Bendita 19

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Cleiva de Oliveira, 48 anos, professora de Espanhol “Fazia exames há 10 anos, desde que perdi duas irmãs de câncer. Soube na mamografia de rotina com 41 anos: carcinoma ductal não invasivo. Meu marido, na época, foi transferido a Porto Alegre pelo trabalho. Eu não queria vir de Caxias do Sul, mas vim pelo bem do marido e dois filhos. Família é o meu bem mais importante. Não adaptava-me, sentia-me triste, saudosa, deslocada e sozinha. Meu mundo caiu! Pensei que fosse ser a terceira filha a morrer dessa doença. Chorei, esperneei, briguei, esmurrei, questionei Deus: “por que eu, que sempre fui saudável, não bebo álcool, nem refrigerante, não fumo, não sou da noite, só como folhas, frutas? Como cristã, acredito que nada acontece sem a permissão de Deus. Então, orei e entreguei nas mãos Dele, mudei de atitude perante à doença. Repetia: “vou viver pelos meus filhos! Está quebrada a maldição de morrerem as mulheres da minha família. Minha mãe não ficará sem mais uma filha. Venha o que vier, eu enfrentarei. Sou mulher de garra e de fé”. Isso mudou o meu olhar para a vida. Para mim, o Ser sempre foi mais importante que o Ter. Após a doença, isso é mais valorizado. Minha fé aumentou. Eu e Deus temos muito mais comunhão. Sou voluntária do Imama desde 2008, quando fazia quimioterapia. Com amor e prazer, faço palestras sobre autocuidado das mamas, prevenção do câncer e como atua o Imama. Metade da cura é o desejo de ser curada. Faça o tratamento médico, mas faça tua parte. A atitude com que lida com a doença é muito importante. E principalmente: tenha fé!

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