Revista InterBuss | Edição 590 | 17.04.2022

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17 DE ABRIL DE 2022 • ANO 12 • NÚMERO 590

ITA É VENDIDA. SERÁ?

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

MARISA: A EXPOSIÇÃO DE 2008 Relembre evento histórico realizado em SP

MAIS EXPORTAÇÕES, AGORA À ÁFRICA

GÂMBIA COM COMIL OF-1730

É a primeira vez que a Mercedes-Benz e a Comil exportam para o país


SEJAM BEM

b

MOBILIDADE •

SÃO 11 ANOS D MUITA INFORMA

UMA REVISTA DE Q MAIS CONTEÚDO VOCÊ QUER! B


M-VINDOS À

buss

• TRANSPORTE

DE INTERBUSS, AÇÃO PRA VOCÊ!

QUALIDADE, COM O E DO JEITO QUE BOA LEITURA!


o que tem na edição 590 06 editorial

A falta de debate sobre políticas públicas de transporte urbano no Brasil

07 a imagem da semana

Grave acidente envolvendo ônibus da Cometa no interior paulista

08 a grande matéria

Gâmbia recebe frota de ônibus urbanos brasileiros

14 mobilidade no brasil

ITA reaparece e afirma que foi vendida para investidores

16 pôster

Incasel Minuano, por Thiago Bonome

18 deu na imprensa

As novidades publicadas na imprensa especializada

22 acervo portal interbuss

Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 12 anos

26 rede social

Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

28 mobilidade no mundo

Volkswagen leva nova Kombi elétrica às ruas

30 viagens & memória

Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz

Foto da capa: Divulgação Mercedes-Benz

EXPEDIENTE

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

17 de abril de 2022

08 Mais exportações para a África

14 ITA reaparece e diz que foi vendida


editorial

A FALTA DE DEBATE DO ASSUNTO TRANSPORTE A imprensa brasileira não ajuda em nada o debate sobre qualquer assunto relacionado ao transporte coletivo, tanto urbano quando o rodoviário. O mesmo vale para a imprensa especializada, que mesmo com conhecimento de causa, gosta de dramatizar a situação com o objetivo de obter mais cliques em suas notícias. O problema maior é que tudo não leva a nada. As notícias que aparecem sobre a retirada do benefício do transporte gratuito em São Paulo para pessoas com idade entre 60 e 64 anos de idade são carregadas de emoção e sem nenhuma discussão. Os benefícios, quando concedidos no Brasil, infelizmente acabam se perpetuando pois nenhum político tem a coragem de fazer devidas correções quando são necessárias com medo de perder capital junto aos seus eleitores, e a imprensa, sempre em busca de maior audiência, dramatiza a situação sempre da forma mais ridícula. No final do ano passado o governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o prefeito paulistano, Bruno Covas, anunciaram em conjunto que iam fazer a retirada do benefício da gratuidade para pessoas que têm entre 60 e 64 anos de idade. Todo mundo sabe que a gratuidade a idosos no transporte coletivo urbano e metropolitano ou semi-urbano é garantida por uma lei federal. Todos que têm mais de 65 anos podem andar gratuitamente e a tarifa dessas pessoas são custeadas pelas prefeituras ou governos estaduais, já que as empresas de ônibus não são instituições filantrópicas e têm custos. Mas infelizmente na maioria dos casos as tarifas dos idosos são rateadas entre os demais passage-

