Revista MAIS edição 44 TAQ

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ANO 06 | NO 02 | EDIÇÃO 44 Março de 2021 DISTRIBUIÇÃO

GRATUITA

COM DEUS NO COMANDO TUDO É MUITO MAIS

Carinho e Dedicação

DRA. PAULA LASCA

FOTO: RODRIGO HUDSON

Uma história de muita Garra,


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Uma homenagem da Equipe Revista MAIS

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TECNOLOGIA A FAVOR DA SAÚDE

USO DE APLICATIVOS FAZ DO APARELHO CELULAR UM GRANDE ALIADO NA BUSCA POR SAÚDE E BEM ESTAR

Eles também são utilizados no controle da alimentação

Bruna Fernanda Milanezi Mathias Nutricionista CRN3 59173

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om a variedade de aplicativos que monitoram atividades físicas, hábitos alimentares, qualidade do sono, podemos ter uma vida mais controlada em meio a correria do dia a dia com a ajuda da tecnologia. Sim, hoje em dia temos a impressão de que somos seres cada vez mais tecnológicos. Já que sempre estamos com o celular por perto, por que não usá-lo a favor da nossa saúde e bem estar?

OPNIÃO O personal trainer Jhony Luis Vieira acredita que a tecnologia possa agregar e auxiliar muito Jhony Luis Vieira na elaboração e monitoramento do exercício físico. Personal Trainer da UP Hoje temos aplicativos nos celulares que monitoram Academia em Taquaritinga frequência cardíaca, usam GPS para monitorar ritmo, distância e até elevação nos treinos. Alguns também elaboram treinos de acordo com sexo, idade e objetivo. O aplicativo permite incluir a rotina semanal de treino, gerenciar e controlar o progresso em cada série, além de conter animações e descrições que ajudam na compreensão do exercício. Tudo isso motiva e facilita a vida do praticante e do profissional que pode utilizar esses aplicativos para prestar um serviço de consultoria para o aluno. Mas, na minha opinião, acho indispensável a presença de um profissional qualificado para realizar uma avaliação física onde possam ser identificados os objetivos e restrições de cada aluno de forma individual, e que o treinamento seja acompanhado (de forma coletiva, individualizada ou através de vídeo chamada) a fim de evitar possíveis lesões por execuções inadequadas, excessos de carga ou de exercícios. Devemos lembrar que cada indivíduo é único e o treino não é o mesmo para todas pessoas, respeitando a individualidade biológica de cada um. Quero frisar também a importância de uma avaliação cardiológica a cada 6 meses e se o aluno possuir alguma lesão ou dor articular deverá consultar o ortopedista antes de iniciar qualquer treinamento.

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A Nutricionista Bruna Fernanda Milanezi Mathias também

acredita que o uso de APP nos atendimentos nutricionais tem gerado resultados positivos tanto para o Nutricionista quanto para o paciente. “Através do APP conseguimos oferecer um melhor suporte e mantê-los mais engajados. Também podem usufruir de recursos que vão auxiliar durante o tratamento e na adaptação dos novos hábitos alimentares. Através do aplicativo é possível consultar informações relevantes sobre o tratamento, e consultar as receitas e listas de substituições criadas pelo nutricionista. Conseguimos realizar o atendimento através de videoconferências com o paciente que esta viajando ou em isolamento social devido a pandemia”, diz. Ela ressalta ainda que, o diário alimentar e o chat com o nutricionista possibilitam um acompanhamento diário; com ele conseguimos identificar a rotina alimentar e identificar pontos a serem melhorados. Podemos tirar dúvidas, parabenizar cada conquista e oferecer um suporte até a próxima consulta. Outro ponto positivo é o alerta de hidratação e o alerta alimentar, que se torna um aliado, ele sempre receberá alertas nos horários combinados. O uso do APP tem contribuido e muito para uma maior adesão ao plano alimentar e a uma melhora no estilo de vida.


PALAVRA DO ESPECIALISTA Os avanços da tecnologia no mundo trouxeram inovações nunca antes imaginados. Os celulares simples de outrora se transformaram em modernos smartphones, e com eles surgiram inúmeros aplicativos com as mais variadas funcionalidades. Podemos fazer uma vídeo-chamada com um amigo ou um familiar do outro lado do mundo, podemos pagar nossas contas sem ter que ir ao banco, enviar e receber documentos, compartilhar nossas alegrias e tristezas na nossa rede social, pedir uma pizza pelo aplicativo, chamar um taxi, enfim, são muitas as possibilidades. Em meio a toda essa transformação digital, a saúde não poderia ficar de fora. Vistos por muitos como um dos segmentos que mais será afetado pelas inovações digitais, a saúde e o bem estar das pessoas é foco de grandes empresas do setor de tecnologias, e o que antes era o futuro já acontece no presente. É possível que uma cirurgia que aconteça no interior do Amazonas seja comandada por um especialista na capital;

que uma consulta seja realizada pelo celular, com hora marcada e tudo. Os aplicativos que ajudam as pessoas no cuidado com sua saúde são cada vez mais comuns. É possível contar os passos que damos durante o dia, contar a frequência cardíaca, a pressão arterial, o ritmo cardíaco, anotar as calorias que ingerimos, saber o quanto de exercício temos que fazer, e como fazer. Se toda essa informação é confiável é uma outra questão. Negar os avanços no mundo digital é remar contra a maré, porém quando o assunto é a nossa saúde precisamos ter muito cuidado. Saber se aquilo que estamos seguindo ou estamos praticando foi feito por um profissional sério, baseado em pesquisas, em estudos, ou se simplesmente o objetivo é comercial, se não se trata apenas de uma tendência, de um modismo, que pode colocar a nossa saúde em risco. Na minha humilde opinião, os bons avanços na área da saúde, através dos aplicativos e outras ferramentas devem ajudar e muito nos cuidados da saúde e do bem estar das pessoas, e

Ricardo B. Cordeiro Lincon F. Souza 08 de Março de 2021 Ano 06 | N 02 | Edição 44 5000 Exemplares (Distribuição Gratuita)

Geraldo Evandro Zoccarato Médico cardiologista da Santa Casa de Misericórdia de Taquaritinga-SP

devem ser implementadas e usadas de forma responsável. No entanto, escutar o indivíduo, suas queixas e angústias, submeter esse indivíduo a um bom exame físico, elaborar hipóteses diagnósticas, confirmar ou excluir tais hipóteses, calcular o risco cardiovascular e tomar uma conduta ancorada na medicina baseada em evidências e na experiência profissional só é possível se for feito pela máquina humana.

16 - 98806-6989 Ricardo B. Cordeiro Lincon F. Souza

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JotaBeLima Rodrigo Hudson

Marcelo B. Corrêa

diretorevistamais@gmail.com A Revista MAIS não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários


REPOSIÇÃO SALARIAL

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e todos os trabalhadores do Brasil a categoria mais vulnerável é a de servidores públicos municipais. É notório que, eles não se diferem muito dos servidores estaduais e federais, mas é uma verdadeira calamidade a situação vivida pelos milhares de servidores municipais espalhados pelo país, onde, em quase todos os 5.670 municípios, os salários e vencimentos da classe se encontram com defasagem; e em muitos destes, nem mesmo o plano de cargos e salários existe, e onde este foi formalizado e instituído se encontram totalmente desrespeitado. Os servidores sofrem ainda com a falta de uma data base unificada, e em cada prefeitura é estabelecido um mês para reajuste salarial. E embora a legislação proíba revisões salarias em índices diferentes, essa prática se tornou usual, devido principalmente a política de valorização do magistério, ficando os demais servidores apenas com o índice inflacionário. É corriqueiro que, na maior parte dos municípios, principalmente os pequenos, com menos de 10.000 (dez mil) habitantes, a classe não tenha qualquer reajuste salarial, nem mesmo a

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revisão prevista no artigo 37, inciso X, da Carta Constitucional de 1988. Desta feita, grande parte da classe recebe apenas o salário mínimo nacional, independente do cargo ocupado, ou mesmo do que esta estabelecido no plano de cargos e salários (isto onde este já se tornou lei). Em nossa cidade, o pedido de reajuste dos funcionários públicos municipais foi protocolado sob o número 2357-4/2021, no dia 24/02/2021 pelo Sindicato. Segundo a Presidente o reajuste é referente ao período acumulado de março de 2020 à fevereiro de 2021 (Índice do IPCA).

