Clipping do Varejo - Retrospectiva 2016

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Walmart anuncia fechamento global de 269 lojas; 60 delas no Brasil Maior empresa de varejo do mundo, o Walmart confirmou hoje em comunicado mundial o fechamento de 60 lojas no Brasil, como antecipado ontem pelo Valor PRO serviço de notícias em tempo real do Valor. A companhia informou também o fim das operações de 269 pontos no mundo (incluindo neste número o encerramento dos pontos no país). Segundo o grupo, o volume de unidades que deixam de funcionar no país equivale a 5% das vendas locais. Em outubro de 2015, a empresa disse que uma revisão ativa da carteira estava em andamento para garantir o alinhamento dos ativos à estratégia. A ação de hoje segue uma revisão completa de quase 11.600 lojas em todo o mundo do Walmart, que levou em conta uma série de fatores,

incluindo o desempenho financeiro, bem como o alinhamento estratégico com planos a longo prazo. “No total, as lojas afetadas representam menos de 1% da metragem global e das receitas”, informou o grupo. “Fechar lojas não é uma decisão fácil, mas é necessário para manter a empresa forte e posicionada para o futuro. É importante lembrar que nós vamos abrir bem mais de 300 lojas em todo o mundo no próximo ano. Então, nós estamos comprometidos com o crescimento, mas estamos sendo disciplinados sobre isso “, escreveu, em nota, Doug McMillon, presidente do grupo no mundo. No material divulgado no site do Walmart, a empresa cita uma estimativa de abertura internacional de lojas entre 200 e 240 no proximo ano. R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

A companhia disse ainda que aproximadamente 16 mil empregados mo mundo serão “impactados” com o encerramento das lojas. Desse total, cerca de 10 mil seriam empregados americanos. Além de eventuais demissões, a varejista pode recorrer a transferência de funcionários, diz o material divulgado ao mercado. Sobre as demissões, a empresa informou que, quando não for possível realocar o funcionário, irá fornecer 60 dias de salário e, caso sejam elegíveis, uma indenização, bem como currículo e treinamento. (Valor Econômico – 15/01/2016)

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Ex-donos pedem falência das Lojas Leader, do BTG A BTG Pactual Participation informou que os fundadores da rede de lojas Seller apresentaram pedido judicial de falência da Lojas Leader, de acordo com comunicado na noite de sexta-feira. O pedido refere-se ao atraso no pagamento de parcela relacionada com a venda da Seller para a Leader em 2013. “A Leader esclareceu que já discutia valores pleiteados pelos vendedores da Seller no âmbito da alienação desta para a Leader, em virtude, dentre outros motivos, de inconformidades

patrimoniais e contábeis da Seller verificadas quando da conclusão da referida alienação”, disse a BTG Participation em comunicado ao mercado. De acordo com a BTG Pactual Participation, a Leader informou que, embora não tenha sido oficialmente notificada, está estudando as medidas a serem adotadas, sem dar mais detalhes. Focada em cama, mesa e banho, a Seller tem mais de 50 lojas espalhadas por cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso

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do Sul. Em 2013, a rede Seller passou a compor o grupo Leader e, com a incorporação, passou a ter 165 Lojas em 10 Estados. O pedido de falência ocorre em um momento em que o BTG Pactual enfrenta uma crise de confiança provocada pela prisão de seu fundador André Esteves, em novembro.

A Lojas Leader também passa por momento de alto endividamento, segundo analistas. (Exame – 18/01/2016)


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Apenas 24% dos consumidores trocam de supermercado pelo preço Grande parte dos consumidores brasileiros não troca de local de compras mesmo que esteja pagando um preço mais caro pelos produtos. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). De acordo com o levantamento realizado em dezembro do ano passado, apenas 24% dos consumidores trocam de supermercado por causa do preço. Além disso, a grande maioria (51,1%) não pesquisa preço

antes de comprar. A pesquisa indica ainda que, ao comprar, quatro em dez não tentam conseguir algum desconto. Além disso, apenas 20,4% costumam guardar dinheiro para comprar os produtos à vista. “Isso reforça a ideia de comodismo. O consumidor está acostumado com aquele local e não troca, mesmo que isso signifique pagar mais”, avalia José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil. “Hoje há várias formas de pesquisar preço, a própria internet ajuda. As vendas

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estão ruins, o que abre espaço para barganhar desconto. E mesmo assim ele não pechincha”, afirma. A pesquisa mostra ainda que 45,8% dos consumidores não controlam o orçamento. A maior dificuldade, para 37,9% dos entrevistados, é a falta de hábito. Além disso, o fato de não verem qualquer vantagem em anotar os gastos é motivo de desistência para 18,5% dos consumidores avaliados pela pesquisa. (Supermercado Moderno – 26/01/2016)


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Casino vende participação em varejista por 3,1 bi de euros O grupo francês Casino concordou em vender sua fatia majoritária na operadora tailandesa de hipermercados Big C Supercenter por 3,1 bilhões de euros, excluindo dívida, para o TCC Group, da Tailândia, informou a companhia neste domingo. O acordo é parte do plano de redução de dívida da varejista francesa. O Casino anunciou um programa de desalavancagem de 4 bilhões de euros em 2016, incluindo a venda de sua unidade no

Vietnã e sua participação no hipermercado tailandês. A venda para a TCC – controlada pelo magnata tailandês Charoen Sirivadhanabhakdi – permitirá que o Casino reduza sua dívida em 3,3 bilhões de euros, e será concluída até 31 de março, disse a varejista francesa em comunicado. Ainda não estava claro se o Central Group, que também estava buscando comprar a fatia do Casino, venderia sua

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fatia de 25 por cento na Big C, uma varejista originalmente fundada em 1993 e que teve sua fatia majoritária vendida para o Casino em 1999. O Central não quis comentar sobre o assunto. A TCC não estava disponível para comentários. (Reportagem adicional de Sybille de La Hamaide em Paris, Manunphattr Dhanananphorn e Amy Sawitta Lefevre em Bangcoc) (Exame – 07/02/2016)


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Microsoft anuncia fechamento de 27 lojas físicas no Brasil A Microsoft vai fechar 27 pontos de venda físicos no Brasil. A decisão, confirmada nesta quarta-feira (2), pela empresa atinge a rede da franqueada Águia Telecom, responsável por lojas e quiosques espalhadas por oito Estados do País. Chamadas de Microsoft Stores, essas lojas ocuparam antigos espaços de venda de produtos da finlandesa Nokia, adquirida pela empresa do Windows em 2013. Em nota enviada ao jornal “O Estado de S. Paulo”, “a Microsoft confirma o fechamento programado de determinadas lojas físicas da marca Microsoft Store Revendedor Autorizado no Brasil”, afirmando que esta é uma decisão estratégica e feita em conjunto com seus franqueados. No mesmo comunicado, a empresa esclarece que “continuará com o serviço online da marca,

operando normalmente e atendendo todo o território nacional”. Única loja do Estado de São Paulo mantida pela empresa, o ponto de venda do Shopping Eldorado tinha um espaço dedicado para produtos e novidades especiais da companhia. Em uma seção específica, era possível testar o sensor de gestos e voz Kinect, vendido em conjunto com o videogame Xbox. Procurados pela reportagem do jornal, vendedores da loja disseram não saber sobre o fechamento do estabelecimento. No Rio de Janeiro, fecharão as portas seis lojas e três quiosques da empresa, todos localizados em shopping centers do Estado. A Águia também fecha seus espaços em Minas Gerais, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraná e Amazonas. As lojas de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Pernambuco R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

e Sergipe - 23 ao todo continuarão abertas, uma vez que não são vinculadas à rede da Águia Telecom. Procurada, a rede de franqueadas Águia Telecom não respondeu às solicitações da reportagem. O fechamento coincide com o mau desempenho da linha de smartphones da Microsoft. A estratégia da companhia foi reduzir seu ritmo de lançamentos, focando em aparelhos premium como o Lumia 950. No último trimestre de 2015, a linha teve queda em vendas de 57%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com 4,5 milhões de unidades entre outubro e dezembro - índice mais baixo de vendas desde o final de 2012 e responsável por apenas 1% do mercado global de smartphones. (Uol Tecnologia – 03/03/2016)


