Clipping do Varejo - 20/01/2017

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CLIPPING DO VAREJO


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ANAL FARMA

Preço baixo fez venda de genéricos crescer 163% desde 2010 Os medicamentos genéricos movimentaram R$ 4,7 bilhões no país em 2016, número 13,7% superior ao registrado um ano antes e bem acima do R$ 1,8 bilhão de 2010. O desempenho do último ano ficou acima do aumento de 10,93% na venda geral de medicamentos no Brasil, que inclui remédios de marca e similares, segundo dados fornecidos pela Associação Brasileira de Redes de

Farmácia e Drogarias, a Abrafarma. Ao todo, foram vendidas mais de 293 milhões de unidades de genéricos no ano passado, 24 milhões a mais do que em 2015. Para Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, os preços mais baixos e a deficiências da rede pública de saúde na distribuição gratuita de medicamentos contribuíram para isso.

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Segundo a entidade, a participação dos genéricos no faturamento total das 27 maiores redes de farmácias do país associadas oscilou entre 10,4% e 11,9% nos últimos sete anos. Os genéricos começaram a ser vendidos em 1999 no país e hoje correspondem a 30% de todos os remédios vendidos no país. (Exame – 17/02/2017)

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ANAL FARMA

Lucro da Raia Drogasil no 4º trimestre tem alta de 11,2% A rede de varejo farmacêutico Raia Drogasil reportou lucro líquido de R$ 87,1 milhões no quarto trimestre de 2016, crescimento de 11,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o lucro da varejista chegou a R$ 451,2 milhões, montante 32% superior ao de 2015. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação

e amortização) da companhia entre outubro e dezembro de 2016 chegou a R$ 228,3 milhões, alta de 27,4% na comparação anual. Em doze meses, o Ebitda foi de R$ 979,9 milhões, expansão de 33,6%. A companhia divulga ainda um Ebitda ajustado, que chegou a R$ 235,9 milhões no quarto trimestre, expansão de 25,4% na comparação anual. No ano, o resultado ajustado

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chegou a R$ 987,6 milhões, aumento de 32,8%. Os ajustes consideram eventos não recorrentes. A receita líquida da Raia

Drogasil atingiu R$ 3,056 bilhões nos três meses finais de 2016, expansão de 24,3% ante igual período de 2015. No ano, a receita foi de R$ 11,256 bilhões, aumento de 24,7%. (Exame – 17/02/2017)

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ERCADO

Kraft Heinz faz oferta pela Unilever, mas rival recusa A Kraft Heinz fez uma oferta de compra da Unilever por US$ 143 bilhões, mas a proposta foi recusada, afirmou o Financial Times. A gigante, que tem por trás o fundo 3G Capital e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, acredita que poderá chegar a um acordo mesmo com a recusa. A Kraft Heinz informou em comunicado que “fez uma proposta abrangente para a Unilever para combinar os dois grupos para criar uma companhia global de produtos de consumo com uma missão de crescimento a longo prazo e vida sustentável”, de acordo com o jornal.

A oferta é de US$ 50 por ação, preço 18% acima do valor de fechamento. A operação, caso seja concretizada, seria uma das maiores da história. No entanto, o valor não foi o suficiente para a dona de marcas como Hellmann’s, Dove e Omo. Para a Unilever, o valor “fundamentalmente subvaloriza a Unilever”. Ela ainda disse que “rejeitou a proposta porque não vê qualquer mérito, financeiro ou estratégico, para os acionistas da empresa. A Unilever não vê qualquer base para discussões futuras”. A Kraft e a Heinz formaram

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uma única empresa em 2015 e se tornaram a 5ª maior companhia de alimentos do mundo. A aquisição chegou a US$ 40 bilhões. Na empresa criada com a fusão, The Kraft Heinz Company, o fundo de private equity dos empresários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, 3G Capital, e a empresa que controla os investimentos de Warren Buffett detêm 51% das ações da The Kraft Heinz Company. Os acionistas da Kraft ficaram com 49%, tendo recebido US$ 10 bilhões e mais US$ 16,50 por ação. (Exame – 17/02/2017)