iros, fazendo com que o preço da passagem fica ainda mais cara do que já é. Em São Paulo havia uma pequena extensão desse benefício, sendo concedido para pessoas entre 60 e 64 anos, com subsídios pagos pelo Estado e pela prefeitura paulistana, porém agora o mesmo foi retirado e esse dinheiro será destinado para outras ações dos dois governos. A imprensa, como sempre, fez um escândalo e em nenhum momento debateu o assunto. Nos jornais de algumas emissoras a lamentação chegou a ser patética. Em um deles, o governo chegou a ser chamado de “insensível” por ter retirada a gratuidade dessa faixa etária. Será que é tão difícil saber que isso há um custo para toda a sociedade, que em qualquer gratuidade sempre há alguém pagando? A falta de caráter é tão grande que mostra idosos reclamando que precisarão pagar tarifa para irem trabalhar. A emissora esquece que o fornecimento do vale-transporte por parte do empregador é obrigatório? No caso da cidade de São Paulo, as empresas de ônibus recebem subsídios bilionários da prefeitura para a manutenção do serviço em operação com uma melhor qualidade, haja vista a quantidade crescente de coletivos equipados com ar condicionado e articulados circulando praticamente em todas as linhas. Com a retirada do benefício aos idosos da faixa etária supracitada, haverá uma economia de cerca de 5% nesses repasses. Pode parecer pouco, mas 5% de 2 bilhões de reais anuais são 100 milhões de reais, dinheiro que pode ser direcionado para outras ações. O debate é importante, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida, já que dramatizar atrai mais audiência.


a imagem da semana

do G1 g1.globo.com

Águas da Prata Quinta-feira, 14 de Abril de 2022 Um motorista morreu após o caminhão que ele dirigia explodir depois de bater em um ônibus e cair em uma ribanceira, na Rodovia Adhemar Barros (SP-342), em Águas da Prata (SP), na manhã de quinta-feira (14). No veículo havia 26 passageiros e, segundo a empresa responsável pelo ônibus 17 deles tiveram ferimentos leves e foram levados para a Santa Casa de São João da Boa Vista e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Águas da Prata. A UPA informou que 14 vítimas chegaram à unidade com escoriações ou queimaduras, foram atendidas e liberadas. A Santa Casa de Misericórdia Dona Carolina Malheiros informou que o motorista do ônibus deu entrada em condição estável, passou por cirurgia em razão de uma fratura e segue em observação. De acordo com a Polícia Rodoviária, o caminhão-tanque, que estava carregado de material inflamável, tombou ao fazer uma curva no trecho que é de serra. Um ônibus da Viação Cometa que vinha descendo no sentido contrário não conseguiu desviar e bateu contra o caminhão. A parte do tanque se desprendeu e caiu em uma ribanceira, pegando fogo. O motorista do caminhão não conseguiu sair da cabine e morreu carbonizado. O ônibus saiu de Poços de Caldas e seguia sentido a São Paulo. A Viação Cometa disse que os passageiros que não tiveram ferimentos retornaram à cidade de origem ou seguiram viagem.


a grande matéria

da Mercedes-Benz mercedesbenz.com.br

GÂMBIA RECEBE ÔNIBUS BRASILEIROS PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA Veiculos receberam chassis OF-1730 da Mercedes-Benz e carroceria Comil Svelto

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ela primeira vez na história, a Mercedes-Benz do Brasil e a encarroçadora Comil realizam uma parceira para exportar um pacote de 10 ônibus urbanos para o transporte coletivo da Gâmbia, país da África

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a grande matéria Veículos com chassis Mercedes-Benz possuem câmbio automático