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Johnson & Johnson dermocosméticos A Johnson & Johnson Consumo comprou a empresa NeoStrata, uma das maiores empresas de dermocosméticos do mundo. A aquisição inclui as afiliadas da NeoStrata e sua empresa controladora TriStrata, de capital fechado. Os valores não foram divulgados. Com sede em Princeton, a NeoStrata é conhecida

compra

por pesquisas sobre os ácidos Alfa Hidroxi, base de uma das tecnologias antienvelhecimento mais usadas em produtos de beleza no mundo. A empresa foi fundada em 1988 pelos médicos Ruey Yu e Eugene Van Scott e ainda é sediada nos Estados Unidos. Com a parte de inovação da

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líder

global

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empresa adquirida, a Johnson & Johnson pretende engrossar seu portfólio de produtos para cuidados com a pele ofertados em todo o mundo. O valor da aquisição, que deve ser concluída no segundo semestre, não foi divulgado. (Exame – 28/04/2016)


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Ambev anuncia compra de fabricante do suco do bem A AmBev anunciou nesta segunda-feira a aquisição da fabricante da marca de sucos ‘do bem’, por valor não revelado. “A do bem chega para expandir e fortalecer a atuação da divisão de não

alcoólicos da companhia”, informou a AmBev em comunicado por email. “A transação não é material para a Ambev e, em momento oportuno, daremos mais detalhes”. Criada em 2007 no Rio

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de Janeiro, a do bem hoje tem operações na França, Espanha e Portugal. A companhia produz sucos e chás embalados e barras de cereais. (Exame – 26/04/2016)


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Hering fecha 8 lojas e registra queda de 9,5% no 1º tri As vendas da Hering apresentaram queda de 9,5% no primeiro trimestre deste ano, segundo resultados divulgados pela varejista, em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, as vendas brutas da empresa somaram R$ 376,1 milhões. “Os efeitos do declínio do cenário macroeconômico exerceram influência negativa no desempenho de franquias e multimarcas”, disse a empresa em relatório. “Os efeitos esperados da implementação do SAP em janeiro, antecipação de parte do faturamento e envios para dezembro e impossibilidade de faturamento durante mais de duas semanas no mês, também contribuíram para o fraco desempenho no trimestre”, avaliou a varejista. Com isso, o lucro operacional antes de juros, depreciação, amortização e impostos (Ebtida) apresentou queda de 22,6% no período.

Considerando os canais, multimarcas – que somam 17.858 varejistas – e que representaram 46% do total das vendas da companhia, apresentaram queda de 12,9% nas vendas no período. Segundo a empresa, o menor número de clientes ativos e, por consequência, menores vendas médias por cliente afetaram os resultados. As franquias, por outro lado, tiveram vendas 11,9% menores. Além da crise, as mudanças realizadas no modelo de abastecimento também afetaram a varejista. “Com base na recomendação de compra feita pela companhia, encomendas de franquias para coleção Férias foram reduzidas de modo a permitir a eliminação de estoques de coleções anteriores (Verão e Alto Verão), abrindo espaço para um melhor abastecimento das próximas coleções (Outono e Inverno)”, avaliou a empresa. R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

As lojas próprias conseguiram equilibrar as vendas da empresa, e apresentaram crescimento de 3,3% no período. A execução, afirma a empresa, foi fator fundamental para o crescimento das vendas no canal. A webstore, por sua vez, registrou aumento de 16,2%. Por marcas, a Hering registrou queda de 9,2%. As vendas da DZARM. apresentaram queda ainda mais intensa, de 31,6%, enquanto a PUC registrou qeuda de 19,7%. A Hering Kids viu as vendas crescerem 1,3% no período. Nos três primeiros meses do ano, a companhia fechou oito lojas, das quais cinco Hering Store e três PUC, predominantemente localizadas na região Sul do país. (NoVarejo – Escrito por Camila Mendonça – 03/05/2016)

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Assaí é a bandeira que mais cresceu no Grupo Pão de Açúcar Nos últimos trimestres, o foco do Grupo Pão de Açúcar havia sido principalmente o modelo de proximidade, com as bandeiras Minuto Pão de Açúcar e Minimercado Extra. As lojas de bairro custam menos e estavam mais próximas do consumidor. Além disso, a loja Minuto Pão de Açúcar, por ser voltada para as classes AB, também tem uma rentabilidade maior. No entanto, esse ano o formato que mais cresceu foi justamente o oposto, o maior em espaço de vendas do grupo. O atacarejo Assaí alcançou receitas de R$ 3,15 bilhões, 36,2% maiores do que no mesmo trimestre do ano anterior. O formato tem a maior área construída dentro do grupo, voltado tanto para pequenas e médias empresas que revendem seus produtos quanto o consumidor final.

Esse trimestre, o Assaí se tornou a bandeira com a maior participação nas vendas totais, com 32% de participação nas receitas. No último trimestre de 2015, foram abertas 7 lojas e, para 2016, estão previstas de 12 a 15 novas unidades. “Entramos em regiões onde a população não tinha acesso a esse modelo. Por isso o desempenho das novas lojas tem crescido tão rápido”, afirmou Belmiro Gomes, presidente da rede. De acordo com ele, a crise também tem um papel no crescimento da bandeira, com mais pessoas procurando os menores preços. O segmento alimentar foi mais resistente à crise dentro do grupo, tendo crescido 10,9%, ao contrário do setor de eletroeletrônicos e móveis, que decaiu 5,5%, afirmou Ronaldo Iabrudi, diretor-presidente da R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

empresa. Confira no gráfico abaixo o número de lojas de cada modelo nos últimos trimestres. As lojas de Proximidade incluem Minuto Pão de Açúcar e Minimercado Extra. O Extra colocou em prática uma estratégia agressiva de preços. Desde março, a estratégia 1, 2, 3 Passos da Economia oferece mais de mil produtos com descontos progressivos começando em 20%. A varejista espera que, dessa forma, o fluxo de pessoas aumente nas lojas da bandeira, tanto em hipermercados quanto supermercados. A empresa está firmando acordos com fornecedores, para decidir quais produtos serão vendidos com desconto. (Exame – 12/05/2016)

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Via Varejo fecha 36 lojas e lucro cai 98,7% A Via Varejo, empresa do GPA detentora das marcas Casas Bahia e Pontofrio, encerrou o primeiro trimestre do ano no positivo, mas viu o lucro líquido cair 98,7% no período, em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, o lucro ficou em R$ 3 milhões, em comparação aos R$ 239 milhões do primeiro trimestre de 2015. As vendas líquidas totalizou R$ 4,7 bilhões, uma redução de 11,8% no conceito ‘mesmas lojas’. Nas vendas totais, a queda foi de 12,7%. “Durante o trimestre, as vendas de janeiro apresentaram maior

regressão dado a forte base de comparação, enquanto fevereiro e março tiveram performances acima da média do trimestre”, explicou a varejista em relatório. Além disso, a Via Varejo seguiu com o fechamento de lojas que ela considera de baixo desempenho. Ao todo foram 36 operações apenas no primeiro trimestre, sendo 15 unidades da Casas Bahia e 21 do Pontofrio. “A Via Varejo continua a intensificar sua estratégia de competitividade e ofertas, que aliadas a boa performance da venda de serviços, tem

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contribuído para melhoria do patamar de venda da empresa, a despeito da continuidade do fraco momento de consumo no país. Como consequência, a Via Varejo vem aumentando seu nível de market share”, afirmou a empresa. Apesar desses indicadores, a companhia investiu R$ 23 milhões nos primeiros três meses do ano, sendo R$ 11 milhões em infraestrutura logística e tecnologia, R$ 8 milhões em reformas e conversões, além de outros investimentos. (NoVarejo – Escrito por Camila Mendonça – 10/05/2016)


