Revista Cidade Araraquara e Região

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R E V I S T A

A R A R A Q U A R A

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R E G I Ã O

Pioneirismo tecnológico Com equipamentos exclusivos e importados, a JS informática, em Américo, oferece serviços únicos no Interior de São Paulo

2016 | Nº 15 | ANO II


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O som do interior

Influenciado por nomes como Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó, Marlon Oliveira é destaque nas noites da Região

No caminho do sucesso ‘Flash Back do amor’ é o primeiro hit do artista Texto: Hamilton Mendes Fotos: Matheus Vieira

Revelação sertaneja da região oeste do estado na atualidade, Marlon Oliveira apareceu fortemente no ano de 2014 quando, ao lado de sua banda, iniciou uma carreira de estrondoso sucesso pelas noites da região de Araraquara. Influenciado por Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó, Jorge e Mateus, entre outros, o músico de 29 anos nasceu em Gavião, na Bahia, porém é radicado em Américo Brasiliense há anos. Lançou neste ano (2016) sua primeira música autoral, “Flash back do amor”. Atualmente, prepara-se para vôos maiores. “Quero levar minha música para todo mundo e trabalho muito para isso”, finaliza. (Leia mais na página 5).

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Aos 29 anos, artista está lançando seu primeiro registro autoral


O som do interior

Tudo junto e misturado Talentoso, carismático e humilde, Marlon Oliveira atrai grande público por onde passa. Em seus shows, toca desde o sertanejo que marcou época até o universitário, sempre com aquela pitada de ritmos bem brasileiros, como o forró, o arrocha, o pop rock e até o axé. Para acompanhar todas as novidades sobre o artista, acesse o facebook / marlon.oliveira.

Para saber toda a agenda e novidades, o endereço no facebook é /marlon oliveira

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Memória

Pedaços da história Texto, pesquisa e fotos: Hamilton Mendes Leia Cadillac No final dos anos 50 os jornais noticiaram que um certo diplomata servia-se de suas imunidades para desembarcar automóveis sem pagar direitos alfandegários e depois os vendia com grande lucro. A operação ocorria por ocasião das constantes viagens a seu país que, por obrigação do cargo, ele tinha que realizar. Fez escola.Não demorou muito e os senadores e deputados aprovaram uma lei que os excluía da proibição de importar carros para uso próprio. Chamou-se a “Lei Cadillac”. Boa parte deles,porém, passou a importá-los para revenda e, mais uma vez a imprensa, sempre vigilante, entrou em ação denunciando o abuso dos parlamentares.

Deu tanto “barulho” que nas eleições seguintes houve quem usasse o slogan, “Não importou cadillacs”, como se o fato de não o terem feito pudesse ser apresentado como indicativo de honestidade.

Esperamos não ser obrigados a ver repetidas tais cenas na campanha municipal, com candidatos se apresentando como exemplos de honestidade e citanto obscenidades que só a política é capaz de produzir.

Ao lado do mercado Anos 60. Criança ainda tinha como uma de minhas diversões acompanhar os “homens estranhos” que volta e meia apareciam na parte “de baixo” do Mercado Municipal, onde hoje fica o Ponto de Táxi, diante do Terminal de Integração. Os “homens estranhos” chegavam carregados de enormes sacos, depositavam tudo no chão e antes de se apresentarem a um sedendo e curioso público - que acorria em bando para o local quando eles chegavam -, desenvolviam lentos rituais, que como todos assistiam quietos e respeitosamente, até porque ninguém entendia o significado daquilo tudo. Lembro bem de um desses homens. Trazia uma série de coisas penduradas no corpo com barbantes e couro. O “bumbo” vinha às costas, preso por uma tira de couro.

Amarrada ao braço, voltada para trás, estava uma espécie de baqueta, que batia no “bumbo” com o movimento do cotovelo. Os “pratos” ficavam por cima, e eram acionados pelo mesmo movimento do braço, do qual saía o barbante, que passava por uma haste de madeira no topo do “bumbo”.

produziam vários sons e, sacudindo a cabeça com diferentes movimentos, obtinha o som desejado. Tudo isso de forma incompreensivelmente sincronizada. Depois corria o “pires” para a multidão boquiaberta.

