























































































Beati cação das Irmãs Mártires de Santa Catarina






Beati cação das Irmãs Mártires de Santa Catarina
No dia 31 de maio de 2025, a Igreja Católica reconhece o cialmente o martírio de 15 Irmãs da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas foram mortas por ódio à fé durante os horrores da Segunda Guerra Mundial. Agora, serão beati cadas em cerimônia solene na Polônia, terra onde viveram e deram o testemunho silencioso de delidade a Deus.
Para representar toda a Rede Santa Catarina nesse marco espiritual e institucional, uma comitiva embarcou em peregrinação à Europa, tendo como propósito a participação na cerimônia de beati cação, além de visitas a lugares históricos e espirituais ligados à missão da Congregação.
A comitiva, formada por Irmãs da Congregação e por colaboradores do Corporativo - Klésio, Paulo e Marcelo -, recebeu a missão de representar simbolicamente todos os que fazem parte da Rede, unindo-se em oração e memória.
A jornada teve início na Itália, com visitas a lugares sagrados para a Congregação. Em Grottaferrata e na Casa Geral, a comitiva teve os primeiros momentos de imersão espiritual e conexão com a história da missão que inspira a Rede até hoje, acolher e cuidar do ser humano durante todo o ciclo da vida.
Primeiras regras e constituição da Congregação - original escrito por Madre Regina
Em comunhão com o Papa
Durante a viagem, a comitiva teve a oportunidade de estar próxima ao Papa Leão XIV. O encontro com as Irmãs, marcado de muito amor e admiração, reforçou o reconhecimento da santidade das mártires e o valor do testemunho deixado por elas. Foi um momento de profunda comunhão com a Igreja e com o carisma de Madre Regina Protmann.
Momentos depois, a comitiva peregrinou até a Basílica de São João de Latrão, dedicada a Cristo Salvador, a São João Batista e a São João Evangelista. É a catedral do Bispo de Roma, o Papa.
Depois, seguiu para a Escada Santa, de 28 degraus de mármore, instalada perto da Basílica de São João de Latrão. Conforme tradição católica, são os degraus que levavam até o alto do pretório de Pôncio Pilatos, em Jerusalém, galgados por Jesus em seu julgamento.
Por m, a peregrinação chegou à Basílica de Santa Maria Maior. Dedicada a Nossa Senhora, foi construída no local indicado por ela, sinalizado pela neve em um dia de verão, rea rmando o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Nesta Basílica, repousa o corpo do Papa Francisco.
Em sua próxima parada, o grupo participou do Jubileu da Esperança, celebrado na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A manhã começou com a primeira Audiência Geral do Papa Leão XIV. Diante de mais de 200 mil peregrinos. O Santo Padre circulou pela Praça São Pedro e, em sua catequese, re etiu sobre a parábola do semeador, convidando todos a cultivar a esperança diante dos desa os do mundo atual.
Após a audiência, a comitiva da Rede participou da peregrinação pela Via della Conciliazione, unindo-se a grupos de diversos países em cantos, meditações, orações e no carregamento da Cruz do Ano Jubilar.
Ao passar pela Porta Santa da Basílica Vaticana, renovaram a fé e rezaram o “Creio” diante do túmulo de São Pedro. A visita foi concluída com momentos de contemplação, espiritualidade e despedida, deixando Roma com uma profunda bagagem de fé, cultura e missão.
Iniciou-se a visita à Polônia com a chegada a Braniewo, onde a recepção pelas Irmãs foi marcada pela entrega de rosas, em um gesto de acolhida e comunhão. Junto ao Governo Geral, realizou-se a visita ao convento que foi a primeira casa provincial, onde se encontram as imagens de Santa Catarina e da Madre Regina.
Fotos do túmulo de Madre Regina Protmann e da cripta onde suas relíquias permaneceram por mais de 300 anos — hoje realocadas para o altar principal.
Madre Regina Protmann foi o cialmente reconhecida como Protetora da cidade há alguns anos, reforçando sua importância histórica e espiritual para a comunidade.
