Ebook Mudanças Climáticas

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CLIMA EM CRISE, SAÚDE EM RISCO: UM GUIA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Ficha Técnica

©2025. Rede Santa Catarina.

Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998).

Diretoria executiva

Alline Jorgetto Cezarani - Superintendente

Elaine Regina Ferreira – Diretoria de Gestão de Pessoas e ESG

Equipe técnica (análise de dados, elaboração e organização técnica)

Camila Patrício – Gerência de Responsabilidade Social e ESG

Fernanda Siqueira – Especialista ESG

Comunicação e arte

Nina Cotrim Kauss Silva – Gerência de Desenvolvimento Humano Organizacional

Juliana Braz Garbossa - Analista de Comunicação

Angatu Cultura e Comunicação - Consultoria e Agência de Comunicação e Cultura

Sumário Executivo

Este e-book oferece um panorama abrangente sobre a relação entre as mudanças climáticas e a saúde. Exploramos desde as bases científicas das alterações climáticas até as ações práticas que cada um pode tomar para mitigar os efeitos e promover a justiça climática.

Trata-se de um guia essencial para colaboradores, pacientes, acompanhantes, estudantes e assistidos que desejam entender e agir diante desta crise global.

Capítulo 1 Entendendo a crise climática e seu impacto na saúde

1.1. O significado das mudanças climáticas

Se você está começando a se interessar pelo mundo ASG (Ambiental, Social e Governança), um dos temas mais importantes a compreender é, sem dúvida, a mudança climática. Mas o que exatamente isso significa? Vamos desmistificar esse assunto!

O que são mudanças climáticas?

Mudanças climáticas são as transformações que acontecem no clima da Terra ao longo do tempo. O clima é como o “humor” do planeta: às vezes faz sol, às vezes chove, outras está quente ou faz frio. Isso sempre mudou naturalmente.

Clima

O problema é que, nos últimos anos, tais mudanças estão ocorrendo muito rápido e de maneira diferente do que seria o normal. Isso está acelerando porque as pessoas, ao usarem combustíveis fósseis como a gasolina, queimar carvão, cortar árvores e produzir muita coisa nas fábricas, estão jogando mais poluição no ar. Como resultado, formase uma espécie de “cobertor” ao redor da Terra, que segura o calor e faz o planeta ficar mais quente.

Quando a Terra esquenta demais, alguns eventos climáticos se tornam mais intensos: secas, enchentes, tempestades fortes, calorão, doenças e até falta de comida. Por isso, cuidar do clima é importante para todos, porque afeta a nossa saúde, o nosso trabalho e o nosso dia a dia. É importante entender que o clima da Terra sempre variou

de modo natural. Tivemos eras glaciais, períodos mais quentes, e tudo isso faz parte da história do nosso planeta e sua evolução. A variabilidade climática é causada por fatores como mudanças na órbita da Terra ao redor do Sol, erupções vulcânicas e modificações na atividade solar.

No entanto, as mudanças climáticas que estamos testemunhando são diferentes. Elas estão ocorrendo em um ritmo muito mais rápido e intenso do que as mudanças naturais com registros no passado. E a principal razão para isso somos nós, os seres humanos.

As atividades humanas têm liberado grandes quantidades de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, intensificando o efeito estufa natural e causando o aquecimento global. As principais causas antropogênicas das mudanças climáticas são:

• Queima de combustíveis fósseis: a queima de carvão, petróleo e gás natural para gerar energia é a maior fonte de emissões de GEE. Esses combustíveis liberam dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, o principal gás responsável pelo aquecimento global.

• Desmatamento: as florestas absorvem CO2 da atmosfera, ajudando a regular o clima. Quando são derrubadas, o CO2 é liberado de volta na atmosfera, sendo reduzida ainda mais a capacidade do planeta de absorver mais CO2 no futuro.

• Agricultura intensiva: a agricultura moderna, com o uso de fertilizantes nitrogenados e a criação intensiva de gado, libera grandes quantidades de outros GEE, como metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que são ainda mais potentes que o CO2 no aquecimento global.

1.2. O efeito estufa e o aquecimento global

Efeito estufa é um processo natural essencial para a vida na Terra. Imagine que a atmosfera do nosso planeta funciona como o vidro de uma estufa: permite que a luz do sol entre e aqueça a superfície, mas impede que parte desse calor escape de volta para o espaço. Isso mantém a Terra em uma temperatura média que permite a existência de água líquida e, consequentemente, a vida como a conhecemos. O problema surge quando as atividades humanas liberam grandes quantidades de GEE na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

Esses gases extras intensificam o efeito estufa natural, retendo ainda mais calor e causando o aquecimento global. É como se o vidro da estufa ficasse mais espesso, impedindo o calor de escapar e superaquecendo o interior. O aumento da temperatura média da Terra tem consequências graves para o clima, os ecossistemas e a sociedade.

