestima da pessoa e tem papel preponderante na função visual.

É uma das primeiras áreas da face a demonstrar os sinais da idade. O excesso de pele e as bolsas nas pálpebras provocam um aspecto envelhecido e podem comprometer o campo visual. A correção para estas alterações chama-se Blefaroplastia. Qual a idade indicada para fazer a Blefaroplastia? Não existe uma idade ideal, se o defeito existe, ele pode ser corrigido em qualquer idade. Blefaroplastia é para a pálpebra superior ou inferior? A Blefaroplastia pode ser realizada tanto na pálpebra superior quanto na inferior, no mesmo ato cirúrgico ou separadamente Onde fica a cicatriz? A cicatriz da Blefaroplastia superior fica escondida pelo sulco palpebral e da inferior fica abaixo da linha ciliar. As cicatrizes das pálpebras tendem a ficar finas e disfarçadas pois a pele

desta região não é espessa, e pela sua localização conseguem ser disfarçadas com maquiagem leve logo após os primeiros 30 dias. Qual anestesia é usada? É administrada uma sedação antes da aplicação da anestesia local. Os olhos ficam tampados após a cirurgia? Não são usados curativos oclusivos no pós-operatório. Vou ter dificuldade para fechar os olhos após a cirurgia? Não. A principal função das pálpebras é proteger os olhos. É preciso respeitar os limites anatômicos, faciais e de idade. Manobras são realizadas no ato cirúrgico para evitar esta condição de má oclusão das pálpebras. A Blefaroplastia corrige os “pés de galinha” ? Não. Para isso usamos Toxina botulínica (Botox).

Existe Blefaroplastia inferior sem cicatriz? Sim, existe a Blefaroplastia inferior transconjuntival. Se realizada isoladamente, não há ressecção do excesso de pele, apenas das bolsas de gordura. A técnica cirúrgica tem indicações precisas e deve ser discutida com o cirurgião. A Blefaroplastia superior é a cirurgia estética facial mais realizada, não há necessidade de internamento, mas para segurança do paciente indica-se que seja realizada em ambiente hospitalar. A equipe médica do COAS Oftalmologia realiza a maioria de seus procedimentos no Hospital de Olhos de Ponta Grossa (HOPG) por ser seguro, ter aparelhagem moderna e com equipe eficiente para a realização das cirurgias.

DRA. PRISCILA DE OLIVEIRA CUNHA CRM/PR 21752 | RQE 17015 | Oftalmologia • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Plástica Ocular e Estrabismo pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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Especial Saúde da

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Emagrecer gera impactos significativos na pele do rosto Os preenchedores e a toxina botulínica, acabam surtindo bons efeitos no auxílio imediato aos pacientes que perdem grande volume de gordura no rosto durante o processo de emagrecimento.

Quando iniciei minha caminhada como Médica, especializada em Nutrologia, passei a perceber uma grave situação pós emagrecimento; seus efeitos na pele do rosto. Acontece naturalmente que muitas pessoas se preocupam com a aparência física do corpo durante o processo de emagrecimento. Geralmente adotam exercícios para que os braços fiquem torneados e sem os famosos “tchauzinhos”, fazem abdominais para que a barriga não fique flácida e uma sequência de agachamentos para deixar as pernas definidas. Mas esquecem que há um impacto do emagrecimento na pele do rosto tão ou mais aparente que no corpo. Logo abaixo da derme, está localizada a camada hipodérmica da pele, sendo considerada a sua camada profunda

onde a gordura que se encontra na face, é ela que ajuda a manter a elasticidade. Quando a perdermos, a pele perde sua densidade, e assim ganhando uma aparência mais envelhecida com linhas, rugas e flacidez. As pessoas envelhecem ao perderem peso porque existem os coxins naturais de gordura responsáveis por dar sustentação à derme e quando se perde muito peso, além das gorduras necessárias, também há perda das gorduras essenciais, como esses coxins de gordura, que são considerados bons. A diminuição do tecido celular subcutâneo na face, havendo redução do volume geral faz com que a pele fique mais flácida e com aparência mais enrugada. Além disso, um processo de emagrecimento rápido leva a um aumento da produção de radicais livres, que levam a um maior dano no colágeno, contribuindo para o aumento da flacidez. Geralmente os pacientes se inquietam a buscar alterativas para cuidar do rosto durante o emagrecimento. Assim com

mais de 20 anos de experiência, aprimoramos técnicas para uso de preenchedores, toxina botulínica e bioestimuladores de colágeno e terapias laser que visam auxiliar o paciente nesse processo. Os preenchedores e a toxina botulínica, acabam surtindo bons efeitos no auxílio imediato aos pacientes que perdem grande volume de gordura no rosto durante o processo de emagrecimento, mais recentemente, os tratamentos receberam a adição dos bioestimuladores de colágeno que acabam por trazer a juventude gradativa da pele, de dentro para fora, seja por meio injetável ou via terapia laser, esse método passou a ser um grande aliado na redução da flacidez, tão aparente e incômoda quando se perde peso. No caso das demarcações mais profundas das rugas, quando são muitas, é importante montar um protocolo que alie diversos tipos de tratamento respeitando a pele, biotipo e incômodo do paciente de maneira individualizada e focado no bem-estar e na sua saúde.

DRA. DANIELE B. DE ARAUJO CRM/PR 15496 | RQE: 19.777 | Medicina CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil (1996); • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

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Especial Saúde da

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A vida sexual das mulheres pós tratamento de câncer ginecológico Sexo não é só sexo, mas a maneira mais intensa de duas pessoas estarem juntas e, por isso, se traduz numa fonte única de prazer existencial.

Mulheres pós tratamento de câncer ginecológico podem apresentar sequelas físicas e emocionais, que afetam a vida sexual. A radioterapia pode trazer efeitos colaterais, como perda de elasticidade vaginal, que ocasiona o vaginismo, assim como ardência e dores externas ou internas da região vulvo-vaginal. Problemas como estenose e secura vaginal, hemorragia pós-coital, problemas urinários e inchaço nas pernas são sintomas comuns na pós-radioterapia

de feixes externos, assim como na braquiterapia e que podem ser atenuados e muitas vezes melhorados com técnicas e aparelhos de fisioterapia utilizados na região pélvica. O aparelho de plasma ginecológico é uma das ferramentas que traz grandes resultados no vaginismo, na secura vaginal e alguns dos sintomas urinários, como urgência miccional e urgeincontinência. A radiofrequência intravaginal ajuda nas questões de dores vaginais, me-

lhora do colágeno e da secura vaginal. O aparelho de ondas de choque, por sua vez, auxilia muito no tratamento do inchaço das pernas e na prevenção das fraturas ósseas. A mulher que passou por um tratamento de câncer ginecológico que deixou sequelas, precisa de um tratamento individualizado e personalizado para melhorar esses aspectos que tanto incomodam a vida íntima do casal. A Fisioterapia Pélvica especializada pode ajudar você nessas questões.

