Revista Business Portugal Edição de Maio 2021

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CLÍNICA DE PÊRA | SAÚDE ORAL

vila algarvia a mais de 240 quilómetros de Lisboa, dá-nos ainda mais gozo e vontade de continuar a crescer como profissionais e como estrutura, assim como a melhorar os serviços e a sua qualidade. Assim, eu especializei-me em Cirurgia Oral Avançada e a Dra. Cláudia Ferreira, tem-se especializado ao longo dos anos na área da estética dentária e harmonização orofacial (fazendo parte da direção da recente Associação Portuguesa de Harmonização e Terapêutica Orofacial)onde o foco passa a ser não só a estética dentária passando a incluir todas as suas estruturas anexas melhorando a face e a boca do paciente como um todo, recorrendo para isso ao uso de toxina Botulínica, preenchimentos com ácido hialurônico, entre outras técnicas. A excelência dos serviços aliada a uma equipa especializada e capaz é fundamental para servir de forma mais personalizada e focada no paciente? A qualificação é uma peça fundamental para o sucesso. E essa qualificação tem de ter expressão nas necessidades e vontades dos nossos pacientes, nunca esquecendo que o mais importante é conseguirmos ouvir e entender o que os nossos pacientes desejam, quer a nível clínico, quer a nível humano. Para o sucesso de uma clínica é fundamental que todo o pessoal, desde os médicos às assistentes, do pessoal da receção ao do secretariado, goste de pessoas. Todos os profissionais que trabalham connosco sabem que isso é a coisa mais importante e a que mais tentamos valorizar aqui na clínica. Temos alguns pacientes que já estão connosco há mais de 17 anos. O segredo acho que está precisamente no equilíbrio: ter uma clínica moderna que possa trazer mais qualidade aos nossos pacientes, qualificação e capacidade dos profissionais, sem nunca perder o espírito familiar de pequena vila que sempre quisemos imprimir ao nosso projeto. É vulgar um paciente, português ou estrageiro, dizer no fim de uma consulta que nunca tinha visto uma clínica tão moderna ou dizer que adora o tratamento que recebe no contacto com o nosso pessoal. Outro elogio que ouvimos muitas vezes é em relação ao nosso profissionalismo e é esse feedback que nos vai deixando sorrisos, satisfação e motivação para continuar. Claro que para esses sorrisos chegarem ao fim do dia (e ao fim do mês) também é importante haver uma compensação financeira condizente com essa postura dos nossos funcionários. A digitalização é uma realidade incontornável e transversal a todas as áreas, e nessa vertente a Clínica de Pêra tem sido muito dinâmica, principalmente durante a pandemia. Manter uma proximidade com o público e sensibilizá-los para a temática é promover a saúde oral? Sim, a digitalização é o futuro e quer se goste ou não é uma vertente que vai ser impossível de ignorar ou contornar. Desde o início, e conforme fomos adquirindo know-how sobre vários campos da nossa prática clínica, fomos sempre investindo em novas tecnologias. Sempre nos pareceu óbvio que o crescimento anda de mão dada com a atualização e com a modernidade. Num mundo em que a tecnologia cresce exponencialmente, quem ficar para trás corre o risco de já não ir a tempo de apanhar o comboio e isso é a ultima coisa que queríamos que nos acontecesse. Posso dar alguns exemplos para que entendam melhor a nossa postura: Depois de tirar o meu primeiro master de implantologia em Madrid, quis saber qual era a melhor marca de implantes e foi-me referenciada por vários colegas a Nobel Biocare. Claro

Dra. Cláudia Ferreira e Dr. José Camelo Ferreira

que a Nobel era também a mais cara do mercado, mas essa não era a minha preocupação. O que eu queria era ter o meu nome relacionado com o melhor material possível para poder tratar os meus pacientes com a máxima qualidade. Se eu necessitasse de ter implantes na minha boca será que não iria querer os que considerava os melhores do mercado? Eu e a Dra. Cláudia Ferreira sempre partilhámos esta convicção e esse foi o caminho que fizemos em relação a tudo, desde as nossas unidades de tratamento dentário "cadeiras de dentista", meios de diagnóstico e com todos os restantes aparelhos e materiais que utilizamos. Sempre achamos que os bons profissionais têm de escolher os materiais que utilizam, não pelo que dinheiro que poderiam poupar, mas pela qualidade extra que poderiam trazer aos seus tratamentos. Os pacientes, na sua maior parte, não têm conhecimento sobre estes pormenores, mas claro que, quando vêm e sentem o resultado final dos seus tratamentos, essa qualidade transparece e isso é o que mais lhes importa. Outro bom exemplo é a forma como planeamos as nossas cirurgias. Nunca fazemos uma cirurgia sem primeiro a ensaiar num modelo 3D no computador. Quando vamos para a cirurgia já tivemos oportunidade de reduzir ao máximo qualquer imprevisto, salvaguardando assim a segurança do paciente, reduzindo o tempo cirúrgico e maximizando os resultados estéticos. Já há muitos anos que utilizamos um scanner CAD/CAM para fazer as nossas reabilitações orais de forma digital. Neste momento, estamos já com o pé em cima da linha que nos vai levar num futuro muito próximo ao processo digital completo propriamente dito. REVISTA BUSINESS PORTUGAL // 35


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