“Não se trata de aumento e sim de reposição salarial”. Não conceder reajuste em caráter de revisão/reposição sob a alegação de que o orçamento do Município não suportaria o pagamento e a Lei de Responsabilidade Fiscal os impediria, em hipótese alguma pode ser aceito. Ora, acréscimo remuneratório em percentual inferior à inflação do período representa inequívoca diminuição do valor da remuneração, em desacordo com a garantia constitucional.

Apesar de não existir espaço para concessão de aumento pela via judicial, algo que somente pode ser fixado por lei específica, respeitada a iniciativa privativa de cada Poder, sabemos que os reajustes (em caráter de revisão ou o já estabelecido na carreira) salariais dos servidores públicos cons-


tituem verdadeiros direitos assegurados constitucionalmente, o que autorizaria reparo por decisão judicial. Negar isso é o mesmo que consagrar a opção política para reduzi-los por simples omissão. Trata-se não de mera faculdade, mas de imposição fixada pela Constituição. Aliás, a inaplicação automática da norma contida no art. 37, X da CF ocorre por ausência exclusiva de vontade política. Sobre esse tema, tramitam no Superior Tribunal Federal (STF) inúmeras ações visando a apontar a omissão legislativa no que tange a revisão das remunerações dos servidores de forma geral, anual, na mesma data e sem distinção de índices. Na mesma ocasião, o ministro Marco Aurélio de Mello pronunciou seu voto (RE 565.089) condenando o Estado de SP a indenizar os autores em razão do descompasso entre reajustes porventura implementados e a inflação dos períodos. Para ele, correção monetária não é ganho, nem lucro, nem vantagem. É apenas uma forma de resguardar os vencimentos dos efeitos perversos da inflação. Embora a fixação, a alteração e a revisão devam ser instituídas por lei em sentido material e observada a competência privativa para cada caso, a lei que fixa a remuneração/subsídio e a de sua alteração (esta última também chamada de aumento) não se confundem com a lei de revisão ou reajuste, que visa à mera recomposição do valor da moeda em decorrência de seu desgaste no tempo. Feita a distinção entre alteração (aumento) e revisão (recomposição ou reajuste), é possível afirmar a possibilidade de concessão de aumento para uma determinada categoria profissional (a dos professores, por exemplo) sem sua concessão para outra (a dos policiais, por exemplo). Já revisão não! Se ambas as categorias integrarem a mesma estrutura orgânica (Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas) e entidade política estatal (União, estados, DF e municípios) a revisão tem de, necessariamente, ser geral, anual e no mesmo índice. Atentem para a distinção entre aumento remuneratório e revisão/recomposição/reajuste/reposição. Estes últimos são decorrentes de um só fato econômico, que é a corrosão uniforme do poder aquisitivo da moeda, por isso não se devem adotar datas e índices distintos entre servidores e agentes políticos da mesma entidade política. Apesar de inexistir regra expressa vinculando reajuste feito por uma unidade orgânica com a realizada por outra, o índice e a data adotados por aquela que a instituiu primeiramente devem ser considerados, por vinculação lógica, pelas demais estruturas orgânicas da mesma entidade política. É dever de todo gestor público evitar, ao máximo, distinções nos índices adotados sob pena de ferir o tratamento isonômico que a própria Constituição quis dar aos servidores públicos, ao criar a revisão geral como garantia de equilíbrio entre e remuneração e o serviço prestado.


Estamos em uma região onde a mulher tem seu espaço na maioria das emissoras de rádio. É comum, ao sintonizar um prefixo, encontrar uma voz que sempre agrada; não importa o horário, a locução feminina sempre cai bem. Profissionais da comunicação que foram além e se especializaram na animação de programas musicais, entretenimento e jornalismo; tudo feito de um jeito que só elas sabem fazer. Destacamos nesta edição algumas locutoras e jornalistas que atuam e conquistam todos os dias.

Alessandra Cason (Alessandra Paula Cason Vieira): Jornalista formada pela Universidade Araraquara (UNIARA) em 2015, com seu trabalho de conclusão de curso escolhido no ‘XI Congresso de Iniciação Científica’ da mesma faculdade, com o tema ”Violência Infantil na Perspectiva da Imprensa Caso Joaquim Ponte Marques”. Também possui especializações em Marketing de Moda e Comunicação Pública. Seu primeiro trabalho no Rádio foi em 2017 na Mensagem FM de Taquaritinga (SP). Atualmente, é jornalista do portal online “Jornal Tribuna” e repórter na Radio Planeta Verde FM (Programa PLANETA NOTÍCIA)

Carol Iha (Carolina Janaísa Iha Pavan) é graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo IMESB (Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro) “Victório Cardassi”, turma de 2.004. Possui especialização em MBA Marketing, pela Universidade de São Paulo (USP) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, em 2.013. Carol começou no rádio aos 14 anos, em 1.996, por influência, apoio e incentivo do pai, Eduardo Iha. Na época, gravava alguns spots para o programa de esportes para Rádio Princesa, de Monte Azul Paulista. À convite do radialista Paulo Meira, em 1.997/98, passou a apresentar, junto com o pai, aos domingos, um programa na emissora. De 2.001 a 2.003, atuou como apresentadora do Programa Show da Tarde, das 14h às 16h, na Rádio Bebedouro (690 AM), sob a supervisão do saudoso radialista, Hely Simões. Na época, também apresentou, eventualmente, o Programa Rotativa RB. Ainda na emissora, até 2.003, junto com o pai, apresentou o Jornal da Manhã. De 2.005 a 2.017 (12 anos), apresentou, ao lado do pai, o Jornal 107 pela Rádio Caminho Seguro (107,9 FM) de Bebeoduro. De abril de 2.017 para cá, mantém o site de streeming de rádio www.aquialiradiotv. com, com a apresentação, ela e o pai, de segunda a sábado, das 7h às 8h, do Programa AquiAli Notícias.

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Além do rádio, uma de suas grandes paixões é como editora da revista AquiAli, desde 2.009, publicação mensal da Iha Comunicação, com distribuição gratuita em Bebedouro e região e acesso digital pelo site www.revistaaquiali.com.br e mídias sociais (Facebook AquiAli e instagram @ revistaaquiali)


Malú Monteiro Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Foi assessora do SEBRAE em Arapiraca (AL), repórter do Jornal Correio Tocantinense em Palmas (TO), locutora da Rádio Cidade de Mogi Mirim (SP), repórter de O Jornal Regional em Catanduva(SP) e repórter da Radio Mensagem FM e, atualmente, é locutora da Radio Canal Um FM Taquaritinga (SP).

Claudinha Fran Deu seus primeiros passos como secretaria, aos 14 anos, na Iguatemi FM de Bebedouro (SP), no ano de 1.989. Cursou jornalismo na UNAERP - Ribeirão Preto (SP) e, em 1.992, já formada, trabalhou na TV Record de Franca e TV Thati. Atualmente, apresenta seu programa na Radio RB FM e ainda apresenta o tradicional Jornal ROTATIVA RB, na emissora de Bebedouro

Marcia Helena Marcia Helena (Marcia Helena Malfará) começou no rádio nos anos 80, passando pelas emissoras: Canal Um FM, Mensagem FM, Rádio Clube Imperial e Radio Mix - todas em Taquaritinga(SP). Atualmente, apresenta seus programas na Saudades FM de Matão (SP) de segunda-feira a sexta-feira; prefixo em que já trabalhou em outras oportunidades.