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Brasil domina mercado de e-commerce na América Latina O ano foi bastante agitado para a América Latina: a instabilidade econômica brasileira atenuou o crescimento do comércio eletrônico no País, as eleições na Argentina aumentaram as esperanças de mudanças regulatórias favoráveis, a chegada a Amazon no México trouxe o status de o mercado que mais cresce para a região. De acordo com levantamento da Forrester, as vendas no varejo on-line no Brasil, Argentina e México (os três maiores mercados) irá bater a marca de US$ 30,9 bilhões em 2020 – número acima dos US$ 20,8 bilhões de 2015. A consultoria também apontou outros detalhes sobre o mercado de e-commerce para a América Latina. Confira os destaques: Brasil continua a dominar mercado de e-commerce. As vendas on-line do mercado brasileiro representam, atualmente, mais que o dobro

das do México e Argentina juntos. Apesar da economia (e dos problemas políticos), o varejo on-line continua a crescer e o mercado mostra sinais de maturidade, de acordo com a Forrester. Os compradores on-line no Brasil pertencem a todas as classes sociais e compram das mais diversas categorias, sendo a de roupas e calçados a com maior fatia. Condições macroeconômicas na Argentina apresentam obstáculos ao crescimento do e-commerce. Fortes restrições de importação promulgadas em 2012 fizeram com que a importação de produtos ficasse extremamente cara e manteve investimentos estrangeiros no mercado na baía. O governo recém-eleito parece estar trabalhando para diminuir essas restrições – embora pouco tenha mudado até agora. Varejistas tradicionais locais R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

estão impulsionando o crescimento do e-commerce e cada vez mais adicionam capacidades omnichannel para consumidores. Número de vendas no varejo on-line e de compradores no México irá dobrar nos próximos cinco anos. Apesar de ser um mercado significativamente menor do que outros, o varejo on-line do México mostra potencial de crescimento no longo prazo. Com a penetração de smartphones crescente na classe média, o país está chamando atenção de varejistas on-line globais, mas compradores on-line principiantes significa que varejistas terão de conscientizar consumidores com questões como segurança de suas informações pessoais, transporte e políticas de devolução. (O Negócio do Varejo – 12/05/2016)


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Carrefour confirma Abilio Diniz como membro do conselho mundial O empresário Abilio Diniz foi confirmado como membro do conselho de administração do Carrefour. A assembleia de acionistas aconteceu nesta terça-feira, na França. O nome de Abilio havia sido indicado pelo presidente do conselho da varejista, Georges Plassat, e havia grande possibilidade de que a aprovação acontecesse,

conforme antecipou o Valor, serviço de informação em tempo real do Valor. Segundo ata da reunião de acionistas, Diniz foi eleito como membro do colegiado por um período de três anos, até que um novo encontro para aprovar as contas do ano fiscal de 2018 seja convocado. O assunto foi o nono a ser votado na pauta do dia e a

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aprovação aconteceu por maioria de votos. Abilio vinha participando do colegiado na função de observador desde janeiro. Em março, ele ampliou sua posição de 5% para 8% e se tornou o terceiro maior acionista do grupo. (UOL – 17/05/2016)


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Farmácias Pague Menos já inauguraram 38 lojas em 2016 As Farmácias Pague Menos contam com nove novas unidades inauguradas em abril, sendo quatro delas no estado do Ceará, nos municípios de Fortaleza e Beberibe; duas no Maranhão, em Coroatá e Presidente Dutra; além de uma na cidade de Arapiraca (AL), uma na cidade de Recife (PE) e outra em São Paulo (SP). Com estas inaugurações a primeira rede varejista presente em todos os estados e Distrito Federal alcança a marca de 38 lojas já inauguradas em 2016. Outras 69 lojas estão em construção, destas, 50 estão previstas para funcionarem ainda no primeiro semestre deste ano. Além das novas unidades,

dois pontos de venda foram reinaugurados em abril, sendo um deles em Natal (RN) e outro no movimentado shopping Iguatemi de Fortaleza (CE). Esta última, além de retomar as atividades com uma área 20% mais ampla e decoração diferenciada inspirada na história da rede, possui um conceito focado no atendimento a consumidores de dermocosméticos, com área vip especializada nas novidades do segmento e equipe de 18 funcionários treinados para tirar duvidas sobre os produtos. Com mais de 860 lojas em funcionamento e 20 mil funcionários e colaboradores nos diversos estados do país,

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as Farmácias Pague Menos seguem firmes na meta de chegar a mil lojas até 2017 com média de uma inauguração a cada três dias. Todas as novas lojas contam com unidades do Clinic Farma. Tratam-se de salas, dentro das farmácias, exclusivamente para prestação de serviços farmacêuticos, como acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, revisão da medicação, esclarecimento de dúvidas, orientação a clientes com diabetes, hipertensão, risco cardiovascular, asma e obesidade, entre outras ações. (Falando de Varejo – 01/06/2016)


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Coca-Cola e Femsa fecham acordo para comprar AdeS da Unilever A anglo-holandesa Unilever anunciou nesta quarta-feira (1) que fechou acordo para vender o negócio de bebidas de soja AdeS na América Latina para a Coca-Cola Company e a engarrafadora mexicana Femsa pelo valor total de US$ 575 milhões. A marca AdeS é atualmente comercializada no Brasil, México, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Colômbia. Fundada em 1988 na Argentina, a AdeS é líder do segmento de bebidas à base de soja na América Latina. A marca está presente no Brasil, no México, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai, na Bolívia, no Chile e na Colômbia. Em 2015, a AdeS vendeu 56,2 milhões de unidades de seus produtos e registrou receita líquida de US$ 284 milhões. “Esta venda é um passo no alinhamento do nosso portfólio na América Latina para entregar

crescimento sustentável, e alinhar globalmente nosso portfólio de produtos e categorias”, disse Miguel Kozuszok, porta-voz para a América Latina da Unilever. A Unilever informou que continuará a fabricar os produtos AdeS por 3 anos no Brasil, 2 na Argentina e 1 no México, “começando imediatamente assim que recebermos todas as aprovações regulatórias e que o acordo for concluído”. Pelo acordo, a Unilever continuará a distribuir as bebidas da marca AdeS até seis meses depois que o acordo for fechado. No Brasil, a produção de AdeS chegou a ser suspensa em 2013 em algumas das linhas de produção após um recall em um lote do suco de maçã risco de queimadura por presença de soda cáustica. A bebida é vendida no Brasil R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

desde 1997 e conta atualmente com uma linha de 30 sabores. Estratégia da Coca-Cola com AdeS “A AdeS é marca líder em sua categoria, e estamos muito satisfeitos por adicionála ao nosso portfólio. É a continuidade de uma bemsucedida parceria com nossos engarrafadores latinoamericanos e traz maisinovação aos nossos mercados”, afirmou Brian Smith, presidente para a América Latina da The CocaCola Company. (G1 – 01/06/2016)

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Carrefour é eleita varejista alimentar mais valorizada Carrefour lidera ranking Mais Valor Produzido – Varejo, da DOM Strategy Partners, como a varejista do setor de supermercados, hipermercados e drogarias que melhor soube entregar valor tangível e intangível a sua cadeia de stakeholders – composta por clientes, consumidores, acionistas, funcionários e sociedade – no ano passado. Numa escala de 0 a 10, a rede francesa teve nota 7,98. “O valor é sempre produzido a partir

da interação das empresas com seus públicos. No caso do Carrefour, seus stakeholders elucidaram durante as entrevistas diferentes ativos estratégicos da gestão atual como Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Qualidade de Relacionamento com Clientes, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais,

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dentre outros”, diz Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners e autor do levantamento. No ranking deste ano, além do primeiro colocado Carrefour aparecem: a Raia Drogasil em segundo lugar com a nota 7,77; o grupo Cencosud em terceiro com 7,71. Pão de Açúcar, que teve a pontuação 7,69 e a rede Pague Menos, com 7,65, figuram no quarta e quinta posição, respectivamente. (Supermercado Moderno – 09/06/2016)


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L´Occitane abre no Brasil sua 1ª loja experimental do mundo Apesar do câmbio pouco favorável e da retração da demanda por cosméticos no Brasil, o país é o segundo mercado para a L´Occitane no mundo, depois da China. As vendas por aqui representam 11,5% da receita global da companhia, que faturou 1,28 bilhões de euros no ano fiscal encerrado em 31 de março. A receita da subsidiária brasileira cresceu 9,1%, enquanto que a mundial saltou 8,9% no mesmo período. A relevância dos negócios no

país – aliada a perspectiva de melhora da economia – explica o porquê de a empresa investir no Brasil em sua primeira loja experimental do mundo. A loja será aberta amanhã, dia 9, no Shopping Iguatemi, zona sul de São Paulo. Ela terá o dobro de tamanho de uma convencional da marca – 85 metros quadrados de um design que remete ao sul da França e estimula a sensação do que a região ( e os produtos da empresa) oferecem. Com riqueza de detalhes, a loja conceito tem em seu teto o

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sol da Provence e a disposição de produtos é feita em uma bancada que remete às fontes do lugar. A fabricante não revela quanto desembolsou na abertura da nova unidade, mas o fato de investir em novas ideias no Brasil não é novidade. Há 40 anos no mercado, e desde 1995 no país, a empresa abriu seu primeiro spa do mundo em São Paulo, inaugurado em 2001 e reaberto dez anos depois, com novo conceito. (Exame – 09/06/2016)