Principais gases de efeito estufa: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, gases fluorados.

Detalhe: O óxido nitroso (N2O) tem potencial de aquecimento global 298 vezes maior que o CO2 em um período de 114 anos. (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HOSPITAIS PRIVADOS. ESG nos Hospitais Anahp 2024, p. 14, seção O Óxido Nitroso).

1.3. Eventos climáticos extremos: a nova normalidade

O que antes eram considerados eventos raros e isolados, hoje se tornam uma preocupação constante: os eventos climáticos extremos. Ondas de calor escaldante, secas que se arrastam por anos, chuvas torrenciais, inundações que engolem cidades, ciclones tropicais cada vez mais poderosos. Estamos diante da nova realidade que o aquecimento global nos impõe. Esses eventos não escolhem fronteiras e afetam o mundo todo. Vemos ondas de calor recordes na Europa, secas devastadoras na África, inundações catastróficas na Ásia e ciclones que destroem comunidades inteiras na América. E o Brasil não está imune. Pelo contrário, estamos cada vez mais vulneráveis a esses eventos extremos. Um exemplo trágico e recente foram as inundações no Rio Grande do Sul em 2024, que causaram devastação sem precedentes e levaram ao colapso o sistema de saúde, como destacado no relatório ESG nos Hospitais

Anahp 2024, na seção RIO GRANDE DO SUL. O que torna a situação ainda mais alarmante é que tais eventos não estão apenas se tornando mais frequentes como também mais intensos. Ou seja, as ondas de calor estão mais quentes, as secas ficam mais longas, as chuvas são mais fortes e os ciclones, mais poderosos. Essa combinação de frequência e intensidade amplifica os impactos negativos sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia, exigindo ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e promover a adaptação a essa nova realidade.

O efeito estufa é um processo natural que mantém a Terra aquecida e habitável [...] Mas o que tem ocorrido é que as atividades humanas têm multiplicado a emissão dos GEE, aumentando a concentração de calor na superfície da Terra e causando o que chamamos de aquecimento global. (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HOSPITAIS PRIVADOS.ESG nos Hospitais Anahp 2024, p. 13, seção O Efeito Estufa).

1.4. Impactos diretos e indiretos na saúde

As mudança As mudanças climáticas não afetam apenas o clima: elas têm consequências profundas e crescentes para a saúde humana, tanto de forma direta quanto indireta. Veja como.

• Doenças transmissíveis: o aumento das temperaturas e as alterações nos padrões de chuva favorecem a expansão geográfica de vetores como o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Isso significa que regiões antes livres desses problemas agora enfrentam surtos das doenças. Além disso, inundações frequentes podem contaminar água e alimentos, aumentando o risco de doenças como leptospirose, hepatite A e diarreias infecciosas.

As águas dos oceanos estão mais quentes e isso aumenta a intensidade dos ciclones extratropicais, que vêm com rajadas de vento acima do normal e tempestades muito próximas umas das outras.(SASSAKI, Maria, citado em ESG nos Hospitais Anahp 2024, seção RIO GRANDE DO SUL. Disponível em: ESG nos hospitais Anahp 2024: o impacto das emergências climáticas na saúde - Anahp)

• Doenças respiratórias e cardiovasculares: a poluição do ar, agravada por queimadas e ondas de calor, piora quadros de asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e alergias. O calor extremo também aumenta o risco de infartos e AVCs, especialmente entre idosos e pessoas com doenças crônicas.

• Saúde mental: desastres naturais, como enchentes e secas, podem causar traumas psicológicos, ansiedade,

depressão e estresse crônico. Muitas pessoas desenvolvem ecoansiedade — o medo constante dos impactos ambientais — e sofrem com o deslocamento forçado e a perda de seus meios de subsistência.

• Insegurança alimentar e desnutrição: as mudanças no clima afetam a produção agrícola, levando à redução das colheitas e ao aumento dos preços dos alimentos. Isso agrava a insegurança alimentar, especialmente em comunidades rurais e de baixa renda, aumentando o risco de desnutrição e fome.

Outros impactos

Além dos efeitos já mencionados, as mudanças climáticas trazem uma série de outros impactos importantes para a saúde.

• Doenças renais: o aumento da temperatura e as ondas de calor elevam o risco de desidratação, o que pode levar a lesões renais agudas, especialmente em populações vulneráveis, como idosos, crianças e trabalhadores expostos ao sol.

• Alterações oftalmológicas: a exposição intensa ao sol e ao calor pode causar problemas nos olhos, como catarata precoce, irritações e inflamações oculares.

• Doenças cutâneas: o calor excessivo e a umidade favorecem infecções de pele, alergias e agravam doenças dermatológicas já existentes.