Rojane Campanha Natural de Porecatu (PR), Rojane Campanha estudou musica em Tatui (SP), se apresentando em bailes e shows como vocalista das principais bandas da região. Sua formação acadêmica é na área de vendas, mas foi no radio que se encontrou. Já esteve atuando na Rádio Planeta Verde FM, Mensagem FM e Canal Um FM - emissoras de Taquaritinga(SP) - trabalhando ainda na Alternativa FM de Monte Alto(SP). Agora, Rojane apresenta seu programa diariamente na Massa FM, também em Taquaritinga (SP).

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A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DOS 30 Por: Adênia Batista - Jornalista

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evo confessar que nunca me prendi a essa coisa de crise. Inclusive acreditei durante anos, que seria capaz de passar pela vida de forma razoavelmente tranquila. Como boa virginiana que sou, achei que administraria minhas angústias sem dramas que acabassem levando minhas emoções a um colapso. Porém a famosa crise dos 30 chegou, bagunçando todas as minhas certezas. Posso afirmar que não me sinto deprimida, infeliz, tampouco me arrependo das escolhas que fiz até aqui. Muito pelo contrário. Mas essa coisa de estar na casa dos 30 vem martelando minha cabeça de forma insistente há meses. Me sinto muito bem, acho que está tudo muito bem, mas começou a bater uma ansiedade estranha, uma voz inconveniente (entoada pela doce voz de Sandy) que berra: “você está velha para ser jovem Adênia”. Quando me falavam em crise dos 30, eu tinha convicção de que isso só batia para quem sentia um vazio muito profundo, logo não me atingiria. Mas percebi que não é preciso estar mal na carreira, me sentindo só, um pouco fora de forma, ou algo do tipo. É claro que esses fatores podem, obviamente, acentuar as angústias, mas mesmo aqueles que estão bem com o próprio corpo e com a profissão sentem o fantasma dos 30. Em sua obra, “A mulher de 30 anos”, Honoré de Balzac fez um belo serviço à humanidade. Em seu livro escrito no século 19, o autor francês deixa explícito o vazio de aparências em que vivia a maior parte da sociedade europeia, especialmente as mulheres amarguradas que estavam presas em um casamento arranjado. Eu não conhecia o livro até que em setembro, quando completei 30 anos, amigos e conhecidos me parabenizando por meu aniversário, me chamavam de balzaquiana. Após ler a obra, entendi que apesar de ser uma magnifica crítica social, o termo “balzaquiana” foi distorcido no contexto. Entendi que há mulheres que se enquadram no perfil de Julie d’Aiglemont, a personagem principal da trama. Mas para mim essa expressão soa até como ofensa. Resumindo (e dando spoiler da história), o romance de Balzac começa quando Julie rejeita os conselhos de seu pai e decide se casar com um rico e respeitado general da tropa de Napoleão Bonaparte, mesmo não o amando. Algum tempo depois, ela se

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apaixona por um médico, que morre sem se tornar seu amante, pois sequer contato físico houve entre eles. Covardemente, Julie não rompe o casamento para viver um amor verdadeiro. Assim que completa 30 anos, a personagem se apaixona por um jovem e, ao longo de anos, mantém um relacionamento extraconjugal com ele. Já por volta de seus 50 anos de idade e viúva, a balzaquiana opta por continuar abdicando de sua vida, mas de uma nova forma: agora, para viver em função dos caprichos da filha. Ao fim, Julie morre e o livro leva a crer que seu fim foi de desgosto. Enfim a pergunta que não quer calar: Qual é a virtude de ser balzaquiana? Julie d’Aiglemont representa todo o retrocesso e atraso contra os ideais que acredito. Julie é a antítese da

plenitude. É uma dinamite entre os tijolinhos de empoderamento que tentamos arduamente levantar dia após dia. É a maior representação de omissão e negligência femininas. Julie é uma fraude. Ao fim da leitura, torno a me questionar: E você, Adênia, você é uma fraude? Nos últimos meses tenho sentido meu corpo se comportar de forma estranha: dores nas costas, quilos que chegam sem avisar, pregas no canto dos olhos, um fio branco me apareceu na virada do ano,

azia e má digestão. As noites de sono mudam (agora de maneira mais grave do que quando fui mãe aos 20). Aquela coisa de cair na cama, adormecer automaticamente e só acordar no dia seguinte começa a se tornar rara. Dificuldade para adormecer quando deita, dificuldade para adormecer depois de um xixi de madrugada, aquele sono sagrado do meio dia no fim de semana, se foi junto com a minha disposição para paquerar. Sim, porque é inevitável a preguiça de socializar. O ápice da angustia é quando vem a sensação de que seus picos de liberdade já passaram. A época de errar já passou, a época de fazer grandes bobagens já passou, a época de curtir a solteirice, de tomar porre na terça-feira – não que eu tenha sido adepta, mas de repente eu quis fazer e me senti velha. Na verdade, não há nada que nos impeça de continuar nessa vida, mas aquela voz sussurra no nosso ouvido “escuta, você já tem 30 anos, talvez essa roupa não seja adequada…”. O fato é que tenho amigas de 30 que afirmam “o meu espírito ainda tem 18 anos”. Mas para todo mundo bate a sensação de que o tempo passa mais rápido do que deveria. E começamos a sentir que ficaram muitas pendências desde os 20 e que talvez não tenhamos mais tempo para concretizá-las. Da minha lista de pendências posso ressaltar: minha barriga não ficou dura, eu não fui para o México, eu nunca mandei um chefe para o inferno (vontade e oportunidade não faltaram), eu não tive um fusca, nem um carro zero, eu não saí com aquele carinha por quem eu era apaixonada, não fiz cobertura de nenhuma missão humanitária no Nordeste, não pintei meu cabelo de azul, não acampei na praia, não tive nenhuma experiência sexual em lugar inusitado. Dá para fazer tudo isso ainda? Dá. Mas vou fazer? Provavelmente não. Aí eu sinto que talvez o tempo não seja mais meu aliado. E talvez eu me acovarde como Julie. Sim, eu sei que apesar de todas essas questões, está tudo bem. Sei que não estou velha, que há muita vida e muita coisa boa pela frente. Mas não consigo me despedir da minha juventude sem sofrer um pouco. Como bem disse a Sandy, tenho sonhos adolescentes, mas a costas doem. E esses impasses entre meu corpo e calendário, a alma e a cabeça, não são lá muito fáceis de resolver. Sou jovem pra ser velha, e velha pra ser jovem. Mas apesar de todas as agruras, vou tentando não me encaixar nos padrões de uma balzaquiana.