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta Pélvica Integrativa; • Saúde Integrativa; • Microfiosioterapia; • Terapia Neural. Tratamentos para: • Ejaculação Precoce. • Impotência Sexual • Dificuldade de Orgasmo • Vaginismo • Dores Sexuais • Rejuvenescimento e estética íntima

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Especial Saúde da

mulher Você tem medo da balança? mulher

Você já se pesou e imaginou que aquele valor a sua frente é somente gordura no seu corpo?

Nesse caso, eu tenho uma ótima notícia para te dar! Este peso não é somente gordura! Nosso corpo é dividido em porções diferentes e a gordurinha é apenas uma dessas porções. Para você identificar se você está em uma situação de saúde perigosa por conta do excesso de gordura, o ideal não é olhar para o seu peso e sim para o que chamamos de percentual de gordura. O percentual de gordura é o índice de gordura do corpo em relação às demais partes do organismo, sendo elas o sangue, músculos e órgãos. Todas as partes citadas, em união, podem ser chamadas de massa magra. No que se refere à relação com a estrutura muscular, quanto mais massa muscular você consegue adquirir, mais seu percentual de gordura vai diminuir, assim como a massa de gordura.

Para identificar este percentual, utilizamos a avaliação física. Existem diferentes métodos avaliativos, sendo a adipometria e a bioimpedância os mais comuns. No Instituto La Bonne Santé realizamos a avaliação de bioimpedância do sistema Inbody 360, uma das mais fidedignas no mercado hoje. Com ela avaliamos, além do percentual de gordura, diversos parâmetros de composição corporal que mostram seu real estado de saúde física. Um percentual de gordura equilibrado exige boa alimentação, vida ativa e um bom descanso na hora de dormir. Se você acha que em algum desses aspectos você está tendo dificuldades, entre em contato com a nossa equipe! Faça uma avaliação física e busque caminhos para melhorar a sua qualidade de vida!

CLÁUDIA MORAES E SILVA PEREIRA CREF 018664 - G/PR | Educação Física CURRÍCULO • • • •

Licenciatura Plena em Educação Física - UEM Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG Professora do Departamento de Educação Física da UEPG Responsável pelo Instituto La Bonne Santé.

41 99950-6828 instituto_la_bonne_sante Rua Franciso Burzio, 597 - Ponta Grossa-PR

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Especial Saúde da

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Autoestima e saúde

Por definição, autoestima é um conjunto de sentimentos e pensamentos do individuo sobre seu próprio valor . Autoestima esta relacionada com a forma como nós nos valorizamos , com o nossa segurança em bem-estar. Essa valorização pode ser alcançada com pequenas iniciativas . Uma roupa nova um corte novo de cabelo, pequenas coisas que podem mudar pra melhor o seu dia . Um sorriso pode mudar o dia de uma pessoa. Mas o que acontece quando não podemos dar esse sorriso? Como problemas dentários e estéticos nos afetam diariamente? Nem todo mundo entende como a odontologia pode ajudar na autoestima das pessoas, mas a falta de um tratamento dentário adequado pode afetar tanto física quanto psicologicamente as pessoas. É importante entender que nem todos as pessoas que procuram um consultório odontológico estão preocupadas somente com a saúde bucal. Embora manter a boca livre de cáries e outros problemas seja essencial, algumas pessoas também podem trazer preocupações estéticas que o odontologista precisa entender e ajudar a resolver. Com alguns simples passos, é possível cumprir muito bem o papel do dentista na autoestima dos pacientes: Essa compreensão deve influenciar na escolha do tratamento e na comunicação entre profissional-paciente. Assim, aumentam-se as chances de satisfação com o tratamento e a indicação desse consultório para outros interessados. Aqui na Cia do Sorriso visamos muito o bem estar dos nossos pacientes , com um ambiente todo preparado pra você,

um tratamento odontológico com técnicas inovadoras fazem toda a diferença, um simples clareamento ou até mesmo uma reabilitação oral podem mudar o seu dia com um belo sorriso. Muitas mulheres procuram também na odontologia a especialidade de harmonização facial que nada mais é que , a técnica visando valorizar o formato do seu rosto. A harmonização facial valoriza o que já existe de melhor em você,

equilibrando seus traços, destacando-os e fazendo com que você se ame ainda mais e mostrando ao mundo a sua beleza. Pois a sua saúde esta relacionada em como você se sente diante a sociedade e nós proporcionamos a sua autoconfiança mostrando o quanto você e bela.

DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/PR 12581 - Implantodontista

DRA. TATIANA CRISTINA NEVES BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia @ciadosorriso_pg

42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

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Especial Saúde da

mulher A Mulher e o Malabarismo da Vida mulher

Os diversos papéis ocupados pela maior parte das mulheres, dentro de padrões de exigência cada vez maiores, estabelecidos pela sociedade e também individualmente, têm sido um grande deflagrador do desequilíbrio físico e psíquico para elas.

Sendo assim, esta matéria é inspirada no objetivo de explicar alguns aspectos que interferem na dinâmica biopsíquica feminina e, também, colaborar na identificação do que está em harmonia para ser fortalecido e do que está disfuncional para ser corrigido e melhorado. Dentre os principais aspectos biopsíquicos, temos: • Fator Hormonal: interferência incondicional na idade reprodutiva (menacme), primeira menstruação (menarca) até a menopausa e, depois, no climatério (redução das taxas dos hormônios sexuais) realizada pelos hormônios traduzidos em alteração e variabilidade do humor ao longo da vida. Destaca-se aqui, alguns acometimentos psíquicos relacionados: transtorno depressivo uni ou bipolar, transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno ansioso-depressivo, transtornos alimentares, entre outros.

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Especial Saúde da

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• Fator Ambiental: os estressores ambientais têm sido sobremaneira na vida das mulheres, os grandes responsáveis por desestabilizar a harmonia psíquica levando, muitas vezes, ao adoecimento. Alguns exemplos seriam: a tripla jornada, sobrecarga no trabalho, preocupações/culpa relacionadas a dificuldade de dar conta com maternidade, matrimônio, vida pessoal, familiar, gestão do lar, saúde, beleza, atividade física, compromissos financeiros, etc. Neste fator, os principais acometimentos psíquicos constatados são: Síndrome de Burnout, transtornos alimentares, depressão, transtorno depressivo-ansioso, transtornos do sono, compulsões, transtorno uso de substâncias lícitas/ilícitas, entre outros. • Fator Genético: história familiar, hereditariedade para acometimentos/ transtornos psíquicos. Neste fator, destaca-se transtorno humor bipolar, transtorno depressivo maior, entre outros. • Fator Individual: forma com que a mulher traduz as diversas demandas da vida, valendo-se da capacidade emocional que possui. • Fator Comportamental: reflexo na conduta do dia a dia em reagir aos estressores, inteireza em geri-los da melhor maneira, impactando em diversos níveis sua performance de vida, entre outros. A partir desta breve apresentação, de alguns dos diversos aspectos que podem interferir sobremaneira na vida biopsíquica da mulher, fica a impressão que estão todas fadadas a adoecer. Não! Quer dizer, depende!