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ERCADO

Casas Bahia e Ponto Frio vão aceitar smartphones usados na compra de novos aparelhos A Via Varejo – empresa que administra Casas Bahia e Ponto Frio – lança hoje seu programa de recompra de smartphones e tablets: a partir de agora, os consumidores poderão usar seus aparelhos usados como parte da compra de um novo dispositivo. Por enquanto, a novidade estará disponível em 22 lojas das duas marcas nos Estados de São Paulo, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, bem como pela internet, em um site específico, o Casas Bahia Recompra. Segundo Fernando Spinelli, gerente de serviços de dispositivos móveis da Via Varejo, o plano é que o programa seja ampliado para as 970 lojas das Casas Bahia e do Ponto Frio até o final de março. “No exterior, o mercado de smartphones usados é uma realidade e

aqui no Brasil é uma solução interessante para os clientes”, diz o executivo. O programa será feito em parceria com a Brightstar, que atua na recompra desses aparelhos e em sua recolocação no mercado – a empresa lidera esse segmento no País e já possui parcerias com operadoras e outros varejistas, como Magazine Luiza. Como trocar? Nas lojas físicas, a troca é simples: o consumidor leva o aparelho à loja, que será avaliado por um vendedor e receberá uma cotação de preço. Se o valor agradar, o celular ou tablet é trocado na hora e o valor é descontado do valor de um aparelho novo. No site, o consumidor preenche um formulário, com dados sobre o estado do celular. Em seguida, o consumidor receberá uma

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proposta das Casas Bahia. O aparelho deve ser enviado por correio para avaliação. Nesse caso, o consumidor recebe um vale-presente, que pode ser usado para comprar qualquer item à venda no site. (Link Estadão – 17/02/2017)

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ERCADO

P&G anuncia novo centro de inovação no Brasil Como parte do seu desenvolvimento no Brasil, a P&G anuncia novo investimento no País. A partir de março, a multinacional terá um Centro de Inovação, que será instalado na região de Campinas (SP), tornando o Brasil no seu principal polo de tecnologia em consumo da P&G na América Latina. De acordo com a dona de marcas como Pantene, Ariel e Oral B, a escolha pela região foi feita após análise de vantagens estratégicas para a companhia, dentre elas, talento técnico de alto padrão, proximidade com universidades de ponta e infraestrutura adequada. Inicialmente, o espaço ficará no antigo prédio administrativo da unidade de Louveira, ampliada em 2015 e que atende a meta de envio zero de resíduos para aterros sanitários. O Centro de Inovação P&G se dedicará à Pesquisa e

Desenvolvimento para toda a América Latina. A companhia está investindo cerca de R$ 150 milhões, para montar as instalações, viabilizar as operações, contratar mãode-obra especializada, entre outros. O Centro de Inovação P&G será responsável por abrigar pesquisas para as unidades de cuidados com bebês, beleza, casa e higiene, femininos e orais com o objetivo de desenvolver produtos, embalagens e processos produtivos cada vez mais sustentáveis. Se dedicará também a pesquisas com consumidores, que terão desde focus groups até sessões de realidade virtual. “A companhia vem se modernizando de forma acelerada nos últimos anos e, agora, dá um novo passo para o futuro da empresa. Estaremos ainda mais focados no nosso propósito, que é o de melhorar a vida

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das pessoas por meio das nossas inovações”, comenta Alberto Carvalho, presidente da P&G Brasil. (Supermercado Moderno – 16/02/2017)

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ERCADO

Fundo Trian Builds compra participação na Procter & Gamble O fundo Trian Fund Management comprou uma grande posição na Procter & Gamble, o segundo fundo ativista nos últimos anos a fazer isso na gigante do setor de produtos para consumo. O Trian deve revelar que detém uma fatia na fabricante do detergente Tide, da Gillette e das fraldas Pampers talvez

já nesta terça-feira, segundo pessoas ligadas ao assunto. Ainda não foi revelada a fatia do fundo na companhia. Tampouco está claro o plano do Trian para esse investimento, mas historicamente o fundo se concentra em companhias que acredita que precisam de um foto maior em suas

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operações principais, bem como no corte de custos e no gerenciamento da burocracia. Também defende a venda de ativos ou separações de empresas, como outros fundos ativistas. O valor de mercado da P&G é de cerca de US$ 225 bilhões. (Exame – 16/02/2017)

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ERCADO

Vendas no comércio em 2016 têm maior queda desde 2001 As vendas do comércio varejista brasileiro recuaram 6,2% em 2016, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14). Essa queda é a maior da série histórica do indicador, criacda em 2001. O pior resultado antes desse havia sido registrado no ano anterior, quando a retração chegou a 4,3%. No ano, a maioria dos segmentos mostrou taxas negativas, e o que mais puxou a queda geral do varejo foram as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,1%), que tiveram o pior resultado desde 2003. “A perda da renda real e o aumento de preços dos alimentos em domicílio, no mesmo período, foram os principais responsáveis pelo desempenho negativo do setor”, afirmou o IBGE, em nota.