EMPODERAMENTO FEMININO Olá, tudo bem? Muito prazer, eu sou Renata Cassiano, consultora e coach de imagem e estilo pessoal. Meu interesse por esse lindo trabalho, que auxilia mulheres a valorizarem a imagem, a partir da essência e do que elas têm de melhor dentro delas, surgiu após os primeiros anos intensos da maternidade. Percebi a importância de me autoanalisar, para posteriormente me autoconhecer e alcançar meus objetivos pessoais e profissionais. Costumo dizer que, autoconhecimento é tudo nessa vida! Nós mulheres temos uma carga superpesada para carregar, e muitas vezes, nem nos damos conta do quanto essa carga pode nos enfraquecer e tirar a atenção de nós mesma. É normal uma mulher colocar os holofotes em todos à sua volta, menos nela. Estamos no mês de março, mês que comemoramos o dia internacional da mulher, e por esta data ser tão importante, vamos abordar o tema “empoderamento feminino” como uma atitude valiosa, para nós mulheres que buscamos conquistar nosso espaço, constantemente! O ato de empoderar outra mulher precisa ser constante, a ponto de quebrar crenças, paradigmas e ter como propósito a nossa evolução em todos os cenários! Nos dê poderes e vejam a nossa capacidade de transformar a realidade. Afinal de contas, imposição e limitação não conversam com empoderamento. Então, mulheres, vamos ficar atentas às atitudes das pessoas a nossa volta, uma vez que inúmeras mulheres não têm acesso, nem tampouco participam desse universo que é o empoderamento feminino, e por isso encontram dificuldades de executar a autonomia em suas decisões, desenvolverem novas capacidades e até mesmo de se colocarem na sociedade. Pensando nisso, trago algumas dicas para que você mulher conquiste cada vez mais o seu espaço: • Viva de acordo com as suas expectativas e não as dos outros; • Conduza e seja a figura principal da sua própria vida. Assuma seu papel! • Faça suas escolhas e não as deixem nas mãos de outras pessoas, mesmo que essas pessoas sejam fiéis a você; • Determine suas prioridades;

• Não se culpe por desejar ser respeitada e imponha suas diretrizes; • Não julgue outra mulher, troque essa atitude por dar apoio e exercite a sororidade, garantindo a união entre nós e o crescimento! Grande beijo, fiquem com Deus!

aponte a camera


TRAZER PLANTAS PARA DENTRO DE CASA VIROU TERAPIA DURANTE A PANDEMIA Trazer a natureza para dentro de casa se tornou uma prática ainda mais difundida durante a pandemia. Além de reduzir o estresse e a ansiedade, plantas e flores dão um toque especial nos espaços residenciais Por: Marcio Cabral Fotos: JotaBeLima

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s plantas e flores ganharam mais espaço nas casas em meio a pandemia. Em 2020, muitos brasileiros procuram por projetos paisagísticos para deixar o ambiente residencial mais aconchegante e desenvolveram a prática de jardinagem como terapia e relaxamento ao longo deste período tão desafiador. Apesar do crescimento no interesse a respeito do cultivo de plantas, o mercado das flores sofreu com a redução de festas de casamentos, aniversários e outras comemorações. Contudo, há clientes fiéis que não dispensam um belo arranjo para enfeitar a casa. Raquel Toledo, proprietária da Floricultural Flora Azaléia, no centro de Taquaritinga, ressalta o resultado dos efeitos das plantas no lar. “A questão da natureza é muito importante. Além dos benefícios do ar purificado, ela traz qualidade de vida”, afirma. Para ter um jardim na sala ou na varanda, não é tão caro e pode caber no seu orçamento: “A margem de custo varia muito, mas é possível fazer coisas lindas com pouco, como criar vasos, paredes verticais e estruturas”.

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Raquel e Neto Toledo, proprietários da Floricultura Flora Azaléia se sentem realizados ao atender seus clientes e sentir de satisfação de cada um deles em ter seus jardins, casas e empresas lindas e perfumadas naturalmente pelas plantas e flores.

Para que se tenha sucesso na decoração com flores em sua casa ou até mesmo ambientes de trabalho, também é importante contar com a ajuda de um paisagista, arquitetos ou designde interiores, que poderão colocar suas plantas em pontos estratégicos, valorizando ainda mais os ambientes. Mesmo para quem não pode contar com este tipo de ajuda, em sua maioria os profissionais de floricultura sempre dão dicas importantes que podem também

contribuir e muito com cada cliente e seu desejo. “Cada projeto possui uma identidade, o cliente sonha e nós estamos aqui para ajudar na realização deste sonho”, é o que dizem as arquitetas e desing de interiores da Casa Design Maria Lanza e Patrícia Martinez. Na visão das arquitetas, houve uma mudança no olhar das pessoas sobre os próprios lares, o que gerou um aumento considerável nas solicitações de projetos.


As Orquídea são as preferidas de muitos clientes e agradam a todos.

“As pessoas retornaram às casas e entenderam a necessidade desse contato com a natureza que, na correria do dia a dia, muitas vezes, passa despercebido. Muitos chegavam em casa só para dormir. Com a pandemia, houve a compreensão de que o que realmente importa está dentro e não fora. Os clientes passaram a valorizar mais a decoração da casa, área verde e um espaço para desestressar”, analisam.

Algumas pessoas sempre teviveram o hábito de cultivar plantas ao longo da vida. Neste período muitos aumentaram esta paixão e passaram a ter verdadeiras coleções que reúnem plantas compradas e mudas encontradas na rua. Para esses clientes, ter várias plantas foi uma forma que encontraram de estar perto do verde, mesmo dentro de casa. “Além do mais, cuidar delas e acompanhar a evolução de cada plantinha é uma terapia incrível”, diz Raquel. Ainda segundo as arquitetas, a presença de plantas no ambiente não se restringe à decoração. “Além de deixarem qualquer ambiente mais lindo e alegre, cuidar delas é uma tarefa relaxante e prazerosa. Acho que elas nos ensinam muito sobre paciência e cuidado.” Apartamentos, varandas, quitinetes e coberturas também podem ser repaginados com plantas e flores. “Não precisamos de grandes espaços, mas de um coração aberto, porque a planta tem vida e precisa de cuidados. Muitos não querem essa responsabilidade, assim, se esquivam e dificultam o processo”, opina Neto Toledo, proprietário da Floricultura Flora Azaléia.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL Neto Toledo garante a grande opção em modelos de vasos para ambientes internos e externos

FLORICULTURA FLORA AZALÉIA Rua Prudente de Moraes, 882 - Centro Taquaritinga - SP (16) 3253-1615 floraazaleia.floraazaleia

Dica das arquitetas

Um vaso de plantas é uma ótima opção para decorar o ambiente, proporcionando alegria e boa estética ao local, criando um clima muito agradável e tranqüilo. Existem algumas espécies que se adaptam melhor ao cultivo dentro de casas ou em locais com sombra, entre elas, a orquídea, a suculenta, palmeira leque, samambaias, antúrios, o lírio da paz e dracena.

Siga aponte sua câmera

Maria Lanza e Patrícia Martinez

Arquitetas e designer de interiores

Assim, basta escolher qual combina mais com o ambiente utilizando critérios básicos como cor e tamanho e apostar sem medo, respeitando apenas as necessidades básicas da planta, como regar, adubar, redobrando a atenção quanto à iluminação e temperatura.


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ia 8 de Março comemora-se o Dia Internacional da Mulher! Nada mais justo, afinal é através dessa força incomum que as famílias tem seu alicerce. Quem nunca sentiu a falta de uma mãe por perto, nos momentos decisivos. Podem classificar como “ Complexo de Édipo”, mas é diante dessa proteção que nos sentimos seguros! Ao receber uma mãe no consultório vejo toda a caminhada daquela pessoa pra chegar até ali. Preparar-se na juventude, casar ou não é conceber uma nova vida e cuidar do seu crescimento! É como plantar e regar uma planta todo dia! Não estamos falando apenas da grandeza da mulher no papel da família, mas também de suas lutas e fugas pra sair dessa visão. Admiro aquelas que alcançam postos governamentais e de destaque nas empresas, ou aquelas que criam sua própria

“grife “ e apresentam ao mundo ideias que transformam o démodé da criação! Mary Quant , estilista britânica, já havia colocado as pernas pra fora das saias ao criar a mini saia, dando uma amostra da liberdade sem preconceito ao mundo fashion da época! O Topless quando foi lançado, causou espanto e malícia em uma grande maioria, mas era mais um sinal da plena liberdade da mulher, afinal mamilos todos tem, o complemento nada mais é que uma anatomia fisiológica para amamentar seus filhos! Em Falei e Disse , Elis Regina eternizou os versos de Vinicius de Morales e Baden Poweel quando cantou “ .. mulher se Deus não criasse você, ele próprio custava crer!” Enfim , falar da mulher nesta data é preencher todos os dias com a admiração que temos por elas! Mudar o rumo da história, por causa da mulher!