Nos próximos passos da peregrinação, o grupo esteve em Lidzbark Warminski, cidade polonesa com forte ligação com a história da Congregação.
Foi lá que Madre Regina Protmann fundou a terceira Casa da Congregação, onde as Irmãs se dedicavam à missão de cuidar de crianças, doentes e pobres.
O atual convento ainda conserva os cômodos da casa original.
Castelo dos Bispos de Lisberg, Heilsberg. Local onde foram aprovadas as primeiras regras da Congregação.
Fachada original da Casa do Convento de Lidzbark Warminski.
Nas fotos ao lado, é possível observar objetos de grande valor simbólico: o baú original de Madre Regina, uma cama atribuída a ela (ainda que sem con rmação de autenticidade), um barril que servia como mesa para refeições.
Na mesma cidade, viveram, trabalharam e foram fuziladas as Irmãs Sabinella, Aniceta e Gebharda. O piso do refeitório do convento, onde a comitiva foi acolhida pelas Irmãs locais, conserva marcas do sangue das mártires — um testemunho silencioso de delidade inabalável.
A cidade também abriga a Igreja de São Pedro e São Paulo, que guarda a relíquia de São João Paulo II, e foi palco de momentos intensos de memória e oração.
Na cidade de Gdansk, está localizado o túmulo da Ir. Charitina.
A peregrinação seguiu para Ketrzyn, onde a comitiva visitou a Igreja de Santa Catarina — local marcado pela dor e pela memória do martírio. Foi nessa cidade que ocorreram as mortes mais violentas cruéis de duas Irmãs, que, após serem violentadas, foram amarradas com os próprios terços e arrastadas por carros até a morte. Um testemunho extremo de fé e resistência que reforça a gravidade e o signicado dessa beati cação.
No dia seguinte, a comitiva esteve no hospital Miejski Szpital Zespolony w Olsztynie (Hospital Municipal Combinado Mikołaj Kopernik em Olsztyn), onde algumas das Irmãs Mártires trabalharam e também foram assassinadas. Um espaço que simboliza a entrega cotidiana à vida do outro, mesmo em tempos de guerra e perseguição. Na entrada do hospital, uma frase resume a missão das Irmãs e ecoa na missão da Rede Santa Catarina:
“Słuzymy pacjentom zawsze wtedy, kiedy nas potrzebuja”
(Servimos aos pacientes sempre que precisam de nós)
Local onde as irmãs trabalharam e algumas perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial.
Orneta, segunda comunidade fundada por Madre Regina Protmann. Este bunker protegia as irmãs durante os bombardeios.
À frente desses túmulos estavam enterrados, e posteriormente foram exumados, os restos mortais das três Irmãs Mártires mortas em Orneta, que foram levados para Braniewo, onde mostramos no primeiro dia.
Nossos diretores executivos da Rede SC no banco onde Madre Regina Protmann rezava, realizando uma prece por todos nós da Rede Santa Catarina.
Celebração de beati cação na praça em frente a Igreja de Santa Catarina
Quadro da devoção às Mártires e relíquia deste importante momento.
Visita à Igreja de Santa Catarina, onde aconteceu a missa de ação de graças, destaca um importante exemplo da arquitetura gótica na cidade de Frombork, no condado de Braniewo, Polônia. Construída no século XIV, ela chama a atenção por sua atmosfera serena, vitrais delicados e altar modesto, re etindo a fé e a tradição da comunidade ao longo dos séculos.
Após a missa de ação de graças, foi realizada a visita à Igreja de São Tiago, localizada em Tolkmicko. A igreja, de origem gótica, é um dos principais marcos históricos da cidade e possui grande importância religiosa e cultural para a região.
Igreja de São
Tiago, em
Tolkmicko, onde a Ir. Rolanda foi batizada.
O quadro das Irmãs Mártires, pintado pelo artista e irmão gêmeo da Ir. Alessandra, da Província de Braniewo. Esta obra, colocada na Província em Braniewo, esteve exposta durante a celebração.
Madre Ivone agradecendo à cidade, ao povo, à igreja local, aos padres e bispos, e a todos pelas cerimônias e por todo o carinho em receber a todas da Congregação! Gratidão!
As duas províncias do Brasil, Santa Catarina Sul-Brasileira e Santa Catarina - Petrópolis-RJ, em Braniewo.
