“EXERCER A MINHA ARTE COM CONSCIÊNCIA E DIGNIDADE”
Fátima Lima, Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
“EXERCER A MINHA ARTE COM CONSCIÊNCIA E DIGNIDADE”
Fátima Lima, Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
INTERNACIONAL DA
ESPECIAL SAÚDE
72 DIA MUNDIAL DA ÁGUA 59 BRANDS POWER
“A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades”, já dizia Maxwell Maltz. Por isso mesmo, há que continuar a ser resilientes, enfrentando o futuro com otimismo e procurando oportunidades que possam surgir. Muitos empresários portugueses seguem este lema e estão à altura dos desafios, como tão bem têm demonstrado face às mais diversas adversidades. Os desafios levamos a fazer mais e melhor, a apostar na diferenciação, na diversificação e na internacionalização. E Portugal continua a ser o porto seguro dos investidores, fomentando o talento, a inovação, a tecnologia e, naturalmente, a qualidade de vida e segurança. Nesta edição da Revista Business Portugal, levamos até si, exemplos inspiradores de líderes e empresárias de sucesso, que no âmbito do Dia Internacional da Mulher, apresentam o seu testemunho, mas também marcas eleitas Escolha do Consumidor e Produto do Ano 2023, a par de outras tantas empresas e instituições que têm a inovação e o poder das suas marcas como mola impulsionadora para o sucesso. Estaremos aqui para continuar a levar até si mais temas, negócios e entrevistas, que nos inspiram a fazer cada vez mais e melhor!
Fernando R. SilvaO Dia Internacional da Mulher é comemorado, todos os anos, no dia 8 de março. Este dia foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, com o propósito de celebrar os direitos que as mulheres conseguiram conquistar até aos dias de hoje, de forma a relembrar o caminho para a igualdade.
Apesar de estarmos no século XXI e já termos percorrido um longo percurso, no que diz respeito à igualdade de direitos entre homens e mulheres, há muitas mulheres, espalhadas pelos quatro cantos do mundo, que ainda não têm liberdade total de escolha e de ação, nem acesso a muitos dos direitos “básicos” do ser humano. Pelo facto de esta realidade ser inaceitável, defender causas como o direito ao voto, a igualdade salarial, a maior representação em cargos de liderança, entre outras, continua a ser extremamente importante.
Antes de o termo “feminismo” ser debatido, abertamente, na sociedade, como sabemos, as mulheres eram submissas aos maridos ou ao seu pai. Atualmente, uma grande parte das mulheres, já é empoderada e representa um papel muito mais forte e de destaque na sociedade. São mais valorizadas pelas suas qualidades e pelas mais-valias que podem trazer, como por exemplo, para o mundo dos negócios
ou para a política. É por estes motivos que, felizmente, há cada vez menos preconceitos para com o sexo feminino, nos dias que correm.
Ainda assim, é essencial assinalar e celebrar o Dia Internacional da Mulher, porque este também nos permite refletir acerca do progresso que já foi feito, ao nível dos direitos humanos, e honrar a coragem e determinação das mulheres que ajudaram e continuam a colaborar para redefinir a história de todas, de forma local e global.
A Revista Business Portugal orgulha-se de, em todas as edições, homenagear várias mulheres que ocupam lugares de destaque enquanto líderes, empresárias, mães, e em muitos outros papéis, e que, acima de tudo, continuam a lutar, a trabalhar e a dedicar-se, para evoluir e para construir uma carreira de sucesso. São, também, exemplos como os que temos o prazer de salientar, que permitem inspirar outras mulheres a concretizarem os seus objetivos, de cariz pessoal e profissional.
Para terminar, gostaríamos de deixar alguma inspiração, através de uma frase de Simone de Beauvoir, que foi uma importante escritora, intelectual, ativista política e feminista francesa: “Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância”.
Teresa Guilherme, Atriz e Apresentadora
Teresa Guilherme é uma das caras mais conhecidas e queridas do público português. Ao longo de várias décadas, provou o seu valor em diversas áreas, como a apresentação, representação, produção ou ensino, e quase que a podemos chamar de “Mulher dos Sete Ofícios”. Em entrevista à Revista Business Portugal, falou sobre a evolução da sociedade, da televisão e daquela que é a sua visão para o futuro.
A Teresa é, sem dúvida, a maior referência nacional na área da comunicação associada ao entretenimento. Sendo este um mundo de egos, acredita que é mais difícil para as mulheres fazerem-se ouvir e alcançarem um lugar de destaque?
Como produtora e apresentadora, sempre trabalhei com homens que estavam sentados na cadeira do poder, mas as minhas capacidades de trabalho, de organização e de concretização dos projetos, fizeram com que me tornasse numa profissional respeitada. Continuamos num mundo onde os homens é que mandam, mas devagarinho, passo a passo, há cada vez mais mulheres que se destacam em várias áreas. Acredito que estamos a caminhar para a igualdade entre homens e mulheres.
Na sua ótica, quais as características que distinguem uma liderança no feminino da liderança no masculino? Acredita que o poder de argumentação, aliado à sensibilidade do sexo feminino podem ser fatores preponderantes para o sucesso das empresas?
Considero que as mulheres são mais organizadas e focadas nos objetivos que querem alcançar, talvez porque vivemos numa sociedade em que estas mulheres têm de provar, constantemente, que são capazes. Mas concordo que o poder de argumentação e a sensibilidade feminina são fatores que as tornam boas líderes.
A Teresa já apresentou uma enorme variedade de programas, com diferentes formatos, na televisão portuguesa. Se tivesse de escolher apenas um, qual é que diria ser o seu preferido?
É muito difícil escolher apenas um, porque cada um deles tem as suas particularidades e todos me deram prazer fazer, como apresentadora ou produtora. No entanto, se tivesse de escolher um, talvez fosse o “Eterno Feminino”, que foi o primeiro que apresentei e acaba por ser uma referência para mim. Naquela altura, não haviam programas que tivessem as mulheres como temática e o público feminino ainda não tinha sido completamente descoberto. Por esse motivo, gostei muito de fazer esse programa.
Além de produtora, apresentadora e atriz, ainda organiza palestras e cursos de comunicação como, por exemplo, “PALAVRAS VISTAS”. No seu ponto de vista, é importante partilhar a sua história e conhecimento com os mais jovens? Os alunos têm por hábito pedir-lhe conselhos?
Após fazer o “Eterno Feminino”, comecei a receber convites para discursar em universidades, organizar cursos ou dar palestras, e sentia que, daquela forma, podia ajudar aqueles jovens, que tinham o sonho de ser apresentadores. Portanto, ao longo dos anos, dei muitas aulas e masterclasses, acabando por juntar o “útil ao agradável” e concretizar um desejo que tinha desde criança, que era ser professora.
Nos meus cursos, tenho tido centenas de alunos que pensam que comunicar é só falar, mas, na verdade, comunicar é falar e ser ouvido. Um dos principais problemas que as pessoas enfrentam, no que à comunicação diz respeito, é o medo de falar em público e, felizmente, tenho visto resultados fantásticos na evolução dos meus alunos. Eles conseguem ultrapassar esse medo, vencê-lo e alcançar o sucesso nos seus negócios.
Depois de tantos anos a marcar presença nos “ecrãs” e na vida dos portugueses, o que é que o público ainda não conhece sobre si?
Eu sempre me mostrei ao público como sou: a rir, a chorar, a mostrar as minhas emoções. Nunca escondi aquilo que sou e, enquanto profissional, acho que há pouca coisa que ainda não saibam sobre mim.
Se há algo que sempre se mostrou ser, é uma mulher sem tabus e, ultimamente, tem abordado temas como a sexualidade feminina nos seus espetáculos (“Monólogos da Vagina” e “Agora é que São Elas”). Acredita que é cada vez mais importante debater estes assuntos, de modo a desmistificar algumas ideias pré-concebidas da sociedade?
Não faz sentido que, em 2023, o sexo ainda seja um tabu. Com os “Monólogos da Vagina”, têm acontecido episódios muito engraçados. Inicialmente, as pessoas mostram-se um pouco envergonhadas, mas depois, quando eu desço para a plateia e atiro perguntas como: “A que deve cheirar uma vagina?”, o público solta-se e dá respostas totalmente inesperadas e muito divertidas. Isto só prova que é importante falar destes assuntos sem qualquer espécie de preconceito.
Com mais de 30 anos de experiência em televisão, a Teresa foi acompanhando a evolução do meio. Com a transformação digital e o aparecimento das plataformas de streaming, por onde é que poderá passar o futuro da televisão?
A televisão deixou de ser só a “caixinha mágica” que mudou o mundo, e a forma como as pessoas veem e usufruem da televisão começou a alterar-se quando nos deram a opção de “puxar para trás” e gravar programas, quase como se fosse um direto que podemos ver quando quisermos. Sinto que já não se olha tanto para a televisão como uma companhia e as plataformas de streaming contribuíram para isso. Atualmente, vemos televisão em vários dispositivos e cada pessoa cria o seu próprio canal, com os programas que quer ver, e faz a sua própria programação. No entretenimento, há muito tempo que já não aparecem coisas novas. É sempre a cópia, da cópia, da cópia. Ou então, repetem vezes sem conta os mesmos formatos, é uma programação horizontal. Não diria que a televisão poderá acabar, mas talvez se possa tornar numa plataforma.
Para terminar, uma vez que nos aproximamos do Dia Internacional da Mulher, gostaria de deixar algumas palavras às mulheres que ambicionam traçar um percurso de sucesso?
Nas últimas décadas, a atitude, quer dos homens, como das mulheres, tem mudado e é notória a evolução da sociedade, e é muito bom assistir a isso. As mulheres, que antes teriam de abdicar de uma parte da sua vida, normalmente o trabalho, hoje podem dedicar-se a várias facetas da sua vida viver num equilíbrio. Principalmente as gerações mais jovens, demonstram uma enorme determinação e vontade de provar o seu valor. Agrada-me ver que as mulheres já são membros da sociedade a tempo inteiro e podem ser exatamente aquilo que quiserem.
Para aquelas que ambicionam um percurso de sucesso, tenho três palavras: trabalhem, trabalhem e trabalhem. Este tem sido o meu mote. Sou muito exigente comigo mesma e sei que consigo sempre fazer melhor.
Fátima Lima é Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia e construiu uma carreira notável na área da anestesiologia, ao longo dos anos. À Revista Business Portugal, falou sobre a importância desta especialidade e do compromisso que assumiu, enquanto médica, de colocar sempre a saúde dos seus doentes em primeiro lugar, mantendo e respeitando a honra e as nobres tradições da profissão que escolheu abraçar.
Fátima Lima, PresidenteQuem é Fátima Lima enquanto mulher e profissional? Em que momento descobriu a sua vocação para a Medicina?
Em toda a minha vida como mulher e como médica, sempre caminhei de “mãos dadas” com as raízes que me formaram, que me sustentam e que me mantêm, quer como cidadã, quer como médica, no meio hospitalar, que é um local de acolhimento, diagnóstico e tratamento de doentes, sem jamais esquecer o que um dia jurei.
Acima de tudo, exercer a minha arte com consciência e dignidade, jurei que a saúde do meu doente seria sempre a minha prioridade. Jurei manter, por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica, não permitir que considerações de gênero, religião, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interpusessem entre o meu dever e o meu doente e, mais importante, jurei livremente e sob compromisso de honra.
Assim me mantive e agi, quer nos atos lineares de decidir e partilhar informações de grande responsabilidade aos meus pares, quer nos atos mais complexos e em momentos de delicada e frágil condição humana, relativamente aos doentes tratados. Quanto mais aprendemos, mais sabedoria temos para ser o tipo de pessoa que toma decisões acertadas e os resultados serão seguramente os melhores.
Como mulher, sigo a bondade, integridade, a humildade e a generosidade. O caminho deve ser sempre pautado pelos nossos valores, convicções e princípios.
Enquanto médica, digo-vos que devemos fazer sempre um bom trabalho. Este deve ser o mais correto e não o mais fácil e só assim vamos conseguir atingir a mestria nas áreas fulcrais da nossa vida.
Descobri a minha vocação para a medicina, quando percebi que a minha missão é cuidar dos doentes. A relação com os meus doentes é a relação mais bem alicerçada ao longo de toda a minha vida como profissional de saúde.
Porque é que optou pela especialização em Anestesiologia? Considera que esta especialidade é um pilar de segurança no tratamento dos doentes?
Escolhi a especialidade de Anestesiologia porque é uma especialidade transversal, com a envolvência dos seus colaboradores em múltiplas tarefas e funções, na maioria das vezes multidisciplinares, o que nos obriga a ter uma visão holística do ser humano, assim como a necessidade de aquisição de vastos conhecimentos científicos integradores e competências técnicas em diversas áreas da ciência médica.
Tudo isto, torna o anestesiologista no médico que mais zela pela segurança do doente. Ou seja, por outras palavras, os anestesiologistas são os motores dos hospitais, pela insubstituível intervenção na Medicina Hospitalar.
O dar a conhecer, junto aos seus pares, o seu saber e, junto dos doentes, a sua proteção, converte a especialidade de Anestesiologia num pilar de segurança.
Como bem escreveu Albert Einstein: “A alegria de ver e entender é o mais perfeito dom da Natureza”.
Explique-nos que trabalho tem desenvolvido enquanto Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia-SPA? Que desafios acarreta um cargo desta dimensão?
Enquanto Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, para o mandato 2022-2025, a Sociedade que presido atingiu, nos últimos anos, uma dimensão robusta como Associação de Saúde, da qual todos os anestesiologistas portugueses se orgulham, exigindo a esta uma nova Direção e um compromisso de dinamização crescente, mantendo, desde logo, credibilidade como entidade parceira da decisão, em muitos aspetos do panorama da saúde em Portugal.
Todo o trabalho que procuro desenvolver durante o presente mandato prende-se com a necessidade crescente em avançar com novos projetos, de forma a contribuir, em tempo real, para a formação dos futuros líderes de Anestesiologia, unindo toda uma vasta equipa de anestesiologistas. “ Because together we are stronger”
A Anestesiologia é uma especialidade em ampla expansão, nas últimas duas décadas, adquirindo novas competências e assumindo novos desafios, acompanhando a evolução da ciência médica em geral. Logo, o meu maior desafio é garantir que a Sociedade Portuguesa de Anestesiologia vai continuar a constituir um espaço que promove a melhoria da atividade individual e coletiva no âmbito da nossa especialidade.
Quer eu, como Presidente, quer a Direção, pretendemos fazer da nossa Sociedade Científica um vetor de mudança, onde cada anestesiologista aumente o seu “empowerment”
Qual é, no fundo, o verdadeiro objetivo desta Sociedade? Quantos sócios a compõem atualmente?
Como Presidente, como já mencionei, pretendo que a Sociedade constitua um espaço que promova a melhoria da atividade individual e coletiva da Anestesiologia e tudo o que os sócios queiram protagonizar no âmbito dos seus estatutos.
A Sociedade Portuguesa de Anestesiologia é uma organização devotada à promoção da saúde e à defesa e concertação dos médicos anestesiologistas em Portugal.
realizar,
março de 2023,
Nova de Gaia,
Fiel à sua essência inovadora, dinâmica e visionária, que inspirou a sua génese, há mais de 60 anos que esta Sociedade continua e continuará comprometida com o desenvolvimento da especialidade em todas as suas dimensões: profissional, clínica, académica e social.
De acordo com os estatutos, existem, atualmente, 1562 sócios. Contudo, para o triénio 2022-2025, esta nova equipa que dirijo acredita que, no final de 2025, seremos muitos mais, ao transformar esta Sociedade Científica num vetor de confiança e de mudança, onde cada anestesiologista sinta o desejo de aumentar o seu potencial clínico.
Enquanto a Sociedade se mantiver coesa, terá todas as condições para servir os seus sócios, proporcionando a formação e os meios de divulgação científica essenciais a uma prática clínica de excelência e cumprindo a sua principal missão.
“Empower Yourself” é o mote para o Congresso SPA 2023, a realizar-se entre os dias 24 e 25 de março. Quais são os temas em destaque?
No sentido de elevar os standards da Anestesiologia, a Sociedade Portuguesa de Anestesiologia vai realizar, nos dias 24 e 25 de março de 2023, na cidade de Vila Nova de Gaia, o seu Congresso Anual.
Para além de ser um dos principais compromissos desta nova Direção, este evento permite reunir um painel alargado
de especialistas nacionais e internacionais.
O painel de especialistas vai apresentar temas de áreas em que a Anestesiologia é perita, tais como:
• Medicina peri-operatória - “developing guidelines”; “perioperative medication reconciliation”;
• Medicina intensiva - “paliative care in critical patient”;
• Medicina da Dor - “education and certification in chronic pain”;
• Educação contínua em Anestesiologia - “continued medical education-entrusted professional activities”
O envolvimento das Secções e Grupos de Trabalho da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia neste Congresso foi absolutamente necessário e pertinente quando, diariamente, se enfatiza a Anestesiologia como um pilar de segurança no tratamento dos doentes.
O mote do Congresso 2023, “Empower yourself” atinge-se com a participação e o entusiasmo de todos os participantes.
Também exerceu funções, quer de Direção Clínica, quer de Direção do Serviço de Urgência. Que cunho procurou imprimir na sua liderança? Alguma vez se sentiu menos ouvida por ser mulher?
Durante o meu percurso profissional, fui várias vezes chamada pela tutela, para ocupar cargos de liderança, nomeadamente, como Diretora do Centro de Formação do INEM – Porto, entre 1998 e 2001, Diretora Clínica do CHVNG/E,EPE, entre 2015-2016, e Diretora do Serviço de Urgência e Emergência Médica do CHVNG/E,EPE, entre 2014 - 2017.
Não foi fácil o período em que exerci funções. Foi sempre uma preocupação minha que este fosse pautado por um elevado desempenho nestas funções. Nestes cargos de liderança, vivi dias difíceis, desafiantes, de construção e de debate, de mudança e resolução, de busca de alternativas, quando as soluções existentes a curto prazo eram escassas ou até inexistentes, e só o meu caráter determinado e perseverante, bem como o meu extremo empenho nas funções de liderança, foram determinantes para a gestão dos obstáculos que surgiram, diariamente, e que tinham de ser ultrapassados com rigor e competência, quer ao nível da Direção Clínica, como na Direção do Serviço de Urgência Polivalente, que é a principal entrada de qualquer hospital, em termos de prestação de cuidados de saúde e salvação de vidas humanas. Como mulher, médica e líder, nunca permiti que considerações de género se interpusessem entre o meu dever e o meu doente. Reitero que o nosso caminho deve ser sempre pautado pelos nossos valores, convicções e princípios. Devemos seguir o caminho correto e não o mais fácil pois, só assim, conseguimos atingir a excelência nas áreas fulcrais da nossa vida.
Terminou, recentemente, o Curso de Especialização em Administração Hospitalar. Acredita que o investimento na formação é fundamental, ainda para mais quando se trata da medicina, uma área que está constantemente a sofrer atualizações?
Concordo em pleno, quando diz que o investimento na formação é fundamental, dado que, durante toda a nossa vida, o investimento na formação é algo que é intransmissível.
“No sentido de elevar os standards da Anestesiologia, a Sociedade Portuguesa de Anestesiologia vai
nos dias 24 e 25 de
na cidade de Vila
o seu Congresso Anual”
Quando era Diretora Clínica, percebi que havia competências que tinha de adquirir para desempenhar este cargo com mestria, principalmente em áreas que estavam fora da minha “zona de conforto”.
Quanto mais aprendemos, mais sabedoria teremos para ser o tipo de pessoa que toma decisões acertadas e os resultados obtidos serão seguramente os melhores. Tendo subjacente este princípio, concluí com sucesso, em 2022, o Curso de Especialização de Administração Hospitalar ministrado pela ENSP-UNL.
Do seu ponto de vista, que características é que as mulheres devem possuir para conseguir singrar no seio institucional?
Para conseguirmos singrar no seio institucional, temos de estar motivados, ter disponibilidade para abraçar desafios, muitos deles repletos de “espinhos”, respeito e bons relacionamentos interpares, capacidade de adaptação a mudanças, dialogar e saber fazer um planeamento estratégico a curto, médio e longo prazo.
Atinjam as metas pela excelência do vosso trabalho, mesmo
quando estão perto da exaustão e não se deixem levar pelas palavras de conforto. Escolham o caminho correto e não o mais fácil.
No próximo dia 8 de março assinala-se o Dia Internacional da Mulher. Sendo a Drª Fátima um exemplo de uma mulher que lutou para alcançar a carreira de sucesso que tem atualmente, que palavras gostaria de deixar àquelas que ambicionam fazer um percurso semelhante?
“Never give up”.
A nível profissional, o que ainda lhe falta concretizar? Como é que olha para o seu futuro?
Gostava de terminar com um Doutoramento em Ciências Políticas, porque é uma área totalmente desconhecida e acrescentaria, seguramente, muito valor à minha formação académica de base. O dia de amanhã brilhará mais do que o dia de hoje e a esperança embeleza sempre o meu futuro.
www.spanestesiologia.pt
A Sandra, para além de psicóloga clínica, é neuropsicóloga, formadora, investigadora, e especializada em diversas componentes da psicologia. Como é que concilia uma atividade profissional tão abrangente com a sua vida pessoal? O que diferencia a Sandra psicóloga da mesma enquanto mulher?
Nem sempre é fácil conciliar [risos], mas tento estabelecer limites e horários relativamente definidos para o trabalho, para que depois possa desfrutar da minha vida pessoal. Quanto ao que diferencia a Psicóloga da Mulher, não há diferenciação. Na verdade, considero que a Psicóloga faz parte da Mulher e vice-versa. Enquanto Psicóloga, sou a mesma Mulher, com os mesmos valores e ideais, como a solidariedade, o cuidado com o outro, a compreensão, a entreajuda. Curiosamente, costumo dizer que não fui eu que escolhi a profissão, mas ela é que me escolheu, pois desde sempre senti que algumas das características essenciais ao papel do Psicólogo já existiam em mim, como a empatia e a capacidade de me preocupar com os outros.
Recentemente, adquiriu formação adicional em áreas como o Apoio à Vítima, Intervenção Psicológica com a população LGBTQI+, Igualdade de Género, entre outros. Uma vez que estes são temas que estão, cada vez mais, na ordem do dia, qual é que é o papel dos psicólogos junto das pessoas que precisam de ajuda neste âmbito?
O papel dos Psicólogos nestes âmbitos é, acima de tudo, o papel
Sandra Santos tem uma vasta experiência e formação na área da Psicologia. Em entrevista, confessa que características essenciais de um Psicólogo, como a empatia e a entreajuda, sempre fizeram parte da sua essência.
de ser o elemento empoderador, aquele que permite à vítima adquirir estratégias e ferramentas que ajudam a lidar com a situação e sair da mesma, com um reforço na sua autoestima e autoconfiança. É aquele que concede a alguém LGBTQI+ um contexto seguro, de acolhimento e de aceitação, que permite criar espaço para o coming out. E é aquele que permite a homens e mulheres refletirem sobre os seus papéis e formas de pensar, reagir e sentir, permitindo-lhes, apenas, serem humanos em todo o seu espectro de emoções e comportamentos, sem rótulos e sem estereótipos.
Ao longo dos anos, tem vindo a desenvolver um percurso de sucesso na sua área, o que pode ser um exemplo a seguir, por parte de outras mulheres com a mesma ambição. Que conselhos daria àquelas que ainda estão a dar os primeiros passos neste caminho?
O melhor conselho que posso dar é que tracem objetivos, concretos e alcançáveis. Que planeiem bem os passos a dar, sejam cautelosas, mas com ousadia, para que isso lhes permita dar passos seguros. Ter uma rede de suporte boa, colegas com quem possam partilhar ideias e angústias. E o mais importante, confiar em si mesmas!