Movido o braço, o barbante levantava o “prato”, afrouxando o barbante, o “prato” caía e batia de encontro ao outro. Um instrumento de sopro e uma flauta, amarrados juntos, eram soprados alternadamente. A gaita de fole era “bombeada” com o pé. O triângulo ressoava ao toque da haste metálica, com a mão que na “bagunça” generalizada estivesse disponível. Na cabeça, o homem trazia uma espécie de coroa ou “capacete” de guizos que

ARARAQUARA, AMÉRICO BRASILIENSE E REGIÃO Gráfica Bolsoni | Ano 2 Edição 15

Endereço Av. Anthero Rodrigues 87 Social Editor-chefe Diretora Departamento comercial Edição e Redação Centro – Araraquara/SP Márcia Belotti Hamilton Mendes Administrativa Felippe Storniato e Matheus Vieira Telefones Relações públicas MTB 53.088/SP Isa Pinto Mendes Sérgio Barboza MTB 67.923/SP (16) 3010-4977 Carlos Nery (16) 98175-2794 www.portalcidadeararaquara.com.br / contato@revistacidadeararaquara.com.br. Face: @cidadeararaquara. Editora Cidade Ltda-ME CNPJ: 17.475.133/0001-17

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Márcia Belotti

‘Feijuca do Pé’

A feijoada do Pé na Cova foi boa demais. A bela festa, com direito a samba do ‘Grupo do Bolinha’, começou no almoço e foi até o início da noite

Galera curtindo o aniversário da Vânia

Paulo Fiorine e Adriano Daltrini

Amigas na ‘Feijuca do Pé’

Natalli Batista

Weverton Andrei de Castro REVISTA CIDADE - Araraquara e Região

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Acessórios, Peças, Ferramentas e Equipamentos para Assistência Técnica Reparos em Notebooks, Tablets e Smartphones

A tela do seu aparelho quebrou?

A JS Informática tem a solução. E sem trocas! Com equipamentos importados e únicos em todo o interior paulista, este serviço é exclusivo

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Avenida Joaquim Costa - 508 - Centro - Américo Brasiliense/SP - Telefones: (16) 3392-2840 e 99159-0011 REVISTA CIDADE - Afonso Araraquarada e Região Facebook: JS Informática


SERVIÇO

JS Informática: pioneirismo na Região Além de vendas e assistência técnica, loja no coração de Américo é especializada na manutenção de placas para diversos aparelhos eletrônicos Texto e fotos: Matheus VIeira A fim de suprir a ausência de uma assistência técnica especializada com alta tecnologia, a JS Informática investiu pesado em seu laboratório e hoje é sinônimo de um trabalho amplo no que diz respeito a manutenção e reparo de placas para notebook, tablet, smartphone, celulares e eletrônicos em geral. Não importa a marca. Na ativa desde o ano de 2003, o espaço abriu suas portas apenas como assistência técnica e venda de computadores. Hoje, expandiu suas ações e vai muito além, largando na frente no que diz respeito a problemas comuns, como telas quebradas, conectores de carga e aparelhos danificados por diversos motivos. Por exemplo, o que poucos sabem é que, na maioria das vezes, os aparelhos molhados têm recuperação. Ao menos na JS. Tudo isso por conta de um equipamento que faz um banho químico na peça, tirando a umidade da placa e resgatando suas condições normais. Depois disso, o segundo procedimento envolve uma máquina desumidificadora, exclusiva na Região. Essas duas etapas pedem de três a quatro dias de trabalho e em 90% dos casos, o sucesso é garantido, poupando gastos excessivos dos clientes que, em outras situações, teriam de trocar toda a placa. Porém, a JS não se limita apenas a uma empresa de venda e manutenção de equipamentos. Ela também distribui aparelhos (como a Cuba ultrassônica) para assistências técnicas de todo o interior do Estado, auxiliando nesses serviços. Caso não exista alguma peça em estoque, o pedido é feito aos fornecedores, que resolvem rapidamente. Quebrou a tela? Há solução A JS Informática também adquiriu um conjunto de equipamentos e máquinas industriais que permitem a recuperação de

telas quebradas de smartphones e tablets. O trabalho é exclusivo do local em toda a Região de Araraquara. Normalmente, quando ocorre este tipo de problema, as assistências fazem a troca das telas. Porém, quase 90% dos equipamentos existentes no mercado são de módulos

completos, compostos não apenas do vidro. Assim, é possível recuperar a tela, o que gera uma economia de 60 % para os clientes. Importados, os equipamentos destas tarefas são caros. Por conta disso, a JS atende, atualmente, clientes de outros Estados, que mandam seus celulares via correio.