Dia de foto Ag.Usina do Olhar saiba mais WhatsApp (16) 99117-6580

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Dr. Nereu Rodolfo Krieger da Costa

NEREU RODOLFO KRIEGER DA COSTA CRM 140348

Av. XV de Novembro, 406 - Centro Jaboticabal - SP (16) 3202 4724


SANTA CASA TAQUARITINGA E HOSPITAL SANTA ISABEL DE JABOTICABAL TEM NOVOS DIRETORES Waldemar Peria assume a presidência da Santa Casa de Taquaritinga (SP) O empresário Waldemar Peria assumiu, nesta segunda-feira (22), a presidência da Santa Casa de Taquaritinga (SP). O taquaritinguense estava à frente da Associação Comercial e Industrial (ACIT) e deixou o cargo para presidir o hospital no lugar do advogado Dr. Sidnei Sudano. Dr. Nei ficou na presidência por seis anos (2015-2020). Durante sua gestão, por dois mandatos consecutivos, implantou diversas melhorias e expandiu as instalações com a aquisição de três novos prédios no mesmo quarteirão. Dentre as principais inaugurações estão a UTI Neonatal, o aumento de leitos da UTI adulto, Clínica de Oncologia, Clínica

de Hemodiálise e remanejamento da Farmácia do Plano de Saúde para um novo prédio.

“Foram seis anos de dedicação extrema e muitas conquistas para a Santa Casa. Graças ao trabalho incessante, conseguimos colocá-la em um patamar de reconhecimento estadual muito importante”, disse em entrevista ao Jornal Tribuna.

Dr. Nobile Kosmos Malago é o novo provedor do Hospital e Maternidade Santa Isabel

A Irmandade de Misericórdia de Jaboticabal, mantenedora do Hospital e Maternidade Santa Isabel - HMSI, tem novo provedor. Em assembleia geral realizada na última semana de fevereiro, o médico otorrinolaringologista, Dr. Nobile Kosmos Malago foi indicado, de forma unânime, para assumir a provedoria do Hospital pelos próximos dois anos. A provedoria é um cargo voluntário, não remunerado. “Ao assumir a provedoria, meu compromisso é retribuir o acolhimento e

as oportunidades que recebi deste Hospital para meu exercício profissional e também para o meu desenvolvimento pessoal”, declarou o médico. Dr. Nobile substituirá na provedoria, Dr. Luiz Eduardo Gerbasi, que assumirá, neste mês de março, o cargo de vice-provedor, juntamente com os demais membros da Diretoria Executiva. Dr. Nobile assume a provedoria em um dos momentos mais desafiadores da história do Hospital. O HMSI, que completa 117 anos em julho deste ano, é hospital de referên-

cia microrregional para atendimento à Covid-19, e implantou, em março de 2020, unidade específica para a internação dos pacientes SUS, de convênios e particulares. “Eu fui testemunha do grande trabalho desenvolvido pela instituição no combate à Covid-19. No mês de agosto de 2020, estive internado por 13 dias na Unidade para tratamento da doença e observei o extremo esforço, dedicação e profissionalismo das equipes multiprofissionais e dos profissionais de apoio. A Pandemia exigiu uma nova organização do Hospital para manter os atendimentos eletivos de pacientes que continuam necessitando de cirurgias e internações”, afirmou. Sustentabilidade Como instituição beneficente, o HMSI não prevê lucro. Em 2020, de todos os procedimentos que realizou, registrou índice superior a 70% dos atendimentos prestados a pacientes do Sistema Único de Saúde, percentual acima da média estabelecida pelo Ministério da Saúde. No entanto, a instituição trava no seu dia a dia uma dura batalha pela sustentabilidade financeira. Dr. Nobile adianta que esses esforços merecerão toda a atenção.


AINDA MAIS BELAS COM A AJUDA DA TECNOLOGIA A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA APLICADA AO MUNDO DA BELEZA CRIOU UMA VARIEDADE DE PROCEDIMENTOS QUE CORRIGEM PROBLEMAS ESTÉTICOS SEM CIRURGIA

“ Nossos clientes chegam em busca de resultados e nós oferecemos toda tecnologia disponível no mercado para melhor atendê-los” Joice Gratieri, proprietária da Clínica Bio Estética Saúde Estética

Por: Marcio Cabral Fotos: JotaBeLima

Os mais modernos aparelhos estão a disposição dos pacientes da Bio Esteta Joice Gratieri

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las querem estar sempre belas! E a tecnologia tem favorecido e muito esse desejo. Aparelhos cada vez mais modernos têm facilitado o dia a dia nas clínicas de estética e ajudado muito as mulheres principalmente a cuidarem da saúde e, consequentemente, de sua autoestima. Hoje estão disponíveis equipamentos que fazem a remodelação corporal (atuando no combate a gordura), até a recuperação após intervenções cirúrgicas com a cirurgia plástica. “As mulheres querem saber sobre as novidades e querem tecno-

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logia e procedimentos novos, sempre antenadas com o que há de melhor no mercado”, ressalta a Biomédica Joice Gratieri, proprietária da clínica Bio Estética em Taquaritinga.

PURA QUESTÃO DE SAÚDE Existe hoje no mercado da estética uma grande e ampla linha de tratamentos e equipamentos disponíveis. São procedimentos que tratam a estética, a saúde e proporcionam o bem-estar. Segundo Joice, o tratamento para celulite e flacidez ao mesmo

tempo que cuida da parte estética age no relaxamento do paciente. “Ele é muito procurado, porque alia saúde, estética e bem estar em um único aparelho. E é ai que você vê o quanto a tecnologia pode agradar cada paciente”, diz Joice, que faz questão de ressaltar que após esses tratamentos as pessoas saem com a autoestima renovada, só pelo fato de se sentirem cuidadas. A quantidade de procedimentos voltados para a estética é grande, segundo Joice, mas alguns aparelhos, como o de redução de medidas, celulite e rejuvenecimento são os mais procurados. “Homens


que sempre foram destantes destes procedimentos, também estão procurando, principalmente a redução de medidas”, afirma Joice. Ela explica ainda que, com o avanço da tecnologia, os tratamentos desde já estão reduzindo a necessidade de cirurgia plástica ou mesmo atuando para auxiliar na recuperação pós-cirúrgica para que os resultados sejam ainda melhores. “São muitas as opções que podem proporcionar o tão sonhado bem-estar, e cada vez mais, as clínicas estão se equipando para dar a seus clientes os mais modernos procedimentos para a saúde e o bem-estar”, conclui Joice. A clínica instalada na Avenida Paulo Roberto Scandar, 946, em Taquaritinga, conta com os serviços de maquiagem, designer de sobrancelhas, nutricionista, manicure e cabelereira executados por profissionais treinadas para melhor atender os clientes cada vez mais exigentes.

“.

Somos apaixonadas pelo que fazemos e fazemos tudo por amor. Nosso compromisso é apenas com a verdade e com o que acreditamos e defendemos que é um direito do paciente e principalmente, de toda a sociedade receber o que existe de melhor no mundo da estética, e como caminho de beleza e elevação da auto-estima.

“.”