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Mercado Livre compra empresa de serviços de frete por R$26 milhões A empresa de comércio eletrônico Mercado Livre anunciou nesta terça-feira a compra da empresa de serviços de frete Axado por R$ 26 milhões, em estratégia para reforçar a área de logística da companhia. A Axado presta serviços de cálculo de frete para mais de 2.500 lojas online e conta com 580 transportadoras

integradas. “A aquisição visa ampliar os serviços da unidade de negócios de logística do Mercado Livre, Mercado Envios, que oferece tecnologia de frete e coleta de mercadorias junto a transportadoras parceiras”, afirmou o Mercado Livre em comunicado. A compra ocorreu pouco

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mais de um ano depois que o Mercado Livre adquiriu a provedora de software para comércio eletrônico KPL por pelo menos R$ 50 milhões. O Mercado Livre tem presença em 19 países da América Latina, com mais de 145 milhões de usuários cadastrados. (Eletrolar.com – 07/06/2016)


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Atacadão é a maior rede do país Pode não parecer, especialmente para o consumidor que raramente vê alguma loja por aí, mas o fato é que o Atacadão é hoje a maior rede de comércio em operação no país – supera, inclusive, tradicionais líderes em seu setores como Casas Bahia e Lojas Americanas. O negócio de atacarejo do Carrefour, com 125 lojas, vende quase o mesmo do que o grupo Walmart no Brasil e tem duas vezes e meia a receita anual do Magazine Luiza. Segundo o Valor apurou, o Atacadão fechou 2015 com receita bruta de cerca de R$ 26 bilhões – pouco mais de 60% das vendas do grupo Carrefour no país. Com base no ritmo de vendas e inaugurações, a participação deve chegar a 63% neste ano. Ainda de acordo com fontes do setor, pouco mais de 80% do lucro líquido da operação do grupo francês no país

(excluindo o banco Carrefour) já vem do Atacadão. Essas pessoas contam que, entre 2011 e 2015, a receita bruta da rede de atacarejo, que vende para empresas e também para o consumidor, subiu quase 118%, equivalente a média anual de 23%. A empresa não confirma os números. É uma expansão que vem antes da atual crise. Não dá, portanto, para colocar tudo na conta da recessão – que desde o ano passado fez consumidores correrem para lojas de atacarejo, com preços até 20% menores do que os praticados em supermercados. A crise ajuda, mas nos últimos 15 anos, período de estabilização e inflação anual média de 7%, a rede nunca se expandiu abaixo de dois dígitos. “É um dos negócios em que mais funciona o conceito de escala, com custos fixos controlados que atendem amplas áreas e vendem alto volume”, diz José R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

Roberto Müssnich, presidente do Atacadão. Ele não abre números da operação. Segundo consultores e executivos, o Atacadão vende muito porque montou um modelo abastecedor que se favorece não só de crises, mas dos gargalos logísticos do país. A indústria tem dificuldades para chegar a certas regiões do Norte e Nordeste e o atacarejo ocupa esse espaço – em Manaus, por exemplo, o Atacadão tem três lojas. Além disso, a rede atende o pequeno varejista (padarias, mercearias, bares) que viveram o “boom” do consumo até 2014. Vende para a parcela formal e informal do setor – como o dono de um comércio que compra como se fosse pessoa física e não pede nota, algo que, segundo economistas, cresceu após a recessão. (O Negócio do Varejo – 14/06/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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Rio terá primeira loja física da NBA na América Latina O BarraShopping, na zona Oeste do Rio de Janeiro, será o endereço da primeira loja física da NBA na América Latina (na foto, unidade de Nova York). O espaço, com 150 metros quadrados, será inaugurado na segunda quinzena de julho. A NBA Store terá um portfólio de cerca de 500 itens como modelos de tênis e bonés, linha casual, bolas e camisas oficiais, que poderão ser customizadas na hora, além de modelos exclusivos e a exposição de artigos históricos. “Além da variedade de itens,

teremos telas com imagens de jogos, vamos promover ações na loja, ativações com parceiros e teremos a presença de atletas, por exemplo. Será um espaço totalmente customizado, pensado e planejado para oferecer essa experiência ao público. Quem entrar na loja terá a certeza de estar entrando num endereço NBA”, afirma Sérgio Perrella, diretor de licenciamento e varejo da NBA no Brasil. A unidade do Rio será a centésima loja própria da NBA no mundo, e o escritório brasileiro

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estuda a possibilidade de abrir franquias. A liga norteamericana de basquete lançou sua loja online oficial no País em julho de 2012 em parceria com a Netshoes. Além disso, os produtos da NBA são comercializados pelas redes Centauro, Fisico & Forma, Deny, Bayard e Paquetá. Adidas, New Era, Stance, Spalding, Mitchell & Ness, Dermiwil e Foroni são algumas das marcas parcerias para desenvolvimento de produtos. (Meio&Mensagem – 14/06/2016)


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Brasil ocupa 20ª posição em índice de varejo global A China, considerado um dos mercados de varejo mais dinâmicos do mundo, ocupa a primeira posição do Índice de Desenvolvimento do Varejo Global (GRDI, na sigla em inglês) 2016, de acordo com um relatório divulgado pela A.T. Kearney, intitulado “Expansão do varejo global em uma encruzilhada”. O alto potencial de mercado, crescimento rápido, melhor ambiente regulamentar e facilidade de fazer negócios da Índia levou o país à segunda posição nos rankings. Já o Brasil ocupa a 20ª posição,

já que o mercado em expansão sofreu, recentemente, o impacto da deterioração crescente das condições políticas e econômicas. De acordo com os analistas do estudo, os varejistas na América Latina estão se adaptando ao ajustar os formatos das lojas nas grandes cidades, investir em promoções e buscar mercados relativamente inexplorados com crescimento constante do PIB, como o Paraguai (nº 25) e República Dominicana (nº 17). México e Chile saíram das

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posições de destaque do GRDI devido à saturação do mercado. Já o Peru (nº 9) passou a ocupar o “top 10”, impulsionado pelo estímulo do livre comércio e um crescimento estável, como os varejistas expandindo-se para bairros emergentes e cidades secundárias. O GRDI classifica os 30 principais países em desenvolvimento para o investimento mundial em varejo. (Supermercado Moderno – 23/06/2016)


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Famílias da nova classe média retornam para base da pirâmide Entre 2014 e 2018, 5,21 milhões de famílias brasileiras deverão deixar a classe C rumo à base da pirâmide social devido, principalmente, ao quadro desfavorável aos trabalhadores de baixa qualificação, revertendo a expansão da nova classe média ocorrida em anos recentes. A estimativa é da Tendências Consultoria, que não vê espaço para o consumo voltar a puxar o crescimento do PIB. “A classe C voltará a ser destaque? Achamos que não no médio prazo”, diz o diretor de análise setorial e inteligência de mercado da Tendências, Adriano Pitoli, autor do estudo. O encolhimento da nova classe média reverteria o processo de mobilidade social que durou até recentemente. Entre 2006 e 2013, segundo o estudo, 3,87 milhões de famílias deixaram as classes D e E rumo à nova classe média na esteira do

boom de consumo e renda. Pitoli atribui o declínio da classe C não só ao agravamento do desemprego, mas também a uma mudança na dinâmica econômica. “O reajuste do salário mínimo e o impacto do Bolsa Família foram importantes, mas o principal fator foi a dinâmica econômica dos setores de serviços e consumo puxando o PIB. São setores que empregam mão de obra de menor qualificação”, explica. “Com a crise aguda, há setores sofrendo proporcionalmente mais que o PIB. A crise está afetando mais os trabalhadores de baixa qualificação.” O desemprego é maior nessa faixa devido ao maior custo para demitir, recontratar e qualificar os trabalhadores mais preparados. No médio prazo, acredita Pitoli, não há espaço para o consumo de bens e serviços puxar a expansão do R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

PIB, situação que perduraria até 2020. “Estamos assistindo ao fenômeno da ex-nova classe C”, diz. Levantamento do Depec (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) do Bradesco também aponta para encolhimento da classe C, ciclo que ainda deve piorar ao longo do próximo ano. Com base em dados da Pnad Contínua, Ana Maria Bonomi Barufi, do Depec, calcula que 72 milhões de brasileiros eram parte das classes D e E no fim do primeiro trimestre deste ano. No fim de 2015, o número estimado era de 70,6 milhões. No fim de 2014, os segmentos D e E somavam 65,5 milhões de pessoas. “Mais do que nunca o sistema de proteção social vai ser relevante no País”, diz Ana Maria. (Valor Econômico – 04/07/2016)


