Revista InterBuss | Edição 570 | 14.11.2021

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14 DE NOVEMBRO DE 2021 • ANO 12 • NÚMERO 570

ELÉTRICO COM 1000 KM DE AUTONOMIA?

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

MARCOPOLO VIALE BRT NO MÉXICO Lançamento foi na semana passada

MILLENNIUM 14 MT. SÃO ENTREGUES

CAIO NO NOVO BRT GOIANO

Unidades adquiridas são das empresas Rápido Araguaia e Reunidas


SEJAM BEM

b

MOBILIDADE •

SÃO 11 ANOS D MUITA INFORMA

UMA REVISTA DE Q MAIS CONTEÚDO VOCÊ QUER! B


M-VINDOS À

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• TRANSPORTE

DE INTERBUSS, AÇÃO PRA VOCÊ!

QUALIDADE, COM O E DO JEITO QUE BOA LEITURA!


o que tem na edição 570 06 editorial

A falta de debate sobre políticas públicas de transporte urbano no Brasil

07 a imagem da semana

Belo Horizonte testa novo ônibus elétrico da BYD

08 a grande matéria

Caio Millennium vai circular pelo novo BRT Norte-Sul de Goiânia

14 mobilidade no brasil

Marcopolo México lança o Viale BRT

16 pôster

Caio Apache Vip, por Cosme Souza Oliveira

18 deu na imprensa

As novidades publicadas na imprensa especializada

22 acervo portal interbuss

Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 12 anos

26 rede social

Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

28 mobilidade no mundo

Montadora chinesa lança carro elétrico com 1000km de autonomia

30 viagens & memória

Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz

Foto da capa: Caio Induscar

EXPEDIENTE

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

14 de novembro de 2021

08 Goiânia recebe Caio para novo BRT

14 Marcopolo México lança o Viale BRT


editorial

A FALTA DE DEBATE DO ASSUNTO TRANSPORTE A imprensa brasileira não ajuda em nada o debate sobre qualquer assunto relacionado ao transporte coletivo, tanto urbano quando o rodoviário. O mesmo vale para a imprensa especializada, que mesmo com conhecimento de causa, gosta de dramatizar a situação com o objetivo de obter mais cliques em suas notícias. O problema maior é que tudo não leva a nada. As notícias que aparecem sobre a retirada do benefício do transporte gratuito em São Paulo para pessoas com idade entre 60 e 64 anos de idade são carregadas de emoção e sem nenhuma discussão. Os benefícios, quando concedidos no Brasil, infelizmente acabam se perpetuando pois nenhum político tem a coragem de fazer devidas correções quando são necessárias com medo de perder capital junto aos seus eleitores, e a imprensa, sempre em busca de maior audiência, dramatiza a situação sempre da forma mais ridícula. No final do ano passado o governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o prefeito paulistano, Bruno Covas, anunciaram em conjunto que iam fazer a retirada do benefício da gratuidade para pessoas que têm entre 60 e 64 anos de idade. Todo mundo sabe que a gratuidade a idosos no transporte coletivo urbano e metropolitano ou semi-urbano é garantida por uma lei federal. Todos que têm mais de 65 anos podem andar gratuitamente e a tarifa dessas pessoas são custeadas pelas prefeituras ou governos estaduais, já que as empresas de ônibus não são instituições filantrópicas e têm custos. Mas infelizmente na maioria dos casos as tarifas dos idosos são rateadas entre os demais passage-

iros, fazendo com que o preço da passagem fica ainda mais cara do que já é. Em São Paulo havia uma pequena extensão desse benefício, sendo concedido para pessoas entre 60 e 64 anos, com subsídios pagos pelo Estado e pela prefeitura paulistana, porém agora o mesmo foi retirado e esse dinheiro será destinado para outras ações dos dois governos. A imprensa, como sempre, fez um escândalo e em nenhum momento debateu o assunto. Nos jornais de algumas emissoras a lamentação chegou a ser patética. Em um deles, o governo chegou a ser chamado de “insensível” por ter retirada a gratuidade dessa faixa etária. Será que é tão difícil saber que isso há um custo para toda a sociedade, que em qualquer gratuidade sempre há alguém pagando? A falta de caráter é tão grande que mostra idosos reclamando que precisarão pagar tarifa para irem trabalhar. A emissora esquece que o fornecimento do vale-transporte por parte do empregador é obrigatório? No caso da cidade de São Paulo, as empresas de ônibus recebem subsídios bilionários da prefeitura para a manutenção do serviço em operação com uma melhor qualidade, haja vista a quantidade crescente de coletivos equipados com ar condicionado e articulados circulando praticamente em todas as linhas. Com a retirada do benefício aos idosos da faixa etária supracitada, haverá uma economia de cerca de 5% nesses repasses. Pode parecer pouco, mas 5% de 2 bilhões de reais anuais são 100 milhões de reais, dinheiro que pode ser direcionado para outras ações. O debate é importante, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida, já que dramatizar atrai mais audiência.