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Ocidental. Os chassis são do modelo OF 1730, com carroceria Svelto, e têm a previsão de começar a operar ainda no primeiro semestre deste ano na frota do cliente Gâmbia Transport Service Company (GTSC). “É com muita satisfação que nós seguimos, cada vez mais, expandindo os nossos negócios de ônibus em diversas regiões do mundo, como a África, atendendo às necessidades dos clientes de acordo com a realidade local”, afirma Rogério Sousa, gerente de Vendas e PósVendas para Exportação de Veículos, Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Além disso, por meio da parceria com a Comil, estamos levando soluções para as demandas de novos clientes, assegurando toda a qualidade, conforto e robustez que os produtos da nossa marca podem proporcionar”. O chassi OF 1730 apresenta motor OM 926 LA eletrônico, entre eixos de 5950 mm, 17 toneladas de PBT e câmbio automático. Além disso, possui itens tecnológicos de segurança como o freio ABS. A carroceria Comil Svelto, por sua vez, traz em sua composição 36 lugares para os passageiros, assim como cabine para o cobrador, itinerário eletrônico, luminárias de LED, unidades USB instaladas ao longo do ônibus, duas telas de 15 polegadas e duas portas de acesso, sendo uma frontal e outra no centro do veículo. Atualmente, o cliente GTSC tem forte participação nas operações do transporte coletivo urbano na Gâmbia. Por conta disso, fornecer ônibus brasileiros da Mercedes-Benz para a região representa um marco na história do transporte de passageiros no país. “Com essa venda, vamos fomentar novos negócios nesse mercado, conquistando, a longo prazo, novos clientes no continente africano. Pretendemos, assim, ampliar e diversificar ainda mais a participação de mercado da Mercedes-Benz do Brasil nas exportações e garantir a melhor experiência do cliente durante a operação dos seus veículos”, conclui Rogério Sousa.

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a grande matéria

A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS.

Mobilidade, algo que o Brasil ainda não aprendeu a fazer

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A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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MOBILIDADE 13

&

TRANSPORTE interbuss 575


mobilidade no brasil

da Revista Exame exame.com.br

ITA TRANSPORTES AÉREOS É VENDIDA PARA EMPRESA DE CERCA ELÉTRICA Obscurantismo dos negócios da aérea polêmica continua em andamento

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Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) fechou um acordo de venda da linha aérea para o Baufaker Consulting. A empresa, até então controlada pelo empresário Sidnei Piva, só operou por seis meses até dezembro de 2021, quando colapsou por dívidas com fornecedores e funcionários. Comunicado aos funcionários remanescentes da ITA assinado pelo presidente da empresa, Adalberto Bogsan, diz que o novo acionista “concentra esforços na capitalização da empresa, na reorganização e manutenção do grupo de colaboradores e executivos”. O acordo de venda teria sido fechado pelo próprio Sidnei Piva, que enfrenta questionamentos na Justiça de credores e ex-sócios por irregularidades em seus negócios. Ao jornal O Globo, pessoas familiarizadas com o negócio afirmam que a nova controladora assumirá a dívida na casa de R$ 180 milhões que a aérea tem com aeroportos, empresas de leasing de avião, fornecedores, agências de turismo, funcionários, passageiros e com o próprio Grupo Itapemirim. Além disso, a Baufaker deve devolver à viação Itapemirim, que está em recuperação judicial desde 2016, cerca de R$ 30 milhões que teriam sido indevidamente direcionados por Piva do caixa da empresa de ônibus para a ITA. “Com a aquisição e manutanção dos leasing (sic) de 5 aeronaves, do tipo A320neo, (a nova controladora) promete inaugurar um novo e inédito modelo de transportar passageiros”, diz o documento. A ITA, no entanto, não pode mais operar por ter tido seu certificado de operador suspenso pela Anac. Bogsan afirma no documento que na próxima semana retomará negociações com a agência reguladora e com credores, para o pagamento de “salario, leasing, taxas de aeroporto, reembolso de passageiros”. Quando do lançamento da ITA, Sidnei chegou a anunciar planos de operar 50 aviões já no segundo ano da empresa. Em dezembrom quando deixou de operar, a empresa deixou milhares de passageiros na mão e R$ 80 milhões em passagens vendidas para datas futuras. A Baufaker Consulting foi fundada em 2008 e tem sede em um coworking em Brasília, segundo informações declaradas pela própria empresa à Receita Federal. A empresa tem como sócia-administradora Areta Baufaker e declara ao fisco atuar em ramos que nada tem a ver com a aviação, como impressão de materiais de segurança, administração de cartões de crédito, comércio varejista e compra e venda de imóveis. acesse revistainterbuss.com.br

