REVISTA PÓS-VENDA 44

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DESTAQUE

N.º44

MAIO 2019 - 2€ PERIODICIDADE MENSAL

A MANN+HUMMEL PASSOU A TER UMA ESTRATÉGIA MULTIMARCA AO NÍVEL DOS FILTROS PARA AUTOMÓVEL

MERCADO

A AYZER ESTÁ EM PORTUGAL COM UMA COMPLETA GAMA DE PRODUTOS “NO-PAINT”

PERSONALIDADE A PERSPETIVA DO NEGÓCIO PÓS-VENDA VISTA DO LADO DE UMA GESTORA DE FROTA, NUMA ENTREVISTA A JORGE SILVA DA FINLOG

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Marcas do aftermarket Conheça como estão a preparar o futuro algumas das marcas do aftermarket relativamente ao setor do pós-venda

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Homem Anabela Machado Hugo Jorge CAPITAL SOCIAL DA ORMP Bettencourt & Mendes, Lda - 33,33% HDD Media Unipessoal, Lda - 33,33% Paulofimedia Unipessoal, Lda - 33,33% CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL José Ferreira jose.ferreira@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt FOTOGRAFIA António Silva, Micaela Neto PAGINAÇÃO Ricardo Santos SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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S N.º44 MAIO 2019

www.posvenda.pt

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DESTAQUE Mann+Hummel....................................................................................................................................P.6

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NOTÍCIAS................................................................................................................................................P.8

ATUALIDADE Niels Klarenbeek - Rematec.........................................................................................................P.20 Expomecânica.......................................................................................................................................P.22

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MERCADO Leirilis ......................................................................................................................................................P.26 Ayzer.........................................................................................................................................................P.28 Dispnal.....................................................................................................................................................P.30 Cepsa........................................................................................................................................................P.32 Neoparts / Gedore..............................................................................................................................P.34 Impoeste / Walcom...........................................................................................................................P.36

38

MERCADO INTERNACIONAL Metalcaucho..........................................................................................................................................P.38

40

FORMAÇÃO Escola Secundária Felismina Alcântara (Mangualde)......................................................P.40

42

OFICINA DO MÊS NA Auto (Motrio)................................................................................................................................P.42

44

PERSONALIDADE Jorge Silva - Finlog............................................................................................................................P.44

50

DOSSIER Marcas do aftermarket....................................................................................................................P.50

72

TÉCNICA CEPRA (Sistema Haldex II)...........................................................................................................P.72 LA Auto - Sistema de injeção......................................................................................................P.74 Mecatrónica – Dados técnicos.....................................................................................................P.78 Carkeynetwork - Chaves automóvel.......................................................................................P.80

82

FORMAÇÃO Car Academy - Elétricos e Híbridos (Cap.9).........................................................................P.82

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NOTÍCIAS PNEUS..............................................................................................................................P.84

ABERTURAS.........................................................................................................................................P.86


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Mão-de-obra mais valorizada

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pesar de muitas empresas do setor do pós-venda não terem (ou não quererem ter) essa ideia, a verdade é que o maior valor que têm dentro das suas empresas é a mão-de-obra. Ter limpeza nas instalações é importante, ter um atendimento eficaz é imprescindível, ter peças ao melhor preço possível é essencial, ter equipamentos atualizados é crucial, ter um eficaz software de gestão é fundamental mas ter uma mão-de-obra qualificada, conhecedora, atenta, eficaz e valorizada é, sem dúvida, importantíssimo para prestar um serviço de excelência ao cliente final. Tenho para mim a ideia que qualquer empresa que esteja ligada à manutenção e reparação de veículos automóveis deve, acima de tudo, criar valor ao nível da sua mão-de-obra, pois esse é o ativo e a variável que mais se pode influenciar. Qualquer oficina tem acesso às mesmas peças e aos mesmos equipamentos e, como tal, não pode dar mais valor à peça do que aquilo que ela tem ou por um equipamen-

Os melhores profissionais (mecânicos) deste setor são os que têm mais formação e, por isso, são os que têm tendência para auferir salários mais altos

to a fazer algo para o qual não serve, mas pode influenciar bastante a mão-de-obra e o seu valor se lhe der formação profissional, para que ela produza melhor e mais rápido e, dessa forma, poder cobrar mais ao cliente por um melhor serviço. Os melhores profissionais (mecânicos) deste setor são os que têm mais formação e, por isso, são os que têm tendência para auferir salários mais altos e até poder escolher onde querem trabalhar, pois ofertas de trabalho não faltam para quem é um profissional de excelência. Esta situação tem feito que o valor da mão-de-obra esteja a subir, simplesmente porque existe mais trabalho nas oficinas e porque os melhores profissionais estão a ser cada vez mais cobiçados e os patrões atuais para os reter terão que lhes pagar melhor. Mas existem outros fatores para que isto esteja a acontecer. Em primeiro lugar a escassez de oferta. Não faltam anúncios de oferta de emprego ao nível das oficinas de mecânica e de colisão. Hoje em dia, um bom chapeiro pode auferir um bom vencimento e obrigar a que o valor de mão-de-obra nessas oficinas tenha que subir. Em segundo lugar, embora de forma ainda residual, a chegada dos híbridos e elétricos já começa a ter os seus efeitos ao nível do valor da mão-de-obra. Já existem oficinas que têm valores de mão-de-obra distinta em função do tipo de motorização do automóvel. Logicamente que o valor de mão-de-obra / hora para manutenção de um veículo elétrico é muito superior ao de um veículo com motor de combustão interna, até porque o consumo de peças é muito menor no primeiro. A terceira razão tem apenas a ver com fatores de mercado. Atualmente, até nas oficinas de serviços rápidos é necessário fazer marcações (!!!) e, como tal, o que quer dizer que há mais serviço o que se traduz no aumento do valor da mão-de-obra. Mesmo as gestoras de frota, muito habituadas a ter uma grande pressão nos preços dos serviços, estão apreensivas quanto ao aumento do valor da mão-de-obra, não sendo por acaso que já começaram a sair das oficinas das marcas.



Destaque

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D PEÇAS

HÉLDER PEREIRA DIRECTOR COMERCIAL IAM PORTUGAL MANN+HUMMEL

Todas as soluções de filtragem Com efeitos deste o início de 2019, a Mann+Hummel passou a comercializar em diversos mercados, incluindo Portugal, as marcas MannFilter, Wix e Filtron, debaixo de uma estratégia unificada TEXTO PAULO HOMEM

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a recente edição da Motortec em Madrid, a Mann+Hummel apresentou pela primeira vez um stand unificado com as marcas Mann-Filter, Wix e Filtron. A aquisição da Affinia Group, por parte da Mann+Hummel, já em 2016, conheceu só agora os primeiros desenvolvimentos comerciais. Hélder Pereira, Director Comercial IAM Portugal Mann+Hummel, abordou para a revista PÓS-VENDA qual o posicionamento de cada uma das marcas em Portugal e a forma como vão ser trabalhadas no nosso mercado.

iremos empreender no mercado português, onde iremos definir para cada uma das marcas o seu posicionamento, bem como estratégias de desenvolvimento específicas a cada perfil de cada marca. Na Mann-Filter não haverá grandes mudanças, uma vez que a estratégia da marca tem vindo a ser implementada nos últimos cinco anos.

Qual a razão de só agora a Mann+Hummel unificar numa estratégia mais global de filtração as marcas Mann-Filer, Wix e Filtron? Foi uma decisão que vinha sendo analisada e foi o momento certo para aplicar esta estratégia de unificação de responsabilidade comercial a cada um dos países e seus responsáveis.

Que efeito, esta nova estratégia com três marcas poderá ter ao nível dos distribuidores? Poderá haver novos distribuidores? Sim, poderão. Acima de tudo iremos olhar para a atual distribuição e para que ferramentas serão necessárias para o desenvolvimento do seu trabalho com as marcas Wix e Filtron. A maior proximidade das marcas ao mercado é um fator de diferenciação em relação ao passado. Queremos empreender a nossa experiência no mercado português para que estas marcas atinjam a notoriedade e posição de mercado de destaque no seu segmento.

Desde o início de 2019, que a Mann Filter vai passar a ter uma estratégia de mercado partilhada com a Wix e a Filtron. O que é que vai mudar, em Portugal, face à anterior estratégia que antes tinha só a marca Mann Filter? O que vai mudar vai ser essencialmente uma nova estratégia de multimarca que

Existem muitos distribuidores que trabalham em diferentes segmentos de mercado, que comercializam as marcas Wix e Filtron no mercado português. O que vai mudar na forma desses distribuidores trabalharem estas marcas? O trabalho e o conhecimento que temos e desenvolvemos nos últimos cinco anos


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que poderemos oferecer juntamente com o produto, bem como ao adequarmos cada marca às necessidades do seu segmento de mercado. Poderão ser entendidas como marcas de oportunidade, mas queremos que sejam entendidas pelo seu valor percebido de qualidade Mann+Hummel. De que forma a Wix e Filtron poderão completar a gama Mann-Filter? Serão um complemento à marca do Grupo Mann+Hummel e não à marca Mann Filter. A Mann-Filter tem o seu segmento de mercado distinto das marcas Wix e Filtron, nunca serão marcas concorrentes, mas sim marcas que complementam a oferta global que hoje temos no mercado da filtração. Qual é a abrangência de gama das marcas Wix e Filtron (ligeiros, pesados, máquinas, etc.)? A Wix é uma marca com presença e oferta e todos os segmentos, ligeiros, pesados, máquinas, hidráulica, com uma imagem muito forte e apelativa. A Filtron tem uma oferta ampla nos ligeiros sendo esse o foco de desenvolvimento no mercado português. De que forma a Wix e Filtron irão ser dinamizadas no mercado português? O que está previsto no apoio aos distribuidores? Iremos procurar a partir de agora desenvolver ferramentas de dinamização de cada uma dessas marcas. Temos o know-how do passado e de como desenvolvemos a marca Mann-Filter e iremos desenvolver estratégias distintas a cada uma dessas marcas, mas com objetivo de dar a notoriedade e destaque a cada uma delas. permitem-nos adoptar estratégias de posicionamento, produto e promoção que serão as mais indicadas a cada uma dessas marcas. Sabemos quais os segmentos onde as marcas são mais fortes, quais as maiores necessidades do mercado e conhecemos os nossos clientes e as suas necessidades. A conjugação de estratégias de melhoria nestes fatores são a chave para o sucesso.

A Wix e Filtron são marcas de qualidade aftermarket onde constam os parâmetros de qualidade e desenvolvimento de produto que são marca do grupo Mann+Hummel. Iremos procurar com as três marcas ter soluções para o todo o ciclo de vida do automóvel, camião ou máquina, desde o momento em que sai da fábrica, até ao seu fim de vida.

Do ponto de vista de posicionamento de mercado, como se situam a Wix e a Filtron face à Mann Filter? A Mann-Filter é a marca premium de qualidade original do grupo Mann+Hummel.

As marcas Wix e Filtron serão entendidas como produtos de “combate” ao nível do preço? Hoje já é essa a percepção, mas queremos elevar a qualidade do produto, ao serviço

A gestão das marcas Wix e Filtron feita de forma integrada com a Mann-Filter, levará as duas marcas a ter mais visibilidade no mercado. Quais os objetivos comerciais que existem para a Wix e Filtron em Portugal? Como disse antes, que a Mann+Hummel seja vista com a marca de filtração, uma oferta global de filtros e marcas para os distintos segmentos e mercados, que possamos sempre ter uma solução para cada veículo e cada cliente, sejam um veículo com dois anos, seja um com 20 anos. Queremos ser “A Marca” que oferece ao mercado todas as soluções de filtragem.


Notícias

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ELF

Nova gama de lubrificantes ELF SPORTI Muito associada ao primeiro enchimento, a ELF acaba de lançar no mercado uma nova gama de lubrificantes destinada essencialmente ao aftermarket, com a designação ELF SPORTI

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econhecida há longa data como uma marca que apresenta ao mercado soluções de vanguarda, a ELF decidiu alargar a sua oferta lançando uma gama destinada ao segmento de mercado cada vez mais exigente, o das oficinas independentes, com a gama ELF SPORTI. Esta nova gama, ELF SPORTI, foi pensada com o intuito de responder às necessidades daquele segmento, para o qual uma gama que dê resposta às exigências dum vasto espectro de construtores, de forma clara e concisa é uma inequívoca vantagem permitindo-lhe ao mesmo tempo aceder a uma gama com a garantia de qualidade que a ELF sempre demonstrou. Disso são prova os incontáveis êxitos nas provas do desporto automóvel, quando praticado a nível de topo, e que elevaram a notoriedade da marca e o seu know-how tecnológico a níveis sem paralelo no sector. Idealizados internamente, os ELF SPORTI dão resposta às mais apertadas exigências, conferindo uma tranquilidade a quem o recomenda e aplica.

A exemplo de outras das suas gamas, “a ELF SPORTI vem mais uma vez refletir junto dos clientes a enorme vantagem de se trabalhar com uma marca que designou a competição automóvel como o seu melhor laboratório de desenvolvimento de novos produtos”, refere a marca em comunicado. A gama é essencialmente composta por lubrificantes sintéticos e um semi-sintético, com características de economia de combustível e proteção de filtros de partículas. A gama SPORTI 9, totalmente sintética, é composta por lubrificantes 5W30 e um 5W-40, que cumprem as normas ACEA C3, A5/B5, C3, A3/B4, C2/C3, C1, C4 e C2, isto é, cumprem os requisitos MB 229.52, BMW LL04, GM Dexos 2, CHRYSLER MS11106, FORD WSS-M2C 913-D retro-aplicável com WSS-M2C 913-C, VW 504.00/507.00, MB 229.51, VW 502.00/505.00, MB 229.3, BMW LL01, RN0700, RN0710, PSA B71 2296, FIAT 9.55535-M2, CHRYSLER MS12591, PSA B71 2290, entre outros.


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Dayco realiza “Focus Group” em Leiria Com a Europeças e José Monteiro de Sousa, a Dayco realizou um “Focus Group” com oficinas de Leiria. Segundo Ricardo Caldas, Diretor Comercial da Dayco, “apesar da companhia ser líder mundial na fabricação de componentes de transmissão de potência, é muito importante continuar a ouvir os nossos clientes finais, que são os aplicadores das nossas peças, neste caso as oficinas Independentes. Foi uma conversa informal, seguida de jantar, com 10 oficinas, num dos mais antigos clientes retalhista em Portugal, o José Monteiro de Sousa, com um feedback muito positivo e oportunidades de melhoria a partilhar com as direções técnica e Industrial da Dayco”. A DAYCO é uma multinacional, líder global em pesquisa, desenvolvimento, produção e distribuição de produtos essenciais para motores, sistemas de transmissão e distribuição de potência.. PUBLICIDADE

Japanparts Group amplia a gama com suspensões pneumáticas

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Japanparts Group amplia a gama inserindo as novas suspensões pneumáticas de controlo eletrónico para todos os automóveis em circulação que utilizam esta tecnologia. Cada componente é projetado com cuidadosas operações de engenharia reversa em amostras originais e montado

respeitando as rigorosas especificações do fabricante. As ligas metálicas utilizadas, os materiais plásticos e as borrachas vulcanizadas estão sempre em conformidade com o projeto dos componentes Equipamentos Originais, com especial atenção à melhoria dos pontos críticos já mostrados durante os anos de circulação das peças do equipamento original. Cada peça é submetida a rigorosos testes durante as fases de pré-montagem, montagem e após a montagem para garantir a perfeita intercambiabilidade com o Equipamento Original, em termos de instalação, desempenho e vida útil esperada. Para além desta novidade, que poderá ver no catálogo online em (www.japanpartsgroup.com), o Japanparts Group lança ainda uma nova gama europeia de amortecedores de mala de acionamento elétrico.


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NOTÍCIAS

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Campanha Lucas em motores de arranque ou alternadores

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TRW Automotive Portugal realiza até 31 de maio de 2019 a sua tradicional campanha de motores de arranque e alternadores da marca Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores e às oficinas suas clientes. Por cada recondicionado Lucas adquirido – motor de arranque ou alternador –, a TRW Automotive oferece uma garrafa de vinho tinto.

Nova gama de motores de limpa para-brisas Magneti Marelli

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Magneti Marelli acaba de apresentar os mais recentes desenvolvimentos na gama de motores de limpa para-brisas para o pós-venda. A extensão consiste em 23 referências originais, divididas em seis sistemas completos de limpa para-brisas, quatro motores de limpa para-brisas e 13 motores de limpa para-brisas. A maioria das novidades

A gama completa de motores de arranque, alternadores e também de compressores de ar condicionado recondicionados Lucas está em constante actualização. Actualmente, estão disponíveis, para o mercado nacional, mais de 4.500 referências de motores de arranque e alternadores e mais de 900 referências de compressores de ar condicionado, o que permite uma cobertura total do parque automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. A gama de recondionados Lucas é suportada por um catálogo online disponível no site www.lucasee.com, que é constantemente actualizado com todas as novas informações relevantes. A gama também está disponível no TecDoc.

abrange aplicações de modelos do grupo VW, veículos como o Polo (AW1, BZ1) 2017 ou o T-Roc (A11) 2017 e alguns mais antigos como o Ibiza III e IV ou o Audi A3. Também estão incluídas novidades para Opel, Ford e Mercedes Benz. Junto com essas inovações, a Magneti Marelli também apresenta o novo catálogo, que inclui todas as referências da gama divididas em várias sub-famílias: motores de para-brisas limpos ou lunetas limpas, sistemas completos ou até apenas a ligação. As novas referências e o catálogo estão já disponíveis para todos os clientes da Magneti Marelli Aftermarket.

Mais 50 Kits de correias de distribuição e bomba de água da Continental

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Continental continua a alargar a sua oferta ao nível dos componentes para o aftermarket com o lançamento de 50 novos kits de correias de distribuição com bomba de água. Em 2019, a Continental expandiu a gama de Kits de correias de distribuição e bomba de água. “Vamos adicionar cerca de 50 novos kits ao programa”, revela o Product Manager Adrian Rothschild. Novos são, por exemplo, os kits para

as marcas Honda, Lada ou Chevrolet. “Não desenvolvemos apenas os nossos produtos para reparações frequentes, como também e especificamente para nichos – no fundo, queremos oferecer às oficinas a solução certa para todas as marcas e veículos”, afirma Rothschild. Naturalmente que a Continental também concede, para estes novos produtos, uma garantia de 5 anos para as oficinas registadas.

TecAlliance disponibiliza novo TecDoc Catalogue 3.0

Já está disponível em Portugal, desde o início deste mês de abril, a versão 3.0 do catálogo de peças TecDoc Catalogue. Um design mais atual e um novo ambiente de navegação mais intuitivo e funcional, em que o utilizador obtém resultados precisos com maior rapidez e eficiência no processo de identificação de peças auto, são as novidades. A integração mais funcional dos dados de manutenção e reparação (dados RMI – Repair and Maintenance Information), permite que os utilizadores acedam de forma mais direta a esta informação técnica quando identificam peças auto. Tratase de um sistema modular com uma estrutura muito clara. Para as oficinas independentes, o elevado padrão de qualidade dos dados e a abrangência da informação no TecDoc Catalogue, permite-lhes oferecer um serviço de manutenção de acordo com as especificações do construtor automóvel, mantendo o período de garantia de origem. Para os distribuidores de peças auto, a TecAlliance vai disponibilizar a nova webshop no decorrer de 2019, uma solução baseada no TecDoc Catalogue que permitirá implementar de forma rápida e fácil as suas lojas online, com integração total dos dados RMI. Como alternativa, os distribuidores podem também integrar os dados do TecDoc Catalogue através de um web service, permitindo desenvolver lojas online à medida.

Num minuto... A Corteco acaba de lançar uma nova seleção de suportes de motor. Os novos suportes de motor adaptam-se a alguns modelos de veículos mais comuns, incluindo Renault, Ford, VW Peugeot, Vauxhall e Mini.

O Grupo Beirauto realizou uma formação alusiva a lubrificantes Motul no passado dia 10 de abril de 2019, dando seguimento ao seu plano de formação para os seus clientes oficinais.

No seu 35.º aniversário, a Auto Lages, oficina Bosch Car Service em Viana do Castelo, decidiu partilhar esta efeméride com um “Open House”, abrindo as portas a toda a comunidade dia 13 de abril.



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NOTÍCIAS

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Exide Technologies anuncia instalação fotovoltaica em Castanheira

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Exide Technologies acaba de anunciar uma nova instalação fotovoltaica de 3,5MWp na sua fábrica em Castanheira. O novo sistema terá mais de 9 mil painéis fotovoltaicos e será apoiado por um sistema de armazenamento de energia que utiliza a tecnologia de bateria de alto desempenho da GNB, permitindo que a energia gerada seja consumida conforme necessário. Será uma das maiores unidades de geração de autoconsumo com armazenamento na Europa. A assinatura oficial do contrato ocorreu recentemente nas instalações da Castanheira, seguida do início oficial do projecto. Stefan Stübing, Presidente EMEA e Vice-Presidente Executivo, esteve presente em nome da Exide, enquanto a EDP foi representada por Vera Pinto Pereira, membro do conselho executivo e CEO da EDP Comercial.

Sogefi “filtra” novo Peugeot 508

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marca de filtros Sogefi é o fornecedor original da segunda geração do Peugeot 508 (II e SW II) com filtros de diesel e óleo. Para os clientes do aftermarket, a Sogefi oferece uma série abrangente de filtros – filtros de combustível, de óleo, de ar do motor e de ar de habitáculo – inclusive os produtos OE, que passam a estar disponíveis para as diferentes versões de motor do Peugeot 508. Em termos do sistema propulsor, o novo Peugeot 508 tem opções de motor a gasolina, com motor de 1,6 litros turbo PureTech e diferentes opções de turbo diesel BlueHDI. Graças à tecnologia de plissagem em chevron exclusiva da Sogefi, o filtro de óleo oferece excelente capacidade de retenção de poeira com um baixo impacto. Os produtos estão disponíveis como: Motor 1.6 PureTech –

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A introdução do BESS (Bateria para sistema de armazenamento de energia eléctrica) aumentará a dependência da Exide em energia renovável e fornecerá energia à noite e durante períodos de luz solar reduzida. O projecto faz parte de uma série de investimentos da Exide na sua fábrica da Castanheira, incluindo o recente início de uma nova linha de produção multimilionária da AGM Network. Espera-se produzir mais de 5000MWh / ano, cobrindo uma parte considerável das necessidades energéticas totais da fábrica. O sistema também incluirá cerca de 70 inversores e um banco de baterias GNB Sonnenschein A600 para armazenamento de energia, fornecendo 500kWh de energia. O projecto será liderado pela EDP, trabalhando em colaboração com a Exide para fornecer o componente de armazenamento de energia. Purflux L358A, Fram CH9973AECO, CoopersFiaam FA5747AECO e para a versão BlueHDI – Purflux LS995, Fram PH12221, CoopersFiaam FT6735. Por sua vez, o filtro de gasolina assegura a proteção do sistema de alimentação da injeção através da eliminação de todas as impurezas contidas no combustível. O módulo do filtro de diesel baseado na tecnologia Diesel3Tech da Sogefi protege tanto o sistema do motor quanto o da injeção, mesmo sob níveis extremos de contaminação da água. A Diesel3Tech™separa as gotículas de água (de até 10μm) do combustível e armazena a água em um tanque dedicado, esvaziado posteriormente através do parafuso de purga. Estes produtos estão disponíveis como: Motor 1.6 PureTech- Purflux EP202, Fram G10230, CoopersFiaam FT6036 e para a versão BlueHDI – Purflux C875 / C533A, Fram C12282 / C11781ECO, CoopersFiaam FA6806ECO / FA6130ECO.

Pacec comercializa componentes de motor Mahle

A Pacec alargou a sua oferta com a comercialização de componentes de motor Mahle, para veículos Mercedes, nomeadamente pistões, segmentos, capas e válvulas. A perfazer um século de actividade, a Mahle é um dos principais fornecedores de equipamento original para o mercado automóvel, sendo o maior fabricante mundial de pistões e segmentos. Esta adição continua a traduzir as apostas por qualidade de produto e por garantia de solução, que tem sido linha geral do trabalho da Pacec ao longo dos seus anos de atividade, e que tem firmado as relações com os seus parceiros e clientes.

Peter Verdonckt na Steigentech A Steigentech anunciou a nomeação de Peter Verdonckt como novo VicePresidente Sénior de Pós-Venda Automóvel, que terá a responsabilidade de chefiar a implementação do programa automóvel da Michelin levado a cabo pela própria Steigentech (kits de distribuição, correias, acessórios e tensores).