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Casino amplia em 0,36% fatia no capital do GPA O grupo francês Casino adquiriu quase um milhão de ações preferenciais do GPA (Grupo Pão de Açúcar), equivalente a 0,36% do capital da empresa, no mês de junho. Com isso, a posição do Casino no grupo passa de 41,2% para cerca de 41,5%. Pelo reportado pela empresa em sua página de relações com investidores, o Casino tinha 22,8% do GPA e o grupo Exito, controlado pelo Casino, 18,7%, somando 41,5% – conforme

posição de 30 de junho. A operação foi concluída em um mês em que o papel acumulou valorização de 14%, mas ainda com valor em patamares bem inferiores ao preço-alvo informado em relatórios de analistas, em sua maioria acima de R$ 70. No fim de junho, a cotação de fechamento ficou em R$ 46,71 A empresa confirmou a operação. A decisão de ampliar a fatia no GPA reforça a confiança do controlador

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na empresa, segundo análise do grupo. Por se tratar de um volume de papéis adquiridos que não exige comunicado sobre a transação, não houve informe ao mercado. A informação a respeito da compra das ações do GPA foi informada pelo site “Brazil Journal”. Com base no preço do papel em 30 de junho, 0,36% das ações preferenciais equivalem a cerca de R$ 45 milhões. (Supermercado Moderno – 18/07/2016)


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Um novo Eataly na Avenida Paulista As negociações avançadas para a compra do controle da rede varejista St Marche, voltada para classes A e B, pelo fundo americano Catterton, incluirá o Empório Santa Maria e a participação de 40% dos acionistas do grupo no Eataly. Boa parte dos recursos obtidos com a venda da fatia da varejista será aplicado na própria operação, mas a negociação inclui a abertura de uma nova unidade do Eataly na região da avenida paulista em São Paulo. Ficaria para um segundo momento a inauguração de um Eataly no Rio, prevista inicialmente. As negociações devem ser concluídas em até duas semanas. A expectativa é de que o fundo

americano assuma boa parte das dívidas do St Marche, estimadas em cerca de R$ 230 milhões, e fique com até 70% do negócio, que hoje estão nas mãos de cinco investidores brasileiros. Os outros 30% pertencem ao fundo Laço Managment, family office do investidor americano Malone Mitchell, que deverá manter a participação atual na rede, segundo fontes do mercado financeiro. Os cinco acionistas brasileiros, entre eles, Bernardo Ouro Preto e Victor Leal (com fatias mais relevantes) e Rodrigo Luna, deverão ser diluídos, mas poderão voltar a comprar até 20% de participação nos próximos anos.

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Desde 2015, os sócios do grupo St Marche buscam um investidor para o negócio. O que estava dificultando o avanço das conversas era a complexa composição acionária da varejista. A expectativa é de que, com a entrada do novo investidor, a estrutura acionária seja unificada, disseram duas fontes do mercado financeiro. O banco Itaú BBA está com o mandato de venda do St Marche. Nos EUA, o fundo Catterton tem investimentos em cerca de 100 marcas, com atuação no varejo de alimentos e bebidas, restaurantes e bens de consumo. (O Negócio do Varejo – 15/07/2016)


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Samsung Pay chega ao Brasil Após alguns meses de espera, o Brasil recebe o anúncio de lançamento do Samsung Pay, novo serviço de pagamentos da empresa sul-coreana. A partir do dia 19 de julho, a tecnologia já estará disponível para os consumidores brasileiros com os principais parceiros financeiros da organização. É mais uma opção digital para os varejistas adotarem no ponto de venda. O Brasil é o oitavo país no mundo a receber o lançamento e se tornará o primeiro mercado na América do Sul a disponibilizar o recurso. Em uma noite de gala, o anúncio foi feito como uma festa, com música ao vivo e apresentação de Rodrigo Santoro. Haley Kim, vice-presidente de negócios em dispositivos móveis da Samsung, destacou a importância do mercado nacional para a companhia, o que foi decisivo para trazer a tecnologia para cá. “O Brasil

é um importante mercado. O potencial é muito grande por conta do seu grande número de transações”, explicou. A intenção da empresa é mesmo inovar. “O Samsung Pay vai mudar o comportamento do consumidor. Ele traz agilidade e facilidade, tocou, pagou. Bem vindos ao futuro”, definiu Thomas Ko, Vice-Presidente e Co-Gerente Geral Global do Samsung Pay na Samsung Electronics. O novo serviço pode ser utilizado para efetuar compras em praticamente qualquer lugar que aceite cartões de débito ou crédito – dependendo, claro, da compatibilidade dos terminais de pagamento com o sistema. Ele permite que os usuários realizem pagamentos em terminais dos pontos de venda graças às tecnologias MST (Transmissão Magnética Segura, em inglês) e NFC (Comunicação por Campo de Proximidade, em inglês) com R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

os smartphones da Samsung elegíveis Para a empresa, a tecnologia traz uma nova realidade para os consumidores – mais simples, mais ágil. O lançamento já foi anunciado junto a diversas parcerias: MasterCard, Visa, Banco do Brasil, Brasil PréPagos, Caixa, Porto Seguro, Santander, Banrisul, Bradesco, Itaú-Unibanco e Nubank. E a mensagem é clara: a tendência é fechar ainda mais parcerias. A preocupação com os dados fica dominante entre os usuários. Porém, a sulcoreana garante que o serviço é extremamente seguro. O Samsung Pay usa três níveis de segurança para garantir a segurança dos pagamentos – autenticação biométrica, geração de token e Samsung KNOX (um sistema exclusivo de proteção). (NoVarejo – Raisa Covre – 15/07/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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Macy’s testa inteligência artificial no varejo A inteligência artificial tem sido muito exaltada pelo potencial que tem para transformar um amplo conjunto de setores – da cibersegurança à medicina. Agora, começamos a ter uma imagem mais clara de como ela poderá ser usada para mudar a maneira como fazemos nossas compras. A rede norte-americana de lojas de departamento Macy’s anunciou esta semana ter se juntado à IBM para usar a inteligência artificial como instrumento a serviço do cliente em dez de suas lojas. A varejista intitulou o programa piloto “Macy’s On Call”, que possibilitará aos clientes enviar perguntas e receber respostas em seus smartphones. Ao contrário de alguns “robôs virtuais” que só oferecem respostas pré-programadas baseadas em palavras chave, o supercomputador Watson é quem vai responder as perguntas, tornando-as mais personalizadas com o

tempo. A varejista imagina que os consumidores usarão o programa para perguntar coisas como “Onde posso encontrar vestidos femininos?” ou “Onde fica o restaurante?” O experimento da Macy’s faz parte de uma série de iniciativas das lojas para incorporar os smartphones na experiência de compra física. A Target, por exemplo, se empenhou muito para adotar o aplicativo Cartwheel, que ajuda os clientes a aproveitar descontos nas lojas físicas e a encontrar os produtos correspondentes nas araras. O Walmart criou seu próprio meio de pagamento por celular em seu aplicativo. A decisão da Macy’s é o reconhecimento de que se tornou um hábito para os consumidores usar seus smartphones enquanto estão fazendo compras. E é uma aposta para canalizar esse comportamento e transformálo em vantagens – não uma R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

ameaça – no caso de compras na loja física. Segundo a Macy’s, o programa foi criado em parte pelo que a loja já observou que os clientes estão fazendo com o aplicativo Macy’s: um dos recursos mais usados é escanear o código de barras do produto para checar preço ou obter mais detalhes sobre o produto. “Queremos que o cliente resolva por ele mesmo essas questões básicas”, disse Serena Potter, vice-presidente de estratégia de mídia digital da Macy’s. (O Negócio do Varejo – Sarah Halzack 25/07/2016)

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Fraudes em controlada provocam rombo de R$ 512 milhões no lucro do GPA A administração do GPA (Grupo Pão de Açúcar) propôs que sejam realizados ajustes nas demonstrações financeiras de 2015 por consequência do encerramento das investigações contra fraudes conduzidas pela controlada Cnova no Brasil. Braço de comércio eletrônico do francês Casino, a Cnova reúne no País os sites de redes como Casas Bahia, Pontofrio e Extra. O GPA propõe o reconhecimento de um impacto negativo sobre o seu lucro líquido no montante de R$ 512 milhões e um reflexo também negativo no patrimônio líquido acumulado, no valor total de

