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Hora extra

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O modal invisível

O modal invisível

Uma crônica de um cotidiano comum

H. R. Spiess

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Orelógio marcava nove e meia quando o carro parou em frente ao restaurante. Nós quatro descemos na travessa estreita, transversal à avenida Beira-Mar, iluminada por luzinhas penduradas em ziguezague sobre a via. Era o dia da colação de grau de Artur, meu amigo, e ele escolhera aquele restaurante para o jantar de comemoração. Um lugar pequeno, mas charmo- so, com fachada de tijolos expostos, um letreiro minimalista em metal preto e uma placa de boas vindas escrita em giz logo na entrada. Paramos em frente à porta, receosos de não conseguir comer. Tínhamos pesquisado o horário de funcionamento e o restaurante fechava às dez. Resolvemos apostar na sorte, mesmo assim.

Artur foi o primeiro a entrar. “Boa noite, vocês ainda estão atendendo?”, perguntou

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