Revista Indústria de Bebidas - Edição Especial Cerveja 2022

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Ano 22 - Edição Especial Cerveja - 2022

Volume de vendas de cerveja no Brasil é o maior dos últimos seis anos




Expediente Ano 22 - Edição Especial Cerveja - 2022

Volume de vendas de cerveja no Brasil é o maior dos últimos seis anos

Índice 06

Logística: Coca-Cola FEMSA Brasil inicia distribuição da cerveja Eisenbahn Pilsen Unfiltered

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Entrevista: Cervejaria Trieste se destaca pela qualidade

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Artigo: Riscos à segurança na cervejaria

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Capa: Volume de vendas de cerveja no Brasil é o maior dos últimos seis anos

Edição: Especial Cerveja - 2022 Capa: Foto: Divulgação Diretoria: Fábio dos Santos Cátia Rodrigues dos Santos fcsantos2002@uol.combr Jornalista Walter Fernandes fcsantos2002@uol.com.br Diagramação e Criação: Rubem Araujo Spinola binhoartegraf@gmail.com Estagiária Leticia dos Santos Dutra fcsantos2002@uol.com.br Assinatura / Expedição: Reinaldo A. dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Comercial: Fábio dos Santos fcsantos2002@uol.com.br

Anunciantes Allupack……....................................................21

P.E. Labellers........................................4ª Capa

Bellpar……...............................................3ª Capa

Qualiterme.....................................................07

Fispal Tecnologia............................................22

Samavidros……..........................................12/13

GTA Alimentos................................................11

Santosflora……................................................05

Lapiendrius……...............................2º Capa e 03

Techmold.............…….....................................15

Pallets RP……..................................................17

Technical Filter...............................................19

Editorial

Departamento Administrativo: Carla Rodrigues fcsantos2002@uol.com.br

Editorial Colaboradores: José Carlos Giordano umbrellagmp@terra.com.br Mathias R. Reinold mathias@cervesia.com.br Marco A. Amaral marcoagamaral@uol.com.br Consultor: Mathias R. Reinold (Mestre Cervejeiro) “Os artgos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.”

FC Santos Editora e Eventos Ltda Rua Marina, 468 - Campestre Santo André – SP – CEP: 09070-510 Tel.: (11) 98336-4334 / 93348-3442 fcsantos2002@uol.com.br www.industriadebebidas.com.br Facebook: revistaindustriadebebidas www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com.br

O mercado de bebidas vem retomando a sua normalidade a todo “vapor”, são vários os eventos do setor que aconteceram nos últimos meses e para o segundo semestre temos outros já confirmados e com uma grande expectativa de grandes públicos e profissionais realizando negócios. Nesses primeiros meses do ano é notável o número de lançamentos e novidades que as indústrias de bebidas têm apresentado. Com esse reflexo positivo a revista Indústria de Bebidas dessa edição publica alguns assuntos importantes aos profissionais desse setor. José Luiz Franzotti, Presidente da Bebidas Poty, concedeu entrevista para publicação na edição Especial da revista Indústria de Bebidas, destacando a qualidade da Cervejaria Trieste. Nossos leitores irão acompanhar várias novidades que a empresa vem implantando no mercado. Matthias R. Reinold, Mestre Cervejeiro Diplomado (V.L.B – T.U. Berlin), colaborador da revista Indústria de Bebidas, aborda em seu artigo o assunto; Riscos à segurança na cervejaria, assunto esse, de suma importância no dia a dia nas fábricas. Também estamos destacando nessa edição uma matéria sobre logística, o início da distribuição da cerveja Eisenbahn Pilsen Unfiltered pela Coca-Cola FEMSA Brasil. Em nossa matéria de capa estamos falando sobre; o crescimento de vendas de cerveja no Brasil já sendo o maior dos últimos seis anos.

Boa leitura e ótimos negócios



LOGÍSTICA

Por: Redação

Coca-Cola FEMSA Brasil inicia distribuição da cerveja Eisenbahn Pilsen Unfiltered A novidade fortalece o portfólio de cervejas premium da companhia gera mais de 14 mil empregos e tem 14 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), duas microcervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC). No Brasil, o portfólio de cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®, Heineken® 0.0, Sol, Amstel, Amstel Ultra, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau, Kirin Ichiban, Lagunitas, Blue Moon e Tiger. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa. Coca-Cola FEMSA

Coca-Cola FEMSA Brasil fará a distribuição da Eisenbahn Pilsen Unfiltered, que conta com embalagem criativa Foto: Divulgação