R$ 304 milhões. Segundo comunicado divulgado pela varejista brasileira, o comitê de auditoria já emitiu parecer favorável aos ajustes propostos e o conselho de administração vai se reunir para debater o tema — a empresa não informa uma data para isso. Caso as alterações sejam aprovadas, a companhia deverá republicar as demonstrações financeiras, incluindo a reapresentação dos períodos comparativos de 2014 e 2013. As informações financeiras do primeiro trimestre deste ano também deverão

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ser reapresentadas e uma assembleia geral de acionistas será convocada para discutir o assunto. Mais informações detalhadas sobre os ajustes constarão nas republicações e o GPA afirma que manterá o mercado informado sobre o andamento do caso. Na sexta-feira (22/7), a Cnova entregou à SEC (Securities and Exchange Commission), regulador de mercado dos Estados Unidos, o formulário relacionado ao balanço de 2015 para contabilizar perdas por desvios de mercadorias na operação brasileira e questões relacionadas à contabilidade e gestão de estoques. (Valor Econômico – 27/07/2016)


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Carrefour relança e-commerce no Brasil Após uma experiência não bem-sucedida de comércio eletrônico entre 2010 e 2012, o Grupo Carrefour Braqsil relança nesta terça-feira (26/7) sua atividade de e-commerce no País. O portal Carrefour.com entra em funcionamento após dois anos de investimento da varejista em tecnologia de ponta e equipe especializada no setor. Francisco Donato – ex-Walmart.com e Magazine Luiza – comanda um time de 300 pessoas na nova unidade criada especialmente para os negócios digitais. Com o relançamento do e-commerce, a operação Brasil do Carrefour passa a ser a única no mundo que possui todos os formatos. “O início da operação do e-commerce no Brasil reforça a nossa estratégia omnicanal. Investimos em soluções tecnológicas de alta performance e em profissionais qualificados para construirmos uma operação inovadora”, afirma Charles Desmartis, CEO

do Grupo Carrefour Brasil. Após acompanhar o passo a passo de como funciona o comércio eletrônico nas lojas Carrefour na França e na Espanha – referências no conhecimento do negócio online – Donato, o diretor do e-commerce no Brasil, trouxe o know how europeu e fez adaptações aos consumidores brasileiros. Inicialmente o Carrefour.com irá oferecer sortimento completo em 12 categorias divididas nos universos Casa & Família, Tech & Eletrônicos, Saúde & Bem Estar e Infantil. “Nosso foco será a Casa & Família. Nossas pesquisas revelam que a imagem do Carrefour Brasil, a nossa marca é a Casa e a Família. Vamos vender eletrônicos porque precisamos vender eletrônicos também”, explica Desmartis. Já no final de 2016, o site irá ampliar sua oferta de produtos a partir de sua operação de marketplace, R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

abrangendo as categorias de Auto & Ferramenta, Cultura & Lazer, Moda e Petshop. “Não pretendemos ser uma Amazon, nossa operação será Slim, mas com qualidade”, ressalta Donato. O comércio de alimentos via portal está previsto para ocorrer no próximo ano. “É natural que assim seja porque o varejo alimentar é a força enorme do Carrefour. E isso é algo pouco explorado no Brasil e nós queremos ser os protagonistas disto”, explica Donato. Aliás, pensando no futuro próximo, a varejista também aposta na integração progressiva com as lojas físicas. Isso possibilitará que o sortimento do e-commerce possa ser acessado pelos clientes que estão no hipermercado, integrando os canais e oferecendo sortimento estendido.

(Supermercado Moderno – 27/07/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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Walmart anuncia compra da Jet.com, em acordo de US$ 3,3 bi O Walmart fechou um acordo para a compra da varejista online Jet.com Inc., num negócio de US$ 3,3 bilhões que envolverá dinheiro e ações, como parte de uma estratégia para fortalecer suas operações na internet. A transação marca a maior aquisição de uma startup do comércio eletrônico nos EUA e indica que o executivo-chefe do Walmart, Doug McMillon,

vê a migração para compras online e a expansão da Amazon como ameaças ao crescimento do gigante varejista norteamericano, que cresce há cinco décadas seguidas. O fundador da Jet, Marc Lore, de 45 anos, assumirá uma posição de liderança no segmento online do Walmart e o principal executivo da companhia na área, Neil Ashe, deverá deixar o cargo, segundo

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uma fonte com conhecimento da situação. Ashe assumiu como chefe de comércio eletrônico do Walmart em 2012. Na semana passada, o The Wall Street Journal noticiou que o Walmart estava em negociações para a compra da Jet, que foi lançada no ano passado e tem feito elevados gastos para se promover. (Exame – 08/08/2016)


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P&G deixará mercado de sabão em pó no País A P&G informou em comunicado que deixará a operação de sabão em pó no País. A fábrica da Rodovia Anchieta, na Grande São Paulo, será desativada em duas fases: até dezembro deste ano, quando se encerra a produção do detergente em pó, e até março de 2017. Nessa data, a fabricação de amaciantes terá sido totalmente transferida para a fábrica de Louveira, no interior do Estado, onde é produzido o lava-roupa líquido. Conforme o comunicado, a empresa ressaltou que irá “continuar a acelerar, aperfeiçoar as estratégias e fortalecer o portfólio com as melhores inovações, como o Ariel líquido.” De acordo com ele, a empresa cresceu dois dígitos nos últimos trimestres no País. “Para continuar a oferecer os melhores produtos aos consumidores brasileiros, a P&G também fez planos de longo prazo,

que impulsionaram um investimento de capital superior a R$ 2 bilhões, expandindo a capacidade produtiva”, afirma o documento. Nele, a fabricante diz ainda que a consolidação das fábricas de Louveira e da Rodovia Anchieta faz parte desse plano de longo prazo, que vem sendo executado pela companhia. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Alberto Carvalho, presidente-executivo da empresa no País, afirmou: “o detergente líquido é um produto mais fácil de agregar tecnologia. A versão em pó apresenta uma limitação de quanto podemos trazer de benefício ao consumidor.” Recentemente, a companhia também encerrou a venda de sabão em pó na Argentina. Na Europa e nos Estados Unidos, o produto praticamente não é mais comercializado. A versão em pó representa 59% das vendas da categoria R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

de detergentes para roupa no Brasil, segundo a Euromonitor International. Em 2015, o volume caiu 0,5% e as vendas em valor subiram 3,3%. Em contrapartida, o lava-roupas líquido registrou alta de 7,9% em volume e de 3,6% em valor. Sua participação é de 19% no mercado total. (Supermercado Moderno – 08/08/2016)


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Macy’s anuncia que vai fechar 100 lojas A Macy’s anunciou que vai fechar 100 lojas de departamento para se adaptar às novas preferências dos consumidores, que têm migrado cada vez mais para o varejo on-line, anunciou a empresa nesta quinta-feira (11). Atualmente, a varejista tem 728 lojas. A maioria dos estabelecimentos será fechada no começo de 2017, segundo a Macy’s. A empresa pretende voltar as atenções às unidades mais lucrativas. “Quase todas as lojas que serão fechadas têm fluxo de caixa positivo hoje, mas o volume e rentabilidade na maioria dos casos têm caído gradualmente nos últimos

anos”, afirma em comunicado Jeff Gennette, que vai substituir o atual presidente da empresa, Terry Lundgren, no primeiro trimestre de 2017. A empresa calcula que terá encargos de US$ 249 milhões, valor que inclui uma estimativa preliminar das lojas que fecharão neste ano e no próximo. Segundo a Macy’s, funcionários das unidades encerradas podem ser alocados em lojas próximas. Nos últimos seis anos, a empresa fechou 90 lojas e abriu 13. A empresa anunciou também nesta quinta uma série de mudanças com o objetivo de tornar seu negócio mais

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sustentável no longo prazo. Parte da estratégia passa por atrair grifes para a Macy’s, além de melhorar a experiência de compras on-line e realizar eventos para capturar tráfego de consumidores. A Macy’s divulgou resultados financeiros melhores que o esperado por analistas, graças à política de descontos agressivos adotados pela varejista. As vendas da empresa somaram US$ 5,87 bilhões no segundo trimestre, ou US$ 0,54 por ação. No mesmo período do ano passado, tinham sido de US$ 6,10 bilhões, ou US$ 0,64 por papel. (O Negócio do Varejo – 15/08/2016)