A Província de Petrópolis em Braniewo.
Beati cação e legado
A beati cação das 15 Irmãs Mártires não é somente um reconhecimento formal. É a rea rmação de valores que sustentam a missão da Rede Santa Catarina: compaixão, justiça, hospitalidade e fé.
O testemunho das mártires nos inspira a continuar promovendo a vida, mesmo diante das adversidades, mantendo viva a chama da esperança e do amor ao próximo.
Irmã M. Adelgarda (Agata Eufemia) Bönigk 1900 – 1945
Nasceu em 05 de fevereiro de 1900, em Stary Targ, distrito de Sztum, lha de August e Maria Kraemer. Foi batizada em 11 de fevereiro na Igreja Paroquial de Stary Targ. Vinda de uma família de fé profunda, concluiu o curso de magistério em 1923 e, no ano seguinte, ingressou no noviciado da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, em Braniewo. Professou os primeiros votos religiosos em 1926 e os votos perpétuos em 1932, junto com outras 17 coirmãs.
Em 1938, atuava como educadora de crianças e jovens no orfanato de Lidzbark Warminski. Era lembrada como uma irmã amorosa, que acolhia os alunos com carinho e atenção. Em 1940, passou a trabalhar em Ketrzyn como organizadora da assistência ambulatorial e da educação juvenil.
No dia 27 de janeiro de 1945, durante a retirada da armada russa, foi cruelmente assassinada por soldados que invadiram o orfanato. Com os pés amarrados, foi arrastada pelas estradas junto a outra irmã e morta com vários golpes de punhal. Seu local de sepultura permanece desconhecido.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Adelgarda, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Adelgarda como beata na Igreja e, dai-nos, por sua intercessão, a graça.... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Aniceta (Klara Anna) Skibowska 1882 – 1945
A Irmã M. Aniceta (Klara Anna) Skibowska nasceu em 1882 na Polônia e ingressou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 1902, professando os votos religiosos em 1905. Atuou como enfermeira durante a Primeira Guerra Mundial, cuidando de feridos, e foi condecorada com a Honra ao Mérito da Cruz Vermelha. Trabalhou em diversas cidades, dedicando-se aos necessitados. Em 1934, passou a prestar serviço caritativo paroquial. Era alegre, corajosa, muito amada e conhecida por sua bondade com os pobres e sofredores.
Em 2 de fevereiro de 1945, soldados russos invadiram o convento. Um deles, cheio de raiva, atirou em seu ventre após ela tentar se defender. Sem permissão para sepultamento, seu corpo permaneceu no refeitório e depois na varanda, sendo enterrado dias depois em uma fossa comum.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Ancieta, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Ancieta como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Bona (Anna) Pestka 1905 – 1945
Nasceu em 1905 e entrou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 1929, professando os votos perpétuos em 1935. Trabalhou na administração do Hospital Mariano de Olsztyn, onde era conhecida por sua piedade, modéstia e dedicação.
Contraiu tuberculose ao cuidar dos doentes, mas continuou seu trabalho com amor e discrição. Em fevereiro de 1945, durante a ocupação russa, foi internada no hospital em Orneta. Soldados invadiram o local, cometeram atrocidades contra doentes e religiosas, rasgando seus hábitos com fúria.
Ir. Bona foi torturada, mas manteve rme sua con ança em Deus. Faleceu em 11 de maio de 1945, após oito semanas de sofrimento.
Oração
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Bona, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração.
Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Bona como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória.
Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Caritina (Jadwiga) Fahl 1887 – 1945
Irmã M. Caritina nasceu em 10 de março de 1887, em Miejska Wola, em uma família cristã. Ingressou no noviciado da Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 1910 e professou seus votos religiosos em 1912. Atuou como professora, organista e líder paroquial, dedicando-se à formação espiritual, cultural e artística das jovens.
Era conhecida por sua alegria, sacrifício, fé profunda e responsabilidade. Exerceu os cargos de secretária geral e, mais tarde, vigária geral da Congregação, com atenção especial às irmãs doentes.