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Igualmente deverão ser reportados em ficheiro próprio (disponível no site da APA), todos os carregamentos de AC de gases fluorados com indicação dos seguintes campos obrigatórios:

SOLUÇÃO

A LIQUI MOLY desenvolveu uma nova gama de óleos Molygen com controlo molecular da fricção que permite uma redução de até 30% no desgaste do motor, garantindo uma maior vida útil, uma redução do consumo de combustível, com 15% de redução da fricção. Além disso, com uma simples luz ultravioleta que reage com o óleo de cor verde fluorescente é possível identificar fugas no sistema e confirmar a mudança do óleo. Destacamos um dos óleos de uma gama completa. O Molygen 5W-30 DPF (Ref. 21224/21225) é um óleo verde fluorescente, desenvolvido para motores a gasóleo e gasolina equipados com filtro de partículas. Ao combinar óleo base de alta qualidade e tecnologia de aditivos de vanguarda, em conjunto com o aditivo especial Molygen, baseado em tungsténio, reduz as perdas por fricção do motor, protegendo-o ao mesmo tempo contra o desgaste. Este óleo é recomendado para as normas ACEA C2, ACEA C3, API SN, BMW Longlife-04, GM dexos2, Hyundai, Kia, MB 229.31, MB 229.51 e MB 229.52. Vantagens >> Funcionamento suave do motor >> Excelente proteção contra o desgaste >> Garante uma longa vida útil do motor >> Reduz o consumo de combustível >> Limpeza ótima do motor >> Ótima pressão do óleo em todas as condições >> Especialmente indicado para veículos com filtro de partículas diesel O Molygen Motor Protect (Ref. 1015) é um aditivo para o óleo de motor com um modificador químico de fricção à base de tungsténio. Reduz a fricção ao proteger a estrutura da superfície de todas as peças do motor. O Molygen Motor Protect pode ser adicionado a qualquer tipo de óleo convencional, garantindo todas as vantagens do Molygen e a identificação de fugas no sistema com uma luz ultravioleta. Tem uma duração de 50.000 km no motor. Vantagens >> Reduz o consumo de combustível >> Reduz a fricção e o desgaste >> Mantém a estabilidade em condições extremas >> Favorece o bom funcionamento >> Elevada estabilidade térmica FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

NOTÍCIAS

PROBLEMA

Sempre que um motor trabalha isso provoca desgaste e ocorre fricção entre as partes metálicas.

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Carregamentos de AC/ Prazos limites para envio dos dados As oficinas que efetuam carregamentos de ar condicionado em viaturas, com recurso a gases fluorados com efeito de estufa têm, de acordo com o Decreto Lei n.º 56/2011 de 21 de Abril, a obrigação de reportar os dados de compra e venda dos gases à Agência Portuguesa do Ambiente. A comunicação da totalidade das compras e vendas referentes ao ano de 2018, deverá ser realizada até dia 30 de Junho de 2019. Deverão ser reportados em ficheiro Microsoft Excel próprio (disponível no site da APA) todos os registos de compra de gases fluorados aos fornecedores com indicação dos seguintes campos obrigatórios: >> Data de Compra; >> Nº de Fatura; >> Nome da empresa à qual efetuou a compra; >> NIPC da empresa à qual foi efetuada a compra; >> País da Empresa; >> Identificação do Gás Fluorado; >> Quantidade de Gás Fluorado adquirido (kg);

>> Data de Venda; >> Nº de Fatura; >> Nome da empresa/entidade a quem foi efetuada a venda/carregamento; >> NIPC da empresa/entidade a quem foi efetuada a venda/carregamento; >> Identificação do Gás Fluorado; >> Quantidade de Gás Fluorado vendido/utilizado no carregamento (kg); Caso tenha realizado a revenda de botijas de gás fluorado deverá também preencher o mapa de Registo Complementar presente no ficheiro das Vendas. O incumprimento do dever de comunicação de dados encontrase previsto no nº.1 do artigo 6.º do Regulamento Europeu nº. 1493/2007 de 17 de Dezembro e no nº.1 do artigo 18.º do Decreto-Lei nº. 56/2011 de 21 de Abril, e constitui uma contraordenação ambiental leve punível com as seguintes coimas: a) Se praticadas por pessoas singulares, de 200€ a 1000€ em caso de negligência e de 400€ a 2000€ em caso de dolo; b) Se praticadas por pessoas coletivas, de 3000€ a 13000€ em caso de negligência e de 6000€ a 22500€ em caso de dolo. Não arrisque o seu negócio! Eco-Partner, SA a Sua parceira no Ambiente…

GravityPaint comercializa Anest Iwata

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o intuito de complementar a oferta junto dos seus clientes, a GravityPaint iniciou este mês uma forte parceria com a cada vez mais conceituada Anest Iwata, marca especialista em equipamentos de pintura. Este acordo permite à GravityPaint ser distribuidor da Anest Iwata para o ramo

automóvel e ter exclusividade no sector da indústria. “Estamos muito contentes com esta nossa nova representação, pois é uma marca Premium com uma excelente relação preço/qualidade/fiabilidade. Teremos equipamentos para teste e demonstração nos clientes”, refere Mário Rui Ferreira, gerente da GravityPaint.

Num minuto... A Auto Acessórios Formigosa será o distribuidor da Mecafilter no Alto Minho e em Espanha perto da fronteira, visto que para além da sede em Valença, a empresa dispõe de filiais em Monção e Lisboa, como também em Espanha, Recambios Tui, S.L.

A ZF Friedrichshafen AG recebeu uma encomenda para a sua transmissão automática de 8 velocidades com um valor de mil milhões de euros, para a BMW AG.



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Liqui Moly passa a ser parceira no “tuning”

NOTÍCIAS

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PR e Dinan são duas empresas especialistas americanas no setor do tuning, para as quais a Liqui Moly passou a ser parceira exclusiva no forncecimento de óleos e aditivos, bem como outros produtos químicos. O foco da APR são os modelos do grupo Volkswagen, ou seja, tanto os Volkswagen, como também os Audi, Porsche, Skoda e Seat. A APR disponibiliza pneus, travões, sistemas de escape, bem como chips para reprogramação da centralina e turbocompressores, ou seja, tudo o que permita aos automobilistas transformarem o seu automóvel de série. A APR está presente em todo o mundo e tem uma rede de cerca de 600 revendedores em todos os continentes. A Dinan concentra-se em modelos BMW, oferecendo assim uma gama adequada de produtos. A Dinan e a APR usam agora exclusiva-

mente óleos e aditivos da Liqui Moly, e mostram-no também nos seus veículos e nas redes sociais. A colaboração ainda mal tinha sido selada e a Liqui Moly já participava num encontro de revendedores da APR e da Dinan. A maioria dos revendedores já conhecia a Liqui Moly e muitos deles já vendiam os produtos da marca há muito tempo. Através da cooperação oficial, a Liqui Moly quer aumentar substancialmente este volume de vendas.

Espetrofotómetro da Axalta premiado

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Acquire Quantum EFX e o Voltaprem 5000 da Axalta foram distinguidos na categoria de Ciência e Engenharia de Materiais, nos prémios Edison Best New Products, que tiveram lugar a 4 de abril na cidade de Nova Iorque. Os prémios Edison Best New Product são um concurso anual que distingue a excelência em novos produtos e desenvolvimento de serviço, marketing, design centrado nas pessoas e inovação em todo o mundo. O sistema de busca de cor da Axalta, que utiliza o espetrofotómetro do Acquire Quantum EFX, está a digitalizar as oficinas e a melhorar a correspondência de cores eliminando as avaliações visuais subjeti-

vas. Este produto inovador proporciona a primeira tecnologia de medição de “cor” e “brilho” que permite uma reprodução de cor superior, nos acabamentos de pintura das fábricas OEM em automóveis. Este sistema inclui uma nova tecnologia de cores numa unidade mais leve e mais rápida que contribui para os clientes criarem correspondências de cores mais precisas e mais rápidas, permitindo mais produtividade no trabalho realizado nos veículos. Na região EMEA, o espetrofotómetro avançado também está disponível nas três marcas de repintura global de qualidade superior da Axalta. Os dispositivos são o ChromaVision Pro Mini da Cromax, Color Dialog Phoenix da Spies Hecker e Genius iQ da Standox. O Voltaprem 5000 da Axalta, uma resina de impregnação ecológica para aplicações de alta tensão recentemente lançada, proporciona melhorias na redução do tempo de aplicação e consumo de energia, foi também premiado.

Num minuto... Após as eleições dos novos Corpos Sociais da ANECRA, no contexto da Assembleia Geral Ordinária da Associação, na qual se registou o maior número de presenças desde 2007, foi eleito Alexandre Ferreira, como Presidente da Direcção da Anecra.

A Brembo inaugurou o novo centro de produção para o fabrico de pinças de travão de alumínio em Nanjing, na província chinesa de Jiangsu. O Presidente Alberto Bombassei esteve no local para receber as autoridades italianas e chinesas. A

OPINIÃO A Reparação – Bem reparar e bem servir o cliente (III) Antes de iniciarmos qualquer tipo de diagnóstico e posterior reparação, é fundamental conhecermos corretamente os princípios de funcionamento dos órgãos em causa. É muito difícil tirarmos conclusões e efectuarmos as reparações correctamente sem este conhecimento. Após nos certificarmos de que conhecemos o que vamos reparar é imperativo sabermos por onde começar. Em primeiro lugar devemos começar por avaliar se na realidade se trata mesmo de um incidente ou se pelo contrário, é uma utilização deficiente por parte do utilizador ou até uma característica do veículo. É mais frequente do que pensamos iniciarmos uma reparação naquilo que nunca foi um incidente. É um erro grave e frequente que para além de sair caro ao cliente, nada resolve, pois, na realidade nunca existiu nenhum incidente. Como se explica ao cliente que o incidente afinal não o é, quando já efectuamos desmontagens e substituição de peças? Após nos assegurarmos de que existe um incidente, devemos então iniciar o diagnóstico. O que é o diagnóstico? , pelo latim Do grego diagnosticu (dia=”através de, durante, por meio de” + gnosticu=”alusivo ao conhecimento de”). É conhecer através de… é conhecer a causa de um determinado efeito (incidente) através dos sintomas. É relacionar todos os sintomas e, por dedução, chegar à causa. Por isso é tão importante colocarmos as questões ao cliente, durante a recepção, sobre TODOS os possíveis sintomas, pois é através deles e dos que vamos observar e medir através dos nossos meios de diagnóstico que depois de relacionados nos indicam a causa dos incidentes. PAULO QUARESMA GTAVA.PT



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NOTÍCIAS

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Valeo recebe prémio de melhor fornecedor do ano para o aftermarket

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urante a entrega dos prémios na “Excellence in best practices award banquet ceremony” a Frost & Sullivan premiou a Valeo como fornecedor de aftermarket do ano – “2018 European CV Aftermarket Supplier Company of the Year” – pelo atendimento ao cliente, conhecimento do produto e pacotes de garantia associados a inovações de produto, para ajudar a reduzir os custos de

manutenção das frotas. A Valeo foi conhecida por ter conseguido disponibilizar um bom apoio aos seus clientes, no terreno ou através da tecnologia digital destacada pela F&S com destaque para o Programa Tech’Care (formação e apoio técnico), Valeo Tech @ssist (plataforma web) e Valeo Specialist Club (programa de recompensas 100% digital para mecânicos).

Marketing digital em nova fase campanha TRW “Verdadeiros Originais”

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nova fase da campanha TRW “Verdadeiros Originais” mostra de que forma o marketing digital pode ajudar as oficinas a aumentar as vendas e a garantir a fidelização dos clientes. As estatísticas que mostram a crescente quantidade de tempo que os clientes passam online, bem como o modo como as críticas online influenciam as decisões de compra, devem ser levadas muito a sério. A ZF Aftermarket recomenda que as oficinas adaptem as suas comunicações a esta

nova realidade. Para as ajudar a fazê-lo e, consequentemente, a reforçar os seus negócios, o próximo episódio da campanha “Verdadeiros Originais” da TRW aborda as ferramentas e a análise de marketing digital. Isto é realizado através de um curto vídeo que destaca as melhores práticas digitais de uma oficina de reparação automóvel pioneira. Artigos muito úteis, disponíveis em https://www.trwaftermarket.com/original-workshops/pt/marketing-digital/, explica tudo o que uma oficina precisa de saber.

ELGI apresentou moderno compressor

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ELGI, marca representada pela Paulo Ferreira Machines em Portugal, esteve presente na Feira de Hannover, onde mostrou os novos produtos que disponibiliza ao mercado. A ELGI é um dos maiores fabricantes mundiais de compressores, que apresentou os compressores elétricos a ar comprimido, com especial destaque para o novo compressor de parafusos isento de óleo (oil free air) modelo “AB” (Allways Better). Com este modelo, a ELGI pretende revolucionar todo o mercado do ar comprimido, para que, num futuro próximo, este seja um dos tipos de compressor a

Eni e FCA desenvolvem novo combustível

ser mais utilizado no mercado. Este compressor destaca-se por ter apenas um estágio de compressão e não dois, como é mais comum, apresentando mais eficiência, durabilidade, um menor custo na compra do equipamento e com intervalos maiores nos serviços de manutenção. Deste modelo “AB”, a empresa apresentou o compressor mais pequeno do mundo deste segmento, de apenas 5.5Kw, para ser utilizado para menores consumos de ar comprimido. Este tipo de compressores pretende diminuir a pegada de poluição que o compressor convencional lubrificado a óleo causa no meio ambiente.

No âmbito do acordo assinado em novembro de 2017, a Eni e a FCA uniram-se para desenvolver o novo combustível com baixo nível de emissões, o A20. Ao aproveitar o seu baixo teor de carbono, o seu componente biológico e o seu alto índice de octanas, o novo combustível alternativo emite até menos 3% de emissões de escape de CO2. Tal deve-se ao seu teor de metanol – 15% – e apenas 5% de álcool etanólico. A fórmula foi concebida para reduzir as emissões diretas e indiretas de CO2, de acordo com os novos procedimentos Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedures (WLTP), e é compatível com a maioria dos automóveis a gasolina vendidos a partir de 2001, que representam mais de 60% dos automóveis a gasolina em Itália, equivalentes a aproximadamente 12 milhões de veículos. O teste inicial terminou há algumas semanas e foram usados cinco Fiat 500 da frota Eni Enjoy, em Milão. Num sistema de car sharing, os carros foram alugados por cerca de 9.000 vezes e viajaram 50 mil quilometros durante os 13 meses do teste, sem apresentarem nenhum problema, demonstrando uma redução nas emissões e um melhor desempenho como resultado do alto índice de octano.

Num minuto... RVN-Rolamentos realizou as primeiras Jorndas Técnicas de Lubrificantes, num evento que teve lugar na Barragem do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, onde se reuniram alguns dos principais clientes de lubrificantes RVN/GOIL.

No âmbito do plano de desenvolvimento e dinamização de Serviços de Manutenção e Reparação, a Euromaster Pneucar (em Carnaxide) passou a desenvolver a oferta d’ A Revisão Oficial (ARO), por forma a ir ao encontro das necessidades e

expectativas dos seus clientes. A Iveco anunciou que Sandra Resende assume o cargo de Diretora da marca em Portugal, reportando diretamente a Ruggero Mughini, Diretor Geral da Iveco para Espanha e Portugal.


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PUBLIREPORTAGEM

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CDK GLOBAL

A CDK Global oferece uma experiência de Realidade Virtual na World Shopper Conference 2019 Uma vez mais, a CDK Global não quis deixar de colaborar com a World Shopper. Para dar continuidade ao maior evento ibérico do setor automóvel e da mobilidade, este ano oferece uma experiência de Realidade Virtual no seu stand TANIA CRUZ BASTOS CDK Global Marketing Manager, Iberia & LATAM

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om os olhos postos no futuro do setor automóvel, a CDK Global vai ocupar um espaço no interior do recinto onde, através da Realidade Virtual, todos os que por lá passarem, poderão viver a experiência da viagem do cliente pelo concessionário e oficina. Sob o lema Onde a conexão começa, a CDK realça o valor do contacto permanente com o cliente, a importância de entender as suas necessidades e trabalhar em prol do consumidor do retalho automóvel. Nada melhor do que ‘calçar os sapatos do cliente’ para assim viver a experiência

em primeira pessoa. E porque tanto os clientes como o próprio setor evoluem a uma velocidade vertiginosa, a CDK Global segue este mesmo ritmo e tem-se mantido no topo mundial das empresas fornecedoras de soluções de software. O Sistema de Gestão da CDK tem-se transformado ao longo dos tempos para uma melhor adaptação à realidade do mercado automóvel em constante mudança. A digitalização dos fluxos de trabalho nos concessionários e oficinas é uma mais-valia para oferecer uma experiência perfeita ao consumidor. As plataformas da CDK conectam sistemas, departamentos

e centros diferentes para manter a ligação com os clientes durante toda a sua viagem pelo concessionário. Porque cada contacto importa, desde que inicia a sua pesquisa, concretiza a compra, até à manutenção do automóvel. Este ano, a World Shopper Conference celebra-se em Carcavelos, na Nova School of Business and Economics, nos dias 17 e 18 de maio, num espaço interior e exterior que promete oferecer experiências e informações inovadoras a todos os convidados. A CDK Global está a postos para o Show of the Future da World Shopper: uma partilha de conhecimentos, oportunidades e experiências que nos transportarão para o futuro do setor automóvel e da mobilidade. E, se no ano passado, pudemos andar no veículo do futuro de forma autónoma, sem condutor, este ano a CDK Global desafia todos os visitantes do seu stand a viver uma experiência de Realidade Virtual que pode mudar as perspetivas de muitos.

‘É muito importante para nós proporcionar experiências excelentes aos clientes do setor automóvel durante a sua viagem pelo concessionário. Queremos transportar para o nosso stand na World Shopper Conference esta realidade, ainda que de forma virtual.‘ Ruben Gomes CDK GLOBAL OPERATIONS DIRECTOR, IBERIA & LATAM.


Atualidade

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REMATEC 2019

Reconstrução do futuro As novas tecnologias de reconstrução de componentes vão estar em destaque na ReMaTec 2019 TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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celebrar a 10.ª edição e com cerca de 300 expositores confirmados, oriundos de 32 países, a próxima edição da ReMaTec, que terá lugar de 23 a 25 de junho em Amsterdão, promete trazer muitas novidades tecnológicas ao setor da reconstrução. Niels Klarenbeek, Director Remanufacturing & Refurbishing da ReMaTec, revelou à Revista PÓS-VENDA os pormenores do certame. O que diferencia a ReMaTec das outras feiras que têm lugar na Europa? Em vez das conhecidas exposições gerais de aftermarket europeias, a ReMatec foca-se

exclusivamente na reconstrução. Todos os expositores têm, nesta feira, os especialistas em reconstrução presentes no seu stand. Isto faz da ReMaTec uma feira de nicho e altamente focada. Que atividades irão existir na edição de 2019? Para além do ICoR2019, a Conferência Internacional sobre remanufactura, onde serão apresentados mais de 50 projetos de pesquisa académica, irá ter lugar também o Choice Tech 2019, um Seminário de Transmissões Automáticas. Outro destaque é o Reman Industry Reception, organizado pela ReMaTec e pela APRA Europe, assim como a cerimónia de entre-


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a ReMaTec, para ficarem a conhecer todas as vantagens das peças reconstruídas, assim como as vantagens estratégicas de comercializar este tipo de componentes. Os executivos do programa Reman de OEM têm a oportunidade de conhecer os seus colegas de uma forma informal. E também convidamos empresas que se dedicam à reconstrução, assim como oficinas especializadas (de transmissão, de motores, etc.), de todos os pontos da Europa, para conhecerem as últimas tendências e tecnologias neste setor. Na edição deste ano, esperamos cerca de 3600 visitantes.

ga de prémios Remanufacturer of the Year Awards. Este prémio pretende destacar os benefícios comerciais e ambientais da reconstrução, sendo concedido a uma entidade que se tenha destacado neste setor. Além disso, focámo-nos em oferecer um programa com conteúdo interessante para os visitantes. Temos algumas keynotes importantes da PwC Autofacts, Daimler Trucks América do Norte, Filament e Mahle. Haverá também algumas demonstrações ao vivo sobre realidade aumentada para aplicações de reconstrução e reconstrução robotizada. Quem são os visitantes da ReMaTec? Encorajamos os grossistas, distribuidores e os seus grupos de compra a visitarem PUBLICIDADE

Qual a importância da ReMaTec para o pós-venda europeu? Os veículos estão a tornar-se mais complexos tecnologicamente e o processo de reconstrução tem-se tornado mais sofisticado. As tendências tecnológicas como a eletrificação, plataformas de mobilidade partilhada, conectividade e condução autónoma irão ter um forte impacto no aftermarket. Há consolidação em toda a cadeia de fornecimento e os OEMs estão a assumir posições mais fortes. Além disso, há um grande impulso pela sustentabilidade que não pode ser negligenciado. A reconstrução é um pilar central da economia circular. Atualmente, a ReMaTec 2019 oferece perceção de mercado e oportunidades, com os mais recentes equipamentos: limpeza de peças, tratamento de superfície, balanceamento de turbo, equipamentos de teste e diagnóstico e serviços de reconstrução. Os OEMs estão a executar um sistema fechado circular exclusivo, através da devolução e disponibilidade de cores. Tanto os OEM como os players do aftermarket vão à ReMaTec para encontrar parceiros e soluções para os seus programas de reconstrução. O espaço de exposições tem crescido constantemente: 16,5% por edição nos últimos oito anos. Inicialmente, era uma reunião de reconstrutores independentes, hoje, as empresas altamente especializadas estão lá.

O aumento de veículos elétricos irá resultar na redução das empresas de reconstrução?

Niels Klarenbeek DIRECTOR REMANUFACTURING & REFURBISHING – REMATEC

As formas de propulsão alternativas, como os veículos híbridos, eletrificados ou a célula de combustível, são veículos muito diferentes. Há uma grande complexidade nos componentes, um grande interesse por atualizações regulares e novos modelos de negócio. Haverá novas oportunidades de reconstrução, como sistemas de gestão térmica, baterias, sistemas de entretenimento, entre outros. Como a complexidade do veículo vai continuar a aumentar, os reconstrutores independentes serão desafiados a cumprir os padrões OEM, para permitir que tenham acesso às especificações do produto. Existe uma crença geral de que a disponibilidade limitada de materiais – como o lítio – não irá suportar a procura por baterias. Esta será uma grande oportunidade para os reconstrutores. Na ReMaTec 2019 haverá uma sessão especializada em remanufactura de baterias – “Battery Pack Remanufacturing”.


FICHA TÉCNICA EXPOMECÂNICA

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Datas e horários: 3 de maio - 10h às 20h (sexta feira) 4 de maio - 10h às 21h (sábado) 5 de maio - 10h às 19h (domingo)

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Convite online: posvenda.pt/convite-expomecanica-2019/

EXPOTALKS BY SCHAFFLER

3, 4 e 5 de maio Neste espaço, vão ser dinamizadas mais de 20 formações através das empresas Catflex, Schaeffler Ibérica, Civiparts, Casco, Maxolit e da associação ARAN. Diagnosticar avarias, o futuro das chaves dinamométricas, componentes de transmissão, ferramentas a bateria, filtros de partículas, sondas lambda e apresentações de produto, são os assuntos a que poderá assistir neste espaço.

DEMOTEC BY CEPRA

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Muitas e boas iniciativas Para além dos mais de 200 stands que poderá visitar nesta edição do Expomecânica, irão existir ainda, ao longo dos três dias do evento, uma série de conferências, sessões técnicas, apresentações, demonstrações e workshops que muito valorizam este salão

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TEXTO PAULO HOMEM

edição 2019 da Expomecânica, de 3 a 5 de maio, vai ter um enorme conjunto de iniciativas paralelas, que não deverá perder, promovidas por uma série de entidades setoriais e empresas. Conferências, ses-

sões técnicas, apresentações, demonstrações e workshops, vão levar à Exponor um conjunto de especialistas em diversas áreas, que vão trazer muitos conteúdos para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, estão ligados ao setor da reparação e manutenção automóvel.

3, 4 e 5 de maio Ao longo de três dias e quase a todas as horas, o CEPRA vai dinamizar uma série de formações técnicas com a abordagem de temas como o diagnóstico de alternadores LIN e baterias de veículos elétricos, eventos que se repetem todos os dias. Porém, neste espaço destaque para as apresentações de diversas empresas (Bahco, PPT, Civiparts, Domingos & Morgado, Casco e JP Tools), onde se irão abordar temas como as sondas lambda, filtros de partículas e diagnóstico automóvel.

CASA

3 e 4 de maio Como já é tradicional, o CASA (Centro de Arbritragem para o Setor Automóvel), volta a marcar presença no Expomecânica onde vai ter novamente um conjunto de iniciativas destinadas a todos responsáveis de empresas da reparação e manutenção automóvel, bem como de empresas que comercializam peças. Assim, no dia 3 de maio, das 17h às 18h e 5 de maio, das 14h às 15h, será organizado o workshop “Boas práticas na reparação e Livro de Reclamações Electrónico”. No dia 4 de maio, das 14h às 15h, será realizado



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o workshop “Garantias na reparação e vendas de peças on-line”. Estes wokshops serão feitos no espaço Demotec.