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Coca-Cola FEMSA Brasil, maior e n ga r ra fa d o ra d e p ro d u t o s Coca-Cola no mundo em volume de vendas, dá início à distribuição da Eisenbahn Pilsen Unfiltered nas regiões Sul, Sudeste e nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás. Considerada uma versão ainda mais artesanal para o estilo Pilsen, o novo rótulo chega às gôndolas nos formatos lata de 350 ml e long neck. A Eisenbahn Unfiltered é uma Pilsen não filtrada e, por isso, é capaz de reter os sabores e aromas característicos de uma cerveja artesanal, sem perder o frescor, resultando em um sabor único aos cervejeiros. Para garantir a experiência de sabor, os componentes da Eisenbahn Pilsen Unfiltered precisam ser misturados antes de beber. Por isso, as embalagens foram criadas com as artes invertidas, para que, de forma intuitiva e divertida, a importância do ritual seja ressaltada. Celebrando 20 anos de história, a

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Eisenbahn Pilsen Unfiltered é um dos grandes lançamentos desde a fundação da marca, em Blumenau, Santa Catarina. “São vinte anos construindo o mercado artesanal. E agora chegou a hora de novamente a Eisenbahn continuar seus esforços de democratizar o segmento. Com a chegada da Eisenbahn Pilsen Unfiltered, vamos literalmente virar a concepção do mercado cervejeiro de cabeça para baixo no quesito sabor único, frescor especial e qualidade artesanal”, finaliza Karina Pugliesi, gerente de marketing da Eisenbahn.

Grupo Heineken no Brasil O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A ("Brasil Kirin"), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo

A Coca-Cola FEMSA, S.A.B. de C.V. é a maior engarrafadora da franquia Coca-Cola do mundo por volume de vendas. A Companhia produz e distribui bebidas das marcas registradas da The Coca-Cola Company, oferecendo um amplo portfólio de 131 marcas a mais de 266 milhões de consumidores todos os dias. Com mais de 80 mil colaboradores, a Companhia comercializa e vende aproximadamente 3,5 mil milhões de caixas-unidade por meio de quase 2 milhões de pontos de venda por ano. Operando 49 unidades de manufatura e 260 centros de distribuição, a Coca-Cola FEMSA está comprometida a gerar valor econômico, social e ambiental para todos os seus grupos de interesse em toda a cadeia de valor. A Companhia é membro do Índice de Sustentabilidade de Mercados Emergentes do Dow Jones, Índice de Sustentabilidade MILA Pacific Alliance do Dow Jones, FTSE4Good Emerging Index; e do índice S&P/BMV Total México ESG, entre outros. Suas operações abrangem territórios no México, no Brasil, na Guatemala, na Colômbia e na Argentina, e, em nível nacional, na Costa Rica, na Nicarágua, no Panamá, no Uruguai e na Venezuela mediante um investimento na KOF Venezuela.

Serviço: www.coca-cola-femsa.com.br www.heinekenbrasil.com.br



ENTREVISTA

Por: Redação

Cervejaria Trieste se destaca pela qualidade Fundada em 2014, entrou em operação em 2016 e em 2020 foi incorporada pela Bebidas Poty. Está instalada em Potirendaba - SP.

Revista Indústria de Bebidas - Quais marcas e embalagens vocês produzem atualmente? José Luiz Franzotti - Produzimos todos os produtos da cervejaria sob a marca Trieste, sendo a Puro Malte o carro chefe, a Puro Malte Light e a linha de especiais com IPA, Weiss, Belgian Blond Ale, Robust Porter e American Pale Ale sem contar com as sazonais. Nossas embalagens são garrafa de 600 ml, long neck 355 ml e lata 350 ml. Revista Indústria de Bebidas - Fale sobre algumas conquistas da Cervejaria Trieste nesse período? José Luiz Franzotti - Tivemos o privilégio de ter lançado a primeira cerveja microfiltrada do Brasil e também a primeira puro malte light do Brasil. Foram conquistas marcantes para nossa história e reconhecidas pelo mercado. Revista Indústria de Bebidas - Como vocês analisam o atual momento econômico do Brasil para o setor de bebidas? José Luiz Franzotti - O Brasil é um país privilegiado por natureza com uma população ainda jovem capaz de enfrentar qualquer crise, mas especialmente no setor de cerveja o que vemos nos últimos anos é um crescimento no volume e que esperamos ser reforçado ainda mais com o pós-pandemia.

José Luiz Franzotti - Diretor Presidente da Bebidas Poty Foto: Eloísa Mattos Revista Indústria de Bebidas - Como foi o início da cervejaria no que se tange a produção?

