RevistaBAB - Ano 7 - 18ª Edição

Page 1

Nossa Capa:

EDITORIAL

Nestes tempos de incerteza, de crise, de pandemia, descobrimos que uma coisa é certa: há necessidade das empresas, das pessoas, de todos os segmentos repensarem como funcionam e como executam suas atividades no dia a dia.

É seguro afirmar que cada setor da sociedade está sendo desafiado a se adaptar rapidamente a este novo mundo, a esse novo normal. E liderando essa cobrança, de sistemas de pedidos on-line a bate-papo por vídeo, está a tecnologia, o tema abordado na 18ª edição da revista de nosso bairro.

Sabemos que a tecnologia não pode fazer isso sozinha, não é mesmo?

Para realmente se transformar em uma organização mais digital, as empresas devem ter uma estrutura ágil de organização, pessoas e sistemas que possam facilmente mudar de marcha, se adaptarem a novas tecnologias e assumirem o que está por vir.

Lembramos que, como vimos, no cotidiano, a integração entre os meios online e offline é o melhor caminho a se seguir nesse turbilhão tecnológico, uma vez que cada meio de comunicação oferece aspectos e vantagens peculiares e, assim, todos os públicos são cobertos.

Observe que, por mais que as redes sociais, como Youtube, Instagram e Facebook, as mais difundidas, sejam investimentos muito relevantes, se você quer mesmo um plano de marketing consistente e completo, não abra mão dos anúncios em nossa revista que tem o objetivo de resgatar a história de nossa comunidade bem como valorizar nossos moradores, os verdadeiros protagonistas.

Dessa forma, através dos temas abordados chegamos nas mãos dos leitores da revista BAB fazendo você conseguir apresentar seus produtos e serviços ao seu público-alvo, através da divulgação de suas redes sociais e QR-Codes conduzindo a seus sites, aumentando as chances de ser mais reconhecido no setor e se destacando dos concorrentes.

Boa leitura!!!

Inácio Rocha

Expediente Revista e Site BAB

www.bairroantoniobezerra.com.br

CNPJ: 12.711.394/0001-75

Jornalísta Responsável: Inácio Rocha

Diagramação: Viviane Rocha

Digitação: Victória Rocha

(85) 989390281/ 98633.9404/ 98841.7336

Email: atendimento@bairroantoniobezerra.com.br

Os anúncios e produtos anunciados nesta revista são de inteira responsabilidade das empresas ou indivíduos que os representam e assinam. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista.

Por: Inácio Rocha

O Mundo Mágico do Circo

As memórias do circo na infância de NOSSOS MORADORES.

OCirco Chegou! Esta palavra mágica deixava a meninada e adolescentes empolgados, com a chegada dos circos no bairro Antônio Bezerra. Nesta época existiam espaços físicos para montagem dos circos e parques de diversões. Hoje, estes espaços não existem mais. Um dos locais mais escolhidos era um terreno entre as ruas Martins Neto e Hugo Victor. Hoje neste local funciona uma agência bancária e um posto de saúde.

Lembro de um circo que esteve no bairro, o Circo Theatro Paraense, o maior de todos. Embaixo de sua lona colorida, levantada por três mastros de armações, existia um mundo mágico de diversões produzidas por malabaristas, mágicos, atiradores de facas, trapezistas, globo da morte, calhambeque maluco e os palhaços, cada qual mais engraçado com suas roupas coloridas, produzindo alegria e sorriso nas crianças e adultos. As luzes que enfeitavam o circo, davam um efeito deslumbrante em toda sua estrutura física. Dos tempos antigos até hoje, o picadeiro do circo atrai dezenas de pessoas em busca de diversão e alegria.

Circo montado. Era hora de sair em carreata pelas ruas do bairro. Saia a caravana em carros, todos os artistas com suas roupas de apresentação e os palhaços, fogos de artifícios e carro de som anunciando as atrações do monumental Circo Theatro Paraense. Era uma animação total, as pessoas nas portas assistindo o desfile e a meninada que saia atrás da caravana, completavam os desfiles.

Eram anunciadas as atrações: "Respeitável Público. Hoje tem espetáculo. Hoje tem alegria. Hoje tem divertimento, com os maiores e mais engraçados palhaços. Trapezistas, malabaristas, Globo da Morte entre outras atrações. Vocês vão assistir o maior espetáculo jamais visto. Chegou o Circo neste bairro." Várias entradas eram distribuídas para os moradores que assistiam ao desfile.

Chegava a noite de estreia do Circo. Logo cedo os vendedores ambulantes montavam seus comércio ao redor do mesmo. Entre eles existia uma senhora muito conhecida no bairro, D. Lurdes, "Rainha da Pipoca". A magia do circo deslumbra a alma e contagia o público que ia chegando e em pouco tempo, a

arquibancada estava totalmente lotada. A emoção tomava conta de todos. Nesse momento um conjunto musical circense tocava músicas instrumentais animando o espetáculo.

A primeira atração era anunciada. "Senhoras e Senhores, apresento os maiores malabaristas de todos os tempos. Os irmãos Silveiras" que encantavam a todos, depois vinham os trapezistas dando um show no ar. "O espetáculo não pode parar. Apresento o Rei dos Mágicos, Mister Houdini". Coelhos e pombos saindo da cartola do mágico, mulher suspensa no ar, e o número mais aguardado, uma mulher era serrada viva no palco entre outros números.

O mundo do ilusionismo fazia todos aplaudirem o referido mágico. Agora chegavam os palhaços. O Palhaço é o

6 BairroAntonioBezerra.Com.Br HISTÓRIA RETROSPECTIVA

verdadeiro mágico do circo, pois faz a mais bela das mágicas, que é arrancar risos da plateia. Agora o momento de suspense com os irmãos "La Bambas" que caminhavam, um em cima do outro, sobre uma corda, entre outros números.

Dando continuidade ao espetáculo subia no picadeiro os atiradores de faca, cujo número consiste em atirar punhais ou facas para uma prancha giratória, na qual se encontra uma mulher. Este é um número de grande responsabilidade, que pode colocar a assistente em risco, caso cometa alguma falha. Depois veio a atração mais emocionante do circo: o Globo da Morte. Era uma jaula gigante em forma de esfera de aço, onde motociclistas andavam por dentro da jaula, em alta velocidade. Agora o riso tomava conta, vinham ao picadeiro os palhaços e o Calhambeque maluco.