OFICINA 4.0

3, 4 e 5 maio O objetivo deste espaço é poder demonstrar, de forma virtual, o que será uma oficina do futuro. A Oficina 4.0 será uma janela para o futuro da reparação de veículos, num projeto que pretende evidenciar como a “Internet das coisas” irá melhorar o fluxo de informação, bem como a interacção entre as oficinas, os profissionais e os clientes. Este espaço é promovido pela Create Business e pela Kikai, junto ao stand da Revista PÓS-VENDA.

ARAN

4 de maio, 15 horas Segurança e saúde no trabalho, obrigações ambientais, questões jurídicas, marketing digital e certificação profissional serão os temas que a ARAN (Associação Nacional

do Ramo Automóvel) irá debater no seu Workshop formativo que estará aberto aos associados mas também a todas as empresas do ramo oficinal.

ACAP /DPAI

3, 4 e 5 de maio A Divisão do Pós-Venda Automóvel da ACAP apostou em momento lúdicos para esta edição da Expomecânica a que chama de Jogos Mecânicos. Os participantes dos Jogos Mecânicos podem esperar desafios, como o levantamento de pistão, ligar fios eléctricos, teste de força, corridas de carro, matraquilhos e muito mais. Um total de 8 Estações de pura diversão!!!!

ANECRA

4 de maio, 9 horas A ANECRA vai organizar o seu tradicional Encontro da Reparação Automóvel. A reparação automóvel em números, situação da reparação automóvel em 2018, caracterização do pós-venda, tendências dos consumos de combustíveis, veícuPUBLICIDADE

los elétricos e híbridos (como adaptar o seu negócio), garantias no pós-venda automóvel, sistema ADAS (como está a revolucionar a reparação automóvel), tecnologias de informação e horizonte 2020 - os desafios da reparação automóvel serão os temas deste encontro.

ANCIA

3 de maio, 14 horas Um dos mais interessantes eventos que irá decorrer durante a Expomecânica é organizado pela ANCIA (Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel), no qual será debatido o “Equipamento de Diagnóstico Eletrónico via “on board diagnose” (OBD)”. Neste evento estarão presentes, como oradores, alguns dos principais especialistas na matéria, debatendo um tema que será inevitável para o futuro das ITV (Inspeções Técnicas a Veículos), que é a utilização de aparelhos de diagnóstico na realização de inspeções aos automóveis.

ACEPI

3 de maio, 10 horas O Roadshow do programa “ComercioDigital.pt” – qualificar o comércio e os serviços para a economia digital vai também passar pela Expomecânica. Trata-se de uma iniciativa da ACEPI (Associação da economia digital), da CCP (Confederação do Comércio e Serviços de Portugal) e da ARAN, que visa informar sobre a importância do comércio digital e mostrar como o mercado online permite captar novos clientes e expandir negócios.

DESAFIO MECATRÓNICA ONLINE / PÓS-VENDA

3, 4 e 5 de maio A Revista PÓS-VENDA vai levar a cabo um novo desafio para as oficinas de automóveis juntamente com a MecatrónicaOnline, a Foxwell, a Pico e a Haynes Pro. Para se habilitar a receber mais de 5.000 euros em prémios basta preencher o formulário (posvenda.pt/ desafio-mecatronicaonline-2019/). Poderá também participar diretamente no stand da MecatrónicaOnline, durante a realização do Salão Expomecânica, até às 19 horas do 5 de maio de 2019. O primeiro prémio é Equipamento de Diagnóstico FOXWELL GT 90, o segundo prémio é um Oscilóscópio PICO e o terceiro uma Licença HAYNESPRO TOTAL SET (licença topo de gama).



Mercado

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M PNEUS

SAULO SACO, LEIRILIS

A Leirilis assume-se como grossista de pneus A Leirilis conta com uma enorme experiência no setor das peças e dos equipamentos, tendo sempre apostado numa relação de proximidade com as oficinas. É por isso que agora vai começar a vender pneus de uma forma estruturada, com uma estratégia e uma marca exclusiva TEXTO PAULO HOMEM

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e acordo com a sua política de crescimento no mercado português, a Leirilis vai dar início à comercialização de pneus através da sua rede de distribuição, tendo como alvo o seu enorme leque de clientes oficinais. A empresa vai a disponibilizar as principais marcas premium de pneus, e terá também o exclusivo da marca de pneus Atlas em ligeiros para o mercado nacional. Saulo Saco, CEO da Leirilis, aborda para a Revista PÓS-VENDA a estratégia da sua empresa no aguerrido negócio dos pneus. Como nasceu a ideia de comercializar pneus, dentro de uma lógica de negócio historicamente associada às peças e aos equipamentos? O consumidor final está cada vez mais

exigente e com menos tempo, procurando um local que lhe ofereça todos os serviços, para rentabilizar o seu tempo. Assim, a tendência do mercado passa pelo especialista de pneus diversificar a sua oferta, apostando em novas áreas de reparação automóvel. Por sua vez, a oficina começa a apostar no serviço de pneus, conseguindo-se assim a sustentabilidade de cada negócio. A Leirilis tem como principal objetivo satisfazer as necessidades globais de cada oficina. Sendo assim, a aposta na gama de pneus é fundamental para o cumprimento desse objetivo. Esta aposta não contempla apenas o pneu em si, mas também os acessórios e equipamentos necessários para que a oficina desenvolva o seu negócio nesta área, como aconteceu com o recente lançamento da SICAM.


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forte player no mercado nacional. Como tal, a Leirilis assume-se desde já como grossista de pneus. Tendo como ponto diferenciador a distribuição de acessórios e equipamentos para pneus, bem como os acessórios e peças para automóveis e equipamento oficinal. Quais serão as fontes de abastecimento de pneus da Leirilis? Como qualquer negócio, parte do sucesso está na compra. O que a Leirilis pode garantir é a sua competitividade face à concorrência.

Como é que a Leirilis encara o negócio de pneus? O negócio de pneus é visto como mais uma oportunidade, que permite à Leirilis aumentar a sua quota de mercado, dado que serão alcançados novos clientes. Além disso, esta nova área irá gerar valor acrescentado, não só para a Leirilis mas também para os seus clientes, que, ao diversificarem a sua área de intervenção, conseguirão distinguir-se num mercado cada vez mais competitivo. De que forma vai a Leirilis dinamizar o negócio de pneus? Numa fase inicial, em que o objetivo é aumentar a notoriedade da Leirilis como distribuidora de pneus, estão previstas diversas ações. Por exemplo, para uma oficina que pretenda iniciar-se na área dos pneus, a Leirilis irá acompanhar e aconselhar no melhor equipamento a adquirir, e irá disponibilizar formação técnica, para que esta possa oferecer o melhor serviço ao seu cliente. Que meios humanos, logísticos e materiais (armazéns, por exemplo) estarão afetos a este negócio de pneus? O know-how é um fator crítico de suces-

so em qualquer negócio. A Leirilis conta com uma equipa de colaboradores com conhecimento técnico sobre o produto, chegando ao cliente in loco e através de apoio telefónico. Por sua vez, a plataforma B2B permite ao cliente realizar as encomendas com rapidez e comodidade. Relativamente às infraestruturas, prevê-se que a nova infraestrutura de Leiria esteja pronta ainda este ano, com grande capacidade de armazenamento, existindo ainda os polos logísticos em Lisboa, Coimbra, Porto e Funchal, que permitem chegar ao cliente rapidamente. Como se irá processar logisticamente a entrega dos pneus? Quantas entregas diárias e em que zonas do país vão trabalhar? Atualmente, a Leirilis conta com uma cobertura nacional do mercado. A distribuição de pneus não é diferente da realidade da Leirilis, estando todos os mecanismos internos bem definidos e estruturados. A Leirilis pretende ser um grossista de pneus, tal como existem atualmente alguns operadores de mercado que só se dedicam a esta área de negócio? O objetivo é ser, a curto/médio prazo, um

Que marcas vão trabalhar? Terão alguma marca exclusiva? Qualidade é a prioridade! É o que define a Leirilis quando se trata de lançamento de novas gamas de produto. Em relação aos pneus, a estratégia está assente em três pilares: qualidade, diversidade e preço. A Michelin, Bridgestone, Continental e Goodyear serão os produtos premium; a Hankook como marca quality com provas dadas, e a marca Firestone para comerciais. Há a garantia em exclusivo da marca Atlas, para o mercado nacional, marca esta produzida pela Ling Long, com a gama “Green”, bastante conhecida no mercado português, com um bom compromisso qualidade/preço, agora com um nome mais “europeu”. De qua forma vai a Leirilis aproveitar o seu know-how nas peças para dinamizar os pneus? A Leirilis conta com mais de 30 anos de relação com as oficinas e a imagem que tem no mercado é de um distribuidor de confiança, com marcas de prestígio e com colaboradores experientes, com conhecimento do produto, transmitindo segurança à oficina. Como será trabalhar a componente da formação na área dos pneus? A equipa é acompanhada pelo Pedro Nascimento, formador e técnico na área dos pneus, com mais de 20 anos de experiência no mercado; tem experiência de toda a cadeia do negócio, do fabricante ao retalhista. A Leirilis irá preparar os seus clientes para se tornarem especialistas de pneus e, para isso, disponibiliza formação contínua em várias áreas, desde a montagem, passando pela equilibragem, reparação de pneus e alinhamento.


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REPINTURA

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ARTUR FERREIRA, AYZER PORTUGAL

A inovação é a grande aposta Os produtos “no-paint” da Ayzer para o setor da repintura automóvel já estão a ser comercializados em Portugal, através dos parceiros da recém-constituída Ayzer Portugal. A empresa quer posicionar-se pela sua oferta global de produtos

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TEXTO PAULO HOMEM

Ayzer Europe é um AEIE (Agrupamento Europeu de Interesse Económico) que opera na área da repintura automóvel, com sede em Espanha, sendo composta por diversos sócios fundadores, neste caso em Espanha, como também já em Portugal, Itália e França. A empresa dedica-se tanto ao fabrico como à distribuição de produtos químicos e anexos para carroçarias de automóveis, comercializando estes mesmos produtos sob a marca Ayzer. A presença da empresa no mercado é feita através de uma rede de associados, com um modelo de distribuição que evita os tradicionais importadores / intermediários, o que se traduz numa melhoria de preços. Presente pela primeira vez num salão internacional, como aconteceu na edição 2019 da Motortec, a Ayzer Europe mostrou-se dessa forma aos profissionais do setor, momento que a revista PÓS-

VENDA aproveitou para falar com Artur Ferreira, responsável pelo desenvolvimento da Ayzer Portugal.

daquele a que o mercado em Portugal está habituado.

O que é a Ayzer e como está a empresa em Portugal? A Ayzer Europe é uma empresa que fabrica e distribui produtos químicos e anexos para a preparação, reparação e manutenção de carroçarias de automóveis. Disponibiliza uma extensa e completa gama de produtos “no-paint”, que são comercializados sobre a marca Ayzer e chegam a Portugal através da Ayzer Portugal.

Para além de já ter cinco parceiros, a Ayzer procura mais “distribuidores” em Portugal? Sim, de facto procuramos novos parceiros para este projeto, com vantagens muito importantes para quem o integrar, em vários pontos do país. Até final do ano, contamos ter 15 parceiros no total em todo o país, mas queremos ter ainda mais no futuro, até porque aquilo que lhes propomos é um projeto muito interessante.

Como são distribuídos os produtos Ayzer em Portugal? Em Portugal, temos parceiros de negócio do mesmo modo que a Ayzer Europe, ou seja todos os nossos atuais e futuros parceiros têm vantagens exclusivas e diferentes das que teriam se fossem apenas um mero distribuidor. Temos a certeza que se trata de um projeto diferente

Que tipo de produtos comercializa e qual é a extensão da gama Ayzer? A gama de produtos Ayzer engloba todos os produtos “no-paint”, que permitem que os profissionais tenham toda uma gama completa desde o inicio até ao fim do processo de repintura com produtos de alta qualidade desenvolvidos para obter o máximo desempenho e rentabilidade.


Ayzer Portugal Artur Ferreira ayzerportugal@gmail.com www.ayzereurope.eu

Quais são os principais produtos desta marca? A inovação é a grande aposta, sendo que o Verniz VHS 8 e o primário Upper Filler Air Dry, vencedor do prémio Inovação na categoria de Repintura Automóvel na Automechanika Motortec Madrid 2019, acabam nesta altura por se destacar. Mas temos um catálogo de produtos com uma gama muito completa e isso é importante para quem quer trabalhar com produtos Ayzer pois conseguimos disponibilizar todo o tipo de produtos. Para além da gama de produtos “no-paint”, está previsto também o lançamento de tintas Ayzer? Sim. O projecto envolve o desenvolvimento de uma gama de tintas solventes e aquosas, de modo a completar o ciclo de repintura a 100%. Porém, a seu tempo, daremos mais informações sobre a introdução das tintas na Ayzer. Referiu que a Ayzer desenvolve os seus produtos. Quer isto dizer que a Ayzer não é um mero embalador? A Ayzer Europe faz o seu desenvolvimento próprio de produtos. Queremos ser conhecidos como uma empresa inovadora em termos de produtos, e isso já foi reconhecido com o Prémio Inovação na Motortec, como referi. Por outro lado, queremos garantir a qualidade dos produtos que comercializamos. Quais são os objetivos de desenvolvimento de negócio com a marca Ayzer em Portugal? Em Portugal, o objectivo é cobrir todo o território nacional e também desenvolver mercado nos PALOP, e, deste modo, chegar a uma posição de liderança de mercado. Que avaliação faz do mercado português ao nível dos produtos “no-paint”? A avaliação do mercado “no-paint” é que se trata de um mercado maduro. Só existem duas marcas que englobem uma gama inteira de produtos, sendo que a Ayzer está incluída nessas duas. Além disso, a falta de uma regulamentação e fiscalização mais apertada faz com que muitos produtos existentes não tenham a qualidade adequada.


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PNEUS

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DISPNAL PNEUS

Crescer em diferentes direções Histórico distribuidor de pneus do mercado português, a Dispnal inaugurou recentemente uma das mais modernas instalações do setor para dinamizar o serviço ao cliente que, no fundo, foi uma merecida prenda para uma empresa que está a comemorar os seus 20 anos

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oi grande o investimento que a Dispnal fez nestas novas instalações em Baltar. É lá que passaram a estar centralizados todos os serviços internos, mas o mais importante são as condições logísticas, operacionais e organizacionais que a empresa disfruta agora. Neste novíssimo e moderno armazém está centralizado tudo o que é pneus para ligeiros, comerciais e SUV-4x4, ficando todos os restantes pneus (pesados, agrícolas, industriais, etc) nas instalações de Valpedre em Penafiel, acima de tudo por questões logísticas. Com uma área de implementação de 8.000 m2 neste novo armazém em Baltar,

a Dispnal passou a ter cerca uma capacidade de stock de quase 12.000 m2 (incluindo as instalações de Penafiel). Para Rui Chorado, administrador e presidente do conselho de administração da empresa, “não é a dimensão que nos interessa, mas sim o facto de estarmos muito mais organizados e preparados para os desafios que todos os dias nos vão sendo colocados”. 20 anos Dispnal... Apesar de ter só apenas 20 anos, a Dispnal é um dos mais antigos grossistas de pneus em Portugal. Rui Chorado refere que “este foi um projeto idealizado deste o seu início com esta filosofia de grossis-

ta, começando do zero, que atravessou diversos momentos altos e baixos, para chegar aos dias de hoje com a dinâmica que tem. A estratégia é a mesma hoje que tínhamos há 20 anos, a diferença é que a dificuldade para a implementar é maior agora”. Quando solicitado para apontar alguns dos momentos chave da empresa, o responsável da Dispnal recorda o início “que foi bastante difícil de implementar e de fazer as pessoas acreditar neste projeto, o que é normal quando se apresenta algo de novo no mercado”. Rui Chorado diz ainda que outro marco foi ter alcançado, ao longo dos tempos


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Dispnal Pneus Baltar Rui Chorado 255 617 480 dispnal@dispnal.pt www.dispnal.pt

uma posição de grossista com uma oferta de A a Z, disponibilizando “uma oferta muito abrangente em todos os segmentos (ligeiros, pesados, agrícolas, OTR, industriais, etc) que foi recentemente completada com as marcas premium mais relevantes. Qualquer cliente que trabalhe com a Dispnal, não precisa de adquirir pneus noutro grossista, pois nós damos-lhe a mais completa oferta de pneus que existe no mercado”. A Nankang foi a primeira marca que mais se “colou” à imagem da Dispnal, surgindo depois a Silverstone, a europeia Petlas e a japonesa Toyo, entre outras, que correspondiam também aos diversos segmentos que a empresa ia tralhando (ligeiro, 4x4,

pesado, agrícola, florestal, industrial, etc). “Algumas destas marcas conheceram um enorme desenvolvimento tecnológico e de gama, com destaque para a europeia Petlas, que antes só tinha pneus agrícolas e que hoje dispõe de uma gama muito completa que passa pelos ligeiros e pesados, com preços super-competitivos e muito adaptados à realidade do nosso mercado”, refere Rui Chorado, acrescentando que “o facto de sermos importadores da japonesa Toyo, trouxe-nos também um prestigio acrescido, para além de ser uma marca de qualidade e com um enorme potencial de crescimento, que poderá vir a ter em breve uma fábrica na Europa. De salientar que tem como maior acionista a Mitsubishi”. Ao longo dos 20 anos com uma estratégia assente em marcas menos conhecidas e numa oferta mais competitiva de preço, o responsável da Dispnal assume “que queremos manter essa estratégia mas estamos também a incluir as marcas premium no nosso portfólio, que já representam 20% da nossa faturação, sobretudo as que estão no primeiro equipamento, como forma de completar a nossa oferta”. Desde há cinco anos no mercado espa-

nhol, com um empresa própria (Dispnal Iberia), de modo a diversificar a sua atividade para um outro mercado, a empresa quer agora reforçar esta presença em Espanha, que passou pela recente presença na Motortec, mas também com a entrada de um Diretor Comercial (Luís Martins), que com o seu conhecimento e experiência irá dinamizar não só a Dispnal nesse mercado como também em Portugal. “Atualmente trabalhamos com cerca de 32 fábricas, procurando ter sempre os pneus que melhor correspondam ao que o mercado nos vai pedindo e só vendemos se tivermos em stock. No fundo isto faz parte do nosso processo de crescimento que é contínuo”, explica Rui Chorado. Outra novidade na Dispnal foi o lançamento de uma nova plataforma online B2B, mais tecnológica e mais sofisticada, permitindo uma relação de maior proximidade com os seus clientes, que numa segunda fase poderá vir a incluir outra tipologia de produtos, nomeadamente lubrificantes e baterias. “A pouco e pouco vamos avaliando que outras possibilidades existem de diversificar a nossa oferta”, concluiu Rui Chorado.


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LUBRIFICANTES

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Nova gama de lubrificantes A Cepsa apresentou em Madrid a sua nova gama de lubrificantes para veículos pesados desenvolvida unicamente para o aftermarket. O grau tecnológico e a adaptação desta gama às necessidades do mercado, são os principais pontos fortes dos lubrificantes Traction TEXTO PAULO HOMEM

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al como acontece com os motores de veículos ligeiros, também nos motores dos veículos pesados (camiões, autocarros, máquinas agrícolas, equipamentos de obras públicas e mineração, máquinas industriais, etc) a evolução tecnológica tem sido exponencial. Se para os motores com mais anos as exigências em termos de lubrificantes não são tão grandes, já para os mais recentes quase que existe um lubrificante para cada motor de cada fabricante que têm a sua própria especificação. A gama Traction de lubrificantes Cepsa para pesados pretende dar resposta precisamente às necessidades não apenas dos motores atuais, mas sim dos motores mais antigos que continuam a fazer parte

da maioria dos veículos e máquinas que circulam e operam no nosso país. Do ponto de vista técnico, a nova gama de lubrificantes Traction, da Cepsa, incindiu sobre a maior proteção do motor, poupança de combustível, limpeza, intervalos de mudança e durabilidade. Para tal, a gama Traction detém as mais recentes homologações e satisfaz os requisitos das principais especificações do mercado internacional API, ACEA e os principais fabricantes do setor (OEM). Em função do tipo de motores e veículos a que se destina, esta gama de lubrificantes está dividida em quatro grandes linhas de produtos. No topo da oferta aparece a gama Traction PRO que é composta por produtos sintéticos de qualidade premium, que cumpre com as especificações mais rigorosas e severas dos construtores americanos e europeus. Graças à sua tecnologia de aditivos de baixo teor de cinzas, esta gama é destinada a veículos equipados com sistemas de pós-tratamento dos gases de escape (filtros de partículas), essencialmente motorizações Euro VI.

A segunda oferta é a Traction Advanced, que disponibiliza lubrificantes igualmente de alta qualidade mas focados em satisfazer todos os requisitos das motorizações EURO VI e anteriores, juntamente com as especificações dos principais fabricantes. Nesta gama, a Cepsa apresentou novas reformulações: Traction Advanced LS 10W30 e Traction Advanced LS 15W40, lubrificantes sintéticos formulados para as motorizações mais exigentes europeias e americanas, cumprindo com a normativa API CK4 e válidos para motorizações anteriores. O terceiro elemento é o Traction MAX, desenhado para monitorizações EURO V e anteriores que não contam com sistemas de pós-tratamento de gases, tipo DPF, e se regem pelas atuais ACEA após a revisão de 2016. Neste sentido, os produtos foram reformulados para cumprir com os mais elevados requisitos de resistência à oxidação, exigidos para produtos categorizados como ACEA E7. Por úlitmo, a Cepsa disponibiliza a Traction, que é a gama mais genérica, que oferece produtos para lubrificação de motorizações EURO IV e anteriores, cujos requerimentos técnicos são menos exigentes. Refira-se, por último, que para comprovar a economia de combustível que se pode obter com a nova gama Traction, a Cepsa lançou uma calculadora de poupança, muito simples de trabalhar, que pode ser consultada em lubricantescepsa.es.



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FERRAMENTAS

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NEOPARTS

Em fase de consolidação A Neoparts está a reformular a sua estratégia em relação às marcas que representa, com especial foco na Gedore TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Neoparts representa atualmente as marcas Gedore, SKILL, Carolus e Karcher em Portugal, para o mercado de ferramentas, e ainda a OZ e Spark, no caso das jantes. Filipe Ferreira, gestor de produto da Neoparts, explicou à Revista PÓS-VENDA a estratégia atual da empresa em relação às marcas de ferramentas, com especial incidência no crescimento da Gedore no nosso mercado. “A Carolus mudou de nome e é agora Gedore Red. Não houve qualquer alteração no design da ferramenta. A Gedore, que está connosco há seis anos, alterou os nomes de todas as marcas que tinha, e divide-se agora em duas grandes marcas: a Gedore Blue e a Gedore Red”, explica. A Gedore Blue posiciona-se num segmento premium e profissional, enquanto a Gedore Red surge como uma alternativa, também profissional, mas com um posicionamento de mercado virado para a relação qualidade/

preço. “O material ainda vai estar durante algum tempo com o nome Carolus, por estar ainda disponível em stock, mas em termos de qualidade e características, é exatamente igual. Não há alterações de design ou de materiais. E o catálogo vai ser ampliado. O serviço é igual, e a ferramenta tem grande qualidade. A Gedore é muito conhecida no setor industrial, e não faz sentido, em determinados serviços, ser utilizada uma marca premium. Na Gedore Blue, os nossos clientes são, por exemplo, os concessionários oficiais, enquanto o cliente Gedore Red é o mecânico geral, com porta aberta, que procura uma boa relação preço/qualidade, que não tem uma mão de obra tão cara e por isso não utiliza ferramentas premium”. AUMENTO DE STOCK Em relação às características que diferenciam a Gedore da concorrência, Filipe Ferreira enuncia o aumento de stock como

principal ponto forte. “Neste momento somos a empresa com mais stock em Portugal. E existe um motivo para isto: quando íamos para o mercado, tornava-se difícil conseguirmos destacar a Gedore entre as restantes marcas premium. Por isso, para chegarmos ao mercado com melhor preço, aumentámos exponencialmente o stock. Não tínhamos nenhum armazém destinado só a ferramentas e criámos um serviço em que temos um funcionário dedicado apenas a este armazém. Passámos de um armazém, o ano passado, para três, e de uma média de 100 unidades por item, aproximadamente, para cerca de 7000. O aumento de stock justifica-se, porque agora está mais ajustado à realidade, ao que o mercado nos pede. E, assim, conseguimos chegar ao mercado com um preço excelente. Mas não é nosso objetivo marginalizar preços. Pretendemos, sim, mostrar ao cliente que temos capacidade e serviço para entrega imediata.