Depende porque, tão importante quanto identificar estes aspectos, é compreender em que consiste individualmente os pontos positivos da vida como um todo, para serem fortalecidos [analogamente: seriam as bolas de malabarismo que estão mais altas]. E atender, buscar modificar os fatores negativos [analogamente: seriam as bolas de malabarismo que estão descendo e que se não receberem novo impulso, caem ao chão e podem se perder]. Com isto, vale ser ressaltado que a vida deve ser revista, em seus diversos aspectos, a todo momento e entender/ identificar o que é prioridade a ser atendida naquele determinado tempo. O grande parâmetro que se deve ter é se sentir emocionalmente apta para lidar com o que é a prioridade, ou seja, “a bola da vez”. Nem que para isto, circunstancialmente, para cumprir com esta prerrogativa, seja necessário valer-se de auxílio psicológico/psiquiátrico, a fim de estabelecer esta harmonia e de sentir capaz de cuidar da vida nos diversos aspectos que a compõem. E não há problema nisto, não seria menos mulher se assim acontecesse. Sendo assim, não há como conceber a vida em perfeita harmonia, plenitude, sem este dinamismo. Ou seja, sempre, enquanto estiver viva, haverá algo para ser superado, modificado, ponderado, equalizado, previsto, aprendido. Pois tudo isto, prova nossa capacidade de existir, ser melhor, ser mais feliz. Este é o grande segredo do malabarismo da vida! “Bolas em alturas e condições diferentes”.

A vida deve ser revista, em seus diversos aspectos, a todo momento e entender/ identificar o que é prioridade a ser atendida naquele determinado tempo. O grande parâmetro que se deve ter é se sentir emocionalmente apta para lidar com o que é a prioridade, ou seja, “a bola da vez”.

DRA. ANGELI CRISTINE KAISER CRM/PR 22919 | RQE 18982 | Psiquiatria MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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Especial Saúde da

mulher Endometriose mulher

A endometriose é uma importante doença ginecológica caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, ou seja, em qualquer outro lugar do corpo.

A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis. O endométrio é a camada de tecido composto por glândulas e estroma, que recobre internamente a cavidade do útero, sendo responsável pela menstruação quando descama ao final de um ciclo menstrual. A endometriose acomete mulheres que estão no período reprodutivo, ou seja, período que vai desde a primeira menstruação até a menopausa quando cessam as menstruações. Estudos mostram que um parcela grande de mulheres os sintomas da doença inicial ainda na adolescência. Portanto, a endometriose pode surgir logo após as primeiras menstruações. A presença de casos de endometriose na família

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é um fator de risco para o desenvolvimento da doença. Os principais sintomas da endometriose são: • Cólica menstrual (presente em 9095% dos casos) • Dor profunda na vagina ou na pelve durante relação sexual • Dor pélvica contínua não relacionada a menstruação • Obstipação intestinal ou diarreia no período menstrual • Dor para evacuar • Sangramento nas fezes • Dor para urinar • Sangramento na urina • Infertilidade A associação de endometriose e infertilidade já é observada há muitos anos. Estudos prévios demonstraram que as mulheres com endometriose tem uma taxa de fecundidade (chance de engravidar por mês de exposição) MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

bem menor que mulheres sem endometriose. Sabemos que entre 50% a 70% das mulheres com a doença tem infertilidade e que cerca de 40% das mulheres com infertilidade tem endometriose. O diagnóstico da endometriose é feito através da presença dos sintomas da doença, de achados no exame físico (principalmente no toque vaginal) e da presença de lesões suspeitas nos exames de imagem. Os principais exames complementares utilizados são a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética. A cirurgia preferencialmente por videolaparoscopia ainda é a principal forma de tratamento da endometriose. A retirada das lesões e a das aderências permitem uma melhora da qualidade de vida com diminuição ou extinção da dor e retorno a fertilidade em grande parte das mulheres com a doença.


Entretanto, em algumas situações a cirurgia não está indicada. O principal motivo para indicação da cirurgia é a presença de sintomas de dor e a infertilidade. Mulheres pouco sintomáticas, com diagnóstico já confirmado de endometriose, sem lesões importantes com risco iminente de perda de função de algum órgão, podem se beneficiar do tratamento clínico ao invés da cirurgia. A recorrência das lesões e dos sintomas da endometriose pode ocorrer em 30 a 50% dos casos até dois anos após a cirurgia. Cirurgias incompletas em que não foi possível a retirada de todas das lesões favorecem a recidiva precoce dos sintomas e de novas lesões. Após a menopausa os ovários já não produzem mais o estrogênio, com isso o endométrio ectópico (endometriose) não é mais estimulado e tende a não proliferar. A menstruação também desaparece após a menopausa. Por isso, os sintomas da doença podem diminuir ou desaparecer. Em muitos casos, após a menopausa não há mais necessidade de tratamento.

O diagnóstico da endometriose é feito através da presença dos sintomas da doença, de achados no exame físico (principalmente no toque vaginal) e da presença de lesões suspeitas nos exames de imagem.

DR. LUCAS E. F. CALAFIORI CRM/PR 25629 - RQE 15923 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 13

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INFORME VETERINÁRIO

Doenças Oculares Vários tipos de doenças oculares podem atingir os animais, trazendo impactos significativos para a sua qualidade de vida e bem estar. Alguns destes problemas quando não tratados corretamente, podem, inclusive levar a perda visual de forma permanente.

Todo cuidado é necessário quando o assunto é saúde ocular animal. Por isso, separamos aqui as 5 doenças mais frequentes, com os seus sintomas e possíveis tratamentos. Glaucoma O glaucoma causa a elevação da pressão intraocular. Dessa forma, a doença prejudica a irrigação da retina e pode levar a cegueira. É uma doença que pode se manifestar por conta da idade avançada, por questões genéticas ou pela predisposição da raça. Os principais sintomas da doença são dilatação na pupila, opacidade da córnea e olhos vermelhos e irritados. O diagnostico é feito pelo oftalmologista veterinário e deve ser realizado de forma precoce para que o tratamento seja mais efetivo, principalmente no controle da pressão intraocular. Catarata

A catarata é uma doença mais frequente em animais idosos, mas também pode afetar cães mais novos. A doença deixa a região do cristalino turva, prejudicando a visão. Essa enfermidade pode ter causas degenerativas, traumáticas, genéticas ou relacionadas ao diabetes. O sintoma mais característico é a presença de uma película esbranquiçada que encobre o cristalino e impede a passagem da luz para a região da retina. O tratamento da doença é cirúrgico, com altas taxas de sucesso no procedimento. Úlcera na córnea Essa doença; e caracterizada pela erosão na região da córnea. Pode ser causada por infecções, traumas e por outras doenças secundarias. O olho do animal fica sensível, com vermelhidão, secreções e lacrimejamento. Também é comum que o animal comece a piscar várias vezes. O diagnostico precisa ser feito pelo veterinário oftalmologista e, na maior parte dos casos, o tratamento é realizado com colírios, no caso de úlceras superfícies, e cirurgia nos casos de úlceras profundas.

