Clipping do Varejo - 13/02/2017

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CLIPPING DO VAREJO


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UPER & HIPER

Walmart fecha lojas, integra equipe e corta vagas no Brasil Nos últimos dias, a rede varejista norte-americana Walmart fechou cinco unidades no País, entre supermercados e lojas de vizinhança, e funcionários foram desligados. Também está em andamento um ajuste na estrutura de serviços compartilhados da empresa, em Porto Alegre, que deve levar a mudanças em funções. A empresa confirma o fechamento de lojas e o remanejamento de pessoal. Além disso, houve outro movimento. O grupo uniu a área comercial do negócio de varejo com o de atacado, levando à saída de cerca de 20 funcionários por causa da sobreposição de cargos. No total, considerando desligamentos de funcionários de lojas e na área administrativa, teriam sido atingidas cerca de 120 pessoas. No fim de 2016, a

empresa operava com 65 mil empregados no País. Em relação às lojas, deixaram de funcionar duas unidades da cadeia Todo dia, um supermercado Nacional, em Porto Alegre, e um Mercadorama, no Paraná, conforme apurou o Valor. São pontos considerados deficitários e, após o período para retomada dos resultados, o desempenho não melhorou. O Valor apurou que a redução na base de lojas da empresa é parte de um processo de revisão de estruturas. Segundo uma fonte, a empresa já identificou 40 pontos com alto risco de fechamento a curto prazo, caso os resultados não melhorem. Há um ano, a companhia fechou 60 lojas. O grupo no País é formado por 480 unidades, entre hipermercados Walmart, Big, Bompreço e Todo Dia, supermercados

Todo

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Dia,

Mercadorama, Nacional e Bompreço, lojas de atacado Maxxi e o clube de compras Sam’s. A recessão no Brasil tem efeito sobre os resultados, mas as dificuldades enfrentadas pelo grupo duram alguns anos e envolvem desde decisões equivocadas da matriz em

determinados momentos à aquisição de lojas que não deram bons resultados no passado. Neste momento, o Walmart revisa seu modelo de hipermercados no País (já fez isso com o atacado), com investimentos de R$ 1 bilhão em três anos para reformar 140 lojas. A empresa informa que tem investido no Brasil e também vai abrir duas novas lojas do Hiper TodoDia neste ano e reformar unidades de outros formatos. (Supermercado Moderno – 10/02/2017)

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ERCADO

47% dos brasileiros creem que vale a pena investir em produtos premium O consumo de produtos premium, que proporciona benefícios especiais, melhorados ou exclusivos, passa por um forte crescimento no Brasil e em toda América Latina. Entre junho de 2015 e junho de 2016, por exemplo, a progressão deste segmento superou os de FMCG (Fast Moving Consumer Goods – Bens de Consumo de Movimentação Rápida) na região. De acordo com o recente Estudo Global da Nielsen sobre Produtos Premium, a expansão está acontecendo por causa da percepção de uma melhora financeira, maior poder de compra e acesso a uma vasta gama de produtos. O estudo aponta que os consumidores compram produtos premium tanto por razões emocionais quanto racionais, mas as emocionais repercutem mais

em mercados emergentes, onde as aspirações de status e conquistas são maiores. Percepção dos brasileiros Pelo menos 62% dos consumidores brasileiros da pesquisa consideram que um produto premium é aquele elaborado com materiais ou ingredientes de alta qualidade, 53% que oferece função ou desempenho superior, 52% que oferece ou faz algo que nenhum outro proporciona e 51% que propicia uma experiência superior ao cliente. Fatores como disponibilidade, exclusividade para pessoas de certo status e marca conhecida/de confiança não têm muita influência entre os brasileiros. Entretanto, os consumidores ainda estão formando suas concepções sobre esse tipo de produto. Para 55% dos respondentes é apenas

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uma forma que as marcas encontram para cobrar a mais, enquanto para 47% o investimento é válido. Em seguida, 43% diz que se sente bem comprando itens premium e 42% se sente confiante. Quando questionados sobre o quanto estão dispostos a pagar (mais do que consideram o preço médio) por uma marca premium, 93% dos respondentes no Brasil estão de acordo total ou parcialmente que pagariam se o produto tivesse alta qualidade e padrões de segurança, 90% se proporcionasse funções superiores ou se oferecesse algo exclusivo e 89% se fosse composto por materiais sustentáveis ou por ingredientes orgânicos (composição natural). (Supermercado Moderno – 06/02/2017)