Quer a nível pessoal, como profissional, como é que olha para o futuro? Quais os objetivos que ainda pretende concretizar?
Confesso que não perco muito tempo a pensar nisso, tento viver no momento. Contudo, existem sempre algumas ideias em mente. Com todo o contexto social, geopolítico e económico que vivemos, os próximos anos serão, certamente, muito desafiantes a todos os níveis. Como pessoa, fico apreensiva com aquilo que o futuro possa reservar, pois, como qualquer mãe, quero proporcionar o melhor à minha filha e à minha família. E quando digo o melhor, não me refiro a extravagâncias, mas a poder dar-lhe aquilo que é o essencial, roupa, comida, casa, supervisão, paciência e tempo de qualidade. Enquanto profissional, a apreensão prende-se com a avalanche de problemas de saúde mental que irá continuar a surgir. Por isso, o que pretendo concretizar é poder continuar a prestar um serviço de qualidade a quem me procura, continuar a adquirir e atualizar conhecimentos para melhor poder responder às necessidades dos meus utentes e, quem sabe, até poder aumentar e formar uma equipa que permita responder a todas as solicitações que me vão chegando.
“NÃO FUI EU QUE ESCOLHI A PROFISSÃO, ELA É QUE ME ESCOLHEU”Sandra R. Santos, Psicóloga Clínica
Licenciou-se em Economia, mas o seu percurso profissional tem sido pautado pela Gestão de negócios e equipas de vendas na Indústria Seguradora. O que apaixona verdadeiramente nesta área? Como qualquer jovem que conclui uma licenciatura, era difícil ter certezas sobre qual a indústria ideal para trabalhar. No meu caso, tive várias propostas de emprego, mas a minha opção foi pela indústria seguradora, talvez porque os conhecimentos que adquiri no meu percurso académico estivessem mais relacionados com esta área. Desde muito cedo, na minha carreira, tive oportunidade de desenvolver negócios e coordenar equipas. O que me apaixona é promover o crescimento das pessoas das minhas equipas, sendo muito gratificante vê-las evoluir profissionalmente. O mesmo acontece com o desenvolvimento de um novo canal de vendas, ou um novo modelo de negócio e acompanhar e observar o respetivo crescimento. Acredito que o sucesso dos negócios está muito associado à motivação e ao desenvolvimento das pessoas, e ambos têm de fazer parte da equação. Questiono: Como é possível criar uma nova área de negócio se as pessoas que a estão implementar e a desenvolver não se sentem motivadas, envolvidas ou não percecionam o crescimento profissional que vão obter com aquela experiência? Em todos os cargos de liderança que exerci, nos últimos 17 anos da minha carreira, tive sempre uma forte orientação para os resultados, assente no racional da rentabilidade do negócio, mas dificilmente concebo um modelo de gestão de sucesso sem equacionar o desenvolvimento das pessoas.
Está na Real Vida Seguros há mais de sete anos. Explique em que consiste este projeto e quais as suas principais áreas de atuação. Este projeto foi encarado por mim como a reconstrução de uma nova Seguradora. Quando cheguei, a empresa tinha acabado de ser privatizada, depois de um período de quatro anos de estagnação. A seguradora tinha um passado muito orientado para venda de produtos financeiros, como o PPR e produtos de investimento, através do canal bancário. Os seguros de vida para proteção pessoal e familiar não eram uma prioridade. Desde 2014 até 2021, a minha principal área de atuação foi a área comercial. Era necessário nutrir o canal de mediadores, através da angariação de novos parceiros, orientados para a comercialização de seguros de vida. Mais tarde, surgiu a necessidade de criar novos canais de vendas para diversificar a oferta e ter outras formas de chegar ao cliente final. Foi quando nasceu o projeto da nossa “rede cativa” que são agentes com uma ligação exclusiva à Companhia e, posteriormente, desenvolveu-se o canal de parcerias. O meu foco era o de posicionar a Real Vida Seguros como uma seguradora de referência na área da proteção pessoal e familiar, cujo produto âncora seria o seguro de vida, delegando para um segundo plano a comercialização de produtos financeiros. Com esta estratégia de criação de novos canais e o impulsionamento dos já existentes, passamos de uma carteira de vida e acidentes pessoais de 9 milhões euros para 46 milhões de euros em oito anos (sem produtos financeiros). Resumindo, as minhas áreas de actuação até 2021, centraram-se na criação de novos modelos de negócio, em conciliação com o desenvolvimento das pessoas e equipas,
elevando ao máximo o seu potencial. Naturalmente, hoje em dia, a minha função está mais focada no modelo de governação da seguradora e menos nas questões operativas, mantendo a mesma visão estratégica de posicionar a Real Vida Seguros como uma seguradora de referência na área proteção individual e familiar.
Foi nomeada presidente da Real Vida para o triénio 20222024. Que cunho tem procurado imprimir na sua liderança e que desafios acarreta um cargo desta dimensão?
Tenho um gosto especial pela área de desenvolvimento dos recursos humanos, pois são o ativo mais valioso que temos. Desta forma, faço questão de realçar que o crescimento da empresa, nos últimos oito anos, foi realizado em grande parte pelos colaboradores, que já constavam antes da privatização e, naturalmente, todos os outros que se juntaram à equipa. Acresce a forma como essas pessoas foram desafiadas para esta nova etapa de renascimento da seguradora e como responderam a este desafio com uma enorme entrega e motivação, porque acreditavam num futuro próspero para a empresa.
Procuro muito extrair o melhor das pessoas, desafiando-as a fazerem mais e melhor, elevando os níveis de performance que, em alguns casos, os próprios nunca acreditariam que seria possível atingir. A gestão das equipas tem sido sempre muito inclusiva, explorando o feedback de todos, com a premissa que todos fazem parte da solução e nunca será um trabalho de one man show. Por tudo isto, tem sido uma liderança mais aberta, disponível para o diálogo e de proximidade junto dos nossos colaboradores. Como Presidente do Conselho de Administração, procuro acompanhar todas as áreas. É um cargo que requer uma total dedicação, assim como fortes competências de liderança e comunicação, e que, simultaneamente, exige ter uma visão estratégica com base no profundo conhecimento do mercado. Impõe ainda a coragem de tomar decisões difíceis, acautelando uma gestão sã e prudente, defendendo os interesses da empresa, dos colaboradores e dos acionistas. Em suma, ser presidente da Real Vida Seguros é o desafio de criar condições, para que o sucesso da companhia seja a consequência natural do sucesso da sua equipa, assumindo a responsabilidade última por todas as decisões e em especial no que corre menos bem.
Qual é a sua opinião sobre a paridade de direitos entre homens e mulheres atualmente em Portugal? Considera que, no mundo empresarial, as mulheres têm mais dificuldades em fazerem-se ouvir do que os homens?
Entendo que ainda não existe plena paridade, e a prova é o facto deste tema ainda ser alvo de muitas notícias nos media, de estar presente em vários estudos, e de ser tema de vários eventos de sensibilização. Confesso que gostaria de ter uma opinião diferente, num contexto onde existe maior igualdade entre homens e mulheres, mas infelizmente não é o caso, e pelo contrário assistimos ao agravamento dessas diferenças durante e no pós-pandemia. As mulheres foram as mais atingidas pelo desemprego, por trabalharem mais nos sectores ligados ao consumo, que foram os mais afetados com confinamento. O relatório Global Gender Gap Report, do World Economic Forum (WEF) sobre a igualdade de género, publicado em 2022, coloca Portugal na 29.ª posição, num universo de 146 geografias, que compara com o ano anterior, onde o nosso país estava em 22º. Descemos sete lugares no ranking. Esta descida deveu-se ao facto de termos tido menos mulheres eleitas no Parlamento, nas últimas eleições legislativas (de 39,7% em 2019, passámos para 37% 2022), e também devido ao facto de, no
mundo empresarial, as mulheres terem mais dificuldade em fazer-se ouvir do que os homens. Deste modo, assistiu-se a um decréscimo da participação das mulheres no mercado de trabalho e em lugares de poder. Acredito que, se tivéssemos mais mulheres no mundo das empresas e em cargos de liderança, naturalmente, também existiriam mais e melhores oportunidades de carreira aproveitando o talento feminino existente.
Sendo que, no próximo dia 8 de março, se comemora o Dia Internacional da Mulher, que palavras gostaria de deixar às mulheres que a veem como uma inspiração?
Felizmente, existem já alguns casos de mulheres que são uma referência para todas nós, destaco a falecida juíza do supremo tribunal dos EUA, Ruth Bader Ginsburg, autora da famosa frase “Women belong in all places where decisions are being made”. Quanto às minhas palavras, sugiro que nunca tenham medo de arriscar e de aceitar desafios, principalmente aqueles que vos façam sair da vossa zona de conforto. Partilhem a responsabilidade da gestão familiar com os vossos parceiros para um maior equilíbrio entre o casal. Diria que nunca devem menosprezar as vossas capacidades. Na realidade, só fora da vossa zona de conforto é que terão a verdadeira consciência do que realmente conseguem atingir. Não tenham medo de errar com receio da recriminação ou juízos de valor, só não erra quem não tenta, ignorem por completo os estereótipos, pois isso só vos fará vacilar. Acreditem em vocês próprias, no vosso talento e definam objetivos para conseguirem realizar os vossos sonhos. Procurem ser “independentes”, pois a necessidade aguça o engenho, sendo a força que nos faz mover, particularmente, nos momentos mais difíceis. Para aquelas que têm filhos, estes tornam-se a razão maior que nos, impede de desistir ou de deixar de lutar, para que no final nada lhes falte. O mais gratificante, ao longo deste processo de crescimento, é que eles reconhecem e admiram o nosso esforço e são eles os nossos fãs nº1. Se com o meu percurso já consegui inspirar alguma de vós, então já valeu a pena percorrê-lo!
Como é que perspetiva o futuro da Real Vida Seguros?
E relativamente a si, o que podemos esperar?
A Real Vida Seguros tem tudo para ser uma seguradora de sucesso, como tem vindo a demonstrar nos últimos anos, através do seu crescimento. As suas equipas multidisciplinares, constituídas por homens e mulheres de várias gerações, onde o trabalho em equipa, com a conjugação do conhecimento de cada um, têm contribuído para sucesso da empresa. Todos contam e nenhuma ideia pode ser descartada. A seguradora tem uma cultura de inovação e procura estar na linha da frente em tudo que nos permita ser diferenciador, colocando de lado o posicionamento pelo preço. Obviamente, como todas as empresas, não temos recursos ilimitados e por isso temos o engenho, diria o ADN, de fazer muito com pouco. A história da seguradora nos últimos oito anos é a prova viva do que escrevo. No que a mim diz respeito, espero continuar a percorrer sempre o meu caminho, com a mesma paixão que sempre tive e tenho para desenvolver novas áreas de negócio, novos projetos, sempre em conciliação com a gestão e desenvolvimento das pessoas. Hoje sinto-me grata pelo que conquistei, sendo que parte deste sucesso passa por adorar aquilo que faço.Por isso, “agarro” os projetos como se fossem meus, tal como faço na Real Vida Seguros, que me desafia todos os dias, me obriga a reinventar e a questionar o status quo. Como costumo dizer, o desafio é acrescentar valor em tudo o que fazemos!
Patrícia Tenreiro Lopes trabalha na Easy Gest há quase cinco anos, no sector imobiliário, e tem ainda o projeto APAVAM. Sobre a igualdade de direitos entre homens e mulheres, no mundo empresarial, esta acredita que ainda há um vasto caminho a percorrer.
Prestes a completar cinco anos na Easy Gest, uma empresa do ramo imobiliário, qual o balanço que faz desta etapa do seu percurso profissional?
Só posso fazer um balanço muito positivo! Tem sido, sem dúvida, um período de muitos desafios, mas também de superação e sucessos. Foi um grande desafio, inclusive do ponto de vista pessoal, por toda a mudança que envolveu, mas, volvidos quase cinco anos, tenho cada vez mais a certeza que, quer profissional, quer pessoalmente, fiz a escolha certa ao abraçar esta área. Novos desafios surgem diariamente e isso obriga-nos a estar em constante aprendizagem e aperfeiçoamento de conhecimentos. O fator desafio para mim é extremamente importante. E, também devido à situação pandémica que se viveu neste período, com fortes implicações no mercado imobiliário, o desafio foi gigante e continua a viver-se a cada dia. Não me sinto profissionalmente estagnada e isso é fundamental. Todos os dias me desafio e me supero.
O projeto APAVAM – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima de Acidente Motard surge após ter tido um acidente de mota. O facto de compreender perfeitamente o que as vítimas estão a sentir, bem como as suas necessidades, faz com que estabeleça uma relação de maior proximidade com as mesmas?
O fator identificação é, sem dúvida, a pedra basilar da relação diferenciada que tenho estabelecido com as vítimas. A verdade é que, com mais nenhum membro da associação existem relações de tanta proximidade como comigo, isto de parte a parte. Quer porque eu entendo na primeira pessoa as dificuldades pelas quais passam, quer porque para quem nos procura é muito mais fácil “abrir o coração” a alguém com quem se identificam. Eu também faço questão de partilhar as lutas e as vitórias, para que entendam que não são os únicos a sofrer, mas também, e mais importante, que existe sempre possibilidade de melhorar. Tudo depende de nós. Posso dizer que há pessoas que chegaram até mim pela APAVAM e que hoje são amigos. E isso é indubitável quando temos vítimas que um dia ajudámos, a tornarem-se voluntários da Associação.
Que características a definem enquanto mulher e profissional? Do seu ponto de vista, as mulheres têm mais dificuldade em afirmar-se no mundo empresarial, comparativamente aos homens?
Resiliência, força, determinação e confiança são as características que melhor me definem. Sem dúvida que, embora já tenhamos dado passos para a igualdade, a verdade é que as mulheres continuam a ter mais dificuldades em afirmar-se no mundo empresarial. De uma análise superficial, a vários níveis, podermos verificar que a maioria dos líderes empresariais são do sexo masculino. Vive-se ainda uma dificuldade muito grande em apostar nas mulheres em cargos de liderança. Creio que, devido ao facto de antes de sermos vistas como profissionais, sermos vistas como mães e cuidadoras, quando, na verdade, uma mulher tem as mesmíssimas capacidades que qualquer homem. E, como costumo dizer, a mulher pode ser tudo o que ela quiser! A prova de que este pensamento (errado) está ainda incutido é que, em entrevistas de emprego, ainda se questiona às mulheres se estas têm filhos ou se tencionam ter. E quantas vezes essa questão é colocada a um homem? Não conheço nenhuma situação em que tenha sido. Mas a mulheres, conheço várias. É urgente afastar este paradigma!
Dia 8 de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Que palavras gostaria de deixar às mulheres que veem em si e na carreira que tem construído, um modelo a seguir?
Gostava de deixar a todas as mulheres as mesmíssimas palavras que, todos os dias, tenho para mim. Nunca deixar de acreditar no nosso próprio valor. E nunca esquecer que nós mulheres podemos e devemos ser tudo aquilo que nós quisermos ser. Afinal, só depende de nós, do nosso esforço, empenho, dedicação e resiliência.
A Revista Business Portugal teve o prazer de entrevistar Ana Filipa Jones, a Diretora Coordenadora Regional da Decisões e Soluções, Cláudia Fernandes, Filomena Esteves, Inês Pereira e Cláudia Dias, as responsáveis pelas agências de Cascais, Lourinhã, Sintra e Bobadela, respetivamente. Todas elas demostraram bastante orgulho em fazer parte de uma equipa inclusiva, que valoriza a posição da mulher enquanto líder.
Criada em 2003, a Decisões e Soluções é a maior rede de Consultoria Imobiliária de Intermediação de Crédito a atuar em Portugal, mas, em concreto, que fatores distinguem esta consultora das restantes a nível nacional?
Ana Filipa Jones (AFJ) – Diria que é o facto de disponibilizarmos um serviço completo e integrado aos nossos clientes, o que nos confere uma enorme vantagem comercial ao nível da consultoria financeira. A empresa não se concentra apenas na obtenção de crédito, mas analisa a situação financeira do cliente como um todo. Além disso, a Decisões e Soluções ajuda o cliente a encontrar as melhores opções noutras áreas, como o património imobiliário, por exemplo, que pode não estar adequado às atuais necessidades financeiras do cliente. A empresa também pode ajudar o cliente a ajustar a sua carteira de seguros, o que se irá traduzir num impacto significativo da sua situação financeira geral.
Filomena Esteves (FE) – Gostaria de destacar, igualmente, a nossa proximidade com o cliente. O cliente pode dirigir-se às nossas lojas, pois estão sempre de “porta aberta”. Nesse momento, sentamo-nos com o objetivo de verificar toda a informação e as reais necessidades do mesmo. Ao mesmo tempo, orientamos para que tudo seja feito de
forma a que lhe consigamos dar uma ideia da sua situação financeira atual, é uma mais-valia. É certo que, hoje em dia, tudo se consegue através do digital, mas não podemos descurar a vertente humana que é muito importante tratando-se, nomeadamente, de dados sensíveis que dizem respeito à situação financeira das pessoas.
Esta é uma consultora imobiliária com várias lojas espalhadas pelo país, sendo que muitas delas são dirigidas por mulheres. Do vosso ponto de vista, quais as mais-valias do sexo feminino para o mundo dos negócios?
Cláudia Dias (CD) – Creio que as mulheres possuem uma sensibilidade diferente, quer no que concerne à gestão de equipas, quer no que se refere aos problemas das famílias, até porque, normalmente, é a mulher que gere o orçamento familiar e, por isso, conseguimos compreender melhor o seu ponto de vista.
Inês Pereira (IP) – As mulheres conseguem muito mais facilmente equilibrar o lado emocional e o lado mais racional. Além disso, é de salientar a sua capacidade de multitasking.
AFJ – Na minha opinião, liderar equipas não se trata de liderar
pessoas em massa. Trata-se de olharmos para as pessoas como elas são e termos a capacidade de nos adaptar e de sermos flexíveis e, neste caso, as mulheres têm essa capacidade de compreender e adaptarem-se às necessidades e perspetivas de cada elemento da equipa, não só no seu contexto profissional, mas também social, o que é uma vantagem importante para liderar com eficácia e alcançar os objetivos da empresa. Além disso, as mulheres têm uma forte capacidade de comunicação e resolução de conflitos, o que é essencial para o sucesso de qualquer negócio.
O imobiliário é um negócio “de pessoas e para pessoas” onde os seus profissionais todos os dias são confrontados com as emoções e expectativas do cliente. Neste sentido, o lado mais emotivo da mulher pode ser encarado como uma vantagem no meio?
Cláudia Fernandes (CF) – Considero que sim, tendo em conta que temos outra sensibilidade para as emoções e conseguimos demonstrá-las de uma forma diferente, comparativamente aos homens. Penso que, desta forma, se estabelece uma relação de empatia com o cliente e ele, através das suas emoções, consegue transmitir-nos mais facilmente aquilo que pretende.
CD – Enquanto mulheres, conseguimos rever-nos nas dificuldades dos outros e isto acaba por fazer com que haja uma relação de confiança de ambas as partes.
Numa área que exige tanta atenção e dedicação, como é que conseguem conciliar o tempo entre a vida pessoal, social e profissional? É difícil fazer essa gestão?
CD – Não é difícil, é uma questão de organização. Trata-se de saber gerir o nosso dia a dia muito bem e saber separar o tempo para o trabalho, do tempo, por exemplo, para a família.
FE – Temos que saber seccionar muito bem o nosso tempo. Recentemente, estive presente numa formação, onde referiram que primeiro estava a família, depois a saúde e, por fim, o trabalho. Tentamos, ao máximo, conciliar estas três esferas da nossa vida, de forma a não descurarmos nenhuma delas.
AFJ – Entendo que conciliar a vida pessoal, social e profissional é uma tarefa desafiadora. No entanto, acredito que é possível alcançar um equilíbrio saudável entre essas áreas.
Do meu ponto de vista, a chave para a gestão eficaz do tempo é a organização e a segmentação do dia em vários blocos. É importante ter em mente que cada bloco deve ser dedicado a uma atividade específica. Por exemplo, reservar um tempo para estar com a família e/ou amigos, praticar exercício físico, trabalhar e outras atividades que são importantes para nós.
Que conselhos gostariam de deixar às mulheres que ambicionam fazer uma carreira de sucesso no mercado imobiliário?
FE – Eu desafiava todas as mulheres a virem experimentar um negócio em que elas próprias são as donas do seu tempo. Não tenham receio de enveredar por uma área que tem tanto para dar. Não me refiro ao aspeto monetário, mas sim do conhecimento, da experiência, da vivência e da partilha com o outro.
AFJ – Nesta área, não existe um dia igual ao outro. Portanto, é essencial manter a mente aberta e estar sempre disposto a aprender e evoluir. Para aquelas que se sentem estagnadas ou que não são devidamente valorizadas no seu atual trabalho, sugiro considerar a possibilidade de se juntar à Decisões e Soluções. A empresa oferece
um ambiente de trabalho dinâmico e estimulante, que valoriza e reconhece o trabalho de seus colaboradores. Além disso, para as mulheres que enfrentam restrições de saúde ou de horários, a Decisões e Soluções oferece a flexibilidade necessária para conciliar o trabalho com as necessidades pessoais, o que pode ser uma grande vantagem para quem precisa gerir os seus horários de forma mais flexível. Por fim, gostaria de lembrar que, independentemente da área de atuação, o sucesso profissional depende do comprometimento e da dedicação, portanto, é essencial manter o foco e a determinação em alcançar os objetivos, mantendo sempre o equilíbrio e a harmonia entre vida pessoal e profissional.
No caso da Ana Filipa Jones, a Diretora Coordenadora Regional da Decisões e Soluções, ver que existem tantas mulheres a liderar as vossas agências, é motivo de orgulho?
AFJ – Obviamente que é motivo de orgulho a presença de tantas mulheres na liderança de várias lojas, que escolhem a Decisões e Soluções para fazerem o seu percurso profissional e se sentem, efetivamente, felizes e realizadas. Significa que estamos a fazer a diferença na vida dessas mulheres, fornecendo as ferramentas e o suporte necessários para que possam ter sucesso nas suas carreiras. Como Diretora de Expansão e Coordenadora Regional, estou comprometida em garantir que a Decisões e Soluções continue a ter um ambiente inclusivo, onde todas as pessoas, independentemente do seu género, possam prosperar e ter sucesso.
Como é que olham para o futuro do sector?
AFJ – Ao longo destes (quase) 20 anos de existência, já passámos por várias crises, mas a empresa conseguiu crescer e prosperar. Na minha opinião, a chave para o sucesso do sector imobiliário é a capacidade de adaptação às mudanças económicas e sociais. Acredito que, as empresas do sector devem continuar a investir em tecnologia e inovação para melhorar a experiência do cliente, a eficiência operacional e a transparência será fundamental para o sucesso futuro. Acredito que a Decisões e Soluções está bem posicionada para enfrentar esse desafio e continuar a crescer e prosperar nos próximos anos.
CF – Trabalhamos com a intermediação de crédito e, enquanto existir o financiamento por parte dos bancos, o imobiliário continuará a mexer. Os preços podem oscilar, pois isso depende da relação entre a procura e a oferta. Neste momento, temos poucas casas novas e é por esse motivo que o preço das casas usadas acaba por estar bastante inflacionado. Havendo alterações, o mercado acabará por se ajustar.
CD – A crise de que se fala atualmente no ramo imobiliário está associada à subida das taxas de juro. Esta situação, para a Decisões e Soluções, tem que ser encarada como uma oportunidade, pois podemos ajudar as famílias a reduzir as suas despesas, no que diz respeito ao crédito e ao seguro.
