Revista InterBuss | Edição 580 | 06.02.2022

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6 DE FEVEREIRO DE 2022 • ANO 12 • NÚMERO 580

EVOLUÇÃO EVOLUI

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

CARRO DE 3 RODAS E ELÉTRICO Lançamento será neste ano

SÃO PAULO PREPARA MUDANÇAS

SERÁ O FIM DOS COBRADORES?

Objetivo seria reduzir o repasse de verbas para as empresas a médio prazo


SEJAM BEM

b

MOBILIDADE •

SÃO 11 ANOS D MUITA INFORMA

UMA REVISTA DE Q MAIS CONTEÚDO VOCÊ QUER! B


M-VINDOS À

buss

• TRANSPORTE

DE INTERBUSS, AÇÃO PRA VOCÊ!

QUALIDADE, COM O E DO JEITO QUE BOA LEITURA!


o que tem na edição 580 06 editorial

A falta de debate sobre políticas públicas de transporte urbano no Brasil

07 a imagem da semana

Ônibus urbano é incendiado em Salvador

08 a grande matéria

São Paulo começa a preparar o fim do cargo de cobrador nos ônibus

14 mobilidade no brasil

Marcopolo entrega unidades vendidas para a Evolução Turismo

16 pôster

Nielson Diplomata, por Henrique Simões

18 deu na imprensa

As novidades publicadas na imprensa especializada

22 acervo portal interbuss

Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 12 anos

26 rede social

Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

28 mobilidade no mundo

Vem aí o carro elétrico com apenas três rodas

30 viagens & memória

Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz

Foto da capa: Gustavo Roth, Prefeitura de Porto Alegre

EXPEDIENTE

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

6 de fevereiro de 2022

08 São Paulo prepara fim de cobradores 14 Marcopolo vende para a Evolução


editorial

A FALTA DE DEBATE DO ASSUNTO TRANSPORTE A imprensa brasileira não ajuda em nada o debate sobre qualquer assunto relacionado ao transporte coletivo, tanto urbano quando o rodoviário. O mesmo vale para a imprensa especializada, que mesmo com conhecimento de causa, gosta de dramatizar a situação com o objetivo de obter mais cliques em suas notícias. O problema maior é que tudo não leva a nada. As notícias que aparecem sobre a retirada do benefício do transporte gratuito em São Paulo para pessoas com idade entre 60 e 64 anos de idade são carregadas de emoção e sem nenhuma discussão. Os benefícios, quando concedidos no Brasil, infelizmente acabam se perpetuando pois nenhum político tem a coragem de fazer devidas correções quando são necessárias com medo de perder capital junto aos seus eleitores, e a imprensa, sempre em busca de maior audiência, dramatiza a situação sempre da forma mais ridícula. No final do ano passado o governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o prefeito paulistano, Bruno Covas, anunciaram em conjunto que iam fazer a retirada do benefício da gratuidade para pessoas que têm entre 60 e 64 anos de idade. Todo mundo sabe que a gratuidade a idosos no transporte coletivo urbano e metropolitano ou semi-urbano é garantida por uma lei federal. Todos que têm mais de 65 anos podem andar gratuitamente e a tarifa dessas pessoas são custeadas pelas prefeituras ou governos estaduais, já que as empresas de ônibus não são instituições filantrópicas e têm custos. Mas infelizmente na maioria dos casos as tarifas dos idosos são rateadas entre os demais passage-