Na segunda parte do show era apresentado uma peça de Theatro no palco do Circo. Neste número todos os artistas se transformam em atores e atrizes. O espaço geralmente tem um palco centralizado, chamativo, com muitas luzes, sons e efeitos. Sempre era apresentado um drama ou uma peça muito

dramática que emocionava o público. Neste estreia foi apresentado o "Ébrio" baseado no filme do cantor Vicente Celestino. Outras peças seriam encenadas posteriormente, Coração Materno, Paixão de Cristo, Mamãe Dolores entre outras.

Para aproximar o circo da comunidade, o diretor de palco aproveitava os talentos existentes nos bairros onde se apresentava. Helano Ramos meu amigo, tocava violão e guitarra, além de cantar muito bem as músicas do Nelson Gonçalves. Ele passou no teste e passou a apresentar-se nas noites de espetáculos. Outro que se apresentava foi Augusto Filho. Ele fazia número com os palhaços do circo.

No domingo à tarde existiam matinês para o público infantil. Como sempre as arquibancadas e cadeiras ficavam lotadas. Nestes espetáculos predominavam os palhaços com suas brincadeiras que arrancavam risos da plateia. Eram tardes inesquecíveis para crianças e adultos que frequentavam o circo.

Outros circos vinham para abrilhantar as noites no bairro, Circo Americano, Circo Continental e muitos outros.

Mas o Circo

Theatro Paraense foi o que marcou uma geração de crianças e adolescentes.

Muitas vezes sentei-me na arquibancada para assistir aos espetáculos. Eles nunca decepcionam. Desde aqueles espetáculos menores, daqueles que vão de bairro em bairro; até os grandiosos, como a magia transmitida no Cirque du Soleil que encanta ao redor do mundo todo. É assim que começa e termina cada apresentação construída por artistas que distribuem sorrisos para depois colecioná-los, sucessos, alegrias e aplausos do público presente a cada apresentação.

Hoje passado muitos anos destes espetáculos circenses, tudo mudou, os espaços físicos já não existem mais, foram transformados em praças e casas. Os Circos são montados nos estacionamentos dos Shoppings das cidades. Não existe mais aquela fábrica de magia ambulante, entusiasmo e alegria dos circos do meu tempo de adolescente.

Assim era o circo e sua magia...!!!!!!

Paróquia Jesus, Maria e José 76 anos de História em nossa comunidade.

Ahistória da Paróquia Jesus, Maria e José remonta ao início do Séc. XX quando o Dr. Teófilo Rufino Bezerra de Menezes, por devoção familiar, criou na sua própria moradia, no antigo Barro Vermelho, atual Bairro de Antônio Bezerra, uma capela em louvor à Sagrada Família. O pequeno templo manteve um caráter privado até o ano de 1915, quando o Padre Rodolfo Ferreira da Cunha, então vigário da Parangaba, formou uma comissão com objetivo de construir uma capela maior para a Sagrada Família.

A comissão, que ficou responsável pela construção do templo, foi composta por pessoas de destaque na comunidade: Antônio Bezerra de Menezes – na presidência – Raimundo Martins de Castro, Joana Bezerra de Menezes, Vicente Bandeira, José Monte, João Bandeira e Manoel Ferreira.

O terreno onde seriam construídas a Igreja matriz, a pracinha, a casa paroquial e a quadra foi doado pelo Presidente, Sr. Antônio Bezerra de Menezes, mediante entrega do documento de doação à Cúria Metropolitana.

Em junho de 1915, foi lançada a pedra fundamental da nova Igreja, pelo Padre Rodolfo Ferreira da Cunha, na presença da comunidade do Barro Vermelho. A capela foi inaugurada em 22 de setembro de 1918, com uma celebração solene e a entronização da imagem da Sagrada Família.

O evento contou com a presença de autoridades como o Governador

do Estado Dr. João Tomé de Saboia e Silva (1916-1920), o Secretário de Estado Dr. José Tomé de Saboia, além da comunidade. Depois da inauguração, passou a ser rezada missa no segundo domingo de cada mês, sob a responsabilidade do Padre Rodolfo Ferreira da Cunha. A festa dos padroeiros era realizada no mês de janeiro, mas devido a dificuldades, sobretudo por causa das chuvas, foi transferida para o mês de setembro. A partir de março de 1922, as missas passaram a ser semanais.

Em 12 de setembro de 1934, foi criada a Paróquia de São Gerardo, ficando a capela Jesus, Maria e José no território da nova paróquia. O primeiro vigário da nova Paróquia foi Pe. Expedito Eduardo de Oliveira. Em julho de 1942 chegou ao Barro Vermelho (atual Antônio Bezerra), uma comitiva formada pelos padres Lazaristas, Pe. Geraldo Pedro de Moraes Godinho, Pe. Vicente Silva, Pe. Tachard e seminaristas, que tinham a missão de fundarem a Escola Apostólica do Barro Vermelho. A pedido do arcebispo Dom Antônio de Almeida Lustosa, o Pe. Godinho e o Pe. Vicente ficaram pela Capela Jesus, Maria e José ainda ligada à Paróquia de São Gerardo.

Em 02 de fevereiro de 1945, chegou o Pe. José Moacir Alves Pereira, vindo do seminário de Santo Antônio em São Luís do Maranhão, que ficou respondendo pela Capela Jesus, Maria e José ainda ligada a Paróquia São Gerardo.

No dia 12 de janeiro de 1946, Festa da Sagrada Família, a Capela passou a

ser Matriz, com a criação da Paróquia Jesus, Maria e José, já desmembrada da Paróquia São Gerardo, Dom Antônio de Almeida Lustosa deu posse ao primeiro vigário da Paróquia: Padre Geraldo Pedro de Moraes Godinho. Nossa história continua nos caminhos da Salvação!