IP – É uma questão de nos sabermos posicionar. Costuma-se dizer que em todas as crises, surgem oportunidades. A verdade é que existe todo um trabalho prévio que nos prepara para os momentos mais difíceis. Uma das mais-valias da Decisões e Soluções é precisamente o facto de tentarmos encontrar a melhor solução para ajudar as famílias e, consequentemente, fazer crescer o negócio.
FE – O apoio da nossa Diretora Coordenadora também tem sido fundamental. É ela que nos orienta no sentido de conseguirmos obter os melhores resultados todos os meses.
A marca de vinhos Ermelinda Freitas é facilmente reconhecida pelo público português. O que muitos desconhecem, é o rosto que está por detrás da mesma, Leonor Freitas, que “bebeu” da família todos os ensinamentos.
Quando descobriu a paixão pelo vinho?
A minha paixão pelo campo e pelas vinhas surge desde que me lembro da minha existência, pois nasci e cresci no mundo rural. Todas as minhas brincadeiras de criança consistiam em imitar o que os mais velhos faziam, sobretudo, nas vinhas. Aprendi muito cedo como trabalhar a terra e as vinhas. O meu relacionamento com os colaboradores da família era permanente, estava sempre com eles. Saí para poder estudar, mas os meus fins de semana e férias eram passados em Fernando Pó.
A paixão pelo vinho voltou a despertar quando optei por assumir a Casa Ermelinda Freitas, devido à morte do meu pai. Até aí, trabalhei fora, numa área completamente distinta. A minha licenciatura em Serviço Social permitiu-me trabalhar como técnica superior do Ministério da Saúde.
A infância marca-nos para toda a vida, e com a morte do meu pai, por não ser capaz de vender o negócio de família, devido ao amor e afeto que tinha, voltei e tive a consciência da verdadeira paixão pela vinha e pelo vinho. Esta levou-me a plantar novas vinhas, novas castas, construir uma nova adega, criar marcas de vinho, pois a família vendia toda a produção a granel (sem marcas). Nunca mais parei, corremos o mundo, fomos a todos os mercados internacionais, investi o que tinha e não tinha, uma verdadeira opção de vida que só é possível com uma grande paixão por aquilo que fazemos. Como tal, a minha grande afirmação é fazer cada vez melhor, uma vez que, neste momento, também tenho um grande reconhecimento para todos os meus colaboradores e, sobretudo, para com os consumidores que acreditam em mim. Todos os dias agradeço à família que tive, simples, trabalhadora, honesta, que me passou valores morais e sociais, que ainda hoje pautam a minha vida. O sector do vinho, é um sector com vida, em que temos que viver e lutar com as condições climatéricas que não controlamos, mas todas estas adversidades trazem grandes compensações, de poder ultrapassar dificuldades e arredondar os espinhos para podermos conviver e partilhar diariamente o nosso produto que, bebido com moderação, faz parte de uma alimentação saudável. É com o vinho que se celebra uma missa, uma festa, um bom negócio, e eu celebro a minha vida que não posso deixar de dizer, é muito trabalhosa, mas muito cheia e enriquecida por estas emoções. Uma garrafa de vinho é
muito mais do que um simples vinho, contém o trabalho das pessoas, o amor e dedicação à terra, o sacrifício, mas também a paixão de ver nascer e criar um bago de uva que resulta nestes vinhos que tantos prémios nos têm comtemplado.
Que formação tem nesta área e quais as suas primeiras experiências?
A minha primeira “formação”, como já referi, aconteceu naturalmente, ao acompanhar, desde sempre, os meus pais e da convivência com os seus colaboradores que tanta experiência e saber tinham. Sempre gostei de ouvir, desde pequena, as conversas sobre a paixão que tinham pela terra, pela vinha e pelo vinho. Quando vim assumir a Casa Ermelinda Freitas, tinha a formação da afetividade da família, tendo, depois, feito pequenas formações para saber a linguagem da área e poder compreender o que os técnicos me diziam. Posso afirmar que, acima de tudo, o conhecimento foi passado pela família que tive, e pela luta que mantive com toda a paixão e amor para dar continuidade ao que a família tinha, tendo a certeza que não sabia e que tinha de procurar quem sabia.
O que queria ser em criança? Aproximava-se desta área?
Em criança, o meu exemplo de maior sabedoria era a minha professora primária e, talvez por isso, o meu primeiro desejo era ser professora. Esta vontade foi-se alterando à medida que fui saindo de Fernando Pó e entrei em contacto com outros saberes. A dada altura, quis ir para o curso de Regente Agrícola, mas aí houve uma voz que falou mais alto, a do meu pai, que dizia que não era um curso para uma menina e que eu tinha de continuar a estudar, pois era boa aluna.
Quais as primeiras experiências no mercado de trabalho? O que guarda desses tempos? Quais os projetos mais relevantes até ao momento?
Não posso deixar de referir o trabalho enquanto Técnica Superior de Serviço Social, na Administração Social de Saúde, onde trabalhei em equipa, com médicos, enfermeiras, nutricionistas, sociólogas, psicólogas, tendo coordenado a educação para a saúde
no distrito de Setúbal. Nunca mais me irei esquecer da experiência tão enriquecedora que foi trabalhar em equipa e o grupo de amizade criado, bem como tudo aquilo que eu aprendi, recebi e transmiti outros saberes. Ainda hoje relembro com saudade…
Tenho a referir que a minha realização pessoal, familiar e profissional, concretizou-se na Casa Ermelinda Freitas que foi, é e será um desafio permanente. Criar um projeto, reciclá-lo, melhorá-lo e ter a colaboração de várias pessoas e da família atual, é algo extremamente enriquecedor. Poder viver com a natureza, tirar partido dela, e todos os dias lutar para fazer melhor e perceber o outro, tem sido a grande aprendizagem da Casa Ermelinda Freitas. Existe também uma grande compensação e autoestima por ser capaz de fazer mais do que pensava e, desta forma, lutar para que o meio rural seja reconhecido, poder dignificar Fernando Pó, local onde a Casa Ermelinda Freitas se situa, e de onde sou natural, podendo assim também ajudar a dar visibilidade aos vinhos da Península de Setúbal, de modo a que possam ser cada vez mais reconhecidos pela sua qualidade, envolvendo, assim, forçosamente, as gentes que o trabalham.
Sem dúvida que o maior projeto da minha vida é a Casa Ermelinda Freitas.
Tem alguma referência (na vida profissional)? Porquê esse nome em específico?
Os meus pais: Manuel João de Freitas Júnior e Ermelinda Do Rosário Pires, pessoas que muito trabalharam, tendo apenas a quarta classe. Ainda assim, demonstraram uma inteligência emocional enorme em querer que eu, a sua única filha, saísse do mundo rural para adquirir outros conhecimentos.
Qual o maior erro que já cometeu? E o que aprendeu com isso?
Com muita modéstia, não me consigo lembrar dos erros. Sou muito honesta comigo própria, estando sempre na luta do futuro e constante melhoria do mesmo. Sinceramente, não consigo lembrar-me de nada que tenha sido grave, e de que me arrependa.
Até ao momento, qual o grande desafio da sua carreira?
Foi ter a noção de que, quando vim para a Casa Ermelinda Freitas, havia coisas que eu não sabia. Tive que procurar as pessoas certas, sendo que, ainda hoje, são meus colaboradores.
Quais as maiores dificuldades em conciliar a vida familiar com trabalho?
A minha maior preocupação foi ser boa mãe! Mas, olhando para trás, com organização e com a ajuda do meu marido que sempre me apoiou, foi relativamente fácil conciliar o trabalho com a família. Todos ao meu redor perceberam que eu estava focada no que queria fazer. Quando sabemos o que queremos, para onde vamos e onde nos encontramos, tudo é possível. Hoje, orgulhosamente, digo que a quinta geração já se encontra a trabalhar na Casa Ermelinda Freitas. Claro que isto é algo a que se chama muito trabalho.
Qual o seu grande sonho nesta área?
O meu grande sonho é continuar a evoluir, divulgar a Península de Setúbal e os vinhos de Portugal, conseguir passar aos meus filhos o testemunho que a minha família me passou, valores económicos, morais e sociais.
Quais os seus hobbies?
O maior hobby é trabalhar! Mas gosto muito de viajar, conviver e, sobretudo, amo a praia, onde gosto de nadar.
Qual o melhor vinho que já bebeu até hoje?
São tantos que sou incapaz de referir um. Depende tanto do que cada um acha um bom vinho, da companhia, da comida, do nosso humor na altura, enfim, existem muitos bons vinhos em Portugal, onde eu incluo alguns da Casa Ermelinda Freitas. Se me perguntarem qual o vinho com mais afeto, tenho que ser sincera, é o Dona Ermelinda, que é uma homenagem ao nome da minha mãe e ninguém pode levar a mal, sendo que o vinho é bom!
Uma experiência que não esquece?
Há um momento que foi marcante na minha vida, logo no início, quando vim para a Casa Ermelinda Freitas, fui à feira de Bordéus para visitar as vinhas, conhecer outra realidade e ter contacto com as novidades. Aí, percebi que não estava a valorizar o negócio que tinha, pois, em Bordéus, o vinho era tratado como uma joia. Na altura, ainda vendia vinho a granel e esta viagem foi de tal maneira forte que vim consciente que tinha de criar marcas, identificar com a tradição que a família tinha deixado e dignificar algo que, quando bebido com moderação, é único: o vinho. Esta experiência levou-me a pensar numa nova adega, numa nova maneira de estar e, claro, começar as primeiras marcas onde se incluí o Dona Ermelinda.
Um olhar sobre o mercado português dos vinhos?
Portugal tem melhorado muito na enologia e, agora, também na viticultura. Só se pode fazer bons vinhos com boas uvas. Mas, hoje, é com orgulho que vamos a feiras internacionais e, provando os vinhos de outros países, chegamos à conclusão de que não estamos atrás de ninguém, cada país possui as suas características. Portugal tem muitos bons vinhos, ainda por cima, falamos de um país pequeno, mas com tanta variedade, que possui uma riqueza enorme e única. Apenas falta uma coisa, ser reconhecido e valorizado como merece no que se refere à grande qualidade que tem. Todavia, estamos num bom caminho. Tenho muita esperança na nossa região, a Península de Setúbal, bem como na dignificação dos vinhos de Portugal.
Empreendedora por natureza, abrir um negócio próprio sempre foi um objetivo que quis concretizar? A sua experiência de vida no Dubai foi também uma inspiração para a criação da Lala Diamonds?
Acho que tenho de agradecer à minha mãe pela “veia empreendedora”. Sempre a vi entusiasmada, mesmo quando algo não corria bem. Eu própria já tive outros negócios que, por variados motivos, não correram bem. Penso sempre neles antes de decidir o que quer que seja nestas minhas aventuras empreendedoras! Eu sou apologista que é tão mais simples sermos empregados (em vez de empregadores), trabalhamos das 9h às 19h, temos noites e fins de semana livres… Por outro lado, um negócio próprio significa: no more freedom! (risos)
Quanto à minha experiência no Dubai… O Dubai é, de facto, um diamante em bruto que é polido todos os dias. Os brilhos e as cores da cidade atraem qualquer um, mas a minha inspiração para a Lala surgiu no início do lockdown. Fechada em casa, sem acesso a quase nada, o mundo passou a ser mais virtual. Pensei muito na frase e no conceito de comprar diamantes online – e criei a Lala! Quis promover a diversidade e empowerment feminino com peças exclusivas, mas acessíveis e com um design clean.
A Lala Diamonds apresenta uma enorme variedade de produtos, para todos os gostos e ocasiões. Como é que se inspira para a criação das peças? Procura imprimir um pouco da sua identidade em cada uma delas?
Cada peça tem, de facto, um bocadinho de mim e da equipa também. Todas sugerimos, analisamos e aprovamos ideias. Há peças tão especiais, que o processo de conceção das mesmas inclui-me a mim no Sri Lanka a fazer sourcing de pedras preciosas. São experiências únicas, admito! Mas, no final do dia, a peça terá a identidade do cliente, a sua vontade e visão. São peças únicas! Não me canso de relembrar: não há duas pedras iguais na natureza.
O rosto por detrás da Lala Diamonds, a mulher empreendedora que dá cartas no Dubai, o lado de empresária e de mãe, em exclusivo, nesta edição dedicada ao Dia Internacional da Mulher.
A Tânia mostra ser uma mulher determinada, empenhada e empreendedora, que não tem medo de arriscar. Enquanto empresária, quais considera serem os principais desafios de uma liderança feminina? Acredita que as mulheres têm mais dificuldade, do que os homens, em afirmar-se no mundo dos negócios?
Não ter medo de arriscar? Ok, concordo. Já arrisquei e já perdi, já arrisquei e já ganhei. A derrota é a mãe da vitória e a melhor aprendizagem.
Os principais desafios? A constante prova (diária) da nossa capacidade de execução e/ou decisão. Claro que não posso ser generalista, há sempre exceções. No caso da Lala, a equipa é toda feminina e as peças são, também elas, superfemininas - há menos pressão e mais competição! (risos)
Mas, a minha experiência de liderança começou mesmo antes de ser empreendedora - na OPEC, a equipa que liderava era maioritariamente masculina e com uma média de 45 anos. Na altura eu tinha 30.
Em Angola, muitas vezes, liderar significava trabalhar por três para o “trabalho” ficar feito e quase sempre trabalhar fora de horas. Isto tudo para me conseguir afirmar neste mundo ainda tão… masculino. O mundo dos negócios é, muitas vezes,
um “clube de homens” com regras de funcionamento mais “agressivas” e menos inclusivas. As coisas mudam um bocadinho todos os dias, mas ainda há muito caminho para ser feito. Ser mulher e mãe traz uma lufada de ar fresco e eu gosto de sentir que dou, todos os dias, um pequeno contributo para ajudar a mudar o status quo.
Sabemos que vai lançar um novo projeto: ‘Leak proof bikinis’. O que nos pode contar sobre esta nova aposta?
Chama-se MaiSwim! Já temos Instagram, podem ir ver! O site está quase pronto, será www.maiswim.pt. A equipa é a mesma. Sugestão: “Quando funciona não mexe”!
A Mariana e a Sara partilham das minhas visões e ideias e, sem elas, era impossível levar tal projeto avante. Mas, falando da MaiSwim... é um projeto que me dá “borboletas na barriga” de tão inovador que é. Já se vê imensa roupa interior adequada à menstruação e o sistema para os biquínis e fatos de banho é semelhante: um forro fino e superabsorvente, produzido com
materiais macios e respiráveis, que impedem que o fluxo menstrual passe para a camada exterior do biquíni ou fato de banho. Todas as peças são em econyl, criadas com cuidado, consciência, atenção e dignidade. Estou ansiosa para que esteja no mercado!
Tendo em conta que nos aproximamos do Dia Internacional da Mulher, quais as mulheres que mais a inspiram? Que conselhos gostaria de deixar àquelas que, tal como a Tânia, ambicionam construir uma carreira de sucesso?
Aposto que é um cliché, mas sempre foi e sempre será a Oprah. Eu cresci a ver a Oprah na Sic Mulher - o programa dela esteve no ar de 1986 a 2011. Numa altura em que a palavra influencer não tinha o mesmo reach e significado de hoje, a Oprah já era empreendedora e filantropa, produtora, atriz, escritora, sobrevivente... aprecio e respeito tudo o que ela representa!
Quanto a vocês, que agora me leem, e que chegaram até ao fim desta entrevista, só deixo um conselho: não desistam! Mesmo que errem e percam, tentem sempre até atingirem os vossos objetivos.
, Diretora de Marketing da ViniPortugal eleita “Mulher do Ano”
Sónia Vieira, Diretora de Marketing da ViniPortugal, foi distinguida como “Mulher do Ano” nos Prémios W 2022 de Aníbal José Coutinho. Este é um prémio que distingue a personalidade feminina que, através do seu esforço individual e do interesse pela cultura do vinho, mais contribuiu para a valorização nacional e internacional do vinho português.
Conferência Liderança Feminina no Porto
A 9ª edição da Grande Conferência Liderança Feminina vai realizar-se no próximo 23 de março, entre as 9h e as 13h. A Porto Business School vai acolher novamente aquele que é o maior evento de executivas em Portugal. As várias vertentes da liderança feminina serão discutidas por um painel de executivas e especialistas. Terão lugar ainda I sobre liderança tóxica e a importância do storytelling na cultura de liderança.
78% das mulheres portugueses garante ter independência financeira
O estudo da Mastercard “Mulheres e Finanças” destaca como as mulheres em toda a Europa se sentem na gestão das suas finanças e os desafios que enfrentam para atingir a sua independência financeira. 78% das portuguesas inquiridas sente-se financeiramente independente, porque têm os seus próprios rendimentos, dispõem de poupanças ou porque utilizam ferramentas financeiras.
‘BORA Mulheres regressa com a 5ª edição
‘BORA Mulheres regressa com a 5ª edição e impulsiona mais 400 mulheres empreendedoras com o objetivo de promover a inclusão, contestar a desigualdade e apoiar a mobilidade económica. A iniciativa destina-se a mulheres que queiram lançar o seu próprio negócio e que podem beneficiar de mentoria especializada. Este ano, na sua quinta edição, o programa decorre com um bootcamp em formato digital nos dias 3 a 5 de Março.
Já estão abertas as candidaturas para a nova edição das Bolsas Santander Women/W50 Leadership 2023 – LSE, um programa intensivo, destinado a 50 mulheres que ocupam cargos diretivos e que pretendem desenvolver e melhorar as suas capacidades de liderança. A convocatória para as candidaturas está aberta até 13 de março e a bolsa inclui o custo total do programa, taxas de matrícula e despesas de estadia em Londres, durante a realização.
Dia 8 de março há um evento para ajudar mulheres a atingir cargos de líder
O Ponto Zero é um projeto que tem como missão apoiar as próximas gerações no caminho para o sucesso profissional. Por isso, lança, no Dia Internacional da Mulher, o seu primeiro evento de desenvolvimento profissional, apenas com oradoras, moderadoras e facilitadoras. Mais de 20 profissionais com carreiras de excelência, de algumas das melhores empresas portuguesas e mundiais, vão partilhar as suas experiências e estratégias.
A “Escolha do Consumidor” consiste num sistema de avaliação e classificação de marcas, com base na satisfação e aceitação que geram junto dos consumidores, tendo o propósito de determinar o grau de satisfação e de aceitabilidade dos consumidores, em relação a um produto ou serviço. Desta forma, são criados meios para que o consumidor se possa expressar, avaliar as marcas e divulgar as que mais o satisfazem. Portanto, a “Escolha do Consumidor” contribui para aumentar a atuação das marcas no mercado, disponibilizando informações para a sua melhoria contínua. É a “voz do consumidor”.
Já o “Produto do Ano” é o único sistema de avaliação no mundo que distingue produtos que se destacam pela inovação, com a avaliação direta dos consumidores, criando, deste modo, um vínculo real entre consumidores, marcas e produtos inovadores. Todos os anos, mais de 3 000 consumidores avaliam e elegem os Produtos do Ano, de acordo com os critérios: inovação percebida, atratividade, intenção de compra e experiência de consumo. Nesta edição, damos-lhe a conhecer uma série de marcas e produtos que se destacaram e que foram os preferidos dos consumidores para este ano, adquirindo o selo de “Escolha do Consumidor 2023” e “Produto do Ano 2023”.
culminou na sua perda de licença, e voltou às minhas mãos, agora como representante oficial, há seis anos. Apesar desses problemas, o Produto do Ano é acarinhado pelos portugueses e está no seu top of mind, como o prémio que identifica os novos melhores produtos no mercado. Hoje, bastante saudável, o Produto do Ano é, provavelmente, o melhor argumento de venda para as empresas com produtos inovadores.
A Escolha do Consumidor foi criada por mim e vem preencher uma lacuna de mercado. Foi bastante inovador, em termos de abordagem ao consumidor e na forma como avalia as marcas e, rapidamente, ganhou a sua confiança, sendo, há muitos anos, o sistema de avaliação líder em Portugal, em todas as métricas possíveis neste mercado. Aliás, esta visibilidade passou as fronteiras e, nos últimos anos, têm sido os vários grupos internacionais a querer adquirir-nos ou importar a nossa metodologia.
Podemos afirmar que é através da Escolha do Consumidor e do Produto do Ano que as marcas desenvolvem uma credibilidade superior, precisamente por ser o próprio consumidor, o responsável pela avaliação?
O recurso a sistemas de avaliação são, nas últimas décadas, uma forma das empresas se posicionarem junto dos consumidores, mostrando que possuem bons índices de inovação, satisfação, confiança, entre outros, e isso claramente reforça a credibilidade das marcas junto dos seus públicos. O consumidor confia muito mais no endorsement dos seus pares do que em qualquer outra instituição e é aí que está o principal ponto.
Quais as principais diferenças entre estes dois projetos?
Em entrevista à Revista Business Portugal, José Borralho, CEO, salienta que a “Escolha do Consumidor” e o “Produto do Ano”, dois sistemas de avaliação líderes em Portugal, comprovam que os consumidores valorizam, cada vez mais, a experiência positiva com as marcas.
O Produto do Ano e a Escolha do Consumidor já contam com 19 e 11 anos de existência, respetivamente. Qual a análise que faz do percurso destes projetos?
Tratando-se de projetos distintos, estive na origem de ambos em Portugal. O Produto do Ano, franchising francês, foi lançado por mim, em 2004, (saí em 2007) e, desde então, passou por alguns problemas de gestão do anterior representante em Portugal, o que
O Produto do Ano dedica-se a avaliar os novos produtos e serviços lançados no mercado e que devem ser atrativos, do ponto de vista da inovação e mais-valia gerada junto dos seus consumidores. Já a Escolha do Consumidor é mais abrangente, na medida em que avalia a satisfação e benefícios que as marcas proporcionam aos consumidores, de acordo com as exigências desses mesmos consumidores. Além disso, recorre a um conjunto muito vasto de metodologias de experiência e vivência entre consumidores e marcas, até conseguirmos chegar a um resultado comparativo entre todas as marcas de determinadas categorias.
A inovação é um fator importante no momento da escolha, principalmente no que diz respeito ao Produto do Ano?
É, efetivamente. Todos os anos, perguntamos isso aos portugueses e a resposta é crescente. Apesar de 64% dos portugueses considerarem que os novos produtos são pouco diferentes dos que já existem, 86% gosta de experimentar novos produtos. A resposta é clara, o facto a descodificar é o que representa inovação na cabeça do consumidor, que está muito associado a disrupção. Mas, a inovação, não tem que ser disruptiva, pode ser de evolução, de continuidade.
Estes sistemas de avaliação líderes em Portugal comprovam que os consumidores valorizam, cada vez mais, a experiência positiva com a marca, em detrimento das ofertas comerciais e dos programas de fidelização?
Claramente. Sentimos isso nos estudos que fazemos na Escolha do Consumidor e, de uma forma geral, esses dois atributos “oferta comercial” e “programa de fidelização” vêm no final do que é importante.
A melhor forma de explicar isto talvez seja dizer que os consumidores gostam de tê-los, mas não é isso que os vai fidelizar, se a experiência global com outros aspetos fundamentais (ex: atendimento, serviço, qualidade do produto, entre outros) não for positiva.
Sabemos que várias são as novidades respeitantes a estes projetos (seja no que diz respeito a novas categorias, seja no que diz respeito à própria Consumer Choice). O que levou ao surgimento da nova categoria ‘Influenciadores Digitais’?