iros, fazendo com que o preço da passagem fica ainda mais cara do que já é. Em São Paulo havia uma pequena extensão desse benefício, sendo concedido para pessoas entre 60 e 64 anos, com subsídios pagos pelo Estado e pela prefeitura paulistana, porém agora o mesmo foi retirado e esse dinheiro será destinado para outras ações dos dois governos. A imprensa, como sempre, fez um escândalo e em nenhum momento debateu o assunto. Nos jornais de algumas emissoras a lamentação chegou a ser patética. Em um deles, o governo chegou a ser chamado de “insensível” por ter retirada a gratuidade dessa faixa etária. Será que é tão difícil saber que isso há um custo para toda a sociedade, que em qualquer gratuidade sempre há alguém pagando? A falta de caráter é tão grande que mostra idosos reclamando que precisarão pagar tarifa para irem trabalhar. A emissora esquece que o fornecimento do vale-transporte por parte do empregador é obrigatório? No caso da cidade de São Paulo, as empresas de ônibus recebem subsídios bilionários da prefeitura para a manutenção do serviço em operação com uma melhor qualidade, haja vista a quantidade crescente de coletivos equipados com ar condicionado e articulados circulando praticamente em todas as linhas. Com a retirada do benefício aos idosos da faixa etária supracitada, haverá uma economia de cerca de 5% nesses repasses. Pode parecer pouco, mas 5% de 2 bilhões de reais anuais são 100 milhões de reais, dinheiro que pode ser direcionado para outras ações. O debate é importante, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida, já que dramatizar atrai mais audiência.


a imagem da semana

do G1 G1.globo.com

Salvador Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2022 Um ônibus foi incendiado no final da tarde de quinta-feira (3), na Estrada Velha do Aeroporto, em Salvador. A informação foi divulgada pela Superintendência de Trânsito (Transalvador). Ninguém ficou ferido. Segundo testemunhas, homens pararam o veículo, obrigaram os passageiros a descer do local e atearam fogo no ônibus. Os moradores afirmam que as chamas atingiram a fiação do poste e o bairro ficou sem energia elétrica. Em nota, o Sindicato dos Rodoviários afirmou que a circulação das linhas 0125 - Terminal da França/ Barroquinha-Parque São Cristóvão e 1046 - Terminal MussurungaParque São Cristóvão, foi suspensa, no bairro. Após o incêndio, os veículos passaram a parar na entrada do Parque São Cristóvão, que fica na Estrada Velha do Aeroporto. O sindicato informou também que o incêndio foi criminoso e que o ônibus incendiado tinha saído do Terminal Mussurunga e estava próximo ao bairro Parque São Cristóvão quando ocorreu o fato.


a grande matéria

do Metrópoles metropoles.com.br

SÃO PAULO PREPARA FIM DO CARGO DE COBRADOR NO TRANSPORTE Ônibus da cidade ainda circulam com os profissionais, já extintos em outras localidades

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cidade de São Paulo se prepara para acabar gradualmente com a função de cobradores nos ônibus a partir de abril deste ano. O “fim” da atividade vai se dar por meio da diminuição nos repasses do município às concessionárias

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a grande matéria A tradicional cadeira do cobrador em São Paulo deverá começar a ficar vazia