Ordem cronológica dos padres:

- Pe. Geraldo Gondinho: 12/01/1946 a 17/02/ 1952;

- Pe. Jairo Frederico da Silva: 17/02/1952 a 15/02/1955;

- Pe. Hélio de Andrade: 17/02/1955 a 18/03/ 1955;

- Pe. Antônio Pinheiro de Freire: 18/03/1955 a 05/06/1955;

- Pe. João Pessoa de Carvalho: 06/06/1955 a 14/04/1981;

- Pe. Frederico Kanibbeler: 06/04/1981 a 06/ 02/1983;

- Pe. Francisco Antônio C. de Meneses: 06/ 02/1983 a 12/051985;

- Pe. Oscar Martins da Fonseca: 15/05/1985 a 22/04/1987;

- Padres lazaristas: 22/04/1987 a 08/08/1987;

- Pe. Luciano Furtado Sampaio: 06/08/1987 a 21/01/1990;

- Pe. Antônio Almir Magalhães: 24/02/1990 a 10/01/1995;

- Pe. Luciano Furtado Sampaio: 15/02/1995 a 28/02/1998;

- Pe. Juarez de Brito Cardoso: 01/03/1998 a 07/02/2004;

- Pe. Edmilson Mendes de Meneses: 07/02/2004 a 02/01/2010;

- Pe. Marcos Antônio de Oliveira: 02/01/2010 a 02/01/2016;

- Pe. Francisco de Assis Braga dos Santos: 03/02/2016 …

8 BairroAntonioBezerra.Com.Br MEMÓRIA CRONOLOGIA Pascom/Arquidiocese de Fortaleza arquidiocesedefortaleza.org.br

Tecnologia e Odontologia

Duas áreas que caminham juntas.

Que a tecnologia está presente no cotidiano, isso não resta dúvidas. Mas já reparou o quanto ela tem revolucionado quase todas as ações?! É cada vez mais comum ouvir e ler sobre os benefícios que a era digital traz em diversas áreas, como a odontologia, que cresce e transforma a maneira de atender os clientes.

Infelizmente, muitas pessoas desenvolvem o medo de dentista e a tecnologia chegou para ser aliada dos profissionais em demonstrar que essa reputação é coisa do passado. Os equipamentos estão cada vez melhores e as técnicas vem acompanhando essa evolução. Antigamente, os processos para a prótese do aparelho ortodôntico traziam incômodos, hoje em dia, por meio de um escaneamento oral e da odontologia 3D é possível que a análise seja feita de todos os ângulos.

Uma das maiores tecnologias procuradas na odontologia está na aparência, área da estética bucal. Isso porque, diariamente, famosos exibem sorrisos brilhantes e alinhados e o interesse é despertado, porém é necessário entender qual o melhor tratamento para a necessidade de cada paciente. Para ajudar na escolha do tratamento adequado, softwares especializados realizam a simulação de forma visual apresentando as melhores soluções. Por meio das imagens, o paciente consegue visualizar se é aquele o seu desejo ou se prefere trocar o tipo de tratamento.

Como opção, as lentes de contato dentais e as facetas de porcelana tornaram-se populares. O uso de lentes consiste na aplicação de lâminas com espessura de 0,2 mm à 0,5 mm, reparando espaços exagerados entre a dentição, má formação, cáries e dentes escuros. Já as lentes de contato dentais

têm impacto mínimo e resultam em um sorriso mais harmônico, em que melhora a cor, tamanho e a forma. Ainda em evidência no mercado odontológico, os aparelhos ortodônticos ganharam versões atuais.

Com a aplicação da tecnologia, é possível encontrar nos consultórios modelos transparentes e/ou invisíveis em que o alinhador utilizado é discreto e traz conforto para o usuário sem alterar sua rotina.

E não para por aí, além dos avanços em tratamentos, é possível encontrar consultórios temáticos, cadeiras de atendimento com itens para conforto e segurança, além de kits multimídia e até esteira de massagem. O resultado da união entre tecnologia e odontologia resulta em uma frequência maior de pacientes nos consultórios, acabando com o tabu da população com o medo de dentista.

, Cirurgião
TECNOLOGIA SAÚDE
Por Frederico Marques
Dentista
Por Letícia Piccolotto Empreendedora Social

TECNOLOGIA, GRANDE ALIADA

Combate à violência contra meninas e mulheres.

Aviolência contra meninas e mulheres ainda é uma dura realidade no Brasil. Infelizmente, no último ano, enquanto a pandemia de Covid-19 se instalava em nosso país e precisávamos adotar o isolamento social, os casos aumentaram.

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência em 2020 no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021, no ano passado foram registrados 1.350 feminicídios no Brasil. Entre as vítimas, 74,7% tinham entre 18 e 44 anos, a maioria era negra (61,8%) e o mais assustador: 81,5% foram mortas por seus atuais ou ex-companheiros.

Os dados também apontam que houve um chamado de violência doméstica por minuto. Somente no Disque 190, da Polícia Militar, foram 694.131 ligações, correspondendo a um aumento de 16,3% em relação ao levantamento anterior.

Quando o assunto é violência sexual, os números são ainda mais desoladores. A pesquisa mostra que foram registrados oficialmente 60.460 casos de estupro em 2020, sendo que 86,9% de vítimas eram do sexo feminino. Do total de crimes, 85,2% foram perpetrados por autores conhecidos das vítimas,

Quando o assunto é violência sexual, os números são ainda mais desoladores.”

enquanto que 60,6% delas tinham até 13 anos e a imensa maioria, 73,7%, era vulnerável e incapaz de consentimento.

Vale destacar que tivemos avanços importantes para combater a violência contra meninas e mulheres. Fazem parte deste esforço a aprovação de normativas, como a Lei Maria da Penha, a criação de instituições, como serviços especializados em atendimento às mulheres, assim como campanhas para conscientização de profissionais e da população sobre o problema, seus efeitos e os recursos disponíveis para enfrentá-lo. Mas todo esse esforço não é suficiente para acabar de vez com essa situação.

Isso porque o assunto é sensível. Faltam recursos para construção de políticas públicas mais efetivas nas áreas de educação, saúde e assistência social; É preciso ampliar o acesso a informações sobre direitos e medidas protetivas; São necessárias ações de empoderamento feminino, empregabilidade e de assistência às vítimas; Assim como a devida notificação dos crimes, investigação e punição dos agressores.

Em meio a tantos desafios que ainda persistem, há também alternativas sendo construídas. Grande parte delas com o uso de tecnologias.

Enquanto uma resolução efetiva não acontece, a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo. Há diversas iniciativas – no Brasil e no mundo – que buscam aplicar soluções digitais para o combate à violência contra meninas e mulheres.

É o caso da ISA.bot, um robô criado pela organização Think Olga e pelo Mapa do Acolhimento, com o apoio de Facebook, Google e ONU Mulheres. A solução fornece orientações para meninas e mulheres em situação de violência, podendo ser acessada no chat do Google Assistente ou do Facebook.

Outra iniciativa é o Todos por Uma, um aplicativo que permite o envio de avisos (pedidos de socorro) para contatos selecionados como “Anjo”. Já foram realizados mais de 20 mil downloads da solução, que também está presente em países como EUA, Colômbia e Alemanha.