Temos uma forma disruptiva de olhar para o mercado. Gostamos de ver coisas claras e bem feitas e a forma como todos os indicadores olham para o mercado dos influenciadores é sempre o mesmo, sempre as mesmas métricas: seguidores, interações, entre outros. Decidimos usar a nossa metodologia: fomos ouvir o que os portugueses privilegiam num influenciador; que influenciadores seguem essas necessidades e, por fim, colocámo-los em avaliação. E os resultados são surpreendentes em alguns casos, porque são a Escolha do Consumidor influenciadores que não são os “habituais” vencedores de tudo o que é prémio.
Por onde passa o futuro da Escolha do Consumidor e do selo Produto do Ano - ambos de grande importância para as empresas, marcas e consumidores portugueses? E quais as novidades que pode partilhar com todos os nossos leitores?
O futuro do Produto do Ano passa, sobretudo, pela sua expansão para o segmento de serviços, onde tem vindo a crescer, e onde nos temos destacado na rede mundial com 45 países. É uma abordagem nova e fomos pioneiros e inspiradores para outros mercados.
O futuro da Escolha do Consumidor passa por vários estágios onde se incluem o lançamento de novos sistemas de avaliação, alguns deles acessíveis a empresas que até agora, pela sua dimensão e capacidade de investimento, estavam “afastadas” dos mesmos, mas também pela expansão internacional. Abrimos, em fevereiro, escritório em Espanha e estamos em vias de abrir no Brasil.
“O Produto do Ano dedica-se a avaliar os novos produtos e serviços lançados no mercado e que devem ser atrativos do ponto de vista da inovação e mais-valia gerada junto dos seus consumidores.
Já a Escolha do Consumidor é mais abrangente na medida em que avalia a satisfação e benefícios que as marcas proporcionam aos consumidores”
A origem, as sementes utilizadas, o método de conservação nos silos e o embalamento sem desinfeções químicas dão origem ao arroz preferido dos portugueses há 11 anos consecutivos, tal como explica Filipe Ventura, o Diretor Comercial e de Marketing da Orivárzea.
A par das marcas Delta e Cofidis, o Arroz Bom Sucesso é o único a obter a preferência junto dos consumidores há 11 anos consecutivos. Este galardão representa a confianças dos portugueses na vossa marca e no vosso trabalho diário?
Sem dúvida, é para os consumidores que trabalhamos, o foco, desde o trabalho nos campos pelos nossos colegas e pelos nossos acionistas, é em produzir um arroz de excelência e, assim, superar e manter as expetativas dos consumidores, gerando e mantendo a sua confiança. Este galardão, é uma afirmação de todo esse trabalho, de todos os departamentos.
Explique-nos o que faz deste produto uma referência no mercado nacional. Podemos afirmar que a qualidade deste arroz está, também, relacionada com a sua origem (o Ribatejo)?
A qualidade também está relacionada com a origem, mas não só. No nosso caso, grande parte da produção está situada na zona protegida do estuário do Tejo, rede natura, onde produzimos o nosso arroz com Indicação Geográfica Protegida, neste caso, o nosso Ariete (Carolino). A conjugação do local, das sementes usadas (uma só variedade por tipo de arroz, para uma cozedura homogénea), o método de conservação nos silos e de embalamento sem desinfeções químicas, fazem com que a qualidade se perpetue dos campos até à embalagem e, por acréscimo, até à casa dos consumidores, nesta pequena viagem dentro do próprio país, com uma baixa pegada ecológica, sem necessidade de importarmos de paragens longínquas.
Agora, mais do que nunca, urge pensar no futuro e na preservação do meio ambiente. Nesse sentido, que medidas é que a Orivárzea tem implementado de forma a reduzir a sua pegada ecológica?
O cuidado com o meio onde produzimos, e a constante
redução da nossa pegada ecológica, acontecem desde que a Orivárzea foi fundada há 25 anos. Inicialmente, passou pela forma como são trabalhados os campos e a sua gestão hídrica, muito mais eficiente, passando também pelo uso de produtos não agressivos para o meio ambiente, e em 2022, iniciámos, em parceria, uma produção de arroz em sistema de rega gota a gota. A nível fabril, introduzimos grandes alterações, com a construção de uma nova fábrica, há 12 anos, cerca de 40% mais eficiente, através de painéis solares obtemos cerca de 30% da energia necessária para o fabrico, e eliminamos na nossa linha, um forno que normalmente se usa para agrupar as embalagens em oito ou dez unidades, eliminando assim a muita energia que esse forno requere, reduzindo a emissão de dióxido de carbono, e reduzindo a espessura e 40% do plástico necessário para essa forma de agrupar as unidades de arroz.
Máquinas de Lavar Roupa e Frigoríficos Whirlpool
premiados com Escolha do Consumidor 2023
Eletrodomésticos Whirlpool, desenhados para o seu bem-estar.
Sandra Rodrigues, Head of Sales da Whirlpool em Portugal, em entrevista à Revista Business, sublinha que a premiação consecutiva da marca como Escolha do Consumidor é um dos melhores indicadores de que estão no caminho certo, por outro lado, demonstra o enorme orgulho pelo reconhecimento direto por quem compra os produtos Whirlpool.
O segredo para o sucesso reside na aliança entre o design vanguardista e a tecnologia de ponta?
Sem dúvida, mas não só. O design sempre em linha com as últimas tendências globais, combinado com a tecnologia patenteada dos sensores inteligentes 6º SENTIDO, que é parte da identidade da marca Whirlpool, são fatores vencedores. Estes fatores, aliados à robustez, qualidade e durabilidade dos produtos, reforçam a confiança com que o consumidor perceciona a nossa marca, mas também, todo o trabalho inerente de comunicação dos nossos produtos no mercado e o serviço que damos aos nossos clientes, graças a uma grande equipa interdepartamental de excelência. Todo este esforço contínuo consolida a imagem da Whirlpool em Portugal e este sucesso que é feito de pessoas para pessoas.
Conte-nos mais sobre os frigoríficos combinados, um dos segmentos em que foram distinguidos. A inovação é um dos pilares fundamentais da vossa marca?
Mais qualidade de vida com eletrodomésticos que se adaptam a nós e às nossas rotinas, e não o contrário, é esta a missão da Whirlpool.
A Whirlpool continua a conquistar os portugueses, sendo que este é já o quarto ano consecutivo em que é eleita Escolha do Consumidor. Este reconhecimento dá-vos a motivação necessária para continuarem a desenvolver eletrodomésticos inovadores que facilitem as tarefas do dia a dia?
O consumidor está no centro de tudo o que fazemos e é quem nos inspira para apostarmos na inovação em produtos diferenciadores no mercado. Todas as tecnologias são desenvolvidas após a escuta das necessidades do dia a dia dos nossos consumidores, com o objetivo de os ajudar nas rotinas diárias e de lhes proporcionar mais qualidade de vida e tempo para poderem fazer o que mais gostam e com quem mais gostam. A premiação consecutiva da marca Whirlpool como Escolha do Consumidor pelos consumidores é um dos melhores indicadores de que estamos no caminho certo. E não podíamos estar mais orgulhosos por sermos reconhecidos diretamente por quem compra os nossos produtos.
Armazenar os alimentos sem preocupações em qualquer lugar do frigorífico, seja legumes, carne ou peixe, assegurando que as temperaturas são as perfeitas e que os alimentos são conservados frescos por mais tempo é a grande característica dos nossos Combinados W Collection.
Graças aos sensores inteligentes que detetam e ajustam a humidade e a temperatura nos vários compartimentos do Frigorífico, a tecnologia 6º SENTIDO garante que todo o armazenamento da comida é mais intuitivo que nunca, para que não seja necessário gastar energia mental ou tempo à procura do sítio certo no frigorífico e para que nos possamos concentrar no que é realmente importante para nós.
Podemos afirmar que a aposta na sustentabilidade ambiental é uma realidade para a Whirlpool? Exemplo disso é a gama de máquinas de lavar roupa Supreme Silence, cuja Tecnologia 6º SENTIDO, permite poupar recursos energéticos?
A sustentabilidade sempre foi e continua a ser um dos pilares fundamentais para a Whirlpool. Sendo o planeta a casa de todos nós, todos temos o dever e a responsabilidade de cuidar
dele. Todo o processo de produção dos nossos produtos em fábrica, assim como os componentes utilizados nos mesmos, ou o processo de transporte, tem como grande eixo comum o de garantir as práticas mais amigas do ambiente, como é o caso das máquinas de Lavar Roupa Supreme Silence, feitas com mais de 87% de componentes que podem ser reciclados após a sua utilização. Para além disso, os sensores e algoritmos inteligentes das tecnologias 6º SENTIDO e AutoDose, permitem poupar água, energia e detergente. Sendo, desta forma, um excelente exemplo da pegada verde dos nossos produtos no planeta.
De um ponto de vista mais pessoal, como avalia o seu percurso desde que assumiu o cargo de Head of Sales Portugal da Whirlpool?
Estes últimos três anos, como Head of Sales, deram-me a possibilidade de ter uma visão mais global de todo o negócio em Portugal e estar mais ciente das necessidades e preocupações dos nossos clientes, em toda a esfera do nosso negócio. Sendo a nossa empresa, uma empresa comercial na sua raíz, que idealiza, produz e vende produtos, é nossa grande preocupação garantir que todos os pilares da nossa operação funcionam de forma cada vez mais optimizada para o cliente e internamente. Seja através dos comerciais, logísticos, financeiros, de Pós-Venda ou de Marketing e Comunicação, o importante é garantir o melhor serviço e a melhor oferta de produtos para o mercado, numa lógica de win-win contínua com os nossos parceiros de mercado.
Voltando à Whirlpool, que projetos têm em mente para este novo ano de 2023? De que forma é que pretendem continuar a ser uma marca de referência para os consumidores?
Este ano vai ser um ano recheado de novos lançamentos de produtos, principalmente nas famílias de encastre (como
fornos e placas), mas também em frio e loiça. Para garantir, desta forma, a cozinha dos sonhos de qualquer consumidor. Para além disso, haverá também uma renovação da categoria de Máquinas de Lavar Loiça, focada na vertente de melhores classificações energéticas e tecnologias inteligentes, que permitirão poupar recursos aos consumidores, mas também dar-lhes mais tempo, para que, enquanto os nossos eletrodomésticos o ajudam na sua rotina diária, possam dedicar-se sem preocupações ao que mais gostam!
“A sustentabilidade sempre foi e continua a ser um dos pilares fundamentais para a Whirlpool. Sendo o planeta a casa de todos nós, todos temos o dever e a responsabilidade de cuidar dele”
Mariana Carvalho, General Manager da Haleon, falou-nos do Sensodyne Nourish, eleito Produto do Ano 2023, e do papel da marca na construção de um futuro mais saudável e sustentável para as próximas gerações.
Sob o lema, “a vida é demasiado curta para viver com sensibilidade dentária”, a Sensodyne pretende alertar para a necessidade de tratar a sensibilidade dentária. Afinal, em que consiste este problema e qual é o seu verdadeiro impacto na vida das pessoas?
A sensibilidade dentária é um termo utilizado para descrever a dor ou o desconforto que algumas pessoas sentem nos dentes quando estão expostos a estímulos como bebidas quentes, frias, alimentos doces ou ácidos. É habitualmente sentida como uma dor aguda que decorre, muitas vezes, do desgaste do esmalte dentário ou até mesmo de problemas gengivais. Se olharmos desta forma, é claro que pode ter um impacto significativo no quotidiano das pessoas, uma vez que afeta a forma como estas comem, bebem e se sentem, em relação ao seu sorriso e saúde oral, e como tal, pode afetar a qualidade de vida das mesmas. Algumas pessoas com sensibilidade dentária evitam alimentos ou bebidas que causam dor, o que as impede de desfrutar de certos momentos da vida. O lado positivo é que a sensibilidade dentária pode ser tratada com mudanças simples na rotina de higiene oral, nomeadamente, com a utilização de uma pasta de dentes desenvolvida especificamente para o propósito, como Sensodyne.
Podemos afirmar que a inovação e a sustentabilidade são duas temáticas com as quais se preocupam? Isso reflete-se, por exemplo, na gama Sensodyne Nourish que é vegan e, para além disso, conta com embalagens recicláveis?
Mariana Carvalho, General ManagerO Sensodyne Nourish foi eleito Produto Do Ano 2023. Conte-nos um pouco mais sobre este produto. Que características fazem com que este seja merecedor da confiança dos consumidores? Esta distinção é motivo de orgulho para a equipa?
Sermos eleitos Produto do Ano é o reconhecimento e o culminar de uma jornada incrível que teve início em 2022, quando a Sensodyne decidiu apostar no lançamento de uma linha de pastas dentífricas que cuida do presente e do futuro. Cuidar no sentido lato, não só dos dentes, mas também do planeta. O facto de Sensodyne Nourish ser um produto com embalagens recicláveis, vegan* e com óleos naturais e minerais bioativos, foi o que conquistou o coração dos nossos consumidores, para além da imagem fresca que a marca trouxe ao mercado. O resultado deste sucesso foi este prémio, que é, sem dúvida, um motivo de orgulho para todos nós e dá-nos a confiança de que estamos a dar os passos certos, para satisfazer as necessidades dos nossos consumidores e entregar melhor saúde no dia a dia com humanidade.
A Haleon assume uma responsabilidade social com a ambição de contribuir para um futuro mais saudável e sustentável para as gerações futuras. Sermos cada vez mais sustentáveis e inovar com sustentabilidade é, sem dúvida, um objetivo claro e parte da nossa estratégia. Na Haleon, abordamos a sustentabilidade de um duplo ponto de vista. Por um lado, olhamos para as pessoas e para o planeta - para o impacto no ambiente, por outro, olhamos a sustentabilidade do ponto de vista de saúde inclusiva. Porque cuidar das pessoas com humanidade não pode ser feito sem cuidar do planeta.
E vice-versa, não podemos cuidar do planeta se não cuidarmos das pessoas, oferecendo-lhes produtos e soluções para as suas necessidades. Neste sentido, temos a ambição de desenvolver soluções para que, até 2030, todas as nossas embalagens sejam recicláveis ou reutilizáveis e que todos os materiais usados sejam de origem sustentável.
Acreditamos que a criação de sorrisos saudáveis deve andar de mãos dadas com a proteção da saúde do planeta, e daí a ambição de criarmos uma gama como a Sensodyne Nourish – que é vegan (não contém produtos de origem animal nem derivados), com óleos naturais e embalagens recicláveis.
Do seu ponto de vista, como tem sido a trajetória da marca em Portugal? Tem assistido a uma crescente preocupação da população no que diz respeito à sua saúde oral?
Sensodyne é uma marca bastante conhecida dos portugueses e é a marca nº 1 de pasta de dentes mais recomendada pelos dentistas para dentes sensíveis**. Atualmente, assistimos a um consumidor cada vez mais interessado e informado, que procura respostas e soluções para as suas necessidades e a um consumidor que tem vindo a cuidar mais de si e, por isso, a procurar novas formas de melhorar os seus hábitos, nomeadamente, de higiene oral. Em Portugal, 61% das pessoas sofrem de sensibilidade dentária. No entanto, 47% não utiliza um dentífrico específico para cuidar da sensibilidade dentária***. Sensodyne tem a missão de informar e educar a população sobre a importância do uso de uma pasta de dentes específica para tratar esta condição e melhorar a saúde oral dos portugueses. Esta tem sido a trajetória da marca, inovar continuamente para trazer soluções e produtos que respondam às necessidades crescentes dos consumidores, com benefícios específicos e diferenciadores.
Quais considera serem os maiores desafios para o ano de 2023? 2023 vai ser, sem dúvida, um ano desafiante, a vários níveis. Vivemos momentos complicados, de um ponto de vista macro e socioeconómico, com a inflação e as taxas de juro a níveis record, a guerra da Rússia-Ucrânia, dificuldades nas cadeias de abastecimento, índices de confiança dos consumidores a níveis mínimos, tempos difíceis, sem dúvida. Na minha ótica, em momentos como
estes, o mais importante é garantir que continuamos a colocar os nossos consumidores como prioridade em tudo o que fazemos, conseguindo responder às suas necessidades. Como referi, hoje temos um consumidor mais interessado e informado, que faz escolhas e que em momentos difíceis irá priorizar o que para si for mais importante. Sabemos que há uma crescente preocupação com a saúde, com o autocuidado e o nosso foco é e continuará a ser, entregar melhor saúde no dia a dia com humanidade, fazendo chegar aos consumidores soluções que os ajudem a cuidar da sua saúde.
Para o futuro, têm em vista o lançamento de novos produtos? Será que podem “levantar o véu” sobre o que está por vir? Na Haleon combinamos décadas de profundo conhecimento humano e científico, com nova energia e ambição que nos levam a mudar a saúde quotidiana para sempre. A inovação faz parte do nosso ADN, e é um pilar estratégico que nos ajuda a entregar o nosso propósito. No caso de Higiene Oral, Sensodyne é uma marca muito atenta ao mercado e, principalmente, às necessidades dos seus consumidores. Sensodyne Nourish continua a ser uma grande aposta em 2023, uma vez que continua a ter um potencial enorme em recrutar a camada mais jovem da população que pretende prevenir a sensibilidade dentária. Para além de Sensodyne Nourish, vamos ter um reforço nas nossas gamas Sensodyne Repair & Protect e Sensodyne Sensibilidade & Gengivas, mas terão de esperar um pouco mais para podermos desvendar as novidades que estão por vir!
*não contém produtos de origem animal nem derivados de produtos de origem animal.
**Ipsos, 2022 - Marca Nº1 de pasta de dentes recomendada pelos dentistas para dentes sensíveis.
***Estudo U&A Oral Health: Insights into usage & attitudes of gum and sensitivity sufferers, Ipsos, 2018
Produto comercializado pela GlaxoSmithkline
Estivemos à conversa com o CEO da Glassinnovation, Ricardo Ferreira, que nos falou sobre o Produto do Ano, a Illusion Magic MirrorTV Lollipop, uma televisão com um design elegante e um toque de originalidade.
O vosso principal produto é a Illusion Magic MirrorTV, mais conhecida como televisão em espelho, que foi distinguida com o selo de Produto do Ano 2023. De que forma é que este produto vem revolucionar a televisão convencional? Qual o significado e importância deste prémio para a empresa?
No Illusion Magic MirrorTV utilizamos um tipo de vidro especial, que se destaca pelo seu efeito invisível quando desligado e uma transmissão de imagem acima da média quando ligado. Um simples espelho traduz-se numa peça tecnológica e decorativa, totalmente personalizável. Com um design elegante e um toque de originalidade, destaca-se em qualquer ambiente, desde áreas habitacionais, tais como, salas, quartos, casas de banho, cozinhas ou escritórios, bem como, em espaços públicos, comerciais e hoteleiros. Mais de cinco mil portugueses avaliaram e elegeram o nosso Illusion Magic MirrorTV Lollipop como Produto do Ano 2023, na categoria Televisões. Foi com muito orgulho e satisfação que recebemos este selo que nos motiva a fazer mais e melhor, sempre pautados pela inovação, rigor, qualidade e experiência que nos distinguem.
Para além das televisões, apresentam mais soluções em vidro. Que outros produtos são disponibilizados ao cliente? A inovação e a tecnologia são fatores-chave em cada um deles?
Estamos habilitados a solucionar todas as necessidades dos mais diversos projetos e completamos a nossa oferta com outras soluções em vidro, tais como Dream Glass – Privacy Glass, espelhos decorativos, resguardos de duche, guardas em vidro, divisórias em metal e vidro, entre outras. Procuramos apresentar aos nossos clientes soluções diferenciadoras e inovadoras, contando já com um amplo portfólio de projetos nacionais e internacionais, procurando distinguir-nos pela qualidade das nossas matérias-primas, pela vasta experiência da nossa equipa e pela singularidade no desenvolvimento dos nossos produtos.
A Glassinnovation foi fundada em 2013 e é uma empresa de referência na área do vidro aliado à tecnologia. Com que objetivo foi criado este negócio e em que sentido é que o conceito é diferenciador?
O know-how já vem de gerações anteriores, porque a minha família está no ramo da indústria transformadora de vidro há mais de 40 anos.
Quando concluí os estudos senti que era o momento de avançar a solo e quis distanciar-me de um segmento mais voltado para a construção civil, onde existia muita concorrência e pouca diferenciação. Resolvi, então, apostar num projeto “fora da caixa”, e foi quando, em 2013, surgiu a Glassinnovation.
Ao desenvolver o Illusion Magic MirrorTV, procurei combinar a irreverência da tecnologia com a delicadeza do vidro, um verdadeiro dois em um, em que a televisão apenas é visível quando é premido o botão do comando.
Relativamente ao futuro, há planos para lançar novos produtos inovadores? O que podem esperar os clientes da Glassinnovation nos próximos tempos?
Com o suporte dos melhores parceiros e fornecedores, procuramos estar sempre atentos às tendências do mercado e às necessidades dos nossos clientes. Para além da nossa Coleção, sempre em constante atualização, apostamos bastante nos projetos Custom Made, com o propósito de fazer com que cada projeto seja único e singular. Com a nossa forte parceria com a LG Electronics, estamos em constante desenvolvimento de novos produtos, novas formas de inovar, de nos distinguirmos e de fortificarmos a nossa presença, tanto no mercado nacional, como internacional. Neste momento, já é possível adquirir uma Illusion Magic MirrorTV, para assistir televisão e usufruir de todas as funções de uma Smart TV, apenas com cabo elétrico, sem necessitar de mais nenhum cabo, e posso, desde já, adiantar que o futuro passa por televisões totalmente sem fios.
A STADA é das poucas empresas envolvidas no desenvolvimento de biossimilares, uma área que requer elevada experiência em biotecnologia. Em que consistem os medicamentos biossimilares? São projetos como este que exigem a formação contínua e conhecimento científico por parte da equipa?
A STADA Portugal pertence ao grupo internacional STADA, reconhecido como fabricante de produtos farmacêuticos de elevada qualidade. Qual é a missão e os objetivos da empresa?
O Grupo STADA tem a missão de cuidar da saúde das pessoas como um parceiro de confiança. Em busca desta missão, estamos empenhados em acelerar, ainda mais, a trajetória de sucesso assente, principalmente, em três pilares estratégicos, nomeadamente, nos medicamentos genéricos, especialidades farmacêuticas, medicamentos não sujeitos a receita médica e outros produtos de saúde, da área de Consumer Healthcare. Com o nosso portfólio de produtos pretendemos garantir que a saúde diária permanece acessível a toda a população, assegurando a elevada qualidade e a inovação.
Dentro do vasto portfólio de produtos, em diversas áreas terapêuticas, encontram-se os produtos Hedrin Once Spray Gel e o Nizoral Expert Champô Diário, distinguidos com o selo de Produto do Ano 2023. Estes prémios são o reflexo do trabalho que têm vindo a desenvolver ao longo dos anos?
Somos uma das empresas de Consumer Healthcare com maior crescimento na Europa e, sendo este um dos nossos pilares estratégicos, o grupo trabalha com estreita colaboração com especialistas nas diferentes áreas da saúde, medicina, ciência, desporto e Life style, de forma a materializar no nosso portfólio soluções inovadoras que permitam ajudar as pessoas a permanecer ou tornarem-se aptas e saudáveis no seu dia a dia. Qualidade e responsabilidade para com todos os que utilizam os nossos produtos e serviços são componentes fundamentais da nossa estratégia empresarial e estes prémios refletem isso mesmo e dão-nos confiança para continuar a apostar em mais soluções que acrescentam valor no dia a dia e na saúde das pessoas. Ficamos muito contentes que os consumidores possam reconhecer o valor dos nossos produtos, particularmente, em áreas tão críticas como a pediculose, no caso do Hedrin, e os cuidados com o couro cabeludo, no caso do Nizoral. São áreas que afetam significativamente o quotidiano das pessoas e onde é fundamental encontrar soluções eficazes e inovadoras.
