Revista InterBuss | Edição 538-539 | 18.04.2021

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18 DE ABRIL DE 2021 • ANO 11 • NÚMERO 538-539

AS METAS PARA CARROS

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

RIMATUR COMPRA MAIS MB Mais um lote de OF-1621

VW SE JUNTA A OUTRAS EMPRESAS PARA VIABILIZAR ELÉTRICOS NO BRASIL

e-CONSÓRCIO

Várias empresas fazem parte do grupo que ajuda a fazer ônibus elétricos


SEJAM BEM

b

MOBILIDADE •

SÃO 10 ANOS D MUITA INFORMA

UMA REVISTA DE Q MAIS CONTEÚDO VOCÊ QUER! B


M-VINDOS À

buss

• TRANSPORTE

DE INTERBUSS, AÇÃO PRA VOCÊ!

QUALIDADE, COM O E DO JEITO QUE BOA LEITURA!


oquetemnaedição538-539 06 editorial

A falta de debate sobre políticas públicas de transporte urbano no Brasil

07 a imagem da semana

Acidente envolvendo ônibus e moto em Barra Mansa

08 a grande matéria

Consórcio da Volkswagen viabiliza fabricação de ônibus elétricos

14 mobilidade no brasil

Rimatur compra mais um lote de Mercedes-Benz OF-1621

16 pôster

Caio Vitória, por Gabriel Dias

18 deu na imprensa

As novidades publicadas na imprensa especializada

22 acervo portal interbuss

Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 10 anos

26 rede social

Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

28 mobilidade no mundo

99 poderá ter o maior valor de mercado do mundo

30 viagens & memória

Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz

EXPEDIENTE

/portalinterbuss

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MOBILIDADE • TRANSPORTE

18 de abril de 2021

08 Consórcio da Volks fabrica elétricos

14 Mais um lote de OF-1621 à Rimatur


editorial

A FALTA DE DEBATE DO ASSUNTO TRANSPORTE A imprensa brasileira não ajuda em nada o debate sobre qualquer assunto relacionado ao transporte coletivo, tanto urbano quando o rodoviário. O mesmo vale para a imprensa especializada, que mesmo com conhecimento de causa, gosta de dramatizar a situação com o objetivo de obter mais cliques em suas notícias. O problema maior é que tudo não leva a nada. As notícias que aparecem sobre a retirada do benefício do transporte gratuito em São Paulo para pessoas com idade entre 60 e 64 anos de idade são carregadas de emoção e sem nenhuma discussão. Os benefícios, quando concedidos no Brasil, infelizmente acabam se perpetuando pois nenhum político tem a coragem de fazer devidas correções quando são necessárias com medo de perder capital junto aos seus eleitores, e a imprensa, sempre em busca de maior audiência, dramatiza a situação sempre da forma mais ridícula. No final do ano passado o governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o prefeito paulistano, Bruno Covas, anunciaram em conjunto que iam fazer a retirada do benefício da gratuidade para pessoas que têm entre 60 e 64 anos de idade. Todo mundo sabe que a gratuidade a idosos no transporte coletivo urbano e metropolitano ou semi-urbano é garantida por uma lei federal. Todos que têm mais de 65 anos podem andar gratuitamente e a tarifa dessas pessoas são custeadas pelas prefeituras ou governos estaduais, já que as empresas de ônibus não são instituições filantrópicas e têm custos. Mas infelizmente na maioria dos casos as tarifas dos idosos são rateadas entre os demais passage-