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que operam os ônibus. As mudanças constam em ofício enviado pela SPTrans para as empresas em janeiro, bem como em um aditivo contratual firmado com as concessionárias. Segundo a SPTrans, a ideia é que esses profissionais sejam realocados para outras funções, como motoristas ou nas áreas de fiscalização, manutenção e administração, e não há determinação para o fim da atividade. Segundo os documentos, no primeiro momento, a função de cobrador deixará de existir apenas para alguns tipos de veículos: os menores, que só operam com embarque e desembarque no lado direito. Para os ônibus maiores, com portas dos dois lados, não há previsão de mudanças. O ofício da SPTrans de 11/1, ao qual o portal Metrópoles teve acesso, prevê que, a partir de abril, o município vai diminuir, mensalmente, 2,5% do valor destinado a pagar os cobradores para cada ônibus elegível para operar sem essa função. Ou seja, as empresas que tiverem veículos com um “layout” menor receberão menos dinheiro para pagar cobradores, a fim de incentivá-las a acabar com esta função. Desde 2014, todos os coletivos do sistema local, os “micro-ônibus” já operam sem cobrador, mas a mudança nunca chegou às linhas de ônibus comuns. O ofício foi provocado por um pedido de informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (Urbanuss), que em 22/12 questionou a autarquia sobre os estudos para “potencial desmobilização dos cobradores”. O sindicato destacou que a cidade não havia divulgado como seria a organização dos novos veículos sem a presença do posto de cobrança e pediu que, enquanto não for divulgada como devem ser as novas frotas, sejam autorizados os cadastros de cobradores. A troca de e-mails mostra que a SPTrans discutiu o tema junto ao sindicato em 5/1 e citou uma cláusula do 3º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão firmado com as nove empresas operadoras de coletivos na capital. O contrato prevê que a “redução de 2,5% será multiplicada pela relação entre veículos elegíveis para operar sem cobradores e a frota operacional da concessionária”. Em nota enviada ao Metrópoles, a SPTrans afirmou que há 14.041 cobradores cadastrados no sistema da cidade, e que apenas 5,7% dos passageiros fazem o pagamento da tarifa em dinheiro. Segundo a autarquia, “com o avanço da tecnologia e cobrança automática das tarifas no transporte coletivo, esses profissionais já passam por programas de reciclagem nas empresas e são reaproveitados pelo sistema em outras atividades”. O órgão explicou que “não há determinação para retirar cobradores do sistema”, e que “já há uma transferência natural destes profissionais de, em média, 2,5% ao mês, para outras funções, em linhas elegíveis”, e citou a previsão contratual para diminuir os custos com esse tipo de mão de obra. O ofício prevendo o fim gradual dos cobradores gerou repercussão negativa no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas), que prometeu “tomar todas as providências cabíveis e lutar pela manutenção do emprego de mais de 16 mil de profissionais”. acesse revistainterbuss.com.br

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a grande matéria Fabiano Todeschini, presidente da Volvo no Brasil

A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS.

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A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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mobilidade no brasil

da Marcopolo marcopolo.com.br

EVOLUÇÃO TURISMO, DE GOIÂNIA, RECEBE OITO MARCOPOLO PARADISO G8 1200 Veículos possuem vários itens até então inéditos de segurança

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Evolução Transportes e Turismo, de Goiânia, recebeu oito novos ônibus rodoviários Paradiso G8 1200.

Os veículos, entregues por meio do representante Topline, contam com itens inéditos de segurança e conforto e serão utilizados em linhas rodoviárias de média e longa distâncias no estado de Goiás. “A parceria com a Evolução, que possui frota 100% Marcopolo é muito forte. Os Paradiso G8 1200 se destacam por serem equipados com os faróis em Full LED, o que amplia as vantagens e benefícios aos passageiros e motoristas em termos de segurança”, destaca Alexandre Cervelin, gestor comercial Mercado Interno da Marcopolo. Os ônibus Paradiso G8 1200 produzidos para a Evolução possuem chassi Mercedes-Benz, modelo O 500RSD 6x2, com 14 metros de comprimento. Os veículos contam com 46 poltronas semileito, com descanso de pernas, sanitário e sistema de ar-condicionado. O modelo Paradiso G8 1200 alia conforto, segurança e elevado padrão de eficiência, sobretudo para as operações de turismo e linhas interestaduais, com facilidade de manutenção.

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interbuss MOBILIDADE • TRANSPORTE

HENRIQUE AUGUSTO SIMÕES

Real Ita



deu na imprensa

do Automotive Business | automotivebusiness.com.br

MESMO COM AS IDEIAS DA VW E DA FIAT, HONDA FRACASSOU COM O WR-V Confira o artigo com a opinião de Leonardo Felix