Um medicamento biossimilar é desenvolvido de modo a ser semelhante a um medicamento biológico existente. São substâncias ativas, obtidas através de células vivas de plantas ou animais. Estes medicamentos desempenham um papel importante no tratamento de muitas doenças graves, como osteoporose, artrite ou cancro. Quando comparamos com os medicamentos genéricos (desenvolvidos por processos químicos), os biossimilares requerem muito mais tempo e esforço para o desenvolvimento, bem como um processo do controlo de fabrico ainda mais exigente e apertado. Um dos motivos para esta exigência prende-se com o facto da estrutura dos medicamentos biológicos ser muito mais complexa do que a dos medicamentos produzidos quimicamente. Por outro lado, o complexo processo de produção dentro dos organismos vivos leva a flutuações naturais, também presentes no medicamento original. Isso também significa que os biossimilares nunca são cópias idênticas das preparações originais. No entanto, as diferenças devem ser mantidas dentro de limites estritos para garantir a comparabilidade do biossimilar com o seu produto de referência. Para empresas produtoras de biossimilares, esses limites estreitos resultam em altos investimentos, seja no desenvolvimento, estudos clínicos ou garantia de qualidade em processos de produção de alta tecnologia ou aprovação.
Com quase 20 anos de presença no mercado português, que expectativas têm para o futuro?
Com um portfólio em expansão nas diferentes áreas estratégicas e uma forte aposta na inovação, qualidade e, ao mesmo tempo, acessibilidade, acreditamos que vamos reforçar a nossa posição no mercado para que possamos continuar a investir nas nossas pessoas, produtos e futuro, materializando, assim, a nossa missão de cuidar da saúde das pessoas, como um parceiro de confiança.
Estamos conscientes dos desafios que o futuro nos trará, mas estamos confiantes que a nossa missão é assegurada por uma equipa empenhada e suportada pela estrutura e robustez do grupo STADA.
A marca Apivita conquistou o prémio “Produto do Ano 2023”, na categoria “Produtos Cosméticos Naturais”, com o produto Queen Bee Apivita. Qual o significado desta distinção?
Esta distinção revela cada vez mais a preocupação do consumidor em escolher produtos inovadores que tenham por base a utilização de ingredientes de origem natural e uma maior preocupação com o meio ambiente. Este prémio veio reforçar o reconhecimento da APIVITA como uma marca inovadora e que está atenta às necessidades do seu consumidor, com base na transparência, naturalidade, eficácia e segurança de cada uma das suas reformulações, continuando a investir na inovação científica, criando o balanço perfeito entre a natureza e a ciência. Desde 1979 que a APIVITA se mantém fiel aos seus valores: promove um estilo de vida equilibrado e ecológico e suporta um modelo sustentável e ético de desenvolvimento, priorizando o respeito pelas pessoas e pela natureza. Esta distinção resume-se ao empenho e trabalho que a APIVITA continua a apresentar ao longo dos anos e que a inovação é a chave para a distinção dos nossos produtos.
No passado ano de 2022, a Apivita deu início à nova era: Queen Bee antienvelhecimento absoluto e regenerador. Qual foi a premissa para o desenvolvimento desta gama?
A gama QUEEN BEE tem vindo a evoluir continuamente, ao longo dos anos. Nascida com a marca com mais de 40 anos de história, é das gamas mais importantes da APIVITA, uma vez que reúne os melhores nutrientes e cuidados para uma pele madura.
A procura dos nossos consumidores pelo melhor cuidado antienvelhecimento foi o que nos levou à reformulação desta gama, para uma obtenção de resultados em apenas oito dias. Para a abelha rainha reinar, são necessários oito dias de Transformação Absoluta, através de uma imersão total e nutrição exclusiva com geleia real. Depois, emerge como a abelha rainha. O novo QUEEN BEE é o cuidado absoluto antienvelhecimento e regenerador que a faz sentir como uma Rainha! Com uma tecnologia de ponta, oferece uma verdadeira experiência para a transformação visível da pele. Com uma tecnologia patenteada de libertação controlada, oferece uma difusão contínua e duradoura de geleia real altamente concentrada para uma melhor absorção por parte da pele e maior eficácia contra os sinais globais de envelhecimento. As rugas são suavizadas, a pele hidratada, nutrida, fica mais firme e mais densa, à medida que os contornos faciais parecem mais refinados. O rosto recupera a sua vitalidade e revela um aspeto mais fresco, brilhante e revitalizado, à medida que as texturas delicadas e as fragrâncias evasivas despertam os sentidos. A nova gama QUEEN BEE incorpora 4x mais Geleia Real, por isso, após oito dias de utilização, o rosto revela um aspeto mais fresco e regenerado.
Os produtos desta gama são compostos por ingredientes derivados das abelhas, aliados a extratos de plantas de agricultura sustentável, com uma pegada ecológica reduzida. Sendo a sustentabilidade ambiental um dos pilares da Apivita, planeiam criar outras gamas produzidas à base de produtos naturais?
A APIVITA é uma marca bastante completa, com uma vasta gama de produtos, que têm por base a sustentabilidade e que respondem a diferentes necessidades. Colocamos a nossa paixão e compromisso com o ambiente no centro de tudo o que fazemos.
Atualmente, dispomos de uma grande variedade de cuidados de higiene e de rosto, que se adaptam a diferentes hábitos, preferências e estilos de vida do consumidor. Temos também uma grande variedade de cuidados capilares formulados e adaptados aos diferentes tipos de cabelo e necessidades, bem como uma vasta gama de cuidados de corpo, proteção solar, cuidados infantis, cuidados labiais e coloração capilar. Todos os nossos produtos contemplam na sua composição a sinergia dos ingredientes derivados das abelhas e da natureza grega, inspirada pela ciência. Ao longo dos anos, fomos aumentando a nossa oferta, de forma a atendermos às necessidades dos nossos consumidores, lançando novos produtos todos os anos, continuando a crescer e a aumentar cada vez mais a nossa oferta.
Em termos futuros, que estratégias é que a APIVITA tem em mente para continuar a superar as expectativas dos consumidores?
A oferta de soluções e produtos que vão responder ao mercado e às necessidades do consumidor, tendo sempre como principal objetivo a segurança na utilização e na sua formulação. Queremos apostar na consciencialização do consumidor em relação a questões ambientais e ao impacto de certos produtos no meio ambiente. Acreditamos que a sociedade, as pessoas e a cultura são elementos pertencentes à mesma equação, juntamente com o ambiente, o planeta e os recursos naturais. O desenvolvimento sustentável é assegurado quando todos estes aspetos permanecem em completo equilíbrio e é por isso que estamos empenhados em tornarmo-nos ainda melhores para o mundo.
Na APIVITA conseguimos uma beleza que respeita a natureza e as pessoas e que visa trabalhar para melhorar os padrões de sustentabilidade da indústria e continuar a promover um modo de vida equilibrado e harmonioso, inspirado na natureza grega e na sociedade das abelhas.
“O NOVO QUEEN BEE FAZ COM QUE SE SINTA UMA RAINHA”Marco Loureiro, General Manager
Durante o sono, ocorrem processos essenciais à nossa vida, entre os quais, a regulação do sistema imunitário (que nos protege de infeções), a produção hormonal, o controlo metabólico e a consolidação da memória e aprendizagens.
A privação de sono e as doenças do sono têm impacto na qualidade de vida e na saúde e estão associadas ao aumento de risco cardiovascular e de mortalidade.
A insónia e a síndrome da apneia obstrutiva do sono são as perturbações mais frequentes. A síndrome de Apneia de Sono (SAOS) afecta entre 9% a 24% da população adulta, sendo que alguns estudos apontam prevalências superiores, podendo também ser diagnosticada em crianças (2%).
A apneia de sono traduz-se por episódios repetidos de interrupção total (apneias) ou parcial (hipopneias) da via aérea com consequente fragmentação e dessaturação (redução da oxigenação) intermitente durante o sono. Estas alterações resultam do colapso da via respiratória superior, sendo que há vários factores que aumentam a suscetibilidade ao colapso da via aérea, como o álcool, o tabaco, as alterações anatómicas, a idade e determinados fármacos. A obesidade é o grande factor de risco da apneia de sono e, por isso, a maior causa do aumento da prevalência da doença.
Como consequência de um sono não reparador, é frequente o cansaço ao acordar, a sonolência diurna excessiva (que acontece muitas vezes durante o exercício da profissão ou durante a condução), as alterações de memória e da capacidade de concentração e, por vezes, diminuição da libido.
A sonolência diurna pode ter consequências graves, relacionando-se com o aumento de acidentes de trabalho e acidentes de viação.
Em Portugal, a ocorrência de sonolência ao volante é um problema significativo, está associado a cerca de 20% dos acidentes de viação, sendo uma das causas mais comuns de acidentes mortais.
A apneia de sono é um factor de risco independente de doença cardiovascular. A inadequada oxigenação do sangue que ocorre durante a noite induz problemas graves como o aumento do trabalho cardíaco, hipertensão arterial, arritmias cardíacas, maior risco de enfarte agudo do miocárdio e alterações hormonais. Em cada 10 acidentes vasculares cerebrais, 3-4 são em indivíduos com apneia do sono.
A obesidade tem uma relação bidireccional com a apneia de sono, o excesso de peso está associado a risco acrescido de apneia de sono (60-90% dos adultos com SAOS têm excesso de peso) e sono insuficiente e inadequado pode condicionar aumento de peso promovendo um círculo vicioso.
Adicionalmente, a apneia de sono está associada a alterações humorais, insónia, distúrbios de ansiedade e o seu adequado tratamento é determinante para optimização de todas estas alterações. As perturbações do sono não têm só impacto individual, como têm efeito negativo na vida familiar e nas atividades sociais, promovendo o isolamento.
Múltiplos trabalhos têm demonstrado que o eficaz tratamento dos distúrbios do sono, em particular da apneia de sono, melhoram não apenas os sintomas, a sensação de sono mais reparador e sonolência diurna, mas permitem um melhor controlo das comorbilidades (ex.: hipertensão arterial, arritmias, diabetes).
Assim se compreende a importância do sono e de um sono de qualidade para a saúde, nesse sentido a World Sleep Society propôs para as atividades do dia Mundial de Sono 2023 (17 de Março 2023) o lema – O Sono é Essencial para a Saúde.
Aceitando, mais uma vez o desafio de sensibilização para o Sono, a Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono da Sociedade Portuguesa de Pneumologia está a preparar um conjunto de atividades que visam a interligação de diferentes especialidades médicas com o intuito de uma abordagem global e personalizada, salientando que através da melhoria do sono é possível melhorarmos a saúde de cada um.
Haverá também uma campanha nas Farmácias, que consideramos serem um parceiro importante, quando temos como objetivo melhorar o acesso ao conhecimento e a promoção de melhor sono e saúde.
* Este artigo não segue o novo acordo ortográfico
DORMIDINA® (Succinato de Doxilamina) é um medicamento não sujeito a receita médica indicado na dificuldade temporária em adormecer. Está contraindicado na gravidez e lactação. Não deve administrar-se, salvo critério médico, a pessoas com asma, glaucoma (aumento da pressão intra-ocular), efisema, bronquite crónica, dificuldade em urinar, hipertrofia prostática, úlcera péptica estenosante, obstrução piloroduodenal e obstrução do colo vesical. Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento. Administrar com precaução em idosos devido à sua maior sensibilidade ao aparecimento de reações adversas. Se produzir sonolência diurna, deve reduzir-se a dose. Não conduza quando tomar este medicamento. Não administrar mais do que 7 dias seguidos nem a menores de 18 anos, salvo critério médico. Leia cuidadosamente o folheto informativo. Em caso de dúvida, persistência ou aparecimento de outros sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Não comparticipado. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: ESTEVE Pharmaceuticals – Laboratório Farmacêutico, Limitada. Avenida Infante Dom Henrique, 26, 1149-096 Lisboa, Portugal. NIF: 516550071. Email: info.portugal@esteve.com. 1) Lemoine P et al. Absence of withdrawal signs following discontinuation of treatment with Doxylamine. A placebo-controlled study. Sem Hôp Paris 1995; 71: nº 23-24, 751-760. EST-PT-20230223-101(C) ESTEVE 2023.
Para que mantenha uma boa higiene oral, é necessário que adquira alguns conhecimentos e competências. Actualmente, essa aprendizagem é potenciada na infância e adolescência, mas, como em tudo, nunca é tarde para aprender.
Para manter uma boa saúde oral, há algumas regras basilares a seguir:
1. Escovar os dentes depois das refeições principais e antes de dormir. Só com uma escovagem eficaz é que se consegue remover a placa bacteriana. Os dentes devem ser escovados durante 2 a 3 minutos. Esta prática deve iniciar-se logo que os dentes erupcionem. É essencial que o dentífrico tenha flúor na sua composição (1000-1500 ppm). A escovagem dos dentes com um dentífrico fluoretado remove a placa bacteriana e promove a remineralização dos dentes, tornando-os mais resistentes. Até aos 6 anos, deve colocar-se na escova uma porção de dentífrico semelhante ao tamanho da unha do dedo “mindinho” do bebé ou da criança.
A partir dos 6 anos, é suficiente usar cerca de 1 cm de dentífrico, por cada escovagem dos dentes. Quanto à escova dos dentes, o tamanho deve ser adequado à boca de quem a utiliza. A textura deve ser macia ou média e quando os pêlos começam a ficar deformados, a escova deve ser substituída (normalmente de 3 em 3 meses). A escova de dentes é um objecto pessoal e intransmissível.
2. Passar o fio dentário uma vez por dia. Esta prática ajuda a remover a placa bacteriana que se acumula nos espaços entre os dentes, onde a escova de dentes não chega, prevenindo, assim, o aparecimento da cárie dentária e das doenças periodontais. As crianças devem começar a usar fio dentário quando tiverem destreza manual para o fazer (normalmente a partir dos 8 anos de idade).
3. Usar elixires. Para tornar os dentes mais
resistentes e prevenir o aparecimento e o desenvolvimento da cárie dentária.
4. Fazer uma alimentação saudável (evitando doces entre as refeições e consumindo alimentos com fibras).
5. Consultar o Médico Dentista e/ou Higienista Oral, duas vezes por ano.
As principais doenças e alterações orais provocadas por uma higiene oral deficitária são: a Cárie Dentária, a Gengivite, a Periodontite e a Halitose. A placa bacteriana é constituída por micróbios (bactérias) e componentes da saliva que aderem fortemente aos dentes, condição que lhe permite resistir às forças de autolimpeza fisiológica, relacionadas com os movimentos da língua e das bochechas.
A cárie dentária é uma doença localizada e com origem nas bactérias. Estas bactérias, a partir dos açúcares dos alimentos, produzem ácidos que provocam uma perda dos minerais do dente, formando-se com o tempo uma cavidade no mesmo. Gengivas avermelhadas, inchadas e a sangrar facilmente, são sinais de gengivite. A periodontite é a inflamação e destruição dos tecidos que suportam os dentes na boca. Há uma perda do osso e alteração das gengivas, ficando os dentes com mobilidade e “descarnados”. Estas doenças podem provocar uma entrada das bactérias para o sangue, ameaçando todo o organismo (afecções nos olhos, coração, ossos, tubo digestivo, rins, pulmões, gânglios, articulações).
A Halitose, ou mau hálito, pode tornar-se
Este dia foi criado como forma de aumentar a atenção dedicada à saúde oral. A data, que se assinala dia 20 de março, serve para colocar em evidência a importância de manter a saúde da boca durante toda a vida com os hábitos corretos de higiene oral, alimentação adequada e a vigilância adequada.
um problema preocupante, por dificultar as relações interpessoais ou diminuir a auto-estima. O primeiro passo para eliminar ou minorar a Halitose, passa por ter uma boa higiene oral, limpar a língua com a escova ou limpadores próprios e, antes de dormir, bochechar com elixires. Os portadores de prótese dentária, devem lavá-la sempre e após as refeições e mergulhá-la uma vez por semana em soluções desinfectantes. Deve beber muita água durante o dia, principalmente se sentir a boca seca. Estimular as glândulas salivares com pastilhas elásticas e rebuçados sem açúcar também ajuda. É importante fazer uma alimentação rica em alimentos fibrosos, pois a alimentação é a melhor forma de estimular as glândulas salivares. O tabaco e o álcool são agentes a evitar, pois além de secarem a boca, são grandes promotores de halitose. Se tem uma boa higiene oral e a halitose persiste, deve consultar o médico.
Estamos a mudar as regras do jogo com a nova Jordan Green Change! Porquê deitar fora toda a escova, quando pode apenas substituir a cabeça? Não é apenas super fácil e conveniente de usar, como poupa 82% de plástico, cada vez que substitui a cabeça da escova. E claro, sem comprometer a qualidade!
A prevenção da obesidade consegue-se através de mudanças de estilo, que assentam, fundamentalmente, na reestruturação dos hábitos alimentares, no aumento da atividade física e desportiva e também na implementação de programas educativos, escolares e institucionais, de carácter multissectorial. A alimentação deve ser equilibrada, completa e variada, evitando carências vitamínicas, ou outras, que conduzam à desnutrição. Deve dar-se preferência ao peixe, às carnes brancas e magras, em detrimento das carnes gordas e vermelhas; aumentar a ingestão de cereais completos, frutos e vegetais; aumentar a ingestão de cálcio através do consumo de lacticínios magros; evitar bebidas alcoólicas e refrigerantes e sumos açucarados, optando pela ingestão abundante de água, chás ou infusões (sem adicionar açúcar) ao longo do dia; reduzir o consumo de sal, recorrendo às especiarias e às ervas aromáticas para tempero. Aconselha-se ainda, no mínimo, cinco refeições diárias.
A higiene íntima consiste na utilização de um produto que não agrida os genitais externos, com características diferentes da restante superfície corporal, contribuindo para o bem-estar, conforto, segurança e saúde da mulher.
A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo mais frequente na população feminina. Apesar das perdas involuntárias de urina interferirem significativamente na qualidade de vida, a incontinência urinária feminina continua a ser subdiagnosticada.
Trata-se de uma situação muitas vezes ocultada, por vergonha ou por ser associada ao processo normal de envelhecimento.
Os cuidados obstétricos e neo-natais, o tratamento da infertilidade, a disponibilidade de métodos contracetivos e a prevenção dos cancros do colo do útero e da mama são áreas de intervenção prioritária para o bem-estar da Mulher.
Avanços científicos
No âmbito da saúde da mulher, os avanços mais significativos verificaram-se no domínio da reprodução, com o desenvolvimento da contraceção hormonal e das técnicas de procriação medicamente assistida, e na área da prevenção do colo do útero, com a introdução do teste de Papanicolau e das vacinas contra a infeção pelo HPV.
As doenças cardiovasculares (DCV), só na mulher, são responsáveis por mais de 22 mil óbitos por ano, devidos essencialmente ao acidente vascular cerebral e à cardiopatia isquémica. Surpreendentemente, morrem mais 4000 mulheres que homens por ano, em Portugal, por doenças cardiovasculares, constituindo estas, ao contrário do que se pensa, a principal causa de morte das mulheres portuguesas. A título de exemplo, saliente-se que morrem, todos os anos, nove vezes mais mulheres por DCV que por cancro da mama.
O Dia Internacional da Mulher é comemorado, anualmente, a 8 de março.
História do Dia da Mulher
A data surgiu, pela primeira vez, a 19 de março de 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Desde esse ano, o dia tem vindo a ser comemorado em vários países do mundo, de forma a reconhecer a importância e contributo da mulher na sociedade.
Outro dos objetivos por detrás da origem do Dia Internacional da Mulher é recordar as conquistas das mulheres e a luta contra o preconceito, seja racial, sexual, político, cultural, linguístico ou económico.
Em 1975, as Nações Unidas promoveram o Ano Internacional da Mulher e em 1977 proclamaram o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
No Dia Internacional da Mulher é comum serem enviadas às mulheres mensagens de apreço e de homenagem, e fazerem-se pequenas surpresas, como, por exemplo, o envio de flores.
Miguel Coelho, Country Manager da Procare Health, destaca a importância de a mulher adotar um estilo de vida saudável e conhecer a sua feminidade, sendo capaz de cuidar de si e do seu corpo.
“Respostas para a Mulher de Hoje” é o claim criado pela Procare Health, o qual está sustentado em diversas e inovadoras soluções terapêuticas dirigidas ao universo feminino. Em que consiste, concretamente, esta relação tão próxima entre a Procare e a Saúde da Mulher?
Este claim acompanha-nos desde a criação da empresa e encerra em si uma forte mensagem de promover a necessidade de assumir em definitivo a relevância do papel das mulheres no mundo atual.
A estratégia de comunicação que temos, neste momento, em curso, com base no conceito de “Atreve-te a cuidar(-te)” (Dare to Care), reforça essa necessidade. Enquanto especialistas na saúde e bem-estar da mulher, somos co-responsáveis por dotar as mulheres de uma melhor literacia da sua saúde, de conhecer e adotar um estilo de vida que assegure o seu bem-estar e sobretudo que garanta que conhece muito bem a sua feminidade, não abdicando dela.
No próximo dia 8 de março assinala-se o Dia Internacional da Mulher. Que balanço faz da evolução da mulher, principalmente nos últimos anos, na sua relação com a saúde e o bem-estar?
Este é um dia que todos devemos dedicar a perceber e refletir sobre as diferenças de género que ainda existem na sociedade, em pleno século XXI. É verdade que muito se evoluiu, desde o princípio do século passado, data em que foi criado este dia. Hoje, encontramos mulheres em lugares de destaque na sociedade, nas organizações, nos centros de decisão, mantendo o seu papel na família e, mais importante, a sua condição de mulher. Não vivemos num mundo perfeito, sem diferenças de género, mas muito progredimos, nos últimos anos. A mensagem clara é a de continuarmos a evoluir nesse sentido e manter uma posição firme de repúdio em todas as situações em que as mulheres são discriminadas pelo facto de serem mulheres. A Procare Health é socialmente responsável por ter um papel ativo nesse contexto e fazemo-lo ao juntarmos a nossa voz a essa mensagem, mas também através da ciência. Ao desenvolvermos soluções terapêuticas que combatem a doença e/ou promovem uma melhor qualidade de vida, garantimos que a mulher está mais apta para as exigências e responsabilidades que enfrenta. A título de exemplo, ao desenvolvermos uma terapêutica que controla de forma eficaz e segura a sintomatologia associada à menopausa, garantimos que as mulheres que enfrentam essa fase da sua vida, o fazem com mais qualidade. Tanto mais que a mulher de 50 anos de hoje é mais jovem e tem mais responsabilidades do que
as mulheres com 40 anos no tempo das nossas avós. Basta olharmos à volta e vermos mulheres a liderar organizações internacionais ou grandes corporações, para percebermos que uma importante reunião não pode ser prejudicada por uma crise de afrontamentos.
A Procare Health está permanentemente em busca de novas e melhores soluções terapêuticas. Qual a mais recente inovação e que novidades podemos esperar num futuro próximo?
A investigação de novas soluções terapêuticas e maior evidência clínica nos produtos atuais são prioridades às quais alocamos cerca de 35% do nosso investimento. Por este motivo, é com orgulho que, ao fim de dez anos de existência, temos, neste momento, um vasto portfólio de inovação na área da saúde da mulher. Recentemente, demos um importante passo na área da imunidade, no contexto do vírus papiloma humano, reforçando a nossa terapêutica nesta área. Em paralelo, focamo-nos na menopausa e nos sintomas associados. Refiro ainda o lançamento de um produto que aumenta significativamente as probabilidades de uma gravidez em mulheres afetadas por subfertilidade.