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Lucro de shoppings cai 15% com calotes de lojistas e descontos em aluguel Inadimplência de lojistas, descontos na locação dos pontos e provisões de perdas com calotes derrubaram os lucros das cinco maiores companhias do setor de shopping centers no País. Juntas, BR Malls, Multiplan, Iguatemi, Aliansce e Sonae Sierra Brasil registraram lucro líquido de R$ 204,6 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 15% na comparação com o mesmo período de 2015. Líder do setor, com participação em 45 shoppings, a BR Malls viu seus ganhos encolherem 31%, para R$ 63,1 milhões. Pela primeira vez na história da companhia, houve retração nas vendas nas mesmas lojas – que caíram 1,7% no segundo trimestre –, o que levou a empresa a dar descontos nos aluguéis cobrados dos lojistas. As negociações envolveram diminuição do aluguel por

três meses, mas sem alterar os contratos, que continuam com cláusula de reajustes anuais baseados na inflação. “Esse era o momento de dar mais desconto para o lojista continuar no shopping. Mantivemos a ocupação. A estratégia do desconto está correta”, avaliou o diretor financeiro e de relações com investidores, Frederico Villa, em teleconferência com investidores e analistas. A Iguatemi – dona de 17 shoppings – também adotou estratégia semelhante e vem trabalhando com descontos com duração de três a seis meses, sujeitos a renovação. O lucro líquido da companhia diminuiu 27%, para R$ 34,3 milhões. Já as vendas nas mesmas lojas cresceram 3% no segundo trimestre, o melhor resultado de todo o setor no período. Apesar disso, a companhia é conservadora R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

em suas estimativas. O diretor presidente, Carlos Jereissati, espera manutenção do patamar de descontos até o fim do ano, sob a avaliação de que a melhora na economia nacional ainda é percebida apenas nos indicadores antecedentes, como taxas de juros futuros e projeções de inflação, e ainda não surtiu efeitos mais robustos nas operações. Devolução. Com 19 shoppings no portfólio, a Aliansce tem aceitado devolução parcial das lojas, que são relocadas a novos comerciantes. Essas negociações estão concentradas nas lojas âncoras, como varejistas de vestuário e eletroeletrônicos, que ocupam espaços maiores. (Eletrolar.com – 17/08/2016)

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Varejo tem o pior primeiro semestre desde 2007, em SP Os varejistas de São Paulo não estão em um período fácil. O comércio varejista do estado fechou 66.602 empregos, resultado de 421.306 admissões e 487.908 desligamentos, o pior saldo de um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2007. Os dados foram divulgados hoje (17) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) como parte da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada com base nos dados do Ministério do Trabalho. Somente em junho, o varejo paulista fechou 5.614 postos com carteira assinada, provenientes de 69.981 admissões e 75.795 desligamentos. Com isso, o estoque ativo de trabalhadores atingiu 2.063.427 no mês, redução de 3,5% em relação a junho de 2015. Mesmo sendo

uma perda maior que as 3.730 vagas extintas em maio, o saldo negativo é menor do que o registrado em junho de 2015 quando 6.810 empregos formais foram cortados. As funções que registraram as maiores perdas foram as de vendedores e demonstradores, com a eliminação de 804 postos de trabalho em junho, seguida pela de escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos, com a extinção de 624 vagas, e pelos gerentes de produção e operações (-539 vagas). A pesquisa constatou que as apenas as empresas com até quatro funcionários geraram novos postos de trabalho no primeiro semestre deste ano – cerca de 15.909 empregos formais. Na visão da entidade, a probabilidade é de que o empreendedorismo e os comércios de bairro foram responsáveis por esse crescimento. O empreendedorismo R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

ganha força em épocas de instabilidade econômica já que algumas pessoas, ao perderem o emprego, optam por investir suas economias na abertura do próprio negócio, com poucos funcionários. Além disso, geralmente os estabelecimentos de menor porte (com até quatro colaboradores) estão localizados em bairros de menor fluxo de clientes, mas contam com forte capacidade de fidelização do consumidor, pela proximidade entre empresa, funcionário e cliente. A FecomercioSP destaca que o desempenho do mercado de trabalho é dependente direto da receita de vendas do varejo e das expectativas dos empresários em relação a economia. (NoVarejo – Raisa Covre – 19/08/2016) Notícia completa em varejo.espm.br


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Acionistas da Via Varejo e GPA aprovam união com Cnova Os acionistas da Via Varejo aprovaram em assembleia realizada nesta segunda-feira (12/9) a união, no Brasil, dos ativos da Via Varejo (que reúne as lojas físicas das redes Casas Bahia e Ponto Frio) com a Cnova Brasil, dona dos sites pontofrio.com.br, extra.com. br e casasbahia.com.br. A nova empresa, resultante dessa união, tem vendas estimadas de R$ 26 bilhões neste ano. A união foi aprovada por 93,6% dos acionistas da Via Varejo, disseram fontes ao Valor. Houve presença maciça de

minoritários, que apoiaram a proposta – apenas a Dynamo Administração de Recursos votou contra. Entre os que votaram a favor estão VKF Investments, GMO Emerging Markets Fund, Prism Offshore Fund e Fundo Fator Sinergia V FIA. O plano de reorganização da Cnova NV contempla a separação da Cnova Brasil da operação global. A Cnova estima, com a união à Via Varejo, ganhos de sinergia de R$ 60 milhões em 2016. A Cnova Brasil estima fechar este ano com vendas líquidas

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de R$ 4,92 bilhões, o ano seguinte com R$ 6,28 bilhões e 2018 com R$ 7,77 bilhões. Empresas ligadas à família Klein também votaram a favor da proposta, como já era esperado – a família tem cerca de 18% das ações da Via Varejo com direito a voto. O GPA, com 62,6% dos papéis, se absteve de votar. Haverá ainda uma assembleia de Cnova em meados outubro, que deve aprovar o plano, já que o Casino, que definiu o projeto de reorganização, é controlador da empresa.

(Supermercado Moderno – 14/09/2016)


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Bayer adquire Monsanto por US$ 66 bilhões A Bayer anunciou hoje, 14, que chegou a um acordo para comprar a Monsanto por US$ 66 bilhões. O valor da aquisição será de US$ 128 por ação da Monsanto, valor 44% superior ao fechamento das ações da companhia no dia 9 de maio. Essa foi a data da primeira oferta oficial da Bayer pela companhia, que era de US$ 122 por ação. Nos quatro meses desde a primeira proposta, a Bayer aumentou sua oferta duas vezes. Em 2015, as receitas das duas companhias somaram US$ 23 bilhões. A sinergia esperada com a combinação das duas companhias será de US$ 1,5 bilhão após três anos, além de novos cortes de custos ganhos com soluções integradas nos anos futuros. “Estamos felizes em anunciar a combinação de duas grandes organizações. Essa operação representa um

passo importante para o nosso negócio de Ciência do Cultivo e reforça a posição de liderança da Bayer como companhia líder em inovação em Ciência da Vida”, afirmou Werner Baumann, CEO da Bayer AG. Juntas, as duas empresas investem aproximadamente 2,5 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento todos os anos.Os conselhos das companhias aprovaram a operação. Muitos investidores da Bayer questionaram se a aquisição seria uma operação vantjosa para a companhia, por conta de sua alta dívida, afirmou o Wall Street Journal. Em 2015, a dívida era de 17,45 bilhões de euros, mais do que o dobro da posição de cinco anos atrás, de 7 bilhões de euros. Para pagar pela transação, a Bayer irá levantar US$ 19 bilhões com emissão de títulos de dívida conversíveis. Além disso, US$ 57 bilhões virão de empréstimos dos bancos BofA R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

Merrill Lynch, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC e JP Morgan. A aquisição marca uma grande mudança no portfólio da Bayer, cujo principal negócio são produtos voltados à saúde. Com a Monsanto, ela reforça sua posição no agronegócio, setor apontado como desafiador e fonte de crescimento no futuro pelo conselho da companhia. “A indústria da agricultura é o coração de um dos maiores desafios do nosso tempo: como alimentar mais 3 bilhões de pessoas no mundo ate 2050 de uma maneira sustentável para o meio ambiente”, afirmou Liam Condon, membro do Conselho de Administração da Bayer AG e diretor da Divisão de Ciência do Cultivo. Com a expertise da Monsanto, ele acredita que as duas companhias poderão criar soluções para sementes e proteção de plantações que sejam mais sustentáveis. (Exame – 14/09/2016)