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interbuss MOBILIDADE • TRANSPORTE

THIAGO BONOME (Acervo)

Araguarina



deu na imprensa

do Automotive Business | automotivebusiness.com.br

RENAULT LANÇA O CARRO ELÉTRICO MENOS CARO DO BRASIL Kwid E-Tech chega ao mercado custando “apenas” 142.990 reais

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Renault abriu nesta quinta-feira, 14, a pré-venda do Kwid E-tech, versão elétrica do modelo de entrada da marca no Brasil. O plano é manter na nova versão a tradição de automóvel “popular”: será o carro elétrico mais barato do país, ainda que, no universo dos automóveis com a tecnologia, isso signifique um preço longe de ser acessível à maior parte dos brasileiros, a partir de R$ 142.990. Com isso, o compacto da Renault rouba o título que até então pertencia ao JAC E-JS1, oferecido por R$ 164.900. As primeiras unidades do compacto serão entregues em agosto. “A classe média ainda não teve acesso à mobilidade elétrica no Brasil”, afirmou o head de marketing do produto da Renault Brasil, Charles-Emmanuel Courtois. “Por isso, com base nas nossas pesquisas, identificamos três perfis de clientes para o Kwid E-tech: o público ‘early adopter’, pessoas que buscam experimentar primeiro as inovações tecnológicas; a família, que busca alternativas para o dia a dia e que geralmente tem o SUV como segundo carro na garagem; e o terceiro perfil de cliente é o corporativo.” As primeiras unidades do carro serão entregues em agosto. Além da pré-venda, o carro estará disponível no Renault On Demand, serviço de carros por assinatura da marca, com planos que variam de 12 a 48 meses, e permitem rodar até 3.000km mensais. O Kwid E-tech chega ao Brasil importado da China, mas segundo a marca, passou pela devida tropicalização para atender as necessidades locais. O carro conta com suspensão elevada para sustentar a proposta (nem sempre realista) de ser um mini SUV urbano, além de um novo tratamento acústico. A fabricante divulgou velocidade máxima de 130 km/h e aceleração de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos - o que, convenhamos, quer dizer muito pouco, já que é uma métrica diferente da aceleração de 0 a 100 km/h normalmente divulgada pelas montadoras. O carro estará disponível nas cores branco, prata e o novo verde Noronha. O Kwid E-tech conta com painel com funções multimídia, câmera de ré e sensor traseiro, seis airbags, porta-malas de 290 litros e condução com dois pedais. Em relação a autonomia, a promessa da marca é que uma carga da bateria é o suficiente para o carro percorrer 298 km em ciclo urbano e 265 km em ciclo misto. Com a bateria é de 26,8KwH, é possível ter 190 km de autonomia com um reabastecimento de 40 minutos em um eletroposto de recarga rápida. Segundo a Renault, o veículo também pode ser carregado em uma tomada doméstica de tomada doméstica 20A aterrada, o que levaria 9 horas para os mesmos 190 km de autonomia. A Renault afirmou ainda que a bateria tem vida útil de 8 anos (ou 120.000 km rodados) e que vai implementar uma iniciativa para reciclagem para diminuir o impacto ambiental docomponente – hoje um dos principais desafios dos veículos elétricos. A montadora firmou ainda fechou parcerias com as empresas WEG e Schneider Electric, para fornecer carregadores para os clientes, os wallboxes, que podem ser adquiridos nas concessionárias ou por meio do Renault On Demand. acesse revistainterbuss.com.br

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deu na imprensa

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

VOLKSWAGEN ANUNCIA FIM DO MAN TGX NO BRASIL Em 10 anos foram vendidas mais de 11 mil unidades