Para futuro, em termos de investigação, estamos fortemente comprometidos com a área do cancro, nomeadamente, na prevenção e tratamento do cancro do colo do útero e, numa parceria estratégica, do cancro do ovário. Para além de novos produtos, naturalmente que poderão sempre contar com uma forma diferenciada e estruturada de estar nos mercados, promovendo um estreito relacionamento com os profissionais de saúde, as doentes e as mulheres.
“ATREVE-TE A CUIDAR(-TE)”Miguel Coelho, Country Manager
Os glaucomas são uma doença plural: o glaucoma congénito, pouco frequente, mas grave pela limitação visual que pode impor desde o nascimento; o glaucoma agudo, por encerramento súbito do ângulo da câmara anterior do olho, verdadeira urgência oftalmológica, o único verdadeiramente sintomático (e muito doloroso) que conduz a rápida perda de visão, se não tratado imediatamente; e, por fim, o mais frequente, o glaucoma de ângulo aberto, primário ou secundário.
Qualquer que seja o tipo de glaucoma, eles têm um denominador comum: levam à perda de fibras do nervo óptico, causando uma atrofia típica da sua porção visível (a escavação glaucomatosa), que se traduz clinicamente na perda progressiva, e irreversível, do campo visual, atingindo, de forma mais ou menos rápida, a visão central, com impacto funcional importante.
A fisiopatologia é discutível, mas a hipertensão ocular é, clara e comprovadamente, o principal factor de risco para o glaucoma. O envelhecimento conduz a perturbações na drenagem do humor aquoso para fora do globo ocular, nomeadamente, a nível do trabéculo pigmentado que filtra a saída do humor aquoso no ângulo camerular, conduzindo a um mecanismo de resistência aumentada que é dos mais importantes na fisiopatologia da doença. No entanto, factores vasculares que diminuam a perfusão do nervo óptico podem estar envolvidos, bem como factores genéticos.
Então, já temos aqui os principais factores de risco para glaucoma: em primeiro lugar, de longe, a hipertensão ocular. Em segundo, a idade e a história familiar de glaucoma. Mas também os factores vasculares, a diabetes e, eventualmente, a raça negra e a alta miopia.
A gravidade do glaucoma consiste na sua irreversibilidade e tendência persistente de progressão. Depois, por afectar a visão, o órgão dos sentidos mais valorizado, e também o mais diferenciado: os dois nervos ópticos contêm cerca de um terço de todas as fibras nervosas que entram no sistema nervoso central. E também, pela sua prevalência: entre 1 a 3 % na população acima
dos 55 anos. Esta estimativa baseia-se em dados dos E.U.A e União Europeia, que também apontam para percentagens de doentes não diagnosticados que podem atingir 50% dos casos referenciados. E, por último, não esquecer que cerca de 15% dos doentes com glaucoma vão sofrer de cegueira legal, pelo menos em um dos olhos.
Diagnosticar o glaucoma não é fácil - cursa de forma assintomática até ao aparecimento de perda significativa do campo visual ou visão central, e nessa fase é difícil parar a sua progressão até estadios terminais. Em boa verdade, mesmo a sua deteção por exame de campos visuais, só surge quando cerca de 30% das células ganglionares já estão perdidas! É por isso que mediatizamos o glaucoma como “o ladrão silencioso da visão”.
Outro meio de diagnóstico, mais sensível e precoce que os campos visuais, é o OCT - Tomografia Óptica Coerente. Este é um meio estrutural de diagnóstico, que avalia por cortes tomográficos o nervo óptico, detectando precocemente as zonas de perda celular.
Na prática clínica, a medição da tensão ocular é um aspecto de particular importância: por ser o mais importante e único factor de risco onde podemos actuar. Por outro lado, o seu controle constitui a forma mais prática e imediata de ter uma ideia aproximada sobre o controle da doença. Portanto, baixar a pressão ocular elevada, trazendo-a para valores onde não haja progressão da doença é forma mais eficaz que conhecemos de tratar os glaucomas.
Qual o valor máximo de tensão ocular normal? Um hipertenso ocular é um indivíduo com tensão superior à média estatística da população onde se insere: para nós, esse valor corresponde classicamente aos 21 mmHg. Estudos mostram que o risco significativo de desenvolver glaucoma surge acima dos 24 mmHg e torna-se crítico acima dos 29 mmHg. Mas sabemos que há glaucomas a agravar com valores inferiores a 21 mmHg, pelo que é essencial ajustar a terapêutica individualmente ao nosso doente. A medição da tensão ocular é um aspecto tão importante na génese do glaucoma, e no seu próprio diagnóstico e terapêutica, que na Clínica ALM dispomos de técnicas diferenciadas de medição, incluindo os modernos dispositivos de avaliação de tensão ocular em 24 horas. A equipa de Técnicos ortoptistas da Clínica está preparada para treinar e ajudar os doentes na execução deste último exame.
A maior parte dos glaucomas é controlado mediante a utilização de medicamentos sob a forma de gotas oculares. Menos aplicações
diárias e menos efeitos secundários são aspectos importantes quando falamos de terapêuticas a manter durante anos consecutivos, muitas vezes, senão a maior parte, quando o doente não sente ainda os sintomas da doença de que sofre. Tratamentos confortáveis ajudam a evitar o abandono da terapêutica, um dos problemas com que mais nos debatemos nos estadios assintomáticos da doença. Na ALM, sabemos que a motivação e apoio da nossa Equipa de Saúde, bem como do círculo familiar, são fundamentais.
Outra arma terapêutica consiste no tratamento a laser. Constitui a forma mais utilizada de prevenir e tratar os glaucomas de ângulo estreito. Na ALM a trabeculoplastia selectiva (SLT) está também disponível para o tratamento de alguns glaucomas de ângulo aberto, bem como técnicas ciclodestrutivas (diminuição da produção de humor aquoso) por ultra-sons.
Por fim, a cirurgia: para os casos em progressão e/ou com tensões oculares elevadas não controláveis sob outras terapêuticas ou intolerantes às mesmas: cirurgia filtrante, com ou sem implante de um dispositivo de drenagem. Mas também, graças ao avanço tecnológico, na clínica ALM a abordagem microcirúrgica minimamente invasiva (micro-implantes trabeculares ou dispositivos conjuntivais), quando indicado, e que tem permitido alargar o leque de indicações para cirurgia, aumentado a segurança, acelerando a recuperação visual e diminuindo o desconforto pós-operatório. As cirurgias de glaucoma são geralmente feitas com anestesia local e em regime ambulatório.
No próximo dia 12 de março assinala-se o Dia Mundial do Glaucoma. É uma doença silenciosa que afeta cerca de 4 milhões de pessoas no Mundo e umas das principais causas de cegueira. Este dia tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre esta doença ocular progressiva e o impacto positivo no seu diagnóstico precoce.
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A Arquitetura, a Construção e o Imobiliário são áreas que se podem unir e complementar, entre si, uma vez que, em muitos casos, são necessários serviços provenientes dos três sectores para a realização de um só projeto. Por esse motivo, os clientes pretendem trabalhar ao lado dos melhores profissionais destas áreas, para que estes possam acompanharem e guiar, em diversos momentos das suas vidas.
Neste sentido, as empresas estão a apostar, cada vez mais, numa visão global dos projetos, com o objetivo de oferecer uma grande variedade de serviços, em diferentes fases do “ciclo de vida” de cada projeto. É desta forma que garantem a satisfação dos clientes e a evolução do próprio negócio.
Nesta edição de fevereiro, da Revista Business Portugal, temos o prazer de partilhar com os nossos leitores uma grande panóplia de exemplos de empresas que, ao longo dos anos, se têm vindo a destacar no mercado, tanto em Portugal, como noutros países, nas áreas da Arquitetura, da Construção e do Imobiliário.
O SO Architecture & Design é um atelier que junta as áreas da arquitetura, do design e da engenharia, o que, segundo os sócios-fundadores, Gonçalo Lopes e Bruno Furtado, veio preencher uma lacuna que existia no mercado. Os dois arquitetos afirmam que colocam inspiração, paixão e trabalho em todos os trabalhos que realizam.
Para começar, conte-nos como surgiu o projeto da SO Architecture & Design e qual a sua visão acerca do percurso que têm traçado.
O projeto surge de um conjunto de circunstâncias. Primeiro, nasce da paixão que temos pela arquitetura. Segundo, da vontade que tivemos de colocar em prática a nossa visão, num lugar que é tão especial e importante para nós, como é o Arquipélago dos Açores. Achámos que aqui teríamos todas as condições para concretizar sonhos (os nossos e os dos nossos clientes) e alcançar tudo isso, num local absolutamente espetacular, onde é possível ver crescer o nosso trabalho e gozar de muita qualidade de vida.
A empresa é uma startup que junta arquitetos, designers e engenheiros. O que gostaríamos de saber são os aspetos que vos distinguem das restantes empresas do sector.
Precisamente este. Juntamos as nossas valências. A arquitetura, design e engenharia. Havia uma lacuna no mercado, a engenharia, o design de interiores, industrial e de comunicação, a completar a obra de arquitetura, parecia-nos uma proposta interessante, que fazia falta e que era viável, e procurámos preencher esta lacuna. Acreditamos que este é o caminho certo, pois estas valências completam-se e tornam os projetos mais coerentes, do principio ao fim, em particular, quando se tratam de projetos de natureza turística ou edifícios de habitação coletiva.
Apesar de estarem localizados na ilha de São Miguel, nos Açores, estabelecem parcerias e partilham projetos com colegas além-fronteiras. Quais as vantagens destas iniciativas e no que é que estas beneficiam o vosso trabalho, enquanto arquitetos e designers?
Passámos por experiências académicas e profissionais fora do Arquipélago, em Lisboa e em França. Mantivemos contacto com os ateliers por onde passámos e continuamos a alimentar estas sinergias, sobretudo, porque temos projetos que requerem soluções criativas que assentem em princípios de sustentabilidade. E, neste em particular, procuramos manter proximidade com França pois, para além de conhecimento, já tem longa experiência na construção com materiais bio-source. Mas, além deste vínculo, satisfaz-nos verificar que mais de oitenta por cento dos nossos clientes são estrangeiros que procuram construir nos Açores e que querem fazê-lo da forma mais responsável, criativa e sustentável possível.
Procuraram-nos porque percebem que a integração no território é algo que defendemos. O respeito pela natureza é algo para ser levado muito a sério em qualquer parte do mundo, mas, nos Açores, ainda mais. A natureza aqui é demasiado bela, demasiado preciosa para ser
ignorada ou menosprezada. É a nossa maior riqueza. Criar um projeto com isso sempre muito presente na nossa mente, é a nossa obrigação.
O vosso método de trabalho prima pela inovação e, ao mesmo tempo, pela diferença. Que estratégias implementam para se manterem sempre a par da evolução dos mercados, quer da arquitetura, como do design?
Vivemos num paraíso afastado de quase tudo, mas o mais importante chega-nos. Se há trinta anos era essencial sair do Arquipélago para visitar o melhor do que se fazia no mundo, hoje saímos para poder ver de perto, o que já vimos à distância, através do infindável mundo da web. É relativamente fácil acompanhar as tendências e ter acesso ao que se faz pelo mundo fora. Só não tem acesso a este manancial de informação, quem não faz um mínimo esforço para se manter atualizado. Mas verificar in-loco, conta, claro. Hoje é bastante mais fácil viajar a partir dos Açores. Há ligações aéreas contantes aos EUA, Canadá e a vários países da Europa que são referências para quem aprecia arquitetura. Sempre que temos a ocasião, procuramos viajar. Viajar é viver e aprender.
Dos projetos já realizados, em variados locais, há algum que gostasse de destacar? E algum que ambicionem realizar?
Ambicionamos realizar todos os projetos que já desenhámos. Todos os que se encontram à espera de um cliente apaixonado. Desenhamos sempre com o intuito de os realizar e, mesmo que as circunstâncias não permitam que se concretizem no imediato, descansa-nos saber que um dia encontrarão um cliente tão entusiasmado quanto nós, que dará finalmente vida ao esquiço. Para nós, todos os projetos são especiais. Colocamos sempre inspiração, paixão e trabalho em todos eles. E, no final, sentimo-nos como fazedores de sonhos. E isso é uma imensa responsabilidade, mas também um enorme privilégio.
Enquanto sócios-fundadores da SO Architecture & Design, como é que olham para o futuro da empresa e que planos tem em mente?
Gostaríamos de continuar a crescer e expandir o nosso negócio. Os próximos passos serão concretizar projetos desenhados e que pretendemos ver erguidos no continente português e no Arquipélago da Madeira.
Em paralelo com este crescimento, ambicionamos nunca perder a nossa identidade. Um atelier que quer ser divertido, criativo, eco-friendly e, sempre, disponíveis para ouvir e acompanhar a ambição e os sonhos dos nossos clientes.
Bruno Jesus, Diretor Técnico Comercial da OGC Construção, em entrevista, destaca o ritmo de angariação de projetos por fidelização e a transparência negocial com os clientes e parceiros, como um fator-chave para o sucesso. A par disso, revela que o constante investimento interno em formação de novas soluções construtivas tem sido fundamental para o desenvolvimento da empresa.
A OGC é uma empresa especializada em construção, reabilitação urbana e carpintaria com garantia de qualidade e competitividade nos preços. Comercialmente, como é que a OGC Construção, na pandemia e em plena guerra, consegue manter competitividade e a angariação de contratos?
Mantendo uma visão estratégica, a longo prazo, com os clientes e sendo a escalada de preços dos materiais universal, a OGC procura manter o ritmo de angariação de projetos por fidelização e transparência negocial com os nossos clientes e parceiros, sendo essa a chave do sucesso. O estudo e o compromisso de cada projeto, bem como a criação de soluções alternativas mais competitivas, são garantia de confiança, que faz com que os clientes estejam sempre próximos, sendo isso essencial para a conclusão da obra.
Como é desenvolvido o planeamento das obras? E que questões são tidas em conta em cada projeto em que a OGC Construção está presente?
O planeamento de cada obra tem a sua estratégia de desenvolvimento, desde a fase comercial à construção. Cada projeto tem de ser estudado e pensado, tanto pelos nossos técnicos em harmonia com os arquitetos e cliente, por forma a potencializar todos os recursos. A capacidade de produção interna da empresa é uma mais-valia para o negócio, permite-nos reduzir tempos entre atividades, traduzindo-se numa redução de custos associados, mantendo a competitividade comercial.
Como é que a OGC, no negócio da Carpintaria, mantém a comercialização e produção, com a escalada de preços do último ano?
Por forma a manter e aumentar o nível de produção, somos levados a ponderar cada preço, fazendo uma análise à tendência de mercado e, por vezes, redefinição das regras contratuais adequadas à conjuntura atual.
A oscilação dos preços das matérias-primas e serviços, obrigou-nos também a ponderar revisões de preços e ajuste de margens à realidade em que vivemos.
A empresa aposta em novos materiais, produtos, tecnologias e conceitos na área da construção. O que vos distingue num mercado cada vez mais competitivo e global?
O constante investimento interno em formação de novas soluções construtivas, é um elemento-chave para o desenvolvimento da empresa, permitindo-nos evoluir à velocidade da exigência do mercado, de forma a que o cliente considere a OGC como uma mais-valia nos métodos construtivos de vanguarda, perfeitamente validados com experiências vividas, e transmitindo ao cliente segurança e conforto na altura da decisão.
Qual foi o ritmo de produção e o resultado da faturação neste ano de plena inflação e guerra?
Apesar das dificuldades atravessadas a nível universal, com escassez de disponibilidade de materiais e recursos humanos, a OGC conseguiu manter um crescimento considerável, em sintonia com os anos anteriores, atingindo um acréscimo de 20% de produção em relação a 2021.Tal facto, deve-se, essencialmente, à constante adjudicação de projetos de média dimensão, balanceada com a evolução da estrutura empresarial.
Todos os projetos assumem a sua importância num determinado momento da vida de uma empresa. Do portfólio da OGC Construção, que obras são consideradas mais emblemáticas? Quais as suas características e que valor aportam à sua localização? Os principais clientes da OGC Construção são portugueses ou investidores estrangeiros?
Tendo todos os projetos a sua importância, poderemos salientar
alguns, nomeadamente, construção de prédio de nove apartamentos na Avenida Madrid, reabilitação de prédio com nove apartamentos em Campolide e reabilitação de prédio com dez apartamentos na Calçada do Combro, concluindo assim que as obras de maior dimensão tendem a localizar-se na Grande Lisboa, maioritariamente com investidores estrangeiros (americanos e asiáticos).
O nosso portfólio contempla também moradias de luxo e de gama média com destino a habitação unifamiliar, de investidores particulares, portugueses e europeus.
Vanda Everke, Founder da Spy Manor Real Estate, salienta, em entrevista, que a sua equipa de agentes imobiliários aspira a prestar os seus serviços com conforto e eficiência, prontos a desenvolver um esforço extra para oferecer uma solução simples e inteligente aos seus clientes.
Como e quando surgiu o projeto da Spy Manor Real Estate?
A Spy Manor Real Estate foi uma continuação natural da visão estratégica e da aspiração de trazer mais investimento para Portugal através do Spy Manor Group e apoiar o desenvolvimento da região. Inserida no Spy Manor Group, a Spy Manor Productions tem estado envolvida em trazer produções internacionais, séries independentes originais, filmagens comerciais e lançamentos de produtos de luxo há já alguns anos, o que levou à criação da Spy Manor Real Estate e à abertura do escritório imobiliário, no Carvoeiro, há cerca de um ano. Conhecendo as dificuldades que um estrangeiro pode encontrar durante o processo de compra de bens imóveis em Portugal, facilitamos todo o processo, guiando os nossos clientes ao longo do caminho. O nosso apoio e a nossa vontade de ajudar vai muito além do negócio de venda. Estamos aqui para ajudar o cliente a construir, renovar, ou mobilar o imóvel que acabou de adquirir connosco. Através da nossa abordagem de concierge e de um grupo comprovado e cuidadosamente selecionado de parceiros, estamos a colmatar as necessidades dos nossos clientes, quando se trata de conceber e construir as suas garagens de sonho, home theatre, cozinhas, interiores, design de arquitetura, paisagismo, soluções de aquecimento solar de piscinas e outros serviços complementares. Para mim, os dois elementos que definem luxo são o conforto e a elegância. A nossa equipa de agentes imobiliários presta os seus serviços com conforto e eficiência, sempre prontos para oferecer uma solução simples e inteligente aos nossos clientes. É a definição de luxo e o regresso às raízes do que o luxo verdadeiramente é, que distingue na nossa abordagem.
Por que motivo decidiram instalar-se na região do Algarve?
O Algarve oferece uma vibração única, que não é apenas um produto das deslumbrantes paisagens e vistas sobre o mar, mas sim das pessoas que ali vivem e da própria cultura portuguesa. É um lugar onde nos podemos simplesmente sentir livres, para desfrutar da natureza, criar e expressarmo-nos, bem como pensar e implementar ideias novas e ousadas. A Spy Manor Real Estate pertence ao grupo de empresas Spy Manor, e o lema das nossas produções é “trazer a ficção para a realidade”. Os nossos clientes estrangeiros começam, frequentemente, por comprar uma segunda habitação ou casa de férias em Portugal. Uma vez ultrapassados os obstáculos iniciais, ficam interessados em desenvolver oportunidades de negócio e investimento na região do
Algarve e em Portugal. Como resultado, temos, até agora, um leque de clientes muito internacional.
O facto de terem uma equipa diversificada, em nacionalidade, cultura, e experiências de vida, faz com que sejam uma agência imobiliária mais completa e abrangente?
De facto, somos uma equipa verdadeiramente internacional e multilingue! A nossa equipa foi escolhida a dedo para se enquadrar ao nosso perfil e modus operandi. Comprometemo-nos a tornar a experiência dos nossos clientes a melhor possível, uma vez que vemos a nossa rede de contactos como a nossa família portuguesa. O Spy Manor Concierge pode aceder a festas exclusivas, lançamentos e ‘high-net-worth individuals’. Temos um grande cuidado em apresentar os nossos amigos e “família” às pessoas certas.
A Spy Manor Real Estate faz parte do Spy Manor Group, este detém ainda a Spy Manor Productions, que está a promover, ativamente, o Algarve como local internacional para a realização de filmes. O que nos pode contar sobre este projeto?
Como trabalhamos com os nossos clientes a nível imobiliário, oferecemos-lhes um serviço de listagem das suas propriedades e podemos adicioná-las à nossa base de dados de localizações de filmes. A oferta de uma propriedade de luxo a uma equipa de filmagem vem com um bom incentivo financeiro. A Spy Manor Productions fez parte de duas longas-metragens filmadas no Algarve, nos últimos anos, tendo ganho o crédito de Produtor Executivo em “There’s Always Hope” do filme de Tim Lewiston com Colm Meaney, bem como de Produtor Executivo e um crédito de Co-Produção no filme “The Infernal Machine” de Andrew Hunt com Guy Pearce. A Spy Manor Productions está a desenvolver ativamente conteúdos originais para satisfazer a procura dos mercados internacionais, procurando histórias autênticas e locais, contadas de uma forma relevante e compreensível para um público global. O projeto de desenvolvimento imobiliário da própria Spy Manor, chamado “Sky Base One”, uma propriedade de primeira linha, inspirada numa nave espacial, a ser construída no Carvoeiro, é um local único para um cenário cinematográfico. Estão, atualmente, em curso planos e discussões com os cineastas para utilizar a vivenda antes da sua venda como local de filmagens. Estamos a iniciar a nossa terceira fase do Spy Manor Group, The Spy Manor Dining Experience Skyblade, o Restaurante, que está em desenvolvimento e está a ser criado para interligar os nossos negócios e fornecer aos nossos clientes o mais alto nível de experiência e serviço de luxo. Propriedades Inspiracionais, Locais e Estilo de Vida por Spy Manor, onde o céu é o limite.
Luís Mário Nunes é CEO/Diretor-Geral da rede ComprarCasa, em Portugal. Em conversa, falou acerca da proximidade entre a equipa, os clientes e o mercado e sobre o possível futuro do mercado imobiliário.
A rede ComprarCasa iniciou a sua atividade em 2004, com a missão de ser a “maior e a melhor rede imobiliária nacional”. Hoje, com mais de 150 escritórios, em Portugal e Espanha, é uma das principais redes imobiliárias da Península Ibérica. Enquanto CEO, considera que acabaram por superar as expectativas criadas no início?
Eu diria que as nossas expectativas se vão reproduzindo. Cumprimos, sem dúvida alguma, o nosso desafio inicial, mas ainda ambicionamos crescer, quer em Portugal, onde existem mais de 40 escritórios, como em Espanha. O mercado ibérico tem um enorme potencial e consideramos que existe muita margem para evoluir e acrescentar valor.
Enquanto CEO, em Portugal, estou muito satisfeito com o caminho que temos percorrido e, enquanto equipa, continuamos a querer estar próximos das pessoas, porque quanto maior for essa proximidade, maior é a capacidade de responder aos desafios e às necessidades do mercado.
Afirmam que o vosso ADN é o que mais vos distingue das restantes redes imobiliárias. Em concreto, quais os fatores que vos diferenciam?
A grande diferença é, de facto, a proximidade. Não só a proximidade com os clientes e com o mercado, mas entre os membros da equipa e as várias lojas. O nosso ADN é difícil de explicar, porque não é mensurável, ou seja, não se mede, sente-se. Temos uma relação familiar e isso marca a diferença, porque os nossos colaboradores, as pessoas que integram as lojas ComprarCasa, sentem-se em sua própria casa. Temos uma forma própria de ser, estar e ouvir aquilo que nos querem transmitir, e isso é muito importante. Como é natural, não acertamos sempre, aliás, erramos diariamente, mas é dessa forma que também aprendemos e evoluímos todos os dias.