iros, fazendo com que o preço da passagem fica ainda mais cara do que já é. Em São Paulo havia uma pequena extensão desse benefício, sendo concedido para pessoas entre 60 e 64 anos, com subsídios pagos pelo Estado e pela prefeitura paulistana, porém agora o mesmo foi retirado e esse dinheiro será destinado para outras ações dos dois governos. A imprensa, como sempre, fez um escândalo e em nenhum momento debateu o assunto. Nos jornais de algumas emissoras a lamentação chegou a ser patética. Em um deles, o governo chegou a ser chamado de “insensível” por ter retirada a gratuidade dessa faixa etária. Será que é tão difícil saber que isso há um custo para toda a sociedade, que em qualquer gratuidade sempre há alguém pagando? A falta de caráter é tão grande que mostra idosos reclamando que precisarão pagar tarifa para irem trabalhar. A emissora esquece que o fornecimento do vale-transporte por parte do empregador é obrigatório? No caso da cidade de São Paulo, as empresas de ônibus recebem subsídios bilionários da prefeitura para a manutenção do serviço em operação com uma melhor qualidade, haja vista a quantidade crescente de coletivos equipados com ar condicionado e articulados circulando praticamente em todas as linhas. Com a retirada do benefício aos idosos da faixa etária supracitada, haverá uma economia de cerca de 5% nesses repasses. Pode parecer pouco, mas 5% de 2 bilhões de reais anuais são 100 milhões de reais, dinheiro que pode ser direcionado para outras ações. O debate é importante, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida, já que dramatizar atrai mais audiência.


a imagem da semana

do Cotia e Cia cotiaecia.com.br

Botucatu Quarta-feira, 14 de Abril de 2021 O município de São Roque, no interior de São Paulo, vai receber 22 novos ônibus para o seu transporte municipal. Com isso, a renovação será de 100% da frota que serve a cidade. Os veículos, do modelo CAIO Apache Vip, são novos e chegam nas próximas semanas, segundo a prefeitura. Os 22 ônibus são equipados com elevador para transporte de pessoas com deficiência, além de terem itens de segurança e iluminação de LED. A prefeitura visa com o investimento atender a reivindicações antigas da população por um transporte mais seguro e confortável. A fábrica da CAIO fica em Botucatu, onde estão sendo produzidos os lotes de ônibus da empresa Jundiá.


a grande matéria

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

CONSÓRCIO DA VW VIABILIZA FABRICAÇÃO DE CAMINHÕES E ÔNIBUS ELÉTRICOS Várias empresas fazem parte do consórcio, que facilita fabricação dos veículos

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Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) encontrou um meio de viabilizar sua produção de veículos elétricos com a mesma fórmula que há 25 anos tornou possível sua própria existência, quando inaugurou a fá-

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a grande matéria O e-delivery, que já está nas ruas da cidade de São Paulo

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brica de Resende (RJ) e seu Consórcio Modular, que envolveu sete fornecedores na operação para compartilhar investimentos, tecnologias e processos produtivos. Desta vez, para lançar o primeiro caminhão elétrico VW do mundo – e outros modelos eletrificados que virão a seguir – a empresa montou o e-Consórcio, com oito empresas que participam não só da produção dos veículos, mas também do projeto, engenharia, fornecimento de infraestrutura de recarga e manutenção. Roberto Cortes, presidente da VWCO e membro da diretoria do Traton Group, avalia que o e-Consórcio irá repetir o sucesso do Consórcio Modular, levando o modelo a um próximo nível mais elevado, para fora dos portões da fábrica, pois além de produzir e entregar veículos comerciais elétricos, também fornece a infraestrutura que o cliente precisa para eletrificar sua frota e fazer a manutenção. “Tive a satisfação de reviver o que fiz há 25 anos, quando participei da estruturação do Consórcio Modular de Resende. No o e-Consórcio somamos forças com empresas que são referência no desenvolvimento da eletromobilidade, com quem dividimos custos e resultados. Vamos produzir, vender e recarregar veículos elétricos. Mais do que o produto, vamos fornecer o que o cliente precisa para eletrificar o transporte. Com os parceiros fazemos isso acontecer mais rápido”, afirma Roberto Cortes. O e-Consórcio e seus oito parceiros foram oficialmente formalizados em outubro de 2019, na Fenatran daquele ano, mas na prática a maioria dos participantes já estava envolvida no projeto do primeiro caminhão elétrico VW do mundo, o e-Delivery de 11 toneladas, cujo protótipo número um foi apresentado em outubro de 2017 já com vários componentes fornecidos por empresas que agora estão juntas no consórcio; como a Weg, que projetou o motor elétrico; a chinesa CATL que forneceu as baterias; e a Eletra, fabricante brasileira de ônibus elétricos e trólebus que ajudou no desenvolvimento do chassi e montagem de protótipos. Todas seguiram trabalhando juntas nas fases seguintes de desenvolvimento do projeto, que até o fim do segundo trimestre de 2021 culmina com o início da produção em escala comercial do e-Delivery na planta de Resende. As primeiras 100 unidades do modelo de 14 toneladas já estão compradas pela Ambev, que nos últimos três anos rodou cerca de 30 mil quilômetros em testes com o modelo para entrega de bebidas na cidade de São Paulo – e colocou uma intenção de compra de 1,6 mil caminacesse revistainterbuss.com.br