Leite Essa doença; é uma inflação ocular que atinge a retina, a íris e a coroide, estruturas importantes para a vascularização do olho. A doença costuma aparecer depois de infecções virais, bacterianas ou fúngicas. Os principais sintomas são vermelhidão, coagulo de sangue no olho, dor, contração da pupila, secreções e perda da visão. O tratamento é feito com colírios. Conjuntivite seca Essa é uma das doenças mais comuns e frequentes em animais. Ocorre, normalmente, por problemas na lubrificação ocular, ocasionando uma inflamação da conjuntiva e da córnea. Os sintomas mais frequentes são excessos de secreção, vermelhidão e vascularização da córnea. Sempre importante manter exames de sangue e cardiológico em dia do seu animalzinho assim como consultas de rotina para a prevenção dos problemas. Em Ponta Grossa e região atendemos na área da oftalmologia e microcirurgia veterinaria. Você tem dúvidas? Pode entrar em contato via (42) 99131-4659

DRA. CAMILLA COSMOSKI

CRMV/PR 10.010 - Medica Veterinária CURRÍCULO • Especialista em Oftalmologia e Microcirurgia Ocular

42 99131-4659 Av. Antonio Rodrigues Teixeira Junior 897 - Jd. Carvalho - Ponta Grossa - PR

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INFORME JURÍDICO

Tratamentos médicos e o Rol fechado da ANS: existe uma saída? Em 2018, nesta mesma coluna, falamos sobre os detalhes que podem fazer a diferença para os pedidos judiciais de medicamentos. Aquelas recomendações, mudando o que precisa ser mudado, parece estar ainda mais atual. Em junho/22, houve uma decisão do STJ a qual foi pauta frequente dos noticiários nacionais e estampou a capa dos jornais: prevaleceu o entendimento de que oRol de Procedimentos e Eventos em Saúde elaborado pela ANS deveria ser entendido como taxativo. Um alerta necessário: isso não tem nenhuma relação com a saúde pública, ou seja, aquela gerida pelos municípios, estados e União. Se direciona à saúde suplementar, contratada de livre vontade pelo particular. Primeiro, precisamos olhar a história de citado Rol. Criado no final dos anos 90, tinha como objetivo gerar parâmetros para uma cobertura mínima para qualquer plano. Naquele tempo, os próprios planos indicavam mais livremente sua cobertura. Portanto, um padrão mínimo, preparado por especialistas, traria uma maior segurança para o mercado consumidor, leigo no assunto médico – assim permanece até hoje – e que se via, frequentemente, as voltas com a incapacidade de entender o que realmente estavam contratando. Ocorre que, no Brasil, tende-se ao oito ou oitenta! O Rol que deveria ser “o mínimo” foi se tornando, ao longo do tempo – e aqui não cabe adentrar ao mérito das influências que levaram a isso –, cada vez mais amplo e completo. Ao ponto de os próprios planos de saúde passarem a frequentemente referenciar as suas coberturas básicas “ao que está previsto no Rol da ANS”. Ou seja, essa lista mínima acabou se tornando uma espécie de lista completa. No mundo jurídico, ser taxativo – também chamado de exaustivo – é uma característica atribuída a determinada disposição normativa

que pode ser de qualquer grau –, frequentemente róis/lista, e importa destacar que aquele rol/lista é fechado e, como regra, não dá margem de interpretações e nem admitiria inclusões. Ou seja, ou está nessa lista ou não está. Seu oposto é ser exemplificativo – em que a lista apenas cita exemplos, mas não os esgota, permitindo a inclusão e dando margem para interpretação a partir de comparativo/critérios. De forma prática, o STJ proferiu uma decisão no sentido de que o mencionado Rol da ANS seria, via de regra, uma lista de procedimentos fechada que, novamente, em regra, não admite a inclusão de procedimentos que não estejam nela expressamente previstos – ressalvada a revisão feita pela própria ANS, agora semestralmente. Conforme conclui-se no julgado: “A operadora de plano ou seguro de saúde não é obrigada a arcar com tratamento não constante do rol da ANS se existe, para a cura do paciente, outro procedimento eficaz, efetivo e seguro já incorporado ao rol”. Ou seja, a lógica inicial se inverteu totalmente, inclusive das decisões judiciais, as quais vinham determinando aos planos seguir as recomendações dos médicos assistentes desde que, em linhas gerais, não se tratasse de procedimento ineficaz, proibido ou ainda muito experimental. De que forma essa situação se comunica com o pedido judicial que mencionamos no início? É que esse mesmo julgado, embora fixe a taxatividade como regra, também estabelece a existência de exceções e alguns parâmetros para que seja possível a concessão de tratamentos, mesmo que não estejam expressamente contidos no rol da ANS.

Não é nosso intento aqui defender ou atacar as razões as quais conduziram a essa decisão – na visão dos Ministros STJ, manter o rol aberto tornaria inviável a existência dos planos de saúde. Entretanto, a inversão nas regras do jogo de maneira tão diametralmente oposta, mesmo que até possa trazer alguma maior estabilidade aos Planos de Saúde mediante negativas de cobertura, sob a argumentação direta de que não está contido no rol da ANS, nos parece que esse efeito não é duradouro. Ocorre que, além do próprio Plano, o Poder Judiciário também poderá flexibilizar essa taxatividade. E o julgado deixou essa opção bem clara. Logo, é um movimento natural para a população a tentativa de demonstrar que o seu caso apresenta alguma particularidade que justifica a necessidade de tratamento diferenciado, mesmo que não previsto no rol da ANS. Pagará a conta quem já ajuizou demandas sem esses elementos e não tem mais a possibilidade de voltar atrás. Embora não se trate de medicamento, as recomendações serão as mesmas daquele nosso artigo. Quem depende de tratamentos não convencionais e tiver seu procedimento negado poderá buscar a revisão dessa posição do Plano por intermédio do Poder Judiciário. Os detalhes serão cada vez mais relevantes, especialmente o atendimento aos critérios fixados nesse julgado como autorizadores dessa “exceção”, com especial atenção à justificação do profissional médico de qual razão técnica torna imprescindível o procedimento prescrito, seja ele o único disponível ou alternativo aos previstos no Rol da ANS.