a imagem da semana

do Estado de Minas em.com.br

Belo Horizonte Sexta-feira, 12 de Novembro de 2021 A partir desta sexta-feira (12/11), os passageiros do transporte público vão se deparar com uma novidade em algumas linhas dos coletivos de Belo Horizonte. Começam hoje os testes da BHTrans com um ônibus 100% elétrico para o sistema de transporte coletivo. A iniciativa busca trazer mais sustentabilidade para a população belo-horizontina. O projeto é uma parceria com a Cemig SIM, BYD, BHTrans, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, ICLEI/ TAP, WRI Brasil e Viação Torres. Os testes têm previsão de duração de 30 dias. Os ônibus vão rodar em quatro linhas da cidade. O intuito da operação consiste em realizar um estudo aprofundado do desempenho do veículo e verificar a viabilidade técnica e econômica da utilização dos coletivos eletrônicos na capital. Em entrevista ao Estado de Minas , Rodrigo Pimenta, gerente do Projeto Mobilidade Elétrica da BHTrans, explica que cada semana uma linha, com característica diferente, será operada pelo ônibus. O intuito é testá-lo em topografias e tipos de serviços diferentes e, com isso, fazer com que a população possa conhecer a novidade e opinar sobre a tecnologia. De acordo com Pimenta, o teste é um esforço para atender as exigências que o momento traz sobre a sustentabilidade no transporte, com o objetivo de atender os compromissos assumidos nacionalmente e globalmente.


a grande matéria

da Caio Induscar caio.com.br

GOIÂNIA RECEBE CAIO MILLENNIUM PARA O NOVO BRT NORTE-SUL Unidades de 14 metros de comprimento foram compradas pela Rápido Araguaia e pela Reunidas

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s mais de 1 milhão e meio de habitantes de Goiânia, capital do Estado de Goiás, em breve poderão usufruir dos primeiros ônibus Millennium marca Caio que irão transitar pela cidade.

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a grande matéria Veículos possuem capacidade total para 102 passageiros, sendo 48 sentados

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Os veículos foram escolhidos para compor o novo BRT Norte-Sul, uma via exclusiva destinada ao transporte coletivo de passageiros, com aproximadamente 22 km de extensão e que está em fase final de construção. Segundo informações da Prefeitura de Goiânia, todo o trecho possui semáforos inteligentes para agilizar o tráfego e tem total acessibilidade. As seis unidades adquiridas serão conduzidas pela Rápido Araguaia e pela Viação Reunidas, empresas que já operam no sistema de transportes da cidade. Sobre os Millennium Com capacidade total para 102 pessoas, sendo 48 sentadas e 54 em pé e comprimento de 14 metros, os Millennium possuem embarque central e traseiro, com bloqueadores de portas que impedem que os ônibus transitem se elas estiverem abertas. Seguindo os mais modernos sistemas de corredores exclusivos para transporte de passageiros, o sistema BRT Norte-Sul terá estações elevadas, por isso a configuração dos Caio Millennium atende a esse e a todos os requisitos necessários para a excelência da operação. “A altura da entrada do ônibus é alinhada à plataforma, proporcionando um embarque mais seguro e confortável”, explica João Roberto dos Santos, gerente de engenharia da Caio. Para total acessibilidade, os ônibus contam com rampas móveis de acesso a cadeirante e pessoas com dificuldades de locomoção. No salão interno há espaço reservado para cadeira de rodas e poltronas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos. Também possuem itinerários eletrônicos em diferentes pontos da carroceria para melhor visualização. O ar-condicionado e as barreiras aos efeitos solares dos vidros na cor fumê, proporcionam mais conforto térmico aos passageiros durante as viagens. Os veículos são equipados com o que há de mais moderno em recursos tecnológicos, como sistema Multiplex, preparação para microcâmeras e validadores eletrônicos. Caio nas redes sociais e na internet Mais informações sobre a marca podem também ser obtidas no site: http://www.caio.com.br, nas redes sociais @caioinduscaroficial e no LinkedIn Caio Induscar Oficial. acesse revistainterbuss.com.br

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a grande matéria

A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS.