Em 1945, com a chegada das tropas russas, defendeu as irmãs mais jovens e noviças contra abusos dos soldados. Foi brutalmente espancada e, após torturas, faleceu em 5 de junho de 1945, em Danzica. Foi sepultada próximo à Igreja da Madonna di Bretowo, em Danzica – Wrzeszcz.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Caritina, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Caritina como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Gebharda (Maria) Schröter 1886 – 1945
Nasceu em 01 de dezembro1886, em Karszewo, lha de Mikołaj e Anna Hoffmann, sendo batizada em 5.12.1886. Ingressou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina durante a Primeira Guerra Mundial e professou os votos em 1918, formandose em enfermagem.
Dedicou-se ao cuidado dos idosos, do pensionato de moças e da casa de repouso em Lidzbark Warminski, sendo também responsável pelos serviços da casa. Destacava-se pelo amor desinteressado, fruto da profunda fé em Deus, e por sua devoção, paciência e disposição em ajudar.
Em 2 de fevereiro de 1945, durante a invasão russa, Ir. Gebharda foi morta ao rezar de joelhos junto a uma Irmã ferida, demonstrando fé e amor ao próximo até o m.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Tiburtia, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Tiburtia como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Gunhilda (Dorota) Steffen 1918 – 1945
Nasceu em 2 de setembro de 1918, em Wola Wilknicka. Aos 19 anos, entrou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina, em Braniewo. Professou seus votos em 1939, destacando-se pela obediência, piedade e desejo de oferecer a vida a Deus.
Trabalhou com crianças e depois passou a cuidar de tuberculosos em Lidzbark Warminski. Em 1941, foi transferida para Olsztyn e, mais tarde, para o hospital de Orneta, ajudando também nos serviços administrativos.
Em 14 de fevereiro de 1945, o hospital foi invadido por soldados russos. Os pacientes foram espancados e mortos, e as irmãs violentamente atacadas.
Irmã Gunhilda foi duramente agredida. Mesmo gravemente ferida, suportou o sofrimento por doze dias sem se queixar. Faleceu em 30 de maio de 1945, totalmente entregue à vontade de Deus.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Gunhilda, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Gunhilda como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça..... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Krzysztofa (Maria) Klomfass 1903 – 1945
Nasceu em 19.08.1903, em Raszag, lha de August e Rosali Such. De família católica, foi batizada na paróquia de São João Batista, em Biskupiec. Perdeu o pai muito cedo e foi educada pela mãe. Estudou corte e costura e dedicava-se à vida religiosa, frequentando a igreja, cantando no coral e lendo livros religiosos. Era alegre, serena e sempre pronta a ajudar.
Ingressou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 1922, em Braniewo. Formou-se em Enfermagem e professou os votos religiosos em 25.04.1928. Trabalhou em Sz bruk, Frombork e Bart g Wielki. Em 1937, foi transferida para o Hospital de Santo Antônio, em Barczewo, e em 1939 para o Hospital Mariano, em Olsztyn. Gozava da con ança dos médicos, destacava-se pelo conhecimento, sensibilidade e senso de humor.
Em janeiro de 1945, com a invasão russa em Olsztyn, as Irmãs e pacientes precisaram fugir. Ir. Krzysztofa, que conduzia a última viagem, foi surpreendida por soldados. Cercada, tentou se defender, mas foi brutalmente agredida e esfaqueada. Faleceu em 22.01.1945 e foi sepultada próximo ao hospital.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Krzysztofa, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Krzysztofa como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça..... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ir. M. Leonis (Käthe) Müller
1913 – 1945
Nascida em 3 de fevereiro de 1913, em Danzica, Käthe Müller foi criada na fé católica, apesar de sua mãe ser evangélica. Estudou com as Irmãs Ursulinas e ingressou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina, onde professou os votos religiosos em 1938.
Trabalhou no hospital de Lidzbark Warminski, sendo conhecida por sua exigência aliada à compaixão. Via no sofrimento um mistério divino e acreditava que, ao agradar a Deus, os cristãos podiam tornar o mundo melhor. Durante os difíceis anos de guerra, mantinha o foco no cuidado ao próximo.
Em 1945, foi deportada para a Rússia. Mesmo enfrentando fome, violência e sofrimento, incentivava o perdão e o amor aos inimigos. Faleceu em 5 de junho de 1945, aos 32 anos, como mártir da fé, vítima da brutalidade em um campo de concentração.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Leonis, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Leonis como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça ...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Libéria (Maria) Domnik
1904 – 1945
Irmã Libéria nasceu em 12 de outubro de 1904, em Klewno-Lesniczówka, lha de Józef e Maria Reiss. Ingressou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em Braniewo, onde estudou Enfermagem. Fez o noviciado em 1930 e professou os votos religiosos em 1932.
