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FMI regressa a Moçambique e acorda ajustamento financeiro de 470 milhões

APOIO DO BANCO MUNDIAL PERMITE CONSTRUIR CENTRAIS SOLARES EM QUATRO ILHAS

Foi apresentado na cidade da Praia o projeto de instalação de centrais solares em quatro ilhas, totalizando uma potência de 3,5 MegaWatts (MW) por fontes renováveis, representando um investimento de 16,5 milhões de dólares (15 milhões de euros) cofinanciado pelo Banco Mundial.

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O Projeto de Energia Renovável e Melhoria da Eficiência Energética nos Serviços Públicos prevê, na componente relativa ao serviço de eletricidade renovável e eficiente, avaliada em 12,5 milhões de dólares (11,3 milhões de euros), a construção de centrais solares fotovoltaicas nas ilhas de Santo Antão, Porto Novo (1,2 MW), São Nicolau, Ribeira Brava (0,4 MW), Maio, Barreiro (0,4 MW) e Fogo, Santa Catarina (1,3 MW).

FMI REGRESSA A MOÇAMBIQUE E ACORDA AJUSTAMENTO FINANCEIRO DE 470 MILHÕES

OO Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que chegou a acordo com Moçambique para a aplicação de um Programa de Financiamento Ampliado até 2025, desembolsando ajuda financeira pela primeira vez desde o escândalo das dívidas ocultas. “A equipa do FMI chegou a acordo técnico com as autoridades de Moçambique para um programa de três anos apoiado por um PFA no montante de 470 milhões de dólares [428 milhões de euros]”, anunciou o líder da equipa do FMI no país, Álvaro Piris. “O programa económico do Governo apoiado pelo PFA tem como objetivos potenciar a sustentabilidade, o crescimento inclusivo e a estabilidade macroeconómica de longo prazo”, acrescenta o responsável, notando que o programa está ainda sujeito à aprovação do conselho de administração do Fundo, o que geralmente acontece umas semanas depois do anúncio do acordo técnico.

Esta é a primeira vez que o Fundo financia Moçambique desde a divulgação do chamado escândalo das dívidas ocultas, em 2016, havendo apenas a registar ajudas financeiras pontuais no seguimento de catástrofes específicas, como a pandemia de covid-19 ou os ciclones Kenneth e Idai, em 2019.

EXPORTAÇÕES DOS PAÍSES LUSÓFONOS PARA MACAU SOBEM 25% NO INÍCIO DO ANO GOVERNO TIMORENSE NEGOCEIA EMPRÉSTIMO COM BANCO MUNDIAL PARA FORNECER ÁGUA A DÍLI

As exportações de mercadorias dos países lusófonos para Macau subiram 25% nos dois primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2021, indicaram dados oficiais hoje divulgados. Em janeiro e fevereiro, o valor exportado pelos países de língua portuguesa para a região administrativa especial chinesa foi de 132 milhões de patacas (14,7 milhões de euros), de acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O Governo timorense aprovou a negociação com o Banco Mundial para um empréstimo no valor de quase 121 milhões de dólares (111 milhões de euros) para financiar parte de um projeto de fornecimento de água a Díli. Em comunicado, o executivo explica que a negociação vai ser conduzida pelo ministro das Finanças, Rui Gomes, e que o projeto terá um custo total de 123,37 milhões de dólares (113 milhões de euros).

JORNALISTAS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE SUSPENDEM GREVE APÓS ASSINATURA DE MEMORANDO

A greve iniciada pelos jornalistas de São Tomé e Príncipe foi desconvocada após a assinatura de um memorando entre o sindicato representativo da classe e o Governo são-tomense. A greve, convocada por tempo indeterminado, foi justificada pelo sindicato, pela necessidade de uma nova grelha salarial e o estatuto da carreira.

ONU DIZ QUE POBREZA NA GUINÉ-BISSAU IMPEDE ACESSO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL À POPULAÇÃO

A pobreza na Guiné-Bissau impede o acesso a uma alimentação saudável à maioria da população, segundo um estudo apresentado, em Bissau, pelo Programa Alimentar Mundial (PAM). “O custo da dieta nutritiva, estimado em quatro dólares, seria incomportável para quase 68% da população”, refere o estudo sobre a disponibilidade, acesso e custos associados a uma alimentação saudável no país.

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MILHARES DE INDÍGENAS ACAMPAM EM BRASÍLIA EM DEFESA DAS SUAS TERRAS

Milhares de brasileiros indígenas acamparam em Brasília, para defender os seus direitos e protestar contra o governo federal, que acusam de ter favorecido a exploração económica dos seus territórios.

Vestidos em trajes tradicionais, representantes de centenas de povos indígenas ocuparam um grande campo, localizado a quatro quilómetros do palácio presidencial, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), onde vão ficar até 14 de abril.

PRESIDENTE DO BRASIL VETA PROJETO APROVADO NO PARLAMENTO PARA AJUDAR PRODUTORES CULTURAIS

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, vetou um projeto de lei para libertar fundos para ajudar o setor cultural duramente atingido pela pandemia do novo coronavírus. O projeto de lei Paulo Gustavo, batizado em homenagem a um comediante muito popular que morreu de covid-19 aos 42 anos em 2021, destinou 3,8 mil milhões de reais (cerca de 750 milhões de euros) em fundos federais para artistas e outros atores do mundo cultural.

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