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DIVULGAÇÃO “A Gedore é reconhecida como uma marca premium. Mas ao longo dos anos não houve um trabalho de divulgação, e por isso estamos a começar o trabalho de raiz”, explica. No sentido de divulgar amplamente a marca, a Neoparts tem agora duas carrinhas dedicadas à promoção da Gedore no terreno, junto de clientes atuais e potenciais. “Também reforçámos a equipa comercial. Trabalhamos todos os setores, desde o cliente final à revenda, passando pelas grandes superfícies. Está a resultar muito bem. Não há atropelos com os nossos parceiros. Temos um serviço de 48h de entrega ao cliente, sem custos”. A presença em salões do setor é também uma aposta recente para a empresa. “Temos agora um departamento de marketing e sentimos a necessidade de evoluir nessa área, onde também contamos muito com o apoio dos nossos distribuidores”. Filipe

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Quais os planos para o futuro da Neoparts? Filipe Ferreira: “O futuro da Neoparts vai residir em solidificar as marcas que temos e, eventualmente, outra marca que possa surgir. Porque neste momento faltam-nos alguns complementos, mas temos várias possibilidades e ainda nada está definido. O futuro passa pela solidificação da Gedore e das outras marcas, exceto a Karcher, que já está consolidada no mercado Português”.

Ferreira acredita que, com esta nova estratégia, a Neoparts vai colocar a Gedore num lugar de destaque no mercado. “Há espaço para a marca crescer em Portugal. A nossa maior dificuldade é o tempo que se perdeu nos últimos anos, em que a marca ficou estagnada”. SKILL A Neoparts representa exclusivamente a SKILL — marca de ferramentas elétricas — em Portugal. “Começámos numa altura em que a SKILL foi comprada por um grupo chinês, que aposta nas baterias. Vamos apresentar, durante a Expomecânica, uma nova tecnologia de baterias, de uma nova gama. A marca está numa fase de mudança, porque o mercado conhecia apenas a linha DIY, mas existe também a gama master, para profissionais. E agora foi criada a SKILL Red, uma nova linha, totalmente modificada, em que o objetivo é atingir o utilizador de ferramentas elétricas.


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REPINTURA

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Slim Kombat

WALCOM SLIM KOMBAT

Mais rapidez e rentabilidade A nova pistola Slim Kombat e o sistema Thermodry Technology Plus da Walcom pretendem aumentar a rentabilidade das oficinas no processo de repintura

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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

uigi Gambin, director internacional de vendas da Walmec, apresentou, nas instalações da Impoeste, a nova pistola Slim Kombat e o sistema Termodry Technology TD3 pro à equipa técnica e comercial da Impoeste, representante em Portugal dos produtos de pintura da Walcom, marca da empresa italiana Walmec. A Slim Kombat, em fibra de Kevlar, surge mais leve e resistente do que o modelo anterior, a Slim. “Esta nova pistola está num segmento médio, direcionada para as oficinas que não necessitam de um produto premium, mas valorizam a qualidade. Assim, podemos oferecer qualidade e performance, com um bom nível de preço. Este é um conceito novo, porque utiliza materiais inovadores neste setor”, explicou Luigi Gambin à PÓS-VENDA. A nova pistola foi lançada em janeiro de 2019 e o responsável indica que “o feedback dos clientes tem sido ótimo e, por isso, estamos muito confiantes com o sucesso deste produto”. A Slim Kombat está direcionada para a aplicação do primário, mas pode ser utilizada também,

pelas suas características, para a aplicação da base e do verniz. Por sua vez, o Termodry Technology TD3 pro é direcionado para oficinas premium e permite, segundo a Walmec, até 40% de redução no tempo de secagem em relação ao sistema convencional; a oportunidade de baixar a temperatura da cabine de pintura até menos 5° C relativamente à temperatura sugerida pelos fabricantes de produtos de pintura; melhor aspeto final ou acabamento, maior velocidade de aplicação, eliminação da perda de brilho, redução dos riscos na execução dos retoques, redução do efeito “casca de laranja”, eliminação de impurezas sólidas e gasosas, regeneração Automática da Sílica por SRS e a temperatura constante do ar comprimido e ao longo da mangueira. “Este equipamento filtra o ar e em seguida faz a termorregulação, ou seja, aquece o ar da cabine, poupando custos em termos de consumo de tinta e tempo de secagem para a base. A termorregulação permite que existam sempre as mesmas condições dentro da cabine, independentemente das condições meteorológicas”.

>> Corpo da pistola em magnésio fundido; >> Maquinada em máquinaferramenta CNC de 5 eixos; >> Revestida com fibra de Kevlar; >> Resistente a todos os tipos de solventes e produtos químicos de limpeza; >> Patenteada; >> Bicos-agulha em aço inoxidável; >> Espalhador em latão niquelado; >> Gatilho em fibra de Kevlar; >> Anel do espalhador em Fibra de Kevlar; >> Punho em fibra de Kevlar; >> Eficiência de transferência de material: > 70%; >> 380g e 265 lt/min; >> FTA System: Fast tuning Aircap System (sistema de aperto rápido do espalhador).

Termodry Technology TD3 pro >> Termoaquecedor; >> Quatro etapas de tratamento: água, óleo, humidade, filtro de carbono ativado; >> Aquecedor: 1200 W de potência; >> Intervalo de temperatura: de 20° a 70°; >> Caudal de ar a 6 bar: 1200 l/min; >> THT Mangueira de Ar Aquecido: 1200 W de potência; >> Consumo no arranque: 2400 W; >> Consumo padrão: 400 W; >> Comando (opcional); >> Três settings de temperatura: 42° C Base; 50° C Verniz; 70° C Secagem. Acessórios: Thermojet THJ >> Pistola de secagem para base; >> Utilização de ar quente gerado pelo TD; >> Corpo em Nylon resistente à temperatura; >> Nylon específico e bocal radial em borracha. ThermoKit THK >> Kit específico de manutenção anual do equipamento; >> 1 filtro de água de fibra sintética; 1 filtro de óleo coalescente; 1 gel de sílica; 2 filtros de carbono ativado.



Internacional

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METALCAUCHO

Estratégia de qualidade A Metalcaucho dá primazia à qualidade e disponibilidade dos seus produtos, tendo recentemente ampliado a gama de referências e feito investimentos no âmbito do controlo de produção TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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á mais de 30 anos que a Metalcaucho se dedica à comercialização de peças e acessórios de borracha e metal para automóveis. “Em 2015 houve uma mudança de propriedade na empresa e foram feitos grandes investimentos na implementação de um departamento de qualidade, um laboratório de desenvolvimento de produto, um novo centro logístico de 14 mil m² totalmente equipado e escritórios de mil m². A empresa tem 30 anos de experiência, mas com o impulso de uma nova diretiva e um sistema de trabalho renovado e modernizado”, explica Mikel Equiza, Diretor Comercial da Metalcaucho. PRODUTOS O atual portfólio de produtos da marca

inclui 18 mil referências, divididas nas seguintes famílias de produto: suportes para motor e caixas de velocidades, mangueiras, cotovelos e tubos, termóstatos e tampas, sinoblocos, foles de transmissão e direção, suportes para amortecedor, polias da cambota, cilindros de expansão, bieletas, permutadores de calor, rolamentos de suspensão, cubos de roda, suportes de escape, apoios para a barra estabilizadora, cárter de óleo, kit de distribuição, filtro de combustível, tubos de injeção e servofreio, válvulas EGR, sensores ABS, separadores de óleo, limpa para-brisas, polias do alternador, tubos de ar, tubos de turbo, braços, rótulas e batentes de suspensão, cabos de controlo, mangueiras do travão, braçadeiras de escape, arruelas para o cárter, bombas para limpa para-brisas, perfis de porta, tampões de bloco, tubos de gasolina


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, varetas de óleo e também uma gama de mangueiras. Destas 18 mil referências, 4500 são produtos novos, tendo sido apresentadas durante a Motortec, em Madrid, no passado mês de março. “Cobrimos a necessidade de 89 marcas de veículos, para 2873 modelos. A Metalcaucho adicionou recenremente peças de alta rotação ao seu portfólio de produtos, “superando os nossos principais concorrentes. Além disso, temos um grande número de peças exclusivas”. A empresa controla todo o desenvolvimento do produto, desde o design da peça inicial até à fase de produção, por forma a garantir a qualidade em cada etapa do processo. A aposta no desenvolvimento das linhas de produto é constante e, por isso, a empresa tem um laboratório de desenvolvimento de produtos renovado e um departamento de Big Data, “o que nos permite ter um grande volume de informações para analisar e trabalhar em novos projetos”. POSICIONAMENTO De acordo com Mikel Equiza, os pontos fortes da Metalcaucho são a ampla gama PUBLICIDADE

de produtos e referências do catálogo, “o mais extenso do setor em soluções para borracha e metal. Por outro lado, o nosso alto nível de serviço, destacando-se a nossa rápida preparação de pedidos. Os nossos novos armazéns logísticos permitem-nos ter alta disponibilidade de todas as referências”, e adianta que os últimos investimentos num renovado departamento de qualidade “permitem à Metalcaucho ter referências quase idênticas às originais, mas com preços muito competitivos”. O novo investimento faz parte de um plano estratégico da marca, que engloba novas políticas de qualidade no laboratório, para garantir e reforçar a fiabilidade da gama de produtos. Para isso, a Metalcaucho investiu 3,2% da sua faturação anual em nova maquinaria de validação de produto e controlo de qualidade, para fortalecer a qualidade e a eficácia de todo o processo. “Tudo isto é realizado por uma equipa altamente qualificada e comprometida com os valores e atitudes da empresa. Todo o seu conhecimento e experiência são transferidos para a aquisição e fabrico da nossa linha de produtos”. Esta capacidade logística é, segundo o responsável, uma das principais características que diferenciam a Metalcaucho da concorrência, “além de termos o catálogo mais extenso do mercado no nosso setor, com preços muito competitivos e alta qualidade”. A empresa aposta também na visita às oficinas, por forma a obter feedback. “Esta estratégia tem sido bastante útil. Toda essa informação, além de ser uma forma de comunicação direta com os nossos clientes, permite-nos continuar a crescer graças às suas contribuições, detetar possíveis melhorias e aplicá-las na produção de novos produtos”, indica o responsável.

Mercado Português Mikel Equiza indica que nos últimos anos a empresa tem vindo a crescer no mercado português e está satisfeita com o trabalho realizado pelos seus parceiros no nosso país. Em relação ao serviço logístico para Portugal, o responsável explica que a empresa tem um compromisso de internacionalização e, por isso, aposta na localização estratégica dos seus armazéns: “As nossas instalações estão muito próximas do porto e do aeroporto de Barcelona, uma das melhores localizações da Europa no que se refere à logística. Os nossos novos armazéns permitem-nos ter uma grande disponibilidade de todas as referências. O nosso alto nível de serviço permite-nos ter uma rápida preparação de pedidos. Na Metalcaucho, trabalhamos e apoiamos diariamente os nossos distribuidores em Portugal, com apoio comercial, técnico e de marketing. Estamos sempre à disposição dos nossos clientes para trabalharmos juntos em busca do sucesso comum”.


Formação

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ESCOLA SECUNDÁRIA FELISMINA ALCÂNTARA

Devidamente equipada

O Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel da ESFA tem uma grande componente prática, para melhor preparar os alunos para a vida profissional TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Escola Secundária Felismina Alcântara é a escola sede do Agrupamento de Escolas de Mangualde. No caso do setor automóvel, disponibiliza o Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel – Área de formação do Catálogo Nacional de Qualificações: 525 - Construção e Reparação de Veículos a Motor. “Os nossos formadores pertencem ao quadro docente e têm vários anos de experiência neste tipo de ensino. Esporadicamente, a ESFA recorre à contratação de técnicos especializados, para colmatar necessidades pontuais”, indica Júlio Costa, Coordenador de C.P.T. Mecatrónica Automóvel. Segundo o responsável, o que destaca a ESFA das restantes escolas com este curso “é a capacidade de proporcionarmos aos formandos uma componente prática constante ao longo do curso, num ambiente oficinal adequado”. A percentagem de componente prática do Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel situa-se nos 37%, repartidos

pelos três anos de formação, incluindo o estágio. Os alunos que procuram o Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel têm entre 15 e 18 anos, com o 9.º ano de escolaridade ou equivalente. “São jovens que procuram um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho. Muitos não excluem a hipótese de, mais tarde, prosseguirem estudos superiores”. MEIOS TÉCNICOS

A formação é quase na íntegra desenvolvida na ESFA. Pontualmente, é deslocada para instalações de empresas com quem a escola tem parcerias. A escola tem um pavilhão oficinal de mecanotecnia onde, para além das ferramentas manuais usadas pelo técnico de mecatrónica, existe um elevador de colunas com capacidade de 2500 Kg, uma fossa auto, macacos hidráulicos, macaco de fossa, grua hidráulica, equipamento pneumático diverso, equipamento de soldadura MMA, MIG, TIG e oxiace-


41 ESFA Mangualde Júlio Costa 232 620 110 diretor@esfa.pt www.escolasdemangualde.pt

tilénica, equipamento para diagnóstico e reparação de sistemas de carga e arranque, equipamento de teste de compressão dos cilindros dos motores a gasolina e a diesel, equipamento de análise de gases de escape e equipamento de diagnóstico automóvel via OBDII, entre outros. A escola possui um gabinete para testes de motores de combustão interna, com o respetivo sistema de ventilação forçada do ar ambiente. Possui ainda equipamento com capacidade para retificar cabeças de motor e retificação de sedes de válvulas, além de tornos mecânicos e fresadoras. “Para treino dos formandos, a ESFA disponibiliza também vários veículos: um Peugeot 205 transformado, um Fiat Punto de injeção monoponto a gasolina, um Citroën Xsara injeção multiponto a gasolina e tomada OBDII e um furgão Citroën Berlingo diesel common rail, para além de motores a gasolina e a diesel e caixas de velocidade manuais”.

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ESTÁGIO

Os alunos do curso profissional de técnico de mecatrónica automóvel cumprem 630 horas de formação em contexto de trabalho, repartidas pelo 11.º e 12.º ano, em empresas com quem a ESFA estabelece parcerias. “Muitos dos alunos acabam por ficar a trabalhar nessas empresas. A grande maioria dos estágios é feita em pequenas oficinas da zona onde se insere a escola. “Alguns alunos já passaram pela Scania Portugal, pela ACMan, pela Auto Sertório e pela AnaliDiesel, em Viseu, e também pela Patinter e pela TLI, em Mangualde; ”. A distribuição dos alunos pelas entidades de acolhimento para o estágio obedece ao perfil de cada aluno, mas também ao local de residência. FORMAÇÃO A EMPRESAS

A ESFA tem capacidade para dar formação à medida de um cliente específico, tal como indica Júlio Costa: “Estamos sempre disponíveis para estabelecer protocolos com entidades que tenham interesse. A escola possui um regulamento próprio sobre a utilização das suas instalações técnicas e equipamentos, mediante aluguer”.

Qual o futuro da formação no setor automóvel em Portugal?

Júlio Costa - Coordenador de C.P.T. Mecatrónica Automóvel “O paradigma da motorização automóvel está a mudar. Qual será a próxima fonte de energia que, sem comprometer a autonomia do automóvel, será mais amiga do ambiente? O futuro da formação passa por formar técnicos mecatrónicos para as tecnologias que se aproximam, esse é o desafio”.

Curso Técnico de Mecatrónica Automóvel Duração 3 anos. Formação sociocultural 1000 horas, científica 500 horas, técnica 1100 horas + 630 horas de estágio. Regime Diurno Certificação Diploma de conclusão do ensino secundário e Certificado de Qualificação Profissional de Técnico Intermédio, nível 4.


Oficina

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NA AUTO – MOTRIO

Sempre em crescimento Localizada em Loures, a NA Auto tem vindo a acompanhar as tendências de mercado, com a mudança para instalações cada vez maiores e a adesão à rede de oficinas Motrio TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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NA Auto - Nuno Antunes Auto - é uma oficina de reparação geral de automóveis que existe há 14 anos e entrou para rede Motrio há dois. “Começámos com um armazém de 70m2, e temos vindo a crescer ao longo dos anos. Passámos por outros locais e agora estamos nesta localização, com mil m2 cobertos e 500 descobertos para parqueamento. Hoje em dia, considero muito importante estarmos agregados a uma rede, e, como sempre estivemos ligados à Renault, porque éramos uma oficina oficial da marca, surgiu a oportunidade de fazermos parte da rede Motrio. Desde que a NA Auto faz parte desta rede de oficinas, Nuno Antunes nota que “o cliente olha de outra forma para a oficina. Começámos a receber mais clientes e há outras oportunidades que aparecem, que não surgiam antes de estarmos ligados à rede. Também em termos de formação e no acesso à informação dos veículos, é tudo mais fácil”. Quando a NA Auto entrou na rede Motrio, foram necessárias algumas alterações estruturais. “Fizemos obras, a entrada e a receção sofreram algu-

mas alterações, e neste momento, estamos a adquirir alguns equipamentos que ainda não tínhamos. Isto é algo muito positivo, para podermos evoluir e acompanhar as tendências do futuro”, diz. SERVIÇOS

Situada junto à saída da A8, em Loures, a NA Auto realiza, essencialmente, serviços de mecânica geral, eletricidade, pneus e limpeza auto. “Para já, não temos serviço de colisão. É algo que estamos a ponderar, mas ainda não está decidido. Temos o espaço necessário e estamos a pensar fazê-lo no futuro. Pensámos também em focar-nos na área do diesel, ou para os clássicos, porque este último é um setor onde há bastante mercado para explorar”, explica Nuno Antunes. Esta oficina recebe, maioritariamente, veículos de empresas. “Temos pouco cliente particular. Trabalhamos com várias entidades – Leaseplan, Mediacapital, PSP, GNR – e estamos a tentar atrair mais o cliente particular. Notamos que o facto de termos aderido à Motrio faz chegar mais clientes particulares à oficina. Principalmente porque o cliente valoriza


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no mercado. Nos lubrificantes também utilizamos Motrio. Apenas compramos fora quando precisamos de uma gama que não existe na Motrio”. FORMAÇÃO

O rigor técnico e a satisfação do cliente são os dois pilares sobre os quais a NA Auto realiza a sua atividade e, por isso, a formação é uma prioridade para Nuno Antunes. “Fazemos formação frequentemente, com a Cometil, com a ANECRA e também com o CEPRA. Vamos também iniciar ações de formação com a DUAL, através de uma parceria com a Motrio”. Os temas mais procurados ultimamente pelo responsável têm que ver com formação em veículos híbridos, elétricos, geometria de alinhamentos, injeção diesel e gasolina. Nuno Antunes indica que ainda não é usual a entrada de veículos elétricos nesta oficina, “aparecem apenas para substituir pneus. De resto, não é algo ainda muito frequente”. A participação em conferências e feiras do setor é algo frequente para o responsável, que considera essencial este acompanhamento das novidades do mercado. NA Auto – Motrio Loures Nuno Antunes geral.motrio@naauto.pt 219 804 298

muito a apresentação e a imagem”. Com três mecânicos e dois estagiários a colaborar na sua oficina atualmente, Nuno Antunes queixa-se da falta de funcionários. “Temos muito trabalho, mas existe muita falta de mão-de-obra. Estamos sempre à procura, mas não há”. Para colmatar esta necessidade, a NA Auto recebe frequentemente estagiários vindos dos cursos da DUAL. “Tem corrido muito bem, é frequente os jovens realizarem o estágio e depois ficarem cá a colaborar connosco. Neste momento, temos um mecânico que entrou como estagiário”. PEÇAS

Relativamente à compra de peças, “o nosso principal fornecedor é a Motrio, à qual damos sempre preferência. Quando não é possível através da Motrio, utilizamos alguns fornecedores localizados aqui na zona, e, conforme o cliente, damos preferência ao preço ou à qualidade. “O cliente hoje em dia já escolhe, porque já pesquisou na Internet”. Nos pneus, a Motrio é também preferência de Nuno Antunes. “Trabalhamos praticamente todas as marcas mais reconhecidas

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Personalidade

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Todos os dias são dadas cerca de 300 autorizações JORGE SILVA

DIRETOR DE OPERAÇÕES FINLOG

As gestoras de frota têm o poder de decidir onde querem que a frota que gerem seja reparada. Na Finlog não é diferente, tendo uma carteira de 680 diferentes prestadores de serviços na área pós-venda

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ENTREVISTA PAULO HOMEM

Finlog está no TOP3 das gestoras de frotas a nível nacional, sendo por isso um dos maiores compradores de serviços na área do pós-venda automóvel a nível nacional. Todo os dias, a Finlog “envia” para os seus prestadores de serviços, seja de mecânica, pneus ou outros, cerca de 300 veículos, gerindo uma frota de quase 18 mil veículos. Jorge Silva, Diretor de Operações da Finlog, fala nesta entrevista sobre todo o negócio pós-venda que está diretamente associado a esta gestora de frotas. Como caracteriza o departamento de operações da Finlog? A minha função é um pouco diferente do que fazem noutras gestoras, porque, tradi-

cionalmente, existem determinados aspetos que fazem parte das operações, mas aqui na Finlog entendemos que não fazem, ou seja, olhamos muito para a operação cronologicamente. Temos um departamento comercial, que angaria o cliente, um departamento de procurement e gestão contratual, que escolhe os carros e gere toda a parte contratual. Depois, entra o departamento de operações, a partir do momento em que o condutor recebe o carro até ao final do contrato, após o qual entra novamente em ação o departamento de procurement, logística e remarketing. Dentro do departamento de operações temos ainda a área de gestão de sinistros, que como o próprio nome indica trata apenas da gestão de sinistros dos carros que estão sob gestão, mas que trabalha também para fora. Neste departamento tratamos do pricing e da execução da operação de manutenção, seja ela programada, desgaste ou avaria. Gerimos também os pneus, veículo de substituição, cartões de combustível, Via


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verde, identificação das multas e seguro (quer na componente de responsabilidade civil, quer na componente de danos próprios). Refira-se que gerimos os danos próprios em regime de auto-seguro, o que quer dizer que fazemos a própria gestão do seguro. Aliás, também começamos a fazer a gestão da quebra isolada de vidros em regime de auto-seguro.

da gestão de frota transparente, em que o cliente beneficia das nossas condições nas oficinas e paga um fee mensal; temos os contratos de manutenção, onde o cliente paga um valor mensal mas a gestão é feita por nós; e temos ainda as garantias de usados e ainda a gestão de sinistros, que trabalhamos essencialmente para mediadores de seguros.

Qual é o orçamento gerido pela Finlog dentro do departamento de operações? Anda sensivelmente pelos 9 milhões de euros anuais. Contudo, aqui incluímos todos os veículos que temos em gestão e que não são veículos próprios.

Com quantos fornecedores de manutenção trabalham? Em 2018, entre oficinas de manutenção e casas de pneus, trabalhamos com cerca de 680 entidades diferentes.