José Luiz Franzotti - A produção iniciou com um volume bem pequeno em caráter de experimentação e amadurecimento dos processos e produtos. A 1ª brassagem tinha capacidade de 1.000 litros. Hoje a capacidade de produção saltou para 240

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mil litros/mês aproximadamente. Recentemente substituímos uma e n c h e d o ra d e ga r ra fa s d e 1 . 0 0 0 garrafas/hora por uma enchedora de garrafas de 4.000 garrafas/horas. Estamos em fase final de instalação de uma nova linha de latas com capacidade nominal de 20.000 garrafas/horas. Pautado nesta nova realidade estaremos ampliando de forma exponencial a capacidade produtiva da planta da cervejaria Trieste.

Revista Indústria de Bebidas - Como foi o trabalho da cervejaria no período em que principalmente bares e restaurantes estiveram com restrições? José Luiz Franzotti - Nosso foco sempre foi mais em supermercado e acabamos sentindo pouco esse momento triste em que bares e restaurantes enfrentaram restrições. Revista Indústria de Bebidas - Como vocês planejam a retomada do mercado pós pandemia? José Luiz Franzotti - Os eventos são peças fundamentais na ativação do produto e


ENTREVISTA José Luiz Franzotti - A cerveja Trieste é distribuída pela Bebidas Poty e aproveita a sinergia da operação para atender com um portfólio completo de bebidas para todos os segmentos de clientes do nosso setor. Revista Indústria de Bebidas - A empresa trabalha com novos investimentos e lançamento de novos produtos para esse ano? José Luiz Franzotti - Esse ano vamos começar a fabricar internamente nossa linha de latas que antes estava sendo terceirizada, mas além disso devemos preparar alguma novidade surpresa mesmo que sazonal para o fim do ano. Revista Indústria de Bebidas - Quais são os benefícios para os consumidores e distribuidores que optam em serem parceiros da empresa? José Luiz Franzotti - Nossa empresa acima de tudo preza pela qualidade e sabor do produto, mesmo que isso implique em um esforço maior. Temos uma visão de relacionamento de longo prazo, que é parte da cultura da Cia de Bebidas Poty, uma empresa que tem mais de 70 anos de história. Mesmo assim, não deixamos de fazer ajustes oportunos nos produtos e no atendimento aos nossos parceiros. Além disso, como falado, oferecemos um portfólio completo de produtos além das cervejas. Nosso cliente pode comprar pela visita presencial do nosso time de vendedores, por telefone ou ainda pelo nosso aplicativo. Revista Indústria de Bebidas - Deixe um recado para todos os colaboradores, fornecedores, clientes e para cadeia produtiva do mercado brasileiro.

estamos retomando essas parcerias em ritmo acelerado para atender e matar a saudade que os consumidores estavam de confraternizar. No mais, a operação segue com um destaque especial para o canal de vendas digital que nasceu e cresceu significativamente nesse período.

José Luiz Franzotti - Vejo o mercado e o futuro com otimismo. O Brasil é um dos maiores mercados consumidores de cervejas e bebidas em geral do mundo. Temos recursos naturais abundantes e um povo alegre e festivo. Somos um povo determinado, que vence crises e desafios, então só depende de nós evoluir cada vez mais esse setor que é peça fundamental na economia do nosso país e também na vida de cada brasileiro. Serviço:

Revista Indústria de Bebidas - Como funciona o sistema de distribuição da cerveja Trieste atualmente? 09

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www.bebidaspoty.com.br www.cervejariatrieste.com.br


ARTIGO Por: Matthias R. Reinold

Riscos à segurança na cervejaria Quais são os principais riscos em uma cervejaria? Podemos citar alguns pontos críticos que devem ser constantemente monitorados. microfuros ou fissuras na parede do tanque).

Geração de vapor

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E

sses pontos abrangem a parte operacional da cervejaria, seus equipamentos e instalações. Na parte operacional, os principais pontos são as lesões ergonômicas e a falta de uso de EPI´s. No que se refere aos equipamentos e instalações, podemos citar os espaços confinados, o uso de meios de transporte (empilhadeiras, veículos de transporte), o uso e manuseio de cilindros de gases e produtos químicos, o piso que pode levar a e s c o r re g õ e s e q u e d a s .

Ergonomia na cervejaria Muitas lesões que ocorrem nas cervejarias são oriundas de movimentos repetitivos, por levantar objetos pesados ou desajeitados, adotar posturas estranhas causadas por inclinação ou na tentativa de alcançar algum objeto. Garantir uma boa ergonomia para os funcionários da cervejaria pode reduzir as lesões no trabalho, aumentar a produtividade e a saúde dos funcionários. Algumas medidas podem mitigar esses riscos: - Treinar trabalhadores com a técnica de levantamento de objetos adequada - Automatizar processos que envolvem levantamento (por exemplo, uso de 10

guinchos, transportadores, dispositivos para levantamento de barris) - Utilização de ferramentas adequadas que prestem apoio aos trabalhadores.