Estética, Cabelo, Maquiagem, Manicure, Nutrição

CLÍNICA BIO ESTÉTICA Dra. Joice Gratieri - CRBM 25245 Avenida Paulo Roberto Scandar, 946 Taquaritinga - SP (16) 99963-3163 @clinica_bioestetica Nicole, Bianca, Dra. Joice Gratieri, Joicy Gagliote, Adriane Luz, Priscila Vidal e Camila Mazzi

@bioesteticajoice · Saúde/beleza


HARMONIZAÇÃO FACIAL

É UM DOS PROCEDIMENTOS MAIS PROCURADOS NO MOMENTO UM DOS ASSUNTOS MAIS FALADOS NO UNIVERSO DA BELEZA E ESTÉTICA, A HARMONIZAÇÃO FACIAL TEM ENCANTADO HOMENS E MULHERES.

Por: Marcio Cabral Fotos: Arquivo pessoal

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Revista MAIS, entrevistou a Dra. Juliana Piacente que fala sobre a popularização desse procedimento estético, bem como as técnicas usadas para um resultado que atenda às necessidades dos pacientes que procuram melhorar a autoestima e a qualidade de vida. Dra. Julia-

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na, é médica Dermatologista há 10 anos, formada pela Universidade de Mogi das Cruzes, mebra efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica. Nas últimas décadas, o mercado da estética e beleza cresceu vertiginosamente. O aumento da popularidade dos procedimentos estéticos demonstra que um número cada vez maior de pacientes buscam tratamentos. São várias motivações: suavizar os sinais do

envelhecimento, melhorar a aparência, corrigir desproporcionalidades ou deformidades, desejo de aceitação e admiração, pressão da sociedade, busca de status social, etc. Dra. Juliana comenta que “Harmonização facial não é um procedimento estético específico, mas sim um conjunto de tratamentos.” Na verdade já é realizado há vários anos, porém a comunidade Dermatológica não utiliza este


termo.

As técnicas mais usadas são os preenchimentos com Ácido Hialurônico, a Toxina Botulínica e os Bioestimuladores (Hidroxiapatita de Cálcio e Ácido Poliláctico). Para tratamento da superfície cutânea, usamos Lasers, microagulhamento, peelings e outras tecnologias. O objetivo é equilibrar as características e proporções do rosto, rejuvenescer e embelezar de forma natural e saudável.

considerando o formato do rosto, contornos, proporções e assimetrias. Além disso, é primordial prever o efeito do procedimento durante os movimentos na expressão facial. Estes procedimentos quando realizados por profissionais capacitados, com produtos e materiais confiáveis, de forma segura e sem exageros, proporcionam resultados surpreendentes, melhoram a autoestima e a qualidade de vida. Consultem seu Dermatologista de confiança para maiores esclarecimentos.

Dra. Juliana Piacente CRM 140348

Os preenchedores podem reestruturar a face através da reposição volumétrica dos compartimentos de gordura causando efeito lifting. Os Bioestimuladores aumentam a produção de colágeno, melhoram a flacidez dando firmeza à pele. A Toxina Botulínica atenua rugas provocadas pela contração da mímica facial. As outras técnicas tratam a qualidade da pele, melhoram brilho, poros, uniformizam e clareiam manchas. Para uma correta abordagem dividimos a face em regiões,

Dra. JULIANA PIACENTE - CRM 140348 Clínica Fina Pele Rua General Osório, 1523 - Centro Taquaritinga - SP (16) 3252-2959 @dra_juliana_piacente


DRA. PAULA LASCA Garra, resiliência, talento, foco e sensibilidade são algumas das características marcantes da Dra. Paula Lasca, que representa as empreendedoras brasileiras que estão fazendo a diferença no mundo corporativo. E mostrando que elas podem muito mais.

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ão existe uma história de sucesso do empreendedorismo realizado sem que exista também um caminho cheio de obstáculos. Não foi diferente com a Dra. Paula Lasca, proprietária do Laboratório de Análises Clinicas Dra. Paula Lasca hoje um dos melhores e mais sofisticados laboratórios de Análises Clínicas da Região de Taquaritinga. Nascida em Taquaritinga no interior de São Paulo, ela decidiu estudar Farmácia após cursar o colegial. O problema é que o novo curso ficava em Araraquara, e a família se mobilizou para ter as condições de manter a jovem estudante de 17 anos

O EMPREENDEDORISMO TOMANDO FORMA Após concluir o curso, a farmacêutica Paula Lasca, iniciou sua vida profissional na extinta Royal Citrus onde exercia função fundamental para a distribuição dos produtos, ligada ao setor de controle de qualidade da empresa, Neste período, também conheceu o Dr. Nicolino Lia Neto, do Laboratório IPC de Araraquara e ali começaria uma parceria de grande sucesso, que atende pacientes de toda a re-

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gião até os dias atuais. Já com o Laboratório em plena atividade, ela ainda se dividia entre as atividades do laboratório e as atividades profissionais e fez parte do corpo docente na Faculdade Santa Giulia que hoje abriga a UNIESP, entre os anos de 2005 a 2010. Após este período, a dedicação foi única e exclusiva ao Laboratório, que já realizou quase 1 milhão de exames ao longo de sua história. Paula Lasca, a Paulinha, como os amigos a chamam, tem carinho especial por seus pacientes, “Faço questão de atender pessoalmente cada um deles e adoro o bate papo, o pré-exame onde posso saber mais sobre o estado de saúde de cada um antes de fazer a coleta e o próprio exame”, diz a doutora Paula Lasca.

O SUCESSO E A FILOSOFIA DO LABORATÓRIO

Outra preocupação ao desenvolver o modelo de atendimento era garantir aos pacientes um preço justo pelos seus serviços e equipamentos modernos para melhor atendê-los. Sua equipe é preparada e cobrada pela excelência no atendimento, que leva em seu DNA as virtudes implantadas pela Dra. Paula Lasca, que também faz questão de falar com cada um de seus pacientes pessoalmente, realizando um pré-atendimento, onde as condições do paciente são analisadas antes da coleta que ela mesma realiza, e por isso, a Dra. Paula é querida por todos eles.

“É gostoso ser atendida com tanto carinho e receber atenção sempre especial da Paulinha e suas meninas” diz Joseppina Barreta Gibertoni, mais conhecida como D. Pina, de 98 anos, que é paciente há mais de 20 anos no Laboratório.


A CONSOLIDAÇÃO COMO EMPREENDEDORA FEMININA

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ma característica comum aos empreendedores de sucesso é que eles conseguem encontrar no mercado em que atuam oportunidades de negócio que ainda não haviam sido empregadas antes. O Exame Toxicológico é obrigatório para motoristas profissionais, e o Laboratório da Dra. Paula Lasca realiza o exame para empresas e profissionais autônomos, e de toda a região, Foram realizados mais de 6000 exames no laboratório desde que se tornou obrigatório.

A Dra. Paula Lasca apresenta todas as qualidades de uma mulher

empreendedora de sucesso: liderança para gerir sua empresa e negócios, habilidade de motivar a equipe de colaboradores, oferecendo as mesmas condições de crescimento e resiliência para encarar os desafios e para a concretização dos sonhos. O empreendedorismo feminino está em franca expansão a despeito dos desafios que são impostos às mulheres. Com muitas qualidades, as empreendedoras vêm mostrando que é possível vencer, assim como mostra a história da Dra. Paula Lasca

“Muitas vezes tive que fazer escolhas para chegar até aqui. Atendi como professora na antiga Faculdade Santa GIulia, hoje UNIESP durante 5 anos, também trabalhei na já extinta Royal Citrus; então, sempre digo que nada do que conquistei veio por sorte e sim por muito trabalho e determinação. Por pior que as coisas estivessem, nunca desisti, aliás, essa palavra nem existe no meu vocabulário. O Laboratório é para mim a conquista de um grande sonho e poder oferecer acesso às pessoas a exames de qualidade com preço justo, tecnologia e muito conforto é a missão que eu tinha para a minha vida. É muito gratificante o reconhecimento pelos pacientes e saber que já realizamos mais de 1 milhão de exames ao longa de nossa história. Algo que levo comigo e que acredito muito é: morar bem, comer bem e ter saúde é um direito de todos.”