Atuou como assistente paroquial em Trzciel e Sztum, e depois trabalhou como enfermeira no Hospital Mariano, em Olsztyn, onde era conhecida por sua generosidade, dedicação e amor ao próximo. Tinha um comportamento acolhedor e inspirava os jovens ao caminho vocacional.
Em 21 de janeiro de 1945, durante a invasão russa a Olsztyn, ajudou na transferência de doentes para um abrigo antiaéreo. Diante da escassez de alimentos, saiu em busca de ajuda, mas foi morta por tiros em 22 de janeiro de 1945, ao tentar socorrer pacientes do hospital.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Liberia, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Liberia como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Maurycja Margenfeld 1904 – 1945
Maria Maurycja Margenfeld (24 de abril de 1904, Savites – 7 de abril de 1945, Tule, URSS). Quinta lha de Franz e Marta Kuhn, nasceu em uma família de agricultores com nove lhos. Foi educada na escola agrícola de Orneta, dirigida pelas Irmãs de Santa Catarina, onde recebeu formação completa para administrar um lar com competência. Ingressou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 1927, em Braniewo, e obteve o diploma de enfermeira em Olsztyn. Em 1930, iniciou o noviciado e, após os primeiros votos, foi enviada para o Hospital de Santa Gertrudes, em Berlim. A pedido de sua superiora, fez um curso de nutrição, passando a atuar como dietista hospitalar.
Em 1937, retornou a Warmia e trabalhou no Hospital de Santa Maria, em Olsztyn, junto a outras irmãs. Em 1944, com o avanço do Exército Vermelho, a situação na Prússia Oriental tornouse crítica. Em janeiro de 1945, durante um ataque soviético, foi raptada, violentada e posteriormente presa. Em 3 de fevereiro, foi deportada com outros prisioneiros para a URSS, passando por Przasnysz e Ciechanów até ser levada a Tula, onde foi instalado um campo de prisioneiros de guerra. Lá, contraiu disenteria e tifo, falecendo em 7 de abril de 1945. Seu local de descanso permanece desconhecido.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Liberia, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Liberia como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Rolanda (Maria) Abraham 1914 – 1945
Religiosa da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, nasceu em 17 de junho de 1914, em Tolkmicko. Antes da vida religiosa, formou-se enfermeira e ingressou na Congregação aos 19 anos, professando os votos em 1938. Trabalhou com dedicação em hospital e clínica ortopédica, sendo rme, amorosa e muito próxima dos doentes, mesmo durante sua luta contra a tuberculose.
Durante a invasão russa, em 14 de fevereiro de 1945, Irmã Rolanda enfrentou com coragem agressões brutais ao tentar proteger os doentes e as coirmãs. Foi espancada e teve o rosto des gurado, mas suportou tudo com paciência e fé. Entregou-se nas mãos de Deus até sua morte em 25 de junho de 1945, após semanas de sofrimento. Foi sepultada no cemitério de Orneta.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Rolanda, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Rolanda como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ir. M. Sabinella (Rozalia) Angrick 1880 – 1945
Irmã Sabinella nasceu em 29 de setembro de 1880, em Dabrowa, lha de Antoni e Amelia Angrick. Entrou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 14 de agosto de 1899 e professou os votos religiosos em 3 de abril de 1902. Estudou enfermagem e exerceu funções de enfermeira, assistente paroquial e tutora de jovens.
Em 1924, trabalhou no convento de Braniewo e, a partir de 1926, no pensionato de meninas em Lidzbark Warminski. Era uma tutora sensível e materna, preocupada com o bem espiritual das crianças e jovens. Partilhava a alegria e o sofrimento com amor e transmitia a fé com sabedoria e humildade.
Durante a conquista da cidade por soldados russos, em 1945, Irmã Sabinella tentou defender as Irmãs de agressões. Disse: “É melhor sermos fuziladas, que sermos desonradas”. Foi agredida, atingida no pescoço e arrastada pelo agressor, vindo a falecer por hemorragia em 02 de fevereiro de 1945. Foi sepultada, dias depois, em fossa comum.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Sabinella, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Sabinella como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ir. M. Sekundina (Barbara) Rautenberg 1887 – 1945
Nasceu em 23 de dezembro de 1887, em Gołogóra, distrito de Lidzbark Warminski. Entrou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 1909 e professou os votos religiosos em 1912.