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enhuma fabricante investe em um modelo para deixálo em linha por menos de cinco anos. Nenhuma. Especialmente no Brasil, país no qual se costuma esticar ao máximo a vida útil de determinados modelos e plataformas. Portanto, o Honda WR-V pode ser considerado um dos maiores fracassos da marca no Brasil. Mais do que isso, é um grande gol contra da própria indústria automobilística nacional, o que é uma grande pena. Afinal, ele foi o primeiro projeto liderado pela divisão local da Honda, a partir de um Centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) inaugurado em Sumaré (SP) pouco antes de sua chegada. Seu sucesso significaria uma maior autonomia regional da Honda na criação e desenvolvimento de novos produtos. Como ele não veio, voltamos a ficar quase 100% dependentes das decisões da matriz, tomadas por executivos que estão a milhares de qiolômetros de distância daqui e sequer conhecem a fundo nosso consumidor. O fim precoce do WR-V mostra que nem mesmo os meticulosos, conservadores e cautelosos fabricantes japoneses estão imunes a erros estratégicos num mercado tão sensível e complexo como o nosso. Mas o que pode ter dado errado? Afinal, a marca Honda, por si, traz uma bagagem de muita solidez e confiança. Além disso, o modelo carregava consigo uma receita que foi seguida quase à risca por dois outros produtos que chegaram anos depois e foram muito mais bem aceitos no mercado nacional: Volkswagen Nivus e Fiat Pulse. Vejamos: o WR-V aproveitava a plataforma GSC (Global Small Car) de Fit, City e HR-V – base esta que, aliás, segue presente nos novos City hatch e sedã, e será usada pela segunda geração do HR-V – e utiliza boa parte da estrutura do próprio Fit. Para diferenciá-los, a Honda trocou todo o balanço dianteiro, adotando faróis e para-choque exclusivos, além de um capô mais alto. Na traseira, trocou a tampa do porta-malas e adotou lanternas bipartidas. Manteve o conjunto mecânico do Fit, mas robusteceu as suspensões com soluções próprias ou herdadas do HR-V, elevando ainda a altura do solo. E utilizou um ou outro truque exclusivo para renovar o acabamento interno em relação ao monovolume. Não é praticamente a mesma coisa que Volkswagen e Fiat fizeram com as estruturas de Polo e Argo para criar Nivus e Pulse? Sim. A diferença é que a Honda não soube disfarçar direito, talvez por acreditar que, com a reputação que tem, não precisaria investir tanto assim para diferenciar um modelo do outro. O parentesco entre Fit e WR-V fica escancarado principalmente nas laterais e traseira. Manter a parte externa das lanternas e os vincos do monovolume sem alterações, não camuflar direito a coluna C e mexer tão pouco na tampa do porta-malas foram erros fatais da fabricante nipônica. Quem olhava o WR-V por esses dois ângulos enxergava o Fit, não tinha jeito. VW e Stellantis souberem aprender com os acertos e, mais importante, os erros da Honda nesse sentido. Tanto que Nivus e Pulse seguem quase ipsis litteris a receita do próprio WR-V na parte dianteira: faróis e para-choque diferentes, capô mais alto e hastes para elevar os para-lamas dianteiros. O ponto chave está na traseira desses modelos. acesse revistainterbuss.com.br

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deu na imprensa

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

COMÉRCIO DE ÔNIBUS NO BRASIL AINDA CONTINUA PATINANDO Altas e baixas ainda são alternadas, indicando mercado interno fraco

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setor de ônibus se mantém em marcha lenta e começou 2022 com 1.368 unidades.

A comparação com dezembro indica queda de 10,9%. E o confronto com o mesmo mês do ano passado resulta em alta muito pequena, apenas 3,3%. Com 21 dias úteis, a média diária de emplacamentos de janeiro foi de 65,1 ônibus. Os números foram divulgados na quarta-feira, 2, pela Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários. O setor vem sendo o mais afetado desde o início da pandemia de Covid-19 por motivos como o menor fluxo de passageiros, adiamento de renovações de frotas urbanas e rodoviárias e a grande retração na atividade turística. Em todo o ano de 2020 foram emplacadas apenas 18,2 mil unidades e 2021 foi ainda pior, com 17,8 mil. A venda de automóveis também recuou em 2021, mas por falta de peças nas linhas de montagem e não pela queda de demanda. Para este ano a projeção da Fenabrave é de 19,2 mil ônibus e alta de 8%. Este crescimento terá ajuda do programa de governo para transporte escolar, que responderá por cerca de 7 mil unidades licenciadas durante o ano. “Os programas governamentais como o Caminho da Escola podem ajudar na recuperação do segmento este ano”, diz o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr. Do total emplacado em janeiro, 660 unidades eram da Mercedes-Benz (48,2% de participação). De acordo com a Fenabrave, o segundo lugar foi da Marcopolo, com 344 veículos (fatia de 25,1%). Em seguida estão os Volksbus, com 238 unidades (17,4% do mercado). Da Redação InterBuss: A falta de políticas públicas eficientes para o transporte público no Brasil piora a situação. Ainda com um mercado completamente volátil em virtude da pandemia do novo coronavirus, não há como as empresas investirem pesadamente. Sem incentivo, mercado continuará patinando. acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Hudson Tonetto Santana

