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RENAULT LANÇA O CARRO ELÉTRICO MENOS CARO DO BRASIL

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Kwid E-Tech chega ao mercado custando “apenas” 142.990 reais

ARenault abriu nesta quinta-feira, 14, a pré-venda do Kwid E-tech, versão elétrica do modelo de entrada da marca no Brasil. O plano é manter na nova versão a tradição de automóvel “popular”: será o carro elétrico mais barato do país, ainda que, no universo dos automóveis com a tecnologia, isso signifique um preço longe de ser acessível à maior parte dos brasileiros, a partir de R$ 142.990. Com isso, o compacto da Renault rouba o título que até então pertencia ao JAC E-JS1, oferecido por R$ 164.900. As primeiras unidades do compacto serão entregues em agosto. “A classe média ainda não teve acesso à mobilidade elétrica no Brasil”, afirmou o head de marketing do produto da Renault Brasil, Charles-Emmanuel Courtois. “Por isso, com base nas nossas pesquisas, identificamos três perfis de clientes para o Kwid E-tech: o público ‘early adopter’, pessoas que buscam experimentar primeiro as inovações tecnológicas; a família, que busca alternativas para o dia a dia e que geralmente tem o SUV como segundo carro na garagem; e o terceiro perfil de cliente é o corporativo.” As primeiras unidades do carro serão entregues em agosto. Além da pré-venda, o carro estará disponível no Renault On Demand, serviço de carros por assinatura da marca, com planos que variam de 12 a 48 meses, e permitem rodar até 3.000km mensais. O Kwid E-tech chega ao Brasil importado da China, mas segundo a marca, passou pela devida tropicalização para atender as necessidades locais. O carro conta com suspensão elevada para sustentar a proposta (nem sempre realista) de ser um mini SUV urbano, além de um novo tratamento acústico. A fabricante divulgou velocidade máxima de 130 km/h e aceleração de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos - o que, convenhamos, quer dizer muito pouco, já que é uma métrica diferente da aceleração de 0 a 100 km/h normalmente divulgada pelas montadoras. O carro estará disponível nas cores branco, prata e o novo verde Noronha. O Kwid E-tech conta com painel com funções multimídia, câmera de ré e sensor traseiro, seis airbags, porta-malas de 290 litros e condução com dois pedais. Em relação a autonomia, a promessa da marca é que uma carga da bateria é o suficiente para o carro percorrer 298 km em ciclo urbano e 265 km em ciclo misto. Com a bateria é de 26,8KwH, é possível ter 190 km de autonomia com um reabastecimento de 40 minutos em um eletroposto de recarga rápida. Segundo a Renault, o veículo também pode ser carregado em uma tomada doméstica de tomada doméstica 20A aterrada, o que levaria 9 horas para os mesmos 190 km de autonomia. A Renault afirmou ainda que a bateria tem vida útil de 8 anos (ou 120.000 km rodados) e que vai implementar uma iniciativa para reciclagem para diminuir o impacto ambiental docomponente – hoje um dos principais desafios dos veículos elétricos. A montadora firmou ainda fechou parcerias com as empresas WEG e Schneider Electric, para fornecer carregadores para os clientes, os wallboxes, que podem ser adquiridos nas concessionárias ou por meio do Renault On Demand.

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VOLKSWAGEN ANUNCIA FIM DO MAN TGX NO BRASIL

Em 10 anos foram vendidas mais de 11 mil unidades

AVolkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) encerrou a produção do extrapesado MAN TGX na fábrica de Resende (RJ).

O modelo era produzido na unidade desde 2012 e havia passado por renovação no ano passado.

A informação foi confirmada pela montadora e já havia sido veiculada pelo site Autossegredos em 2020.

Por meio de nota, a fabricante informou que segue representando a MAN no país, e que estuda uma nova oferta da marca no mercado regional.

A montadora apontou, ainda, que há no momento uma preferência dos clientes pelo VW Meteor, modelo que concorria com o TGX na mesma categoria.

O caminhão MAN TGX foi apresentado por aqui em abril de 2012, à época em três versões, o TGX 28.440 6x2, TGX 29.440 6x4 e TGX 33.440 6x4, todos com motor MAN D26 de 12 litros, 440 cavalos de potência e câmbio ZF.

A montagem começou por meio de kits CKD importados da Alemanha.

Mais de 11,5 mil caminhões vendidos

Nesses dez ano de mercado foram emplacadas 11,5 mil unidades do caminhão TGX no país, apontaram dados do Renavam divulgados pela Fenabrave.

Seu melhor momento foi em 2019, quando foram licenciadas 1,9 mil unidades do veículos, que passou os anos atrás, em volumes de vendas, de concorrentes Scania e Volvo, por exemplo.

A MAN, assim como a Volkswagen Caminhões e Ônibus, integra o Grupo Traton, do qual também faz parte a Scania.