Ou o Projeto Glória, que combina três tecnologias disruptivas – blockchain, inteligência artificial e analytics – para aprimorar a coleta, análise e disponibilização de dados relacionados à violência contra meninas e mulheres, possibilitando a construção de políticas públicas com base em evidências.

Ainda teremos que discutir esse assunto muitas vezes.

Nada disso resolve o problema por inteiro. Ainda temos muitas barreiras para enfrentar a violência contra meninas e mulheres, não só aqui em nosso país, mas no mundo todo.

Como todo problema complexo, sabemos que não há uma solução única, mas já não há dúvidas de que a tecnologia usada com sabedoria e propósito tem o poder de transformar a realidade de tantas meninas e mulheres que sofrem constantemente com episódios recorrentes de violência doméstica.

Não faltam soluções que podem ser grandes aliadas nessa luta que deve ser de todas e todos nós.

10 BairroAntonioBezerra.Com.Br
SOCIEDADE CONSCIENTIZAÇÃO

5 CURIOSIDADES QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE CARROS

Omundo dos carros desperta fascínio e curiosidade em pessoas das mais variadas idades, estilos e classes sociais. Prova disso é a audiência crescente nas programações automotivas da TV e os milhares de acessos diários em sites e revistas do segmento.

Mas mesmo acompanhando os melhores conteúdos em canais televisivos e digitais, algumas pessoas ainda desconhecem fatos singulares do universo automotivo. São eles:

1- Dirigindo sem volante

Os primeiros carros possuíam alavancas parecidas com um joy stick. O Benz Patent-Motorwagen de 1886 é um exemplo. Foi somente em 1894 que alguém teve a ideia da direção circular como conhecemos hoje. O inventor era um francês de nome Alfred Vacheron que implementou o protótipo de um volante em seu “carro-carruagem”, o Panhard et Levassor. A empresa fabricante tomou conhecimento da eficiência dessa direção e, quatro anos depois,

já estava produzindo veículos com volantes.

2- Carros pretos

O primeiro carro movido à gasolina foi fabricado pela Ford em 1893. Uma década depois, a invenção começou a ser produzida em série, trazendo uma verdadeira revolução nos custos dos automóveis. Mas havia algo curioso: todos eram pretos. A explicação dada pela Ford fazia todo sentido: os pigmentos pretos eram mais baratos e secavam mais rápido, o que reduzia consideravelmente o preço final do veículo.

3- Sem visão de trás

Atualmente é inimaginável trafegar com um carro sem retrovisores. O que poucos sabem é que esses espelhos tão indispensáveis só foram inventados em 1906 por um francês chamado Alfred Faucher. Antes disso, ninguém tinha visão da movimentação vinda de trás e era necessário “intuir” a aproximação de outros veículos contando apenas com os ouvidos.

4- Deixa o som rolar

A maioria das pessoas adora curtir uma boa música no carro. Mas esse simples prazer só existe porque um americano, George Frost, decidiu instalar um rádio em seu Ford no ano de 1922. Ele tinha 18 anos e queria apenas rodar por aí com uma trilha sonora ao fundo. Após cinco anos da “invenção”, a empresa Philadelphia Storage Battery Company começou a produzir os primeiros rádios automotivos. Hoje, um rádio pode parecer algo simples demais, mas naquela época foi uma grande inovação.

5- O carro do povo

Adolph Hitler foi o responsável pela popularização do Fusca em meados do século XX. A ideia era produzir um veículo que comportasse uma família de até cinco pessoas e que fosse acessível aos trabalhadores alemães. O mais irônico é que o modelo originou-se de um design criado pelo judeu Josef Ganz, considerado até hoje um dos maiores engenheiros automobilísticos da história.

https://www.tgpoli.com.br

Por Estêvão Lima Administrador

TECNOLOGIA

Como aplicar na VIDA ESCOLAR.

Costuma-se dizer que é em tempos de crise que as pessoas conseguem revelar o que há de melhor nelas. E, na atualidade, nenhum outro momento tem se mostrado mais propício para se confirmar essa afirmação do que a crise que temos vivido desde 2019 com a chegada da pandemia de COVID-19. Um dos setores que sofreu grande impacto desse flagelo foi o educacional, com o fechamento das escolas e a adoção, em caráter emergencial, de metodologias educativas utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação (NTDICs para possibilitar a continuação das atividades letivas por meio da modalidade de ensino re-

Muitas foram as dificuldades encon-

tradas por professores e alunos para poderem se adaptar a essa nova realidade. Falta de formação nas metodologias relacionadas às NTDICs, desconhecimento na utilização das ferramentas, falta de equipamentos e recursos adequados. Já aqui podemos ver como cada professor superou as dificuldades para poder exercer o magistério da melhor maneira, muitas vezes, impossível.

Agora, com o retorno das aulas presenciais não se pode colocar o gênio novamente dentro da garrafa. Faz-se necessário continuar a utilizar as NTDICs de forma a construir um processo de ensino-aprendizagem híbrido, oferecendo assim, um universo de possibilidades no qual alunos e professores possam tornar a produção e compartilhamento de conhecimento cada vez mais eficaz.

Mas como fazer isso na prática? Primeiramente é preciso fornecer aos professores e gestores das escolas capacitação no desenvolvimento de metodologias utilizando as NTDICs, assim como na operação das diversas ferramentas já disponíveis (lousas digitais, celulares, tablets, etc.). Isso facilitará o desenvolvimento de uma menta-

lidade voltada para o uso da criatividade e da percepção dos diversos recursos tecnológicos como aliados valiosos.

Uma vez capacitados os agentes escolares, deve-se fazer o levantamento das necessidades de aprendizagem dos alunos, por meio da aplicação de uma avaliação diagnóstica. A partir da análise dos resultados será possível diagnosticar as deficiências que requerem atenção mais urgente, definir objetivos de aprendizagem adequados, e elaborar estratégias que possam resolver os problemas de forma eficaz, eficiente e efetiva.

Faz-se necessário continuar a utilizar as NTDICs de forma a construir um processo de ensino-aprendizagem híbrido."

Todo esse processo é fundamental para que se possa selecionar as metodologias e ferramentas mais apropriadas para cada projeto e/ou atividade.