Ismael Junior

Marcopolo Paradiso G6 1800DD Garcia Janeiro de 2010

Busscar VB Elegance 360 Itapemirim Dezembro de 2008

Ícaro Gallo Silva

Igor Drumond Soa

Marcopolo Paradiso G7 1200 Riodoce Janeiro de 2010

Caio Vitória Bom Jesus Janeiro de 2010

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Isaac Matos Preizner Busscar Urbanus I Água Verde Fevereiro de 2007

ares

Israel Oliveira dos Santos Comil Svelto Santa Maria Dezembro de 2009

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acervo portal interbuss

Jackson Ferreira Ribeiro

João Manoel da Si

Marcopolo Paradiso G6 1200 Novo Horizonte Fevereiro de 2008

Caio Apache Vip Translitoral Janeiro de 2010

Jair Fernando

John Berata

Marcopolo Paradiso G7 1050 Piracicabana Outubro de 2010

Marcopolo Paradiso G7 1200 Auto Viação 1001 Setembro de 2010

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Jefferson R. C. Gorito

ilva

Caio Apache Vip Transcel Mogi das Cruzes Janeiro de 2010

João Barros

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Caio Apache Vip Nova Marambaia Janeiro de 2010 acesse revistainterbuss.com.br

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rede social

Kelvin Caovila

Kelvin Caovila

Marcopolo Paradiso G7 1200 Esmeraldas @fb.com/groups/ocdholding

Busscar El Buss 320 Peru @fb.com/groups/ocdholding

Rafael Pavan

Rafael Pavan

Comil Invictus 1200 Santa Cruz @fb.com/groups/ocdholding

Marcopolo Paradiso G7 1800 Motta @fb.com/groups/ocdholding

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Kelvin Caovila Irizar PB Inove @fb.com/groups/ocdholding

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Rafael Pavan Comil Invictus DD Emtram @fb.com/groups/ocdholding

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g acesse revistainterbuss.com.br

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mobilidade no mundo

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

VEM AÍ O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO URBANO COM TRÊS RODAS Lançamento será feito inicialmente nos Estados Unidos

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E

m outubro do ano passado, a fabricante canadense ElectraMeccanica finalmente começou a entregar os pedidos do Solo, seu carro elétrico de três rodas voltado ao uso urbano. O modelo, que vem sendo trabalhado desde 2015, é o único produto em linha da montadora. Mas isso vai durar pouco, já que a empresa agora anunciou a chegada de uma versão para transporte de cargas do carro, o Solo Cargo EV. Esse modelo redesenhado tem uma traseira estendida para acomodar cargas e pode ser usado tanto para entregas urbanas como para frotas comerciais. Segundo comunicado à imprensa, o modelo oferece zonas de deformação na frente e na traseira, proteção contra impactos na lateral, uma alça de segurança reforçada com Kevlar, controle que limita o torque, freios hidráulicos e direção hidráulica. O carro, como um todo, tem 134,6 cm de altura e 312 cm de comprimento. A autonomia é de 160 km e a velocidade máxima é de 128 km/h. Para efeito de comparação, o JAC E-JS1, carro elétrico mais barato do Brasil, tem 300 km de autonomia e 110 km/h de velocidade máxima. O bagageiro mede 95,25 cm de comprimento, 86,36 cm de largura e 40,64 cm de altura, sendo capaz de acomodar pouco mais de 300 litros de volume (no Solo normal, são 140). Ele possui características como uma divisória entre o espaço de cargas e o do motorista, piso ajustável, iluminação especial e sistema de telemática. O Solo para cargas está previsto para ser lançado no segundo trimestre nos EUA e o preço da pré-venda é de US$ 24.500 (ou R$ 130 mil).