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Esporte

Ameriliense de 28 anos é penta campeão paulista e tetra campeão nacional e dos Jogos Regionais

Batalha além do tatame Multicampeão de karatê, Tiago Moura busca auxílio para disputar o mundial deste ano, que ocorre na Itália Em seus shows, Oliveira promove a ‘caixa solidária’, na qual pede qualquer colaboração em dinheiro, cuja quantia é diretaAtual campeão mundial de karatê na categoria 85 quilos, o ameriliense Tiago mente repassada para o atleta. “Quero muito ajudar o Tiago a conseguir mais Rocha de Moura, de 28 anos, corre o essa vitória para o Brasil. Espero que todos risco de não disputar a edição deste entendam nosso apelo e colaborem. Ele ano do campeonato, que ganha vida merece. E muito”, diz o músico. em outubro, na Itália. Texto e foto: Matheus Vieira

Ao menos que o atleta consiga levantar uma quantia em dinheiro para viabilizar a viagem ao Velho Continente e os demais gastos. No ano passado, a situação foi a mesma, porém o atleta contou com uma ajuda particular para finalizar a tarefa. Hoje, Moura busca novas frentes e prepara a realização de bingos, rifas, entre outras ações. Uma delas é capitaneada pelo cantor sertanejo Marlon Oliveira, conterrâneo e amigo de infância de Tiago Moura.

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Com uma rotina semanal de treinos e aulas na Fundesport, em Araraquara, Tiago Rocha de Moura também é faixa azul (ponta preta) de muay thai. Ele começou no karatê aos seis por influência de um primo. De lá pra cá, apaixonou-se e nunca mais parou. Atualmente, treina com Edson Petroni, Fábio Paschoal e Agnaldo dos Santos. “Também tenho a academia Cardiolife como parceria em minha preparação física”, finaliza o competidor que também é penta campeão Paulista e tetra campeão dos Jogos Regionais e também do brasileiro de karatê.

Ajude você, também!

Aos interessados em colaborar com a causa de Tiago Moura, os contatos são via facebook e e-mail: /thiaguinho.thiaguinhoviana e karatecafdk@gmail.com.


Agenda

Agosto com música erudita II Mostra Sesi-SP de Música traz três concertos gratuitos para o palco da unidade Araraquara Texto: Matheus Vieira Fotos: Divulgação Grandes instrumentistas e formações da atualidade pedem passagem durante a II Mostra Sesi-SP de Música Erudita, que prevê três concertos gratuitos de 25 a 27 de agosto, sempre às 19h30, no Teatro da unidade Araraquara (Av. Otaviano de Arruda , 686).

Abdalla e Sidney Molina. Por fim, no domingo (27/08), a mostra termina pelas mãos de João Kouyoumdjian e o espetáculo “Surfboard: Solo Guitar Works From Brazil”. Brasileiro radicado nos EUA, o violonista desfila um concerto com composições brasileiras tradicionais: de Villa-Lobos a Tom Jobim, com espaço também para obras inéditas dos compositores Raimundo Penaforte e Ricardo Calderoni.

João Kouyoumdjian encerra a mostra em 27/08

Os ingressos podem ser retirados no local com meia hora de antecedência. O trio formado por por Rose de Souza (soprano), Raiff Dantas Barreto (violoncelo) e Luiz Guello (percussão) faz abertura da mostra no dia 25/08, uma quinta-feira. No palco, eles desfilam a performance “Certa Canções”, um passeio por composições que moram no imaginário popular do brasileiro. No dia seguinte é a vez do renomado Quaternaglia apresentar “Xangô, raízes africanas para quatro violões, que reúne um repertório instrumental que atravessa o Oceano Atlântico. O grupo é formado pelos violonistas Chrystian Dozza, Fabio Ramazzina, Thiago

O grupo Quaternagilia apresenta o espetáculo ‘Xangô, raízes africanas para quatro violões’

Tel: (16) 3331-47866

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Produção Local

Muito cuidado com ela Adaptação de Hq homônima, curta ‘Luzcia, a Dona do Boteco’ pode ser visto gratuitamente na web Texto: Matheus Vieira Fotos: Reprodução Primeira história em quadrinhos do araraquarense Luciano Salles, o Pirica, ‘Luzcia, a Dona do Boteco’ virou um curta-metragem dois anos após seu lançamento, em 2014.