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ERCADO

Heineken fecha compra da Brasil Kirin por € 664 milhões A holandesa Heineken anunciou hoje que fechou a compra da Brasil Kirin Holding S.A., por 664 milhões de euros (US$ 704 milhões), num negócio que a transformará na maior segunda cervejaria do Brasil. A Heineken vai adquirir a Brasil Kirin da japonesa Kirin, que fabrica a cerveja

da marca e uma série de produtos farmacêuticos e químicos. A expectativa é que o acordo seja concluído ainda no primeiro semestre deste ano. O montante a ser desembolsado estima o valor da empresa em 1,025 bilhão de euros. Em 2015, a Brasil Kirin tinha participação de

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9% no mercado brasileiro de cervejas, segundo comunicado da Heineken. As marcas de cerveja da Brasil Kirin incluem Schin, Baden Baden e Eisenbahn. No mês passado, Heineken e Kirin já haviam confirmado que estavam em negociações. (Exame – 13/02/2017)

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ERCADO

Reckitt Benckiser compra por US$ 16,6 bilhões fabricante do Sustagen A empresa britânica de bens de consumo RB (Reckitt Benckiser) – dona de marcas como Veja, SBP e Vanish – anunciou nesta sexta-feira (10/2) a compra da fabricante de produtos de nutrição infantil Mead Johnson, fabricante do suplemento lácteo Sustagen e das marcas Enfamil e Nutramigen, por US$ 16,6 bilhões. Incluindo dívidas, o valor alcança US$ 17,9 bilhões. A RB pagará US$ 90 por ação da Mead Johnson, um prêmio de 29% em relação ao preço de fechamento em 1º de fevereiro, antes de terem início os rumores sobre a negociação. “Como parte da Reckitt Benckiser, um negócio maior focado em saúde, reconhecido por sua capacidade de vendas, teremos benefícios como aumento da escala e da diversificação”, disse Kasper

Jakobsen, presidenteexecutivo da Mead Johnson. “A Mead Johnson fortalece significativamente nossa presença geográfica em mercados em desenvolvimento, que respondem por cerca de 40% das vendas combinadas do grupo”, disse Rakesh Kapoor, presidente da RB. A companhia ganhará relevância principalmente na China. A RB estima uma economia anual de 200 milhões de libras esterlinas com a aquisição ao fim do terceiro ano de integração. A Mead Johnson, terceira maior no mercado global de nutrição infantil, avaliado em US$ 46 bilhões anuais, deve ter desempenho na faixa mais alta do crescimento de 3% a 5%, anual, previsto para a categoria no médio a longo prazo, segundo a RB. A Mead Johnson desenvolve,

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fabrica e distribui mais de 70 produtos em 50 mercados. A transação foi aprovada com unanimidade por seu conselho de administração. A Mead Johnson será uma nova divisão da RB. O negócio está sujeito a aprovação dos acionistas das duas empresas e a avais regulatórios. A transação deverá ser concluída no terceiro trimestre deste ano. (Supermercado Moderno – 10/02/2017)

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ERCADO

Porque o varejo deve prestar atenção na economia compartilhada O comportamento social é a principal baliza para as estratégias das empresas – e deve ser conhecido e compreendido. A dunnhumby chama a atenção para a Social Economy, que intitula o quinto estudo da série de 9 tendências para o varejo e foi realizado com consumidores de mais de 30 países. A chamada economia social, ou compartilhada, está intrinsecamente ligada à conectividade global, que causa diversas mudanças de comportamento. Sua raiz é a necessidade de socialização do ser humano e o consequente surgimento de novos modelos de negócio baseados nas interações entre pessoas físicas. Modelos como Uber e Airbnb nasceram dessa visão, uma vez que o compartilhamento, reuso e locação de bens são fundamentais nessa visão de

mundo. Segundo a empresa, já não basta oferecer mensagens generalizantes, direcionadas a um grande grupo de pessoas; o cliente espera ser ouvido e respondido individualmente na maior parte do tempo. Para lidar com esse quadro, a empresa indica os seguintes passos para as empresas: – Mudar seu pensamento de adquirir conhecimento “sobre” o cliente para adquirir conhecimentos “dos” clientes; – Linkar comportamentos online e offline. Conectar o que os consumidores vêem e ouvem com o que eles sentem, pensam e fazem; – Aumentar o seu nível de conhecimento sobre as necessidades do cliente por meio da combinação de dados de comportamento de compra com dados de atitudes e de