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viagens & memória por marisa v. n. cruz

Lembrando os ônibus rosa nas linhas urbanas de São Paulo

podiam ostentar duas cores. Apelidada de “saia-blusa”, a parte de baixo (saia) era a cor primária, identificando a região, e a parte de cima (blusa) era a cor secundária, identificada pela cor específica da empresa.

No final dos anos 70 e início dos anos 80, era fácil encontrar ônibus urbanos pintados de rosa na cidade de São Paulo, mais especificamente na zona leste. E de lá para cá, não me lembro de uma outra empresa urbana, seja municipal de outra cidade ou intermunicipal da região.

No Diário Oficial de 14 de outubro de 1981, todas as empresas do setor 3, com exceção da Tabu, conseguiram autorização à Secretaria Municipal de Transportes para alterar suas cores primárias, substituindo a cor Rosa Formosa para Rosa Pantera (já mais escuro).

Voltando a história: A antiga área 3 da zona leste de São Paulo possuía uma cor em específico: Rosa. E esta área era compreendida pelos distritos de Itaquera (lado direito da linha tronco da CBTU – atual linha 11 em direção à Mogi das Cruzes) passando por São Mateus, Vila Carrão, Vila Industrial, Sapopemba até a região da Mooca e Vila Prudente.

Ainda no Diário Oficial de 31 de outubro de 1981, “Arquive-se, por estar superado o assunto”. A partir daí, as empresas da área operacional 08 começaram a trocar de cor, e ter sua cor secundária diferente (a Auxiliar, de bege mais claro, e a Transleste, de bege um pouco mais escuro aproximando-se mais do amarelo).

A partir de 1978, antigas empresas de ônibus como Tabu, Pompeia, Santo Estevam, Vila Carrão, Auxiliar, Transleste, Vila Ema e Paulista tinham como cor primária Rosa Formosa (uma espécie de rosa mais claro). Esta antiga área 3 possuía 4 áreas operacionais: 06 (Tabu e Pompéia), 07 (Santo Estevam e Vila Carrão), 08 (Companhia Auxiliar e Transleste) e 09 (Vila Ema e Paulista), sendo que até 1981 cada área operacional tinha sua cor secundária.

Mas aí a Auxiliar estava em crise, e até a sua falência, em 1984, não substituiu a pintura de todos os ônibus. Já a Transleste, das famílias Ortali e Cimatti, passou o seu ponto para o grupo dos mineiros entre 1984 e 1985.

Porém, nos três primeiros anos a partir de 1978, a cor secundária era a cor do consórcio (duas empresas consorciadas para aquela área operacional) ou uma empresa somente para aquela área operacional.

A pintura rosa ainda não é comum em empresas, e atualmente é bastante difícil encontrar em pinturas de empresas de ônibus urbanas, a não ser em datas educativas como o Outubro Rosa.

Uma empresa específica, a Companhia Auxiliar de Transportes Coletivos, tinha especialmente dois tons de rosa, sendo a cor secundária a cor rosa bem mais escuro (suspeito que seja a cor Rosa Pantera). Entre 1978 e 1991, as empresas particulares de ônibus interbuss 580

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Já para os ônibus rodoviários, a Garcia (de Londrina-PR) já ostentou alguns de seus ônibus com a pintura Rosa. Além de outras dezenas de viações espalhadas pelo Brasil afora. acesse revistainterbuss.com.br


À TODOS VOCÊS,

NOSSO MUITO OBRIGADO! 11 ANOS DE DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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MOBILIDADE • TRANSPORTE


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NOSSO MUITO OBRIGADO! 550 EDIÇÕES DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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