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a grande matéria A área da montagem em Resende

da VWCO um grau crescente de atualização tecnológica e de localização no Brasil de componentes e processos.

hões elétricos Volkswagen para substituir um terço de sua frota até 2023. Chefe de operações (COO) do Traton Group (integrado por MAN, Scania e VWCO) e CEO global da Scania (a partir de maio de 2021), Christian Levin confirma que o modelo formulado pela sócia brasileira do grupo para viabilizar a produção de veículos comerciais elétricos poderia ser copiado por outras unidades da companhia.

“No e-Consórcio garantimos os melhores fornecedores de eletrificação e já olhamos para o futuro, pois com eles vamos incorporar rapidamente as mais recentes tecnologias e evoluções da eletromobilidade”, avalia Walter Pellizzari Jr. Em Resende, foi construída uma área anexa específica para integração do powertrain elétrico do e-Delivery, que fica no meio do caminho entre o início e o fim da montagem do veículo.

“O e-Consórcio é um bom exemplo do ecossistema de colaboração e muitas partes dessa ideia podem ser exportadas. A nova geração do consórcio modular com parceiros estratégicos é interessante porque também fornece infraestrutura de recarga ao cliente e isso pode ser muito vantajoso. Baterias são ainda muito caras, custam quase o mesmo que o veículo todo, dividir esse custo de desenvolvimento e fornecimento é uma boa ideia”, aponta Levin.

O caminhão entra na linha regular do Consórcio Modular de produção, onde é montado seu chassi, eixos e rodas, então é “desviado” para a área de eletrificação e de lá volta para receber a cabine e passar pelas inspeções finais. Dessa forma, os elétricos da VWCO também passam pelas áreas de algumas parceiras do consórcio tradicional, que agregam aos veículos conjuntos comuns tanto para modelos elétricos como aqueles equipados com motorização diesel.

“As empresas do e-Consórcio contribuíram trazendo o que cada uma tem de melhor no ecossistema da eletromobilidade. Esse modelo foi mandatório para aprovar e viabilizar o investimento no projeto”, afirma Walter Pellizzari Jr., gerente executivo de estratégia corporativa. Ele explica que a escolha de parceiros com grande especialidade em eletrificação veicular, entre corporações nacionais e multinacionais, garante ao projeto elétrico interbuss 538-539

AS FUNÇÕES DE CADA EMPRESA DO E-CONSÓRCIO VWCO

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• BOSCH – Fornece e adapta os sistemas de gerenciaacesse revistainterbuss.com.br


mento eletrônico específicos para o caminhão elétrico, que em princípio são importados da Alemanha.

jetado para o e-Delivery. • ELETRA – A fabricante brasileira de ônibus elétricos e trólebus participou do projeto de montagem do chassi do e-Delivery – também produziu os primeiros protótipos do caminhão elétrico.