Sistema de frio da cervejaria O sistema de frio da cervejaria é constituído basicamente por: reservatório da solução de resfriamento, compressores frigoríficos, tubulações de interligação e bombas de recalque. Esse sistema atende o trocador de calor do resfriamento do mosto cervejeiro e os tanques da adega de fermentação, maturação e cerveja filtrada e trocador de calor de uma flash-pasteurização. O líquido refrigerante a ser utilizado deve ser atóxico e impedir que a solução congele. Para isso temos duas opções: o uso de etanol (álcool etílico) e propilenoglicol (grau alimentício). Geralmente é utilizado o álcool etílico - proveniente de usinas de açúcar e álcool, em concentrações que variam entre 25% e 30%, adicionado de um corante de grau alimentício, para facilitar a identificação de eventuais vazamentos, Outros aditivos, como o monoetilenoglicol e dietilenoglicol não podem ser utilizados em cervejarias, por serem tóxicos. Sempre há o risco de ocorrer um vazamento para dentro do produto mosto (através de microfuros ou fissuras nas placas do trocador de calor) ou cerveja (através de

A geração e distribuição de vapor atende principalmente à sala de brassagem da cervejaria, assim como a área de envase e pasteurização (flash-pasteurização) e também o seu uso na lavadora de barris, com o intuito de efetuar a desinfecção. Os geradores rápidos (instantâneos) de vapor são em princípio mais seguros porque não trabalham com acúmulo de vapor sob pressão e não necessitam atender a NR13 (caldeiras de vasos de pressão). Caldeiras de vapor, por sua vez, precisam obedecer à norma, sendo que seus operadores devem ter treinamento especifico para operá-las. Por se tratar de um sistema que trabalha sob pressão (4 a 8 kgf/cm2), é necessário monitorar diariamente as instalações de vapor (geradores/caldeiras, válvulas, tubulações, filtros etc) com relação à pressão, ocorrência de vazamentos etc. Também o sistema de condensado deve ser monitorado, pois sua obstrução ou mau funcionamento (purgadores, bóias), leva à queda no desempenho do sistema de aquecimento. Vazamentos devem ser reparados de imediato, pois podem provocar queimaduras por água quente.

Gases combustíveis (natural e GLP) Gases combustíveis são utilizados para alimentar geradores de vapor e podem ser armazenados em cilindros individuais ou mesmo grandes reservatórios de gás a granel. O GLP é um gás mais denso que o ar atmosférico, ele tende a se acumular nas partes inferiores do ambiente, o que pode aumentar o risco de explosão em ambientes confinados. Por outro lado, o gás natural é mais leve que o ar atmosférico e tende a se dissipar com facilidade. De qualquer modo, é importante que sejam armazenados em local arejado e dotado de sensores para detecção de eventuais vazamentos. As áreas de armazenagem devem ser sinalizadas com os avisos tipo proibido fumar, cuidado com a produção de faíscas, etc.

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ARTIGO

As instalações devem ser guarnecidas com equipamentos de combate a incêndio e as instalações elétricas do local de armazenagem devem ser à prova de explosão.

Gás carbônico (CO2) / Oxigênio O armazenamento do gás carbônico na cervejaria pode ser efetuado em tanque próprio fixo ou em cilindros – montados em bateria ou móveis. Em cervejarias de pequeno porte, é comum o uso de cilindros. Esses cilindros devem ser armazenados em local arejado, longe de fontes de calor, na posição vertical e fixados a uma estrutura. Quando em uso, os cilindros devem sempre permanecer presos por correntes a um ponto fixo e quando forem movimentados, devem estar com seus capacetes de proteção. Os cilindros de gás carbônico mantem o gás sob a forma líquida, a pressões elevadas, em torno de 50 – 80 kgf/cm2, e ao sofrer aquecimento, há risco de explosão do cilindro. O uso do gás carbônico na cervejaria se dá principalmente na carbonatação da cerveja e p r e s s u r i za ç ã o d o s t a n q u e s d e fermentação, maturação e cerveja filtrada. Também é utilizado na pressurização nas linhas de envase de latas, garrafas e barris. Para sua aplicação no processo de produção, é imprescindível o uso de válvula reguladora de pressão. Desse modo, a pressão será reduzida para 2 – 3 kgf/cm2. Sua presença, de forma natural, se dá nos tanques da adega, onde é produzido pela fermentação da cerveja. É de suma importância que seja eliminado totalmente antes de proceder uma limpeza alcalina ou mesmo adentrar um tanque. Acidentes 14