Sala Coleta infantil

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DRA. PAULA LASCA Recepção

Av. Paulo Roberto Scandar, 670 Taquaritinga - SP (16) 3252-6056 (16) 3253-1446

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FASCITE PLANTAR Era uma vez uma dor que fincava, fisgava, ardia e latejava

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ascite plantar é a inflamação da fáscia plantar. A fáscia plantar é uma banda espessa de tecido fibroso que se estende desde o osso do calcanhar até aos dedos dos pés. Esta banda está recoberta de gordura para absorver choques e suporta a arcada plantar (veja imagens). A fascite plantar é a causa mais frequente de dor no calcanhar, afetando entre 3,6 a 7,0% da população. O seu pico de incidência ocorre entre os 40 e os 60 anos de idade, afetando o sexo feminino (mulheres) e masculino (homens) de igual forma. A fascite plantar é na maioria dos casos unilateral, afetando o calcanhar esquerdo ou o direito. A fascite plantar bilateral, ou seja, que afeta os dois pés em simultâneo, é menos frequente, ocorrendo em cerca de um terço dos casos. Relativamente à duração da sintomatologia é importante salientar que ignorar a fascite plantar na sua fase aguda, pode conduzir a uma situação de dor crónica. Existe muitas alterações que podem ocasionar a dor plantar calcaneana. A lesão aguda por um trauma, o impacto repetitivo no esporte ou no trabalho, a atrofia e a diminuição da espessura da gordura plantar, infecções bacterianas e compressões de nervos. A dor plantar também está relacionada com sobrepeso. Fáscia plantar é o principal ligamento que percorre a planta e segura o arco do pé, como uma fita larga tencionada do calcanhar até os dedos.

A fascite plantar é um processo inflamatório doloroso na inserção da fáscia plantar junto ao calcâneo. Esse processo inflamatório ocorre por estresse e micro rupturas na interface entre fáscia e o osso calcâneano. A dor pode ser intensa, pontual como se um prego estivesse cravado, ela é maior ao levantar da cama pela manhã, logo nos primeiros passos, melhorando com o passar do dia, e quando muito tempo sentado também causa dor ao levantar. O diagnóstico de fáscite plantar vem através do histórico detalhado do paciente, a caracterização da dor e o exame físico.

O TRATAMENTO A fascite plantar é uma doença que evolui favoravelmente na maioria dos casos. Cerca de 90% dos doentes melhoram significativamente nos primeiros dois meses de tratamento. No entanto, pode demorar algum tempo até aos sintomas desaparecerem de forma definitiva, em alguns casos até um ano. Infelizmente em alguns casos a dor pode tornar-se crônica, principalmente se não forem adotadas as medidas adequadas de tratamento. Fisioterapia, medicação, palmilhas, e na Podologia a Terapeuta dos pés trata com Kinésio Terapia e Laser Terapia, através da Laserpultura são procedimentos que podem auxiliar no tratamento.

Patrícia Santos Podóloga

PATRÍCIA SANTOS - PODÓLOGA Madel Stúdio Rua da República, 1125 - Centro Taquaritinga - SP (16) 98865-7930 Podologa Patricia Santos

SAIBA MAIS


VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Por: Andréa C. Fogaça de Souza Nogueira

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odos concordam, ou pelo menos deveriam, que é inaceitável que mulheres sejam espancadas, enforcadas, estranguladas, baleadas ou submetidas a qualquer tipo de violência por decidirem colocar um fim em um relacionamento abusivo. Mas o que vemos nos jornais todos os dias, é uma realidade nada cor-de-rosa. Um levantamento informal revela que desde o início de 2021, foram registrados cerca de quatro feminicídios por dia no Brasil. Com quase 30 anos à frente da Delegacia de Defesa da Mulher, analiso essa violência como sendo uma constante de relacionamento abusivo. E concluo que a prevenção ao discutir a violência de gênero nas escolas, no trabalho e o atendimento humanizado e completo (quando já existe a violência) poderia diminuir essas estatísticas futuramente. Historicamente, a mulher é a principal vítima da violência contra o corpo. Essa pandemia, infelizmente, existe há muito tempo. No Brasil, a cada ano, mais de 1.300 mulheres morrem vítimas de feminicídio, ou seja, são mortas pelo fato de serem mulheres. Devemos nos atentar também para outro tipo de violência: a psicológica, que na grande maioria dos casos, antecede a violência física. São considerada violência também ameaças, ofensas e xingamento, imposição de sofrimento psicológico, danos morais ou patrimoniais. Todos estes itens estão previstos no artigo 50 da Lei Maria da Penha, que incluem violências sofridas no âmbito familiar ou domiciliar. Já no abuso sexual, não é preciso que haja penetração para que seja considerado estupro. A prática de atos libidinosos sob ameaça ou violência também se enquadra no crime, previsto no artigo 213 do Código Penal Brasileiro. As penas variam de seis a dez anos de prisão, com agravantes em caso de morte, lesões corporais graves ou prática com menores de idade. E com isso o agressor tinha pos-

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sibilidade de fazer uma transação penal ou pagar uma cesta básica e com isso o nome dele não iria para rol de culpados. A responsabilização criminal era bem mais amena. Atualmente, depois do advento da lei nº 11.340/06, a Lei Maria da Penha, o agressor pode ser autuado em flagrante e até mesmo por mandado de prisão preventiva, quando houver o descumprimento da Medida Protetiva imposta.

Andréa C. Fogaça de Souza Nogueira

Delegada DDM - Jaboticabal

Outro benefício enorme que tivemos a partir deste diploma legal foram as medidas protetivas. A mulher vítima de violência doméstica pode requerer tais medidas e, conforme o caso, o juiz poderá conceder à vítima o afastamento do agressor do lar ou também que ele não se aproxime dela ou de familiares. Em 2006, entrou em vigor no Brasil a Lei Maria da Penha, que criou mecanismos de proteção e defesa para coibir o problema, inclusive com normas estipulando as diversas formas de violência — física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. A lei obrigou o governo a oferecer uma rede de serviços de atendimento e proteção, algo fundamental para que muitas mulheres pudessem interromper o ciclo de agressão a que estavam subme-