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boca a boca; – Adotar, de forma geral, os conceitos de co-criação e copromoção; – Criar sua própria plataforma social para gerar conteúdos e reviews espontâneos e confiáveis. Trazer o cliente para a divulgação, de forma que ele propague sua marca de forma positiva para sua rede de amigos virtuais; – Usar essas plataformas sociais como fonte para novas ideias e inovação, dando mais poder ao conteúdo gerado espontaneamente. (NoVarejo – Raisa Covre – 10/02/2017)

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ERCADO

Advent e CVC querem Via Varejo Os fundos Advent e CVC, que têm à frente os irmãos Patrice e Jean Marc Etlin, respectivamente, estariam se preparando para avaliar a possível compra da Via Varejo, do Grupo Pão de Açúcar (GPA). O processo de venda da empresa, dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio, está avançando

e espera-se que ofertas não vinculantes sejam recebidas já em março.

Interessados HSBC, Rothschild e Santander assessoram a venda da Via Varejo, que tem ainda outros interessados entre fundos de private equity e investidores estratégicos. Desde o início

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do processo de venda do controle, houve conversas com grandes redes, como Lojas Americanas e a chilena Falabella. Procurado, o Pão de Açúcar disse que o mercado será informado de qualquer fato sobre o tema. (Eletrolar.com – 09/02/2017)

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ERCADO

Hudson’s Bay negocia compra da Macy’s A canadense Hudson’s Bay negocia com a Macy’s a aquisição da varejista, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, no momento em que a maior rede de loja de departamentos dos Estados Unidos lida com resultados decepcionantes e acionistas irritados. As conversas entre as empresas estão em fase preliminar e também abrangem outras formas de cooperação, afirmou uma das fontes, acrescentando que um acordo na área imobiliária também é uma possibilidade. Outros detalhes das negociações não são claros e as empresas estão longe de chegar a qualquer acordo. As ações da Macy’s subiram 7,4%, para US$ 33 na bolsa na manhã desta sexta-feira. A Hudson’s Bay está com fome de aquisições de grandes nomes no varejo,

incluindo a rede de lojas de departamento Lord & Taylor e a Saks Fifth Avenue. Embora seu valor de mercado seja reduzido em comparação ao da Macy’s — US$ 1,8 bilhão em comparação aos US$ 9,8 bilhões que a Macy’s possui hoje —,a Hudson’s Bay poderia captar recursos e aumentar suas dívidas usando como garantia seu patrimônio imobiliário avaliado em US$ 14 bilhões. O grupo também pode trazer um parceiro para a compra. A Macy’s está endividada em cerca de US$ 7,5 bilhões e tem lutado nos últimos anos em meio à crescente concorrência no varejo físico e on-line. As ações caíram mais de 50% desde que atingiu seu nível mais alto, em 2015. Em janeiro, a Macy’s informou que cortaria mais de 10 mil funcionários e detalhou um plano para fechar dezenas de lojas. A Macy’s enfrenta pressões

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crescentes dos investidores para mudar sua performance e reverter a queda nas ações. A Starboard Value comprou uma participação na varejista e sugeriu à Macy’s vender suas propriedades que, segundo o investidor, valem mais de US$ 20 bilhões. A Macy’s adicionou mais tarde um membro da Starboard Value em seu conselho de administração. (O Negócio do Varejo – 07/02/2017)

