Acyr CASTRO
Novembro de 2009
Q
ue este mês dos mortos seja, para todos nós, um mês de reflexão. Que tiremos lições de vida e sabedoria a partir do exemplo daqueles que nos deixaram e a esta hora já conhecem a verdadeira face do Pai Eterno, do Espírito Santo de Deus e de Nossa Senhora. Tais lições nos ensinem a viver melhor esta vida terrena que nos foi emprestada pelo Criador e façam, de cada um de nós, seres humanos melhores, mais dignos, mais corretos, mais cristãos, fieis devotados às Santas Escrituras e à palavra do Senhor. Isto, que é uma esperança, é também uma prece que fazemos, aproveitando a generosidade dos amigos diletos Ronaldo e Rodrigo Huhn, editores desta bela revista, no sentido do velho e sempre renovado sonho de construção de uma sociedade mais fraterna e mais justa para todo mundo, sem nenhum tipo de preconceito. Novembro obriga a refletir, que cada qual o faça cotidianamente, sem parar nem medo de erro, na obrigação e no dever que temos para com a Igreja e a comunidade a que pretendemos servir e jamais sermos servidos, significado exato da nossa condição católica. Às proximidades.- do Natal, nascimento daquele que deu a vida por nós, humildemente peço permissão para suplicar que me perdpem quantos, voluntária ou involuntariamente, haja eu ofendido. Não teria sentido a vida sem esse compromisso, já que todos precisamos de todos, não importando categorias sociais, étnicas e de qualquer outra gradação. Se morrer é o destino de toda criação, renascer para a eternidade é o cumprimento da fé que todos mantemos. Este é um compromisso a que jamais procuraremos fugir e tentaremos levar adiante até a consumação dos séculos e a vinda do Cristo Salvador. Sabemos que a verdadeira vida e o nosso verdadeiro lar é o Reino de Deus Pai, de Deus Filho e de Deus Espírito Santo, morada com que sonhamos e que
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aguardamos repletos de alegria e de amor. Permitam-me, e suplico de todo o coração e com toda a minha alma, que dedique este texto, saindo do mais fundo de mim, a dois companheiros de jornada que se foram nos últimos dias: Raul Tadeu da Ponte Souza e Antônio Carlos Gouvêa Júnior, idos nas proximidades do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Que ambos descansem em santa paz, já que devem ter conhecido a verdadeira face da Divindade, Tadeu fazendo reportagem e Gouvêa fotografando os anjos e os santos, um e outro, a seu modo, recriando poesia. Nesta oportunidade envio os pênsames, de toda a família a que pertenço, quer a Rose, e a minha amiga Leni. E até dezembro, para os festejos e a alegria das comemorações do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Bom dia, boa tarde e boa sorte. (*) (*) Poeta, jornalista e escritor
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