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Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) encerrou a produção do extrapesado MAN TGX na fábrica de Resende (RJ). O modelo era produzido na unidade desde 2012 e havia passado por renovação no ano passado. A informação foi confirmada pela montadora e já havia sido veiculada pelo site Autossegredos em 2020. Por meio de nota, a fabricante informou que segue representando a MAN no país, e que estuda uma nova oferta da marca no mercado regional. A montadora apontou, ainda, que há no momento uma preferência dos clientes pelo VW Meteor, modelo que concorria com o TGX na mesma categoria. O caminhão MAN TGX foi apresentado por aqui em abril de 2012, à época em três versões, o TGX 28.440 6x2, TGX 29.440 6x4 e TGX 33.440 6x4, todos com motor MAN D26 de 12 litros, 440 cavalos de potência e câmbio ZF. A montagem começou por meio de kits CKD importados da Alemanha. Mais de 11,5 mil caminhões vendidos Nesses dez ano de mercado foram emplacadas 11,5 mil unidades do caminhão TGX no país, apontaram dados do Renavam divulgados pela Fenabrave. Seu melhor momento foi em 2019, quando foram licenciadas 1,9 mil unidades do veículos, que passou os anos atrás, em volumes de vendas, de concorrentes Scania e Volvo, por exemplo. A MAN, assim como a Volkswagen Caminhões e Ônibus, integra o Grupo Traton, do qual também faz parte a Scania.

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acervo portal interbuss

Diego Leão

Douglas Krammer

Marcopolo Torino GV AVA Março de 2009

Busscar Vissta Buss LO Pássaro Marron Fevereiro de 2008

Diogo Amorim

Douglas Andrez

Marcopolo Torino GV Himalaia Janeiro de 2010

Marcopolo Ideale União Janeiro de 2010

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Doni

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Busscar Panorâmico DD Piracicabana Setembro de 2007

Drill Silva Busscar Jum Buss 360 Gontijo Janeiro de 2010 acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Eliel Lins Bento

Eduardo São Felip

Marcopolo Paradiso G6 1200 Transfada Agosto de 2007

Comil Svelto Vila Galvão Maio de 2009

Eduardo Oliveira Neris

Eduardo Ribeiro C

Marcopolo Paradiso G6 1200 Salutaris Janeiro de 2007

Caio Apache Vip Miracatiba Janeiro de 2010

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Eliomar Martins

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Marcopolo Paradiso G6 1200 Expresso Luxo Novembro de 2008

Cabral

Eliton da Silva Pelegrin Marcopolo Paradiso G6 1550LD Eucatur Outubro de 2010

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rede social

Kelvin Caovila

Kelvin Caovila

Neobus New Mega Cuiabá @fb.com/groups/ocdholding

Marcopolo Viaggio G7 São Bento @fb.com/groups/ocdholding

Rafael Pavan

Kelvin Caovila

Marcopolo Paradiso G6 1550LD Primus @fb.com/groups/ocdholding

Marcopolo Torino Expresso Planalto @fb.com/groups/ocdholding

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Fernando Martins Caio Apache Vip Capellini @fb.com/groups/ocdholding

g

Kelvin Caovila Caio Apache Vip Rodopass @fb.com/groups/ocdholding

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mobilidade no mundo

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

KOMBI ELÉTRICA VAI ÀS RUAS DE MUNIQUE PELA PRIMEIRA VEZ DEPOIS DE TESTES Apesar dos avanços, ainda há muitos desafios pela frente