JEFFERSON WEGERMANN DE MATOS

OAB/PR 74.271

• Advogado Especialista em Direito Civil e em Direito e Advocacia Empresarial, com atuação no direito médico; • - Diretor da Área de Direito Empresarial do JOÃO PAULO NASCIMENTO & ASSOCIADOS – ADVOGADOS E CONSULTORES.

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INFORME FINANCEIRO

Uniprime do Brasil Maior cooperativa de crédito do país com foco na área da saúde completa 25 anos de história. A Uniprime do Brasil é genuinamente paranaense e destaque no ranking das cooperativas de crédito no país.

A história de 25 anos da Uniprime do Brasil marca a trajetória de mais de duas décadas do setor da saúde no Paraná. A cooperativa, genuinamente paranaense, nasceu para oferecer oportunidades de crescimento sustentável para a classe médica e profissionais da área da saúde, proporcionando expansão aos empreendimentos do setor por meio de linhas de crédito e políticas de remuneração que foram contribuindo em grande escala para o desenvolvimento dos polos de saúde no Estado. A cooperativa é hoje a maior instituição financeira de crédito do Brasil com foco na área da saúde e uma das maiores do segmento, contando com 40 agências, sendo 30 no Paraná e 10 no interior de São Paulo, 41 mil cooperados entre pro-

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fissionais da saúde, profissionais liberais, empresas de médio e grande porte, e empresários, e possui mais de R$ 5,5 bilhões em ativos administrados. Ao longo dos anos, desde a fundação em 1997, a Uniprime do Brasil destina todos os seus resultados (sobras) aos cooperados com base no balanço anual, e a distribuição é realizada de acordo com a movimentação de cada um. Em 25 anos, foram distribuídos R$ 1,5 bilhão. Somente no ano passado, retornaram R$ 151 milhões aos cooperados, posicionando a cooperativa em primeiro lugar na distribuição de sobras aos cooperados no Paraná, em segundo no estado de São Paulo e em sétimo no país de acordo com o Ranking do Banco Central.

A instituição dispõe atualmente de mais de 40 linhas de crédito para cooperados, pensadas de forma personalizada para atender as necessidades e demandas de cada associado. Como uma cooperativa premium, a Uniprime oferece um atendimento pessoal e personalizado, além de assessoria financeira que proporciona uma experiência exclusiva e muito próxima no dia a dia. Os cooperados contam com todos os serviços financeiros como conta corrente, aplicações, financiamentos, cartões de crédito e vários outros benefícios que foram implantados em alinhamento com o propósito de contribuir com a vida financeira das pessoas.


INFORME CONTÁBIL

Quer empreender? Saiba como ser empresário regularizando sua atividade autônoma via MEI Mas você sabe o que é o MEI? Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. A Lei Complementar n° 128/2008 criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.Entre as vantagens oferecidas por essa lei, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. O que tem chamado atenção é a viabilidade da ampliação do teto de faturamento que hoje é de R$ 81 mil para R$ 144 mil anual, esse limite não sofre alterações desde 2018. Você sabia que o MEI possui muitos benefícios? Entre eles está a Cobertura Previdenciária (auxílio-doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, pensão e auxilio reclusão), com contribuição mensal reduzida - 5% do salário mínimo vigente. Com essa cobertura, o empreendedor estará protegido em caso de afastamento por doença, aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez e salário maternidade, no caso de gestantes e adotantes, após um número mínimo de contribuições, sua família terá direito a pensão por morte e auxílio reclusão. Menor custo com funcionário, podendo registrar até 1 empregado, com baixo custo (3% Previdência e 8% FGTS do salário mínimo vigente no mês). O empregado contribui com 8% do seu salário para a Previdência. Esse bene-

fício permite ao Empreendedor admitir até um empregado a baixo custo, possibilitando desenvolver melhor o seu negócio e crescer. Outro benefício é o acesso a serviços bancários, inclusive crédito, com a formalização o Empreendedor terá condições de obter crédito junto aos Bancos, principalmente Bancos Públicos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. Declaração Anual das Informações do MEI Os MEIs devem entregar a chamada Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) à Receita Federal até o último dia de Maio de cada ano. Ela é obrigatória para todos os contribuites que são inscritos no MEI. Muitos acabam esquecendo desse detalhe, o que acaba ocasionando até mesmo multa por atraso de entrega. Assim como nos demais regimes fiscais, o MEI existe uma única obrigação acessória que é Declaração Anual de Faturamento que o contribuinte pode fazer por conta própria, nas salas do empreededor das suas cidades ou até mesmo com um Contador, de maneira prática e rápida. A obrigação é de caráter obrigatório anualmente, ou caso a opção seja feita no ano em questão, a obrigação deverá ser transmitida no ano subsequente a formalização.

Vale ressaltar que nem todas as atividades profissionais podem ser MEI O que muitas pessoas não sabem é que nem todas as profissões autônomas, podem ser MEI. Em regra geral, são impedidos ao MEI as profissões regulamentadas por conselhos de classe, como por exemplo:Médicos, Nutricionistas, Advogados, Contadores, Economista, Psicólogos, Dentistas, Engenheiros etc. Caso haja dúvida o contribuinte pode acessar a tabela completa das atividades que permitidas ao MEI no site https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/ quero-ser-mei/atividades-permitidas ou até mesmo buscar a ajuda de um profissional contábil. Imposto MEI O Documento de Arrecadação Simplificada do Microempreendedor Individual (DASMEI) é o único imposto que deve ser recolhido pelo contribuinte. A guia é mensal e o valor do imposto varia de acordo com a atividade exercida: • Comércio ou indústria: R$ 61,60 • Prestação de serviços: R$ 65,60 • Comércio e serviços: R$ 66,60 Para mais informações a respeito do MEI, o contribuinte pode acessar diretamente a página do Portal do Empreendedor, no link https://www.gov.br/ empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor, ou entrar em contato com um contador de sua confiança.

BRUNO GABRIEL DE ALMEIDA SANTOS PR-005749/O - Pramio & Associados 42 3225 1929 Rua 7 de setembro, 1566 – Centro – Ponta Grossa/ PR

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INFORME CIENTÍFICO

Muito além da sala de aula: 10 anos do projeto “educação em saúde” na UEPG Profª Drª Gerusa Clazer Halila Possagno (Professora Adjunta do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Profª Me. Ana Paula Veber (Professora Assistente do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

Estender a Universidade além dos seus muros, potencializando a formação dos estudantes e beneficiando a comunidade. Seria esta uma forma de resumir o que é a Extensão Universitária? Nos últimos anos, o conceito de responsabilidade social esteve presente na academia a partir da Extensão Universitária, com a contribuição ativa das Instituições de Ensino Superior para o desenvolvimento da cidadania (CRUZ et al., 2011). Neste sentido, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) cumpre este papel social embasado nos três principais pilares - ensino, pesquisa e extensão - a partir de projetos como o “Educação em Saúde”, vinculado ao Departamento de Ciências Farmacêuticas e cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (PROEX). Em 2021, este projeto completou 10 anos de história, que contribuíram efetivamente para a formação de acadêmicos do curso de Farmácia da UEPG. Considerando que a participação ativa do farmacêutico em equipes multiprofissionais é vista como necessidade para o redesenho de atenção às condições crônicas, particularmente no nível de cuidados primários (MENDES, 2011), desde 2012 o público-alvo das ações extensionistas do projeto passou a ser os usuários das Unidade Básica de Saúde (UBS) que possuem doenças crônicas, principalmente diabetes mellitus (DM).