Quantos carros gere a Finlog e em que regime de contrato? Neste momento gerimos uma frota que ronda os 18 mil veículos, sendo que uma parte dessa frota, cerca de 10 mil carros, são frota própria, sendo que a restante está apenas sob gestão. Nesta área, temos alguns produtos específicos, como é o caso

Quem são os parceiros preferenciais, em termos de oficinas de mecânica, da Finlog? Na nossa estrutura acionista temos a Salvador Caetano, existindo, por isso, a necessidade de cumprir com determinados standards em termos da aquisição de serviços dentro do grupo, o que corresponde a uma fatia considerável, cerca de 30%, dos

serviços contratados através da Finlog, se apenas falarmos das oficinas de mecânica. Se consideramos as oficinas de colisão, aí utilizamos em muito maior percentagem essas unidades do grupo, que são quase 20 a nível nacional. Porém, os restantes 70% dos serviços de manutenção são contratados fora, o que se explica pela abrangência territorial dos nossos serviços mas também porque utilizamos muitos operadores multimarca. Que tipo de oficinas contratam para efetuar os serviços? Atendendo aos 70% dos serviços de manutenção que são contratados fora, diria que metade são oficinas de marca e as restantes são oficinas multimarca independentes. Porém, estamos a fazer uma inversão nesta política no que diz respeito às oficinas multimarca independentes, transitando para as oficinas multimarca que estão em rede, fazendo dessa forma acordos a nível nacional. São redes com alguma estrutura que nos permitem outro tipo de serviço e


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de acompanhamento, com uma relação mais centralizada. De qualquer forma, sempre tivemos uma componente muito forte de serviços contratados no multimarca, até porque o nosso serviço de gestão de frotas transparente assim o obriga, pois ninguém vai colocar um veículo com mais idade numa oficina de marca. A nossa ideia é ir deixando um pouco de lado os acordos locais que temos com oficinas multimarca independentes e passar a ter acordos com redes e de expressão nacional. Contudo, vamos sempre manter presença nas oficinas multimarca independentes, atendendo até à frota que gerimos para alguns clientes, o que nos obriga a ter uma enorme dispersão de empresas que nos prestam serviços, distribuídas por todo o país. Quais os critérios de seleção que usam para selecionar as oficinas? Existem dois critérios que são fundamentais: a qualidade e o preço! Obviamente que existem depois outros critérios de menor importância, que têm que ver mais uma vez com dispersão geográfica da frota que gerimos. Como funciona o departamento de operações da Finlog? O nosso departamento está dividido basicamente em quatro áreas. O call center, que recebe os pedidos dos clientes, sendo nós que fazemos a marca da oficina e a ligação com o condutor, sem qualquer lista de oficinas para o condutor escolher. As operações, que é quem trata de toda a ligação com o prestador de serviços, tem, por isso, conversas mais técnicas sobre o serviço a efetuar. Temos a área de gestão de sinistros, que trata apenas dos sinistros e, existe ainda a área técnica, que é responsável pelas grandes avarias e sinistros, que têm um grande impacto na nossa operação, e têm ainda a responsabilidade de falar e visitar esses prestadores de serviços e, muitas vezes, avaliar a qualidade do serviço prestado. Essa é a única forma de avaliar os prestadores de serviço? Não é a única nem é a principal. A ferramenta principal para se fazer a grande avaliação dos prestadores de serviços são os inquéritos que fazemos com os clientes após saírem com o carro da oficina. Praticamente 100% dos serviços são avaliados por uma

empresa externa, pertencente ao grupo, que trabalha sobre este assunto. Todos os inquéritos são avaliados e, muitas vezes, nem precisamos de ir visitar o prestador de serviço, para saber se o mesmo está dentro dos parâmetros por nós definidos. Depois avisamos o prestador do serviço e, se não houver melhorias, teremos que escolher outro naquele local. Julgo que esta é a melhor forma de avaliar os prestadores de serviço, pois se o cliente estiverem satisfeito, nós também estaremos. E em relação ao preço do serviço, como é avaliado? O preço está previamente definido, pois negociamos sempre com os prestadores de serviço o preço da mão-de-obra, o das peças e do lubrificante e, mais recentemente, do Adblue. Temos uma plataforma, a GT Estimate, da GT Motive, que nos liga às oficinas com quem trabalhamos. Já temos cerca de 75% das nossas intervenções/autorizações inseridas nessa plataforma. De uma forma geral todas as oficinas trabalham muito bem com essa plataforma, até porque através do VIN e da matrícula é muito fácil chegar ao veículo em si e depois adicionar o que se vai fazer. Note-se que esta plataforma serve também como uma forma de comunicar com os prestadores de serviço. As restantes 25% das autorizações são prestadores de serviço que residualmente trabalham com a Finlog. Todo o processo de intervenção no veículo é feito por intermédio dessa plataforma? Temos o processo estruturado. O cliente recebe a informação da oficina via SMS, para marcar a intervenção, e a oficina recebe também um código com a nossa autorização. Quando o carro entra na oficina, esta insere a matrícula e o código que recebeu e de pronto tem o orçamento, que pode ser aceite de forma automática, caso não seja existam regras a cumprir. Após o serviço, o prestador faz o upload da fatura e o processo é encerrado. Digamos que, com esta plataforma, o processo torna-se muito mais simples, mais operacional, mais rápido, e acaba por ser melhor para todas as partes. Quanto ao controlo da operação, existe algum procedimento? Reconheço que deveríamos fazer mais inspeções surpresa do que as que fazemos,

mas a escassez de recursos humanos e a dispersão geográfica de alguns prestadores de serviços não nos permite. Obviamente que existe aqui um importante grau de confiança com os prestadores de serviços, alguns dos quais mantemos uma relação de longo prazo, mas sempre que detetamos falhas ou problemas recorremos ao nosso parceiro SGS para intervir. Com as parcerias que estamos a fazer ao nível das redes, por exemplo, o caso da Euro Repar Car Services, julgamos que podemos também dar importantes passos no sentido de termos um maior controlo sobre as reparações que são efetuadas nestas oficinas. A transição dos prestadores de serviço multimarca independentes para as redes tem que ver com questões de rentabilidade de negócio ou com a operacionalização da vossa atividade? Diria que tem que ver com as duas coisas. Também existe aqui uma questão de imagem para o nosso cliente/condutor. Nem sempre o condutor pode sentir a confiança necessária quando chega a um prestador de serviço, mesmo que a qualidade técnica desse prestador seja elevada e mesmo quando as condições que comerciais que


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temos nesse prestador são iguais às que temos numa rede. Quantos carros por dia, em média, são alvo de manutenção por intermédio da Finlog? Todos os dias são dadas cerca de 300 autorizações, sejam elas para oficinas de mecânica, pneus ou outras.

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Mini. Quantos quilómetros faz por ano? 30 mil quilómetros, sendo que 12 mil são feitos dentro do âmbito profissional. O que mais gosta no setor do aftermarket? Nunca saber o que vem amanhã, pois os desafios são cada vez mais complexos. Por exemplo, estão a existir alterações muito grandes ao nível das tecnologias de informação que interagem com a questão da mobilidade. E o que menos gosta? Existe uma pressão muito grande para a mudança rápida. E, por existir uma grande pressão, por vezes a mudança não é estruturada, isto é, muda-se por mudar. É importante ir ao terreno visitar os prestadores de serviço? Não me desloco muito, mas tento sempre ouvir o feedback da equipa que contacta muito com os nossos parceiros. O que gosta de fazer nos tempos livres / quando não está a falar de peças? Gosto de viajar e praticar desporto.

Por que razão as marcas, autocentros, empresas de pneus, grupos de retalho, etc., apostam tanto em querer trabalhar com a gestoras de frota? Penso que poderiam querer trabalhar um pouco mais. O facto de estarmos no Porto tem o seu peso nessa decisão e porque existir alguma desinformação do mercado, até porque estamos muito próximo de ser o segundo operador de gestão de frotas em Portugal. A verdade é que prezamos muito pela estabilidade das parcerias que mantemos com os nossos prestadores de serviço. Que tipo de peças são incorporadas nos carros sob gestão da Finlog? Enquanto os carros estiverem em garantia normalmente são colocadas peças originais. Assim, que o carro começa a ter mais anos, optamos por peças de aftermarket. Atendendo à enorme diversidade de peças que existe no aftermarket e face à agressividade comercial que temos junto dos prestadores de serviço, temos que estar cada vez mais atentos à qualidade da peça de aftermarket que é colocada no veículo que temos sob gestão. O prestador de serviço, de modo a garantir a sua margem, poderá ter tendência a fugir para peças de menor qualidade. Estamos, por isso, a avaliar mecanismos que nos permitam controlar a qualidade da peça que é colocada no automóvel, sendo essa uma das nossas preocupações neste momento. Os critérios para trabalhar com uma oficina de mecânica são os mesmos para uma oficina de chapa e pintura? Como já disse antes, a percentagem de serviços de chapa e pintura que é feita dentro das oficinas do grupo é muito maior do que acontece com os serviços de mecânica e, portanto, usamos maioritariamente as cerca de 20 unidades de colisão do grupo para trabalhar essa área. O facto de trabalharmos também em auto-seguro, também

Temos acordos com grossistas de pneus e com marcas de pneus que têm presença em Portugal e também com empresas que prestam serviços de pneus nos permite agilizar muito melhor todo este processo relativamente às intervenções efetuadas nas oficinas de colisão. Como é que são trabalhados os pneus na Finlog? Como é que se escolhem os parceiros neste setor? Estamos a gerir mais de 11 mil pneus por ano, pois nem todos os nossos contratos incluem pneus. O grupo não tem nenhuma política ativa de venda de pneus, nem nos serviços de pneus. Temos acordos com grossistas de pneus e com marcas de pneus que têm presença em Portugal e também temos acordos com empresas que prestam serviços de pneus. Esta forma de trabalhar permite-nos ter condições muito interessantes ao nível dos pneus, para uma empresa como a nossa que não é uma filial de uma grande multinacional, em termos de gestão de frotas. Em termos operativos é uma gestão algo complexa, mesmo se os pneus nos permitam marcar a mudança dos mesmos em períodos de tempo mais dilatados e, assim, gerir isso de forma mais fácil. Qual a política seguida pela Finlog sempre que existe uma mudança de pneus num carro gerido por vocês? Nos veículos de passageiros só autorizamos a colocação de marcas premium, não sendo tida em consideração a marca de pneus que vem a equipar o carro de série. Nos veículos comerciais já autorizamos também que os pneus sejam do segmento quality. Salvo raras exceções, queremos que sejam sempre trabalhadas as segundas linhas das marcas premium. Face aos novos contratos com algumas redes de oficinas, não poderia a compra e o serviço de pneus ser efetuado por essas redes?


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Perfil

Sempre ligado profissionalmente à área automóvel, Jorge Costa começou na Internacional Leasing, tendo passado no BPI e no Grupo Auto Sueco, com um projeto de renting. Desde 2010 que Jorge Costa está na Finlog como Diretor de Operações.

Não vale a pena pensar nisso, pois não conseguem ter condições comerciais para isso. Temos uma “rede” de quase 200 casas de pneus protocoladas e sabemos que outras não querem trabalhar connosco, pois entendem que quando se vai a um restaurante não se leva o bife! A Finlog é muito exigente quanto à imagem dos prestadores de serviço? Somos mais exigentes nas condições comerciais, mas obviamente que os contratos que estamos a desenvolver com as redes vão também nesse sentido, pois existe um padrão relativamente à imagem. Que outro tipo de parcerias existem em termos de prestadores de serviços? Temos também parcerias ao nível do vidro, primeiro com a Express Glass e depois com a Caetano Glass. Com que periodicidade renegoceiam os contratos com os prestadores de serviços? Praticamente todos os anos existem negociações. Porém, como tem havido anos de inflação quase zero, tem existido uma manutenção das condições negociadas. De qualquer forma, temos vindo a assistir a uma grande pressão ao nível do preço da mão-de-obra. Os prestadores de serviços, quer de mecânica, quer de colisão, têm tido cada vez mais dificuldade em manter os seus técnicos qualificados e, para o fazer, têm que lhes subir os salários, o que se reflete no aumento do preço da mão-de-obra. As gestoras de frota têm uma imagem, junto das oficinas e casas de pneus, de que só querem negociar descontos... Claramente, assumimos isso sem qualquer problema, mas existe uma explicação muito simples. Por vezes perdemos contratos de AOV por um euro na renda e, por isso, temos que ser o mais agressivos possível na negociação com os prestadores de ser-

viço. Se andamos a discutir um euro na venda com as outras gestoras teremos que discutir um euro na compra. Mesmo assim, considero que a rentabilidade que os prestadores de serviços obtêm não é má. Qual a sua opinião sobre as restrições aos diesel, que são a grande maioria dos veículos de frota, e sobre os híbridos e elétricos, que parecem ser o futuro? Atualmente existem claramente mais opções ao nível da motorização para os carros de frota. A Finlog está a fazer dois movimentos nesta área: estamos a tentar empurrar do diesel para a gasolina e o segundo movimento é para os híbridos, híbridos plug-in e elétricos. O primeiro movimento tem que ver com o desposicionamento de todo o mercado entre os veículos a diesel e gasolina e por isso terá que haver no futuro um maior equilíbrio nas aquisições entre estas duas motorizações. No caso do movimento para os híbridos, híbridos plug-in e elétricos é mais numa perspetiva de diluir o risco. Porém, no caso deste segundo movimento é um fenómeno que não está a ter a aceitação que esperaríamos. Se tirarmos alguns concursos públicos, este tipo de veículo é pouco mais do que residual. Já avaliaram o impacto que uma frota com mais veículos elétricos vos traria em termos dos prestadores de serviços e da manutenção? Fizemos já uma análise muito profunda à questão da manutenção dos híbridos plug-in e, sobretudo, dos elétricos e verificamos que isso nos traria uma diminuição da rentabilidade, devido à reduzida manutenção desses veículos. Algumas marcas estão a posicionar-se no sentido de diferenciar o preço da mão-de-obra de um carro de combustão interna para um carro elétrico. Percebe-se claramente que é um primeiro passo no sentido de colmatar a

diminuição da margem com o aumento do valor da mão-de-obra. A mobilidade começa a ser um conceito cada vez mais em voga... A Finlog faz parte de um grande projeto de mobilidade que está a decorrer dentro do Grupo Salvador Caetano. A ideia não é vender só soluções de veículos elétricos às empresas, mas sim pacotes de mobilidade, isto é, a empresa paga um determinado valor mensal, não por uma renda para utilizar um veículo, mas por um pacote de mobilidade onde pode escolher diversos serviços em função da mobilidade que necessita. As oficinas estão preocupadas com a posse do veículo, pois isso terá uma influência direta nos seus negócios. Serão cada vez mais as empresas a decidir onde os carros vão a manutenção? Penso que sim. Acredito nisto, não só por estar na Finlog, mas porque entendo que as pessoas cada vez mais não ligam à posse do veículo. Mesmo que queiram ter um carro para a sua utilização quotidiana, em vez de optar pelas diversos soluções de mobilidade que já existem, como o car sharing, por exemplo, acabam por adquirir o carro em renting. Empresas como a Finlog, estão a fazer campanhas cada vez mais agressivas de renting, com preços muito atrativos, que levam a que as pessoas optem por estar soluções em fez da aquisição tradicional. O que acontece é que os grandes operadores de gestão de frotas irão crescer cada vez mais e, portanto, serão estas empresas a decidir onde levar o carro e não o condutor. Por outro lado, são também cada vez mais as empresas de operam na mobilidade e que também são elas a decidir onde levam os carros à manutenção. Por isso, diria que as oficinas independentes deveriam ter uma presença mais de rede do que permanecerem no mercado de forma independente.



Dossier

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Desafios do futuro

As grandes marcas do pós-venda deparam-se atualmente com desafios semelhantes: o acompanhar da evolução tecnológica dos veículos e a diferenciação em termos de qualidade de serviço

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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

par com as novas tendências de mobilidade e veículos com novas motorizações, que exigem produtos e sistemas adequados e de maior complexidade técnica, a tendência para a concentração do mercado em grandes grupos tem se verificado nos últimos anos no setor do pós-venda automóvel. Estes são alguns dos desafios que as marcas internacionais, que operam nos vários setores de atividade den-

tro do aftermarket e que participaram neste dossier, se deparam atualmente. Para além dos componentes, estas grandes empresas do pós-venda apostam, cada vez mais, em disponibilizar serviços complementares ao produto, que garantam a capacidade técnica e um serviço rápido e eficiente por parte das oficinas, com formação, assistência técnica e acesso à informação através de plataformas online, de forma a aumentar também a eficiência e rentabilidade das oficinas.


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QUESTÕES

1 - Quais são os principais desafios que as marcas do aftermarket enfrentam para o futuro? 2 - Como se estão a preparar para a eletrificação do automóvel? 3 - Que efeitos a eletrificação do automóvel poderá ter no futuro do aftermarket e nas empresas do aftermarket? 4 - O futuro do aftermarket passará pela cada vez maior concentração da atividade em grandes grupos? 5 - Como avaliam o crescimento de empresas como a TEMOT, ATR, GROUPAUTO, NEXUS, GLOBAL ONE, etc.? 6 - Que ferramentas digitais, em termos de acompanhamento técnico, a vossa empresa tem desenvolvido paras as oficinas? 7 - O que é que uma oficina independente poderá esperar no futuro de uma empresa como a vossa?

Wolf

Salvador Llombart – Country Manager, Espanha e Portugal www.wolflubes.com/PT_PT 1 – No caso dos óleos, o principal desafio é como gerir a redução dos volumes. Cada vez há mais marcas no mercado, que é de concorrência perfeita, e normalmente existe capacidade de produção acima das vendas. Por outro lado, a manutenção dos veículos é cada vez mais espaçada, devido à maior qualidade dos óleos. O volume em litros do mercado é muito menor do que há 20 anos. O excesso de oferta e a menor procura dão origem à redução das margens. 2 – Estamos a tentar diversificar as vendas e a dinamizar outros campos do mercado onde o impacto pode ser muito menor. 3 – No caso das empresas dos óleos, o impacto pode ser dramático. Um carro elétrico não utiliza praticamente nenhum líquido vinculado à atual indústria dos lubrificantes. Como consequência, uma mudança de tenologia deste tipo pode afetar duramente o setor. 4 – A cada mês, há novas alianças. O setor em Portugal e Espanha estava muito atomizado e vai concentrar-se muito mais. Está ainda longe a chegada de algum megagrupo internacional. Por muito grandes que sejam as empresas atuais, ainda são pequenas, comparativamente às grandes empresas da Europa. Provavelmente, primeiro vamos ver uma concentração interna, e depois a chegada de adquisições de fora. 5 – Os grandes grupos estão a crescer. A grande dúvida é se crescem porque estão a fazer um bom trabalho, ou por-

que estão a concentrar mais parceiros. Pensamos que se trata de uma concentração de parceiros. Além de ver o crescimento, deveríamos analisar se também há mais rentabilidade dos parceiros. Crescer com rentabilidade é a questão. Maior venda e pior rentabilidade não é um bom negócio. Sem dúvida que um grupo é uma oportunidade para os fabricantes. O desafio nos grupos é, para os fabricantes, implementar os acordos de forma central a todos os parceiros. Não é fácil para um fabricante ver que nem todos os parceiros estão a seguir os acordos assinados a nível internacional. 6 – Estamos a desenvolver muitas ferramentas para as oficinas. Já está operacional a app para a procura exata dos óleos. Mas o grande destaque é a incorporação da cabina de lubrificação conectada, que permite ao funcionário da oficina saber que quantidade de óleo existe, para cada referência, a todo o momento. Além disso, a cabina avisa quando deteta que existe alguma embalagem quase vazia. O aviso permite emitir uma ordem de compra ao distribuidor, interligando stock, oficinas e distribuidores, evitando rutura de stock ou compras desnecessárias. 7 – As oficinas vão assistir à transição de um fornecedor de lubrificantes para um fornecedor de serviços de manutenção. A Wolf não pretende só fazer uma venda, está a possibilitar que a oficina tenha os lubrificantes corretos no momento da sua utilização e tenha uma melhor gestão de stock e rentabilidade.

Japanparts

Silvia Padoa - Japanparts Group Marketing Communication silvia.padoa@japanparts.it +39 045 8517749 www.japanparts.it



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1 – O mercado está a evoluir rapidamente. O aftermarket está cada vez mais concentrado: a tendência para aquisições de empresas e aumento da integração vertical na distribuição é visível e acreditamos que irá continuar. Se a tendência se mantiver, os operadores irão precisar de instalações capazes de corresponder às suas necessidades específicas. 2 – Ao contrário do que muitos acreditam, a eletrificação dos carros será um processo de simplificação. Os veículos serão mecanicamente menos complexos e o número de componentes sujeitos a desgaste e/ou falha será menor. Tudo o que diz respeito ao sistema de travagem, à direção, às suspensões permanecerá inalterado, apenas ladeado por novos sistemas de recuperação de energia. 3 – Os catálogos de peças do aftermarket não estão destinados a serem eliminados, mas aumentados, e acompanhar os tempos será um novo desafio para os que desenvolvem as suas marcas há décadas com entusiasmo e competência. Os que não têm raízes firmes no mercado estão destinados a sucumbir. 4 – Num mercado dominado por grandes aglomerações, controlado por um número cada vez mais limitado de players, o objetivo deve ser o de responder de forma eficiente aos mercados internacionais. Muitos hábitos e lógicas considerados consolidados e imutáveis perderam força e consistência. As ações dos principais players do mercado mudaram o equilíbrio alcançado ao longo dos anos e exigiram uma revisão sistemática das estratégias. 5 – Somos parceiros dos grupos internacionais Temot e Nexus. Com estes acordos firmados, foi mais um passo para disseminarmos a oferta, explorarmos as vantagens competitivas e sermos um parceiro de referência para os distribuidores independentes. 6 – Oferecemos a experiência adquirida no setor: uma equipa de especialistas, constantemente atualizada sobre as novidades, identifica as soluções adequadas e os produtos mais inovadores e fornece assessoria técnica. Estamos constantemente a atualizar os catálogos interativos que

o Japanparts Group oferece para todas as linhas de produto (Japanparts, Ashika e Japko) onde é possível pesquisar com base no código de peça do Japanparts Group ou no código do concorrente ou o código OEM do fabricante, baseado no modelo do carro ou com base no motor. O serviço de pesquisa por matrícula ou número de chassi está disponível dentro da área reservada. A galeria contém imagens de 360 graus, complementadas por medições e dados técnicos, dando aos clientes a oportunidade de verificarem a disponibilidade do item e fazer o pedido, assim como gerir devoluções, reembolsos ou consultar a documentação. 7 – A inauguração do novo armazém da sede, que terá um total de quase 60 mil m2, permite ao grupo consolidar a sua presença e expandir a gama europeia, aumentando o stock. O objetivo é o de fortalecer a especialização em peças para veículos asiáticos e americanos, mas também aplicações para veículos europeus. O nosso objetivo é sermos a escolha de qualidade a um preço competitivo em todas as peças da gama.

BASF

Victor Guerra Videira - Managing Director BCSP 219 499 900 www.basf.com/pt/pt 1 – O mundo, os hábitos e necessidades dos nossos clientes evoluem e, portanto, a capacidade de nos adaptarmos e oferecermos soluções que se antecipam às necessidades do futuro é o nosso maior desafio. Por exemplo, a maior concentração de oficinas significa que devemos adaptar os nossos processos à forma de trabalhar desses atores, que procuram processos de trabalho mais rápidos e eficientes.

2 – Os novos modelos de mobilidade e a eletrificação de veículos são uma realidade. Embora seja verdade que ainda há um longo caminho a percorrer para que estes representem uma parte importante do parque automóvel, a BASF trabalha há anos focando os produtos e serviços para adaptá-los às necessidades, e estamos a desenvolver produtos e serviços, em conjunto com os principais fabricantes automóveis mundiais, para fornecer soluções para estes novos desafios. 3 – Se nos concentrarmos apenas no processo de repintura, não existem diferenças substanciais em comparação com os processos realizados em veículos de combustão tradicionais. No entanto, se falarmos sobre o processo de reparação global, há grandes diferenças, e há alguns anos que estamos a trabalhar para oferecer processos que ajudem a que se façam reparações mais eficientes. Em termos de produto, desenvolvemos, durante anos, produtos que exigem menores temperaturas de secagem por infravermelho, ultravioleta ou ao ar, o que evita a exposição a altas temperaturas das peças a serem reparadas. 4 – A tendência da concentração do mercado é algo que se tem vindo a verificar há alguns anos. A exigente procura do setor está a originar o desaparecimento de pequenos negócios que não atingem os níveis de eficiência exigidos pelo mercado, contribuindo para que os grandes grupos e cadeias que gozam de maior produtividade possam assumir esses pequenos negócios, provocando uma maior concentração do mercado. 5 – O crescimento deste tipo de companhias tende a aumentar, e terão um papel cada vez mais importante no desenvolvimento futuro do setor. Como parte do setor refinish, a BASF está atenta a sua evolução. 6 – Estamos a trabalhar no desenvolvimento e implementação de soluções digitais que ajudam as oficinas a serem mais eficientes. Recentemente, lançámos a última geração de espectrofotómetros, o que ajuda a agilizar a procura das cores. E estamos a trabalhar noutras soluções que fornecerão às oficinas um apoio técnico muito mais interativo, flexível e disponível 24 horas por dia.



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7 – Independentemente da transformação digital ou das mudanças nos modelos de mobilidade, continuamos a trabalhar na orientação ao cliente e em oferecer soluções, via produtos ou serviços, que ajudem o cliente a desenvolver os seus negócios e a serem cada vez mais eficientes. Pelo que, no futuro, continuaremos a trabalhar no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.

oferece um potencial de crescimento para as oficinas, se estas se prepararem para isso. 4 - A situação atual do mercado é moldada por desafios. A consolidação no setor do comércio de peças na Europa continua e está a evoluir. Mas apesar da consolidação no setor da pós-venda automóvel, o mercado ainda oferece um potencial de crescimento atrativo.