É preciso tomar cuidado para não confundir a utilização das NTDICs puramente como entretenimento para

BairroAntonioBezerra.Com.Br 12 CAPA TECNOLOGIA

os alunos. Quer dizer que eles não podem se divertir ao utilizá-las? Não só podem como devem! Contudo, não se pode esquecer do foco principal: A aprendizagem. As metodologias apoiadas por NTDICs devem fazer parte do cotidiano da escola. Sendo aplicadas de forma frequente e muito bem planejada,

passando a fazer parte da vida escolar tanto de alunos como de professores. Vale ressaltar a importância de sempre avaliar cada atividade ao fim de cada aplicação, a fim de saber se tudo correu de acordo com o planejado e elaborar correções, caso seja necessário. Dessa forma, a metodologia se torna tanto um modelo de estudo guiado pelos professores, como um método de estudo autônomo pelo aluno.

Quer conhecer algumas metodologias e ferramentas?

1. Aula Invertida: Metodologia composta por duas etapas. Na primeira o professor fornece ao aluno subsídios para que estude em algum outro ambiente da escola, fora da sala de aula, ou em casa. No segundo momento aplicase uma atividade em sala. Apesar dessa modalidade poder ser aplicada sem a utilização das NTDICs, elas são fortemente potencializadas quando utilizam esses recursos.

2. WebQuest: Fornece ao aluno etapas que possibilitam atingir o objetivo da

pesquisa. Ela pode incorporar vídeos, podcasts e outras atividades a serem realizadas na primeira fase do estudo. Pode ser agregada à aula invertida.

3. Jogos online: V ou F, cruzadinhas, caça palavras, questionários etc. Aqui as possibilidades são quase infinitas! E todos podem se integrar tanto à aula invertida quanto à webquest.

Espero que tenha gostado das dicas e possa utilizá-las com sucesso no seu dia a dia, seja como docente, ou discente!

Use a câmera do seu celular e confira o WEBQUEST sobre radiotividade no qrcode abaixo.

ESPORTE VETERANO

Por José Augusto Professor

Luiz Botão de Aquino

Autor do 1º gol na inauguração do Castelão

Caros amigos leitores desta conceituada revista, apresento a todos vocês o senhor Luiz Botão de Aquino, popularmente conhecido como Luizão, o qual é morador de nosso bairro há mais de 50 anos, onde preserva com sabedoria e humildade um grande número de amizades conquistadas através da dignidade e do respeito. Como funcionário federal, ele desempenhou a função de guarda rodoviário durante exatos 35 anos, onde trabalhou fazendo valer sempre a ética profissional.

Sabemos que a vida não é feita somente de trabalho, ela também nos oferece oportunidades para desempenharmos atividades de lazer. E foi exatamente nesses momentos de diversão que o nosso amigo Luizão se transformou em atleta de futebol amador, participando ativamente do quadro de atletas de vários times de futebol de nosso bairro, como estes a seguir: GRAB (Grêmio Recreativo Antônio Bezerra), São Joaquim e Tigre Real. Em todos esses times Luizão fez muito mais do que uma centena de amigos, mesmo porque naquela época o esporte do nosso bairro era comandado por grandes desportistas.

O velho e querido Campo do Rio Branco, que há muitos anos atrás transformou-se em Estádio Municipal Antony Costa, hoje é considerado a maior Areninha do Estado do Ceará, construída durante a gestão do prefeito Roberto Cláudio. Ela é reconhecidamente um aparelho social de enorme importância para toda a população de Antônio Bezerra, pois a prefeitura de Fortaleza desenvolve importantes projetos de futebol para as crianças de nossa comunidade.

Esperamos que nossas autoridades não deixem ser destruído este novo ânimo social que chegou para o nosso bairro como uma esperança que poderá fazer surgir grandes atletas de futebol para o nosso estado, para o Brasil e quiçá para o mundo, pois vale ressaltar aqui que o esporte de nosso bairro já revelou muitos bons atletas de futebol em tempos passados inesquecíveis.

No dia 11 de novembro de 1973 houve a inauguração do palco maior do nosso futebol, o estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão. Naquela data jogaram a partida inaugural os times do Ceará Sporting Club e do Fortaleza Esporte Clube. A partida terminou em 0 x 0 deixando frustrados milhares e milhares de torcedores que compareceram àquele espetáculo de Futebol. Caros leitores, desejo agora destacar o personagem principal desta reportagem, que é Luiz Botão de Aquino (Luizão), que jogava pelo GRAB na década em que foi inaugurado o nosso principal estádio de futebol, o castelão. E foi exatamente o atleta Luizão que marcou o primeiro gol do dia da inauguração do Castelão. É evidente que foi considerado o primeiro gol não oficial ocorrido naquele estádio, pois jogaram na preliminar duas equipes amadoras: o GRAB (Grêmio Recreativo Antônio Bezerra) e Lagoa Redonda, mas o que vale mesmo é que ficou na história do futebol cearense o gol marcado por Luizão, que balançou a rede do adversário num chute certeiro, de longa distância, sagrando-se assim campeão suburbano daquele ano.

Nos dias atuais, Luizão ainda joga futebol no “racha” bastante disputado que acontece toda quarta-feira na Areninha de nosso querido Antônio Bezerra. Esse é um momento de Lazer criado somente para atletas veteranos.

Bola pra frente, grande amigo Luizão!

GENTE GATA BAB

Como a TECNOLOGIA influencia a MODA?

Netizens. Termo criado no início do grande “boom” da internet. Se previa que humanos se tornariam avatares digitais. Criou-se ali, toda uma ideologia sobre como a tecnologia transformaria como vivemos, em um mundo totalmente digital, sem nem considerar o mundo físico e real.

Até então não foge muito da realidade, pois vivemos em um mundo em que relações digitais substituíram boa parte do contato físico. Além dos netizens, muitas vezes tememos o futuro e a tecnologia, como ferramenta do desemprego em massa no futuro, ou mesmo o crescimento e força da inteligência artificial que dominará através da robótica nossas vidas.

Vivemos também um momento de transição econômica, uma transição mental para um modelo mais ético, um modelo de inconformidade do status quo. Na indústria da moda, muitas destas mudanças vieram através dos sociais digitais. A informação entregue em segundos, potencializou e acelerou

o crescimento dos consumidores críticos. O movimento Fashion Revolution é um exemplo, em que as mídias sociais contribuíram para um contato real e transparente com as empresas, que ao mesmo tempo sentiram esta cobrança e hoje correm para se reposicionar ou mesmo se adaptar por inteiro.