Assim, em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Ponta Grossa, a equipe do projeto “Educação em Saúde” leva o Cuidado Farmacêutico, um modelo de prática que orienta a oferta de serviços farmacêuticos clínicos (CFF, 2016) às UBS do município de Ponta Grossa, Paraná, de modo que os acadêmicos extensionistas possam colocar em prática os ensinamentos obtidos em sala de aula, além de beneficiar a população assistida. Esta troca de experiências entre os futuros farmacêuticos e a comunidade fortalece a formação profissional, tornando-a mais humanística. A maioria dos atendimentos envolve pessoas com DM em tratamento com insulina, devido à complexidade da farmacoterapia. Importante destacar o papel do usuário do medicamento, que tem protagonismo no sucesso do tratamento, uma vez que o diagnóstico adequado e o acesso aos medicamentos

não garantem a melhoria do paciente, se eles não forem utilizados da maneira correta. Para isto, as ações do projeto são delineadas conforme as necessidades individuais, com a realização de consultas farmacêuticas, em consultório na UBS, e por meio de visita domiciliar, onde questões relacionadas ao cuidado com as insulinas são priorizadas, como transporte, armazenamento inadequado e problemas na administração, que podem comprometer a efetividade do tratamento. Além disso, os serviços de rastreamento e educação em saúde também são ofertados, com a realização de eventos em pontos de grande circulação de pessoas na cidade e rodas de conversa, sobre uso de medicamentos e cuidados com a saúde. O Projeto Educação em Saúde, ao longo destes 10 anos, contribuiu para que os serviços farmacêuticos clínicos fossem ofertados aos usuários no município de Ponta Grossa, por meio do seu trabalho em UBS, Farmácia Escola Prof. Horácio Droppa da UEPG e eventos à comunidade, colaborando para uma melhor qualidade de vida da população beneficiada; além de contribuir para o desenvolvimento institucional por meio da integração serviço-ensino e na formação dos acadêmicos envolvidos, aperfeiçoando suas habilidades.

REFERÊNCIAS 1. CFF. Conselho Federal de Farmácia. Serviços farmacêuticos diretamente destinados aopaciente, à família e à comunidade contextualização e arcabouço conceitual, 2016. 2. CRUZ, Breno de Paula Andrade et al. Extensão universitária e responsabilidade social: 20anos de experiência de uma instituição de ensino superior. Environmental & SocialManagement Journal/Revista de Gestão Social e Ambiental, v. 5, n. 3, 2011. 3. MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília: OrganizaçãoPanAmericana da Saúde; 2011.


INFORME CIENTÍFICO

Obesidade em Foco: Extensão universitária atuante no combate e na prevenção da obesidade. Jéssica Mainardes (Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fabiana Postiglione Mansani (Professora Associada do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença multifatorial complexa, resultante do excesso de adiposidade prejudicial à saúde. Apresenta importante prevalência no mundo inteiro e também é considerada fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus tipo 2 (DM), doenças cardiovasculares e alguns tipos de cânceres. Com a pandemia de COVID-19, enfatizou-se, ainda, uma menor resposta imunológica em obesos, sendo tal doença descrita também como fator de risco à infecção por Sars-Cov2, bem como estando associada à maior gravidade dos casos, hospitalização e morte. Dessa forma, a obesidade pode ser considerada doença, propriamente dita, ou como fator de risco a outras doenças, principalmente DCNT. Sua etiologia está condicionada, principalmente, ao estilo de vida do indivíduo, envolvendo os perfis alimentar e de atividade física, além de fatores do meio em que os indivíduos estão inseridos, como o acesso aos cuidados de saúde, fatores políticos, socioculturais, educacionais e econômicos. O diagnóstico é simples, realizado através de medidas antropométricas, como o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal e bioimpedância. Os números da obesidade e do

sobrepeso aumentam a cada ano, não havendo restrição em idade, sexo ou nível econômico em sua abrangência, tanto em países desenvolvidos, quanto em países em desenvolvimento, como o Brasil, o qual já tem mais da metade de sua população atingida por essas taxas.

Entretanto, percebe-se ainda certa dificuldade na realização e aceitação do diagnóstico da obesidade, muitas vezes negligenciada enquanto doença, tanto por profissionais da saúde, quanto pela própria população em geral. Identificam-se inúmeros outros diagnósticos relacionados ou desencadeados pela obesidade, mas o entender de tal condição como doença e todas as repercussões dessa condição no organismo ainda não é de entendimento pleno por parte dos indivíduos.

forma correta, a Liga Acadêmica de Terapêutica Médica Aplicada (LATEM) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) tomou a iniciativa de realizar uma ação de extensão universitária no Terminal Central de Ponta Grossa – PR. A ação ocorreu no mês de março, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade (4 de março), e teve como objetivo levar conhecimento sobre tal condição à população circulante do local, com distribuição de folders, contendo informações sobre a doença e algumas orientações importantes relacionadas. Além disso, como forma de atrair a população, os acadêmicos do curso de Medicina participantes da LATEM fizeram aferições da pressão arterial dos indivíduos, aproveitando para abordá-los e passar as informações desejadas. A abordagem da população foi, dessa forma, bem efetiva, atingindo diversas idades e níveis socioeconômicos. Percebeu-se uma boa receptividade dos indivíduos abordados, confirmando mais uma vez como a obesidade é uma doença negligenciada pelas pessoas, ainda que sua prevenção seja um tanto quanto simples.