ZF

Departamento Global de Comunicação, ZF Aftermarket marketing.portugal@zf.com 214 228 300 aftermarket.zf.com/pt

Dayco

Ricardo Caldas – Area Sales Manager Portugal ricardo.caldas@dayco.com 918 494 578 www.dayco.com 1 – Desde sempre houve enormes desafios. A indústria automóvel está numa grande transformação, mas a globalização e a incerteza são a nota dominante neste momento. 2 – Como sempre acompanhando com os construtores o desenvolvimento de motores e de sistemas de transmissão de potência. 3 – Imprevisíveis, neste momento, e parece-me prematuro falar-se da eletrificação do automóvel. 4 – Esta é uma tendência não só do negócio aftermarket, mas uma tendência global. 5 – Não são empresas, são grupos de compra. 6 – Cada vez mais próximos das oficinas, proporcionando as mais modernas ferramentas de identificação e informação técnica. 7 – O apoio necessário para o crescimento da atividade.

1 - A eletrificação, digitalização e condução autónoma colocam novos desafios ao pós-venda. No setor da tecnologia, a qualidade do equipamento original e as primeiras marcas vão continuar a liderar e tendem a expandir a sua posição. O pós-venda tem de lutar com os fabricantes dos veículos. A situação é diferente no setor de commodity; o desenvolvimento de marcas próprias será um tema relevante para as gamas de produto de elevada rotação e que podem ser produzidas com baixo investimento. Vemos uma coexistência e, portanto, uma concorrência adicional. Não basta fornecer apenas o componente, é preciso oferecer uma abordagem completa para uma solução. 2 – O grupo já oferece uma ampla variedade de soluções de transmissão híbrida e puramente elétrica na produção em série. Vemos o grande potencial na penetração crescente do mercado das transmissões híbridas avançadas. Podemos fornecer esses produtos e o conhecimento técnico, em primeira mão, ao pós-venda. A tecnologia de alta tensão cria muitas dúvidas nas oficinas e, por isso, estamos a lançar formações em alta tensão. 3 - O negócio das peças irá mudar. Os veículos elétricos são menos suscetíveis à reparação, mas também necessitam de peças. Por outro lado, a complexidade dos veículos está a aumentar. O aumento dos veículos híbridos irá desencadear uma maior necessidade de manutenção. A importância do know-how técnico aumentará. O desenvolvimento tecnológico

5 - Estas fusões e aquisições irão abastecer tanto a harmonização europeia dos preços de compra grossista como a tendência para as marcas próprias, pelo menos nas do setor commodities. Para os fornecedores, as expectativas em relação aos preços, tempos de resposta e capacidade de entrega também estão a aumentar. O tamanho e a presença global estão a tornar-se cada vez mais importantes. Além disso, no setor online irão surgir novos intervenientes. 6 - A plataforma ZF Openmatics, que opera de forma independente dos fabricantes de veículos, constrói a base para um ecossistema digital inteligente. O serviço de telemática aberto oferece às oficinas e frotistas várias soluções para interligar de forma inteligente veículos e realizar diagnósticos baseados em dados. O ZF Smart Service é uma aplicação que permite aos mecânicos realizarem diagnósticos e serviços básicos de manutenção, usando dispositivos móveis. Com o ZF Car Connect, a ZF Aftermarket oferece aos operadores de frotas mistas um novo nível de serviço digital e permite-lhes alinhar de forma otimizada as suas frotas. A unidade de bordo Vivaldi recolhe e transfere os dados necessários. 7 - Digitalização, condução autónoma, conceitos de sistemas de acionamento alternativos. A mudança das expectativas dos clientes também apresenta grandes desafios. As oficinas independentes já devem estar hoje orientadas para o futuro. Com a complexidade dos automóveis, a importância do know-how técnico também irá aumentar. Com os nossos cursos de formação e as crescentes ofertas digitais, os nossos parceiros recebem o melhor know-how técnico.



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Frequentemente, essas empresas também fornecem tintas de repintura, incluindo as marcas da Axalta. A estratégia de fornecimento da Axalta recorre a parceiros de longo prazo que promovem as nossas marcas e que oferecerão os serviços técnicos, digitais e comerciais necessários para comercializar as nossas tintas e aumentar a nossa quota de mercado, através da obtenção de novos clientes.

Axalta

Gilles Navez - Director de Product e Marketing da Axalta, Refinish Systems, EMEA info-pt@axalta.com 219 266 000 www.axalta.com/pt/pt 1 / 4 - Um dos principais desafios que as marcas enfrentam é a consolidação, quer ao nível das oficinas, quer ao nível da distribuição, e vai continuar. Além disso, existe alguma consolidação transfronteiriça. Também verificamos a importância crescente das redes de oficinas e MSOs, juntamente com a influência e relevância crescentes dos FLI e OEM. Outras tendências incluem a mudança para sistemas mais produtivos. A outra tendência importante é a digitalização, presente na cadeia de valor. 2 / 3 - Os veículos elétricos e híbridos apresentam desafios em vários aspetos: uma nova geração de motores elétricos eficientes, de alto desempenho, fiáveis e ecológicos está no horizonte. A Axalta tem experiência na produção de materiais de isolamento de elevada qualidade para motores e desenvolveu tecnologias que permitem a conceção de motores mais pequenos, com mais energia e maior autonomia. A repintura, nos veículos híbridos e elétricos, apresenta novos desafios, nomeadamente ao nível da segurança e da temperatura no processo de secagem. As nossas três marcas, Cromax, Spies Hecker e Standox, têm produtos adequados para utilização em temperaturas baixas necessárias durante a reparação de danos na pintura em veículos elétricos. 5 - O crescimento dessas empresas continuará, à medida que a consolidação do mercado também continua a evoluir.

6 - A digitalização irá aumentar a produtividade na repintura. A digitalização apoiará os requisitos de precisão de cores e busca de cores eficiente. Os processos de pintura irão tornar-se mais rápidos, utilizar menos energia e ser menos trabalhosos, ao mesmo tempo que impulsionam a produtividade. A gestão de cores digital que a Axalta oferece às oficinas significa que podem agora realizar a gestão de cores de forma totalmente digital e sem fios. Para os operadores de frota, aluguer e seguradoras, temos uma plataforma – RepScore.net – com acesso direto às oficinas que são membros da rede e oferecem trabalhos de reparação. 7 - As oficinas são todas diferentes e há uma certa polarização nos segmentos. Mas os nossos clientes estão a enfrentar desafios comuns: a falta de pessoal qualificado, que a Axalta está a tentar abordar através de iniciativas como o apoio a escolas de repintura e a ministrar formação a aprendizes; e o excesso de capacidade das oficinas. Também ajudamos a abordar esta questão, permitindo por exemplo, melhores relações e maior visibilidade com empregadores. Oferecemos serviços e iniciativas que ajudam as oficinas a conseguir mais trabalho e crescer os respetivos negócios.

Meyle

André Sobottka – Head of Sales, Marketing and Communication

+49 40 67506 510 www.meyle.com 1 – As oficinas independentes enfrentam o desafio de permanecer competitivas no ambiente OE. As oficinas devem ser capazes de responder de forma flexível e rápida às consultas dos clientes e mostrar alternativas ao OE - em termos de qualidade, preço e tempo. As oficinas devem focar-se na qualidade e longevidade, para se diferenciar de forma sustentável no ambiente competitivo do mercado. Os engenheiros da Meyle analisam e melhoram as peças e soluções de OE, criando valor agregado através de projetos otimizados e Meyle-KITS que economizam tempo e dinheiro. Muitos dos nossos Meyle-KITS - como o kit de buchas com fenda Meyle-HD - não existem no lado OE. 2 – Desde o início, a empresa tem estado ativamente ciente das possibilidades e desafios que a eletrificação do carro implica. Por isso, a emovum GmbH, como subsidiária 100% da Wulf Gaertner Autoparts AG, foi fundada para promover o desenvolvimento da mobilidade elétrica no transporte de passageiros e carga e oferecer uma alternativa real para os combustíveis fósseis. A emovum vê-se como fornecedor de serviços holístico e especialista no desenvolvimento de questões de e-mobility. 6 – A Meyle fornece dados, texto e imagens em bases de dados do setor, como por exemplo o TecDoc. Com a ajuda de interfaces gráficas para modelos BMW e Mercedes, a Meyle simplifica a identificação de peças para oficinas. Esses gráficos, especialmente projetados pela Meyle, mostram a peça no contexto da tecnologia complexa de chassis, facilitando a identificação das peças, o que representa uma economia de tempo para as oficinas e grossistas: são mostradas as posições de instalação exatas, com todas as informações relevantes e detalhes. É possível também clicar no artigo e ir diretamente para a encomenda. 7 – Os parceiros e oficinas podem contar não apenas com os produtos e soluções da Meyle, mas também com os serviços: uma alta taxa de utilização logística, tempos de entrega rápidos do armazém


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central em Hamburgo, representantes de vendas e locais em todo o mundo, contactos multilíngues de atendimento ao cliente ou campanhas de marketing conjunto. A Meyle atribui grande importância ao contacto pessoal e parcerias de longo prazo.

Continental

Marta Buceta – Responsável de Comunicação e Marketing Espanha e Portugal +34 93 480 04 06 www.contitech.es 1 – Os principais desafios são a complexidade e a diversidade dos modelos que os fabricantes estão a produzir atualmente. Outro fator são os motores e a sua manutenção, que estão a tornar-se cada vez mais exigentes: a indústria PUBLICIDADE

automóvel está a fazer grandes avanços tecnológicos, e os fornecedores, oficinas e revendedores têm de acompanhar as suas inovações técnicas. 2 – Os motores de combustão não vão desaparecer da noite para o dia - mas temos o futuro em mente quando planeamos as nossas atividades nessa área. Cada vez mais produtos da nossa gama podem ser usados como peças de reposição para carros elétricos. Também estamos a ampliar a nossa gama de serviços. A garantia de cinco anos, por exemplo, permite que as oficinas, ao efetuarem o registo no nosso site, tenham garantia para cada produto da ContiTech. No futuro, pretendemos continuar a desenvolver serviços que apoiam os distribuidores que vendem os nossos produtos.

3 – Temos de ajustar a nossa estratégia de forma adequada. Mas a eletrificação do carro não será o único desafio. Por exemplo, nos últimos anos nós vimos vários conceitos de mobilidade a emergir, como o car-sharing ou ride-sharing. Grandes frotas grandes de veículos que, como qualquer outro automóvel, requerem manutenção e peças. E isso é onde as companhias de revenda também têm de entrar. 4 – A complexidade crescente do negócio leva à necessidade que as empresas sejam a cada dia mais eficientes. Uma forma para alcançar esta eficiência é através da concentração. 5 – Ao adicionar um conjunto importante de ferramentas aos parceiros e ajudando-os a crescer, é natural que cresçam também e adquiram um papel mais importante no aftermarket. 6 – Mais recentemente, produzimos uma


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nova série de vídeos, Watch and Work, que estão disponíveis via YouTube ou através do nosso site, em vários idiomas. Outra fonte de informação é o nosso Centro de Informações do Produto Product Information Center, PIC, que fornece dados técnicos, instruções de montagem e ao qual é possível aceder a partir de qualquer computador ou dispositivo móvel. Os utilizadores podem localizar materiais com a ajuda das informações na embalagem. Estamos constantemente a aprimorar os nossos serviços digitais. 7 – Na Continental, a nossa intenção é passar toda a nossa experiência para as oficinas independentes através de produtos novos e inovadores, módulos de formação e informações técnicas presentes nas nossas plataformas web.

cio. A Europa ainda é dinâmica, com boas perspetivas de crescimento. 2 – Se olharmos para a frota de veículos híbridos a gasolina, podemos dizer que a Purflux e a Fram cobrem 90% do parque. A gama de produtos da Purflux e Fram cobre, com 19 referências, uma frota de 202 mil veículos. A Sogefi está a trabalhar no desenvolvimento de novos produtos de refrigeração e filtragem e em tecnologias mais avançadas para produtos existentes. A Sogefi é um dos maiores fornecedores de coletores de admissão de ar, uma área em crescimento, pois os fabricantes precisam deles, à medida que o uso de turbocompressores cresce nos motores a gasolina. A Sogefi também está a desenvolver novos sistemas de refrigeração para híbridos de 48 volts. 3 – O declínio do diesel será um desafio, mas o crescimento dos veículos híbridos, de bateria elétrica e de célula de combustível oferecem oportunidades. 4 – O mercado está a mover-se nessa direção. Somente os principais fornecedores capazes de satisfazer tais organizações podem manter-se nestes grupos. A Sogefi foi escolhida como parceiro estratégico dos principais distribuidores e grupos de compras europeus, como resultado do investimento em programas de satisfação do cliente, no forte portfólio de marcas com sólida reputação no mercado e na rede logística que atende clientes IAM.

Sogefi

Ricard Albi – Sogefi IAM Sales Director South Europe spain-aftermarket@sogefigroup.com +34 93 587 3889 www.sogefigroup.com www.purflux.com www.fram-europe.com www.coopersfiaam.com 1 – Estamos numa encruzilhada para o aftermarket. Um ponto de viragem na história, porque o mercado está em tumulto entre a concentração de players, mudanças no consumo do cliente e o surgimento de novos modelos de negó-

5 – O aftermarket representa um valor chave para todos os principais participantes do setor - e potencial para vários novos players. Assim, os participantes da cadeia de valor estão a expandir ou a defender as suas posições, através de aquisições ou parcerias. 6 – A transformação digital da indústria automóvel no aftermarket muda a relação cliente/fornecedor. A capacidade de criar serviços à medida, com base nas necessidades dos motoristas e veículos, irá proporcionar novos espaços para crescimento. A Sogefi participa na evolução digital do mercado com a sua nova conectividade: aplicações para dispositivos iOS e Android (marca Purflux, Fram), Cabin3Tech + site dedicado para a nova tecnologia IAM, sites responsivos

de marca, canal You Tube: oferece uma gama completa de vídeos de instruções de montagem, auxiliando os técnicos na substituição dos filtros. Os vídeos mostram todas as etapas para remover o filtro usado e montar o novo filtro – www.youtube.com/c/SogefiAutomotive 7 – A Sogefi oferece: cobertura de todas as marcas para os maiores fabricantes europeus, americanos e asiáticos, um portfólio de marcas com sólida reputação no mercado: Purflux, Fram, CoopersFiaam e uma oferta dedicada aos pesados, com o Sogefi Pro; uma rede logística que atende clientes IAM em todos os países europeus; inovação para o IAM com o lançamento da nova gama de filtros de cabine Cabin3tech +; evolução digital do IAM, com um canal de comunicação direto para clientes profissionais e utilizadores finais, com os aplicativos lançados recentemente para tablets e smartphones e o canal do YouTube.

Liqui Moly

Salvatore Coniglio - Export Director 21 925 07 32 comercial.iberia@liqui-moly.com www.liqui-moly.com/pt 1 – O aftermarket está em constante mudança. O que funcionou bem há 10 anos pode não funcionar hoje. As empresas, sejam fornecedores ou oficinas, têm de adaptar-se a esse ambiente dinâmico. Um exemplo é o crescente comércio eletrónico de produtos pós-venda. É um canal de vendas que não podemos ignorar. Mas mantemos o equilíbrio entre canais novos e os que já estão estabelecidos. Mais do que nunca, uma marca forte e visível é importante. 2 – É óbvio que um carro totalmente elétrico requer apenas pequenas quantidades de lubrificantes. É por isso que



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continuamos a explorar segmentos de negócio adicionais, como aplicações industriais e de construção. Mas diversificamos continuamente também dentro do segmento automóvel e oferecemos car care, proteção underbody e materiais para reparar o para-brisas. Essa diversificação é uma abordagem estratégica que seguimos há muitos anos e não está diretamente relacionada à ascensão dos carros elétricos. De qualquer forma, os carros elétricos não serão uma alteração no nosso negócio a curto prazo. O motor de combustão irá prevalecer por muito tempo para veículos que não sejam de passageiros: camiões de longo curso, máquinas de construção, etc. 3 – Para as próximas décadas, não são os carros totalmente elétricos que terão a maior participação no mercado, mas os híbridos com motor a combustão. Estes motores de combustão são propensos a desenvolver problemas específicos (corrosão, diluição de óleo, etc.). Esses problemas oferecem oportunidades adicionais de negócios para as oficinas. 4 – Sim, acreditamos que a concentração irá continuar. É importante para nós, como fornecedor, adaptar os nossos negócios a isso. No entanto, continuamos a seguir a nossa estratégia de crescimento orgânico.

5 – As grandes empresas e grupos comerciais internacionais estão a crescer rapidamente e são um fator cada vez mais importante no aftermarket independente. Colaboramos com eles há muitos anos. 6 – O nosso guia de óleos informa as oficinas de quais os óleos, e outros produtos, que são corretos para um veículo específico, o que evita enchimentos de óleo errado. No nosso canal no Youtube disponibilizamos vídeos técnicos que explicam como utilizar os nossos produtos. Para os utilizadores registados, temos um media center com vários materiais para download: imagens, informações de produto, etc. 7 – Investimos na nossa marca para aumentar a visibilidade e a procura. Estarmos presentes na Fórmula 1 ou no MotoGP são alguns exemplos. Isto cria um efeito de atração no nível do consumidor e apoia o negócio das oficinas. Também oferecemos vários conceitos para as oficinas que os ajudam a aumentar o volume de negócios e as margens. Entendemos a oficina não como um mero cliente que compra nossos produtos, mas como um parceiro.

Schaeffler

M a r ta A l e j o s – M a r ke t i n g Manager Automotive Aftermarket www.schaeffler.com 1 – A mobilidade está a transformar-se e é necessário um constante desenvolvimento tecnológico que responda aos desafios que a sociedade e a legislação impõem. Neste contexto, os grandes fabricantes de componentes desempenham um papel decisivo e são os grandes protagonistas deste processo transformador, uma vez que são a principal fonte de inovação. 2 – No final de 2017, a Schaeffler criou a divisão E-Mobility para centralizar o desenvolvimento e produção de componentes de mobilidade elétrica. Esta divisão já desempenha um papel es-



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Que desenvolvimentos estão a ser feitos pela vossa empresa no sentido dos veículos autónomos?

tratégico para o grupo. Com vendas que já tiveram um aumento de 34% em 2018, até alcançar os 500 milhões de Euros, o portfólio de mobilidade elétrica da Schaeffler inclui desde componentes a sistemas completos. A gama inclui transmissões para eixos elétricos de uma e duas velocidades, assim como eixos elétricos completos. Além de uma ampla gama de módulos para aplicação em híbridos suaves, totais ou plug-in. 3 – Como é evidente, implicará uma mudança em muitos sentidos, mas será uma mudança gradual e que não irá afetar todos os elementos atuais, uma vez que continuarão a existir vários componentes. De qualquer forma, os efeitos dependerão da capacidade de cada empresa para se antecipar e para se adaptar às mudanças. Por isso, em linhas gerais, deveria ser vista como uma grande oportunidade. 4 – A tendência para a concentração é evidente e, no papel, os grandes têm vantagem. No entanto, também é verdade que não se podem esquecer outros fatores, como a vantagem competitiva oferecida pela digitalização aos negócios mais pequenos, ou o peso a nível local dos fornecedores mais próximos, que oferece um elevado nível de serviço em pedidos urgentes. 5 – Dentro do REPXPERT, a Schaeffler concentra um amplo leque de serviços e ferramentas, em www.repxpert.pt. Aqui, o profissional pode consultar o catálogo, realizar pesquisas e aceder a todas as informações técnicas, desde instruções, conselhos ou vídeos a informações de serviço. 6 – A nossa aposta no mercado de peças de substituição é e continuará a ser primordial. Por isso, o que as oficinas independentes podem esperar não é muito diferente do que estivemos a oferecer até agora, e que resume perfeitamente a nossa marca de serviços REPXPERT: Formação, informação, assistência e ferramentas. Sobre esses pilares e sobre o nosso papel protagonista na indústria, a Schaeffler continuará a ser um parceiro tecnológico preferido para o aftermarket.

Salvador Llombart WOLF

“Por agora, é algo muito distante para uma empresa de óleos”.

Victor Guerra Videira

VARTA

Carlos Corzo – Key Account Manager Portugal www.varta-automotive.pt/pt-pt 1 – Nos próximos 10 anos, as mudanças no aftermarket serão impulsionadas por tecnologias mais complexas. O StartStop provou ser muito popular entre os consumidores. A procura de baterias start-stop novas e de pós-venda pode aumentar de 25 milhões em 2016 para 65 milhões em 2020. Para continuarmos a responder às necessidades, consideramos uma prioridade investir em atualizar a nossa capacidade técnica, e faremos isso nos próximos anos. 2 – Como os carros estão a ficar mais complexos e sabemos que 50% dos IAM WS ainda não estão preparados para fazer serviço de baterias em sistemas complexos, estamos a trabalhar para fornecer aos nossos clientes informações detalhadas para ajudar em todo o processo de encontrar uma bateria TestTest-Sell-Fit. O “VARTA Partner Portal” ajuda as oficinas a instalar baterias em veículos com tecnologia mais complexa, com instruções de instalação, localização da bateria, formação e informações sobre a identificação de problemas. Os testes e a substituição de baterias estão a ficar mais difíceis e os mecânicos enfrentam muito mais complexidade no serviço. No caso de uma bateria “Lead Acid Battery”, o tempo de serviço aumentou até 60 minutos porque as baterias estão instaladas por baixo dos assentos ou em locais de difícil acesso. Esse é um grande desafio para o qual as oficinas ainda não estão preparadas. 6 – O VARTA Partner Portal é um serviço online que permite que cada funcionário troque uma bateria o mais

BASF

“Estamos a trabalhar nessa área, uma vez que será uma realidade no futuro e exigirá requisitos específicos, tais como cores/ pigmentos mais claros que facilitem a identificação pelos radares, características específicas que protejam e permitam as leituras dos sensores, cada vez mais usados, fundamentais nos veículos autónomos, etc.”.

Departamento Global de Comunicação ZF

“A ZF responde a esse desafio com ideias inteligentes e um amplo portfólio. Os sistemas mecânicos inteligentes da ZF veem graças à inovadora tecnologia de sensores, pensam com inteligência artificial avançada e agem com mecânica e atuadores precisos. Quer se trate de táxis autónomos, autocarros elétricos ou a ligação em rede de diferentes meios de transporte, as soluções ZF controlam a nova mobilidade e alavancam o seu desenvolvimento. Na ZF Aftermarket, traduzimos diretamente as inovações técnicas da ZF na nossa oferta para o mercado de pós-venda com as nossas marcas fortes de produtos: Lemförder, Sachs e TRW, e transmitimos isso aos nossos parceiros de forma rápida e eficiente, ao mesmo tempo que lhes damos acesso a serviços e informação técnica adequados”.


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rápido possível e de forma precisa, economizando tempo e custos. O portal dá acesso gratuito e ilimitado a instruções, incluindo fotos, tanto para baterias start-stop, como para baterias tradicionais. Estas instruções fornecem todas as informações necessárias para remover e instalar baterias profissionalmente. 7 – Não devemos esquecer o papel que os nossos distribuidores desempenham na nossa estratégia. Não entregam apenas as baterias às oficinas, mas um pacote completo. Fornecemos os produtos e concentramo-nos nos serviços que fornecemos à oficina, o que inclui também formação, apoio de marketing, visitas às nossas fábricas em Espanha e o profissionalismo da nossa rede de distribuição em Portugal.

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UFI

Eduardo Martí – EMEA Automotive Aftermarket Director eduardo.marti@es.ufifilters.com +34 628714460 www.ufifilters.com 1 – O aftermarket está a caminhar para uma consolidação da distribuição. Assistese a uma concentração de grandes players da distribuição que se estão a internacionalizar, mantendo a base nos países de origem, mas distribuindo transversalmente em todos os países. Num contexto cada vez mais internacional, a consolidação da distribuição pode gerar oportunidades de expansão e negócios em outros países e regiões da Europa e do mundo.

2 – O Grupo UFI investe 5% da faturação em Pesquisa e Desenvolvimento todos os anos, para tecnologias que serão também aplicáveis aos veículos elétricos. Os desenvolvimentos no negócio de gestão térmica já têm aplicações neste tipo de veículos. A UFI Filters oferece, para os veículos elétricos e híbridos, sistemas de gestão térmica, como o como “Battery heater”, para o aquecimento das baterias e o “ Battery cooler” para arrefecimento. A UFI Filters ganhou um contrato importante para a produção de um componente-chave da nova geração de motores elétricos da Renault Nissan Mitsubishi Alliance: o Grupo UFI irá desenvolver um elemento fundamental para a gestão térmica do motor. Na área de filtragem de ar do motor, temos o sistema UFI Multitube, que pode ocupar até metade do espaço.


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Gilles Navez AXALTA

3 – A eletrificação proporcionará oportunidades para empresas como a UFI Filters, que estão a expandir a gama de produtos de gestão térmica. Além disso, os sistemas de filtragem serão sempre fundamentais, dado que um motor de combustão interna estará sempre presente. Os veículos 100% elétricos permanecerão numa cota marginal até 2030, pelo menos. Esta mudança envolverá depois uma alteração radical nos componentes do aftermarket.

referências da gama. Está também disponível toda a restante documentação e informação técnica. 7 – Inovação e qualidade nos produtos, com a mesma qualidade OE. Os filtros produzidos e comercializados pelo grupo UFI no mercado de pós-venda com as marcas UFI e SOFIMA são resultado de uma constante investigação tecnológica.