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A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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MOBILIDADE 13

&

TRANSPORTE interbuss 560


mobilidade no brasil

da Marcopolo marcopolo.com.br

MARCOPOLO MÉXICO LANÇA O VIALE BRT E CELEBRA 35 MIL UNIDADES São 22 anos de história no país do norte da América

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Marcopolo México produziu, no final do mês de outubro, o veículo 35 mil em sua fábrica de Garcia, na cidade de Monterrey, no estado de Nuevo Leon. A unidade comemorativa marca o lançamento no mercado mexicano do modelo urbano Viale BRT. “Esta conquista é, sem dúvida, resultado de 22 anos de esforço, dedicação e empenho de todos os colaboradores que integram essa grande equipe, e da confiança e parceria dos nossos clientes, pois sem eles não teríamos alcançado esta marca”, destacou José Luís Goes, diretor da Marcopolo México. A presença da Marcopolo no México teve início na década de 1990 e, desde 1999, com uma fábrica própria para produção de carrocerias de ônibus. A unidade de Garcia aplica tecnologia de ponta para a fabricação e montagem de carrocerias, com ergonomia, eficiência e produtividade, além de possuir o maior portfólio de produtos do mercado, desde micro-ônibus até rodoviários, como o Double Decker. De janeiro a setembro deste ano, a Marcopolo México produziu 696 unidades, 1,6% acima das 685 unidades fabricadas no mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, a unidade registrou expressivo crescimento de 61,4% em vendas, com 276 unidades em relação às 171 unidades do terceiro trimestre de 2020. Esse desempenho comprova o início da retomada do mercado mexicano de ônibus, ainda muito concentrada no segmento de urbanos e fretamento (transporte de funcionários). O novo Viale BRT lançado no mercado mexicano possui configuração urbana arrojada que atende a todas as exigências dos sistemas de embarque do país, além das regulamentações do segmento de transporte coletivo. O modelo oferece mais conforto, ergonomia e segurança e sua concepção é de um veículo robusto e de excelente relação custo/benefício. Outras características importantes são a sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada. O VIALE BRT Viale BRT é uma das carrocerias de maior sucesso da Marcopolo em todo o Brasil, fazendo parte de vários sistemas de alta capacidade. acesse revistainterbuss.com.br

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interbuss MOBILIDADE • TRANSPORTE

COSME SOUZA OLIVEIRA

VIP



deu na imprensa

do Automotive Business | por Leonardo Felix automotivebusiness.com.br

ARTIGO: HONDA CORRE RISCO AO TROCAR FIT POR CITY HATCH Confira o artigo publicado no site Automotive Business a respeito