• CATL – Fornece as células para baterias de lítio de alta tensão importadas da China. • MOURA – A empresa brasileira monta os conjuntos de baterias.

A Eletra pertence ao mesmo grupo financeiro da Metra, que já opera várias linhas metropolitanas na região Metropolitana de São Paulo e do Grande ABCD, densamente industrial e com um grande número de moradores.

Em um primeiro momento será responsável pela importação das células da CATL, armazenamento, preparação e instalação das baterias no e-Delivery. Também fará a assistência pós-venda. Está nos planos futuros da Moura o investimento em uma planta para produção de baterias de alta tensão, quando a demanda justificar.

• SEMCOM – A empresa de engenharia trabalha no projeto elétrico e suas atualizações constantes, com participação no desenvolvimento da tração elétrica e componentes eletrificados, como bombas e compressor de ar-condicionado.

• MERITOR – A empresa já faz parte do Consórcio Modular de Resende desde sua inauguração, em 1996.

• SIEMENS – A multinacional alemã tem acordo com a VWCO para fornecer projetos de infraestrutura de recarga e recarregadores para os veículos elétricos da fabricante, que inicialmente serão importados da Alemanha e de Portugal, mas poderão ser produzidos no Brasil no horizonte de dois a cinco anos.

Para o e-Delivery adaptou seus eixos trativos produzidos no Brasil para funcionar com o motor elétrico da Weg. A Meritor já tem em seu portfólio eixos elétricos integrados com o motor, que no futuro poderão ser fornecidos também à VWCO. • WEG – Outra empresa brasileira do e-Consórcio, que produz e fornece o motor elétrico especialmente proacesse revistainterbuss.com.br

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A empresa vai atuar em todos os locais onde é preciso carregar as baterias, dentro da fábrica de Resende, na rede de concessionárias e na garagem dos clientes frotistas, adequando equipamentos e instalações elétricas apropriadas. interbuss 538-539


mobilidade no brasil

da Mercedes-Benz mercedesbenz.com.br

RIMATUR COMPRA MAIS UM LOTE DE MERCEDES-BENZ OF-1621 Modelo foi desenvolvido especialmente para o setor de fretamento

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rimeiro cliente a adquirir o chassi de ônibus OF 1621 da Mercedes-Benz, modelo desenvolvido para fretamento e lançado em novembro do ano passado, a Rimatur Transportes, de Curitiba, capital do Paraná, já ampliou seu pedido para 33 unidades. Com carroçaria da Marcopolo, os ônibus têm a previsão de serem entregues ao cliente até o mês de abril. A Rimatur é considerada a maior empresa de fretamento da região Sul e uma das maiores do País. Hoje, sua principal atividade está ligada ao fretamento contínuo, transportando funcionários para empresas de call center e de pólos industriais como São José dos Pinhais, Campo Largo e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. “Nossa frota opera de segunda a sábado, em três turnos, com uma média de 90 minutos entre as empresas e a residência dos seus funcionários”, diz Emerson Imbronizio, diretor comercial da Rimatur. “Em função disso, sugerimos aos parceiros da Mercedes-Benz e das encarroçadoras um ônibus que assegurasse ótima capacidade de assentos, mas que não precisasse de um PBT tão alto, daí a solução ideal com a versão de 16,5 toneladas e sem toalete. Isso resultou num veículo mais leve, concebido especificamente para fretamento, e nossa expectativa é obter economia no consumo de combustível e também com pastilhas de freio. Além disso, o balanço dianteiro curto proporciona um melhor ângulo de ataque, facilitando a manobrabilidade nas cidades, especialmente no interior dos bairros. Isso nos ajuda a cumprir horários, o que é essencial no fretamento contínuo”. Custo atrativo e maior número de assentos Atenta às demandas de empresas como a Rimatur, a MercedesBenz desenvolveu o OF 1621 especificamente para fretamento contínuo, como aqueles de transporte de funcionários para empresas e indústrias. Esse recente modelo do portfólio da marca, com PBT (peso bruto total) de 16,5 toneladas e motor OM 924 LA de 208 cv, pode receber carroçaria de até 12,55 metros de comprimento, permitindo a montagem de até 48 assentos para passageiros mais DPM (Dispositivo de Poltrona Móvel), que oferece segurança e conforto de acessibilidade a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. “Nosso portfólio tradicionalmente já oferece vários modelos de chassis de ônibus para as empresas do segmento de fretamento. O diferencial é que o inédito OF 1621 foi concebido especialmente para o fretamento contínuo a partir de pedidos de clientes que nos solicitaram um ônibus com custo mais atrativo sem abrir mão do maior número possível de assentos”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Ou seja, o grande objetivo desse produto é atender a demanda elevada do fretamento, com maior eficiência, mais qualidade e menor custo”. De acordo com o executivo, na pandemia, o segmento de fretamento se manteve menos afetado e segue em alta. “As empresas do setor estão precisando ampliar o número de ônibus em operação, a fim de atender demandas de seus clientes, visando reduzir o número de pessoas por veículo e garantir o distanciamento por conta da Covid-19”. acesse revistainterbuss.com.br