“As tintas devem abordar a segurança. Devem ser 100% transmissíveis e também mais refletoras. A tinta cobre toda a carroçaria do veículo e deve permitir que os sistemas, como o LIDAR, funcionem de forma adequada. Se isso for possível, os fabricantes de automóveis terão muitas mais opções onde colocarem os sensores nos automóveis e terão muitas menos limitações na conceção de futuros veículos. Em segundo lugar, é necessário existir harmonização entre os OEM e as tintas de repintura, que se baseiam em diferentes químicas de tintas. Na Axalta, estamos a trabalhar para proporcionar tintas de nova geração que respondem às necessidades desta megatendência. Existe atualmente uma variedade de alternativas que melhoram a refletividade do sistema de tintas, mas têm os seus próprios desafios como qualidade, estabilidade, custo, tempo de aplicação e complexidade das cores. Quando essas questões forem resolvidas, o mercado de veículos autónomos dará um passo importante”.

Marta Buceta CONTINENTAL

4 – No ano passado, a UFI Filters assinou um contrato com a TEMOT e a ATR, além de estar presente na NEXUS desde 2014. Recentemente, foi também assinado um contrato com a GLOBAL ONE. A colaboração com os grandes grupos serve para fortalecer ainda mais a estratégia de internacionalização do Grupo UFI que trará novas oportunidades de negócios, não apenas na Europa, consolidando e ampliando os negócios existentes, mas irá garantir maiores possibilidades de negócio também nos EUA e no Brasil. 6 – As oficinas têm acesso aos catálogos online UFI e Sofima, recentemente atualizados. Estes são catálogos “mobile fiendly”, com novas fotografias dos produtos e com a atualização das novas

“Somos especialistas em tecnologias autónomas. Trabalhando em conjunto com os maiores fabricantes, alguns destes desenvolvimentos podem já ser vistos nos veículos que circulam”.

Marta Alejos SCHAEFFLER

“A aposta é o E-Mover. Um desenvolvimento próprio de veículo autónomo criado em torno do conceito do E-Corner Module, o sistema que integra motor, direção e chassis num único elemento. Este conceito, já operacional, foi implementado na plataforma do E-Mover, criada ad hoc para aproveitar ao máximo o espaço”.



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último, vídeos tutoriais de montagem de amortecedores específicos para cada referência. Isto permite que as oficinas otimizem o tempo de trabalho. 7 – O mesmo que até agora; eles devem esperar o melhor produto e o melhor serviço a um preço competitivo e com a segurança de saber que um em cada cinco carros deixam as linhas de montagem com os nossos produtos.

KYB

2 – Os carros irão continuar a utilizar amortecedores. Mas as mudanças em termos de peso e materiais forçam os engenheiros da KYB a trabalhar em novos projetos. Nas nossas fábricas, trabalhamos nisso há vários anos. 3 – Em alguns casos, os efeitos serão mudanças muito importantes, às vezes radicais, pois terá que ser reinventado. Mas todos saberão quais mudanças e adaptações necessárias para não ficarem “fora do jogo”. 4 – Tudo indica que sim. 5 – A concentração é um facto. Dependendo de cada mercado, chegará mais cedo ou mais tarde, mas chegará. 6 – Uma aplicação que permite às oficinas interagir com os clientes para disponibilizar um diagnóstico apoiado por imagens do estado dos seus amortecedores e as recomendações para conduzir de forma segura. E, também, o desenvolvimento de aplicações 360º que permitem à oficina saber qual a referência exata para cada modelo. Por

Marco Blanes KYB

“Nesse sentido, os amortecedores não irão variar muito, embora a suspensão eletrónica esteja cada vez mais presente”.

Nines García de la Fuente DELPHI

Marco Blanes – KYB Iberia Sales Manager m.blanes@kyb-europe.com +34 629438603 www.kyb-europe.com 1 – O futuro é agora, e os principais desafios que enfrentamos atualmente são as importantes mudanças que têm vindo a ocorrer há algum tempo neste setor: plataformas de vendas online, fabricantes de carros como novos players no aftermarket e as importantes mudanças tecnológicas, tais como o carro elétrico, novos tipos de mobilidade, etc.

livre. Atualmente, a Schaeffler está a desenvolver o software de condução autónoma para este conceito”.

Delphi

Nines García de la Fuente - General Manager Espanha e Portugal www.delphi.com www.delphicat.com 1 – Temos conhecimento detalhado das novas tecnologias que chegarão às oficinas em breve. O aftermarket tem o seu próprio caminho de aparecimento de tecnologias, com atualizações e informações na cloud, sistemas de diagnóstico complexos e muito mais. As mudanças estão a acontecer e afetam todos nós. 2 – Apoiamos os nossos clientes no caminho para a eletrificação. O nosso portfólio de sistemas eletrónicos consiste em módulos de controlo de gasolina e diesel, unidades de controlo locais e eletrónica de potência. As nossas tecnologias de eletrónica de potência incluem produtos como inversores de alta tensão, conversores DC / DC e carregadores de bordo que convertem a eletricidade para permitir sistemas de propulsão de veículos híbridos e elétricos. Estamos a produzir controladores de propulsão e estamos a desenvolver a nossa mais recente inovação, com maior capacidade, para aproveitar a conectividade no futuro. Um dos componentes mais importantes na eletrificação da propulsão é o inversor. Os nossos inversores são até 40% mais pequenos e mais leves que a concorrência,

“Estamos a desenvolver tecnologias de propulsão de última geração. Através de um conjunto de soluções que chamamos de Intelligent Driving, estamos a associar avanços de eletrificação de powertrain com sistemas de veículos automatizados e conectados existentes e emergentes, para reduzir as emissões e aumentar a economia de combustível e a autonomia. Fazemos isso aproveitando os dados recolhidos por dispositivos como câmaras on-board e sistemas de orientação off-board usados no planeamento de rotas para traçar a melhor estrada, a melhor velocidade e a melhor distância entre veículos para otimizar o desempenho do veículo. Esta mudança inovadora é possível independentemente da motorização”.

Victoria Widén OSRAM

“Dotar os veículos autónomos com componentes e sistemas disponíveis e em desenvolvimento (ex. LIDAR e sensores OS)”. Benito Tesier, Brembo “Com o desenvolvimento da condução autónoma e dos sistemas de assistência e segurança, os veículos são obrigados a melhorar continuamente. A Brembo estará envolvida na integração do sistema de travagem na arquitetura inteligente do veículo autónomo”.


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e as inovações, tais como a nossa chave de alimentação de silicone “Viper”, tornam isso possível. Já fornecemos aos técnicos as habilidades e o know-how para trabalhar com segurança. À medida que esses veículos aumentam, iremos introduzir novas peças e serviços. 3 – Com o aumento da eletrificação, há uma gama crescente de novos componentes: baterias, motores de acionamento elétrico, conjuntos de inversores e conversores. Embora tecnicamente haja menos partes móveis num HEV, esses e outros componentes tradicionais ainda são suscetíveis ao desgaste. Os travões, por exemplo, podem sofrer maior desgaste devido a sistemas de travagem regenerativa. O crescente conteúdo eletrónico também irá exigir novas competências de diagnóstico. O equipamento e o software apresentam outra oportunidade para o aftermarket. 6 – No nosso catálogo online, é possível consultar produtos, referências cruzadas e aplicações no TecDoc. Além disso, temos a plataforma Direct Evolution com diferentes versões, onde se podem aceder a informações técnicas. Também desenvolvemos o Vehicle Technical Information, um software que combina dados de manutenção e reparação com desenhos técnicos e guias do utilizador. O VTI fornece informações sobre todos os aspetos do veículo, além de informações adicionais, incluindo campanhas, boletins de serviço técnico e recomendações de outros técnicos. 7 – Iremos continuar a fornecer peças, ferramentas e know-how de OE. Também continuaremos a desenvolver o nosso principal programa de reposição, no qual as adições recentes incluem, por PUBLICIDADE

exemplo, sensores novos, incluindo uma nova linha de temperatura dos gases de escape e dos sensores de pressão de escape do gasóleo. O programa irá evoluir de acordo com as necessidades do mercado.

3 – Reduz os consumos de produtos de desgaste e, por isso, irá reduzir o tamanho do mercado para os principais intervenientes. Não será relevante para a Osram. 4 – Sim, o aftermarket estará cada vez mais concentrado em grandes distribuidores independentes de peças e serviços ou redes de distribuição como os ITGs (International Trading Groups).

OSRAM

Victoria Widén – Head of Regional Sales Automotive Aftermarket WEU + AU contact@osram.com www.osram.pt 1 – A distribuição online: a estratégia omnichannel, a consistência de preço necessária devido à alta transparência e a abordagem de marketing adaptada para atingir os consumidores finais. Também a penetração da telemática: os carros irão recomendar o local para a manutenção e o impacto na seleção das marcas de peças de reposição (consumidores vs. locais de atendimento). E ainda a mobilidade eletrónica/eletrificação, que irá reduzir os consumos de produtos de desgaste (a Osram não será afetada por esta tendência). 2 – A nossa principal tendência é a “Ledification” - a adoção mais ampla de LEDs em OEM e Aftm. A Osram, como fornecedora de fontes de luz de baixo consumo, contribui para a redução mundial de CO2.

5 – Os ITGs irão controlar a maioria das peças e serviços para as oficinas independentes e redes de oficinas. Proporcionam as melhores condições de compra, juntamente com o poder de investimento agregado na digitalização, e são importantes na tomada de decisões de associações, administrações e do governo da UE. 6 – A Osram oferece um Guia de Substituição de Lâmpadas de Veículos online, para que a oficina encontre rapidamente o produto certo para a maioria das aplicações. Além disso, há uma grande variedade de vídeos de instalação no canal da Osram no YouTube, sobre como trocar e instalar faróis e outros produtos. Além disso, como fornecedor tipo A do TecDoc, fornecemos todas as informações sobre os produtos, para facilitar as reparações. 7 – O apoio ao poduto será mais amplo (atendimento, suporte em torno do produto e cross-upselling), mais digital e direcionado para as necessidades do veículo e do motorista (telemática).


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trificação de veículos com inovações, tais como o desenvolvimento dos sistemas Brake by Wire. Todas as montadoras integram sistemas BbW incluindo na travagem autónoma.

Brembo

Benito Tesier – General Manager Brembo Espanha comercial@brembo.es +34 976 144 656 www.bremboparts.com 1 – Como os travões serão necessários em todos os tipos de transmissão no futuro, a Brembo aftermarket irá enfrentar desafios semelhantes para suas pastilhas e discos, tal como hoje em dia. 2 – A Brembo já se preparou para a ele-

3 – A eletrificação pode afetar o aftermarket de várias formas. Um dos fatores decisivos será a gama de produtos de uma empresa. A Brembo olha de forma positiva para as mudanças do futuro, uma vez que irá abrir novos públicos-alvo. 4 – A crescente concentração de grupos de compra é, de facto, uma tendência. 5 – Esses grupos estão a crescer de forma contínua e isso deve-se à necessidade de se consolidarem num mercado muito competitivo. Os distribuidores procuram o apoio desses grandes grupos para se adaptarem à evolução do mercado. 6 – O site bremboparts é dedicado aos profissionais do aftermarket. Combina a integralidade do catálogo da Brembo

com uma navegação intuitiva e imediata. O catálogo está disponível em 13 idiomas e apresenta todos os produtos disponíveis na gama da Brembo. Outras ferramentas são as sessões de formação Brembo Expert, organizadas em colaboração com os distribuidores oficiais da Brembo para qualificar os profissionais em sistemas de travagem de última geração. 7 – A Brembo irá continuar a apoiar cadeia de fornecimento através do design, manufatura e e distribuição para as oficinas com produtos premium de qualidade de OE, serviços e ferramentas.



Técnica

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T 2.ª PARTE

CEPRA

Sistema de acoplamento Haldex 2.ª PARTE

O

acoplamento Haldex de segunda geração é também montado junto ao eixo traseiro, está localizado no veio de transmissão em frente ao diferencial do eixo traseiro, e engata a uma determinada velocidade de rotação do motor. O binário transferido é regulado pela unidade eletrónica de comando para que não haja deslizamento no acoplamento quando o veículo estiver a circular em linha reta. Isso ocorre por meio da carga de aperto do conjunto multidiscos do acoplamento Haldex. Em comparação com o de primeira geração, o acoplamento Haldex de segunda geração apresenta algumas mudanças, entre as quais podemos destacar: O acoplamento Haldex pode ser substituído como uma unidade. Uma válvula hidráulica proporcional faz o controle hidráulico em vez da válvula de controle elétrico usada anteriormente. Além da temperatura, também é medida a pressão do óleo, através de um sensor duplo. O filtro de óleo foi modificado. O volume de óleo foi aumentado, o que fez ampliar os intervalos de troca de óleo. O sistema de tração estabiliza o veículo em conjunto com o ESP (Electronic Stability Control) em quase todas as situações de condução.

ACELERAÇÃO NORMAL Mesmo durante uma situação de aceleração normal, há diferenças de velocidade entre o eixo dianteiro e traseiro do veículo de aproximadamente 1 a 2 rpm, que são suficientes para fechar o acoplamento Haldex e, portanto, fazer com que a potência seja transferida para todas as quatro rodas do veículo.

UMA RODA DIANTEIRA COM 100% DE DESLIZAMENTO Se houver 100% de deslizamento numa das rodas dianteiras, toda a potência de tração será transferida para o eixo traseiro. O diferencial equilibra diferenças de binário entre as duas rodas dianteiras. Isso significa que quando há 100% de deslizamento numa roda, não pode ser transmitido binário para a estrada pela outra roda.

UMA RODA TRASEIRA COM 100% DE DESLIZAMENTO Neste caso também, existem velocidades diferentes nos eixos dianteiro e traseiro do veículo. O sistema está em condições de proporcionar tração às rodas. No entanto, o eixo traseiro é tracionado, devido ao deslizamento nas rodas traseiras, pelo que nenhuma potência de tração pode ser transferida para a estrada e, assim, o eixo dianteiro assume a tração.

UMA RODA DIANTEIRA COM 100% DE DESLIZAMENTO E UMA RODA TRASEIRA COM 100% DE DESLIZAMENTO Em teoria, a propulsão não é possível nesta situação. Não há potência de tração em nenhuma das rodas devido à distribuição de potência dos diferenciais dos eixos. Nesta situação, sistemas como o EDL


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(Electronic Differential Lock) de quatro rodas, podem intervir e garantir a propulsão com as outras duas rodas. As rodas que estão a deslizar são travadas e a força de tração é transmitida através dos diferencias para as rodas com um maior potencial de tração. O conjunto de discos da embraiagem multidiscos do acoplamento Haldex pode transferir o binário, uma vez que haja aproximadamente uma diferença do ângulo de rotação da roda de cerca de 10° entre os eixos dianteiro e traseiro do veículo. O binário total pode ser transferido quando o ângulo de rotação da roda atingir cerca de 20°.

Na embraiagem multidiscos do acoplamento Haldex de segunda geração também existem componentes mecânicos, hidráulicos, elétricos e eletrónicos. Os mecânicos compreendem essencialmente componentes rotativos e móveis, onde se incluem, entre outros, o conjunto de discos da embraiagem multidiscos, disco de elevação e êmbolos de acionamento. Os hidráulicos compreendem essencialmente, válvulas de pressão, válvulas de aspiração, acumulador, válvula limitadora de pressão. Os eletrónicos compreendem, essencialmente, sensor de temperatura e pressão do óleo, bomba para embraiagem do acoplamento Haldex, válvula para gestão do grau de abertura da embraiagem e unidade eletrónica de comando do acoplamento Haldex. O sistema hidráulico do acoplamento Haldex tem que atuar em função de diferentes situações. Por exemplo, quando a ignição do veículo está ligada e o motor não fornece sinais de regime de rotação, o acoplamento Haldex não tem pressão. Em situações em que existe uma grande diferença de velocidade entre os eixos dianteiro e traseiro, mas não existe sinal de regime do motor, o sistema de acoplamento Haldex não transmite binário para o eixo traseiro. É o caso, por exemplo, em que temos o veículo com as rodas dianteiras num banco de rolos, ou com as rodas dianteiras colocadas num reboque. Podemos ter também situações com o motor em plena carga em que, por exemplo, temos uma forte aceleração num arranque mais desportivo, ou uma condução com as

rodas dianteiras sobre gelo. Há uma grande diferença de velocidades de rotação entre os eixos dianteiro e traseiro do veículo, pelo que é necessário constantemente um forte binário no eixo traseiro. Consideremos agora que o motor do veículo se encontra ao ralenti. O veículo está parado com o motor em funcionamento. Não existe diferença de velocidades de rotação entre os eixos dianteiro e traseiro do veículo, pelo que o eixo traseiro não necessita de receber binário. Se o motor do veículo estiver à carga parcial, como por exemplo, a circular em autoestrada a grande velocidade, ou a fazer manobras de estacionamento. Neste caso, a diferença de velocidade entre os eixos dianteiro e traseiro do veículo é pequena, pelo que o eixo traseiro necessita de um baixo valor de binário. O acoplamento Haldex para a tração às quatro rodas, de quarta geração, usado pelo grupo Volkswagen, em modelos como o Volkswagen Tiguan, usa exclusivamente controle eletrónico para que qualquer quantidade de binário possa ser gerada a qualquer momento, independentemente do deslizamento. A distribuição da potência de tração aos eixos é variável e depende da situação de condução. O acoplamento Haldex às quatro rodas pode, assim, reagir de maneira ideal e extremamente rápida a todas as situações de condução. Como vimos, nas duas primeiras gerações dos acoplamentos Haldex, a diferença de velocidade entre os eixos dianteiro e traseiro é usada para criar um efeito de bombeamento que acumula pressão de óleo de trabalho usando discos de elevação, rolamentos de rolos ou roletes de acionamento e êmbolos de elevação. Essa pressão atua sobe o conjunto de discos da embraiagem multidiscos por meio de êmbolos de acionamento. O nível de pressão aplicada vai determinar quanto binário é transferido. Diferentes tipos de válvulas e uma unidade eletrónica de comando regulam a pressão dos discos da embraiagem. Vimos que, com uma embraiagem multidiscos eletro-hidráulica, a tração às quatro rodas pode ser controlada eletronicamente. Além de situações de deslizamento, a unidade eletrónica de comando pode levar em conta condições dinâmicas de condução, tais como curvas, velocidade, desaceleração e aceleração. Como princípio, na quarta geração do acoplamento Haldex, a potência é transmitida através do conjunto de discos da embraiagem multidiscos, da mesma forma do que acontecia nas gerações anteriores. Uma novidade é a pressão ser gerada com uma bomba elétrica. Uma unidade eletrónica de comando determina o binário a ser

transferido controlando uma válvula de controle de abertura da embraiagem. Nesta geração, as diferenças de velocidade entre o eixo dianteiro e traseiro do veículo já não são necessárias para ativar o acoplamento Haldex de tração às quatro rodas. No acoplamento Haldex de quarta geração, a embraiagem multidiscos é controlada eletro-hidraulicamente. O acoplamento Haldex está integrado no eixo traseiro e o sistema hidráulico é mais simplificado. O Controle da bomba é regulado e otimizado conforme as necessidades.

Entre as vantagens da quarta geração, temos que o controle do acoplamento Haldex não depende da situação de condução; há uma rápida geração de binários por meio de pré-controle, existe capacidade permanente de tração do eixo traseiro e o acoplamento Haldex é também compatível com sistemas como o ABS e o ESP. Tal como nas gerações anteriores, as rodas dianteiras são normalmente acionadas através do diferencial do eixo dianteiro. Ao mesmo tempo, o binário é transferido deste diferencial para o veio de transmissão do veículo através do sistema de engrenagens cónicas. O veio de transmissão, por sua vez, está ligado ao acoplamento Haldex de tração às quatro rodas. Dependendo da abertura do acoplamento Haldex, um nível de binário determinado pela situação de condução é transferido para o eixo de tração traseiro. Houve uma terceira geração do acoplamento Haldex, que não foi utilizada pelo grupo Volkswagen, mas que existiu em automóveis de outros fabricante, como é o caso do Land Rover Freelander. Atualmente o acoplamento Haldex vai na sua quinta geração. A quinta geração é muito semelhante à quarta geração, com algumas alterações. É muito utilizada atualmente pela Audi e pela Volkswagen. O acoplamento Haldex é de facto um equipamento com provas dadas na tecnologia dos veículos de tração às 4 rodas, circulando neste momento nas estradas inúmeros veículos de diferentes marcas, como a Audi, a Seat, a Skoda, a Volkswagen, a Lamborghini, a Bugatti, a Volvo, a Land Rover, Opel, Cadillac, entre outras, com as suas diferentes gerações. E mais gerações vão continuar a surgir.


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Circuito de combustível – Sistema de injeção TEXTO RAFAEL SILVA

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sistema de injeção é um sistema complexo, composto por vários componentes que funcionam em conjunto com o objetivo de levar o combustível, gasóleo ou gasolina, à camara de combustão do motor. Considerando um sistema Diesel atual, ao contrário do que é usualmente assumido, o sistema de injeção não é composto apenas pela bomba injetora, régua de injeção e injetores common rail. O sistema de injeção é muito mais complexo e pode ser dividido em dois circuitos secundários, circuito de baixa pressão e circuito de alta pressão. CIRCUITO DE COMBUSTÍVEL Sistema de combustível completo Na Imagem 1, é apresentada uma representação esquemática de um circuito de combustível completo, neste caso um sistema Bosch de uma viatura pesada. Conforme referido anteriormente, o sistema de combustível, pode ser dividido em dois sub-circuitos. Na Imagem 1, representado pelas linhas

a azul e com um “L” está identificado o circuito de baixa pressão. Este engloba todos os componentes desde o depósito de combustível até à bomba de alimentação, as linhas de retorno da bomba de alta pressão, da régua de injeção e dos injetores. Representadas a vermelho e com um “H”, está o circuito de alta pressão. Este começa na bomba de alta pressão, seguindo para a régua de injeção e por fim até aos injetores. De forma sucinta, a função de cada um dos componentes está descrita de seguida: Régua de injeção Distribuir uniformemente e a pressão estável o combustível para os injetores, atenuando picos de pressão; Válvula controladora de pressão Limitar pressão atingida pela régua de injeção; Injetor Pulverizar o combustível para dentro da câmara de combustão, atomizando-o; Bomba de alta pressão Elevar a pressão do combustível; Sensor de pressão da régua Monitorizar a cada instante a pressão atingida na régua; Bomba de alimentação Fornecer combustível a pressão adequada para bom funcionamento do sistema de alta pressão;

1 RÉGUA DE INJEÇÃO 2 VÁLVULA CONTROLADORA DE PRESSÃO

3 UNIDADE DE COMANDO DO MOTOR

4 INJETOR 5 BOMBA ALTA PRESSÃO 6 SENSOR DE PRESSÃO DE RÁGUA

7 7 8 9 H L

BOMBA DE ALIMENTAÇÃO FILTRO COMBUSTÍVEL PRÉ-FILTRO TANQUE DE COMBUSTÍVEL ALTA PRESSÃO BAIXA PRESSÃO LIGAÇÃO ELÉCTRICA COMBUSTÍVEL

IMAGEM 1


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Pré filtro e Filtro de combustível Filtrar o combustível para a bomba de alimentação e circuito de alta pressão; Tanque de combustível Armazenar combustível; Unidade de comando do motor Receção de dados dos vários sensores e aturadores para controlo de todos os componentes. MANUTENÇÃO E PREVENÇÃO O sector automóvel tem sofrido enumeras alterações ao longo dos anos, o avanço tecnológico tem sido enorme e em poucos anos os sistemas dos veículos transformaram-se totalmente. No que diz respeito ao sistema de injeção Diesel, as pressões máximas de trabalho passaram de 200 bar em bombas de injeção rotativas de pistão axial para cerca de 3000 bar em bombas common rail, um aumento de pressão máxima de funcionamento de quase 15 vezes. As maiores pressões de funcionamento utilizadas, só são possíveis colocando os materiais utilizados sob forças muito superiores e utilizando tolerâncias geométricas extremamente apertadas. De forma simplificada, a pressão num sistema é calculada pela seguinte expressão matemática:

F P= — A

P-Pressão F-Força A-Área de contacto

Logo, mantendo a mesma área de contacto dentro do mecanismo gerador de pressão (bomba de alta pressão), para passarmos dos 200 bar para os 3000 bar, os êmbolos/ elementos que comprimem o combustível têm agora que aguentar uma força 15 vezes superior. Com isto em consideração, é inerente que a manutenção de um automóvel é cada vez mais importante. Ao que diz respeito o sistema de combustível, os pontos a ter atenção são simples. >> A LD Auto recomenda que sejam sempre seguidos os planos de manutenção recomendados pelos fabricantes; >> Utilizar filtros de combustível de boa qualidade; >> O combustível é responsável pela lubrificação das partes móveis do sistema, pelo que é importante utilizar combustível de qualidade e isento de contaminantes como água ou partículas.