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fatais podem ocorrer caso a concentração de gás carbônico esteja acima dos limites toleráveis. Nas câmaras frias, onde se armazena os barris Keg com cerveja e muitas vezes também é efetuada a extração da cerveja, pode haver a presença de gás carbônico. Como se trata de um gás mais denso que o ar atmosférico, a tendência é que se acumule na parte inferior do ambiente. É recomendável o uso de detector de gás carbônico, que indica a presença em concentrações elevadas, prevenindo acidentes. O oxigênio (ou ar medicinal) utilizado na aeração do mosto cervejeiro pode ser b a s i c a m e n t e d e d u a s fo n t e s : a r comprimido a partir de compressores ou cilindros de gás. Em cervejarias de menor porte (microcervejarias), são utilizados cilindros de gás. Esses cilindros também devem ser manuseados e armazenados observando os mesmos cuidados relativos aos cilindros de gás carbônico (Co2).

Produtos químicos Os produtos químicos devem armazenados em uma área segura com ventilação adequada e sinais de alerta postados. Seu armazenamento deve ser agrupado por tipo de produto e sobre pallets contentores, que retém o produto em caso de vazamentos, evitando contaminações ou mesmo reações com outros produtos. Devem ser sempre manuseados usando EPI´s apropriados (avental, luvas, óculos de segurança e eventualmente máscaras).

Explosões de garrafas no envasamento

No envasamento de garrafas de vidro, o risco é de explosões dos vasilhames, principalmente na enchedora/arrolhador e pasteurizador de túnel, gerando estilhaços de vidro. As explosões na enchedora, desde que exista a proteção física ao redor da mesma, não representam grave risco às pessoas. As explosões dentro do pasteurizador são contidas pela estrutura e o maior risco é a ocorrência de explosões na saída do pasteurizador. Ao serem pasteurizadas, as garrafas sofrem um aumento na pressão interna, o que pode provocar explosões, facilitadas pela presença de defeitos nas garrafas (bolhas, fissuras, diferença na espessura das paredes). Com a pasteurização, o produto fica instável e qualquer choque mecânico pode fazer a garrafas explodir. Portanto, é se suma importância a utilização de EPI´s na linha de envase e de proteções físicas para conter eventuais estilhaços de vidro.

Prevenção de escorregões e quedas na cervejaria Na cervejaria, a presença constante de água no piso, restos de produto (cerveja e mosto), resíduos de produtos químicos, faz com que aumente o risco de escorregões e quedas. Algumas medidas que podem ser adotadas: - Instalação de grades para mitigar acidentes ao caminhar sobre escadas ou superfícies elevadas. - Colocação de cones em pisos molhados - Colocação de cartazes e placas para alertar as pessoas ou proibir áreas potencialmente perigosas da cervejaria. - Pintar linhas no chão para indicar onde os visitantes são permitidos e onde não estão. - Incentivar os funcionários da cervejaria a usar EPI´s adequados e sapatos antiderrapantes. As cervejarias devem obedecer às prescrições legais (Normas e Padrões) e adotar precauções relativas aos riscos comuns, desenvolvendo protocolos de segurança para mitigar os riscos de lesões e acidentes. Esses podem resultar em problemas legais às cervejarias e até mesmo prejudicar a sua reputação.

Serviço: www.cervesia.com.br Matthias R. Reinold – Mestre Cervejeiro Diplomado (V.L.B – T.U. Berlin)



CAPA Por: Redação

Volume de vendas de cerveja no Brasil é o maior dos últimos seis anos De acordo com uma pesquisa divulgada pela Euromonitor, o volume total foi de 13,3 bilhões de litros vendidos.

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pandemia do novo coronavírus fez com que, em 2020, o mercado cervejeiro entrasse em alerta com receio de registrar queda no faturamento, assim como outros setores. Surpreendentemente, o setor registrou crescimento. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Euromonitor, o volume de vendas de cerveja no Brasil, no ano passado, foi o maior dos últimos seis anos, batendo 13,3 bilhões de litros. E como foi necessário o consumidor migrar da mesa do bar para o sofá da sala, o número de brasileiros que apreciaram uma cerveja em casa saltou para 68,6% em 2020, ante os 64,6% de 2019, de acordo com a Kantar. “Antes os brasileiros tinham o hábito de consumirem cervejas mais populares nos bares e restaurantes, e, com o isolamento, as pessoas descobriram que o universo das cervejas especiais é muito vasto, com isso decidiram experimentar cervejas com rótulos diferenciados, expostas na gôndola do mercado ou nos aplicativos de delivery”, explica Scott Ashby, fundador da cervejaria Ashby. A marca surgiu em 1993, na cidade de Amparo (SP) e é conhecida como a primeiro micro cervejaria do país. Nesse período, a cultura cervejeira ainda não era tão avançada como é hoje, então os brasileiros só conheciam dois estilos: Pilsen e Malzebier. Foi então que Scott decidiu lançar no mercado brasileiro a primeira cerveja Pale Ale. De coloração clara e alta fermentação, o estilo surgiu na Inglaterra, em meados de 1640. “Hoje temos diversas opções de cervejas disponíveis no mercado, e nosso objetivo é justamente ser a porta de entrada para os consumidores que querem conhecer o vasto universo cervejeiro e descobrir qual é o estilo que mais lhe agrada”, diz o empresário. Por conta da pandemia, a Ashby teve de se adaptar, e, após mais de 20 anos, lançou no 16