Nesse entender, considerando a importância da obesidade enquanto doença, a fim de preveníla e diagnosticá-la, orientando da

REFERÊNCIAS 1. Volp ACP, Brito CJ, Roas AFCM, Córdova C, Ferreira AP. Estilo de vida e síndrome metabólica: exercício e tabagismo como moduladores da inflamação. J Heal Sci Inst. 2012;68–73. 2. Santosh KKY, Praveen KRB, Chandrashekar JS. Double trouble: a pandemic of obesity and COVID-19. Vol. 6, The Lancet GastroenterologyandHepatology. ElsevierLtd; 2021. P. 608. 3. Dias PC, Henriques P, Dos Anjos LA, Burlandy L. Obesity and public policies: The Brazilian government’s definitions and strategies. Cad Saude Publica. 2017 Aug 2;33(7). 4. Malta DC, Felisbino-Mendes MS, Machado ÍE, De Azeredo Passos VM, De Abreu DMX, Ishitani LH, et al. Risk factors related to the global burden of disease in Brazil and its federated units, 2015. Rev Bras Epidemiol. 2017;20:217–32. 5. Canuto M das DP, Silva AVL, Martins JV, Fonseca M de M, Guimarães NS, Soares ADN, et al. Abdominal obesity-related risk factors in children from public schools of Barbacena, Minas Gerais, Brazil. Rev Paul Pediatr. 2021;40:e2020354. 6. Cabral, U. Um em cada quatro adultos do país estava obeso em 2019; Atenção Primária foi bem avaliada. Agência de Notícias IBGE, 2020. Acesso em 10 de novembro de 2021. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29204-um-em-cada-quatro-adultos-do-pais-estava-obeso-em-2019>.


INFORME CIENTÍFICO

Workshop de Imobilização de Fraturas UEPG: Um Relato de Experiência Arthur Garani Narciso (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Elder Dalazoana Filho (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) João Pedro Motter de Carvalho (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Luís Miguel Leuch (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Prof. Dra. Fabiana Postiglione Mansani (Professora Associada do departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil Uma das áreas pouco desenvolvidas durante o Curso de Medicina da UEPG versa sobre primeiros-socorros. A falta de capacitação e de cursos do mesmo porte pode ser responsável por diversas falhas no atendimento pré-hospitalar e na formação de médicos e de outros profissionais de saúde. Diante disso, a Liga Acadêmica de Medicina do Exercício e do Esporte LAMEE, ofertou o Workshop de Imobilização de Fraturas 1ª edição, com o objetivo de tornar os acadêmicos mais preparados na prática pré-hospitalar. O curso ocorreu em uma parceria entre ligantes diretores da LAMEEe a empresa APH Vida, que já ministrou aula sobre primeiros socorros em 2021 na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Na ocasião, o Socorrista e instrutor Fabiano Lopes explicou a importância dos primeiros socorros, e procurou abordar todas as nuances do assunto. Diante disso, ficou mais evidente a necessidade de aprofundar tais conhecimentos em formato de Workshop. Para dar seguimento a esse tema, o Socorrista e instrutor Bill juntamente com toda a Equipe multidisciplinar do APH Vida, ministraram o Workshop no dia 04 de junho de 2022. Os acadêmicos inscritos foram de todas as séries do Curso de Medicina da UEPG, sendo que, para alguns, foi o primeiro contato com tema. A principal meta do Workshop foi

de acumular o máximo de aprendizado e informações uteis tanto para manejar o paciente, quanto para não cometer erros comuns nesse tipo de situação, os quais podem pôr em risco a vida do paciente numa situação crítica.

Por se tratar de um Workshop e não simplesmente de uma palestra, o intuito era oportunizar a prática para os alunos presentes. Cada inscrito levou seu material para o treino da imobilização, como tala de EVA e atadura. Os instrutores apresentaram uma fundamentação teórica, complementada pelos exemplos de casos reais, o que foi essencial para que pudesse prosseguir com a prática.

depois pela imobilização da fratura de acordo com o local que ela aconteceu e suas particularidades. Por fim, foi a vez dos acadêmicos praticarem os passos e a técnica da imobilização de fraturas e dos primeiros-socorros, com a supervisão e correção da técnica pela equipe da APH vida. O Workshop além de oportunizar aprendizagem também convidou os inscritos a levarem um quilo de alimento não perecível como “ingresso” para participação no curso, e todos os alimentos arrecadas foram distribuídos para comunidades carentes como uma forma de ajudar a população e firmar ainda mais o laço existente entre a LAMEE e a comunidade.

O instrutor, em seguida, simulou junto com a equipe situações de atendimento pré-hospitalar. Nesse momento, os acadêmicos observaram como o socorrista procederia em cada uma das fases do atendimento, primeiro pelo ‘’XABCDE dos primeiros socorros’’,

REFERÊNCIAS 1. CHAVES et al. Atendimento pré-hospitalar à vítima de trauma com fratura de membros: uma análise da atuação do enfermeiro. Temas em Saúde, João Pessoa, v. 17, n. 1, p.78-88, 2017 2. CURSO APH-B - Curso de Formação de Socorristas em Atendimento Pré-Hospitalar Básico. CBMSC, Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, 2008. 3. NAEMT, NationalAssociationofEmergency Medical Technicians. Phtls: Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.


INFORME CIENTÍFICO

As Hortaliças e as Parasitoses Humanas Rubiana Pytlowanciw (Farmacêutica Egressa do Curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fernanda Cristine Carneiro (Farmacêutica Egressa do Curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Isabella Nunes Rodrigues (Acadêmica do Curso de Enfermagem de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) MSc. Juliane Alves de Souza (Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Profa. Dra. Rosimeire Nunes de Oliveira ( Departamento de Biologia Geralda daUniversidade Estadual de Ponta Grossa) Prof. Dr. Júlio César Miné ( Departamento de Análises Clínicas e ToxicológicasdaUniversidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

As doenças parasitárias intestinais são causadas por protozoários e helmintos, sendo estas adquiridas pela ingestão das formas infectantes de protozoários e/ou helmintos que podem ser ovos, larvas, cistos ou oocistos, presentes em alimentos e/ou água contaminada com detritos fecais (VOLLKOPF et al., 2006). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020) há mais de 1,5 bilhão de pessoas (24% da população mundial) infectadas por helmintíases transmitidas pelo solo no mundo. Dentre as espécies de geohelmintos que mais infectam as pessoas estão: Ascaris lumbricoides, Trichuristrichiura e os Ancilostomídeos. Com relação aos protozoários entéricos patogênicos, estes representam uma das principais causas de surtos de diarréia de transmissão hídrica ao redor do mundo, em que Giardiaduodenalis e Cryptosporidium sp. são as espécies mais associadas. Mais de 267 milhões de crianças em idade pré-escolar e mais de 568 milhões de crianças em idade escolar vivem em áreas onde esses parasitas são transmitidos de forma intensa e precisam de tratamento e intervenções preventivas (EFSTRATIOU, ONGERTH e KARANIS, 2017). A transmissão de parasitos por alimentos contaminados é favorecida quando o alimento é consumido cru, como é o caso das hortaliças, pois são amplamente consumidas pela população. Este favorecimento é resultante da expansão do comércio internacional de gêneros alimentícios, das mudanças

nos hábitos alimentares e do consumo fora de casa de refeições rápidas e pré-preparadas. A utilização de água contaminada com material fecal de origem humana, posteriormente utilizada na irrigação de hortas e lavouras, também é considerada uma das causas para contaminação de hortaliças. Assim como a utilização de adubo orgânico com dejetos fecais também é uma forma de contaminação do solo e das hortaliças (BASTOS et al., 2013).