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interbuss MOBILIDADE • TRANSPORTE

GABRIEL DIAS

Viação Boa Vista



deu na imprensa

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

NOVOS MOTORES AUTOMOTIVOS A GÁS SÃO LANÇADOS PELA MWM Confira a nova linha que foi lançada no Brasil

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MWM Motores e Geradores anunciou o lançamento da linha de motores Acteon, movidos a gás natural. Conhecido por permitir uma importante redução no nível de emissões de gases poluentes e de material particulado, esse combustível é visto como alternativa para operações em grandes centros urbanos, assim como em áreas que sejam próximas à rede de distribuição de GNV. A gama Acteon é formada por unidades de quatro e de seis cilindros, com 4,8 e 7,2 litros, respectivamente. De acordo com a fabricante, o desenvolvimento desses motores foi liderado pela equipe brasileira de engenheiros, no centro tecnológico da MWM, em São Paulo (SP) em um trabalho que incluiu desde a definição dos componentes do sistema de injeção, cabeçote, tecnologia de pistões, anéis, turbocompressores e calibração, além de todas as avaliações de durabilidade. Com isso, garante a empresa, foi obtido um motor com desempenho similar ao de motores a diesel, com os benefícios do uso de gás natural. “Os novos motores a gás natural da MWM ampliam o portfólio de produtos da empresa com propulsores com excelente densidade de potência e com custos de operação atrativos, um produto produzido localmente e com garantia total de fábrica. Menores custos de manutenção e maior disponibilidade do equipamento são garantidos pela similaridade com os motores diesel e pela forte rede de peças e serviços MWM”, declarou Cristian Malevic, diretor da unidade de motores e geradores da empresa. A rede de distribuidores, com mais de 500 pontos pelo País, é apontada como uma das principais vantagens da MWM em termos de manutenção. Além disso, a grande similaridade de componentes com os motores a diesel da marca garante maior disponibilidade de peças de reposição, assim como agilidade e redução no custo de manutenção.

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deu na imprensa

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A CORRIDA PELOS CARROS ELÉTRICOS MOBILIZA TODAS AS MONTADORAS Várias metas já foram estabelecidas ao redor do mundo