ano passado sua loja virtual, onde comercializa, além de suas cervejas, kits e itens do universo cervejeiro. A ideia de criar a loja surgiu após as medidas restritivas, com o objetivo de atender as regiões que não possuem distribuidores da Ashby ou supermercados que as comercializam. Outra alternativa foi vender growler com chopp direto da fábrica. “Queremos garantir que o nosso consumidor consiga adquirir nossas cervejas com segurança através de diferentes meios, e, ao mesmo tempo, manter a renda dos nossos distribuidores e funcionários.”, ressalta Ashby. Com 28 anos de história, a marca já conquistou 12 prêmios internacionais e nacionais, e, nos últimos anos, tem apostado em cervejas produzidas com framboesa, cacau e pêssego - uma estratégia para atrair novos consumidores interessados em rótulos diferenciados.

cerveja (crescimento de cerca de 13% quando comparado com 2019). A maior parte desse crescimento se deve à expansão de vendas da Ambev em 2021, principalmente no quarto trimestre, resultado de uma estratégia que conseguiu superar os impactos provocados pela pandemia na cadeia de suprimentos do segmento cervejeiro. Aumentou também o número de microcervejarias, chegando a 1.383 c e r ve j a r i a s re g i st ra d a s n o M A PA (Ministério da Cultura, Pecuária e Abastecimento). Apenas em 2020, houve o registro de 204 novas cervejarias. Com isso, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cerveja no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O mercado brasileiro de cervejas voltou a crescer novamente a partir de 2019, onde o faturamento aumentou mais do que o volume.

Fonte: Euromonitor

A perspectiva de pássaro Durante a pandemia, a expectativa era de que a queda na produção mundial de cerveja oscilasse entre 7 e 14%. Essa previsão acabou não se confirmando, pois ficou em torno de 5%. No Brasil, a retomada do volume de produção se deu a partir de 2019 (volume de produção de 12,63 bilhões de litros), e em 2021 chegou a 14,3 bilhões de litros de

Isso se deve à migração do consumidor para marcas e produtos que possuem maior valor agregado. Esse aumento do segmento de cervejas premium tem atraído diferentes empresas internacionais, como por exemplo, a cervejaria espanhola Estrella Galícia, que está construindo uma fábrica na cidade de Araraquara, Estado de São Paulo. No Brasil, segundo a Euromonitor, as cervejas premium representam 2,5% do mercado total de cervejas. Em mercados

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mais desenvolvidos, esse porcentual chega a 15%. Existe então um potencial de crescimento para os próximos anos. Para esse crescimento de produção, também contribuiu o aumento do consumo de cervejas sem álcool no país, onde as vendas passaram de 140 milhões de litros em 2019 para quase 198 milhões em 2020 e quase 260 milhões de litros em 2021, de acordo com o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja).

A perspectiva de pássaro O que está atualmente dirigindo o mercado global de cerveja é o aumento das cervejas sem álcool, cervejas de baixa caloria, cervejas artesanais, cervejas especiais com sabores exóticos como chocolate, mel e ginger. Mudaram os canais de venda e as embalagens. Priorizou-se a venda direta ao consumidor, a entrega em casa e em embalagens descartáveis para atende a nova logística. Latas, garrafas PET e de vidro tomaram temporariamente o lugar dos barris Keg em aço inox e as garrafas de vidro retornáveis. Mas isso não basta. Utilizar as mesmas (velhas) soluções para problemas novos, muitos deles inéditos, não resolve mais. Por isso faz-se necessária a perspectiva de pássaro, que nada mais é uma visão de cima, do todo. A falta de uma visão sistêmica do negócio, em função dos crescentes desafios, nacionais ou internacionais, compromete o futuro do empreendimento. Tudo se inicia com um plano de negócios, onde todos os cenários são discutidos e cálculos referentes à parte financeira são efetuados. Uma visão ampla da parte técnica, com todas as suas possibilidades, é obtida apenas com a contratação de um profissional cervejeiro capacitado e experiente para assessorar na montagem, partida e funcionamento da cervejaria. É previsto então o correto dimensionamento da cervejaria, o que inclui a escolha dos equipamentos adequados, antevendo a possibilidade de expansão e de alteração de processos/produtos. O lema é “fazer mais com menos”, e isso só é possível quando há harmonia perfeita entre as instalações, equipamentos e a mão de obra que irá operá-los. Só assim é viável produzir cervejas com custo mais baixo, mantendo o padrão de qualidade.