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ela primeira vez, a kombi elétrica da Volkswagen percorreu as ruas de Munique, na Alemanha, de forma autônoma. Até então, o piloto automático do ID. Buzz vinha sendo testado apenas em pistas controladas. O vídeo pode ser visto em https://youtu.be/qkW9Ev6Z9CI Durante o trajeto, estavam a bordo o CEO do Grupo Volkswagen, Herbert Diess, e o diretor da Argo AI em Munique, Alex Haag. Além de um piloto de testes, sentado no banco do motorista e responsável por agir em uma situação de emergência. No vídeo divulgado pela VW, a kombi adesivada com o logo da montadora percorre as ruas de Munique, enquanto os passageiros explicam sobre o funcionamento do carro. A direção autônoma só é possível graças a uma série de recursos responsáveis por mapear trajeto e tráfego, como módulos LIDAR, múltiplos sensores e câmeras instaladas no teto, retrovisores, para-choque e outros pontos do veículo. Ao todo, são 11 radares, 5 LIDARs de curto alcance, 14 câmeras e um LIDAR de longo alcance posicionado no teto do veículo e que permite a visão 360º. “O sistema de fusão e rastreamento constrói um modelo de ambiente baseado em tudo o que é visto e detectado na rua. Depois, transmite isso para o módulo de previsão futuro, e na sequência para o planejador, para o controle e depois para o veículo”, explica Alex Haag. Muitos desafios ainda pela frente Haang reconhece, no entanto, que o sistema autônomo ainda não é perfeito e precisa continuar sendo aperfeiçoado para responder a diferentes situações, com o máximo de segurança possível para o motorista, os passageiros e os pedestres em torno. Um dos desafios para o carro autônomo é interpretar a intenção de um pedestre. “Por exemplo, um pedestre na calçada: nem sempre é fácil para o veículo prever que a pessoa não vai se mover. Como humanos, nós conseguimos saber disso, mas é mais difícil ensinar para um computador.” Os veículos autônomos são parte da estratégia da VW. Em 2025, a empresa espera ter veículos que andam sozinhos circulando por Hamburgo e Munique, com a ambição de participar da mobilidade urbana de diversas formas. “Queremos ir onde as pessoas precisam de mobilidade. Queremos fazer parte do sistema de transporte público no futuro, e também pretendemos fazer alguns negócios de bens e serviços de imprensa”, afirmou o SVP de Veículos Comerciais da Volkswagen, Christian Senger. acesse revistainterbuss.com.br

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viagens & memória por marisa v. n. cruz

A exposição “Memórias e Caminhos do Transporte Coletivo”, de 2008

Puxando minha memória, vamos relembrar uma das exposições, realizada por um órgão público? Foi realizado, no Parque do Ibirapuera, zona sul da cidade de São Paulo, de 22 a 28 de setembro de 2008, a exposição “Memórias e Caminhos do Transporte Coletivo”. Realizado pela SPTrans e SP Turis, era como se trouxesse o Museu dos Transportes mais perto de todos, aproximando-se com o público, em um dos principais parques da cidade. Com a recente reforma de dois veículos para o museu, consequentemente surgiu esta oportunidade fora do museu de transportes situado no bairro do Canindé. E de lá para cá, somente eventos de terceiros, como VVR e BBF, abraçaram essa nostalgia, expondo veículos exCMTC que fizeram história. O que foram expostos: - Ônibus de dois andares “Fofão”, fabricado inicialmente pela oficina da CMTC em 1987, e em seguida pela Thamco: foram 37 veículos fabricados ao todo, rodando até 1993. - Veículos novos, como um Busscar Urbanuss Pluss LF em versão Trólebus, do então Consórcio Leste 4 (atual Ambiental Transportes), o articulado Caio Mondego MBB O500UA da então Viação Cidade Dutra (atual Viação Grajaú) e o Caio Millennium II MBB O500M da Transpass. - Veículos ex-CMTC, como ônibus Monika I, trólebus ACF Brill recém reformado na época e alguns bondes que fizeram história até antes de existir a CMTC. Havia também vários mosaicos com acervo de fotos, e demonstração de um AVL emissor para o recém-lançado sistema de localização Olho Vivo. Vamos relembrar em fotos? interbuss 590

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À TODOS VOCÊS,

NOSSO MUITO OBRIGADO! 11 ANOS DE DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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MOBILIDADE • TRANSPORTE


À TODOS VOCÊS,

NOSSO MUITO OBRIGADO! 550 EDIÇÕES DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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