Não só a comunicação digital acelerada permitiu mudanças aceleradas, como a tecnologia e sua intrínseca inovação, possibilita a criação de novas metodologias que eliminam emissões ou pegadas ambientais, como processos de tingimentos sem necessidade de água, ou mesmo a criação de materiais biodegradáveis, reciclados e inteligentes, o biohacking que cria materiais provenientes de bactérias e leveduras que se adaptam ao crescimento do corpo entre outras funções, e as tecnologias que reciclam e incorporam ao ciclo de um novo produto, além das impressões 3D, fortalecendo a cultura DIY, do zero estoque, do zero desperdício e das possibilidades virtuais de customização.

Podemos então enfatizar que os netizens não somente vivem em um mundo digital, mas em um mundo colaborativo, vivendo em uma zona intermediária do mundo real e digital. Quando há uma união sintonizada entre o mundo físico e o digital, temos a melhor receita. Ao aplicarmos estes princípios tecnológicos ao mundo real, abrimos uma porta para pensar desde os formatos de lojas interativas, ao processo industrial transparente e inteligente e ao escritório compartilhado.

Ao repensar estas características, repensamos nossa arquitetura empresarial. O desafio é a correspondência de forma e função, visualizar a presença de outros, personalizar espaços e coreografar a conectividade. Ao projetar estruturas de alta qualidade e sustentáveis que fundem o físico e o virtual, as empresas serão capazes de fortalecer suas relações com clientes e funcionários e promover comunidades leais, interativas e humanas.

Nome de rua aqui no Bairro Antônio Bezerra, Hipólito Pamplona, cearense de Aracati, nasceu no dia 2 de março de 1819, sendo seus pais o tenente-coronel José Pamplona, filho de Hipólito e de dona Brígida Leonarda da Silveira, e dona Angélica Rosa Pamplona, filha de João Dias Martins, natural de Torres Vedras em Portugal e de dona Maria da Piedade, natural de Pernambuco.

Tendo-se bacharelado em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Olinda em outubro de 1842, foi nomeado promotor público de Aracati (1845), juiz de direito da Comarca de S. Borja, em Rio Grande do Sul, de Imperatriz em Alagoas (1860), de Souza em Paraíba do Norte (1861), de Aquiraz (Dec. de Dezembro de 1864), e Desembargador da Relação de Ouro Preto por Dec. de 6 de Outubro de 1881.

Foi ele quem inaugurou a comarca de Aquiraz a 6 de Fevereiro de 1865,

servindo de promotor interino o bacharel Raimundo Teodorico de Castro Silva até que assumiu o exercício o Promotor público efetivo, bacharel José Joaquim Domingues Carneiro.

Removido para a Relação do Ceará por Dec. de 25 de Julho de 1882, foi a 12 de Setembro de 1885 nomeado interinamente Procurador da Coroa, e a 17 de Dezembro de 1889 seu Presidente, assumindo o exercício do cargo a 7 de Janeiro de 1890. Aposentado a pedido por Dec. de 29 de Agosto de 1890, deixou o exercício a 2 de Setembro.

Foi deputado provincial de 1846 a 1849, e com o presidente Tristão de Alencar assignou uma mensagem nesse último ano pedindo a convocação de uma Assembléia Constituinte, e mais tarde no biênio de 1864, e deputado geral na eleição efetuada a 5 de março de 1867.

Com José Liberato Barroso fundou o Aracati, jornal liberal, cujo 1º número é de 7 de Setembro de 1859. Faleceu em Fortaleza a 10 de Maio de 1895, deixando de seu casamento, celebrado a 25 de Maio de 1876 com dona Tereza Maria de Castro Pamplona, filha do Coronel Aderbal Tito de Castro e Silva,três filhos: José Pamplona, dona Marieta Pamplona e Aderbal Pamplona.

BairroAntonioBezerra.Com.Br 18
BIOGRAFIAS BAB RUAS DO BAIRRO

Nomofobia:

Você tem medo de ficar longe do celular?

Uma pesquisa recente publicada pela Digital Turbine mostra que 20% dos brasileiros não ficam mais de 30 minutos longe do celular. Esses dados servem como um sinal de alerta para o vício em aparelhos eletrônicos. Nesse contexto, vale citar também que pode virar um caso de nomofobia, uma fobia que tem crescido em todo mundo.

A nomofobia é uma palavra constituída pela abreviação da palavra ‘no mobile’, que significa sem celular, e fobia que é um medo irracional, exagerado. Logo, a nomofobia é o medo exagerado de ficar sem o celular ou aparelho eletrônico.

O nomofóbico desenvolve ansiedade quando percebe que está sem o aparelho nas mãos e isto pode evoluir para uma ansiedade generalizada. Em uma forma mais aguda, pode interferir no sono. Inclusive, há pessoas que acordam no meio da noite para verificar o aparelho, a ponto de desenvolver a “chamada fantasma”, ou seja, mesmo quando o aparelho não está fazendo nenhum som ou vibrando, o indivíduo tem essa percepção por conta da ansiedade e expectativa do aparelho sinalizar uma notificação.

O ideal para evitar que essa necessidade de estar mexendo no celular não vire um hábito é que se tenha um controle de acessos. Excluindo casos em que o trabalho com o celular se faz necessário, crie horários e normas para verificar o aparelho. Em casos de urgência, é voltar ao velho hábito da ligação. A mensagem entrou tanto no nosso dia a dia que as pessoas não querem mais falar ao telefone, somente mandam mensagens. Com isso, criase na pessoa a constante expectativa de receber uma mensagem, o que gera

essa compulsão de todo o tempo verificar se recebeu algo.

Geralmente, os jovens são os mais atingidos, porque já nasceram em meio a essa tecnologia, então para eles é algo natural. Uma forma de prevenir seria evitar usar o aparelho no tempo ocioso. Ao perceber, busque fazer algo em que possa produzir, por exemplo, faça um curso, use esse tempo para estudar, ler, ou até mesmo fazer atividade física.

É importante estar atento para quando essa vontade vira um hábito e quando estar longe do celular atrapalha suas atividades cotidianas. É necessário também perceber se o aparelho está atrapalhando atividades como trabalho e estudos. Caso a resposta seja sim, é o sinal de alerta para buscar um profissional da área de saúde mental.

É importante fazer o nomofóbico perceber que ele precisa buscar ajuda para a dependência. Há vários sinais. Por exemplo, a pessoa não tem conversas olhando nos olhos com outros, está o tempo todo se afastando e cada vez mais vivendo em torno do celular. A nomofobia tem cura e podemos aprender a lidar com ela, fazendo uma reprogramação nesses hábitos colocando marcos e metas a serem atingidos.