Grupo HEINEKEN confirma a cidade de Passos para instalação da sua 18

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cervejaria no estado de Minas Gerais O Grupo HEINEKEN anunciou no dia, 27 de abril, a cidade de Passos, no estado de Minas Gerais, como a localidade que receberá sua nova cervejaria no Brasil. Essa será a unidade produtiva mais sustentável da empresa até aqui e a primeira a ser pensada e construída do zero pelo Grupo HEINEKEN. Com previsão de inauguração até 2025, a nova operação empregará 350 pessoas, além de gerar aproximadamente 11 mil empregos indiretos, e produzirá as marcas puro malte, como Heineken® e Amstel.

Desde o anúncio da sua saída de Pedro Leopoldo, a empresa dedicou meses a estudos e análises de terrenos que levaram em consideração critérios fundamentais, como disponibilidade hídrica, desenvolvimento socioeconômico local respeitando o patrimônio histórico e cultural local e priorizando o distanciamento de unidades de conservação ambiental - além de facilidade logística para o abastecimento do estado de Minas Gerais e da região sudeste. “Recebemos contato de mais de 200 cidades interessadas e que foram extremamente receptivas e solícitas ao nos abrirem as portas. Ficamos muito felizes com esse reconhecimento e gostaríamos de reforçar nosso agradecimento a todos os municípios, em especial Uberaba e Uberlândia, que ficaram entre os três

finalistas”, comenta Mauricio Giamellaro, presidente do Grupo HEINEKEN no país. A primeira unidade produtiva da cervejaria no estado de Minas Gerais será uma referência em práticas socioambientais, uma vez que já será erguida com processos e equipamentos ainda mais modernos e eficientes, em linha com os compromissos estabelecidos pela companhia no último ano. No pilar ambiental, a nova operação será 100% abastecida por fontes de energia renovável, contribuindo para a meta de neutralidade de carbono anunciada pela empresa em 2021. Entregar mais eficiência hídrica também é premissa da unidade, o que será feito por meio de tecnologias mais avançadas, que colaboram com a redução

do consumo de água, e da construção do seu sistema de abastecimento, que permitirá a ampliação da infraestrutura de disponibilidade e captação de água existente, deixando um legado para a comunidade local. A cidade de Passos também já está dentro do programa de geração distribuída de energia verde da marca Heineken®. Todos os moradores do município terão acesso à energia renovável a partir de um cadastro simples e de forma 100% digital na plataforma da marca, sem necessidade de instalação em casa. Isso significa que todos podem contribuir para reduzir o impacto de cada residência ao meio ambiente e ainda ganhar desconto na conta de luz. O mesmo vale para os bares e restaurantes locais, que podem receber até 15% de redução na conta mensal.