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randes fabricantes de veículos apostam forte no mercado de carros elétricos para cumprir as legislações de emissões cada vez mais apertadas ao redor do mundo, além de enfrentar a concorrência com empresas como a Tesla, que subiu o sarrafo da experiência de mobilidade individual com seus veículos elétricos. Para os próximos anos, marcas como Volkswagen, BMW, Hyundai, GM e Volvo incluíram as novas tecnologias de propulsão no cerne de suas estratégias, com metas ambiciosas de investimento e produção da tecnologia. NA DIREÇÃO DO CAPITALISMO Além dos potenciais benefícios ecológicos da eletrificação, o mercado financeiro vê com otimismo o movimento do setor automotivo em direção à tecnologia. Há algum tempo, esta é este o caminho que o capitalismo tem apontado, com investidores apostando as fichas nas organizações comprometidas com a mobilidade elétrica. Prova disso é a própria Tesla, cujo valor de mercado gira em torno de US$ 50 bilhões. O montante torna a empresa a fabricante de veículos mais valiosa do mundo apesar de seu baixo volume de produção e da demora para conseguir chegar a um balanço anual no azul – algo que aconteceu pela primeira vez em 2020, longos 17 anos depois da fundação da companhia. A Volkswagen também viu suas ações dispararem 800% este ano, após o anúncio de sua estratégia global para expandir a produção de carros elétricos, postos de recarga e baterias 50% mais baratas. A CEO da General Motors, Mary Barra, é outra que acompanhou o efeito financeiro da eletrificação. Ela fez saltar o preço das ações da empresa ao anunciar em janeiro que a montadora planeja eliminar gradualmente os carros a gasolina e diesel até 2035. Atualmente, 7,2 milhões de veículos eletrificados estão em circulação no mundo, o que representa 1% da frota global. Segundo analistas do setor, as montadoras estão investindo fortemente para tornar os carros elétricos mais acessíveis, expandir o mercado e, quem sabe, desbancar a boa construção de imagem que a Tesla fez até aqui. Todas as montadoras já estão na corrida, mas algumas estão mais à frente. acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Lucas Nunes

Fernando Reis

Marcopolo Paradiso G7 1200 UTIL Setembro de 2010

Caio Apache Vip São Bento Outubro de 2010

Eliton da Silva Pelegrin

Emerson Dornele

Busscar Jum Buss 360 Catarinense Novembro de 2010

Marcopolo Torino GV Particular Outubro de 2010

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Fabio Araujo Pinto Comil Campione Transfurtado Novembro de 2010

Felipe Pessoa de Albuquerque

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Busscar Vissta Buss LO Santana Novembro de 2010 acesse revistainterbuss.com.br

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acervo portal interbuss

Franciel Souza

Flávio Eduardo

Irizar New Century BPA Transportes Novembro de 2010

Marcopolo Paradiso G7 1200 Progresso Outubro de 2010

Gabriel Bispo

Filipe Lima

Marcopolo Paradiso G7 1200 Trans Brasil Novembro de 2010

Marcopolo Paradiso G6 1200 Univale Outubro de 2010

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Jorge Ciqueira Neobus Mega Gire Transportes Outubro de 2010

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Gilberto dos Santos Filho Bisscar Urbanuss Pluss Tour Mercês Abril de 2010

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rede social

Gabriel Cardoso Lopes

Marcos Pedrazzi

Caio Apache Vip Linave @fb.com/groups/ocdholding

Marcopolo Ideale Rio Minho @fb.com/groups/ocdholding

Pedro Vinicius

Roger Custódio

Marcopolo Torino Vera Cruz @fb.com/groups/ocdholding

Busscar Vissta Buss Auto Viação 1001 @fb.com/groups/ocdholding

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Alex de Souza Marcopolo Paradiso G6 1200 Saritur @fb.com/groups/ocdholding

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Rafael Silva Caio Alpha Viação Falcão @fb.com/groups/ocdholding

g acesse revistainterbuss.com.br

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mobilidade no mundo

do Automotive Business automotivebusiness.com.br

DONA DA 99 VAI À BOLSA DE VALORES E VALOR DE MERCADO DEVE EXPLODIR Chinesa, empresa deve promover o maior IPO do mundo