“ O cineasta, amigo e diretor do filme, Paulo Delfini, me contou seu desejo em adaptar e filmar a história. Aceitei de primeira. O pouco que fiz foi aprovar o roteiro para o filme e acompanhar todas as filmagens. Ali tinha a liberdade de intervir em alguns desvios que pudessem acontecer. E também assino a trilha sonora do filme”, conta Pirica.

E após exibições especiais e participações em festivais, o material está disponível para o público assistir gratuitamente no You Tube (/ paulinhocinema). A protagonista é interpretada por Fátima Montes

Com direção do também prata da casa Paulo Delfini, o material tem 14 minutos de duração de traz a história de uma seronha doente, mal humorada e cheia de dedos, que utiliza métodos nada ortodoxos para complementar sua pensão do governo e sua miserável renda do boteco. Produzido pela Casa do Saci Audiovisual e Memento 832, o filme foi toltamente rodado na cidade e conta com um elenco formado apenas por atores locais. Ainda no site oficial de Pirica (dimensãolimbo.com), está disponível a HQ para leitura, visto que está esgotada em sua versão física.

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Capa da Hq original, lançada em 2012

O diretor Paulo Delfini (ao fundo) em ação


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Márcia Belotti

Noite alemã e Top Of Mind

Prestigiamos a ‘Noite Alemã’, destaque no Rotary Club Carmo. Também marcamos presença no Top Of Mind, que em noite no Teatro Municipal, premiou os melhores em seus segmentos

Rita e Leopoldo Oliveira

Daniela e Daniel Gorla

Viviane Martins Nunes e Ana Paula Souza Francisco

Cristiane, Maria e Marines

O ortopedista Hilton Negrini Toloi e sua esposa Eliana

Gabriel Buzzulini, Leonardo Mori e Luiz Henrique Souza

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Culinária

O casal de empresários e proprietários do Devóris Paulo Cesar e Vanderleia ao lado da filha, Bárbara

Devóris: o melhor salgado para festas Com produção 100% mecanizada, local atende clientes em toda a região Texto e foto: Hamilton Mendes Prestes a completar uma década de atividades, o Devóris Salgados, de Américo Brasiliense, é referência em toda região oeste do estado quando o assunto é produção de salgados para casamentos, aniversários, festas e eventos. Capitaneado pelo casal de empresários Paulo Cesar e Vanderleia, o estabelecimento emprega direta ou indiretamente 13 pessoas, responsáveis pelo atendimento do balcão ou por viabilizar os pouco mais de 20 mil salgados e mini salgados produzidos semanalmente no local. “Contamos atualmente com um variado cardápio de 46 salgados de balcão e lanches integrais. Isso sem contar os mini salgados, que são a nossa especialidade e o carro chefe de nossa produção”, explica o empresário. Mas qual seria o segredo para todo esse sucesso? Na verdade, são vários. E todos vão ao encontro da qualidade dos produtos, que apresentam sabores diversos e doses generosas de recheio. “Nossa produção é 100% mecanizada, o que elimina qualquer possibilidade de contato manual durante a confecção dos produtos. Tudo isso garante a qualidade, a uniformida-

de e a padronização dos salgados, que saem das máquinas exatamente do mesmo tamanho e com a mesma quantidade de massa e recheio”, completa Paulo Cesar. Outro importante ponto a destacar sobre o estilo Devóris de trabalhar é o fato da cozinha do estabelecimento ser totalmente aberta, o que garante transparência e permite aos frequentadores do local acompanhar in loco a produção das delícias confeccionadas por lá. Leve para casa Aceitando encomendas de qualquer quantidade ou variedade, o Devóris conta também com um organizado sistema de entrega, com funcionários que orientam os clientes no momento da montagem dos pedidos. “Isso é importante nos dias de hoje porque muitas vezes as pessoas não tem a noção exata da quantidade de produtos que precisam para seus eventos e acabam gastando mais do que o necessário”, explica, demostrando de forma prática a importância de uma boa assessoria no momento do atendimento. E para facilitar a vida de quem precisa dos produtos Devóris, Paulo Cesar criou uma completa página no facebook, na qual os clientes tem acesso a diversas partes do cardápio. “Estamos sempre inovando e criando algo novo”, garante o empresário, que cita o