CAPA Fruit Beers: frutas transformam o sabor e o aroma das cervejas, tornando-as uma possível porta de entrada para o universo das cervejas especiais Com o passar dos séculos, as cervejas evoluíram grandemente. Se no início elas eram basicamente parte do café da manhã do proletariado europeu, hoje elas despontam como bebidas especiais, com receitas para todos os gostos e ocasiões. Sendo assim, ingredientes exóticos e peculiares acabaram sendo adicionados nas produções cervejeiras, resultando em bebidas com sabores surpreendentes. Entre eles as frutas, que, por incrível que pareça, foram utilizadas muito antes dos lúpulos como conservantes e aromatizantes. Como as frutas possuem açúcares fermentáveis, elas acabam aumentando o valor nutritivo da cerveja, além do sabor e aroma. “As cervejas produzidas com frutas hoje são chamadas de Fruit Beers, mas no começo elas ainda não tinham esse nome e também não tinham tantas opções como hoje”, explica Alexandre Vaz, mestre cervejeiro da Ashby. As frutas são capazes de transformar os sabores e os aromas das cervejas, além da cor que acaba ganhando uma nova tonalidade, a variar de acordo com a fruta escolhida. Ao contrário do malte que necessita converter o amido em açúcares fermentáveis durante o processo de brassagem, a fruta só precisa ser espremida antes de se colocar a levedura no mosto, pois ela possui apenas açúcares fermentáveis “Qualquer estilo de cerveja pode ter uma variação de fruit beer, desde que a fruta não ofusque o sabor do estilo da cerveja escolhida, mas existem alguns estilos de fruit beer que são mais conhecidos, como é o caso das IPAs e Witbiers”, diz Vaz. Apesar de existir diversas variações da Fruit Beer, a Fruit Lambix, produzida na Bélgica, aparece no topo da lista quando o assunto são as cervejas frutadas. Assim como as cervejas da família Lambic, ela é fermentada espontaneamente, produzida em tanques abertos e envelhecidas em barricas de madeira. O resultado é uma cerveja frutada e até um pouco ácida, onde predomina o sabor e os aromas da fruta escolhida na receita. “Apesar de ser possível produzir uma fruit beer com todos os tipos de frutas, existem algumas que acabam sendo mais utilizadas como os pêssegos, as cerejas, laranjas, morangos e framboesa”, ressalta o mestre cervejeiro. Para quem tem curiosidade de conhecer o vasto universo das cervejas especiais, mas tem um pouco de receio por achar que podem ser bebidas muito fortes, a fruit beer pode ser uma cerveja introdutória para explorar outros estilos. Existem várias opções no mercado de fruit beers, como a Ashby Orange Wheat, que é uma cerveja aromática e refrescante, que remonta à paradisíaca Califórnia dos anos 1970. Ela é produzida com maltes de cevada e trigo, e conta com adição de suco de laranja. Ela harmoniza com pratos leves como salada caesar, salmão grelhado e frango com molho de laranja. Já a Ashby Raspberry Wheat é feita com cerveja de trigo e suco de framboesa e pêssego e combina com queijo e sobremesas com chocolate branco. Foi no ano de 1993 que Scott Ashby, americano que chegou ao Brasil em 1992, decidiu montar, na cidade Amparo, SP, a primeira Micro Cervejaria do Brasil, a fim de trazer ao país o conceito de cervejas especiais dos EUA. Scott, físico, apaixonado por cervejas, ingressou no curso Cervejeiro na Universidade da Califórnia no ano de 1990 e, logo em seguida começou a trabalhar na cervejaria americana Wasatch, onde permaneceu por dois anos. Antes disso, Scott já era homebrewer e produzia cervejas para seus amigos, que rapidamente consumiam toda a produção caseira. E a diferenciação da empresa já começou quando pensou em montar uma fábrica na cidade de Amparo, SP, circuito das Águas Paulistas. Como essas bebidas são compostas por 95% de água, a qualidade desta na fabricação é extremamente relevante. Por isso, a Ashby, escolheu estrategicamente o melhor lugar para suas instalações. As águas de Amparo, além de conservar a pureza que brota da terra, têm um equilíbrio excelente entre sais e minerais tornando-a perfeita para a fabricação de chopes e cervejas de qualidade ímpar. Foi graças à Ashby que o cenário do mercado nacional começou a experimentar um novo conceito de cervejas diferenciadas, o que antes era privilégio para poucos.

Já no pilar social, o Instituto HEINEKEN Brasil, apresentado ao mercado no início deste mês, definiu um plano inicial de impactar positivamente mais de 80 jovens em situação de vulnerabilidade social da cidade por meio do WeLab by HEINEKEN, programa que busca promover uma relação mais equilibrada com a bebida alcoólica. O Instituto ainda apoiará iniciativas locais de logística reversa de vidro e fomentará duas cooperativas da região. “A unidade de Passos representa a nossa 15ª cervejaria no Brasil e a tão sonhada construção idealizada pelo Grupo HEINEKEN desde a etapa da escolha do terreno. Além de garantir o padrão global de qualidade em todos os processos, o que já acontece em todas as nossas cervejarias, a unidade mineira será uma referência de boas práticas e uma consolidação da jornada que estamos construindo, na qual é possível crescer e prosperar junto com a

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I.B Ed. Especial Cerveja - 2022

sociedade. Foi com essa premissa que decidimos deixar a cidade de Pedro Leopoldo e é com ela que seguiremos adiante em Passos”, conclui o presidente.

Grupo HEINEKEN O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A ("Brasil Kirin"), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo gera mais de 14 mil empregos e tem 14 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE) e duas micro cervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC). No Brasil, o portfólio de

cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®, Heineken® 0.0, Sol, Amstel, Amstel Ultra, Tiger, Lagunitas, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial e No Grau. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa.

Serviço: www.cervesia.com.br www.ashby.com.br www.heinekenbrasil.com.br Referências: Matthias R. Reinold – Mestre cervejeiro diplomado (Diplom - Braumeister – V.L.B – T.U.B.)


36 m/m - 37 m/m - 47 m/m - 54 m/m - 68 m/m - 75 m/m - 86x129 m/m - 92 m/m - 96 m/m - 100 m/m - 120 m/m - 150 m/m Cover Leaf - Grego - entre outros

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