Desafios na correção da Ptose Palpebral Ptose é um termo médico para referir-se à queda da pálpebra superior. Pode ser uni ou bilateral e as causas podem ser neurológicas, musculares (miopatias), aponeuróticas (no própio músculo elevador da pálpebra) e congênitas.
O tratamento da ptose, que na grande maioria dos casos é cirúrgica e pode ser feita com finalidades estéticas e/ou funcionais, envolve grandes desafios para os médicos e pacientes. Por ter causas variadas e diferentes técnicas cirúrgicas, o planejamento do tratamento deve ser individualizado considerandose inúmeras variáveis inerentes a cada paciente como: • Função do músculo elevador da pálpebra (MEP); • Assimetria da função muscular; • Presença do fenômeno de Bell; • Teste da fenilefrina positivo ou não; • Presença de doenças sistêmicas associadas, entre outros.
DR. GUSTAVO B. SIQUEIRA OFTALMOLOGISTA CRM/PR 19056 | RQE 11635
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. • Mestrado em Plástica Ocular pela FMRP/USP.
34
Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
Desta forma, não existe uma técnica cirúrgica única e ideal que irá resolver todas as ptoses palpebrais como também não existem resultados cirúrgicos que possam ser comparados entre pacientes. Por exemplo, um indivíduo com ptose leve-moderada e boa função do MEP terá maior chance de reabilitação total, funcional e estética da pálpebra do que outro que tenha ptose severa com função de MEP assimétrica e diminuída. Conclusão Faz-se necessária uma avaliação clínica criteriosa, interdisciplinar, em alguns casos, com a finalidade de estabelecer a causa correta da ptose palpebral e posteriormente definir o melhor tratamento possível.
DR. RONY E. B. DONEGA OFTALMOLOGISTA CRM/PR 18215 | RQE 10652
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. • Mestrado em Plástica Ocular pela FMRP/USP.
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6, 7 E 8