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H

onda e Toyota, as duas fabricantes japonesas mais bem estabelecidas no Brasil, são conhecidas por terem ambas uma abordagem extremamente conservadora. Suas decisões são geralmente baseadas em anos de estudos e análises, e quase sempre são tomadas com boa margem de segurança. Por isso mesmo, quase sempre acabam se mostrando certeiras. Como se diz na gíria popular, as duas empresas não costumam dar ponto sem nó ou correr riscos desnecessários. Afinal, é justamente a confiabilidade o que marca suas operações no país e suas relações com os consumidores. A Toyota, por exemplo, levou anos para ingressar na produção nacional de SUVs, mas o fez com uma margem de segurança incrível ao aproveitar o renome do Corolla. E ainda tomando o cuidado para não fazer o Corolla Cross matar o irmão sedã, pelo menos não tão rapidamente. Já a Honda vem fazendo questão de deixar concessionários e clientes muito bem avisados de que o Civic deixará de ser nacional, sim, mas não será tirado de linha: seguirá no catálogo como importado e tudo indica que será em uma inédita configuração híbrida, que chegará junto à 11ª geração do modelo. É por isso que a decisão, da mesma Honda, de matar abruptamente o Fit, um modelo bem estabelecido no país há bons 18 anos e três gerações, e trocá-lo pelo City hatch, causa certo espanto e se mostra deveras arriscada. A substituição faz muito sentido do ponto de vista produtivo, mas possui muitas nuances plúmbeas. Problemas à vista O Fit, conhecido em outros países como Jazz, é um produto global que seguirá presente em outros cantos do planeta, mas se tornou muito caro para os padrões brasileiros. Já a família da nova geração do City foi pensada desde o início para atender países emergentes, a partir de uma versão simplificada da nova plataforma de compactos da marca. Além disso, enquanto Fit e City antigos compartilhavam base e mecânica, mas dispunham de carrocerias completamente distintas, os novos City sedã e hatch serão praticamente o mesmo carro da ponta do nariz até a coluna C. Apenas os balanços traseiros mudarão entre eles. Não é difícil imaginar o quanto a fabricante economizará e ganhará em eficiência ao compartilhar portas laterais (as quatro), vidros, capô, faróis, grade, para-lamas dianteiros, para-choque frontal, teto, suspensões e, claro, o trem de força entre os dois modelos. Só que as características do City hatch, um carro mais baixo e largo, com aspecto esportivo, conflitam de modo substancial com aquelas que ajudaram a formar a trajetória de sucesso do Fit ao longo de quase duas décadas. Foi a posição de dirigir mais alta, a visibilidade privilegiada e a pegada familiar os aspectos que mais diferenciaram o monovolume no mercado. Por mais que a Honda tente criar elos entre os dois modelos – por exemplo, o City hatch herdará os bancos modulares do Fit –, certamente haverá clientes que cogitariam comprar o monovolume e torcerão o nariz para um hatchback. acesse revistainterbuss.com.br

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deu na imprensa

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

CHINESA HIGER BUS QUER PRODUZIR ELÉTRICOS NO BRASIL A PARTIR DE 2023 As primeiras unidades deverão ser importadas a partir de 2022

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fabricante chinesa de ônibus elétrico Higer Bus confirmou seus planos de iniciar a produção de seus veículos no Brasil a partir de 2023, depois da fase de importação regular das primeiras unidades a partir do primeiro semestre de 2022. Ainda neste ano, porém, iniciam os testes de rodagem no País. O modelo escolhido foi o Azure A12BR, que será incorporado experimentalmente à frota de ônibus do município de São Paulo, assim que terminar seu processo de homologação. O teste nas ruas será feito pela SPTrans, órgão responsável pelo controle do transporte público paulistano. Totalmente movido por baterias, o modelo de 12,2 metros de comprimento tem capacidade para até 70 passageiros e é equipado com piso baixo, suspensão a ar, ar-condicionado, carregadores USB para os passageiros e possibilidade de conexão à internet por meio de Wi-Fi. A autonomia chega a 270 km e o tempo de recarga é de 3 horas. Na primeira fase, os ônibus elétricos da Higer serão importados pela brasileira TEVX Motors, empresa de soluções de transporte limpo, criada para importar os ônibus e prestar serviços de pós-venda e de peças de reposição. Juntamente com fornecedores de componentes baseados no Brasil, começa em janeiro um programa de transferência de tecnologia, além do treinamento das equipes de manutenção e dos motoristas. “A Higer Bus se comprometeu a fazer inicialmente investimentos da ordem US$10 milhões junto ao C40, no Projeto Zebra, para a criação de infraestruturas de produção de modo a atender ao grande potencial deste mercado em nosso País”, explica Marcelo Barella, diretor geral da Higer Bus para América do Sul. O C40 Cities é o grupo de lideranças climáticas das maiores cidades do mundo e o Zebra vem das iniciais de “Acelerador de Implantação Rápida de Ônibus de Emissão Zero”, em inglês. Os novos veículos serão oferecidos às operadoras de ônibus por meio de contratos de locação. “Trata-se de importante incentivo para a renovação da frota, pois no pacote mensal já estão incluídas a estrutura de manutenção dos ônibus e a troca de bateria a cada oito anos”, afirma Barreto. Será também em janeiro de 2022 que chegará um Azure para fretamento, com a mesma autonomia do ônibus urbano, e mais tarde, ainda no primeiro semestre, devem desembarcar no País as primeiras vans elétricas de carga e de passageiros. A etapa final será a nacionalização da oferta de peças, dentro de dois anos, para completar os planos de estabelecer em território brasileiro uma unidade de produção local. “Nossos fornecedores têm fábricas instaladas no Brasil, como ZF, Dana, Valeo, Bosch, Siemens. Isso vai facilitar o acesso às peças para manutenção e baratear os custos. E até 2023 queremos utilizar os componentes fabricados aqui para terminar de montar o ônibus. Isso garante uma transferência de tecnologia importante para o País”, diz Marcelo Barella. A Higer Bus é uma empresa que foi criada na China em 1998 e que hoje tem uma receita anual de US$1,5 bilhão e possui capacidade para produzir anualmente 35 mil ônibus, dos quais cerca de 30% são exportados para mais de 120 países. acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Rafael Santos

