foto: shutterstock
ESTRIAS
*Por Werônyca Félix
A
s estrias podem ser consideradas cicatrizes que aparecem em determinada fase da vida das mulheres e dos homens. São lesões que se formam quando a pele é estirada além da sua capacidade de distensão. A pele rompe, as bordas cicatrizam e lá estão elas: as estrias. Uma marca que mexe com a autoestima e incomoda quem possui. Várias são as causas de seu aparecimento: aumento de peso, crescimento acelerado na puberdade, hipertrofia muscular, gravidez ou uso prolongado de medicamentos à base de corticosteroides tópicos. As mulheres são as mais afetadas. Nelas, as estrias costumam aparecer na região das mamas, coxas, panturrilhas, braços, flancos, glúteos, culotes e abdômen. Elas se apresentam de duas formas. As estrias vermelhas são as mais recentes, tendo esta cor devido ao rompimento sanguíneo. Os tratamentos realizados nesta fase têm melhores resultados, pois as células continuam vivas e com maior capacidade regenerativa. Já as brancas são as mais antigas e mais complicadas de serem tratadas, visto que já não apresentam mais vascularização. Elas têm essa coloração branco-acinzentada porque a substância que dá coloração à pele, a melanina, não é mais produzida onde as fibras se romperam. Também apresentam uma diminuição da espessura da pele, formando uma depressão, como uma cicatriz. Apesar de existirem muitos tratamentos que podem diminuir o aspecto das estrias, a maioria deles é caro, dolorido e invasivo, além de necessitar de muitas sessões, caso contrário, podem se mostrar ineficazes. A novidade é o Striort® - uma técnica ortomolecular inovadora no combate às estrias que se transformou em um sucesso nacional, com resultados incríveis e nunca antes vistos, pois prometem melhorar a aparência das estrias brancas em até 80% já na primeira sessão. É um método diferente, não invasivo e não-cirúgico (sem qualquer furinho, agulha ou anestesia) e pode ser feito em todo tipo de pele. Essa técnica foi desenvolvida pela fisioterapeuta Ana Carolina Almeida, que vem se debruçando no estudo sobre o tema desde que foi apresentada a uma linha de produtos ortomoleculares. O tratamento consiste na aplicação do recurso da vacuoterapia associado aos produtos, que juntos irão promover inicialmente a vascularização local provocando a regeneração da pele, por meio do estímulo da produção de colágeno. O tempo de sessão é rápido e realizado uma vez por mês. Em média, são necessárias de uma a três sessões. Se houver a necessidade de realizar outra sessão, espera-se seis meses. É importante frisar que esse tratamento não apresenta contraindicações. No entanto, temos o cuidado em não realizar a técnica em pacientes que estão gestantes, bem como que estão na fase na amamentação, evitando, com isso, o contato dos produtos com o feto ou bebê.
fotos cedidas pela autora
* As fotos acima são ilustrações de tratamentos já realizados com pacientes, no entanto, ressaltamos que os resultados variam de acordo com a pele e a resposta corporal de cada um. Nos casos citados, do ínicio ao término do tratamento, foram realizadas três sessões.
*Dra. Werônyca Félix Fisioterapeuta 191795-F Pós-graduação em Fisioterapia Dermato Funcional e Cosmetologia pela Faculdade Redentor - RJ; Educadora Física 001572-6/PB; Pós-graduação em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal da Paraíba - PB
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