Entender que está dependente do aparelho é fundamental para que o tratamento seja satisfatório. O mais indicado é fazer sessões de psicoterapia com um psicólogo ou terapeuta. Assim a pessoa vai entender seus sentimentos e a forma de se comportar diante da possibilidade de ficar sem o aparelho. Em casos mais extremos e que existe necessidade de medicação, busque um psiquiatra. Cuide-se: Nomofobia tem cura e é possível voltar a ter qualidade de vida e vida social após ela.

Alimentação

20 BairroAntonioBezerra.Com.Br
Por Carolina Cunha SOCIEDADE ÉTICA E RESPEITO

COMBATE À VIOLÊNCIA SEXUAL

Revista do Bairro

Por: Inácio Rocha Jornalista

Clientes satisfeitos com o resultado de seus anúncios.

Arevista de nosso bairro sempre traz temas de relevância social para serem debatidos entre nossos moradores sendo uma excelente opção para divulgar empresas que investem em nossa comunidade, tem boa impressão, bom conteúdo, layout profissional e principalmente agrega valor de forma recíproca.

Temos como objetivo primordial o resgate de nossas memórias e valorização dos moradores da comunidade, identificando-os como protagonistas de nossa história.

É muito importante ter o carinho recebido através das nossas redes sociais, encontradas na capa de nossas edições, por você que vem acompanhando nosso trabalho de comunicação no bairro ou que pela primeira vez está com esse exemplar nas mãos.

A Revista BAB traz um conteúdo exclusivo e de qualidade para promovermos o bairro Antônio Bezerra em cada edição lançada, com uma diversidade de temas, objetos de reflexão e referenciais atuais.

22 BairroAntonioBezerra.Com.Br PUBLICIDADE BAB
23 BairroAntonioBezerra.Com.Br

João Batista

Um COMENDADOR do Barro Vermelho.

Nasceu em Santa Maria, atualmente Taperuaba distrito de Sobral, zona Norte do Estado do Ceará, no dia 08 de julho da 1937, filho de: Antônio Rogério Teixeira e Guiomar Pereira Cunha, ambos falecidos.

Seus primeiros anos de existência foram extremamente tranquilos e vivenciados num clima modesto e interiorano, já que, naquela longínqua vila o progresso e evolução científica mundial era praticamente desconhecido, pois os meios de comunicações eram extremamente precários e de difícil acesso, sendo poucos os que tinham rádio à bateria.

Santos. Boca rica da zona Franca de Manaus.

Em 1959, após a família já estar estabelecida em Fortaleza veio e registrou uma pequena mercearia já na rua Martins Neto esquina com São Salvador, hoje rua Francisco Barbosa Pinheiro ou Rua Fanca Pinheiro no bairro Antônio Bezerra. Desde esta época, esteve sempre pronto no atendimento a seu maior freguês Ivanildo Aguiar de Souza. Sua freguesia, visando principalmente reconhecer seus fregueses como verdadeiros amigos, a exemplo do desportista José Carlos Ribeiro, o Zé Carlo.

Iniciou seus estudos em Taperuaba dando prosseguimento no distrito de Antônio Bezerra, tendo concluído o primário conjuntamente de José Maria Santos, seu amigo de infância.

Em 1947 falecia seu pai e com apenas 10 anos de idade iniciou sua batalha visando cooperar na sobrevivência de sua família e desta mesma maneira assim agiu seu amigo repórter e fotógrafo Beto Cruz.

Educado numa família simples, porém laboriosa e digna, enfrentou muitas dificuldades mas possuindo um ideal firme e um propósito supremo de servir, obteve sempre êxito mesmo nos mais árduos trabalhos, ao lado do microempresário Carmélio Santos, seu amigo de juventude.

Trabalhou como tropeiro, como comerciário em diversos pontos comerciais em Taperuaba descobrindo a partir daí seu tino comercial a exemplo do seu amigo e antigo vizinho Dedé

Dando continuidade ao seu objetivo transferiu-se para a rua Martins Neto esquina com Vale Costa em prédio já de sua propriedade, vizinho do Agostinho Feitosa, vindo no início de 1971, transforma-se em depósito de Material de Construção com o apoio do pintor artístico João Santos e da microempresária da confecção Detinha Santos.

Através do depósito São João (J. Rogério & CIA LTDA), teve oportunidade de ver o bairro antes tão pequeno transformar-se em um grande e próspero bairro de Fortaleza. Sente-se honrado em ter podido cooperar com a edificação de pontos essenciais a vida atual de nosso bairro Antônio Bezerra. Pode-se citar: a construção do Posto Policial e de muitas residências por exemplo a do Policial Militar Paulo Sérgio Gaspar de Araújo, que hoje fazem parte do cenário de nosso antigo Barro Vermelho. Estava sempre pronto a cooperar com qualquer evento que promovia a comunidade do grande Antônio Bezerra, merecendo assim receber a comenda Barro Vermelho, sua terra adotiva.

Apesar de não esquecer sua terra natal, Antônio Bezerra é sem dúvida um referencial de extrema importância em sua existência, já que aqui se estabeleceu e formou um lar, onde o amor é a pedra angular que norteia a sua vida. Onde sem sombra de dúvida teve total

apoio do hoje Comendador José Maria Santos da ordem do Barro Vermelho. Através da união conjugal com a professora Maria da Penha Pinheiro Rogério teve 3 filhos, frutos de uma união Cristã onde tudo é procurado realizar a luz da palavra de Deus. Os filhos são: Márcio Flávio Pinheiro Rogério, graduado Engenheiro Mecânico na UFC, Ana Flávia Pinheiro Rogério graduada em Terapia Ocupacional pela Unifor e história pela UECE e Marcos Cláudio Pinheiro Rogério, graduado em Medicina Veterinária pela UECE. Todos contemporâneos do Desportista João Ferreira da Silva, o João Leite do Noite, ou Joãozinho.

Faleceu aos 84 anos, no dia 31 de agosto de 2021.

24 GENTE DA GENTE IN MEMORIAN
27 BairroAntonioBezerra.Com.Br
Farmácia Auto-Serviços Eventos Alimentação Construção Moto-Serviços Frigorífico Pet Shop Alimentação Variedades Alimentação Borracharia Máquinas Ótica Alimentação Segurança
GUIA COMERCIAL
Advocacia Alimentação Artesanato Auto-Serviços

Vício Tecnológico

Como O CORPO reage a essa situação.

Aeconomia da atenção, ou o capitalismo de vigilância, ganha dinheiro chamando nos sa atenção. É um modelo de negócios que depende que instalemos seus aplicativos, para que eles tenham um posto de vigilância de nossas vidas.