Capítulo 2 Justiça climática e o setor de saúde

2.1. O que é justiça climática?

Justiça climática é um conceito que vai além da preocupação ambiental: trata-se de garantir que os impactos negativos das mudanças climáticas, assim como os benefícios das ações para combatê-las, sejam distribuídos de forma justa e equitativa entre todas as pessoas.

Significa reconhecer que certos grupos sociais –comunidades de baixa renda, povos indígenas, idosos, crianças e pessoas com deficiência – são mais vulneráveis aos efeitos do clima extremo, como enchentes, secas e ondas de calor.

Muitas vezes, esses grupos têm menos recursos para se proteger e se recuperar das situações relacionadas, por serem mais vulneráveis tanto por questões de saúde como por habitarem lugares mais degradados ou suscetíveis de degradação.

A justiça climática defende que as decisões sobre políticas e soluções para o clima devem incluir a participação ativa e a representação das vozes marginalizadas. Ou seja, quem mais sofre com as mudanças climáticas precisa ser ouvido e ter poder de decisão, para que as soluções sejam realmente inclusivas e eficazes.

“Justiça climática é um imperativo moral e um pré-requisito para a efetividade da ação climática global.” (GUTERRES, António, citado no Caderno Justiça Climática Setor Saúde 2024, capítulo 1.Disponível em: go.pactoglobal.org.br/CadernoJusticaClimaticaSetorSaude2024).

Clima em crise, saúde em risco: um guia sobre mudanças climáticas

2.2. Desigualdades exacerbadas

pelas mudanças climáticas

As mudanças climáticas não afetam todas as pessoas da mesma forma. Pelo contrário, elas ampliam as desigualdades já existentes na sociedade.

• Populações de baixa renda e comunidades marginalizadas, muitas vezes, vivem em áreas de risco, têm menos acesso a serviços de saúde e suas moradias são mais frágeis, dificultando a recuperação após desastres.

• O impacto desproporcional em países em desenvolvimento é evidente: essas nações geralmente contribuem menos para as emissões globais de GEE, porém sofrem mais com os efeitos das mudanças climáticas, como perda de safras, insegurança alimentar e eventos climáticos extremos.

• O aumento de eventos extremos também leva ao surgimento dos chamados refugiados climáticos. São pessoas forçadas a deixar suas casas em razão dos desastres ambientais, como enchentes, secas prolongadas ou elevação do nível do mar. O deslocamento forçado cria novos desafios sociais, econômicos e humanitários, agravando ainda mais as desigualdades.

2.3. O setor de saúde como parte do problema e da solução

O setor de saúde tem um papel duplo nas mudanças climáticas: ao mesmo tempo em que cuida das pessoas afetadas pelos impactos do clima, também contribui significativamente para o problema. Estima-se que o setor seja responsável por cerca de 5% das emissões globais de gases de efeito estufa. Essas emissões têm origem em várias fontes, como:

• Consumo de energia: hospitais e clínicas funcionam 24 horas por dia, utilizando grandes quantidades de eletricidade e combustíveis para iluminação, climatização, equipamentos médicos e lavanderias.

• Transporte: ambulâncias, transporte de pacientes, funcionários, medicamentos e insumos geram emissões

.

• Produção de insumos: a fabricação de medicamentos, materiais descartáveis e equipamentos médicos também libera GEE.

• Gestão de resíduos: o descarte inadequado de resíduos hospitalares pode liberar gases nocivos e poluir o meio ambiente.

Apesar dos desafios, o setor de saúde tem grandes oportunidades para ser parte da solução. Algumas ações que podem reduzir a pegada de carbono incluem:

• Eficiência energética: modernizar equipamentos, melhorar o isolamento térmico e otimizar o uso de energia.

• Energias renováveis: investir em energia solar, eólica ou outras fontes limpas para abastecer as unidades de saúde.

• Gestão de resíduos: reduzir, reutilizar e reciclar materiais, além de tratar adequadamente resíduos perigosos.

• Aquisições sustentáveis: priorizar fornecedores e produtos com menor impacto ambiental.

Ao adotar tais práticas, o setor de saúde pode proteger o planeta e, ao mesmo tempo, promover ambientes mais saudáveis para todos.

Clima

Capítulo 3

O papel de cada um na construção de um futuro sustentável

3.1. Para colaboradores da Rede

Santa Catarina

Ações no ambiente de trabalho:

• Reduzir o consumo de papel e outros recursos.

• Economizar energia e água.

• Separar corretamente os resíduos para reciclagem.

• Utilizar transporte sustentável.

Engajamento e conscientização:

• Participar de programas de sustentabilidade da Rede SC.

• Promover a conscientização entre colegas e pacientes.

• Incentivar a adoção de práticas sustentáveis em casa e na comunidade.

Participação em comissões e grupos de trabalho:

• Integrar comissões de sustentabilidade e grupos de trabalho para desenvolver e implementar ações.