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-COMMERCE

As lojas online mais recomendadas pelos clientes, segundo o Ibope A Netshoes e Zattini, ambas do Grupo Netshoes, são as lojas online mais recomendada pelos seus clientes, segundo levantamento feito pelo Ibope divulgado nesta quarta-feira (8). Os dois sites são indicados por 71% e 69% dos consumidores que já fizeram compras por lá. O índice está 36% acima da média dos e-commerces pesquisados, que ficou em 52%. Na sequência, aparecem a Saraiva (64%), Beleza na Web (63%) e Americanas. com (60). Trinta e quatro vitrine virtuais foram avaliados. Na lanterna do ranking, ficaram os chineses Alibaba (27%) e Aliexpress (34%), que pertencem à mesma holding, e o site de pacotes de viagem Hotel Urbano (35%). A pesquisa foi realizada em conjunto pelas unidades

Ibope Conecta, que estuda o comportamento do consumidor digital, Ibope DTM, de marketing e big data e Ibope Inteligência. Eles entrevistaram 2.000 pessoas de todas as classes e regiões do país pela internet, em setembro do ano passado. “Nosso objetivo é criar parâmetros de mercado para esses indicadores de satisfação e recomendação, permitindo que as próprias marcas possam se desafiar e estabelecer metas formais de satisfação dos consumidores”, diz em nota Bernardo Canedo, diretor executivo do Ibope DTM. Para o Grupo Netshoes, a liderança na lista é resultado de um trabalho que vai além da plataforma online. “Acreditamos que a compra não se encerra com um click. Existe todo um processo de pós-venda. Acompanhar para

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que a entrega seja feita no prazo e facilidade para a troca, por exemplo, são serviços que fazem parte do processo e que devem ser realizados com excelência no meio eletrônico”, afirma Alexandre Yamada, gerente de Master CRM & Business Intelligence da empresa. Saiba mais: Conheça a solução logística que tem transformado o mercado de entregas em e-commerce – Patrocinado O estudo avaliou ainda quais lojas online mais receberam visitas dos consumidores nos últimos 12 meses. Neste ponto, a Americanas.com saiu na frente, com 74%, seguida pelo MercadoLivre (39%) e pela Netshoes. (Exame – 09/02/2017)

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-COMMERCE

E-commerce deve registrar crescimento de até 15% em 2017 O ano de 2016 quebrou o ritmo de crescimento do e-commerce brasileiro. Até então, o segmento registrava um desempenho de dois dígitos ano a ano e deve fechar o ano passado com um crescimento nominal de 8%. Considerando a inflação do e-commerce em torno de 5,64%, o e-commerce deve fechar 2016 com um crescimento real abaixo dos 3%. Contudo, 2017 deve voltar a ser um bom ano para o setor, segundo André Dias, COO da Ebit. “O desempenho de 2016 é realmente por conta da crise. Mas ainda assim, o setor deve registrar resultados na contramão do varejo em geral, que deve ficar com um resultado abaixo dos 3,5%”, disse à NOVAREJO. Segundo o executivo, parte do crescimento verificado no ano passado está relacionada à migração do consumidor

brasileiro para o canal digital. Essa migração, explica, deve-se aos preços, tradicionalmente mais baixos no e-commerce, e que foram os principais atrativos para o consumidor em tempos de crise e busca de oportunidades. “Durante a crise, os preços demoraram a ser repassados para os consumidores, que conseguiram ver mais vantagens no canal”, explica Dias. Mudança irreversível Uma das mudanças que têm ocorrido no e-commerce ao longo dos anos e que não deve mudar o modo como se faz negócios na internet é a questão do frete grátis. “Era uma estratégia comum, mas as lojas diminuíram muito o porcentual de venda com frete grátis”, afirma Dias. “Não existe almoço grátis e esse foi um movimento forte em 2016 e é um fator que afeta

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diretamente as vendas do comércio eletrônico”, diz. Dias explica que na busca de melhorar o fluxo de caixa, ao invés de oferecer frete grátis, o setor melhorou a forma de pagamento, mas sem extrapolar a quantidade de parcelas.

Confiança Além do preço, a confiança que os brasileiros têm colocado cada vez mais no canal web tem feito a diferença nos resultados. E deve fazer ainda mais em 2017. “A barreira de confiança do consumidor já foi rompida e ele compra com uma segurança maior no comércio eletrônico. Essa questão já é uma barreira ultrapassada”, diz. (NoVarejo

06/02/2017)

Camila

Mendonça

Notícia completa em varejo.espm.br

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12/02/2017

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por: João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore


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