Não somos viciados em tecnologia, somos viciados em injeções de dopamina que certas tecnologias incluíram em suas plataformas.”

Pode ser uma TV inteligente, um celular no bolso, uma caixinha de som de última geração, uma assinatura da Netflix ou da Apple.

E eles querem que você os use pelo maior tempo possível, porque é assim que você gera dados que os fazem.

A Netflix tem muitos recursos para garantir que, em vez de assistir a um capítulo por semana, como fazíamos antes, você veja toda a temporada em uma maratona. Seu próprio sistema de

vigilância sabe quanto tempo passamos assistindo, quando paramos para ir ao banheiro ou jantar, a quantos episódios somos capazes de assistir antes de adormecer.

Isso os ajuda a refinar sua interface. Se chegarmos ao capítulo quatro e formos para a cama, eles sabem que esse é um ponto de desconexão. Então eles chamarão 50 gênios para resolver isso e, na próxima série, ficaremos até o capítulo sete. Os maiores cérebros do mundo trabalham para sugar nossa vida?

Todos os aplicativos existentes são baseados no design mais viciante de que se tem notícia, uma espécie de caça-níquel que faz o sistema produzir o maior número possível de pequenos eventos inesperados no menor tempo possível. Na indústria de jogos, isso é chamado de frequência de eventos.

Quanto maior a frequência, mais rápido você fica viciado, pois é uma sequência de dopamina. Toda vez que há um evento, você recebe uma injeção de

dopamina — quanto mais eventos encaixados em uma hora, mais você fica viciado.

Não somos viciados em tecnologia, somos viciados em injeções de dopamina que certas tecnologias incluíram em suas plataformas. Isso não é por acaso, é deliberado. Como é deliberado você* fuçar* o celular de 3 em 3 minutos, um novo vício no mercado das clínicas e comunidades terapêuticas. Há um homem ensinando em Stanford (universidade) àqueles que criam startups para gerar esse tipo de dependência.

Existem consultores no mundo que vão às empresas para explicar como provocá-la. A economia da atenção usa o vício para otimizar o tempo que gastamos na frente das telas. Realmente a pandemia não veio para melhorar ninguém nesse mundo, lamentavelmente não temos vacinas para esse vicio tecnológico, e assim vamos fechando nossos livros e enclausurando nossos conhecimentos.

28 BairroAntonioBezerra.Com.Br
SAÚDE DEPENDÊNCIA

Alimentação

Auto Escola

Alimentação Farmácia

Distribuidora Monitoramento Ciclo Peças Variedades

Confecção Distribuidora Alimentação Ótica

Construção

Instalação Auto-Serviços Higienização

29 BairroAntonioBezerra.Com.Br
GUIA COMERCIAL
Festas Confecção

TERAPIA HOLÍSTICA

O que é e por que praticar?

Diante de um contexto em que a ansiedade, estresse, insônia e depressão fazem parte da rotina de grande parte da sociedade, a busca por qualidade de vida, equilíbrio e bem estar tem sido uma grande prioridade para muitos. Essas questões podem vir muitas vezes por meio de traumas, situações difíceis na vida pessoal e atualmente vêm sendo muito pautadas dentro das corporações por meio da síndrome de burnout.

A terapia holística surge então como uma alternativa de tratamento interessante para todos os casos, uma vez que consegue compreender o sujeito em todas as suas dimensões: física, mental, espiritual e emocional.

Com isso, é capaz de buscar as verdadeiras causas das enfermidades, não se satisfazendo em apenas tratar os sintomas e, assim, promover a cura efetiva.

Existem diversas técnicas terapêuticas que têm como princípio o holismo, ou seja, enxerga o ser humano de forma integral e não apenas como a soma de partes distintas. Dentre as mais conhecidas estão a meditação, acupuntura, reiki, massoterapia, yoga, apometria, aromaterapia e cromoterapia.

Nesse artigo, vamos entender tudo sobre esse estilo de terapia, seus benefícios e onde você pode começar a praticá-la.

O que é terapia holística?

Do grego Holos, que significa inteiro/todo, as terapias holísticas são um

conjunto de técnicas de diferentes vertentes que possuem o objetivo de trazer a cura do ser por completo.

As origens dessas muitas técnicas são de mais de 5000 anos atrás, e de diferentes localidades como a China com a acupuntura e outras vertentes da Medicina Chinesa, e Índia com o yoga, fitoterapia, e tantas outras. Cada vez mais populares ao redor do mundo, muitas técnicas são reconhecidas pela OMS como a homeopatia e o reiki, que inclusive em 2017 foi incluído na lista de tratamentos oferecidos pelo SUS.

Mesmo com todas as possíveis abordagens, um elemento fundamental para o sucesso de qualquer terapia holística é a participação e posicionamento ativo de quem procura o tratamento. Considerando-se que nessa metodologia a cura vem de dentro, a busca pelo equilíbrio físico, mental e espiritual deve vir, primeiramente, do eu.

O protagonismo nesse momento se faz necessário, pois o sujeito deve se enxergar como responsável pela situação em que se encontra e pela transformação que busca para sua própria vida, para que consiga passar pelas dores e dificuldades com mais sabedoria. Por isso, o foco em autoconhecimento é etapa importante e indispensável em todo recurso terapêutico.

Para que serve terapia holística?

As terapias holísticas podem ser usadas para a resolução de diversas questões. Elas auxiliam nos tratamentos de forma completa, buscando equilibrar o

campo físico, emocional e energético.

Algumas questões que podem ser trabalhadas são: depressão, ansiedade, síndrome de burnout, estresse, insônia, entre outras.

O terapeuta holístico é um profissional que busca compreender a dor, e propor junto com o paciente um caminho para a transformação.

A terapia holística consegue compreender o sujeito em todas as suas dimensões: física, mental, espiritual e emocional."

Nesses tempos pandêmicos a medicina convencional sugeriu o tratamento holístico para tratar sintomas do COVID e está tendo um resultado muito positivo na forma de prevenir e tratar sintomas do vírus ativo. Ansiedade, depressão e outros sintomas referentes a esse momento tão conturbado.

Os resultados são realmente satisfatórios: melhora do foco e concentração, eliminação de mágoas e ressentimentos, aumento da disposição pessoal, melhora do sono, além de uma vida mais plena e saudável. Em ambientes corporativos, é notável um aumento da produtividade e melhora nas relações profissionais e pessoais.

30 BairroAntonioBezerra.Com.Br SAÚDE ALINHAMENTO ENERGÉTICO
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.