Na sequência, entre as outras influências estão móveis e eletrodomésticos (-12,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,5%) e combustíveis e lubrificantes (-9,2%), entre outros. “Com uma dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito e a evolução dos rendimentos, o resultado do setor [de móveis e eletrodomésticos], abaixo da média geral, foi influenciado principalmente pela elevação da taxa de juros nas operações de crédito às pessoas físicas e pela queda da massa real de rendimentos.” Final do ano Em dezembro, o recuo foi de 2% na comparação com o mês anterior, após avanço de 1% em novembro. Já em relação a dezembro de 2015, a baixa foi de 4,9%. Assim como ocorreu no ano fechado, em dezembro

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os principais destaques negativos partiram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%) e móveis e eletrodomésticos (-2,5%). Por outro lado, no último mês do ano cresceram as vendas de combustíveis e lubrificantes (2,1%), equipamentos de escritório, informática e comunicação (1,9%), tecidos, vestuário e calçados e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, ambos com alta de 0,1%. (G1 – 14/02/2017)

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-COMMERCE

OLX movimenta R$81,9 bi em compras e vendas em 2016 A OLX movimentou 81,9 bilhões de reais em 2016 em operações de compra e venda de sua plataforma de marketplace, alta de 18 por cento sobre 2015, anunciou a empresa nesta quarta-feira. No ano passado, a OLX apurou vendas de 24,6 milhões de produtos, alta anual de 90 por cento, com destaque para os Estados de Minas Gerais e Bahia, onde as vendas nesse quesito subiram 103 e 106 por cento, respectivamente. As categorias de carros e imóveis foram muito relevantes no crescimento no período, com a venda de 3,3 milhões de automóveis e 933,5 mil imóveis, aumentos

respectivos de 44 e 50 por cento. O presidente-executivo da OLX Brasil, Andries Oudshoorn, também destacou na nota que em 2016 houve crescimento expressivo em categorias como moda, casa e itens para bebês e crianças. No caso de moda e beleza, houve elevação de 263 por cento, a 4,4 milhões de unidades. O grupo “para sua casa” teve acréscimo de 228 por cento, a 11 milhões de itens; e a categoria bebês e crianças viu alta de 216 por cento, a 3,1 milhões de itens. Para 2017, a OLX planeja continuar crescendo no marketplace de consumidores

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para consumidores (C2C, na sigla em inglês) e aumentar o número de pessoas “desapegando” com sucesso no site e aplicativo em mais de 50 por cento. “Há um grande potencial no público que nunca comprou pela internet e uma das expectativas da OLX para 2017 é conquistá-los”, afirmou a companhia. A empresa também prevê crescimento de mais de 100 por cento na receita com anúncios de imoveis e automóveis, ajudado pela otimização de soluções. A OLX não divulga dado de faturamento. (Exame – 16/02/2017)

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-COMMERCE

E-commerce da Reebok chega ao Brasil A Reebok lança seu primeiro e-commerce no Brasil, nesta quarta-feira (15). A nova plataforma online, que é de propriedade da Reebok Global e foi desenvolvida pela própria marca, faz parte da sua estratégia de expansão no país. O mix de produtos conta com cerca de mil opções entre calçados, vestuário e acessórios, distribuídos entre

feminino, masculino e infantil – para modalidades esportivas (linhas de performance) ou os clássicos (Reebok Classic). Um dos destaques desta novidade é o CrossFit Nano 7, bastante aguardado pelos praticantes do esporte e que também tem seu primeiro dia de venda no país nesta quarta. O e-commerce fará entregas para todo o país. “O lançamento desta plataforma digital

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faz parte da estratégia de ampliação da distribuição da marca no país, para que mais consumidores tenham acesso aos nossos produtos”, explica Jaume Casas Alvarez, diretor de marketing da Reebok para o Brasil. Recentemente a marca inaugurou sua primeira loja própria no Shopping Eldorado, em São Paulo. (Varejista – 16/02/2017)

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20/02/2017

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por: João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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