Emerson Silvério

Caio Apache Vip 1 Transkuba Janeiro de 2006

Busscar Urbanuss Pluss Tour Mercês Janeiro de 2010

Felipe Medeiros

Felipe Pessoa de A

Marcopolo Paradiso G6 1350 Andorinha Dezembro de 2006

Busscar El Buss 340 Novo Horizonte Abril de 2010

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Bruno Freiras

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Busscar Vissta Buss LO Atual Janeiro de 2010

Albuquerque

Vagner Valani Comil Versatile Nordeste Janeiro de 2008

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acervo portal interbuss

Rafael Nunes Pereira

Marcelo Souza

Comil Campione Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba Março de 2010

Mascarello Roma 310 Tursan Abril de 2010

Joel Izidoro da Silva

Douglas Krammer

Comil Svelto Expresso de Prata Fevereiro de 2010

Marcopolo Paradiso G6 1200 Reunidas Transportes Julho de 2008

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Adriano Minervino Marcopolo Paradiso G6 1550LD UTIL Setembro de 2009

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Carlos Alberto

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Busscar El Buss 340 Gontijo Janeiro de 2008 acesse revistainterbuss.com.br

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rede social

Wesley Souza

Kelvin Caovila

Mateus C. Barbosa Pássaro Marron @fb.com/groups/ocdholding

Comil Campione HD Santa Cruz @fb.com/groups/ocdholding

Rafael Pavan

Lucas Aquino

Marcopolo Viale Santo Antonio @fb.com/groups/ocdholding

Caio F2400 Dedo de Deus @fb.com/groups/ocdholding

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Fernando Martins Caio Apache Vip 4 Transportes Capellini @fb.com/groups/ocdholding

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Rodrigo Gomes Caio Apache Vip 5 Flores @fb.com/groups/ocdholding

g acesse revistainterbuss.com.br

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mobilidade no mundo

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

MONTADORA CHINESA PROMETE CARRO ELÉTRICO COM CARGA DE 8 MIN. Além disso a promessa é de autonomia de 1000km.

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montadora chinesa GAC quer ser a primeira do país a fornecer um carro elétrico com autonomia de mais de 1.000 km. O modelo que promete cumprir essa missão é o Aion LX Plus, versão SUV do LX, carro que já existe. O veículo está nos estágios finais de aprovação pelo Ministério Chinês de Indústria e Tecnologia da Informação e deve ser lançado em breve. Informações divulgadas pela imprensa internacional apontam que o LX Plus terá uma bateria de 144,4 kWh, densidade de energia de 205 Wh/kg e uma autonomia de 1.008 km no padrão NEDC. Vale lembrar que, entre os padrões internacionais de medição de autonomia, o NEDC é o mais antigo e menos preciso por utilizar apenas dados de testes em laboratório. Por não usar dados do mundo real, o padrão NEDC costuma apontar autonomias maiores do que as que são realmente praticáveis. Outro ponto a ser destacado é que o LX Plus vai utilizar o mesmo pacote de baterias que o LX comum, porém com mais entrega de autonomia. Como isso é possível? Segundo a empresa, com o uso de uma nova tecnologia de esponja de silicone, que tem mais densidade de energia. Com isso, é possível reduzir o tamanho da bateria em 20% e o peso em 14%. Daí o salto de autonomia de 650 km no LX comum para os 1.008 km da versão Plus. As versões padrão do LX também têm uma característica que deve se repetir na Plus: a recarga de até 80% da bateria em 8 minutos na versão mais parruda do carregador, a Aion 6C. A versão mais básica, a 3C, carrega 80% em 16 minutos. Mesmo com essas velocidades, a montadora garante uma vida útil das baterias que ultrapassa 1 milhão de km rodados. Mas vale dizer que, para atingir essas velocidades, é preciso uma estação de carregamento adequada, de 480 kW, e, até o momento, a montadora só instalou uma dessas estações na China. Ainda é incerto se o Aion LX Plus vai entregar o que promete. Mas, em um mundo onde a maior marca eram os 830 km do Lucid Air, a conquista dos 1.000 km com certeza é algo que vai ser comemorado e, principalmente, chamar atenção. acesse revistainterbuss.com.br