Durante a 1ª guerra mundial, cuidou dos soldados feridos em Brzeg e Slesia, sendo homenageada com a Cruz Vermelha. De 1922 a 1931, atuou em Olsztyn e depois em Königsberg (hoje Kaliningrad), onde cuidava das postulantes e estudantes da escola de enfermagem.
Era uma pessoa boa, amiga, dedicada e de profunda oração. Em 1939, prestou serviço como enfermeira e sacristã em Ketrzyn.
Em 27 de janeiro de 1945, foi morta de forma terrível pelos soldados russos. “Amarraram seus pés a um veículo e, junto com outra Irmã, foi arrastada pelas estradas da cidade, até morrer.” Seu corpo “estava ferido por diversos golpes de punhal”. Não se sabe o local de sua sepultura.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Sekundina, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Sekundina como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ir. M. Tiburtia (Cecylia) Mischke 1888 – 1945
Nasceu em 27 de outubro de1888, em Krokowo, lha de Józef e Elzbieta Weissenfeldt. Foi batizada em 11 de novembro de 1888, na paróquia de San Bartolomeo, em Jeziorany. Entrou na Congregação das Irmãs de Santa Catarina em 6 de abril de 1907, em Braniewo. Após curso de enfermagem e tempo de formação, professou os votos religiosos em 12 de outubro de 1909. Trabalhou como enfermeira no Hospital São José, em Biskupiec, e, desde 1921, por 24 anos, cuidou dos doentes no ambulatório de Klewki. Cumpria seus deveres com sacrifício, abnegação e amor.
Em 21 de janeiro de 1945, durante visita ao Hospital Mariano, em Olsztyn, foi perseguida e aprisionada por soldados russos. Sofreu fome, sede e violência. Em 3 de fevereiro 1945, foi deportada com outras Irmãs para o campo de concentração de Ciechanów, e depois para a Rússia, onde, mesmo enfraquecida, assumia os trabalhos mais pesados e cuidava das Irmãs com amor de mãe. Morreu de tifo e depressão em 18 de setembro de 1945. Foi sepultada em Osanów, numa tumba comum. Foi uma boa Irmã, modelo de amor ao próximo até o m.
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Tiburtia, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Tiburtia como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Irmã M. Ksaweria (Maria) Rohwedder 1898 – 1945
Irmã Ksaweria nasceu em 25 de maio de 1898 em Płoskinia, distrito de Braniewo, onde também foi batizada. Desde cedo demonstrou espírito religioso e apostólico, atuando junto à sua família e, mais tarde, como religiosa na Congregação das Irmãs da Regra de Santa Catarina.
Em 1936, tornou-se superiora da comunidade em Braniewo e, em 1937, foi eleita Conselheira Geral. Era conhecida por sua alegria, zelo pelas Regras da Congregação e respeito ao próximo. Em 1941, assumiu a direção do Hospital Santa Hedviges, em Olsztyn. Durante a Segunda Guerra Mundial, sofreu perseguições e humilhações, especialmente após a ocupação nazista.
Ao fugir com outras irmãs, foi levada em um vagão de transporte de animais até Braniewo. Mesmo fraca e com pouca saúde, manteve-se generosa, repartindo seus alimentos. Ao chegar a Tczew, já sem forças, faleceu no trem em 25 de novembro de 1945. Não foi possível sepultá-la, pois o trem teve que seguir viagem.
Oração
Ó Deus, Pai de misericórdia e fonte de santidade! Vós mesmo fortalecestes Irmã Ksaweria, Irmã de Santa Catarina, para oferecer a vida, pela fé que Jesus Cristo infundiu em seu coração. Nós vos adoramos pelo dom de seu martírio que, para nós, é um sinal da vitória do bem sobre o mal e do perdão sobre o ódio e a violência.
Concedei-nos venerar Irmã Ksaweria como beata na Igreja e dai-nos, por sua intercessão, a graça...... que vos pedimos com humildade e con ança, para vossa maior glória.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.