A questão da sustentabilidade tem sido, cada vez mais, uma preocupação geral. No que concerne ao imobiliário, no seu ponto de vista, que medidas podem ser tomadas pelos players do sector, com o propósito de diminuir a pegada ecológica?
Efetivamente, o tema da sustentabilidade tem estado na ordem do dia e é algo que, enquanto rede ComprarCasa, temos muito em conta. Temos o slogan “O Futuro será Verde, ou não será!”, e, cada vez mais, acreditamos nisso. O mercado imobiliário tem um grande peso no dióxido de carbono emitido para a atmosfera, sendo que mais de um terço das emissões de gases de efeito de estufa provêm do sector residencial. Desta forma, os players do sector têm um importante papel
a desempenhar. Em termos legislativos, definiu-se, há uns anos, que as novas habitações deveriam cumprir com determinados critérios de sustentabilidade. Atualmente, é essencial promover a construção “amiga do ambiente” em detrimento de outra. É isso que nos vai garantir o dia de amanhã. Como players, temos de saber explicar às pessoas estas questões e incentivá-las a contribuir também. A rede ComprarCasa, em particular, associou-se a uma ONG, a “Tree-Nation”, com a missão de dinamizar a reflorestação, através da plantação de árvores em vários projetos, distribuídos pelo mundo. Neste âmbito, surgiu a Floresta “ComprarCasa Portugal”, que cresce à medida que a Rede e todos os envolvidos num determinado negócio vão plantando árvores. Este compromisso permitiu que o nosso site passasse a ser considerado “Net Zero Website”, uma vez que se plantará uma árvore para compensar o CO2 que é gerado pelas visualizações do site, o que contribui para a neutralidade carbónica do mesmo. Este é um primeiro passo, um “grão de areia”, como costumamos dizer, mas é desta forma que se começa a fazer a diferença.
Dado o panorama atual do mercado imobiliário, devido à incerteza económica, as alterações nos juros e a maior dificuldade no acesso aos créditos, como é que encara o ano de 2023, em particular, e de que forma olha para o futuro do sector, em geral?
Naturalmente, enquanto player do sector, estou a par destes fatores. Estas condicionantes, infelizmente, já começaram na altura da pandemia e foram-se agravando devido a outros acontecimentos, como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Isto afeta a economia num todo e, obviamente, também afeta o imobiliário. O mercado português é liderado, há vários anos, pela procura, uma vez que que há mais procura do que oferta. Neste momento, é possível que a procura desça um pouco, tendo em conta o novo paradigma que vivemos, ao bater recordes de três décadas de taxa de inflação e de 15 anos de taxas de juro. Contudo, considero que, mesmo que a procura baixe, a oferta continua a ser reduzida, e isso implica que os preços se mantenham estáveis a curto ou médio prazo.
www.comprarcasa.pt
Quais considera serem os maiores desafios de trabalhar neste mercado? Do seu ponto de vista, que características deve ter um bom agente imobiliário?
No meu ponto de vista, um dos principais desafios que os trabalhadores do mercado imobiliário enfrentam, atualmente, nomeadamente na Madeira, é a competitividade, uma vez que existem muitas agências imobiliárias na região. Temos, ainda, alguma dificuldade em encontrar bons preços, para vários tipos de público, tendo em conta que estes se encontram muito elevados e dado o panorama atual do sector.
Considero que um bom agente imobiliário deve ser muito honesto com as pessoas com quem trabalha e com os seus clientes e parceiros e deve ser muito profissional, no sentido em que tem o conhecimento necessário sobre o tema e dá os melhores conselhos e dicas aos clientes. Para além disso, deve ser prestável e acompanhar o cliente em todos os passos de compra ou venda de uma casa, que, como sabemos, pode ser um processo demorado e delicado, o que faz com que o papel do agente imobiliário se torne ainda mais importante.
Primeiramente, gostaríamos de conhecer um pouco do seu percurso profissional. Como é que surge o interesse pelo mercado imobiliário? Em que momento surge a ComprarCasa Madeira Lido?
Eu sou natural da Venezuela e, durante toda a minha vida, o meu percurso profissional esteve ligado à área administrativa e comercial, nomeadamente, nos sectores da educação e restauração, mas sempre senti que tinha uma veia de empreendedorismo. Em 2018, mudei-me para Portugal e, há cerca de três anos, dediquei-me ao mercado imobiliário. A rede ComprarCasa instalou-se, na Ilha da Madeira, no ano de 2022, sendo um projeto recente, e representando a única agência da rede nesta região.
De que forma descreveria a equipa que compõe esta imobiliária? Quais os valores pelos quais se regem?
As pessoas que compõem a equipa são muito profissionais e têm os ideais bem definidos, quer a nível individual, como coletivo. Acredito que estão a construir uma carreira de sucesso e são uma enorme mais-valia para a ComprarCasa. Eu diria que nos regemos, principalmente, pelos valores da transparência, pela forma aberta como comunicamos com o cliente, da honestidade, algo extremamente importante neste mercado, e da cooperação e eficiência, que mantemos entre todos os membros da equipa, para que tudo funcione bem e para que possamos concretizar um objetivo comum.
Uma vez que a área de atuação desta imobiliária é na zona do Funchal, no Arquipélago da Madeira, como avalia a procura e a oferta de casa nestas zonas? Quais as grandes vantagens de trabalhar nas ilhas?
Posso afirmar que, no Arquipélago da Madeira, a procura é muito elevada, principalmente da parte de investidores estrangeiros, porque esta é uma zona que, para muitos, funciona como um refúgio. Isso aconteceu muito na altura em que a pandemia Covid-19 se instalou, em Portugal, mas continua a acontecer na atualidade, porque é uma região tranquila, sossegada e rodeada de natureza, algo que é uma mais-valia para muitos compradores.
Para mim, uma das grandes vantagens de trabalhar na Ilha da Madeira é o facto de a podermos conhecer de forma profunda e adquirir um elevado conhecimento sobre a mesma, o que é essencial para o meu trabalho. Outro aspeto positivo é que podemos conviver com muitas pessoas, de várias nacionalidades, culturas e perspetivas diferentes, tanto na área do imobiliário, como em muitas
Nuno Santos é Personal Trainer e Fundador da Sculptors Fitness & Welness. Durante a entrevista, falou sobre as áreas de especialização dos seus ginásios e do treino adaptado a cada tipo de necessidade.
Com o lema “De bom a excelente”, a Sculptors dedica-se ao desenvolvimento integral do ser humano, com o propósito de fazer com que pessoas “comuns” atinjam resultados extraordinários. Que estratégias é que utilizam para que aqueles que frequentam os vossos espaços consigam alcançar a sua “melhor performance de sempre”?
Algumas das estratégias que utilizamos e que fazem com que os nossos clientes atinjam, de facto, resultados extraordinários passam por:
• Estimular os nossos clientes a definir objetivos claros e específicos: saber exatamente o que querem alcançar, definindo metas realistas e mensuráveis, é de extrema importância;
• Identificar as etapas necessárias para alcançar os objetivos, criando um plano de ação detalhado, em conjunto o cliente, incluindo prazos realistas e recursos suficientes para que cada pessoa possa realizar cada etapa;
• Acreditamos que não conseguimos motivar ninguém, mas conseguimos inspirar os nossos membros a manterem-se motivados, ou seja, aliando o objetivo a um valor mais importante, incluir um sistema de auto recompensa e claro, resultados. É pouco provável que alguém se mantenha motivado, não vendo qualquer tipo de resultados.
Na Sculptors acreditamos que nós, profissionais, temos as ferramentas para perceber qual o estilo de comunicação que mais potencia os resultados e somos nós que nos adaptamos ao cliente, não o contrário.
Desenvolvemos habilidades para lidar com situações desafiadoras, como autocontrole, disciplina e resiliência. Num processo que raramente é imediato, estas são características que fazem toda a diferença.
São especialistas em treino físico e contam com uma equipa de profissionais, acoplando mais de 16 áreas de especialização. Fale sobre algumas destas áreas e sobre os benefícios que podem trazer para quem usufruir das mesmas.
Treinar com um especialista no objetivo que se procura cria, em primeiro lugar, uma ligação naturalmente muito mais forte. Esse rapport inicial irá facilitar muito todo o processo, aumentando a confiança no PT. O facto de ser especialista nessa matéria também faz com que o programa a construir seja feito de forma especifica, segura e eficaz, não só considerando a individualidade biológica de cada um, mas sobretudo, as especificidades de cada um dos objetivos estabelecidos. Algumas das áreas de especialização que oferecemos aos nossos clientes são: correção de padrões de movimento; performance aplicada a golfe, padel & ténis; treino postural, core e alongamentos; treino funcional; excesso de peso e obesidade; hipertrofia; preparação para futebol; recuperação lesão joelho, coluna e ombro.
Disponibilizamos todos estes serviços de forma presencial ou online , também em regime de mentoria.
O facto de personalizarem os treinos para qualquer tipo de condicionamento físico, permite que ofereçam uma enorme variedade de serviços e que possam ajudar pessoas com necessidades diferentes. Para além disso, que outros fatores vos distinguem dos ginásios “convencionais”?
Existem alguns fatores que nos diferenciam e fazem com que os nossos clientes tenham resultados e permaneçam connosco:
• Com 23 anos de existência, destacaria em primeiro lugar, a experiência;
• Treinadores altamente qualificados e comprometidos com os clientes e com um conhecimento profundo sobre treino, mas também de como ajudar as pessoas a alcançarem as suas metas de forma segura e eficaz;
• O nosso foco está no atendimento personalizado a cada cliente, o que significa que temos em consideração as necessidades e objetivos individuais de cada um, ao criar um programa de treino personalizado;
• Os nossos Centros de Personal Training estão em constante renovação e atualização, sendo que o último equipamento adquirido foi um analisador corporal 3D que nos destaca bastante;
• Contrariamente aos ginásios normais, onde há muitas distrações, os nossos centros de Personal Training são projetados especificamente para o treino, ou seja, os clientes podem concentrar-se nos seus objetivos e treinar de forma eficaz.
Um dos serviços que disponibilizam é o acompanhamento a futebolistas profissionais, uma vez que as equipas fazem, frequentemente, estágios na zona do Algarve. O facto de serem requisitados para o fazer é uma prova da qualidade que têm demonstrando ao longo dos anos?
Para além de sermos frequentados por futebolistas profissionais, recebemos também atletas de alto rendimento, de quase todas as modalidades, desde a natação, futebol, equitação, golfe, ténis, entre outras, e até Seleções Nacionais. Em alguns casos, a nossa intervenção passa apenas pela cedência dos espaços e equipamentos de elevadíssima qualidade, pois falamos de equipas que se fazem acompanhar de todo um corpo técnico interno. No entanto, em muitos outros, a nossa intervenção é direta e é para nós muito gratificante poder ver estes atletas no pódio, depois de terem estado connosco. É, sem qualquer dúvida, uma enorme prova da qualidade e autoridade que nos é reconhecida.
De forma sucinta, fale sobre o projeto Home Gym e da forma como levam o ginásio até à casa das pessoas.
Após tantos anos no mercado, marcas e clientes confiam na Sculptors para, através do serviço Home Gyms, fornecermos e instalarmos equipamentos para que possa ter em casa o seu ginásio de sonho. Depois de um processo de consultoria inicial, na qual avaliamos as condições do espaço, mas sobretudo as necessidades do cliente, partimos para a planificação em 3D e orçamentação dos equipamentos mais adequados a cada instalação. Trabalhamos com os maiores nomes de equipamentos de fitness e em todo o país.
Neste momento, contam com três espaços, em Loulé, Lagos e Vilamoura, que satisfazem diferentes necessidades. O que os difere? Há planos para abrir mais ginásios, na zona do Algarve ou a nível nacional?
Dedicamo-nos ao Personal Training, em duas componentes
principais, a Performance e a Saúde e Bem-estar.
Um dos espaços está mais direcionado para o mercado do golfe, outro serve as equipas em estágio, jogadores de golfe e residentes estrangeiros que ficam por determinada temporada. Em qualquer dos casos, direcionamo-nos para a comunidade local, principalmente. Já o espaço em Loulé, as nossas origens, tem características únicas na sua conceção e é frequentado, essencialmente, por residentes na área geográfica circundante, sendo, muitos deles, atletas e os demais, clientes com objetivos mais ligados à saúde e bem-estar. Asseguramos, ainda, consultoria e mentoria desportiva e de gestão a unidades hoteleiras e a outros Personal Trainers ou ginásios por todo o país, que pretendam alavancar os seus resultados. Este é o plano de expansão que temos previsto a nível nacional. Apoiar quem já está no mercado e melhorar a sua performance é para nós mais enriquecedor do que apenas competir com eles.
A empresa Frutas Valente & Valente iniciou a sua atividade há quase 14 anos, em setembro de 2009. Ao longo de mais de uma década, o negócio foi crescendo de forma sustentada e a distribuição de produtos agrícolas estende-se a várias zonas do Algarve. O proprietário, Valter Valente, conta que, no futuro, os objetivos passam por aumentar, ainda mais, a rota de distribuição e o número de veículos de transporte.
A Frutas Valente & Valente foi fundada em 2009, na região algarvia, com o propósito de prestar um serviço de qualidade, quer ao sector da restauração e a empresas. Passados quase 14 anos de existência, como é que olha para o percurso que têm traçado?
O negócio começou de uma forma lenta. Eu trabalhava na área da restauração, enquanto empregado de mesa, mas os meus pais sempre foram agricultores e, portanto, estavam ligados ao sector agroalimentar. Entretanto, surgiu a oportunidade de começarmos a fornecer os produtos que plantávamos e produzíamos para um restaurante, algo que teve bastante sucesso,
e foi o mote para começarmos a fornecer para outros locais.
A nossa empresa não tem um estabelecimento aberto ao público. Temos um armazém, onde realizamos toda a preparação das encomendas que, posteriormente, são transportadas nas nossas carrinhas e entregues aos clientes. Portanto, o nosso trabalho centra-se na venda de produtos agrícolas às áreas da restauração e da hotelaria.
Ao fim de quase 14 anos, sinto que evoluímos muito, enquanto empresa, fruto da nossa dedicação e trabalho contínuo. 2022 foi o nosso melhor ano e temos boas perspetivas para este que se inicia.
A vossa área de atuação é bastante abrangente, uma vez que providenciam serviços de entrega de frutas e legumes a estabelecimentos nas zonas de Faro, Loulé e Olhão. Expandir ainda mais estes serviços, nomeadamente, para a zona centro e norte do país, faz parte dos vossos planos?
Neste momento, esse não é um dos nossos objetivos. O mercado algarvio é bastante favorável e alargado e a verdade é que não existem muitas empresas como a minha, em termos de distribuição. Considero que, na zona do Algarve, ainda temos muita margem para crescer e evoluir. Por esse motivo, por enquanto, não pretendo expandir os serviços de distribuição a nível nacional, mas não é uma opção que exclua totalmente, uma vez que não sabemos o que o futuro nos reserva.
Em 2022, foram distinguidos pelo IAPMEI, com o prémio de PME Líder, destacando a qualidade de desempenho da Frutas Valente & Valente. Qual o significado desta distinção? Este é o reflexo do trabalho que têm vindo a desenvolver?
De facto, o ano passado foi muito bom para nós, em termos de vendas, o que foi um dos motivos para a nossa distinção, enquanto PME Líder. Naturalmente, receber este prémio é um motivo de grande orgulho para mim e reflete, sem dúvida, o trabalho que desenvolvemos, ao longo de mais de uma década, e o esforço que fazemos, diariamente, para permitir que o negócio continue a crescer.
Garantem que estão sempre ao lado do cliente, disponibilizando produtos frescos e de grande qualidade. Neste sentido, o que distingue o vosso atendimento e os alimentos que comercializam e distribuem?
Eu acredito que aquilo que mais nos distingue de outras empresas é, realmente, o nosso serviço. Enquanto equipa, estamos sempre disponíveis para corresponder às necessidades dos nossos clientes
e fazemos entregas em qualquer dia, quase a qualquer hora do dia. Este tipo de dedicação agrada os clientes e faz com que tenham confiança no serviço que prestamos.
Relativamente aos produtos que comercializamos e distribuímos, estes têm uma elevadíssima qualidade e nós temos a preocupação de escolher os melhores artigos para o cliente, tal como se estivéssemos a escolher para as nossas casas. Não entregamos produtos estragados nem mal condicionados e as nossas encomendas são todas bem embaladas, pesadas e etiquetadas, algo que não é muito comum neste sector. Para além disso, as carrinhas de distribuição têm todas um sistema de refrigeração, o que garante que os produtos se mantenham intactos.
Como é olham para o futuro deste negócio e que expectativas têm para os próximos anos de atividade?
Nos próximos anos, gostaria de alcançar toda a região do Algarve, uma vez que, para já, vamos desde Castro Marim a Albufeira. Portanto, queria alargar, ainda mais, a rota de distribuição e, para o fazer, preciso de ter um maior número de veículos, algo que também é um objetivo a concretizar no futuro. Estas são metas que queremos alcançar com o tempo. Vamos crescendo aos poucos, tal como fizemos ao longo dos últimos anos, adquirindo mais clientes.
913 351 120
frutas.valente.valente@gmail.com
“Naturalmente, receber este prémio é um motivo de grande orgulho para mim e reflete, sem dúvida, o trabalho que desenvolvemos, ao longo de mais de uma década, e o esforço que fazemos, diariamente, para permitir que o negócio continue a crescer”
Descreva a equipa da CPM. O que vos distingue é o facto de se centrarem nos objetivos primordiais de gestão de empreendimentos, tais como o prazo, o custo e a qualidade?
Cada vez mais, as atividades ligadas à engenharia necessitam de uma abordagem profissional e multifacetada, onde seja dada prioridade ao planeamento e organização de trabalhos, de modo a antecipar os problemas do dia a dia, sem afetar os fatores, prazo, custo e qualidade. A equipa da CPM é constituída por profissionais com experiência e qualidade técnica reconhecida, recrutados de forma a garantir as características que estão no ADN da organização: grande capacidade de trabalho, espírito de equipa, e o enfoque na resolução dos problemas e no apoio direto aos nossos clientes.
Claro que o prazo, custo e qualidade, são os objetivos mais importantes para qualquer Investidor, pelo que as fortes valências da equipa no planeamento e controlo de obra, no controlo de custos e no controlo de qualidade, são uma mais-valia para os nossos clientes.
A Critical Path Managers insere-se no sector da consultoria de engenharia, oferecendo uma grande variedade de serviços ligados a esta área. Os gestores, José Paulo e Miranda Rodrigues, destacam com orgulho os projetos de alguns empreendimentos relevantes nas áreas da saúde e nas áreas do imobiliário onde estiveram envolvidos.
Apresente-nos a Critical Path Managers (CPM). Em termos de serviços, o que têm para oferecer aos clientes?
A Critical Path Managers (CPM), é uma empresa de Engenharia, criada em 2015, e os seus sócios-fundadores vieram de duas das maiores empresas portuguesas no sector da engenharia, o Grupo Edifer na área da construção, e o Grupo Consulgal na da consultoria de engenharia.
O enfoque da sua atividade está no apoio a Donos de Obra (públicos e privados), Promotores e Investidores, em todas as vertentes ligadas à Consultoria de Engenharia, Gestão e Fiscalização de Empreendimentos e Obras.
Com uma equipa de colaboradores profissional e focada no apoio aos seus clientes, presta os seguintes serviços:
• Gestão de Empreendimentos;
• Supervisão e Fiscalização de Obras;
• Gestão e Coordenação de projetos e obras;
• Procurement, análise e negociação de propostas, bem como assessoria à contratação;
• Coordenação de instalações especiais;
• Consultoria técnica especializada e peritagens;
• “Due Diligences” técnicas;
• Consultoria de Qualidade, Segurança e Ambiente;
• Gestão contratual e análise de reclamações.
Falamos de uma empresa que é, simultaneamente, PME Excelência e PME Líder. Para além disso, integra o Top 5% da Scoring. Estas distinções representam o reconhecimento do vosso trabalho diário?
O trabalho diário das nossas equipas é um instrumento de marketing muito importante, pois permite-nos consolidar clientes, adquirir outros e, com isso, potenciar o crescimento da empresa.
Esse crescimento tem sido uma realidade nos últimos anos e tem sido feito de forma gradual e sustentada. Desde 2020 que a CPM é distinguida pela Scoring, como Top PME 5%. Atendendo a que o método de avaliação utilizado incide sobre o desempenho e solidez financeira (IDS), esta distinção confirma a estratégia desenvolvida pela Direção e evidencia, sobretudo, os aspetos ligados à gestão administrativa e financeira da empresa. Esta distinção é importante pela mensagem de solidez e sustentabilidade financeira que transmite aos nossos colaboradores, parceiros e clientes. Em 2021, obtivemos também a distinção da Scoring Top 10+, referente a empresas dos sectores de Arquitetura, Engenharia e Projetos. Acrescentamos, ainda, que pelo terceiro ano consecutivo, o IAPMEI, numa parceria com o Turismo de Portugal, Banca e Sociedades de Garantia Mútua, atribuiu à CPM o estatuto de PME Líder, sendo que, em 2021, a empresa obteve também a distinção de PME Excelência. Todas estas distinções sinalizam a CPM no mercado, como uma PME com desempenho superior, o que é um reconhecimento público da estratégia empresarial da empresa.
Quem são os vossos principais clientes? Do vasto portfólio, que projetos gostaria de destacar e porquê?
A CPM relaciona-se com os seus clientes num espírito de parceria, materializando esse relacionamento na gestão diária dos projetos e obras. Essa é, certamente, uma das principais razões pelas quais temos tido, ao longo dos últimos anos, vários projetos com os mesmos clientes. Referimos, a título de exemplo, alguns dos nossos clientes: Norfin, Grupo CUF, CBRE, Fundação Champalimaud, Grupo Libertas, BPI,
Fundação António Sardinha, Habitat Invest, INCM, Primelocinvest, IPO Porto, Grupo FAF, Mello RDC, Zurich. Do vasto portfólio da empresa, podemos destacar a Fiscalização do Champalimaud Pancreatic Centre, o Project Management dos Hospitais Cuf Tejo, Cuf Sintra e Cuf Torres Vedras, a Fiscalização dos lotes 1, 3, 4 e 6 na Quinta da Trindade, no Seixal, totalizando cerca de 500 apartamentos, a Fiscalização do Empreendimento Praia do Sal, em Alcochete, a Fiscalização da Remodelação de Escritórios no edifício sede do BPI, em Lisboa, e ainda o novo desafio correspondente à materialização do Empreendimento Monview em Miraflores (168 apartamentos e estacionamentos).
Conte-nos mais sobre o envolvimento da CPM no novo centro de investigação destinado à oncologia do pâncreas, Fundação Botton - Champalimaud Pancreatic Centre. Para a equipa da CPM, é motivo de orgulho fazer parte de um projeto desta magnitude?
O Botton Champalimaud Pancreatic Centre é a primeira infraestrutura de saúde no mundo projetada e construída, especificamente, como centro de investigação e tratamento da oncologia do pâncreas.
O referido projeto, com 35.000 m2 de área de construção, inclui como áreas marcantes: três salas de operações, uma das quais híbrida, 29 quartos de internamento e 15 quartos de cuidados intensivos, um hospital de dia com 24 suítes de internamento, um open-lab e ainda um laboratório GMP. No âmbito da construção do Botton - Champalimaud Pancreatic Centre, a CPM procedeu à Fiscalização, Coordenação de Segurança e Gestão Ambiental da construção, mobilizando uma equipa multidisciplinar nas áreas da construção civil, eletricidade, mecânica, coordenação de segurança e ambiente, sendo um motivo de orgulho o facto de termos tido a confiança da Administração da Fundação Champalimaud, para que pudéssemos estar envolvidos num projeto marcante, quer do ponto de vista urbanístico, como técnico, mas também tecnológico, e que será, com certeza, um marco na arquitetura e nas infraestruturas de saúde em Lisboa.