Em caso de contaminação, para evitar problemas graves e reparações que obriguem a substituição de componentes do sistema, se diagnosticado atempadamente, os componentes do sistema de combustível podem ser reparados. Sendo depois importante eliminar a origem dos problemas e limpar todo o circuito de combustível, incluindo depósito e tubagem. Avarias mais frequentes – Componentes internos Até aqui o foco tem sido a bomba de alta pressão por ser o elemento que eleva a pressão do circuito e sem ela, nenhum dos outros componentes consegue executar a sua função. De seguida são apresentadas avarias reais de alguns componentes de um injetor Bosch de válvula magnética, guia, bico e agulha. Por fim é apresentado uma das causas que pode originar o aparecimento de fugas numa bomba injetora common rail de uma viatura ligeira. Conjunto válvula - Guia A guia é um dos componentes responsáveis pelo funcionamento e retorno do injetor. Deve ter-se atenção à zona de contacto entre as duas partes do componente, marcado a azul, mas ter especial atenção ao estado da parte superior da guia, marcado com a seta vermelha na Figura 8.

guia usada possua um maior desgaste na zona de trabalho da esfera, contudo não é tolerável que seja tão acentuado, nem irregular como acontece nesta situação. É visível ainda a presença de fendas que atravessam a zona de vedação, assinalado a vermelho na terceira fotografia. Uma guia em mau estado pode dar origem a vários sintomas, sendo o mais comum o excesso de retorno nos injetores. No último conjunto de fotografias da Imagem 2, é apresentada uma guia em bom estado. As várias zonas do componente são regulares e a zona critica, assinalada com uma seta vermelha indica a sede onde a esfera assenta. Esta zona é crítica, pelo que o desgaste tem que ser mínimo e não são admissíveis irregularidades. Bico de injetor O bico do injetor é um dos componentes responsáveis pela quantidade de combustível injetado na câmara de combustão, mas também pela geometria do jato que é pulverizado. Pelo que tem influencia não só nos consumos da viatura, potência mas também nas emissões da mesma.

IMAGEM 3

IMAGEM 2

Conjunto válvula, novo e com avaria Na Imagem 2, no primeiro conjunto de 3 fotografias é apresentada uma guia em muito mau estado. Na fotografia da esquerda verifica-se que a guia está bastante contaminada com resíduos e o material está oxidado. A fotografia central mostra que a guia já tem um elevado desgaste em toda a sua superfície, sendo particularmente acentuado na zona côncava onde é feita a vedação pela esfera. É normal que uma

Bico de injetor Na Imagem 3, são visíveis bicos de injetores com problemas distintos. Do lado esquerdo estão dois bicos deformados, dependendo do nível de deformação (externo e interno), o defeito pode ser apenas estético ou também funcional, afetando o funcionamento do componente. Do lado direito está um bico danificado e com os furos deformados, os sintomas da viatura podem ser vários, desde fazer demasiado fumo devido a excesso de débito ou spray deficiente e fraca atomização de combustível, injeção ruidosa, pode no cenário oposto ter falta de potência, ou até impedir o funcionamento ou arranque da viatura. O bico do injetor tem no seu interior um segundo componente, a agulha, apresentada na Imagem 4.


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IMAGEM 4

Agulha de injetor Na fotografia de baixo na Imagem 4, é visível o aspeto de uma agulha com sinais severos de gripagem devido a lubrificação deficiente e combustível contaminado. No que às bombas de injeção diz respeito, um problema encontrado com alguma regularidade é a falta de estanquicidade do componente.

IMAGEM 5

Bomba de alta pressão CP1 Na Imagem 5 é apresentada uma bomba Bosch common rail com este problema. Com o funcionamento da bomba, principalmente a temperaturas elevadas, o O’ring que faz a vedação da linha de combustível degrada-se conforme visível na fotografia do lado direito originando fugas. As gerações posteriores possuem uma válvula de corte de combustível para um dos elementos da bomba que possibilita reduzir o consumo da viatura em situações de menor carga, baixando também a temperatura de funcionamento da mesma.

Sugestões - Diagnóstico ao sistema de baixa pressão Através da análise da Imagem 1 verifica-se que o circuito de baixa pressão possui um grande número de ligações e componentes, no entanto a sua análise em diagnóstico é frequentemente negligenciada. No entanto, estando o sistema de baixa pressão a montante do de alta pressão, o seu bom funcionamento está diretamente relacionado com o correcto funcionamento do circuito de alta pressão e motor. Na grande maioria das situações de avaria, a unidade de comando do motor não associa os erros registados aos componentes do sistema de baixa pressão, apontando quase sempre para componentes do circuito de alta pressão, mesmo quando o seu mau funcionamento se deve a alimentação insuficiente ou outros problemas a montante. Em caso de avarias no sistema de alta pressão, a LD Auto recomenda que em primeiro lugar seja verificado o funcionamento do circuito de baixa pressão. A fim

de verificar se a bomba de alta pressão está a ser corretamente alimentada devem ser realizadas as seguintes verificações: >> Estado do filtro de combustível, procurar por resíduos, limalha, presença de água; >> Garantir que a entrada do depósito para circuito, vulgo “chupador”, não se encontra obstruído; >> Verificar se não existe ar no sistema; >> Medir a pressão do circuito antes da bomba de alta pressão, salvo algumas exceções, a pressão deve encontra-se entre os 2,0 bar e 3,0 bar.

De seguida são apresentados alguns sintomas comuns e verificações que devem ser realizadas a fim de diagnosticar a origem do problema.

Devemos no entanto de ter em atenção que cada viatura é um caso particular e que o diagnóstico tem que ser adaptado a cada situação.

Sintoma Viatura não pega Viatura entra em modo se segurança em andamento

Verificação Retorno de injetores e régua de injeção. Bomba de alta pressão, funcionamento do sensor de pressão e válvula reguladora de pressão da régua. Correção do débito de injeção por cilindro ao ralenti.

Viatura falha

Para além do bom conhecimento do sistema, em situações mais complexas, o conhecimento e utilização avançada da máquina de diagnóstico é fundamental, bem como a leitura e interpretação dos valores reais do sistema. Após intervenção de um componente, o

Sugestões - Diagnóstico ao sistema de alta pressão Garantindo o funcionamento do circuito de combustível de baixa pressão, se o problema persistir, devem ser analisados os componentes do circuito de alta pressão. Nesta etapa é de extrema relevância o bom conhecimento do sistema, conhecer valores característicos e a influência que cada parâmetro exerce sobre os restantes.

mesmo tem que ser testado em banco de ensaio. Esta é a única forma de garantir que os valores de funcionamento são os correctos em cada condição de funcionamento e que não existem problemas impercetíveis de identificar apenas com uma análise visual.



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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

Se a falha persistir, proceda da seguinte forma: Desligue a ignição Temperatura de refrigerante: > 60 °C Desligue os tubos de retorno do injector Vede o tubo de retorno de combustível Injectores: Utilize quatro tubos transparentes 4 mm x 50 cm Recolha o fluido de escape num recipiente de medição

Renault Clio III

Valor máximo: 35 ml Código do motor: K9K-700 Versões do software: 00BE/0069 Valor máximo: 20 ml Se os valores forem correctos, proceda da seguinte forma: Desligue a ignição Desligue o regulador do fluxo de combustível Se necessário: Ligue uma resistência nos terminais do conector (lado da cablagem) 5.3 ohm/20 °C Desligue os condutores eléctricos do injector Temperatura de refrigerante: < 30 °C Accione o motor de arranque durante 5 segundos Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a pressão da calha de injecção de combustível Valor previsto: > 1050 bar Se o valor for demasiado baixo, efectue as seguintes verificações: Verifique a presença de limalhas metálicas no filtro de combustível Se forem encontradas limalhas metálicas, proceda da seguinte forma: Substitua a bomba de combustível de alta pressão

(B85, C85, K85, S85) 1.5 dCi 85 (K9K-766 (T7)) 2005 – 2010

SINTOMA 1 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) O motor arranca com dificuldade A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P0089 DF137 1088 DF053 Causa Bomba de combustível de alta pressão defeituosa Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Ponha o motor a funcionar Verifique a pressão da calha de injecção de combustível Verifique os valores correctos e os valores efectivos Se os valores efectivos forem inferiores aos valores correctos, proceda da seguinte forma: Deite combustível limpo na bomba de alta pressão Ponha o motor a funcionar Verifique a pressão da calha de injecção de combustível

Ponha o motor a funcionar à velocidade de ralenti Código do motor: K9K-718, -724, -740, -766, -768, -800, -802, -812 Aguarde 30 segundos Código do motor: K9K-750, -752 Aguarde 2 minutos Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Active o teste de vedação do circuito de alta pressão Repita o procedimento uma vez Pare o motor Verifique a quantidade de combustível devolvida por cada injector Código do motor: K9K-718, -724, -740, -766, -768, -800, -802, -812 Valor máximo: 45 ml Código do motor: K9K-750, -752

Limpe bem os componentes do sistema de combustível de alta pressão Peças necessárias Bomba de combustível de alta pressão: 82 00 707 450

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas. NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


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CAPITULO 7 - 1.ª PARTE

Sistemas imobilizadores de arranque no automóvel 7.3.2

Veículos Ford Nos veículos da marca Ford, existe um LED vermelho (luz indicadora do imobilizador), que pode estar em vários locais do tablier ou mesmo no quadrante, que quando não está nenhuma chave na ignição, pisca lentamente. Ao colocarmos a chave na ignição e rodarmos para ignição ON, o LED fica aceso fixo e caso reconheça o transponder, passado dois a três segundos, o LED apaga-se, indicando que o veiculo está autorizado a funcionar. Caso não reconheça, o transponder o LED fica a piscar rápido. Nos veículos Ford, se o transponder não for reconhecido, o motor de arranque não funciona, mesmo que tentemos dar ao arranque. Temos também que ter em mente que todos os veículos com sistema de imobilizador Ford, precisam obrigatoriamente de ter 2 transponders programados para funcionarem. Caso só tenham 1 transponder programado, o LED do imobilizador vai sempre piscar mesmo com a chave programada. O LED do imobilizador também pode ficar a

piscar em algumas situações de avarias ou de desemparelhamento de unidades, como por exemplo, o modelo Ford Focus a diesel, se a bomba injetora se avariar ou se se desemparelhar da ECU do motor, mesmo com as chaves programadas, o LED do imobilizador fica sempre a piscar.

7.3.3

Veículos BMW Nos modelos BMW equipados com sistema EWS, não existe qualquer luz indicadora do imobilizador. Nos sistemas CAS1, CAS2 e CAS3 ao introduzirmos no slot um comando não programado e seguidamente carregarmos no botão START, vai aparecer no centro do quadrante uma imagem com uma chave cortada, indicando que aquele comando não está programado no veículo. O mesmo acontece nos sistemas CAS4, FEM e BDC, ou seja, ao carregarmos no botão START se não tivermos dentro do carro nenhum comando programado no veículo, vai aparecer no centro do quadrante uma imagem com uma chave cortada.

Indicação de transponder não reconhecido nos quadrantes dos modelos BMW com sistema CAS.

Em qualquer sistema BMW, se tivermos um transponder programado no veiculo e tentarmos dar ao arranque, o motor de arranque vai sempre trabalhar, sendo este o melhor teste para garantir que a chave está a ser reconhecida pelo veículo. Se depois o motor não trabalhar, então é um problema de avaria de unidades ou de desemparelhamento de unidades. No caso de termos um transponder não programado e tentarmos dar ao arranque, o motor de arranque não trabalha.

7.3.4

Veiculos Hyundai e Kia Todos os modelos Hyundai e Kia têm uma luz indicadora do imobilizador no quadrante, que funciona do seguinte modo: ao colocarmos a chave em ON a luz do imobilizador acende fixa e caso o transponder esteja programado, a luz vai manter-se acesa até darmos ao arranque e então nesse momento a luz apaga-se; caso o transponder não esteja programado, 2 ou 3 segundos depois a luz do imobilizador começa a piscar. Ao darmos ao arranque, o motor de arranque só trabalha se o transponder estiver programado. Se ao colocarmos uma chave em ON (programada ou não) e a luz do imobilizador não acender, então é sinal de que o sistema de imobilizador está bloqueado e o veículo não vai funcionar, mesmo com uma chave programada, enquanto não


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for desbloqueado. Existem métodos de desbloqueio do sistema imobilizador que podem variar de modelo para modelo. O sistema pode bloquear por várias razões, sendo a mais habitual, as tentativas sucessivas de programar um transponder, com o PIN code errado.

do transponder não estar programado, passados 2 segundos a luz do imobilizador fica a piscar rápido.

7.3.5

Veículos Renault e Dacia Os veículos da Renault e da Dacia equipados com ignição mecânica têm habitualmente no meio do quadrante uma luz indicadora do imobilizador. No caso de não termos qualquer chave na ignição, a luz do imobilizador pisca lentamente. Ao colocarmos uma chave na ignição e rodarmos para ignição ON, a luz acende fixa e passados 2 segundos apaga, indicando que o transponder está programado e o veículo autorizado a trabalhar. No caso

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Indicação de cartão não detetado nos quadrantes Renault.

Luz indicadora do imobilizador nos quadrantes dos modelos Renault equipados com ignição mecânica.

No caso de rodarmos a chave para a posição ON e a luz do imobilizador ficar permanentemente acesa, então o problema não é do transponder, mas é sim uma avaria de módulos ou desemparelhamento dos mesmos.

Nos primeiros veículos que foram equipados com cartão normal ou mãos-livres, existe também uma luz do imobilizador que funciona do mesmo modo das ignições mecânicas. No entanto, o habitual nos sistema de cartões, não é a luz do imobilizador, mas sim a informação, no quadrante, de que o cartão não está presente ou de que pode dar ao arranque do motor.


Formação

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NOVO CURSO - HÍBRIDOS E ELÉTRICOS

Máquinas de Corrente Alternada (AC)

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ste artigo é dedicado ao estudo das máquinas de corrente alternada (AC – Alternating Current), as mais utilizadas para permitir a mobilidade dos veículos elétricos atuais. As máquinas de corrente alternada podem distinguir-se em alternadores (máquina AC utilizada para gerar corrente elétrica alternada a partir de um acoplamento mecânico), ou motores (utilizam energia elétrica para produzir trabalho), pelo que nos EV/VHE se utiliza frequentemente o termo motor-gerador (máquina AC capaz de inverter o seu ciclo de trabalho, permitindo funcionar ora como alternador, ora como motor). A sua conceção é em tudo idêntica ao alternador de um veículo com motor de combustão: rotor, estator e carcaça. Enquanto que no alternador o rotor é acoplado à cambota através de uma correia, num EV/VHE este elemento é conetado diretamente ao sistema de transmissão do veículo. Funcionando como gerador, um rotor de ímanes permanentes recebe o movimento de rotação das rodas motrizes. Ao rodar no interior do estator, o campo magnético do rotor (indutor) origina o aparecimento de corrente elétrica alternada no enrolamento do estator (Lei de Lenz e Faraday). O estator (induzido) é composto por três enrolamentos, estrategicamente colocados com um desfasamento de 120° entre si, originando a geração de corrente alternada trifásica, de frequência variável conforme a velocidade de rotação do rotor. As três fases da corrente elétrica seguem até ao inversor, onde são retificadas de forma a

carregar a bateria de tração com corrente contínua. Enquanto motor, a corrente elétrica chega da bateria de alta tensão através do inversor, que converte DC para AC. Assim que o estator é alimentado, a corrente alternada que atravessa os seus enrolamentos provoca a rotação do rotor. Nesta configuração, o estator passa a ter a função de indutor, e o rotor é o induzido da máquina elétrica. Num motor de corrente alternada, a sua velocidade de rotação depende única e exclusivamente de dois fatores: o número de pares de pólos que configuram o rotor, sendo esta característica fixa e dependente da sua construção física; e da frequência de alimentação da máquina em corrente alternada. Ou seja, a velocidade de rotação do motor elétrico em nada depende da energia remanescente na sua fonte de alimentação (bateria no caso dos EV/VHE), mas sim da frequência em Hertz que o inversor imprime na geração de corrente alternada trifásica. E esta frequência apenas depende de um fator: pedido de acelerador por parte do condutor. Contudo, é de ressalvar que, por estratégia eletrónica, um EV/VHE é programado para limitar a frequência de rotação da máquina quando a capacidade da bateria de alta tensão esteja baixa, garantindo deste modo a autonomia necessária até recarregar. Para além de garantirem um binário máximo logo após começarem a rodar, estas máquinas apresentam outra grande vantagem para os veículos: a facilidade com que podem rodar ao contrário, fazendo marcha atrás invertendo a ligação entre duas das suas fases.



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NOTÍCIAS PNEUS

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Tiresur investe no reforço da sua presença em Portugal

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Tiresur acaba de realizar um forte investimento na aquisição de um terreno para a construção das suas novas instalações em Portugal, um marco significativo e muito importante que permitirá à empresa adaptar-se ao crescimento que tem tido nos últimos anos. O terreno adquirido tem uma área de 24.500m2 e situa-se em Alverca do Ribatejo, somente a 10 minutos de Lisboa. A empresa está já a trabalhar no detalhe do projeto do complexo de armazéns e escritórios, que em breve serão construídos. Este investimento permitirá ao distribuidor ter melhores condições

para servir o mercado português, nomeadamente uma maior capacidade de armazenagem, assim como uns escritórios modernos adaptados ao crescimento da equipa humana. A localização foi cuidadosamente escolhida, por contar com as melhores ligações a algumas das mais importantes vias de circulação do país, permitindo isso um serviço e logística mais eficazes. A construção deste complexo, representa um importantíssimo investimento em Portugal, permitindo à Tiresur a possibilidade de crescer em todos os segmentos de produto, especialmente nas famílias Agrícola e Industrial, em que as necessidades de espaço são muito mais impactantes. Está previsto que as novas instalações estejam operacionais no final do primeiro trimestre de 2020, trazendo um forte impulso para a Tiresur Portugal.

Grupo Andrés distribui Orium

Para o próximo verão, a Nokian Tires, fabricante de pneus finlandesa, preparou a gama Nokian Powerproof. As diferentes condições do verão e as diferentes superfícies da estrada na Europa são desafiadoras para os condutores. Variações de temperatura de mais de 40 graus centígrados entre os dias frios da primavera e o calor do verão, juntamente com tempestades súbitas, exigem pneus que sejam capazes de se adaptar a diferentes condições de direção. O novo pneu de Verão Nokian Powerproof, concebido para uma condução rápida, domina todas as formas de verão com um equilíbrio agradável. A gama de tamanhos deste pneu de verão UHP compreende 51 produtos de 17 a 20 polegadas, com classificações de velocidade de W (270 km / h) e Y (300 km / h).

Michelin lança novo pneu para todo o tipo de SUV

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Grupo Andrés tornou-se recentemente distribuidor oficial e exclusivo da Orium para Espanha e Portugal nas gamas de turismo, 4×4 e furgões, expandindo assim a sua oferta para clientes profissionais. A marca Orium tem mais de 300 referências entre os pneus de verão, inverno e All Season, oferecendo assim uma gama completa para os mercados de Espanha e Portugal. Desta forma, os pneus distribuídos pelo Grupo Andrés continuam a ser a referência na distribuição de pneus em Espanha e Portugal.

Pneus de verão Nokian Powerproof já estão disponíveis

Eurotyre com gama completa para elétricos

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e forma a acompanhar as tendências do mercado automóvel, a Euro Tyre reforçou a sua estratégia como especialista em pneus ao ser o primeiro distribuidor nacional a oferecer uma gama completa de pneus para veículos elétricos. A gama de pneus para a nova geração de veículos integra um conjunto de marcas que este distribuidor incorpora no seu portfólio, com destaque para a Infinity, mas também Continental, Michelin, Bridgestone e Pirelli. A Euro Tyre tem uma extensa oferta disponível para modelos de automóveis como BMW i3, Audi A3 e Q7, Citröen C-Zero, Mercedes CLS, Classe B e Classe E, Mitsubishi i-MiEV, Nissan Leaf, Peugeot iOn, Renault Twizy, Renault Zoe, Tesla Model S, Model X e Roadster, Volkswagen Up!, Jaguar i-Pace, Volvo S90, V90 e XC90.

A Michelin desenvolveu a nova gama Michelin Pilot Sport 4 SUV, um pneu que substitui o Michelin Latitude Sport 3, e que pode ser utilizado em todo o tipo de veículos SUV, sejam de dimensões compactas, médios, do segmento premium ou desportivos, este último um setor em crescimento. O novo pneu beneficia da capacidade de inovação do Grupo Michelin, assim como das mais recentes tecnologias utilizadas na gama Michelin Pilot Sport, com a ênfase colocada no controlo e na estabilidade a alta velocidade, além de garantir a segurança e a durabilidade. Destaque para a tecnologia Dynamic Response, que inclui uma cinta híbrida de aramida e nylon que assegura a máxima precisão na condução. No decurso de 2019, o novo MICHELIN Pilot Sport 4 SUV estará disponível em 53 dimensões, das quais 18 são ampliações de gama que, até agora, não tinham estado disponíveis tanto na gama de pneus MICHELIN para SUV como para veículos de passageiros com a mesma tecnologia, nem em versão standard nem runflat.



Aberturas

WWW.POSVENDA.PT MAIO 2019

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Roady abre 32ª oficina, agora em Chaves

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Roady abriu, em Chaves, o seu mais recente centro-auto, criando assim 16 novos postos de trabalho, sendo esta a 32ª unidade desta insígnia em Portugal. Fruto de um investimento de 1,3 milhões de euros, o novo centro-auto divide-se em loja e oficina, num espaço com uma imagem moderna e segmentada por famílias de produtos (reparação, manutenção e equipamento) facilitando assim a circulação e orientação do cliente. O 32.º centro-auto de Roady em território nacional irá funcionar como loja de equipamento, com uma vasta oferta de peças e produtos e como oficina de reparação e manutenção, apresentando aos clientes um portefólio completo de soluções para o automóvel e ainda opções de crédito. Eduardo Santos, Administrador de Roady, explica que “a abertura deste centro-auto

em Chaves demonstra o empenho e a vontade que temos em proporcionar os melhores serviços e produtos aos melhores preços em cada vez mais localizações. O novo Roady é composto por loja e oficina, que num mesmo espaço oferece aos clientes uma gama completa de produtos e serviços necessários para o automóvel, com a garantia que é tratado com todo o profissionalismo e segurança”.

Nova oficina de colisão Auto-Sueco

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Auto Sueco Portugal abriu em Vila Nova de Gaia o seu novo Centro de Colisão e Serviços Especializados, em instalações muito amplas e com condições optimizadas para prestar serviços multimarca de colisão e pintura a pesados e ligeiros. O novo espaço alberga os serviços de colisão e pintura multimarca para camiões, autocarros e automóveis, cumprindo todos os requisitos para o efeito. A optimização do layout nas novas instalações, permite realizar, nas condições ideais, os serviços de alinhamento de

chassis e cabinas, assim como a reparação e recondicionamento de superestruturas, com grande foco nas de resíduos sólidos urbanos (RSU). O novo centro de colisão e serviços especializados da Auto Sueco Portugal de Vila Nova de Gaia oferece uma combinação única de amplas instalações, equipamento de excelência, técnicos especializados, altamente qualificados, sujeitos a formações contínuas e com conhecimentos técnicos elevados que garantem o melhor serviço e o rigoroso padrão de excelência com que estamos habituados a trabalhar.

Santogal com novo espaço em Alfragide

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Santogal BMW inaugurou um novo espaço em Alfragide, com um investimento de 3,5 milhões de euros, num edifício de 3 pisos, que junta serviços de venda automóvel (novos e usados) e pós-venda. Neste novo edifício, num primeiro piso encontra-se o stand de usados BMW, em seguida o stand/oficina de motos BMW e reparador da MINI e, por fim, no terceiro piso o stand e oficina BMW, com uma área de chapa e de pintura com a mais recente tecnologia do mercado. “Nestas oficinas existem mais computadores do que chaves de fendas. Estamos a dar um passo em relação ao futuro e

estas instalações são a prova disso mesmo”, José Neto Rebelo, administrador da Santogal BMW. No espaço irão estar concentrados todos os serviços centrais da marca, reunindo 82 colaboradores. No total, terá a capacidade para a exposição de 96 veículos de duas e quatro rodas, sendo que as oficinas poderão comportar até 60 veículos por dia para reparações na zona de mecânica.




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