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Didi Chuxing, principal nome no mercado aplicativos de transporte chinês e dona da 99 no Brasil, se prepara para abrir capital nos Estados Unidos em julho, na bolsa de Nova York. A expectativa em torno do movimento é grande. Analistas estimam que a companhia poderá ter a maior oferta pública inicial de ações (IPO) da história. Segundo apurou a Reuters, se confirmada a listagem de ações nos moldes especulados até o momento, a Didi poderá superar os US$ 70 bilhões em valor de mercado, chegando a até US$ 100 bilhões. Se as expectativas se concretizarem, a empresa chinesa fará a sua estreia na bolsa mais capitalizada do que uma série de outras companhias que atuam na mobilidade. A soma das ações da Didi superaria a de qualquer fabricante tradicional de veículos, por exemplo. O IPO também pode superar o realizado pela concorrente Uber, que em 2019 captou US$ 82 bilhões em sua oferta pública inicial. OS PLANOS PARA A NOVA FASE DA DIDI A Goldman Sachs e a Morgan Stanley foram as empresas as escolhidas para liderar a rodada de investimentos, segundo afirmaram fontes à Reuters. A empresa é apoiada por grandes investidores asiáticos como SoftBank, Alibaba e Tencent, conhecidos pela preferência por empresas de tecnologia. Apesar da tensão entre China e Estados Unidos, a listagem de papéis será feita na NYSE (Bolsa de Valores de Nova Iorque). A decisão contrariou especulações de que a empresa poderia abrir capital em Hong Kong, com o risco de gerar barreiras para futuras operações em solo norteamericano. Nos últimos anos, a Didi conquistou quase o monopólio dos transportes por aplicativos na China, mas a escalada da empresa foi afetada pela pandemia de Covid-19 e por crises na reputação após escândalos envolvendo seus motoristas, em 2018. Agora, a plataforma de mobilidade busca capital para expandir sua atuação e financiar uma grande incursão na Europa para competir com a Uber. No seu país de origem, a Didi também pretende alavancar a mobilidade com veículos autônomos e elétricos. acesse revistainterbuss.com.br

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viagens & memória por marisa v. n. cruz

São Leopoldo-RS e a Rodoviária, em 2010 Esta é a Rodoviária Germano Hauschihd, em São Leopoldo na Grande Porto Alegre. Localizado próximo à BR-116 e a um pouco menos de 1 km da estação da Trensurb, esta rodoviária foi criada em 22 de julho de 1961 pelo então prefeito Siegbert Saft. Na região, algumas empresas encontradas como Citral, Caxiense, Caiense, Ouro e Prata, Unesul, Wendling, Hélios, Bento e as metropolitanas/municipais Citral, Leopoldense, Sinoscap e Feitoria. Há outras viações que operam por lá, porém não cheguei a visualizar. Em 2017, foi iniciado o projeto de remodelação da rodoviária e entorno, finalizado em 2018. Em 2021 está previsto o início das obras da remodelação da rodoviária, que será bem-vinda e bastante necessária. Tanto o local quanto o entorno precisarão de uma profunda revitalização, trazendo mais segurança aos munícipes e turistas. Conheci a rodoviária e a cidade em janeiro de 2010, em minha passagem por Porto Alegre e Cachoeirinha, andando de trem metropolitano da Trensurb. Aproveitei para visitar também o museu do trem na cidade. Caminhando entre a estação e a rodoviária, avistei em quase 100% dos ônibus, encarroçados em carrocerias gaúchas, como Marcopolo, Neobus, Comil e Mascarello. São Leopoldo é a cidade conhecida pelo pólo industrial de tecnologia, e também abriga a Universidade do Vale dos Sinos – UNISINOS. interbuss 538-539

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NOSSO MUITO OBRIGADO! 10 ANOS DE DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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NOSSO MUITO OBRIGADO! 500 EDIÇÕES DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS! CONTINUE CONOSCO!

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