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viagens & memória por marisa v. n. cruz

A história da Viação Ferraz Vocês sabiam que em 1966, a Viação Ferraz tinha uma linha que saía de Ferraz de Vasconcelos até São Bernardo do Campo? Sim!! Isto mesmo!! Passava pela rua Augusto Baumann, Av. Mateo Bei, distrito de São Mateus e caminho dos ônibus da Metra até Santo André e São Bernardo do Campo! Mas durou pouquíssimo tempo.

Já em setembro de 1993, a Ferraz ganhou mais uma linha: 335 Poá (Cidade Kemel) – Itaquaquecetuba (Marengo).

Em 1965 foi criada a Viação Ferraz, sucessora da Auto Viação Itaquera, para operar linhas intermunicipais a partir de Ferraz de Vasconcelos, localizada na Grande São Paulo.

Em 2006, a Ferraz operou emergencialmente algumas linhas da Mito Turismo, como a 038 (Mogi Terminal Estudantes – Metrô Armênia), com ônibus ex-Viação Campo Belo.

Além de sua linha tradicional Ferraz de Vasconcelos – São Paulo (Centro), atual 205, José Ruas Vaz era o proprietário da empresa desde novembro de 1969, cujos antecessores eram a família Romano. Também tinham a linha Poá – São Miguel Paulista, atual 026.

Ainda em 2006, de acordo com a nova licitação de concessão das linhas intermunicipais da área 4, disputando com outros dois consórcios para operar na área 4 – Leste como Via Sul Transportes Urbanos, foi desclassificada na primeira fase por não apresentar documentos necessários.

Já em 2001, a empresa repassou algumas linhas para a Viação Poá, como 269, 327 e 435, e começou a utilizar micro-ônibus para a linha 328.

Nos anos 80, a Ferraz ganhou mais uma linha: 269 Poá (Cidade Kemel) – São Paulo (Metrô Tatuapé).

E assim, o Consórcio Unileste, formado pela Júlio Simões e Radial, assumiu as linhas da Ferraz emergencialmente na véspera do natal de 2006 (a viação preferiu encerrar as atividades antes do previsto, que era janeiro de 2007), até pegar a concessão definitiva em fevereiro de 2007.

Em março de 1993, a Ferraz recebeu autorização para operar as linhas 327 Itaquaquecetuba (Cidade Kemel) atual Poá (Cidade Kemel) – São Paulo (Itaquera), 328 Ferraz de Vasconcelos (Jd. Ana Maria) – São Paulo (São Mateus) e Itaquaquecetuba (Terminal Eng. Manoel Feio – São Paulo (Guaianazes), porém a empresa começou a operar esta última anos depois como linha 435. interbuss 570

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Seus últimos veículos novos eram seis Caio Apache Vip I, de prefixos 700 a 705, porque nos seus últimos anos, sua frota foi reduzida a 43 veículos e 4 linhas. acesse revistainterbuss.com.br


À TODOS VOCÊS,

NOSSO MUITO OBRIGADO! 11 ANOS DE DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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MOBILIDADE • TRANSPORTE


À TODOS VOCÊS,

NOSSO MUITO OBRIGADO! 550 EDIÇÕES DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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