espetinho de frango com bacon e a bolinha de queijo como os maiores sucessos do local. Happy hour e cozinha Segundo a reportagem da Revista Cidade apurou, o Devóris é tido, há anos, como o melhor happy hour de Américo. Com sua cozinha funcionando diariamente até as 22 hs e o balcão até as 23 hs, a casa se especializou em bem receber seus frequentadores no início da noite, para o chamado “Esquenta”. Logo, as porções bem servidas e os salgados juntam-se a variada carta de cervejas bem geladas, sucos, drinks e sobremesas especiais, como o sorvete com pastel de Nutella, o croissant de chocolate com massa folhada, além, claro, do “caipilé”, uma criação da casa que mistura caipirinha com picolé. Pais de dois filhos, Bárbara e Bruno, o casal de empresários enxerga os próximos passos do Devóris com otimismo, mas muito planejamento. “Nós crescemos nos últimos anos e hoje atendemos buffets e eventos em Américo, Araraquara, Matão e cidades da região. O objetivo agora é ampliar nossas atividades e consolidar nossos parceiros nessas cidades, abrindo novos caminhos”, finalizam.

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Av. Amélia Colombo Dias, 299, Américo Brasiliense/SP Tel: (16) 3392-7439

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Experimente essa iguaria bem brasileira! Rua São Bento, 1685 (esquina com Avenida Mauá) Fone: (16) 3357-1001/ Facebook: Da Bahia Tapiocaria

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Márcia Belotti

Inauguração Sonium

Sonium Eventos: este é o mais novo espaço para festas em Araraquara. Diferenciado, o local é climatizado e abriga 150 pessoas (sentadas). Sucesso aos proprietários Natascha e Rafael Cruz, que é o chef da casa

Renato Cruz, Gilberto Fazan, José Augusto Silva e Wilian Molina Gil

Rafael e Natascha Cruz Fernando Belletti

Maila e Rogério Dias

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Cláudio e Fernando Grigolato


Crônica

E o estádio parou Texto: Hamilton Mendes Foto: Arquivo HM

em cima, no peito. Literalmente parou no ar. Desceu devagar para o chão. Parece que bateu apenas com um pé. O de apoio.

Domingo de sol, subi de mãos dadas com meu pai a escada de madeira que dava acesso a arquibancada de entrada do campo. Tinha mais ou menos 10 anos de idade. O estádio Ademar de Barros, ou da Fonte Luminosa, como queiram, estava completamente lotado.

E rompeu. Lá vinha a mancha branca e negra correndo, incólume, rápida, decidida. E trazendo a bola. Colada. No peito. Passou o meio campo. E continuava vindo.

Lá em baixo, de um lado, a AFE com seu uniforme principal, camisas e meias grenás, calções brancos. De outro, calções, camisas e meias, tudo branco. Era início dos anos 70. Ferroviária X Santos. Jogão de bola. E o Pelé ali, pertinho, pertinho. Nosso goleirão atendia pelo nome de Carlos Alberto. Que goleiro! Calmo, tranqüilo, ágil e seguro. E a AFE em tarde iluminada. O jogo transcorria com belos lances. A bola feliz da vida. A tarde era de festa, de bom futebol. E o “Negão”, bem marcado, pouco produzia. E vem um ataque santista. Fulminante. Bola alçada para a frente, nas costas da zaga afeana. Mas ali tínhamos o Carlos Alberto. E isso não era pouco. O goleirão deixou a meta, e como um autentico libero, dominou no peito, trouxe de volta com um “balãozinho”, e recolheu com as mãos já dentro da área. Sabia tudo o nosso goleiro. E tome bola para frente, já que o time inteiro da AFE ainda estava no campo do Santos. A bola atravessou o campo, alta, muito alta, e foi caindo, caindo, lá, quase no bico direito da grande área do time peixeiro. Atravessou todo o campo. Como chutava nosso goleiro! E eu, nos meus 10 anos de idade, olhava embevecido. Então, uma mancha branca subiu lentamente. Branca e negra. E parou a bola lá

Uma multidão de camisas grenás corriam desesperadamente ao seu lado. Desesperadamente impotentes. O que eles podiam fazer? Só se chutassem, com uma fantástica voadora, a cabeça daquela “mancha branca e negra” que agora já se aproximava do bico esquerdo da grande área afeana. O estádio inteiro estava de pé. Em silencio. Perto da marca de cal que delimita a grande área Pelé estufou o peito e, finalmente, a bola desgrudou e saltou descrevendo lentamente um semi-circulo e baixando a meia altura. O “Negão”, ao contrário da trajetória da bola, subiu, de lado, e num voleio espetacular bateu cruzado, forte, alto. O Carlos Alberto saltou certo. Até hoje acho que ele pegaria. Mas a bola passou alta explodiu no travessão e foi subindo, subindo e depois, foi caindo e se aproximando, se aproximando, até bater forte do meu lado, pertinho do meu pai. Nem me mexi. Fiquei olhando a bola quicar entre nós, ali na arquibancada. Nem tentei pegar a bola. Nem eu, nem ninguém. Todos estavam como que hipnotizados com que acabáramos de assistir. Embasbacados, mesmo. Lá em baixo o Carlos Alberto gritava do alambrado pedindo a bola de volta. Acho que foi ele que acordou a