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Fundo Catterton Adquire 52% do St Marche O fundo americano Catterton adquiriu 52% da rede St Marche pelo montante de R$ 226 milhões. A compra já estava sendo negociada desde julho desse ano. Além das 18 lojas com a bandeira St. Marche, o grupo é dono do Empório Santa Maria e do Eataly, mercado de alimentos que abriga também restaurantes. Os recursos serão usados para acelerar o plano de expansão da companhia e para fortalecer a estrutura de capital do St Marche. A conclusão da

operação está prevista para o quarto trimestre deste ano. Procurada pelo Portal Giro News, a assessoria de imprensa do St Marche informou que a empresa não comenta o assunto. As informações são do Estado de S. Paulo. Nova Divisão Em troca do aporte na empresa, o fundo americano terá boa parte da participação dos cinco sócios brasileiros – que, juntos, detêm 70% da companhia. Entre os

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acionistas nacionais estão Bernardo Ouro Preto, Victor Leal e Rodrigo Luna. Os outros 30% da empresa pertencem ao fundo Laço Management, family office do investidor americano Malone Mitchell. O acordo, que avaliou a companhia em cerca de R$ 500 milhões e teve entre os assessores o Itaú BBA e o escritório de advocacia Stocche Forbes, está condicionado a algumas medidas que incluem uma reorganização societária. (Giro News – 30/09/2016)


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Grupo Pão de Açúcar inicia processo de venda da participação na Via Varejo O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, informou que seu conselho de administração aprovou nesta quarta-feira que a companhia inicie um processo para alienação da participação detida na Via Varejo, empresa que reúne os negócios das redes Casas Bahia e Ponto Frio. Segundo fato relevante, a diretoria do GPA apresentou estudos sobre alternativas estratégicas para o investimento da companhia na Via Varejo. “Dentre as diversas alternativas analisadas, aquelas que resultam na alienação da participação detida na Via Varejo são mais vantajosas para a Companhia neste momento e estão em linha com a sua estratégia de longo prazo de focar no desenvolvimento do setor alimentar”, diz trecho do

documento. Por isso, o conselho decidiu por unanimidade autorizar a diretoria a iniciar um processo de alienação de sua participação no capital da Via Varejo, complementa o fato relevante. A intenção dea valiar “alternativas estratégicas para seu investimento na Via Varejo” já tinha sido anunciada no começo de novembro. Entenda o caso O GPA controla a Via Varejo com 62,6% das ações votantes, segundo o site da empresa. Na sequência, a família Klein tem 17,9%. Minoritários detêm o restante do capital da companhia. O Grupo Pão de Açúcar entrou no varejo de eletrodomésticos com a compra do Ponto Frio em junho de 2009. Em dezembro do mesmo ano, o grupo comprou uma participação na R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

Casas Bahia, controlada pela família Klein. Posteriormente, os dois negócios de eletrodomésticos foram reunidos em uma única empresa, a Via Varejo. Hoje a companhia tem 975 lojas em todo o país, 750 da Casas Bahia e 225 do Ponto Frio. A entrada do GPA no ramo de eletrodomésticos ocorreu quando a empresa ainda era controlada pelo empresário Abilio Diniz. Em agosto de 2012, o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA. A Via Varejo tem pressionado os resultados do GPA. No terceiro trimestre, a Via Varejo teve prejuízo de quase R$ 90 milhões, quase duas vezes maior que no mesmo período de 2015, enquanto a receita ficou quase estável. (G1 – 24/11/2016)

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E-commerce faturou R$ 1,9 bilhões na Black Friday Segundo dados da Ebit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, o e-commerce faturou R$1,9 bilhão na Black Friday 2016, um crescimento de 17% em relação a 2015. O número de pedidos cresceu 5%, para 2,23 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$653, alta de 13% se comparado ao ano passado. Somado ao faturamento das quatro horas de quinta-feira (24), quando os principais e-commerces iniciaram suas

promoções, o faturamento foi de R$2,06 bilhões. “O crescimento do número de e-consumidores ativos subiu 17%, para 1,955 milhão, dos quais 281.264 são usuários novos que fizeram sua primeira compra na internet”, ressalta Pedro Guasti, CEO da Ebit. O levantamento foi realizado a partir das compras feitas entre às 0h e 23h59 de sexta-feira (25). Ranking das Cinco Categorias Mais Vendidas (Em Volume de

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Pedidos): 1º Eletrodomésticos 2º Telefonia/Celulares 3º Moda e acessórios 4º Eletrônicos 5º Informática

Ranking das Cinco Categorias Mais Vendidas (Em Volume Financeiro): 1º Eletrodomésticos 2º Telefonia/Celulares 3º Eletrônicos 4º Informática 5º Casa e Decoração (Giro News – 28/11/2016)


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Tíquete do E-Commerce já Supera o de Shoppings Segundo uma pesquisa realizada pela Ipsos em nove regiões metropolitanas brasileiras, os usuários de internet já gastam, em média, mais com compras online que em shopping centers. Porém, a preocupação com segurança na internet ainda faz com que muitos comprem ainda nas lojas físicas. De acordo com dados do EGM (Estudo Geral de Meios), conduzido pela Ipsos Connect, usuários de internet gastam, em média, R$ 428 mensalmente no e-commerce enquanto o valor em shoppings é de R$ 229. O valor médio varia de acordo

com a classe social: o montante gasto por aqueles das classes AB chega a R$ 475, enquanto o despendido por aqueles da DE é de R$ 269. Público Pesquisa Mais Antes de Realizar a Compra Via Internet A pesquisa mostra que a maioria do público entrevistado procura informações na internet antes de realizar uma compra (63%), embora para grande parte deles segurança ainda é a principal preocupação no uso da internet: oito em cada dez entrevistados (79%) declararam temer possível

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falta de segurança na rede. O levantamento aponta ainda que um quinto dos entrevistados realizou alguma compra pela internet nos últimos 30 dias. Os maiores índices de compra online ocorrem nas classes mais altas: 30% dos pesquisados das classes AB declararam ter feito uma aquisição online no último mês, comparado com apenas 8% entre as pessoas ouvidas das classes DE. Na classe C, o índice também é baixo, metade do registrado entre aqueles de classes mais altas: 15%. (Giro News – 23/10/2016)


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Amazon vai abrir mercado que não terá caixas nem filas A Amazon.com revelou a tecnologia que possibilitará que consumidores façam mercado sem precisar escanear e pagar por cada produto — eliminando de uma vez a fila do caixa. A empresa está testando o novo sistema no que chama de loja Amazon Go, em Seattle, que abrirá as portas para o público no começo do ano que vem. Os consumidores poderão passar o telefone por um leitor na entrada usando um novo aplicativo Amazon Go. A tecnologia então vai monitorar os itens escolhidos, e até mesmo os devolvidos à prateleira, e adicioná-los a um carrinho de compras virtual em tempo real, de acordo com um vídeo publicado pela Amazon no YouTube. Quando os consumidores saírem da loja, o total será cobrado à conta Amazon

automaticamente. A loja conceito e o pagamento automatizado são a mais recente tentativa da Amazon de revolucionar o setor de supermercado. A companhia começou a fazer testes com alimentos frescos em 2007, quando deu início ao AmazonFresh, um serviço de entrega atualmente ativo em 16 mercados dos EUA. Depois, a Amazon começou a abrir centros de coleta, onde os compradores podem buscar os produtos adquiridos pela internet. Talvez admitindo que muitas pessoas continuam relutantes em comprar alimentos frescos pela internet, sem vê-los, a empresa agora testa o que parece ser uma loja de conveniência. “A maioria das pessoas ainda tem dois requisitos”, disse o analista da Forrester Brendan Witcher. “Um deles é: ‘Quero R E T RO S P EC T I VA - 2 0 1 6

algo hoje, não quero esperar’. O segundo é: ‘Quero tocar e sentir o produto antes de me comprometer com ele’.” Então, se o conceito Amazon Go funcionar, a companhia montará pequenos mercados em todos os EUA? A Amazon

não revelou. Mas alguns analistas imaginam uma mistura entre centro de coleta, depósito de abastecimento e mercadinho. Afinal, a Amazon já está construindo depósitos urbanos, como uma instalação com 4.645 metros quadrados no centro de Manhattan que lida com entregas no mesmo dia para os clientes locais. Vender alimentos frescos é uma estratégia há muito empregada por comerciantes para aumentar o tráfego na loja e levar as pessoas a comprarem mais coisas. (UOL – 06/12/2016)

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RETROSPEC TIVA

2016

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Varejo da ESPM.

Produzido por:

Raphael Sparvoli

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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