• Contribuir com ideias e sugestões para melhorar a sustentabilidade nas Casas onde trabalha.

Clima em crise, saúde em risco: um guia sobre mudanças climáticas

3.2. Para pacientes e familiares

Hábitos de vida saudáveis e sustentáveis:

• Alimentação baseada em vegetais, com redução do consumo de carne.

• Utilização de transporte público, bicicleta ou caminhada.

• Economia de energia e água em casa.

• Redução, reutilização e reciclagem de resíduos.

Apoio a iniciativas de saúde sustentável:

• Escolher hospitais e clínicas que adotem práticas sustentáveis.

• Participar de programas de educação e conscientização.

• Incentivar a adoção de práticas sustentáveis em suas comunidades.

Conscientização e informação:

• Informar-se sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde.

• Compartilhar informações com amigos e familiares.

• Apoiar políticas públicas que promovam a sustentabilidade.

3.3. Para estudantes

Aprofundamento do conhecimento:

• Realizar pesquisas sobre mudanças climáticas e saúde.

• Participar de cursos e eventos sobre o tema.

• Ler artigos científicos e publicações relevantes

Engajamento em projetos de extensão:

• Participar de projetos que promovam a sustentabilidade em comunidades vulneráveis.

• Desenvolver ações de educação e conscientização em escolas e universidades.

• Participar de manifestações e movimentos sociais em prol do clima.

• Influenciar a agenda de pesquisa e de ensino em suas instituições.

Capítulo 4 A governança e o futuro na Rede Santa Catarina

4.1. A governança ASG+E

Para que a Rede Santa Catarina alcance seus objetivos de sustentabilidade e gere cada vez mais valor a longo prazo, integramos os aspectos Ambientais, Sociais, de Governança e Espiritualidade (ASG+E) em todas as nossas atividades e decisões. Essa abordagem holística reconhece a interconexão entre o bemestar do planeta, das pessoas e a busca por um propósito maior que transcende os aspectos puramente materiais. A governança ASG+E se refere à estrutura de gestão, às políticas e aos processos que garantem que a Rede SC esteja comprometida com práticas sustentáveis e responsáveis em todas as suas áreas de atuação: saúde, educação e assistência social. Ela também assegura que a espiritualidade corporativa seja um valor central, permeando a cultura organizacional e influenciando as decisões éticas.

Para fortalecer a governança, a Rede SC criou duas comissões estratégicas:

1. Comissão Estratégica Corporativa de ASG+E: responsável por definir a estratégia geral de ASG+E da Rede SC, estabelecer metas ambiciosas e monitorar o progresso em relação a esses objetivos. A comissão é composta por líderes de diferentes áreas da Instituição e especialistas em sustentabilidade. A inclusão do pilar da Espiritualidade nessa comissão garante que as decisões estratégicas considerem o impacto nas pessoas, na comunidade e no meio ambiente, promovendo um senso de propósito e significado em todas as ações.

2. Comissões Locais ASG+E nos Hospitais, Escolas e Assistência Social: essas comissões atuam em cada uma das Casas da Rede SC, implementando as diretrizes da Comissão Estratégica Corporativa e adaptando as ações de ASG+E às particularidades de cada local. Elas são formadas por colaboradores engajados e representantes da comunidade. A presença da Espiritualidade se manifesta no cuidado com o bem-estar dos colaboradores, no respeito à diversidade religiosa e cultural, e no desenvolvimento de projetos sociais que promovam a inclusão e a justiça social.

A transparência e a prestação de contas aos interessados são pilares da governança em ASG+E da Instituição. Isso se traduz em comunicar de forma clara e aberta as ações, os resultados e os desafios relacionados à sustentabilidade, envolvendo os colaboradores, pacientes, estudantes, familiares, fornecedores, parceiros, doadores e a sociedade em geral.

Referências

• ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HOSPITAIS PRIVADOS. ESG nos Hospitais Anahp 2024: guia prático para a implementação de práticas ESG no setor hospitalar. São Paulo. Seção: Como as mudanças climáticas se tornaram uma emergência. Disponivél em: ESG nos hospitais Anahp 2024: o impacto das emergências climáticas na saúde - Anahp.

• FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Emissions due to agriculture. Roma: FAO, 2021. Disponível em: https://www.fao.org/climate-change. Acesso em: 24 abr. 2025.

• INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. Climate Change 2021: The physical science basis. Contribution of Working Group

I to the Sixth Assessment Report of the IPCC. Cambridge: Cambridge University Press, 2021. Disponível em: https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg1/. Acesso em: 24 abr. 2025.

• THE LANCET. Countdown on health and climate change: policy brief for Brazil. The Lancet, 2023. Disponível em: https://www.thelancet.com/ countdown-health-climate. Acesso em: 24 abr. 2025.

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