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Chef Avillez vai ligar produtos portugueses e clientes dos EUA em novo projeto
O chef português José Avillez vai fazer a ponte entre produtos premium lusitanos e clientes dos Estados Unidos, naquele que é o seu novo projeto em parceria com a plataforma norte-americana WorldClass.
Um amigo em comum apresentou o chef luso a John Bergman, cofundador e CEO da WorldClass, uma empresa de venda de produtos alimentares de alta qualidade – oriundos de vários países – nos Estados
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Unidos, estando assim dado o pontapé de partida para a entrada de produtos portugueses nessa plataforma.
“Com o interesse nos produtos portugueses, (…) o John contactou-me e eu comecei a ajudá-lo na escolha de produtos portugueses e na identificação de pessoas que o poderiam ajudar”, começou por explicar José Avillez.
De acordo com Avillez, o projeto ainda está no início, mas o principal critério para a entrada dos produtos neste universo é a “qualidade e a capacidade de serem exportados”.
Neste momento, estão representados no site da WorldClass produtos de Portugal, Argentina, Chile e Uruguai, e entre os artigos portugueses figuram dois queijos (São Miguel e Famoso) e o polvo, que é, de resto, o produto mais procurado, segundo o chef português.
“Estes produtos (representados no site) entram em algumas das minhas recomendações, mas a ideia é, dentro do que é possível exportar para os Estados Unidos, poder levar mariscos, sal, chá, mais queijos, entre outros”, explicou.
Numa introdução aos clientes, a WorldClass descreve Portugal como um país a “descansar na costa do Oceano Atlântico, que abriga algumas das melhores áreas de colheita do mundo”, acrescentando que “a água, a terra e os produtores resilientes de Portugal são bem conhecidos pela sua limpeza, sustentabilidade e produtos incríveis”.
Nesta fase do projeto, os clientes finais são restaurantes e lojas gourmet, sendo que o transporte dos produtos é feito em frio ou congelado.
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CCULTURA
DANIEL BASTOS LANÇA LIVRO DE CRÓNICAS SOBRE COMUNIDADES, EMIGRAÇÃO E LUSOFONIA
No próximo dia 22 de abril o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Lisboa, o seu mais recente livro intitulado “Comunidades, Emigração e Lusofonia”.
Aobra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, como é o caso da Revista Comunidades Lusófonas, é apresentada às 17h00, na Sociedade de Geografia de Lisboa, no decurso de uma cerimónia de homenagem póstuma a Gérald Bloncourt. Fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa e os primeiros dias da Revolução de Abril, e com quem Daniel Bastos realizou os livros “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores” e “Dias de Liberdade em Portugal”.
A apresentação da obra, que é prefaciada por Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo do conhecido advogado e comentador.
Neste novo livro, cuja capa é assinada pelo mestre-pintor Orlando Pompeu, um dos mais consagrados artistas plásticos nacionais da atualidade e composto por cerca de centena e meia de crónicas e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos pretende dignificar, reconhecer e valorizar as sucessivas gerações de compatriotas que, por razões muito diversas, saíram de Portugal.
Através de uma assumida visão de compromisso com os emigrantes, o historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma visão que para o autor “emanando do legado histórico português, antevê os emigrantes como argonautas indispensáveis ao desígnio nacional de desbravar os mares desconhecidos do futuro, e antepara a Lusofonia como um espaço indispensável para a afirmação de Portugal no concerto das Nações”.
Sobre Daniel Bastos, escreve no prefácio Marques Mendes: “Uma das facetas mais marcantes da sua personalidade tem a ver com a colaboração estreita que mantém nos últimos anos com a imprensa local, regional e da diáspora. Aí o autor evidencia a sua especial sensibilidade – a paixão que nutre pelas comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, o empenho que dispensa ao ideal da lusofonia, o sentido estratégico que retira da nossa diáspora, a mais-valia estruturante que vê, e bem, nos vários Portugais que compõem Portugal”.
Historiador, escritor e professor, Daniel Bastos, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.