O futuro da empresa passa pelo crescimento sustentado, focado na consolidação da qualidade dos serviços e na satisfação dos clientes?
O crescimento de qualquer empresa, ainda que sustentado, será sempre uma preocupação da gestão da empresa, mas, no nosso caso, damos especial importância à melhoria contínua e à consolidação da qualidade dos serviços prestados, bem como à satisfação dos nossos clientes, pelo que tem sido esse o nosso principal objetivo.
A Diessa Portugal estreia-se no mercado em 2022, mantendo uma ligação com a empresa mãe, localizada em Espanha. O Diretor-Geral, Francisco Silva, salienta a forte componente humana da equipa e fala sobre as estratégias que implementam para se tornarem mais próximos dos parceiros.
A Diessa Portugal vende peças para o mercado de camiões pesados, autocarros e carrinhas de 3 500 quilos, através de uma plataforma inovadora que, segundo o Diretor Geral, só as grandes marcas disponibilizam, e o serviço é efetuado de forma muito rápida. Após a visita de um comercial ao cliente e da demonstração do produto, o departamento informático da Diessa fornece dados de acesso específicos para esse cliente. No fundo, conforme explica Francisco Silva, a empresa oferece aos clientes o acesso a uma grande montra de peças, organizadas por marca de veículo, onde estão incluídas peças de carroçaria, óticas, espelhos, capas para espelhos, estribos, entre outras. Desta forma, o cliente pode escolher os produtos que deseja sem se deslocar e, ainda, recebê-
A Diessa foi fundada, em Espanha, no ano de 1969. Durante mais de cinco décadas, combinou a experiência, a vasta gama de produtos, o serviço de qualidade ao cliente e a inovação, fornecendo peças alternativas de alta qualidade, equivalentes ao Original Equipment Manufacturer (OEM), quer em Espanha, como em todo o mundo. A Diessa Portugal surgiu em setembro de 2022, ligada à empresa-mãe, mas com a sua própria gestão. “Foi-nos dada a oportunidade de trazer o conceito para Portugal e internacionalizar a marca Diessa para outros países da Europa, África e América”, explica Francisco Silva, Diretor-Geral da Diessa Portugal. Este conta, ainda, que começou a fazer o estudo de mercado quando surgiu a pandemia Covid-19 em Portugal, percebendo como é que funcionava o mercado para, mais tarde, em 2022, arrancar oficialmente com o negócio.
-los, no espaço de 24 horas, na sua empresa.
Para Francisco, a grande mais-valia deste conceito é “o cuidado na escolha das melhores matérias” e este garante que, em Portugal, “os clientes começam a olhar para a Diessa como uma empresa de referência, não só pela qualidade e preços, mas também pela rapidez de operacionalidade”. Francisco Silva continua afirmando que, dentro de três anos, a Diessa Portugal será a empresa líder do sector, no mercado português, da mesma forma que a Diessa Espanha o é no mercado espanhol. Apesar de a Diessa Portugal ser uma empresa independente, usufrui, naturalmente, dos 50 anos de experiência da empresa espanhola, o que lhes permite não cometer erros de mercado, trabalhar em conjunto com as duas equipas e traçar metas comuns. Recentemente, a Diessa Portugal tem apostado na divulgação do seu projeto, através de um forte investimento em publicidade, nomeadamente através das redes sociais, e da participação em feiras. “Queremos estar cada vez mais próximos dos nossos parceiros e, com esse objetivo, iremos marcar presença na próxima edição da EXPOMECÂNICA, que irá decorrer de 14 a 16 de abril, na Exponor”, anuncia Francisco Silva.
“DIESSA PORTUGAL SERÁ LÍDER EUROPEU NO MERCADOFrancisco Silva, Diretor-Geral
“Queremos estar cada vez mais próximos dos nossos parceiros”
Marco Carias trabalhou durante vários anos como engenheiro, numa empresa de construção. A certa altura, decidiu mudar de vida e abrir o seu próprio negócio numa área totalmente diferente, o mercado automóvel. A Carias Car foi fundada em 2016, decisão da qual o empresário não se arrepende, sentindo-se completamente realizado.
Quando e como é que começou este projeto? A vossa missão passa por trabalhar para garantir o sorriso e a satisfação dos clientes?
O projeto da Carias Car teve início em 2016. Eu tinha uma enorme vontade de entrar no mercado automóvel e decidi dar o primeiro passo. Na altura, era engenheiro numa empresa de construção e abandonei essa profissão, dedicando-me a 100% ao meu negócio de automóveis. Como é natural, em qualquer empresa, começamos lentamente, tendo apenas dois automóveis, e ao longo dos anos fomos crescendo, até nos tornarmos uma empresa de referência, na região do Algarve.
A nossa missão é, de facto, garantir que os clientes ficam satisfeitos com o nosso trabalho, e a nossa maior prioridade é colocar o cliente em primeiro lugar, sempre.
Que tipo de viaturas podem ser encontradas neste concessionário de automóveis?
No nosso concessionário temos uma vasta gama de automóveis e uma enorme variedade de multimarcas. Temos disponíveis todo o tipo de veículos, de gama baixa, média e alta.
Que fatores distinguem esta equipa e porque é que os clientes se devem dirigir ao Carias Car para comprarem as suas viaturas?
Acima de tudo, o que considero que nos distingue no mercado é o facto de que os clientes podem encontrar, praticamente, tudo o que procuram, no nosso stand. Temos disponíveis automóveis de quase todas as marcas, totalizando cerca de 130 veículos, e isso é uma garantia para o cliente, porque eles gostam de ter várias opções de escolha.
Um outro fator é, sem dúvida, o nosso atendimento. Estamos sempre disponíveis para auxiliar os clientes, em qualquer situação que possa surgir, antes e depois da compra do automóvel, e é isso que faz com que estes tenham confiança no nosso trabalho e contribui para a fidelização de alguns deles.
Acredita que o facto de serem bastante ativos nas redes sociais poderá fazer com que criem uma relação de maior proximidade com os clientes? Para o futuro, que planos tem em mente? Com certeza. Nós apostamos fortemente na publicidade e na utilização das redes sociais, porque consideramos que, atualmente, essas são as melhores ferramentas para promover o nosso negócio. Temos de nos manter a par da evolução das novas tecnologias e das necessidades dos clientes, é dessa forma que continuamos a evoluir. O que pretendemos é chegar aos compradores, e notamos que, desde que começamos a investir mais nestas plataformas, conseguimos alcançar melhores resultados.
Relativamente ao futuro, o meu objetivo é dar continuidade ao projeto e fazer com que este continue a crescer, de forma sustentada e com muito esforço e dedicação. Um negócio como este dá muito trabalho e exige muito de nós, mas vale totalmente a pena.
Apresente-nos o município de Miranda do Douro em termos territoriais e populacionais. Para quem vos visita, quais são os pontos de passagem obrigatórios?
O Concelho de Miranda do Douro conta com uma área total de 484,08 km2 e uma população de 6463 Habitantes.
Miranda do Douro é a sede de concelho, sendo uma cidade antiga com um centro histórico repleto de edifícios magníficos, dos quais destaco o da própria Câmara Municipal, o Museu da Terra de Miranda (atualmente em obras), a Concatedral de Miranda, o nosso Castelo, os Torreões e toda a zona muralhada que envolve este que é o coração da cidade. Ainda no centro histórico, temos a Rua da Costanilha, uma rua ainda da época medieval. Miranda é uma cidade aberta, com luz e o azul do céu brinda-nos com um tom especial. Somos um concelho com uma ampla oferta em termos culturais. Temos ruas carregadas de história, os nossos velhos que vão perpetuando a nossa “Lhengua Mirandesa” que, para quem não sabe, é a segunda língua oficial em Portugal, temos os nossos Pauliteiros de Miranda, a capa de Honras Mirandesa e tantas outras coisas, quem não conhece a nossa Posta à Mirandesa?
Quando falamos de Miranda do Douro associamos, de imediato, aos Pauliteiros de Miranda e, ao nível da gastronomia, à Posta Mirandesa. Mencione outros pontos fortes da região.
Os restaurantes são pontos de paragem obrigatória, que nos brindam com repastos à volta dos nossos produtos endógenos e raças autóctones. Se chegar a Miranda via IC5, terá o prazer de percorrer um pouco da EN221, onde, entre Vale de Mira e Miranda, poderá facilmente observar vacas mirandesas que pastam nos seus lameiros e contemplar uma série de pombais, alguns deles ainda muito bem preservados.
Mais a norte, se chegar pela EN218, obrigatoriamente passará na
aldeia de Malhadas, onde poderá ter a sorte de ver de perto as ovelhas de Raça Churra Galega Mirandesa, sempre muito bem protegidas pelo nosso Cão de Gado Transmontano.
Estando grande parte do concelho abrangido pelo Parque Natural do Douro Internacional, vir a Miranda é ir ao encontro de uma área protegida, com paisagens magníficas, escarpas de cortar a respiração e percursos que nos levam a miradouros sublimes sobre o Rio Douro, onde podemos observar, na sua época, diferentes espécies de aves de rapina. Haverá melhor para desconectar da azafama da cidade, do que estar num parque de merendas, num trail ou num miradouro e observar, sentir e viver a fauna e flora, enquanto aproveitamos e degustamos algo? E porque não fazer um passeio de barco pelo Douro? Seria, certamente, um programa que, tanto miúdos, como graúdos iriam gostar! Trata-se de um percurso no Douro internacional, que nos transporta para um mundo de paz, calma interior e contacto direto com a natureza, enquanto podemos aprender um pouco mais sobre cada espécie que aqui habita. Temos ainda uma outra raça autóctone que muita gente gosta, o Burro Mirandês. E quem nunca ouviu falar do Burro Mirandês? Caso queiram aprender um pouco mais sobre esta espécie, ou mesmo estar em contacto com eles, porque não programar uma visita à AEPGA, em Atenor, e tornar-se padrinho ou madrinha de um dos nossos Burros Mirandeses?
Visitar Sendim é, entre tantas outras coisas, ir ao encontro de duas artesãs que confecionam com mestria a Capa de Honras Mirandesa e outros artigos em burel, tão característicos de Miranda. Vir a Miranda e não ver os Pauliteiros é impensável. Os Pauliteiros de Miranda são o símbolo local incontornável de Património Cultural imaterial de Miranda do Douro. Enquanto grupo de danças tradicionais ,representam uma das principais atrações do nosso concelho, sendo que o trabalho desenvolvido pelos Grupos/Associações tem contribuído, de
“MUITAA Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, deu-nos a conhecer a vasta oferta cultural do concelho, bem como as atividades que os visitantes podem experimentar.
forma exemplar para a divulgação do património, etnografia e cultura mirandesa, bem como o artesanato que lhe está associado. Assim, no último sábado de cada mês, são dançados “Lhaços” pelas ruas da cidade, para que todos aqueles que nos visitam possam desfrutar de um acolhimento salutar bem próprio do povo mirandês.
Aproxima-se a tão esperada Festa da Bola Doce. Conte-nos mais sobre este produto e explique de que forma é que este certame poderá ser importante para divulgar aquilo que de melhor se faz na região.
A Festa da Bola Doce é um evento municipal que decorre na semana da Páscoa, onde o doce tradicional desta época é a nossa tão típica Bola Doce Mirandesa. Um doce secular, que tem como base a massa do pão, enriquecida com ovos, manteiga e azeite. Após a massa lêveda, dispõe-se num tabuleiro em sete sublimes camadas, intercalando a massa com açúcar e canela. A última camada fecha as anteriores e polvilha-se com açúcar. Deixa-se levedar mais um pouco e leva-se ao forno, preferencialmente em forno de lenha, como acontece em grande parte das aldeias do nosso concelho.
A Feira da Bola Doce, agora também com a denominação “Feira da Bola Doce e dos Produtos da Terra”, é uma feira onde a Bola Doce é Rainha, no entanto, também terão destaque o pão, fumeiro, licores e vinhos, entre outros. O saber ancestral está garantido em todos os produtos característicos desta altura do ano, como é também o folar de carne, confecionado com o melhor fumeiro caseiro. Nesta Feira,
quem nos visita, poderá assistir à apresentação de livros em Mirandês, diversas atuações de Pauliteiros, bem como concertos de Música Tradicional e Clássica. Nestes dias, pode ainda contactar com as nossas Raças Autóctones, tendo o município uma tenda própria para o efeito. Poderá, ainda, juntar a família e amigos e descobrir a magnífica cidade de Miranda do Douro numa viagem mágica de comboio turístico elétrico dentro dos limites da cidade.
Presidente de Miranda do Douro desde 2021, quais os maiores desafios que tem enfrentado? O que a motiva diariamente é o facto de querer estar próxima dos cidadãos e melhorar a qualidade de vida dos mesmos?
Quando assumi a presidência da Câmara de Miranda do Douro, assumi o cargo de representante deste concelho, mas não abdiquei de ser uma pessoa próxima, acessível e sempre disponível. As preocupações com a minha pessoa, são as mesmas que tinha antes de assumir este cargo. No exercício diário das funções vou enfrentando problemas, uns mais difíceis que outros, vou gerindo pessoas, umas mais profissionais que outras, no entanto, o projeto está a andar, às vezes não ao ritmo que desejava, mas o trabalho vai fluindo. No Executivo, trabalho com pessoas muito dedicadas, com uma entrega total. Somos uma equipa que quer deixar uma marca no território. De realçar também a grande mais-valia que têm sido os dois vereadores da oposição. Como qualquer autarquia em Portugal, estamos reféns de candidaturas e, por isso, os projetos demoram mais do que o desejado a ser concretizados.
Quando terminar o mandato, que objetivos espera ter concretizado? Como é que vê Miranda do Douro no futuro?
Quando chegar o tempo de olhar para trás, quero sentir que fiz tudo o que estava ao meu alcance para deixar este concelho melhor, diria até muito melhor, do que o encontrei. Sei que tudo poderá ser concretizável, tenho plena consciência dos tempos que vivemos, do efeito que o tempo teve no nosso território, de tudo o que temos para fazer, mas sentirei o orgulho de ter trabalhado por este que é o meu concelho e que a minha presidência estará sempre ligada aos mais nobres valores, às crenças nas nossas gentes, ao nosso povo resiliente, tão trabalhador, sério, dinâmico e sempre sorridente. São esses os ensinamentos que tiro diariamente dos nossos cidadãos e os quais replico na minha presidência.
O Hotel Landescape Furnas situa-se na Vila das Furnas e é rodeado por uma incrível paisagem natural, promovendo o contacto dos hóspedes com a natureza. O Diretor, Estevão Câmara, fala sobre as diversas atividades disponíveis e a preocupação com o meio ambiente.
Localizado no Vale das Furnas, o Hotel Landescape Furnas, para além de presentear os seus hóspedes com uma belíssima paisagem natural, proporciona uma relação de intimidade com a natureza. Conte-nos como é que surgiu este projeto e fale sobre as características que o distinguem.
Esta unidade de alojamento está rodeada por uma envolvente natural deslumbrante, situada no Vale das Furnas. Se a norte contemplamos a encosta das Pedras do Galego, a restante visão está restringida ao pitoresco Jardim António Borges nas Furnas, desenvolvido pelo mesmo, durante o século XIX.
Foi com base nestes atributos naturais únicos que foi desenvolvido o Landescape Furnas, com o objetivo de proporcionar aos hóspedes momentos de conforto e bem-estar, junto da natureza ímpar que aqui podemos encontrar.
A ideia surge em 2016, no seguimento das experiências profissionais e académicas adquiridas em Portugal e no estrangeiro. Este percurso deu-me os instrumentos necessários para compreender as tendências de mercado e os desafios de um sector dinâmico, em constante mudança. Podemos verificar que a disrupção do produto de alojamento turístico e serviços complementares ocorre a um ritmo acelerado durante a última década (quando constatamos que o sector já não se restringe aos resorts de sol e praia; hotéis de cidade; estalagens; pousadas, a uma vivenda de montanha ou de praia, com um lençol de cada cor e humidade que baste.) Hoje, há mais oferta disponível e mais diversificada, que procura dar resposta às exigências do mercado, através de novas tipologias de alojamento e serviços complementares. Nas principais transformações, também destaco a importância da consolidação do alojamento local, fundamental para a profissionalização do sector. Por último, saliento a necessidade dos grandes grupos hoteleiros em segmentar, ao associarem o seu portfólio a novas marcas com um branding específico e facilmente identificável para o seu público. Landescape Furnas é um empreendimento turístico de 4 estrelas, construído em 2021, com atenção aos melhores padrões da hotelaria, apostando em equipamentos e materiais que permitem entregar ao hóspede conforto e funcionalidade. Diria que é um híbrido, se considerarmos o conceito de hotel e de um alojamento local. Aqui, temos equipamentos que complementam o ciclo de relaxamento do hóspede como piscina, sauna, jacúzi, banho turco e equipamentos de fitness no exterior.
Disponibilizamos serviço de lavandaria, serviço de limpeza de quarto, pequeno-almoço, bem como variadas amenities de quarto para que esta estadia seja memorável.
Estando o hotel instalado perto de uma cratera vulcânica e rodeado de falésias cobertas de floresta, há, certamente, uma preocupação e um compromisso com a questão da sustentabilidade. Que medidas são implementadas, com o propósito de proteger o meio ambiente?
Desde o início do projeto, estivemos sensíveis ao espaço que nos rodeia e uma das decisões foi optar por um edifício elevado do solo, com o propósito de minimizar o impacto ecológico. A rede de esgotos está ligada aos coletores de saneamento público, sem qualquer infiltração no solo da propriedade, onde se insere o edifício, sendo depois tratados pelas entidades competentes. Esta preocupação é acrescida, uma vez que estamos próximos da nascente da Glória Patri, uma nascente de água potável procurada por muitos consumidores. No que respeita ao aspeto térmico do edifício, temos uma excelente classificação térmica, fruto do investimento em materiais de isolamento que garantem conforto ao hóspede e eficiência energética. Todos as unidades de alojamento contam com ar condicionado para a climatização e bomba de calor para as águas quentes. Os painéis fotovoltaicos contribuem para a produção interna de energia renovável. Procuramos, ainda, disponibilizar produtos locais e nacionais, evitando grandes distâncias de fornecimento. Os resíduos são devidamente separados e encaminhados para a gestão de tratamento local.
Quais as atividades e programas que disponibilizam para aqueles que visitam o Hotel Landescape Furnas e quais as grandes mais-valias de viajar para esta zona de São Miguel?
Este lugar proporciona um contacto único com a natureza e em todos os espaços procuramos favorecê-lo. Pensámos em varandas, decks, piscina, jacúzi, entre outros equipamentos que promovem essa ligação. Uma vez que estamos muito perto do centro da vila das Furnas, os hóspedes têm a liberdade de explorar piscinas naturais com água quente, visitar as caldeiras, fazer caminhadas, e visitar parques naturais, ou ir a restaurantes.
Sendo este um hotel com muita história e personalidade, como é que olham para o futuro e que objetivos pretendem concretizar?
Acreditamos que, mesmo sendo uma unidade de pequena dimensão, temos atributos e competências fortes que nos tornam especiais e que vão marcar quem nos visita. Para tal, contamos com um património natural inigualável, bem como uma constante aprendizagem e adaptação às melhores práticas do sector hoteleiro.
O Dia Mundial da Água é comemorado, anualmente, no dia 22 de março. Esta data visa alertar a população mundial e os governos, para a necessidade urgente de preservar e poupar um dos recursos mais valiosos para a sobrevivência humana, que é a água.
A comemoração surgiu no âmbito da Conferência das Nações Unidas, sobre o Desenvolvimento e Ambiente, que teve lugar no Rio de Janeiro, em 1992. Vários países foram convidados a celebrar este dia e implementar medidas sustentáveis, que visem a poupança de água.
A gestão dos recursos de água tem, naturalmente, um grande impacto em diversos sectores, nomeadamente, na saúde, na produção alimentar, na energia, no abastecimento doméstico e sanitário, na indústria, na sustentabilidade ambiental, entre outros.
As alterações climáticas e atmosféricas, como tempestades, períodos de seca, chuva e frio, provocaram graves impactos nos recursos de água, colocando em risco os ecossistemas e a qualidade deste bem.
Por esta razão, é de elevada relevância relembrar a importância de poupar e preservar este recurso, essencial na nossa vida, e celebrar o Dia Mundial da Água.
, E-goi é premiada no maior portal de avaliações da América Latina
A E-goi foi destaque na última entrega de prémios de Selos Sazonais da B2B Stack - plataforma de avaliações de softwares e serviços B2B da América Latina. A empresa de automação de marketing lidera categorias como Ferramenta para E-commerce, Email Marketing, Software para SMS, Inbound Marketing e Automação de Marketing no B2B Stack. De referir que, em 2022, a empresa também foi reconhecida como a quarta Melhor Empresa Para Trabalhar em Portugal, numa distinção pela Revista Exame.
Já são conhecidos os três vencedores do Programa de Inovação Aberta do Grupo Nabeiro, o “Disruption22”, que desafiou startups de qualquer parte do globo a participar com novas ideias de negócio. Das 124 startups inscritas, a Yogan Creamery, Skizo e Plasblock foram as vencedoras desta edição e vão desenvolver pilotos com o grupo dono da Delta e da Adega Mayor. Importa salientar que o “Disruption22” decorreu, ao longo de cinco meses, e contou com a inscrição de 124 startups, 70 empresas internacionais e 54 portuguesas.
A Hisense inaugurou um novo centro de I&D da Europa que se apresenta na vanguarda do desenvolvimento global de pequenos eletrodomésticos do grupo. Este centro dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de eletrodomésticos para toda a Europa, e eletrodomésticos e aparelhos de cozinhas de alta qualidade para o mercado mundial. A empresa visa assim reforçar ainda mais a importância da Eslovénia como o seu principal local de produção e desenvolvimento na Europa, que também traz consigo novos investimentos e empregos.
Mercedes desenvolve sistema operativo próprio A Mercedes-Benz anunciou que vai usar um sistema operativo proprietário, de forma a poder controlar completamente aspetos como a segurança, conectividade, infoentrenimento e condução autónoma. Segundo a marca alemã, o MB-OS assumirá um papel central no desenvolvimento dos carros. De resto, a Mercedes garante que 25% do orçamento da companhia vai ser aplicado ao desenvolvimento de software. O primeiro Mercedes com MB.OS deverá ser lançado no final deste ano.
As redes sociais reinventam-se, por forma a responder aos utilizadores que são, ao mesmo tempo, consumidores, mas também àqueles que são entidades que, de alguma forma, trabalham através delas. Assim, nesse sentido, o WhatsApp permitirá, em breve, receber e enviar newsletters a partir da própria aplicação. As newsletters enviadas através do WhatsApp não serão encriptadas de ponta-a-ponta, no entanto o serviço ocultará o número de telefone e a informação privada do utilizador.
Mercadona vai cobrir os seus telhados com painéis solares
O investimento da Mercadona em soluções mais amigas do ambiente não é uma novidade. No entanto, a par de ações que já consolidou, a cadeia de supermercados anunciou que irá cobrir os telhados das suas lojas com painéis solares, em Espanha. A cadeia de supermercados revelou, que planeia, até ao final deste ano fiscal, expandir o número de instalações logísticas e armazéns com painéis solares no telhado. Uma vez atingido este objetivo, os executivos estimam que conseguirão poupanças de energia equivalentes ao consumo anual acumulado de cerca de 125 lojas.