gente. A gente e todo o estádio. E então, com o povo saindo do transe coletivo, começaram a espocar os aplausos. Aqui e ali. E de repente o estádio inteiro aplaudia. De pé. Sei lá quem foi, mas alguém devolveu a bola. E o jogo recomeçou. Lá no campo parece que ninguém ligou para o que o “Negão” tinha acabado de fazer. Jogador de futebol, naquela época, era bicho esquisito. Se o cara não fosse realmente bom, com certeza não jogaria. Mas fazer pouco caso daquele lance era coisa inexplicável. Mas sei lá, eles eram os craques. E se entendiam. E veio o final do grande jogo. Inesquecível jogo para todos nós que lá estivemos e para a gloriosa história da Ferroviária: 4X1 pra nós. É isso mesmo. Foi 4 a 1 para a AFE, fora o baile. Mas a cena do “Negão” atravessando o campo com a bola colada no peito até a entrada da área e chutando de primeira, de voleio, não saía da minha cabecinha de criança. E não sai até hoje. São três os detalhes, para mim, inesquecíveis daquele Ferroviária 4X1 Santos. Só um é alegre. O resultado do jogo. O triste, é que tempos depois, quando pescava em companhia de outros jogadores, se eu não me engano no Rio Mogi, o goleirão Carlos Alberto, caiu do bote e foi tragado, para sempre, pelas águas. Não sabia nadar. Perda irreparável aquela. E finalmente, o detalhe do arrependimento, que é com relação à bola que quicou e quicou ao meu lado lá na arquibancada depois do lance genial de Pelé. Até hoje me arrependo, e como me arrependo, de não ter pegado aquela bola e, numa desabalada carreira, ter voltado pra casa com ela debaixo dos braços. Mas não fiz.

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ARTIGO

Conheça seus direitos Você sabia que está pagando valores cobrados indevidamente pela concessionária de sua energia elétrica? O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) está sendo pago pelos consumidores indevidamente, ou seja, a mais do que na verdade deveria. As concessionárias de energia elétrica cobram mensalmente de seus consumidores o imposto sobre os valores relativos as chamadas Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e Tarifa de uso do Sistema de Transmissão (TUST), sendo que na verdade, deveriam tributar apenas o valor da energia elétrica do consumidor, já que tanto a TUST quando a TUSD não constituem venda de energia, não devendo ser utilizadas como fato gerador ao ICMS. Em razão disso a fatura de suas energias elétricas acaba sendo maior do que realmente deveria. Embora essas tarifas (TUSD e TUST) não se confundam com a mercadoria para fins de tributação do ICMS, a Fazenda do Estado de São Paulo, com escopo nos Convênios ICMS n.ºs 117/2004 e 95/2005, tem utilizado os valores das mesmas na base de cálculo da referida exação. Recentes decisões dos tribunais superiores, tem entendido que os consumidores terão direito a entrar na justiça para buscar a redução do valor de suas contas, assim como a devolução dobrada do que foi pago indevidamente nos últimos 5 anos. Tem entendido os Tribunais que exigir o ICMS sobre as tarifas que remuneram a transmissão e a distribuição da energia elétrica, é fazer incidir o tributo sobre o fato gerador não previsto pela

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legislação regente, atividade vedada pela Lei. Se você quer a restituição dos valores que pagou indevidamente nos últimos 5 (cinco) anos, procure seu advogado e ingresse na justiça atrás de seus direitos.

Nicole Guimarães Advocacia Advogada OAB/SP 379.709 www.nicoleguimaraesadvocacia.com.br


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Alameda Paulista, 1813, Araraquara/SP Tel: (16) 3337-3123

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Alameda Paulista, 1119, Araraquara/SP Tel: (16) 3339-2909

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Rua Major Carvalho Filho, 1351, Araraquara/SP Tel: (16) 3010-0275

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