tidas. E neste cenário, o que mais chama a atenção é que muitas dessas vítimas não têm sequer a consciência de que a brutalidade com a qual estão acostumadas representa um crime. Antes da criação da Lei Maria da Penha, os crimes cometidos contra a mulher eram tratados como um crime de menor potencial ofensivo, ou seja, o agressor era punido com trabalhos comunitários e pagamento de cestas básicas. Não havia um meio legal para penalizar os acometedores com mais rigidez. A partir do dia 21 de setembro de 2006, essa realidade mudou e, além de fazer a sociedade enxergar a violência doméstica como um crime, ela deixou de ser apenas uma questão familiar e passou a ser uma responsabilidade do Estado. Atualmente as DDM - Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher - como são chamadas no Estado de SP, ou DEAM - Delegacias Especializadas no Atendimento das Mulheres - nos demais estados, são unidades especializadas no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica. Elas foram criadas no estado de São Paulo (foi o pioneiro) no ano 1985. Em todo país são 417 delegacias especializadas no atendimento a mulher. O problema sempre existiu, a questão se tornou ampla para discussão nos últimos anos com a evolução do papel da mulher no ambiente social, político e profissional. Hoje, as mulheres não fazem mais parte das chamadas “minorias” – e hoje seguem lutando por espaços que sempre lhe foram de direito, porém nem sempre foram respeitados. O drama das mulheres vítimas de violência doméstica faz parte do meu dia-a-dia a cerca de 30 anos. Tenho consciência de que além das iniciativas governamentais, uma das formas de enfrentamento e contribuição para a luta pela liberdade promoção da igualdade de gênero, é a capacitação profissional, inclusive através de cursos de capacitação gratuitos. Outro meio de prevenção é abrindo conversas com homens sobre a questão da masculinidade e da igualdade de gêneros, bem como criando espaços para o acolhimento psicológico e de convívio para estimular o debate e a troca de experiências entre as mulheres. Se você presenciou ou vivencia esse tipo de violência, ligue para a polícia. As delegacias são orientadas a priorizar casos de violência doméstica, contra mulheres, crianças e adolescentes. Se possível, ligue também para o número 180, serviço do governo federal por meio do qual é possível fazer denúncia anônima e solicitar ajuda. A mulher deve fazer ocorrência quando for violentada em uma Delegacia de Defesa da Mulher e quando não houver unidade especializada, em qualquer Delegacia de Polícia. No Estado de São Paulo a elaboração do boletim pode também ser feito pelo site da Polícia Civil de São Paulo. Se alguém pedir socorro, não fiquem em silêncio. Ajude. Você pode salvar uma vida.


Por que precisamos ler mais mulheres

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ia 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Todos os anos, nesta data, há quem insista em tentar torná-la menos importante através de falas como “ah, mas todo dia é dia da mulher!” ou então “e o dia do homem?”. É claro que não há nada de errado em acreditar que ser mulher é algo maravilhoso que deve ser também valorizado no dia a dia (eu também acredito nisso!), mas o Dia Internacional da Mulher é algo que vai muito além – é a data que simboliza toda a árdua e histórica luta pela igualdade entre os gêneros. Invisibilizar essa data é também invisibilizar todo o debate ainda (muito, muito) necessário existente na esfera da igualdade entre homens e mulheres. Sabemos que apesar das conquistas sociais, políticas e econômica das mulheres nas últimas décadas, um longo processo rumo à igualdade material ainda se faz necessário. Neste 08 de março, minha sugestão simples e efetiva para comemorar essa data sem esvaziá-la é: leia mais livros escritos por mulheres! Você pode estar se perguntando: que diferença faz ler mais mulheres? Há várias e várias outras formas de valorizar a mulher, e eu acredito que todas são válidas. Particularmente, eu gosto dessa sugestão porque, bem, eu amo ler e me parece uma forma singela de corrigir algumas injustiças de gênero. Isso porque houve tempos em que mulheres não podiam escrever, muito menos publicar seus escritos. A J. K. Rowling, por exemplo, autora de Harry Potter, se viu obrigada a publicar seus livros através do pseudônimo “J. K.” ao

invés de seu nome verdadeiro – Joanne; porque assim, à primeira vista, seria tida como um escritor homem. Entre os 40 membros da Academia Brasileira de Letras, apenas cinco são mulheres. Nesta mesma Academia, a primeira mulher a ocupar um posto de “imortal” foi Rachel de Queiroz, 80 anos depois da sua criação. Desde 1906, de 117 prêmios distribuídos, apenas dezesseis mulheres foram laureadas com o Nobel da Literatura. Percebem a disparidade? Embora a situação tenha inegavelmente melhorado de forma significativa, ainda hoje persiste um estigma muito grande sobre a literatura feminina. Não estou propondo aqui nenhum radicalismo – não se trata de ler apenas mulheres ou apenas homens, mas de buscar um equilíbrio, até mesmo para se alcançar um pensamento mais crítico sobre vários assuntos. A representatividade na literatura é fundamental para se fugir da história única, da narrativa controlada, das representações puramente masculinas nas histórias. Se o mundo é diverso – e ele é! –, é preciso outros olhares, outras lentes para ampliarmos nossa compreensão sobre ele. O protagonismo feminino na literatura é essencial. Mais do que isso, é necessário que tenhamos personagens mulheres exercendo, de fato, papeis de protagonismo relevantes em suas tramas, e não apenas sendo “mocinhas frágeis e indefesas”, papeis secundários e estereotipados, comuns em obras de autoria masculina. Se, como disse a grande escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, “histórias podem destruir a dignidade de

um povo, mas também podem reparar essa dignidade perdida”, elas também podem nos fazer reconhecer em outras vozes, percebendo tantos outros modos possíveis de existir. Especialmente para os homens, ler mulheres pode ser uma forma de enxergar outras perspectivas, de reconhecer a legitimidade de outros sujeitos e suas histórias. Feliz Dia da Mulher! Que a luta pela igualdade continue – nos mais pequenos espaços, nos mais pequenos atos. Abaixo, algumas recomendações pessoais de livros incríveis, dos mais variados gêneros, mas todos escritos por mulheres, a fim de incentivar o projeto #LeiaMulheres: “As meninas”, Lygia Fagundes Telles “No seu pescoço”, Chimamanda Ngozi Adichie “A casa dos espíritos”, Isabel Allende “O sol é para todos”, Harper Lee “A paixão no banco dos réus”, Luiza Nagib Eluf “Jane Eyre”, Charlotte Brontë “Sobre os ossos dos mortos”, Olga Tokarczuk “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, Taylor Jenkins Reid “Persuasão”, Jane Austen “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, Martha Batalha “A mãe de todas as perguntas”, Rebecca Solnit “Um de nós está mentindo”, Karen McManus


Casamento Carol e Ulisses Foi irretocavel e exuberante a noite. O casamento foi na belíssima residência da noiva e os convidados foram cercados de muita beleza. A casa além de linda ganhou uma maravilhosa decoração da Entre Artes Decoradora, com um cardápio delicioso assinado pelo buffet furlan. Tudo estava perfeito e a animação foi uma das tônicas da noite. Parabéns aos noivos e aos meus queridos amigos Antonio Cézar e Marta Andrioli Antunes

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Fotos: Ana Mattos


A ARTE DE CRIAR JOIAS Por trás da beleza e perfeição dos trabalhos da joalheria estão os profissionais especializados. Pessoas que se dedicam ao aperfeiçoamento de suas técnicas. Designers, Cravadores, Lapidários, Modelistas e muitos outros. Por: Marcio Cabral Fotos: JotaBeLima

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ourives é o profissional que trabalha com metais preciosos, especificamente prata e ouro, na fabricação de joias e ornamentos. Desde tempos remotos, os adornos foram criados e reverenciados, seja pela beleza, valor ou pelo poder que simbolizavam. Hoje, as joias artesanais tem lugar garantido, por mais que surjam novidades no mundo da moda. As tendências podem variar a cada estação, porém é o talento do ourives que vai determinar a criação de peças mais atraentes. O ouro é o material preferido pelos ourives, não apenas por suas propriedades estéticas, mas também pela relativa maleabilidade e elevada resistência ao desgaste. Esse metal mantém o

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valor ao mesmo tempo em que é utilizado como adorno, devido a sua liquidez. O processo de produção de joias passa por diversas etapas. É preciso fundir, recozer, laminar, cortar, serrar, limar, lixar, fazer fio, soldar e polir, não necessariamente nessa ordem. Atualmente, o mercado da joalheria mundial está voltado para o design da joia, que deve ser criativo, corresponder a um mercado consumidor sempre crescente e ansioso por inovações, tanto nas técnicas de fabricação, quanto na expressão dos estilos e conceitos escolhidos. Eu sou Silvonei, estou a mais de 30 anos na profissão e adoro quando meus clientes saem da oficina cheios de satisfação.

SILVONEI JÓIAS Rua Prudente de Moraes, 892 - Centro Taquaritinga - SP (16) 3253-4124


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