A pesquisa de parasitas humanos em hortaliças é de grande importância na área de saúde pública especialmente considerando as etapas de produção, armazenagem, transporte, manuseio e comercialização destes alimentos (ROBERTSON; CHALMERS, 2013). Nesse sentido, alguns estudos já foram conduzidos por professores e acadêmicos dos cursos de Farmácia e Enfermagem da UEPG com o objetivo de averiguar a contaminação de hortaliças adquiridas em supermercados, feiras e quitandas do município de Ponta Grossa e detectou uma considerável frequência de contaminação por parasitos intestinais em amostras de agrião (100%), alface lisa (100%) e crespa (100%), cebolinha (80%), couve manteiga (90%), rúcula (100%) e salsinha (80%). Os

protozoários Entamoeba coli e Endolimax nana (espécies não patogênicas) e os helmintos da família Ancilostomatidae e Ascaris sp. foram os mais frequentemente encontrados nas hortaliças. Portanto, medidas para a melhoria da qualidade higiênico-sanitária desses alimentos devem ser implementadas desde seu cultivo (com uso de água de irrigação não contaminada), na cadeia de produção, até chegar ao consumidor final, a fim de aumentar a segurança e higiene alimentar (lavagem das mesmas com água e atrito das mãos nas folhas). Fica assim demonstrada a necessidade de realizar ações de educação em saúde e de boas práticas no manejo e preparo dos alimentos antes de seu consumo, minimizando os riscos de transmissão das enteroparasitoses, ações que são realizadas nas intervenções educativas em escolas municipais participantes do projeto de Extensão Universitária “Enteroparasitoses em Crianças da Região de Ponta Grossa – PR” desenvolvido na UEPG, com práticas e palestras sobre higiene pessoal e dos alimentos para minimizar os riscos de transmissão das parasitoses intestinais aos indivíduos que os consomem.

REFERÊNCIAS 1. BASTOS, V. K.; Cutolo, A. S.; Doria, M. C. O.; Razzolini, M. T. P. Detection and quantification of viable Ascaris sp. and other helminth eggs in sewage sludge. International Journal of Environment Health Research, v.23, p.352-362, 2013. 2. EFSTRATIOU, A.; ONGERTH, J. E.; KARANIS, P. Waterborne transmission of protozoan parasites: Review of worldwide outbreaks - An update 2011–2016. WaterResearch, v. 114, p. 14-22, 2017. 3. ROBERTSON, L. J.; CHALMERS, R. M. Foodborne cryptosporidiosis: is there really more in Nordic countries? Trends in Parasitology, v.29, p.101-103, 2013. 4. VOLLKOPF, P.C.P.; LOPES, F.M.R.; NAVARRO, I. T. Ocorrência de enteroparasitos em amostras de alface (Lactuca sativa) comercializadas em Porto Murtinho-MS. Arq. Ciênc. Vet. Zool. Unipar., Umuarama, v. 9, n.1, p. 37-40, 2006. 5. WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020. Soil-Transmitted Helminth Infections. Disponível em: < https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/soil-transmitted-helminth-infections>. Acesso em 29/07/2022.


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Dr. Leonardo Saliba Cunha

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

COAS Oftalmologia

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 - Ed. Manhattan Clinical Centro - Ponta Grossa-PR

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Renato Van Wilpe Bach ISPON

42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

CIRURGIA PEDIÁTRICA

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-540

GINECOLOGIA

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Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dra. Priscila de Oliveira Cunha COAS Oftalmologia Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 - Ed. Manhattan Clinical Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Fabrício Stewan Feltrin CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Sadi Martins Calil

42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244

Dr. Lucas E. F. Calafiori

ISPON

Dra. Úrsula Zarpellon

Clínica da Imagem

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Sant’Ana, 741 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Francisco Ribas, 712 – Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

42 3028-2888

42 3220-9400

Revista Saúde | Agosto . 2022 | rsaude.com.br


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 41 | Agosto . 2022 | Ponta Grossa.PR

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Dr. José Carlos Gasparin Pereira

FONOAUDIOLOGIA

Dr. Marcio Andriani Rahal

ISPON

Juliane Borazo

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Tiradentes, 977 - Sala 2 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

42 3026-5400

42 3301 8936 | 42 99965 3233

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

EDUCAÇÃO FÍSICA

NUTRIÇÃO

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Cláudia Moraes e Silva Pereira

Cristiane Grzybowski

Dr. Marcio Henrique Neves Leite

La Bonne Santé

ISPON

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Rua Franciso Burzio, 597

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

41 99950-6828

42 3026-5400

Isys Fabielli Soares de Almeida

Kassia Oliveira

Invictus

ISPON

Rua Tiradentes, 969, Sala 02 - Centro, Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Benjamin Constant, 1, Sala 03 - Centro, Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Marcus Vinicius Mesquita CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Dra. Natasha Cardoso da Fonseca

42 98838-0891

ENFERMAGEM

ODONTOLOGIA

Dr. Sidnei Luiz Bosi

Andressa Larissa Dias Muller de Souza

CIA DO SORRISO

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

ISPON

Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3225-7272

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira

42 3026-5400

Dr. Ricardo Oliveira Dantas

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Dayana Cristina de Lima Barbosa

CIA DO SORRISO

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

ISPON

Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3225-7272

42 3026-5400

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Raphael Sanfelice João CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Érica Martins Pio ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

42 3026-5400

Dr. Tiago Machado Paraizo

Lucellen Martins da Costa Giraldino

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

ISPON

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

42 3026-5400

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Victor Fae Giostri CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

FARMÁCIA

Dra. Morgana Crasnhak Jasko ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

CIA DO SORRISO Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3225-7272

PERSONAL TRAINER

Kelly Leandro CORE Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR 42 99806-0360

Maryane Hilgenberg CORE Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR 42 99806-0360

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Dra. Morgana Koppen

Vitor Hugo B. Oliveira

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

CORE

Dr. Wilian Hidemi Inoue

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

42 3026-5400

42 99806-0360

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Dra. Raysa Assis de Andrade

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

ISPON

Fernanda Miranda dos Santos

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

42 3026-5400

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Yanara Feltrin CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

FÍSICA MÉDICA

42 3026-5400

Maria Nuria Pujol Andres ISPON

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

RADIOTERAPIA

PSICOLOGIA

FISIOTERAPIA

Dr. Gianlucca Correia Mansani

Dra. Larissa Louise Campanholi

ISPON

ISPON

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

42 3026-5400

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni

Dra. Priscila Martins Calil

ISPON

Perfecto

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

42 3323-4123

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